Casa Barra

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01 Nº I Ano

Projetos sustentáveis

A casa ecologicamente correta

Comer bem

Sabor, saúde e muito prazer à mesa

Intercâmbio

Viajar para aprender e descobrir 01 novos mercados de trabalho


CORTINAS . PERSIANAS . ALMOFADAS . MÓVEIS . CABECEIRAS PAPEL DE PAREDE . TAPETES . LUSTRES . RODAPÉS . MOLDURAS

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Distribuicao Casa Barra

A revista é distribuída em 45 Condomínios residenciais da Barra da Tijuca Periodicidade: mensal | 1ª edição: abril/2013 | Tiragem: 7.000 exemplares ALAMEDA DOS EUCALIPTOS | 60 CASAS BLUE HOUSE | 100 CASAS CONDOMÍNIO AMALINDA | 220 CASAS CONDOMÍNIO JARDIM LAGOA MAR NORTE | 85 CASAS CONDOMÍNIO JARDIM MARAPENDI | 180 CASAS CONDOMÍNIO PARK OF BARRA | 80 CASAS CONDOMÍNIO PORTILHO DO MASSARU | 70 CASAS CONDOMÍNIO VIVENDAS CAÇA E PESCA | 80 CASAS CONDOMÍNIO VIVENDAS DA BARRA | 150 CASAS CONDOMÍNIO VIVENDAS Nº 3.200 | 100 CASAS CONDOMÍNIO WEEK END | 144 CASAS COSTA BRAVA | 250 CASAS GREENWOOD PARK | 177 CASAS INTERLAGOS DE ITAUNA | 300 CASAS JARDIM BARRA DA TIJUCA TOTAL | 60 CASAS JARDIM CLUBE DA BARRA | 120 CASAS JARDIM DO ITANHANGÁ | 201 CASAS JARDIM IBIZA | 60 CASAS JARDIM NOVA BARRA | 100 CASAS MALIBU | 125 CASAS MANDALA | 70 CASAS MANSÕES | 220 CASAS NOVA IPANEMA | 107 CASAS NOVO LEBLON | 189 CASAS PARK PALACE | 85 CASAS PEDRA DE ITAUNA | 130 CASAS PORTO DOS CABRITOS | 80 CASAS QUINTAS DO RIO | 95 CASAS RECANTO DO BOSQUE | 36 CASAS RIO MAR | 351 CASAS SAINT TROPEZ | 120 CASAS SAN DIEGO | 34 CASAS SANTA HELENA | 180 CASAS

Revista Casa Barra é uma publicação

SANTA LÚCIA | 25 CASAS SANTA MARINA | 230 CASAS SANTA MÔNICA | 180 CASAS SANTA MONICA CLASSIC HOUSE | 64 CASAS SANTA MÔNICA JARDINS | 80 CASAS SANTA MONICA PERSONAL | 38 CASAS SANTA MÔNICA SUL | 66 CASAS SANTA MÔNICA TOWN HOUSE | 90 CASAS VILAGE OCEANIQUE | 160 CASAS VIVENDAS DO BOSQUE | 160 CASAS VIVENDAS Nº 4250 | 120 CASAS WIMBLEDON PARK | 60 CASAS

Comercial (21) 3471-6799 contato@idesigncom.com.br Chefe de Reportagem Leandro Lainetti

Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Editora-Chefe e Diretora de Criação Tereza Dalmacio

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Repórter Helena Soares Produção Fabiane Motta Fotografia Caroline Coelho | Natália Moraes

Revisão Tatiana Lopes Direção de Arte e Diagramação Alessandra Costa Design Rachel Sartori Estagiário de Design Raphael Verçosa www.idesigncom.com.br Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro


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Editorial

SU CASA, MI CASA

Quando pensamos em ninho, pensamos em nós mesmos, e a vida nos mostra com essa morada é ampla e define muito do que somos hoje. Desde o útero, estamos abrigados. Sempre buscamos o ninho, o local que nos recebe e guarda. Na infância, construímos com blocos de madeira. Adultos, buscamos aquele espaço idealizado. Na natureza, há outros exemplos, como o joão-de-barro, que constrói a sua própria casa. E ainda temos a casa-mãe, este planeta azul, que hospeda a nós todos. Do macro para o micro, e vice-versa, estamos todos envolvidos e interligados. E isso no mundo real. Nem vamos entrar na rede mundial de computadores, porque senão a conversa vai longe. E a casa, o que é? Com certeza, muito mais do que tijolo e cimento, do que paredes e portas, mas um espaço para existir, com segurança, conforto, lazer e muita qualidade de vida. Às vezes o que é bom para um não é para outro, mas há o denominador comum: viver bem. Toda essa filosofia inicial é para apresentar uma nova morada: Casa Barra. A partir de agora, ela passa a fazer parte da sua vida. Chega com boas informações sobre morar, que vão muito além da construção, que passam por serviços importantes para que o seu dia a dia seja pleno: arquitetura, decoração, lazer, educação, viagens, boa mesa, moda, enfim, estilo de vida. Estamos começando, colocando os primeiros tijolinhos, mas temos certeza de que, com a sua ajuda, construiremos muitos outros ambientes. O projeto se ampliará, ganhará novas cores, iluminação focada, nas suas necessidades. Obrigado por dividir com a gente essa nova habitação, onde cabe muita gente, onde cabemos você e eu, e quem mais chegar.

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Sumário

10 Intercâmbio

Crescer aprendendo, descobrindo novos caminhoS

14 Pensando verde

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A casa em sintonia com o planeta

20 Estilo e muita descontração

O cantinho gostoso mais da sua casa

26 Verde que te quero verde

Jardins criados e planejados Por você

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30 Ah, Paris... O roteiro dos sonhos para os apaixonados

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34 Comer bem Sabor, saúde e muito prazer à mesa

38 Quase da família Eles também merecem um Espaço com muito estilo

42 Programe-se Na seção DiversÃO e Arte O melhor roteiro para quem Mora na barra


Intercambio

O mundo

espera você

Fazer intercâmbio é uma grande experiência, seja para aprender um novo idioma, fazer especializações ou entrar em contato com outras culturas. Com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, diversos jovens e trabalhadores estão procurando ir para o exterior, e isso se reflete em números. O mercado de intercâmbio no Brasil cresce, em média, 20% ao ano. Em 2012, aproximadamente 300 mil jovens brasileiros saíram do país. A maior procura, 60%, é por programas focados no aprendizado do inglês. Assim, os destinos mais procurados são Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. Na hora da escolha, é importante conhecer o país onde você deseja estudar, já que algumas complicações naturais vão aparecer no começo, como a saudade da família e amigos, falta de domínio do idioma e inserção dentro de uma cultura possivelmente muito diferente. Nesse momento, procure cidades com clima parecido, boa estrutura e mais parecidas com o local onde você mora. Apesar de haver cursos de longa duração, a maior parte dos estudantes ou trabalhadores faz o intercâmbio curto, condensado em um mês. A explicação para esse fato é simples: a maioria aproveita o período das férias para fazer a viagem e aprimorar o idioma. Mas há também os casos de trabalhadores que foram para passar mais tempo e relutam em voltar pra casa. É o caso da jornalista brasileira Débora Monken, que vive em Sydney, Austrália, há quase dois anos.

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Intercambio

Viajar

é preciso...

Viajar, conhecer novas culturas, ter novas experiências aprender um novo idioma são palavras que movem o intercambista a mergulhar nessa aventura. Porém o discurso aumenta quando se passa a viver essa experiência, e palavras como aprendizado, crescimento, saudade, sentimentos diversos são ditas e repetidas a cada instante. É muito brasileiro botando o pé na estrada. Segundo o consulado da Austrália, em São Paulo, 15.285 brasileiros foram para a Austrália em programas de intercâmbio. Foi o país de minha escolha também, há cerca de um ano e meio.

cleaner, garçom em eventos, restaurantes, pedreiro... enfim, trabalhos que jamais cogitaram fazer no Brasil, e que exigem esforço físico. A comunicação também é outra barreira a ser superada, o inglês australiano é bem complicado de se entender. E além disso, como Sydney é uma cidade cosmopolita, muitas vezes o responsável é de outra nacionalidade e tem um sotaque diferente e difícil de compreender. Atenção, para trabalhar na Austrália com o visto de estudante é preciso aplicar o Tax File Number (TFN), que permite trabalhar 20 horas semanais. A outra forma de se trabalhar legalmente é pelo Australian Business Number (ABN).

É muito importante que você escolha um país com o qual você se identifique. Afinal, a adaptação a uma nova cultura é bem complicada, são hábitos e leis diferentes dos de seu país. Aqui na Austrália, por exemplo, o ônibus tem horário para passar no ponto.

Na rotina: lavar, cozinhar, limpar, ir ao mercado. Pode esquecer a boa vida que papai e mamãe davam, aqui é você, você e você pra resolver tudo. Por um lado, pesado; mas por outro, ganhar essa autonomia acelera o nosso crescimento.

Sydney lembra o Brasil em alguns aspectos. Mas apesar do clima praiano e despojado, o inverno é rigoroso: a mínima pode chegar a 5 graus. Portanto, não se esqueça de colocar casaco na mala, mesmo para o verão, pois venta bastante na cidade.

Mercado: muitos produtos que você não comprava no Brasil, por serem importados e muito caros, aqui são baratos e de ótima qualidade. No entanto, frutas e verduras são caras. O ideal é fazer a feira no domingo após as cinco da tarde no Paddy’s Market. Os preços caem muito, podendo chegar até 1 dólar. Mas como toda xepa, é preciso selecionar bem os produtos. E se quiser economizar mais, fica a dica de comprar no su-

Trabalhar é preciso. O custo de vida em Sydney é alto. É preciso muito preparo: físico e psicológico. Normalmente os intercambistas trabalham em empregos como: de

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Intercambio permercado depois das 8 da noite. Você pode conseguir ótimos descontos. Outro ponto bem complicado em um intercâmbio é a moradia. Todo mundo tem suas manias e costumes diferentes, e dividir quarto com até quatro pessoas de diferentes lugares do mundo não é um mar de rosas. Então procure um lugar onde se sinta confortável, e com cujas regras você esteja de acordo. No meu primeiro mês, quando morava em homestay, eu só podia tomar um banho por dia. Para mim, foi bem complicado. As dificuldades pelo trabalho, o custo de vida alto, a rotina e, sobretudo, a saudade de casa fazem você se perguntar: “O que estou fazendo aqui na Austrália?”. Aí você percebe que, mesmo com esses percalços, a experiência é única, prazerosa, real. Você se sente cidadão do mundo, faz novos amigos, se vê em situações inusitadas, e tudo isso será bagagem para a vida toda.

quarto com uma menina do Quirguistão, eu chamaria essa pessoa de louca. Mas passei por essas experiências, todas enriquecedoras. Aprendi um novo idioma, fiz amigos dos quatro cantos do planeta, e tem muito mais aventura pela frente. Pode apostar.

Se alguém me dissesse que eu viria pra cá e aprenderia algumas palavras em japonês, trabalharia com nepaleses ou dividiria o

Debora Rolim Jornalista | Sydney - Austrália

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Sustentabilidade

Pensando verde

Izabela Lessa

Arquiteta há 15 anos izabelalessa.com.br

”sua arquitetura é uma síntese de seus vários interesses e a manifestação de sua curiosidade ilimitada. Em seus projetos, o elemento surpresa desempenha uma papel fundamental, assim como a escolha de materiais que evocam sensações e emoções distintas.”

Sustentabilidade é palavra fácil atualmente, mas vivenciá-la em todo o seu contexto é desafio diário para muitos profissionais que acreditam que o equilíbrio homem-meio ambiente é a chave de crescimento para todos.

A arquiteta Izabela Lessa, 15 anos de trabalho e muitos resultados, está totalmente engajada nos conceitos sustentáveis. Coletores de energia solar e de água da chuva, uso de materiais ecológicos e controle de iluminação são algumas soluções ecológicas que a

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***(As fotos dessa reportagem foram cedidas pela arquiteta Izabela Lessa)

E na arquitetura não é diferente. A busca por materiais ecologicamente corretos, certificados e projetos planejados com essa consciência verde é diferencial importante no mercado.


Sustentabilidade profissional costuma utilizar em seus projetos. Muitas vezes, a escolha desse caminho onera um pouco mais o serviço para o cliente, mas com alguns meses esse investimento gera uma economia nas contas de luz e água. Na decoração de ambientes, ainda não há uma grande variedade de móveis e objetos sustentáveis. Segundo Izabela, o mais difundido é o uso de madeira certificada. A arquiteta não acredita muito em tendências para a decoração. “Se o cliente fosse seguir a moda da vez, ele teria que trocar os móveis a cada temporada. Prefiro apostar nos clássicos, sempre levando em conta o conforto visual e tomando cuidado com o exagero para o morador não enjoar da decoração”. Para a arquiteta, o principal para o decorador é criar uma harmonia no ambiente de acordo com o estilo do morador. “A opinião e gosto pessoal do cliente sempre devem ser levados em conta ao se realizar um projeto de decoração”, pontuou.


Sustentabilidade

Izabela vê a decoração como um paralelo da moda. “Quando o morador quiser dar uma renovada no ambiente, é melhor trocar uma ou outra peça, como almofadas, cortinas ou um objeto menor. O mesmo acontece com a moda, quando a mulher deseja um visual diferente, ela pode comprar acessórios novos, que já fazem a diferença”. Embora a decoração siga as tendências da moda – cores e estampas –, para ela não pode haver modismo, pois o ambiente ficaria ultrapassado de uma estação para a outra.



Rio 2016

Barra,

arena das Olimpíadas de 2016

O Rio de Janeiro se prepara para a maior competição esportiva do mundo. Antes de as delegações desembarcarem na cidade, há muito que fazer. O projeto está estimado em R$ 25,9 bilhões, divididos entre os governos federal, estadual e municipal, além da iniciativa privada. Especialistas garantem que os Jogos Olímpicos serão um divisor de águas para a capital carioca e para todo o país. E já percebemos isso na cidade, que virou um grande canteiro de obras. As mudanças, brutais. Bom para a cidade e, principalmente, para o setor imobiliário, que já percebe a valorização de casas e apartamentos, principalmente na Barra da Tijuca e região. Aqui, perto da sua casa, está sendo construída a Vila dos Atletas. Gente do mundo inteiro estará na vizinhança e mandando informação sobre o nosso bairro para os quatro cantos do planeta. Recentemente, o atleta paralímpico Clodoaldo Silva e a ex-jogadora de basquete Hortência Marcari estiveram na Ilha Pura, já considerado novo bairro na Barra da Tijuca que abrigará a Vila dos Atletas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Durante a visita, os dois atletas moldaram as suas mãos em placas de cimento. Outras personalidades também já deixaram as suas marcas, como a ginasta Daiane dos Santos, a presidente da Comissão de Coordenação dos Jogos Rio 2016, Nawal El Moutawakel, o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente da Carvalho Hosken, Carlos Carvalho. Os registros vão compor o Hall Olímpico e ficarão como símbolo desse legado. Animados com o andamento do projeto, que está sendo construído pelas empresas Carvalho Hosken e Odebrecht Realizações Imobiliárias, eles relembraram momentos vividos na Vila dos Atletas em jogos passados:

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“Isto aqui é um sonho! Precisa ter muita concentração para não perder o foco. Aqui é a Disney dos Atletas”, falou Hortência. Já Clodoaldo, nostálgico, fez referência ao passado: “Eu lembro do início da minha carreira, da dificuldade e do sacrifício de cada um”. Hortência embarcou no clima saudosista: “Esse gostinho de estar dentro da Vila é para poucos! Eu queria tanto vestir a camisa do meu país e voltar no tempo... Olhar para esta obra é um privilégio. Estar no lugar onde os melhores atletas do mundo estarão reunidos é uma emoção. Eu espero ter o orgulho de ver os meus filhos aqui nessa Vila tendo o prazer de ver o registro que a mãe deles deixou por aqui”. Na Vila dos Atletas, serão erguidos 31 prédios residenciais, divididos em sete condomínios, com 3.604 apartamentos de dois, três e quatro quartos, que terão capaci-


Rio 2016

dade para abrigar 17.950 atletas e paratletas, treinadores e fisioterapeutas durante os jogos olímpicos no Rio em 2016. Na área, também está prevista a construção de um empreendimento comercial, que atenderá as necessidades operacionais da Vila. O principal pilar de desenvolvimento do projeto é a sustentabilidade, e a seguir você confere as ações planejadas para a Vila dos Atletas. Ilha Pura: Planejada em uma área de 870 mil metros quadrados, a Ilha Pura será desenvolvida com o objetivo de

se tornar referência de bairro planejado ancorado nas premissas de sustentabilidade. O novo espaço urbano, localizado na Barra da Tijuca, nasce com a construção da Vila dos Atletas, primeiro projeto do bairro. A região será contemplada com importantes obras de infraestrutura em seu entorno, pavimentação e saneamento, que contribuirão para a valorização do local. A construção de grandes vias – como a Transoeste, Transolímpica e Transcarioca – encurtará as distâncias entre outros locais da cidade e vai agilizar o acesso a outras.


Decoracao

Casa e área de lazer,

casamento planejado

Ana Adriano

Arquiteta e decoradora há 15 anos www.anaadriano.com.br

“É um ambiente para ser visto pode expressar a personalidade do cliente, mas, tem de ser eclético acima de tudo, já que tem várias funções. Precisa ser prático, durável e lindo.”

Para falar sobre esse casamento, fomos conversar com a arquiteta e decoradora Ana Lúcia Adriano. Ela começa a entrevista explicando que a decoração de uma casa não fica muito diferente do projeto de um apartamento, o grande diferencial é o bom e antigo “quintal”.

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Ana sugere que a vista para a parte externa seja uma prioridade no posicionamento dos móveis dentro da casa. Além disso, é interessante buscar sempre a claridade natural e pensar em soluções para a sujeira que pode vir do quintal para a moradia.

***(As fotos desta reportagem foram cedidas pela arquiteta Ana Adriano)

Um dos principais atrativos de morar em casa é a área externa ampla. É preciso que todos os ambientes estejam em sintonia, que possuam uma linguagem, que se comuniquem. Portanto, pensar na integração entre construção e área externa é vital para o sucesso do projeto.


Decoracao

Segundo a arquiteta, a área externa é um local de convívio, onde a família e convidados se reúnem nos finais de semana. “É um ambiente para ser visto, pode expressar a personalidade do cliente, mas tem que ser eclético, acima de tudo, já que tem várias funções. Precisa ser prático, durável e lindo”. Como os terrenos da Barra são amplos, Ana indica incluir uma cozinha gourmet na área externa para incrementar essa função de lugar comum da casa que o local assume nos fins de semana. “É uma solução legal, bonita e prática, já que não traz a bagunça para dentro da casa e agrega todos no mesmo espaço”. Em regiões próximas do mar, é necessário o cuidado com a maresia. Para não desgastar os móveis e objetos de ferro, a decoradora propõe o uso de aço inox e ferragens de melhor qualidade. “Na hora de implantar, assusta pelo preço, mas com o tempo o morador vê que valeu a pena o investimento, pela redução dos custos de manutenção”. A adequação do material utilizado de acordo com o ambiente é essencial. Locais onde há muita umidade do solo exigem espaços e móveis que ventilem o ar para evitar o cheiro de mofo. Alternativas sustentáveis são uma boa opção segundo Ana. Além de soluções conhecidas como a obtenção das águas pluviais, uso de placas solares e iluminação com lâmpadas de LED, há também outras menos difundidas. Ana costuma indicar o uso de tecidos mais sustentáveis – algodão, linho, lona de caminhão e feito com garrafa PET – e pisos cimentícios que imitam madeira de demolição. Os pisos autodrenantes são ideais para a área externa, já que absorvem água da chuva (evitando poças) e não esquentam com tanta facilidade. “Soluções sustentáveis, além de preservarem o meio ambiente, não devem nada em beleza aos seus similares não sustentáveis”, completou Ana.

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Iluminacao

O melhor

foco Leila Dionizios

Arquiteta | Projeto de iluminação www.leiladionizio.com.br

“A arquiteta é uma entusiasta das diferentes possibilidades que a iluminação pode dar a um mesmo espaço.”

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Ela explica que o projeto apresentado aqui foi feito com iluminações focais através de luminárias no frame dicroicas. A iluminação indireta foi usada no cortineiro e atrás do painel do home em fita de LED. O projeto é todo automatizado com produtos da iHouse, vendidos

***(As fotos desta reportagem foram cedidas pela arquiteta Leila Dionizios)

Ambientes contemporâneos e aconchegantes são marcas no trabalho de Leila Dionizios. Especialista em luminotécnica, a arquiteta prioriza o consumo inteligente de energia. Um exemplo disso é a implantação de sistemas integrados de automação em seus projetos e a utilização de lâmpadas de baixo gasto energético. Leila busca mesclar novidades com clássicos do design, sempre de acordo com as necessidades e desejos de seus clientes.


Iluminacao pela Vigolucci. Na área do home foi feito um detalhe de rasgos inclinados com AR70. A luminária ao canto da Vigolucci é de papel japonês, proporcionando uma luz branda e aconchegante. Para a implantação do projeto, foi necessário fazer algumas interferências nas instalações elétricas e detalhes de gesso. Vale lembrar que a iluminação dá uma sensação de amplitude ao ambiente. Toda iluminação mais clara e mais fria faz o imóvel parecer maior. A iluminação cenográfica valoriza detalhes como a textura utilizada na parede. Por conta dos nichos com iluminações focais, foi possível setorizar a sala em três ambientes, sala de jantar, estar e home.

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Paisagismo

Sabendo plantar,

tudo dá Ana de Fátima de Carvalho

Paisagista e artista plástica

“Esse tipo de jardim se repõe naturalmente, sempre está bonito porque as próprias plantas fazem a renovação. Então, não é necessário comprar novas mudas o tempo todo.”

O paisagismo soma, agrega, valoriza e traz a beleza para o seu lado. Esse contato permanente com o verde, com a flora cuidada é procura permanente de quem aprecia o belo. A paisagista e artista plástica Ana de Fátima de Carvalho nos deu uma aula sobre o tema. Falou de seus consagrados trabalhos, como o projeto de paisagismo da Península, um condomínio na Barra da Tijuca com quase 800 mil m2, a mesma extensão do Leblon. Ela respeitou a vegetação nativa daquela Barra ainda selvagem e sem construção.

o resultado do levantamento de ocorrências naturais da região, feito pelo escritório de Fernando Chacel, um dos maiores paisagistas brasileiros. Ela esclarece que o jardim de ocorrência natural é a melhor opção. “Esse tipo de jardim se repõe naturalmente, sempre está bonito, porque as próprias plantas fazem a renovação, então não é necessário comprar novas mudas o tempo todo”. Essa solução, além de requerer menos manutenção, acaba sendo também menos custosa. Sendo assim, todas as plantas naturais de restinga são indicadas para jardins da região da Barra da Tijuca.

E assim o fez. Inseriu plantas naturais de restinga nos jardins de oásis. Ana de Fátima implantou na Península Bromélia-cruenta (Neoregelia cruenta), indicada para os jardins da Barra.

A mussaenda-rosa (Mussaenda philippica), uma orquídea de chão (típica de restinga), em interação com uma escultura. Conhecida como quaresmeira, seu nome científico é Tibouchina granulosa.

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Paisagismo O ipê-branco (Tabebuia roseo-alba) é um exemplar de grande beleza.

Além desse trabalho, ela é também responsável pela implantação dos jardins da avenida Embaixador Abelardo Bueno (em parceria com Moises Abtibol), do Horto das Palmeiras (para os Jogos Pan-Americanos), do Via Parque, e dos condomínios RIO2 e Cidade Jardim. Ela conta que prefere sempre trabalhar com as ocorrências naturais da região e explica o porquê. “Essas plantas armazenam mais água e resistem mais às condições de tempo da Barra. A única diferença observada com o tempo é a mudança de tom das folhagens, mas isso não as deixa menos belas”. Plantas rústicas são também indicadas para a região, por sua adaptabilidade, já que conseguem expressar o seu máximo potencial ornamental com o mínimo de condições ambientais. Outra dica da paisagista é integrar a natureza com obras de artes – como esculturas – espalhadas pelo jardim. “Essa combinação gera um belo visual”, declarou.

Esta planta é conhecida como plumbago ou bela-emília (Plumbago auriculata).

A bromélia porto-seguro (Aechmea blanchetiana), ou blancetiana, também é uma planta natural de restinga.

Muito rústica, a vedélia (Sphagneticola trilobata) resiste bem ao sol constante.

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Economia

Morar

bem

Marcelo Parreira

Arquiteto e urbanista Gerente de operação da RJZ CYRELA www.cyrela.com.br

“Estamos em um processo de encurtamento de distâncias, que transforma economia de tempo em luxo. Então, para os próximos anos, o certo é oferecer ainda mais lazer, comércio, conforto e segurança para essas pessoas terem mais tempo para curtir a vida.”

Ilhas de tranquilidade, segurança e lazer. Aliado a esse tripé, o conceito de sustentabilidade empregado, desde a construção até as áreas comuns desses pequenos condomínios definem uma nova forma de viver. Assim nascem pequenos bairros, dentro de bairros em grandes centros urbanos. No Rio de Janeiro, a Barra da Tijuca é o canteiro de obras da vez. Grandes condomínios, de casas ou apartamentos, dotados de toda infraestrutura, fechados, com vida própria, comprovam pesquisa realizada pelo setor imobiliário. Nesses espaços residenciais, são oferecidos também diversos serviços, como escola, parque esportivo e aquático, shopping, restaurante, transporte e muito mais. Mas o que será que motiva essa busca? Apenas a segurança ou o desejo de viver com mais qualidade, como no tempo dos nossos avós, da conversa nas esquinas e crianças brincando nas ruas? Para entender um pouco mais esse crescimento, fomos conversar com o arquiteto, urbanista e também gerente de operação da RJZ CYRELA, Marcelo Parreira. Casa Barra: Na sua opinião, existe uma grande motivação para a procura desses espaços, ou é uma soma de diversos atrativos? Marcelo Parreira: Eu acho que há uma série de fatores que contribuem pra essa procura e adesão. Hoje

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a RJZ CYRELA tem vários empreendimentos lançados, e todos de sucesso. Ultimamente, vem havendo uma evolução do boom imobiliário. Nas décadas passadas, quando foram criados os grandes condomínios, eles tinham um pouco mais de segurança, estrutura e mais alguns atrativos de lazer, complementando o que a cidade já oferecia. Atualmente, o morador tem serviços que o fazem ganhar tempo para família ou lazer. São minicidades, eu diria. Casa Barra: Como é iniciar um novo projeto como esse, de criar um grande condomínio com vida própria? Marcelo Parreira: O ponto de partida é a escolha do terreno, baseando-se na legislação, nas condições naturais da área e na viabilidade de execução. Nesse mesmo momento, pesquisa-se o mercado, tipologia dos moradores para tornar o espaço diverso e rico. Outras pesquisas também são realizadas. Casa Barra: O condomínio está pronto. As famílias começam a chegar. Espaços com 5, 10 ou 15 mil pessoas. Como fazer uma administração de sucesso que garanta a esse morador o “sonho” que ele comprou? Marcelo Parreira: Muita organização, planejamento, logística certa, e tornar tudo isso operacional. Assim, as associações de moradores gerem o espaço como pequenas prefeituras (que funcionam bem). O traba-


Economia lho vai desde a manutenção do espaço a atividades lúdicas – pensar em eventos como festa junina, baile de Carnaval, que resgatam o clima de bairro. Da confraternização e congregação da vizinhança, passando por toda a infraestrutura, uma gama de serviços para garantir o que o morador veio buscar: qualidade de vida para ele e sua família. Casa Barra: E como funciona a relação dessas associações com a Prefeitura? Marcelo Parreira: A ideia é de parceria público-privada. Toda a implantação é feita pela associação, de acordo com a legislação e a aprovação da Prefeitura. A manutenção também é suprida pela administração privada, porque a associação tem interesse em que o espaço esteja sempre bem cuidado. Casa Barra: Em todo o país, pipocam bairros dentro de bairros – essas minicidades de que tanto já falamos, com suas peculiaridades regionais. Em algumas cidades, o sucesso é maior do que em outras. Aqui na Barra, esse novo conceito de morar cresceu muito. O nosso povo é mais adepto desse estilo de viver em comunidade? Marcelo Parreira: O carioca é um povo que gosta de conviver, de trocar, de ar livre. Talvez no Rio de Janeiro seja mais fácil a implementação e o sucesso dessas

grandes áreas. O carioca gosta desse clima, faz parte do espírito. Casa Barra: Hoje o crescimento é muito maior na zona oeste. Como analisa essa urbanização gigantesca na cidade? Marcelo Parreira: No Rio de Janeiro, por exemplo, a urbanização se iniciou na Praça XV, e os bairros se desenvolveram ao redor. Em seguida, a orla foi ficando cada vez mais povoada, assim como a Zona Norte, por ter suas grandes chácaras. Hoje, esses espaços já são consolidados. Por isso, nos tempos atuais, novos corredores estão sendo desenvolvidos. Um bom exemplo disso é a Barra da Tijuca, que já está bem desenvolvida por conta da avenida das Américas. Como a região é grande, novos eixos estão sendo desenvolvidos na própria Barra. Entre eles, a Embaixador Abelardo Bueno é a principal. Ela já comporta grandes empreendimentos, como o Cidade Jardim e o Parque Olímpico. Casa Barra: E o futuro para esses “bairros” privativos? Marcelo Parreira: Eu acho que o futuro é investir em serviço. Estamos em um processo de encurtamento de distâncias, que transforma economia de tempo em luxo. Então, para os próximos anos, o certo é oferecer ainda mais lazer, comércio, conforto e segurança para essas pessoas terem mais tempo para curtir a vida.

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Turismo

Ah, Paris... Segundo recente pesquisa da revista Veja Rio, Paris foi eleita o destino número um dos cariocas, desbancando Miami, a eleita do ano passado.

Se Nova York é a cidade que nunca dorme, Paris é onde não se para nunca. Há atrações para todos os gostos, bolsos e idades. Começando pelo Arco do Triunfo, passando por sua avenida mais larga e famosa, a Champs-Élysées e chegando à todo-poderosa “dama de ferro” parisiense, a Torre Eiffel, você terá visto menos de um décimo do que há para curtir e aprender em Paris. Por isso, mochila nas costas – ou bolsa chiquérrima nos braços – e aproveite. Estar em Paris e não visitar os museus da cidade é o mesmo que não ter sequer pisado na capital francesa. A dica principal é adquirir o “Paris pass”, uma espécie de passe livre para mais de 60 museus e monumentos de lá. O preço varia de acordo com a quantidade de dias que você quer passar visitando locais como o Louvre, o Centre Georges Pompidou, os museus de Picasso e Salvador Dalí e as sombrias Les Catacombes, por exemplo. Mas se você quer mesmo um toque, reserve cinco dias apenas para essa imersão cultural. E tem mais: no primeiro domingo de cada mês, a entrada é gratuita em muitas atrações da cidade, entre elas o Louvre. Tudo é passeio quando se fala em Paris, mas se você estiver a fim de comprar ou até mesmo de passar vontade de comprar, é só anotar: comece por Les Halles. O lugar já foi um mercadão, mas hoje é o shopping mais frequentado pelos jovens da cidade. Há o tradicional Mercado das Pulgas, com venda de roupas usadas todos os finais de semana e as Galeries Lafayette,

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Turismo

principal loja de departamentos da capital francesa, com tudo o que a gente espera encontrar em uma loja parisiense: perfumes, cremes, acessórios etc. Mas se o dinheiro está sobrando, a Rue du Faubourg -Saint-Honoré reúne o que há de mais chique e nobre na cidade. Os ateliês dos principais estilistas estão lá, ao lado da Avenue Montaigne, e de Saint-Germain-desPres. Da alta-costura ao prêt-à-porter, tudo está lá. Paris tem uma das redes de metrô mais eficientes e completas do mundo. Faça tudo, mas tudo mesmo, de metrô. O melhor é comprar a carte orange, um bilhete pago por mês e que libera você para infinitas viagens durante o período. Ela varia o seu preço varia de acordo com a quantidade de linhas de metrô a que você gostaria de ter acesso. Para saber qual a melhor opção, há guichês específicos nas estações do metrô e até maquininhas eletrônicas bem explicativas. A noite brilha em Paris! Espetáculos, balés, baladas, a cidade iluminada já é o máximo! Para saber as dicas sobre o que está em cartaz, shows, atrações culturais gratuitas etc. , passe numa banca e compre o Pariscope. Saia para caminhar em Paris à noite e respire o melhor ar do mundo! Vamos para Paris! Oh là là! Suellen Ribeiro

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Saude

Dieta

Mediterrânea

A população que vive às margens do mar mediterrâneo tem uma alimentação sem muitas restrições, rica em azeite e com direito a vinho tinto. Eles chamaram a atenção do mundo quando uma pesquisa publicada em uma das mais respeitadas revistas médicas revelou que a dieta mediterrânea reduz em até 30% o risco de derrames e infartos. Os hábitos alimentares dos países banhados pelo mediterrâneo do sul da Europa, norte da África e sudoeste da Ásia têm consumo calórico de gorduras bem maior do que o considerado normal em dietas de emagrecimento, mas em sua maioria, é uma gordura de altíssima qualidade proveniente de alimentos abundantes na região.

E que alimentos são esses? Muito peixe, grãos, legumes, verduras, frutas, nozes e castanhas e azeite extravirgem. A nutricionista Renata Parra garante que não há contraindicações para aderir à dieta. “Pode ser indicada para todos os tipos de pessoas, de crianças a idosos, já que se baseia em alimentos naturais e nutrientes benéficos à saúde. Não há perigo, esse tipo de cardápio pode prevenir contra doenças crônicas, hoje em dia comuns a todas as idades”, disse. Outra característica da dieta é priorizar alimentos naturais e frescos, diminuindo o consumo de alimentos industrializados com aditivos químicos e substâncias prejudiciais ao organismo. O segredo é o equilíbrio, afirma Renata. “O que deve ser controlado é o consumo das chamadas ‘gorduras boas ou saudáveis’, que são as monoinsaturadas e poli-insaturadas, que em excesso podem levar a um alto consumo calórico. Basta apenas equilibrar com todos os outros alimentos da dieta, como frutas e vegetais”.

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Se quiser mesmo aderir à alimentação mediterrânea, é recomendado comer peixe no mínimo três dias da semana. Mas não é qualquer peixe, os indicados são: tilápia, sardinha, salmão e pescada. O preparo dos alimentos também é importante, o peixe pode ser preparado grelhado ou no forno. Carne vermelha e frango até podem ser consumidos, desde que sem gordura e no máximo duas vezes por semana. Na dieta mediterrânea, é fundamental comer todos os dias um punhado de nozes, castanhas, amêndoas, que podem ser misturadas na comida ou não. Essas castanhas e amêndoas, além do azeite, são as principais fontes de gordura, ingeridas em alta quantidade calórica da dieta. O vinho tinto deve ser ingerido regularmente – limite de uma taça – sempre acompanhando as refeições. Alimentos de origem vegetal devem ser consumidos diariamente e em grande quantidade – hortaliças, frutas, legumes, cereais, pães e sementes –, além de laticínios, principalmente iogurte e queijo.



Qualidade de vida

De bem

com a balança Mônica Dalmacio

Nutricionista e empresária www.balanceado.com.br

“Beba muita água, é essencial para acelerar o processo de queima de gorduras. Pelo menos 1,5 litro de água por dia.”

Ter uma alimentação saudável e leve não significa comer somente frutas, verduras e legumes. Esses alimentos são essenciais, mas não os únicos de uma dieta saudável. Mônica Dalmacio, nutricionista e chef de cozinha do restaurante Balanceado, aposta na adaptação para manter a saúde sem perder o gosto de comer. Pratos leves são assim caracterizados por terem baixo teor de gordura, calórico e de sal. Alimentos gordu-

rosos, frituras, produtos industrializados e embutidos não são incluídos em uma dieta saudável. Mas a nutricionista alerta: as calorias podem enganar. “Não pode olhar só para as calorias. Às vezes é pouco calórico, mas pobre em nutrientes. Um exemplo é a gelatina diet”, explica. Outra comparação é entre uma barrinha de cereal e um bombom, ambos têm valor calórico semelhante, porém a barrinha é uma opção melhor por ser mais rica de valores nutricionais.

A torta mousse de chocolate e café tem apenas 100 calorias e é adoçada com adoçante. A calda de chocolate, e o próprio chocolate da torta, são feitos com 50% de cacau.

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Qualidade de vida

Este prato é um exemplo de alimentação balanceada com o purê de inhame (carboidrato), salda de folhas com semente de gergelim (que é funcional) e o frango ao molho shoyu (proteína) – o molho é diluído na água para diminuir a quantidade de sal.

Seguindo esse pensamento, há uma linha de produtos chamada de alimentos funcionais. Os alimentos que se incluem nessa categoria têm algo a mais do que simplesmente fornecer os nutrientes necessários para o funcionamento do corpo, eles trazem um benefício adicional. Alguns exemplos de alimentos funcionais são: linhaça, quinua, aveia, fibras, soja e ômega-3. “Esses alimentos não são só um combustível para o corpo, eles têm um benefício. Porém é importante lembrar que a ingestão tem que ser diária para ter esses benefícios”, recomenda a chef. Com a correria do dia a dia, fica complicado comer de forma saudável, principalmente no lanche da tarde. “Alimentos como barrinha de proteína e pacotinhos com castanha, passas e nozes são boas opções para esses momentos. Até mesmo o picolé industrializado de frutas (sem leite) é uma alternativa”, garantiu Mônica. E quanto ao cafezinho da tarde? “O café deve ser evitado, pois aumenta o risco de hipertensão. Além disso, desidrata, o que não é recomendado em uma cidade quente como o Rio de Janeiro”, alertou.

Mas não precisa fugir das sobremesas para se manter saudável. Existem opções adaptadas. Além das opções à base de frutas – que devem sempre ser adoçadas com adoçante no lugar de açúcar – há outras, como cheesecake light, torta mousse de café com chocolate light (50% cacau) e sorvete light. Os refrigerantes devem ser evitados, e são completamente proibidos durante as refeições. “São uma caloria vazia, com conservante à base de fosfato, que promove a desmineralização óssea, o que pode causar a osteoporose. Jamais devem ser ingeridos nas refeições, pois são ladrões de minerais”. A recomendação médica de uma alimentação balanceada é que ela contenha diariamente pelo menos 400 g de frutas, verduras e legumes além de 50% de carboidratos no prato e uma proteína (como carne não gordurosa, frango ou peixe). O ideal é sempre optar por alimentos funcionais, como, por exemplo, uma farofa de granola em substituição à tradicional. Ou mesmo um purê de inhame no lugar do purê de batata. Torta de aveia ou lasanha de manjericão e tomate seco também são adaptações cabíveis em uma alimentação balanceada. Outro cuidado a ser tomado é com os molhos. Não adianta comer salada e encher com um molho de alto valor calórico e gorduroso. Boas opções são molhos de iogurte e até mesmo o vinagrete de shoyu, já que o shoyu puro contem muito sal.

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Polo de compras

Crescendo com

a Barra

Patrícia Galvão, arquiteta

Casal Marcelo e Vanessa Castro

Um local aberto, com verde e espaços amplos. Assim é o CasaShopping, que aportou na Barra há 28 anos. Desde a inauguração, o espaço já dobrou de tamanho e é considerado o maior polo de decoração da América Latina. Além de grande em tamanho, a qualidade e a variedade das lojas chamam atenção, você pode encontrar desde o menor utensílio para sua casa até os mais variados móveis e objetos de decoração. A qualidade é aprovada por quem trabalha na área. A arquiteta Patrícia Galvão é frequentadora assídua do CasaShopping, onde encontra tudo de que precisa para dar vida aos seus projetos. “O melhor daqui é o fato de ter todas as lojas de decoração no mesmo lugar, sempre trago meus clientes”, contou Patrícia. Mas se engana quem pensa que o shopping tem apenas decoração: com restaurantes e lanchonetes, o frequentador ainda aproveita para prolongar o passeio. Além disso, o CasaShopping abriga mais de 200 salas de escritórios e serviços, como clínicas médicas e odontológicas, salões de beleza e empresas de engenharia e arquitetura.

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O casal Marcelo e Vanessa Castro estava procurando um acessório para o quarto do bebê que a nova mamãe está esperando. “Sempre que precisamos comprar algo de decoração, vamos ao CasaShopping”, explicou Marcelo. O empreendimento também conta com o Espaço Casa: um auditório multiuso disponível para palestras, congressos e eventos. Com capacidade para 140 pessoas, o ambiente pode abrigar eventos corporativos, exposições e coquetéis. Os amantes da arquitetura e design podem aproveitar o Conversa com Estilo, que é oferecido mensalmente no espaço com palestras sobre as principais novidades de decoração. Por ser uma potência em decoração na América Latina, o CasaShopping participa de diversos eventos ligados a decoração, arquitetura e design. Um exemplo é a Milano Design Week, feira realizada anualmente com a proposta de reunir tendências e novidades do mundo inteiro ligadas a esses temas.


Polo de compras Sempre em crescimento, o local está passando por uma nova expansão. A primeira fase conta com a reintegração da loja Tok & Stok, através de uma passarela, e a construção de quatro novos blocos de lojas e quatro restaurantes com vista panorâmica para a Lagoa de Marapendi. Essas novidades estarão prontas no segundo semestre deste ano. No ano que vem, será concluída a segunda fase da expansão, que construirá 800 novas vagas de estacionamento e um elevador panorâmico na entrada principal. Outra inovação é o Casa Corporate, nova área dedicada a espaços corporativos que contará com um heliponto.

Escultura São Jorge Vencedor do artista Raimundo Rodrigues.

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Vida animal

Ele também

é dono da casa

Quem ama animal de estimação o trata como membro da família. Alguns, como filho mesmo. E se a casa é para todos, o cantinho do totó também tem que ser pensado. O ponto de partida é a praticidade, criar espaços de fácil higienização e de muita segurança. Aí uma análise rigorosa precisa ser feita. Há plantas venenosas no jardim ou em vasos? O melhor seria cercar o jardim e manter a cachorrada longe das flores. Existem objetos leves em estantes ou cortantes em que o cão ou gato possa esbarrar? Evite o excesso de objetos pelo caminho, crie um canto com módulos que possam ser escalados com facilidade e segurança. É muito importante que eles tenham espaço para brincar, um local delimitado para mantê-los distraídos, evitando acidentes. Mas nem por isso a casa tem que ser assim, insossa. Que tal um cantinho pensado apenas para o animal: almofadas temáticas, caminhas com muito estilo e charme próprias para os bichinhos? E a decoração da casa pode ser linda e sem perigo para o mascote. “Pesquisa da Assofauna (Associação dos Revendedores de Produtos, Prestadores de Serviço e Defesa Destinados ao Uso Animal) revela que 63% das famílias brasileiras de classe A e B possuem animais de estimação e os consideram como membros da família. EsSe número passa para 64% quando se trata da classe C.”

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Esse dado mostra o porquê de esbarrarmos com tantas pet shops, o público é crescente e exigente. Hoje se encontra de um tudo nas lojas: de rações importadas a objetos de decoração, passando por brinquedos, roupas e objetos. As vendas não param de crescer. O número passa da casa dos 8 bilhões anuais. Mas vamos voltar ao lar, doce lar. Como decorar a casa sem que o animal destrua ou atrapalhe o convívio homem-bicho. Cuidados simples podem proteger móveis, almofadas e a decoração em geral: deixe espaços em que o cachorro ou gato possa circular sem esbarrar nos objetos. Crie corredores. Eles são espertos e inteligentes e vão escolher a melhor rota para circular. Na hora de escolher o material para forrar sofás, faça a opção pelos mais resistentes, como o couríssimo sintético, fuja de tecidos como algodão, linho e seda. Outra boa dica é dar preferência ao material lavável, de fácil limpeza e de difícil absorção de líquidos. As capas também funcionam bem. Mobiliário de metal pode ser a saída para evitar que os cachorrinhos roam a madeira.

E o odor dos bichanos pode ser um problema para a casa se não for bem cuidado. O banho do animal de estimação deve ser dado semanalmente. Em se tratando de pisos, os mais recomendados são os laváveis, como porcelanatos e pisos vinílicos.


Vida animal Sugerimos que se evitem tapetes e carpetes, a limpeza é difícil e pode se tornar abrigo de pulgas. Mas caso você não abra mão deles, o mercado oferece um aspirador específico para quem tem animais domésticos. Ele tem bocais com escova especial e velcro, o que facilita a eliminação dos pelos. Os tapetes mais indicados são os de fio de náilon, juta ou fibras naturais, pelo curto e de uma cor que disfarce bem os pelos de animais. E no mais, é a harmonia: a família se divertindo com o animalzinho de estimação, querendo o seu bem e o tratando como ele merece – com muito carinho e mimos.


Jardinagem

Libere o jardineiro

que há em você

Um dos grandes prazeres de morar em casa é ter espaço para plantar, cultivar e colher. Pequenas hortas, jardins, frutas. O que mais apetece você? Basicamente a planta precisa de bom solo, água e luz. Escolha um lugar onde a drenagem seja fácil. Cada espécie tem uma exigência. Os cactos, por exemplo, preferem solos úmidos e bem drenados. A grande maioria das plantas precisa no mínimo de seis horas de luz solar.

Se você quiser cultivar flores, escolha espécies que floresçam o ano todo, como maria-sem-vergonha, lavanda, pentas, cravina, lantana-chorão, gerânio, verbena e begônia. Agora, se a opção é por gramados, os projetados em linha reta ou parcialmente curvados são os ideais, pois são mais fáceis de cortar. Na internet há diversas dicas sobre jardins que ensinam passo a passo como plantar.


Jardinagem o melhor da jardinagem não é a perfeição, e sim o prazer de revolver a terra e acompanhar o crescimento das plantas. É mágico. Experimente.


Diversão e arte Cinemas, teatros, casas de shows, parques, praia, trilhas. A Barra da Tijuca tem opção de lazer para todas as tribos. Escolha o seu programa e aproveite o fim de semana.

André Rieu, violinista, maestro e compositor holandês que fará turnê pelo Brasil

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Diversao e arte

Teatro Mulheres alteradas | A peça, baseada nos livros do cartunista e chargista argentino Maitena, traz no elenco Tania Alves, Flávia Monteiro, Marisol Ribeiro e Daniel Del Sarto. Dramaturgia de Andrea Maltarolli, Direção de Eduardo Figueiredo. Teatro dos Grandes Atores, de 4 de abril a 26 de maio. De quinta a sábado, às 21h. Domingos, às 20h. Peter Pan | Musical baseado na peça original de James Barrie, conta a história de Peter Pan, o menino que não queria crescer, e suas aventuras junto com os irmãos Wendy, João e Miguel na Terra do Nunca. Direção de Marcello Caridade. Com Bia Biaggi, Breno Meira, Fernanda Guerreiro, Leonardo Moreira, Matheus Marques, Victor Brasil e Raphael Pompeu. Teatro dos Grandes Atores, de 6 de abril a 26 de maio. Sábados e domingos, às 17h.

Shows Pagode | O grupo de pagode Revelação lança o CD/DVD 360º ao Vivo, cantando clássicos e novos sucessos. Citibank Hall, 12 e 13 de abril, 23h. Rock and Roll | Barão Vermelho, 20 de abril, no Citibank Hall, às 22h15. O show faz uma viagem por mais de três décadas de sucesso. O clássico do rock brasileiro é programa para encontro de gerações. Clássico | O HSBC Arena recebe, de 12 a 14 de abril, o violinista, maestro e compositor holandês André Rieu. A turnê André Rieu And The Waltz Goes On Tour se apresenta com a Johann Strauss Orchestra, coro e solistas. No repertório, valsas, operetas vienenses, trilhas sonoras de filmes, canções populares e marchas. Ingressos à venda.

Cinema Oblivion, 12/04 | Depois de oito anos, Tom Cruise está de volta ao gênero de ficção científica. Dirigido por Joseph Kosinski, o mesmo diretor de Tron: O Legado, Oblivion se passa no ano 2077 e mostra o planeta Terra devastado por uma guerra entre humanos e alienígenas. Além de Cruise, Morgan Freeman está no elenco. Sem Proteção, 19/04 | Dirigido e protagonizado por Robert Redford, o suspense narra a história de um jovem repórter que expõe a identidade de um ativista fugitivo, procurado por assassinato. No elenco também estão Susan Sarandon e Shia LaBeouf. Homem de Ferro 3, 26/04 | Robert Downey Jr. volta a vestir a armadura do Homem de Ferro. Depois do sucesso estrondoso de Os Vingadores, chega dia 26 aos cinemas o terceiro filme do herói da Marvel. Nesse novo longa, Tony Stark enfrenta o vilão Mandarim. Além de Downey Jr., Gwyneth Paltrow e Don Cheadle, juntam-se ao elenco Ben Kingsley e Guy Pearce. Somos tão Jovens, 03/05 | Finalmente, chega às telas do cinema o filme que conta a história de um dos maiores compositores do país, Renato Russo. O filme conta como o menino de Brasília se transformou em um dos maiores ícones da cultura nacional, e o portavoz de toda uma geração.

Envie a sua dica de lazer para terezadalmacio@idesigncom.com.br

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Moda

Na passarela... Quando as principais semanas de moda terminam ao redor do mundo, a pergunta comum em qualquer lugar é apenas uma: “Então após isso tudo, quais são as tendências da temporada?” O calor saiu de cena, o frio vem chegando, as roupas de tecidos leves e cores vibrantes começam a ceder lugar para as produções mais austeras e pesadas. Após um olhar apurado do que foi mostrado em tantas passarelas, encontramos a linha que irá alinhavar a moda outono-inverno: Alfaiataria Resgatada do guarda-roupa masculino, as peças em alfaiataria – principalmente as de lã – estão presentes no guarda-roupa feminino, com padronagens quadriculadas ou lisas, sempre em tons pastel ou sóbrios. Tecidos canelados Aquela lã não tão grossa, mas que é de um toque rígido e resistente, de tecido canelado, vem aparecendo com cada vez mais frequência em blusões e vestidos, principalmente com decote em “V” de ombro a ombro, outra tendência da temporada. E o clássico tweed voltou repaginado em cores e modelagens diferentes com uma proposta de rejuvenescer o look, atingindo


Fotos de divulgação BOTSWANA | Modelo LOVANI PINNOW | Stylist PEDRO SALLES

um público mais jovem e conectado com a moda. E para a noite, o tweed clássico recebe fios de lurex que dão modernidade e leve brilho. Tecidos metalizados Relembrando o futurismo, muito presente nos anos 60, tons bronze, prata e dourado irão ser os percursores dos tons metálicos, junto a estamparias barrocas, que também voltam para encantar o guarda-roupa feminino. Saias godê Este é o outono-inverno do retrô, então não poderiam estar de fora as saias volumosas e bem abertas, que foram tão populares nos anos 50, marcando bem a cintura, trazendo de volta toda a feminilidade, que foi tão explorada outrora. Couro e pele (sintéticos) No frio, o couro e a pele são aproveitados e explorados de muitas formas. O couro em maioria em coturnos e calças, muito usados no inverno passado, continuam com grande força. Quanto a peles sintéticas, os casaquetes vêm em tons pastel e com toque bem aveludado. Depois desse breve relato sobre moda e estilo para a estação mais charmosa do nosso calendário, não podemos deixar de dar mais uma pincelada. Na palheta de cores para o outono-inverno: púrpura, rosa-bebê, bordô, preto, off-white, verdemusgo e as duas que mais se farão presentes: cinza-chumbo e azul-marinho. No mais, é bom senso, estar de bem com o seu espelho e sair por aí, linda, em paz, para ser feliz. Caio Figueiredo

Moda





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