Ano I - Nº 05
Pai e filho Quando a relação é um grande encontro
Arte Na casa e na vida
Decoração
Madeira plástica
Simples e descomplicada
De bem com a natureza
Distribuicao Casa Barra
A revista é distribuída em 58 condomínios residenciais da Barra da Tijuca Periodicidade: mensal | 5ª edição: agosto/2013 | Tiragem: 7.000 exemplares ALAMEDA DOS EUCALIPTOS | 60 CASAS Associação de Moradores Américas | 27 casas BLUE HOUSE | 100 CASAS CONDOMÍNIO AMALINDA | 220 CASAS CONDOMÍNIO ENGENHEIRO NEVES DA ROCHA | 45 CASAS CONDOMÍNIO IPOSEIRA | 65 CASAS CONDOMÍNIO JARDIM LAGOA MAR NORTE | 85 CASAS CONDOMÍNIO JARDIM MARAPENDI | 180 CASAS CONDOMÍNIO PARK OF BARRA | 80 CASAS CONDOMÍNIO PORTILHO DO MASSARU | 70 CASAS Condomínio Quality | 25 casas CONDOMÍNIO RESERVA ITANHANGÁ | 40 CASAS CONDOMÍNIO VILA DO GOLFE | 40 CASAS CONDOMÍNIO VIVENDAS CAÇA E PESCA | 80 CASAS CONDOMÍNIO VIVENDAS DA BARRA | 150 CASAS CONDOMÍNIO VIVENDAS Nº 3.200 | 100 CASAS CONDOMÍNIO WEEK END | 144 CASAS COSTA BRAVA | 250 CASAS CRISTAL LAKE | 120 CASAS Del Lago | 50 casas GREENWOOD PARK | 177 CASAS INTERLAGOS DE ITAÚNA | 300 CASAS JARDIM BARRA DA TIJUCA TOTAL | 60 CASAS JARDIM CLUBE DA BARRA | 120 CASAS JARDIM DO ITANHANGÁ | 201 CASAS JARDIM IBIZA | 60 CASAS JARDIM NOVA BARRA | 100 CASAS MALIBU | 125 CASAS MANDALA | 70 CASAS
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MANSÕES | 220 CASAS Martins de Mesquita | 34 casas (itanhangá) NOVA IPANEMA | 107 CASAS NOVO LEBLON | 189 CASAS PARK PALACE | 85 CASAS PEDRA DE ITAÚNA | 130 CASAS PORTO DOS CABRITOS | 80 CASAS Pruência do Amaral | 25 casas (Itanhangá) QUINTAS DO RIO | 95 CASAS RECANTO DO BOSQUE | 36 CASAS Residências do Sol | 90 casas RIO MAR | 351 CASAS SAINT TROPEZ | 120 CASAS SAN DIEGO | 34 CASAS SANTA HELENA | 180 CASAS SANTA LÚCIA | 25 CASAS SANTA MARINA | 230 CASAS SANTA MÔNICA | 180 CASAS SANTA MÔNICA CLASSIC HOUSE | 64 CASAS SANTA MÔNICA JARDINS | 80 CASAS SANTA MÔNICA PERSONAL | 38 CASAS santa mÔnica personal house | 25 casas SANTA MÔNICA SUL | 66 CASAS SANTA MÔNICA TOWN HOUSE | 90 CASAS VILLAGE OCEANIQUE | 160 CASAS Villagio Felicità | 23 casas VIVENDAS DO BOSQUE | 160 CASAS VIVENDAS Nº 4250 | 120 CASAS WIMBLEDON PARK | 60 CASAS
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Pombo-correio A quarta edição da Revista Casa Barra foi recebida mais uma vez com carinho, por parceiros e amigos. Nós, da I Design & Comunicação, agradecemos pelo apoio e nos comprometemos a trabalhar com muito empenho e qualidade. Críticas e sugestões serão sempre bem-vindas. Escreva para a Editora, pelo e-mail terezadalmacio@idesigncom.com.br. Visite o nosso site: www.idesigncom.com.br. Participe.
Adorei a edição de julho. Aliás, desde que saiu, a revista é um sucesso. Parabéns a todos. Ricardo Corrêa Assessor de Marketing da Presidência | Carvalho Hosken
Gastronomia entrou na moda, e uma moda bacana. Muito legal aprender a cozinhar na companhia de amigos e familiares. Um programa que vou experimentar. Muito boa a reportagem.
Por causa da reportagem que li sobre bonsai, acabei me interessando em conhecer mais e descobri cursos para iniciantes nessa arte. Obrigado pela dica. Mandarei fotos do meu trabalho. Paulo Eduardo Franciolli Estudante
Carmen Menezes Empresária Revista Casa Barra é uma publicação
Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Editora-Chefe e Diretora de Criação Tereza Dalmacio terezadalmacio@idesigncom.com.br
Comercial (21) 3471-6799 contato@idesigncom.com.br Repórter Cristiano Kubis | Guilherme Cosenza Helena Soares | Leandro Lainetti Ricardo Oliveira | Stefany Muzzi Colaboradora Ana Adriano Produção Fabiane Motta Fotografia Caroline Coelho | Natália Moraes
Direção de Arte e Diagramação Alessandra Costa Design Charles Pereira Rachel Sartori Raphael Verçosa www.idesigncom.com.br Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro Informamos que o Executivo de Contas Antônio Barbosa não presta mais serviços para a I Design e Comunicação
Revisão Tatiana Lopes Casa Barra é publicação mensal, com tiragem de 7.000 exemplares por edição, distribuída gratuitamente nos condomínios de casas da Barra da Tijuca, conforme listagem da página 6. As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as da Editora. É proibida a produção total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicados nesta edição por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito, da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A revista Casa Barra não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas.
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Tereza Dalmacio | Jornalista (MTB 513)
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Editorial
nossa
aquarela
O belo, o harmonioso, o que inspira e arranca suspiros. A arte permeia nossas vidas sem muitas vezes percebermos. Os olhos ignoram monumentos, arquitetura, jardins, parques. Acabam tornando-se parte da paisagem que não vemos. Talvez pela rotina, pela correria, pelo cotidiano frenético. Mas quando conseguimos parar, internamente, tudo ao redor ganha uma nova dimensão. Percebemos detalhes e nuances nunca antes vistos, e tudo isso é inspirador. A 5ª Edição Casa Barra trouxe a arte para mais perto de você. Neste mês, em que se comemora o Dia Nacional das Artes, você vai se deparar com o pop, o clássico, o belo. Muito além de pincéis e tintas, a beleza que faz a sua casa o melhor lugar pra se estar e recarregar as energias.
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Um belo quadro na parede, um tapete escolhido com carinho, um toque aqui e ali, que acabam revelando um pouco de nós mesmos. E é mágico. Além da beleza de cores, formas e texturas. Nesta edição, também falamos de outro tipo de arte – a arte do encontro, da relação duradoura e que nos acompanhará sempre como exemplo de vida: a paternidade. Pais e filhos, uma caminhada grande, nem sempre serena, mas fortalecedora para o crescimento de ambos. Uma relação de amor, de entrega e muitas descobertas. E nessa aquarela que tentamos reproduzir aqui, você é o nosso artista principal. Assim, escolha as cores, descubra qual o tom que mais te agrada e pinte a sua melhor tela.
Sumário
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12 comportamento a relação pai e filho
18 pet a escolha do melhor amigo
22 quarto infantil bagunça organizada
25 inverno a casa mais quentinha
28 chile frio, neve e muita adrenalina
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30 jardinagem cuidado com a grama no inverno
44 arte solidária da barra para o mundo
50 artes plásticas o tom do mestre
54 pop-contemporâneo revista, tesouro e muito talento
58 sustentabilidade madeira plástica
70 diversão e arte
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programe-se
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Comportamento
amor maior
não há
Luciano Vilaça
Psicoterapeuta 25 anos de trabalho
“Ser pai é estar presente, partilhar a vida, dividir sonhos. É permitir que seu filho faça suas próprias escolhas, cumpra seu destino e se torne uma pessoa feliz e realizada.”
Luciano Vilaça é formado em Direito pela UFRJ, psicoterapeuta, com pós-graduação na PUC-RJ e especialista em casal e família. São mais de 25 anos de trabalho. Aproveitamos o mês de agosto para conversar com ele sobre a relação pai-filho. Mais que uma data de comemoração, um momento de reflexão. É aprendizado de vida, para todos. CASA BARRA: Qual a importância da relação entre pai e filho? LUCIANO VILAÇA: A relação do pai e uma criança, de um modo geral, é fundamental. É a partir dela que se define o futuro. Essa conexão influencia a sua escolha profissional e a maneira como ela vai viver suas relações amorosas na vida adulta. O primeiro cordão umbilical biológico quem corta é o médico, mas existe outro que é psíquico. É o pai que tem a tarefa de fazer o corte da ligação da mãe com o bebê. A ausência da figura paterna pode fazer com que a criança se torne até psicótica. As pesquisas feitas no Brasil mostram
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que, quando o pai é ausente, há maior dificuldade de essa criança socializar, afirmar sua identidade sexual, buscar sua autonomia e viver as diferentes situações da vida. O pai proporciona uma agressividade benéfica à vida da criança. Crianças que sofrem bullying com frequência certamente não tiveram essa presença paterna mais efetiva. CASA BARRA: Como você analisa essa mudança de comportamento do pai em se aproximar mais dos filhos, deixando de ser apenas o provedor? LUCIANO VILAÇA: Sem dúvida, existe uma nova maneira de buscar ser pai. As últimas décadas têm sido marcadas por uma mentalidade de novos pais, há uma mudança postural. No entanto, muitos pais se baseiam em um antimodelo que impede que vivam a paternidade da melhor maneira. A minha percepção é que nas próximas décadas é possível que surjam cada vez mais pais melhores. Hoje, os pais estão mais preocupados em ter contato afetivo. As tarefas do lar, como trocar uma fralda, dar uma mamadeira e alimentar, estão mais divididas.
Comportamento
“O que determina a saúde familiar é a capacidade de seus membros se comunicarem de forma efetiva. Partilhar ideias, tristezas ou alegrias.” CASA BARRA: A que você atribui essa mudança?
CASA BARRA: Como deve ocorrer essa aproximação do pai?
LUCIANO VILAÇA: Penso que é uma mudança do comportamento civilizatório. O mundo mudou. Mas existem aspectos, como a integração da mulher no mercado de trabalho, que alteraram decisivamente a vida conjugal e consequentemente a consciência de masculinidade. Por isso, o homem passou a trabalhar também no espaço doméstico, o que o aproximou mais dos filhos.
LUCIANO VILAÇA: O ideal é que o pai se aproxime no início. Já no ventre. A história de um indivíduo é formada a partir da sua pré-história. É determinante a maneira como pai conheceu a sua mãe, o tipo de gravidez que ela teve, o nome que foi dado a essa criança e até o investimento narcísico de como essa criança foi desejada. Muitos pais podem descobrir que a tentativa de se aproximar dos seus filhos apenas na adolescência pode ser tarde demais. Dessa forma, o jovem pode sentir o pai como um estranho.
”Este é um dos principais desafios do pai: permitir que seus filhos sejam eles mesmos.” CASA BARRA: Como esse jovem pode reagir a essa aproximação do pai? LUCIANO VILAÇA: Isso depende muito mais do pai e da história que ele conseguiu construir junto ao seu filho. O ser humano é constituído nos seus primeiros anos de vida. Isso, entre outros fatores, define a sua subjetividade. É verdade que na adolescência é possível fazer alguns resgates de aproximação. Mas nem sempre isso alcança êxito.
O PSICANALISTA COM O FILHO – Vinicius Vilaça (18 anos) diz ver no pai um modelo para ser seguido. Ele escolheu cursar Direito, assim como o pai. “Eu sempre tive essa identificação com meu pai. É uma responsabilidade escolher a mesma profissão que a dele, mas eu levo isso como um desafio que me motiva”, afirma Vinicius. Já Luciano declara que se sente feliz, pois essa escolha do filho foi por vontade própria.
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Comportamento
“É o sentimento mais maravilhoso que uma pessoa pode ter. Para mim, é tudo”. Cristiano Otte e Vinicius.
CASA BARRA: Qual a importância do diálogo na relação entre pai e filho? LUCIANO VILAÇA: A comunicação é a base para construir qualquer coisa nas nossas vidas. O que determina a saúde familiar é a capacidade de seus membros se comunicarem de forma efetiva. Partilhar ideias, tristezas ou alegrias. Tudo que se fala tem uma consequência. “Você é bagunceiro”, “Você não vai dar em nada”. Essas frases vão modelando o psiquismo de tal forma que define o que o sujeito vai ser. Nesse caso, cabe ao filho elaborar o seu próprio destino. CASA BARRA: Como o pai deve lidar quando o filho não é do jeito que ele idealizou? LUCIANO VILAÇA: Este é um dos principais desafios do pai: permitir que seus filhos sejam eles mesmos. Existe aquilo que a gente chama de amor narcísico, que é amar a si mesmo no filho. Isso faz com que os filhos se sintam sufocados e percam sua autonomia e liberdade
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de construir a sua história. Quanto maior for a incapacidade dos pais de realizar seus sonhos, maior o amor narcísico. Por isso, eu costumo dizer que os pais não devem sonhar pelos seus filhos, mas com eles. CASA BARRA: O diálogo com o filho na infância deve ser o mesmo que na adolescência? LUCIANO VILAÇA: Pais de crianças podem se tornar péssimos pais de adolescentes. O pai tem que sofrer um luto quando a criança estiver “morrendo” e “nascendo” como adulto. Muitos pais não conseguem entender por que seus filhos estão mudando e tratam os jovens da mesma forma que na infância. Bebês precisam de cuidados, crianças de disciplinas e limites, adolescentes precisam de autonomia e responsabilidade. CASA BARRA: Como devem ser equilibradas a proteção e a liberdade para um filho? LUCIANO VILAÇA: Os contos de fadas nos ensinam isso de uma maneira muito interessante. O herói cos-
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Comportamento tuma entrar na cidade, vencer os inimigos, matar o dragão, conquistar o tesouro até salvar a princesa. O dragão, nesse caso, é a mãe, pois ela exerce um poder onipotente sobre a criança. Por isso, cabe à criança matar simbolicamente a mãe. Essa é a razão pela qual muitos meninos têm uma vida afetiva empobrecida. A mãe é como se fosse um dragão que quer engolir o herói, da mesma forma que ela busca o amor do filho para suprir essa sua necessidade de protegê-lo. Por isso, o pai é importante, pois ele limita esse comportamento exagerado da mãe. CASA BARRA: O que é ser pai para você? LUCIANO VILAÇA: Ser pai é estar presente, partilhar a vida, dividir sonhos. É permitir que seu filho faça suas próprias escolhas, cumpra seu destino e se torne uma pessoa feliz e realizada. CASA BARRA: O Dia dos Pais ainda é importante nos tempos atuais?
Há em questão motivações econômicas, mas mesmo assim é importante. Embora, para mim, o Dia dos Pais só tem sentindo se for todo dia. Eu costumo dizer que, quando o pai é presente, a sua ausência se transforma em memória amiga e solidária. CASA BARRA: Qual a importância da psicoterapia no auxílio da relação entre pais e filhos? LUCIANO VILAÇA: A psicoterapia é um instrumento de pró-ação. Eu tento ajudar as pessoas a lidar melhor com seus problemas e complexidades. É uma tarefa árdua, porque a gente lida com a dor e o sofrimento humano. Mas também é prazerosa, pois lidamos com a possibilidade das pessoas vencerem tudo isso e ter uma vida melhor. Eu percebo que as famílias estão muito carentes desse auxílio. Entretanto, é preciso que o profissional seja competente para que possa agregar valores efetivos na vida dos pacientes.
“É garantir um futuro para o meu filho e integrá-lo à sociedade”. Jean Herman e Gael (6 anos).
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Pet
Que amigo você quer levar
pra casa? Ter um cachorro é o desejo de muita gente. Aquele amigo inseparável, que cresce com as crianças ou é companhia para adultos. Ele pode ser apenas um amigão amoroso ou um cão de guarda. Tudo depende da raça escolhida e do s seu propósito. Tem muita gente que fica um pouco frustrada quando vê que aquele filhotinho doce se transformar em um cão de grande porte. Faltou pesquisa, informação e uma orientação profissional. Quando isso acontece, o que parecia ser apenas uma distração e uma alegria para família acaba se tornan-
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do um tremendo transtorno. Um cão muito grande para um ambiente pequeno pode trazer muitos danos, moveis quebrados, lixo revirado e confusão geral para todos da família. A veterinária Luiza Mercaldi conta que é preciso pensar no ambiente onde serão criados os cães. “O cachorro precisa de espaço para andar, correr e brincar. Quando o ambiente for pequeno, o melhor é optar pelos cães menores, pois um cachorro grande sem muito espaço pode acabar se transformando em dor de cabeça”, conta ela que é dona de Johnnie, um pequeno poodle preto.
Pet Pensando nisso, a equipe de reportagem da revista CASA Barra foi às ruas para descobrir qual raça de cachorro combina mais com os estilos de casas e apartamentos, quais trazem mais segurança e quais são ótimos bichos de estimação. Para os pequenos espaços, os mais indicados são os cães de pequeno porte, como os buldogues franceses e ingleses, shih-tzu, west highland terrier, poodle toy, yorkshire, pug e chihuahua. Já para os grandes espaços: rottweiler, fila brasileiro, labrador, pastor alemão, rhodesian ridgeback, mastino, buldogue campeiro. Luiza também alerta que a agressividade do animal está no tipo de treinamento e tratamento de seu dono para com o animal. “O pitbull, por exemplo, é uma raça muito marginalizada, mas se for criado em um ambiente favorável, ele sempre será dócil. O grande problema é que muitas pessoas o treinam para ser violento”. A veterinária também contou que, antes de se ter um animal de estimação, é preciso pensar no trabalho que ele dará. O dono deve saber que terá de cuidar do animal, levá-lo para passear e nunca esquecer que ele é um ser vivo. “Muitas pessoas acham que um animal de estimação é igual a um bicho de pelúcia. Aí, quando veem que não é bem assim, acabam abandonando”.
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Esse abandono dos animais fez com que muitos canis recebessem diversos tipos de cães de raça. E por falar em canil, ele é o lugar ideal para se arrumar um bichinho de estimação. Os canis estão cheios de animais abandonados, esperando um novo lar. Por isso, antes de comprar em uma loja, verifique se em algum canil já não existe um cão abandonado pelo dono, e que pode virar o seu companheiro.
Quarto infantil
Sob medida
para os pequenos
Lígia Franco
Arquiteta www.doutorresolve.com.br
“Primeiramente, a idade e o gosto da criança. Em seguida, a segurança, para as atividades que ela pratica no dia a dia. E, logicamente, o tamanho do quarto, para definir os tipos de móveis.”
Manter a ordem na casa já é uma tarefa complicada, mas manter a ordem no quarto das crianças é uma tarefa ainda mais árdua, principalmente em época de férias. O hábito de manter o quarto arrumado não é muito comum às crianças, porém é preciso educá-las desde cedo para que não cresçam acreditando que a desordem seja algo comum. Para criar o hábito de arrumação nas crianças, é recomendável que os pais insistam que elas sempre guardem tudo que tiraram do lugar. Além disso, é bom separar um momento do dia para arrumar toda a bagunça feita por elas. Mas só isso não resolve, é necessária a “colaboração” dos pais na hora de projetar o quarto dos pequenos. Para a arquiteta Lígia Franco, o espaço deve ser sempre pensado para o usuário, e como nesse caso é uma criança, móveis com rodízio são práticos e podem ser transportados para outros cômodos sem dificuldade. “O mobiliário é fundamental para a funcionalidade do espaço, circulação de pessoas e organização”, diz. Por isso, ela recomenda a utilização de móveis com dupla função, que além de economizarem espaço, podem ser utilizados mesmo após as crianças crescerem. O baú e a banqueta com rodízios de gaveta são ótimas opções para esse tipo de móvel. A arquiteta lembra que é importante os móveis terem uma altura compatível com a da criança,
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Quarto infantil para que ela mesma possa pegar e colocar seus brinquedos no lugar certo. Lígia dá uma dica: “Camas com gavetas na parte inferior podem servir de acomodação para os brinquedos”, diz. Crianças têm muitos brinquedos, mas nem todos são utilizados com frequência, e esta é outra boa dica: os menos utilizados podem ser mantidos no alto, em prateleiras ou nichos superiores. Já os brinquedos mais usados devem estar sempre ao seu alcance. Lígia recomenda também que objetos minimalistas fiquem em caixas com tampas, pois assim se evita que peguem poeira e ainda os mantém organizados. As caixas devem ser preferencialmente transparentes, para que as crianças possam visualizar o brinquedo sem ter que tirar tudo da caixa. Para facilitar ainda mais, ela sugere a colocação de adesivos relacionados aos brinquedos que estão no interior da caixa. A arquiteta recomenda ainda o uso de tapetes emborrachados, para colorir o ambiente e evitar que as crianças risquem o piso, potes de lápis de cor fixados na pa-
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rede, próximos à mesa ou lousa de desenho. Já na hora de organizar as roupas, há outros cuidados. “As peças que ficam penduradas devem ficar numa altura boa para a criança, assim como o sapateiro interno”, diz Lígia. “Caso não haja espaço dentro do armário, utilize uma estante no tamanho compatível com os sapatos, o que permite uma melhor visualização e, consequentemente, organização”, dá a dica. E é claro que não pode faltar um cesto de roupa suja, senão os pequenos largam tudo pelo chão, e assim começa a bagunça. Para você que está decorando ou projetando o quarto do seu filho agora, Lígia diz o que deve ser priorizado e levado em consideração. “Primeiramente, a idade e o gosto da criança. Em seguida, a segurança, para as atividades que ela pratica no dia a dia. E, logicamente, o tamanho do quarto, para definir os tipos de móveis”, conclui.
Decoracao
No inverno a casa se transforma Dorys Daher
Arquiteta www.dgarquitetura.com.br
“As cores escuras absorvem mais calor e, portanto, ajudam de fato a aquecer o ambiente.”
O Rio de Janeiro vive um inverno bem atípico, faz frio de verdade. E com esse tempinho de baixas temperaturas, é uma delícia ficar em casa. Mas sem uma decoração aconchegante, fica até difícil curtir o nosso cantinho, pois quando pensamos em frio, nossa criatividade acaba se limitando à cama e ao edredom. Para saber como dar uma cara nova para a sua casa, a nossa reportagem conversou com a arquiteta Dorys Daher, formada em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ, que ensinou pequenos truques para tornar a sua casa um ambiente confortável para viver a estação mais charmosa do calendário.
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Decoracao
Não é apenas um fator que torna sua casa mais ou menos receptiva para o inverno. Pelo contrário, é um conjunto de fatores. Dorys aposta nas cores quentes e em móveis confortáveis, pois ajudam na ambientação para o inverno. A distribuição adequada dos móveis também faz diferença. “Móveis mal colocados ocasionam cruzamento de fluxo, e isso acaba se tornando um dos principais fatores para a impressão de falta de aconchego em um cômodo”, explica. Mobílias acolchoadas ajudam a caracterizar um ambiente mais confortável, já os móveis de madeira proporcionam um ambiente mais quentinho, por ser tratar de um material mais caloroso. Quando o assunto são cores, as mais apropriadas para a estação são as escuras, e segundo a arquiteta isso não é questão de tendência ou moda, tem uma explicação. “As cores escuras absorvem mais calor e, portanto, ajudam de fato a aquecer o ambiente”, diz. Mas não é necessário dispensar as cores claras, elas se adaptam bem a qualquer estação e ambiente. No inverno, cores como bege, creme, terra e mostarda são muito usadas. As estampas também são bem-vindas em cortinas, mantas e almofadas. Segundo Dorys, tecidos escuros e texturados proporcionam maior in-
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teratividade do usuário com o espaço. Já as formas orgânicas são mais assimiláveis pelas pessoas e assim, naturalmente, tornam-se mais aconchegantes. A arquiteta recomenda também o uso de mantas e tapetes. Segundo ela, além de conferir beleza ao local, os tapetes dão uma sensação de conforto ao ambiente, e as mantas decoram os assentos e realmente aquecem. “Imagine como é bom uma poltrona ou sofá com manta na hora de assistir à televisão?”, brinca ela. Dorys explica ainda que atualmente o estilo clean está em alta, mas esse tipo de decoração não torna o ambiente aconchegante. Pelo contrário, fica ainda mais frio. Para ela, a solução para um estilo clean menos frio é a utilização de poucos móveis, porém de madeira. Para quem não gosta muito de obra em casa, é possível redecorar o seu lar para a estação sem reforma. A dica é utilizar objetos, mantas, almofadas e tapetes. Quem estiver disposto ainda pode optar por uma pintura escura. A arquiteta ainda dá mais uma dica: dê preferência aos aparelhos de condicionadores de ar com função dupla, para refrescar ou aquecer. “É uma ótima solução para lugares com estações bem definidas, onde as duas funções são bastante usadas (resfriar ou aquecer a residência)”, conclui.
Turismo
Chile: frio, neve
e muita adrenalina
Nesta época do ano, milhares de turistas embarcam para as estações de esqui chilenas. Uma das mais procuradas é a Termas de Chillán, que reúne feras do esqui ou do snowboard e famílias inteiras que ainda engatinham no esporte de inverno. Essa mistura de sotaques, de atletas profissionais e de fim de semana proporciona ao local um ar de descontração que lembra as cidades praianas, mesmo com a temperatura abaixo de zero. Situada em uma região vulcânica, a 400 km da capital Santiago, Chillán é, talvez, a cidade mais bonita do país. Ainda é famosa por suas águas termais e os
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diversos spas que oferecem banhos terapêuticos, lamas de origem vulcânica, entre tantas outras atividades de relaxamento. Esquiar, relaxar, fazer compras nas diversas lojas, aproveitar restaurantes e pubs deliciosos, dançar em boates fantásticas, enfim, tem programação para todas as tribos e todos os bolsos. Dos hotéis cinco estrelas ao aluguel de cabanas, a diversão é garantida. A 1.600 metros de altitude, encontra-se a maior pista de esqui da América do Sul, com 11 km de comprimento e 11 metros de elevação, eleita sede do próximo
Turismo Mundial Juvenil de Esqui Alpino, que será realizado no próximo ano. Ao todo são 32 pistas distribuídas em uma área de dez mil hectares. Todas elas estão localizadas junto ao vulcão Chillán, cujo topo é coberto de neve nas quatro estações do ano. TELEFÉRICOS | A maioria das pistas de esqui está localizada nas encostas do Nevado Chillán, adjacentes ao vulcão Chillán Novo. Utilizando os teleféricos das pistas de esqui, você pode subir até os pontos mais altos do Nevado e, de lá, seguir andando mais duas horas até atingir a cratera do Chillán Novo. Essa subida é aconselhada apenas para pessoas habituadas ao
trekking e à neve virgem. Nessas encostas, é possível praticar a modalidade fora de pista, isto é, os praticantes de snowboard e de esqui descem em terrenos selvagens, não monitorados pela estação de esqui. É possível também uma subida moderada para a visualização do complexo de gêiseres, que se localiza logo no começo das encostas do Nevado Chillán. ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS | Para quem não possui equipamentos ou roupas específicas, há locais para aluguel ou compra no próprio centro de esqui, ou, se preferir, pode adquirir no Brasil. Outras informações no site www.rossignol.com.
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Jardinagem
Como cuidar
do gramado
nos dias mais frios Aquele tapete verde durante todo o ano é o sonho de muita gente. Mas uma informação importante é que no inverno os cuidados são diferentes. A grama não deixa de crescer nessa época do ano, mas diminui bastante a velocidade de recuperação após o corte.
Para que a grama não enfraqueça e fique ressecada, cubra-a com um centímetro de terra mesclada. Regue por 20 dias, para que desapareça completamente a mistura. Use adubo granulado a cada ano e composto orgânico ou húmus a cada dois anos.
É hora de limpeza, de tirar os inços, que têm bulbos e se alastram rapidamente. Faça isso com o terreno úmido, logo após a chuva, que vai facilitar bastante.
Outra dica importante para garantir a circulação de ar no gramado durante inverno é utilizar uma vassoura de arame para recolher o excesso de aparas e fazer perfurações finas no solo, para aumentar a aeração entre as raízes.
Jardinagem
Jardinagem Tipos de grama: 01. Inglesa (Stenotaphrum secundatum): popularmente conhecida como grama-santo-agostinho, é a mais indicada pra quem mora perto da praia, já que a espécie é extremamente resistente à maresia, mas sensível ao pisoteio e às pragas. 02. Grama-são-carlos (Axonopus compressus): adora o frio e a umidade. Na época mais quente, exige regas diárias. 03. Bermudas (Cynodum dactylum): muito resistente e própria para chácaras, sítios e campos de futebol. Suas folhas estreitas são fortes e permitem pisoteio. 04. Grama-batatais (Paspalum notatum): aguenta bem secas, pisoteios, pragas e doenças sem traumas ou sequelas. 05. Grama-japonesa (Zoysia tenuifolia): linda, possui folhas macias, finas e compactas. Seu crescimento é lento, dispensando podas frequentes.
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Casa cor
Casa Cor
na Barra
A maior mostra de arquitetura, decoração e paisagismo da América do Sul, que sempre foi realizada na Zona Sul, migra este ano para a Barra da Tijuca, confirmando o crescimento e o prestígio do bairro. O Casa Cor, em sua 23ª edição, abre em 10 de outubro e vai até o dia 18 de novembro. Nos últimos seis anos, o evento foi realizado em imóveis tombados da Zona Sul. No ano passado, a mostra aconteceu no Flamengo em frente a um dos mais belos cartões-postais do Rio de Janeiro, o Pão de Açú-
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car, reunindo 86 profissionais renomados da região e recebendo 55.000 visitantes. A próxima edição será realizada na Península, um condomínio nobre, com área de 780 mil metros quadrados, do tamanho do Leblon, com apenas 8% de área construída. É um oásis dentro de uma grande metrópole. A comunhão com natureza é percebido nas trilhas, parques e jardins. Os projetos irão ocupar apartamentos de 300, 400 e 600 metros quadrados. Os temas dos espaços vão da “família tradicional” aos “meus, seus e nosso”. É a fa-
Casa cor
mília brasileira moderna em cena. Os apartamentos para temporada e os exclusivos para executivos também serão apresentados. Nas próximas edições, você terá a oportunidade de conhecer os profissionais que estarão presentes na mostra, com entrevistas exclusivas. Aguarde.
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e Carolina Travaglini
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“Já tivemos projeto em que modificamos a parede em 10 centímetros, e isso possibilitou um quarto com armário, caso contrário não haveria possibilidade de armário no quarto. Já imaginou isso?”
Planejar pequenos espaços com qualidade não é tarefa fácil. Para aproveitar cada cantinho com harmonia e funcionalidade, é preciso o olhar apurado de um profissional especializado. Muitas vezes são necessárias modificações estruturais e também nos detalhes da decoração. E para que o resultado seja o que o morador está buscando, ter um arquiteto à frente é o caminho acertado. Para as arquitetas Gabriela Eloy e Carolina Travaglini, que há vários anos atuam no mercado de interiores de São Paulo, Rio e Milão, e desde 2010 trabalham juntas, um projeto eficiente para pequenos espaços requer muito mais que um boa visão, mais técnica, muito conhecimento e experiência. Muitas vezes é necessário abrir paredes, evitar divisórias e abusar de vidros, espelhos e cortinas separando os ambientes. Gabriela explica que em cômodos pequenos são os centímetros que fazem a diferença, e o cliente sozinho, muitas vezes não percebe isso. “Já tivemos projeto em que modificamos a parede em 10 centímetros, e isso possibilitou um quarto com armário, caso contrário não haveria possibilidade de armário no quarto. Já imaginou isso?”, brinca.
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Pequenos espacos As cores também influenciam a dimensão do espaço. As preferidas são as claras, já que a crença é que as escuras geralmente diminuem o ambiente. Mas Gabriela desmistifica essa crença. “Ao contrário do que muitos pensam, as cores escuras não fecham o ambiente, elas podem até mesmo ajudar a ampliar o espaço. Mas não basta sair pintando, é preciso avaliar e estudar o projeto”, afirma. Outro ponto importante para harmonizar o espaço são os pontos de luz. “A iluminação é 80% do projeto. Sabendo destacar os pontos certos e usando iluminação direta e indireta, o resultado é ótimo”, afirma Carolina. E quando o assunto são os móveis, combinar a organização e a harmonia do espaço se torna uma tarefa ainda mais complicada. Para que o resultado seja o esperado, a arquiteta Carolina Travaglini recomenda abusar dos móveis de marcenaria, pois são mais práticos e, por serem feitos sob medida, se encaixam perfeitamente no espaço disponível e atendem à necessidade do usuário. “A iluminação é 80% do projeto. Sabendo destacar os pontos certos e usando iluminação direta e indireta, o resultado é ótimo”. Carolina Travaglini
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Pequenos espacos A dupla ainda dá uma dica para quem está com problemas para decorar o novo lar ou reformar um cômodo pequeno. Para começar, o auxílio de um profissional é indispensável, pois cada ambiente e sua utilidade são únicos, não há uma receita de como criar um cômodo mais harmônico. “O primeiro passo é listar suas necessidades, destacar as prioridades e ir adequando o projeto de acordo com as medidas”, finalizam.
Cor
A cor e você
Ana Lúcia Adriano
Designer de Interiores www.anadriano.com.br
Cor. O que escolher para a minha casa? O que está se usando? Como fazer a opção certa? Para responder às perguntas dos leitores, fui pesquisar amplamente o trabalho de outros colegas e mostrar um pouco mais do meu trabalho com designer de interiores. Eu adoro cor! Adoro os vermelhos, azuis e verdes. Cores, acredito, influenciam nosso estado de espírito, nosso humor. Gosto de usar toques de vermelho nos quartos dos casais – pequenos toques, pois é uma cor forte. Pode ser uma almofada, a parede atrás da cama, pequenos vasos e porta-retratos... vamos estimular o amor e a paixão!
Os laranjas transmitem quase as mesmas sensações que os vermelhos, mas se associam à parte da saúde, do sangue, da vitalidade. Também a uso com parcimônia, em salas de almoço (talvez não seja boa para emagrecer, já que abre o apetite), toques no living e quartos de hóspedes. Os amarelos são responsáveis por sensações de alegria, de viver a vida. Um ambiente de base neutra, com estofados beges, brancos, objetos dourados, um amarelo suave... superchique! Os verdes me trazem relaxamento, a natureza, o aconchego. Gosto de usá-los em quartos, para induzir ao sono tranquilo, ao repouso.
Gosto de usar toques de vermelho nos quartos dos casais – pequenos toques, pois é uma cor forte. Pode ser uma almofada, a parede atrás da cama, pequenos vasos e porta-retratos... vamos estimular o amor e a paixão!
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Cor Os azuis são superatuais, estão na moda. São relaxantes. Por isso, misturo com vermelhos, o que me remete a ambientes praianos, então uso em casas de veraneio ou quando o proprietário é um amante do mar. É uma cor masculina, principalmente nas tonalidades mais escuras. Os violetas são nobres. Mistura de azul e vermelho, trazem as propriedades das duas cores, sendo uma cor que estimula a percepção, a intuição. O violeta estimula a criatividade e, ao mesmo tempo, é relaxante. O preto deve ser usado com cuidado. É uma cor muito interessante na decoração, dependendo e como a utilizarmos. Pode servir de base (é neutra!) para móveis claros, ou em ambientes onde a luz é muito intensa. Um living com paredes pretas, móveis brancos, objetos prateados ou dourados é muito refinado. Essas mesmas paredes, com móveis despojados e algum grafite, intervenções urbanas, são muito joviais!
É uma cor cheia de personalidade. Quando começo um projeto, tento captar a personalidade do cliente, de forma a saber seu estilo, se é criativo, sociável, taciturno... Quando chega a hora de escolher as cores das paredes e dos móveis, proponho as que melhor traduzam as características da pessoa, ou as que possam melhorar algum aspecto da sua personalidade – se ela é introspectiva, por exemplo, proponho um amarelo, para dar mais vitalidade, mais animação. Na verdade, a decoração, mais que proporcionar beleza, deve proporcionar qualidade de vida, bem-estar. Usando um pouco de psicologia e contando com o auxílio das cores, acredito que consigo melhorar o dia a dia dos meus clientes. E como dizia o poeta, a vida tem as cores que você pinta.
Solidariedade
A arte
transforma Marcelo Andriotti
Ator, arte-educador, produtor e caracterizador Fundador do Favela Mundo www.favelamundo.com “Favela Mundo foi escolhido para ser parceira da Brigham Young University, localizada em Utah, Estados Unidos, no ensino da língua inglesa no Brasil. Uma conquista importante que orgulha a todos do projeto. “
Morador do Recreio dos Bandeirantes, há 13 anos, formado em Artes Cênicas pela UNIRIO (Interpretação e Licenciatura), iniciou sua carreira em 1993 em Porto Alegre e se mudou para o Rio de Janeiro em 1999. Como ator, já participou de mais de 15 espetáculos que percorreram diversas cidades brasileiras e argentinas. Atualmente é também um dos instrutores/oficineiros do CTAC/FUNARTE e é professor concursado de Artes Cênicas do Município do Rio de Janeiro. Integrou o elenco da Cia. Circense Up Leon como ator performático, trabalhando no Parque Gröna Lund, em Estocolmo, Suécia, entre abril e setembro de 2012. Representou o Brasil, como convidado, em eventos culturais e pedagógicos, apresentando o Favela Mundo em Cuba (Havana e Holgín) e no México (Cidade do México). A ONG Favela Mundo, nossa vizinha, aqui em Vargem Grande, é um projeto que usa a arte como ferramenta de transformação social. Oferece aulas gratuitas de teatro, violão, dança, maquiagem artística, adereços de carnaval, entre outras. Atualmente, o grupo está sem patrocínio e depende da boa vontade e disponibilidade de voluntários, até por isso algumas oficinas não estão acontecendo.
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Apesar das dificuldades, o grupo festeja mais uma grande conquista: Favela Mundo foi escolhido para ser parceira da Brigham Young University, localizada em Utah, Estados Unidos, no ensino da língua inglesa no Brasil. Marcelo representará o Brasil no Education First Summer School, evento da Aliança de Civilizações das Nações Unidas, que acontecerá neste mês, dos dias 24 a 31, em Nova York. A Brigham Young University também desenvolve projetos sociais na África e América Central e conheceu a ONG Favela do Mundo pela internet. Visitaram a sede aqui no Rio, se apaixonaram e agora são parceiros. Depois dessa excelente notícia, a nossa equipe reportagem conversou com Marcelo Andriotti, sobre outros aspectos da organização: o trabalho, as dificuldades e a necessidade de contar com o apoio da sociedade. CASA BARRA: Conte para a gente de onde surgiu a ideia do projeto e quando começou o Favela Mundo. MARCELO ANDRIOTTI: Quando comecei a fazer licenciatura para dar aulas, me dei conta de como os cursos de teatro podem fazer a diferença na formação da pessoa. Eu percebi o quanto mudei, eu era muito tímido. Esse contato com a arte foi importante para o
Solidariedade meu crescimento profissional. Melhorou o meu contato com as pessoas. Foi quando comecei a dar aula no Morro dos Cabritos, em Copacabana, de graça, até para ver se era isso que eu queria mesmo. Em seguida, em 2009, decidi largar tudo e oficializar um projeto social que envolvesse teatro e outras artes. Levei dois anos escrevendo o projeto, pesquisando de que maneira faria isso. CASA BARRA: Como foi a experiência nesses dois anos? MARCELO ANDRIOTTI: Fiquei escrevendo o projeto e dando aula, o pensamento era colocar no papel como melhorar a vida deles, relação com pais, entre eles, na escola. Então comecei a adaptar minhas ideias para conseguir enquadrar o projeto na Lei de Incentivo à Cultura, nos moldes do governo. Em 2010, consegui a primeira aprovação e o patrocínio. Desenvolvemos o projeto entre 2010 e 2012 com patrocínio, e de 2012 para cá ficamos sem patrocínio. A lei, infelizmente, não garante, apenas te credencia a bater na porta das empresas, com o certificado, e tentar conseguir o patrocínio. Se uma empresa apoiar o projeto, tem isenção em parte dos impostos. CASA BARRA: Essa falta de patrocínio dificulta muito na realização do projeto? MARCELO ANDRIOTTI: Isso muda muita coisa. Em dois anos, atendemos 506 crianças com a ajuda do pa-
trocínio, fizemos seis oficinas. Sem o patrocínio, não tem como pagar os professores, e todo mundo tem conta para pagar, né? A equipe hoje está formada, acredita no projeto, mas só está trabalhando quem pode trabalhar durante a semana, de graça, e se doar ao projeto. Com a chegada dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo, a maioria das empresas só quer patrocinar eventos voltados para o esporte. Elas gostam do projeto, mas preferem focar na área esportiva. Então ou eu me adapto e transformo num projeto esportivo, ou mantenho a essência e corro atrás. CASA BARRA: Onde vocês já realizaram o Favela Mundo? MARCELO ANDRIOTTI: Já fizemos na Cruzada São Sebastião, no Leblon, e em Bonsucesso, bem ao pé do Morro do Alemão, mas recebemos pessoas de diversas localidades. Agora estamos aqui em Vargem Grande. CASA BARRA: Qual a importância desse projeto para as crianças que participam? MARCELO ANDRIOTTI: Nossa ideia não é que saia nenhum profissional daqui. Claro que se surgir alguém, será ótimo, mas estamos formando cidadãos. Para participar do projeto, o aluno precisa estar frequentando a escola regularmente, ou seja, tem que estudar. E também ajudamos os pais. Já que eles vêm trazer as crianças, criamos oficinas específicas para que eles possam participar.
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Banheiros
Ambiente
repaginado
Danielle Goulart
Arquiteta | 17 anos de carreria daniellegoulart.com.br
“O banheiro ganhou visibilidade. Pode ser aberto (integrado ao quarto), fechado, colorido, discreto, luxuoso, minimalista, jovial. São muitas as opções e estilos na hora de decorar essa parte da casa.”
Quando estamos prestes a receber uma visita, arrumamos sempre a casa. A sala tem que ficar impecável, a cozinha tem que brilhar, os quartos sempre arrumados, e a área externa, bem cuidada. Enfim, a gente veste a casa para um momento especial. Já o ambiente mais privativo da casa, o banheiro, sempre bem higienizado, muitas vezes não tem aquele toque de elegância. Mas ele também pode se tornar mais um espaço charmoso. A arquiteta Danielle Goulart, com quase duas décadas de mercado, mostra como montar o banheiro de maneira funcional e agradável para os olhos e para o uso. O primeiro passo, segundo a arquiteta, é ouvir o cliente, saber o que ele pensa, do que gosta, o que deseja para essa área íntima da casa. As possibilidades são muitas, garante. “Pode-se usar de tudo, desde as pedras de mármore e granitos até quartzo, que é feito das sobras de outras pedras e é muito resistente”. Ela contou também que, devido ao tamanho reduzido dos banheiros atuais, cores mais claras, que transmitem a sensação de maior espaço, são as mais escolhidas. Mas ainda há quem opte pelas cores mais escuras. “Geralmente os homens solteiros, empresários ou estrangeiros escolhem os tons escuros, para ter uma
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Banheiros identidade com seu país de origem, ou mesmo pela personalidade”. O clima também é levado em conta. Para os dias frios, a arquiteta conta com a inovação dos pisos aquecidos. “Esse tipo de piso ainda é pouco usado no Brasil, pelo fato de o clima não ser tão frio na maior parte do país. Ele consiste em uma tubulação que passa pelo contrapiso, aquecendo o piso frio para evitar o impacto de sair do banho quente e botar o pé no chão gelado”. Para o banho, a arquiteta aponta também novidades, como a hidromassagem com cromoterapia (jogos de luzes que são usados para o relaxamento), e garante que é um item bem procurado hoje em dia. Já para as torneiras, o bronze é o preferido pelos seus clientes.
Banheiros Para as louças, as pedras também são bem-vindas. As pias ganharam, com o passar do tempo, um formato quadriculado, em que a água escorre por uma plataforma lisa posta na diagonal abaixo da pia até o ralo. Danielle, no entanto, atenta para a necessidade de bons profissionais na hora de montá-las. “Muitas pessoas preferem mandar fazer esse tipo de pia em vez de comprá-las prontas. Por isso, é necessário contratar bons profissionais, pois se houver erro na montagem da pia, a água pode não escoar direito, fazendo com que o canto da pia fique sempre empoçado”. Os espelhos grandes ficaram para fora do banheiro, fazendo parte da decoração dos outros cômodos da casa. O banheiro deve ficar com o clássico, o único espelho à frente da pia. O espelho pode ser usado também como a porta do armário para aumentar a funcionalidade e dar a sensação de amplitude. A iluminação é outro ponto que valoriza muito o banheiro, segundo a profissional. E pode ser usada de
Banheiros diversas formas, como, por exemplo, a luz direcionada especificamente para a maquiagem. Outro ponto importante, segundo Danielle, é uso adequado do tapete. “Quem tem criança ou idoso em casa tem que ter cuidado redobrado com os tapetes. Opte sempre pelos antiderrapantes, não se esquecendo de avaliar as condições deles com o passar do tempo”. A arquiteta também informou que trabalha com as releituras das antigas arquiteturas e afirma que “o clássico nunca vai acabar, ele sempre passa por releituras”. “O que percebemos é que banheiro mudou nos últimos anos. Novos materiais e a criatividade dos designers de interiores e arquitetos fizeram com que esse ambiente ganhasse personalidade, assim como os demais cômodos da casa. O banheiro ganhou visibilidade. Pode ser aberto (integrado ao quarto), fechado, colorido, discreto, luxuoso, minimalista, jovial. São muitas as opções e estilos na hora de decorar essa parte da casa.”
A escolha é sua. Basta buscar um bom profissional no mercado para essa transformação.
Obras de arte e decoracao
Belas
artes
Clauber Campos Cecconi
Artista plástico | membro da Academia Brasileira de Belas Artes www.cecconiarte.com “Enquanto houver o azul do céu, uma vela triangular da jangada inflada ao sopro do vento dando-me a ilusão de tridimensionalidade e empurrá-la rumo ao mar, com seus jangadeiros, estarei buscando a fascinação das cores, o puro, a alegria e sobretudo o amor”.
Uma obra de arte é mais que uma bela peça de decoração, é colocar na tela emoção, paixão e técnica refinada. O trabalho do artista plástico Clauber Campos Cecconi, membro da Academia Brasileira de Belas Artes, é a expressão máxima desse conceito. O artista, que hoje mora na Barra da Tijuca, percorreu outros caminhos antes de se dedicar totalmente à arte: publicitário, ilustrador, capista, professor e cenógrafo. Premiado, reconhecido, seu trabalho ganhou o mundo e está nas mãos de colecionadores europeus, americanos japoneses e argentinos. No Brasil, você pode conhecer o trabalho desse visionário em galerias da cidade e em outros estados, como Paraná, Espírito Santo e Pernambuco. Além de ocupar a cadeira número 15 da Academia, recebeu o título de Grão Mestre, pela Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais e o Grande Colar de Ouro e Comenda da Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais. Apesar da paixão pela arte, Cecconi afirma que o mercado anda em baixa. “A obra de arte sempre está em um plano posterior. O brasileiro prioriza outras coisas”, completa. Mas ele não desanima, o que o move é muito mais que a comercialização da obra. “Senti desde jovem que
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este seria o meu caminho. Temos de amar o que fazemos. Se não for assim, nos frustramos e perdemos a alegria”. Ele ainda completa que a satisfação com a carreira faz com que ele não tenha arrependimento. Sobre a técnica utilizada nas obras, Cecconi explica que grande parte da sua carreira foi feita com espátula. Nesse caso, ele revela a importância de ter conhecimento de perspectiva, para saber como colocar a quantidade
Obras de arte e decoracao de tinta que permita uma visualização do desenho. “Hoje, o Impressionismo usa cor preta. Mas o verdadeiro Impressionismo trabalha com luz e sobra, sem preto”, afirma. Às vezes, você tem uma obra de arte na sua sala e não tem a menor ideia de qual sentimento deu origem àquela obra. Qual foi a motivação, o entusiasmo, alegria ou tristeza. Enfim, a célula que deflagrou aquela explosão de cores. Assim que escolhemos algumas obras do artista, com exclusividade, para a Revista Casa Barra, Cecconi desnudou algumas peças.
Papo de Gondoleiro é um quadro inspirado na Praça São Marcos, em Veneza. Reunindo centenas de pessoas, Cecconi admite que gosta de dificuldades em suas obras. No primeiro plano, ele colocou os gondoleiros de Veneza conversando; no segundo, as pessoas andando; e no terceiro, a igreja de São Marcos. “No Papo de Gondoleiro, por exemplo, poucas pessoas percebem que os pontos pretos no chão da praça são pombos. Lá há muitas dessas aves, parecem até domesticados”, brinca.
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Obras de arte e decoracao
Já na obra Jornaleiro/Livros e Revistas, o artista buscou a imagem dentro dele. É uma banca da sua memória. Nesta obra, ele mostra detalhes, como o senhor colocando o troco no bolso, e ainda conta uma historinha: “É muito possível que o menino de macacão possa se perder da mãe e da irmã, que estão na banca”, brinca.
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Obras de arte e decoracao Quadro Movimentação em Frente à Igreja São Domingos Cecconi explica que, como viveu muitos anos na Bahia, o dia a dia de Salvador ficou na sua mente. Segundo ele, apesar de esta obra ser uma fotografia, todas as imagens foram criadas da própria imaginação. “Quando voltei lá, fotografei o local. Mas, por exemplo, na imagem original não há a baiana vendendo churrasco, o cara atravessando a rua e paquerando a mulher no poste, nem um senhor lá no meio da praça pregando passagens da Bíblia. É o meu olhar, íntimo, individual, poético”, explica.
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Arte e decoracao
Popcontemporâneo Anderson Thives
Artista plástico www.andersonthives.com
“O trabalho dele é dinâmico, transita sem medo entre o presente e o passado: busca inspiração no pop e na mídia, em celebridades e nos pixels da imagem digital, sem nunca esquecer a emoção que habita as grandes figuras. Proporcionar um grande prazer ao olhar parece ser a missão de seu trabalho; missão, às vezes, esquecida na contemporaneidade, mas sempre cara aos espectadores sedentos de positividade e alegria.” (Abraham Reijnders, diretor da AbrahamArt.com).
Coloridas, alegres e vibrantes. O trabalho desse artista plástico de 30 anos está pulsando em muitos espaços do país, principalmente no Rio de Janeiro. É peça importante nas paredes de quem ama arte. Anderson Thives é o nome dele. Com mais de uma década de trabalho, usa a técnica de colagem. Para quem não conhece, a técnica é um meio expressivo de arte não muito antigo. Consiste em “juntar” materiais apropriados de diversas origens em uma mesma superfície. Surgiu com o Cubismo e foi também uma técnica artística extremamente importante no Modernismo. Grandes nomes da arte foram os primeiros a utilizar essa técnica, como Pablo Picasso, com sua colagem cubista, na qual já utilizava referências a produtos comerciais com sua assinatura, além de talentos como Georges Braque, Max Ernst, Henri Matisse, entre outros. Avançando mais um pouco na história, surge a Pop Art, e é aí que o trabalho de Anderson Thives se encaixa. Com estilo pop-contemporâneo e um gosto pela cultura das imagens, específica, direta e fácil de assimilar, o artista retrata através de suas colagens toda a sensibilidade, expressão e impacto formados por uma técnica pouco convencional.
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CASA BARRA: Você é jovem e já consagrado. Como tudo começou? Qual foi sua primeira obra, e quantos anos você tinha? De onde surgiu a inspiração inicial? ANDERSON THIVES: Foi muito natural. Desde muito criança, já fazia as minhas artes. Adorava colar coisas na parede e nos trabalhos de escola. Em vez de desenhar e pintar, optava pela colagem. A primeira obra foi durante o primeiro ano de faculdade. Eu sempre adorei Marilyn Monroe, e já a havia retratado de várias maneiras. Então, decidi fazer uma colagem. Demorei muitos dias. O trabalho final ficou péssimo para mim, mas todo mundo adorou. Daí, nasceu um hobby, que dois anos depois virou profissão. CASA BARRA: Sua técnica, apesar de parecer simples, é pouco explorada por outros artistas. Quais são as maiores dificuldades, e como você trabalhou a técnica durante esses 10 anos? Houve um aprimoramento? ANDERSON THIVES: A técnica não é simples. É bem complexa na realização de seu todo. Com milhares de quadrados de papel, nas mais variadas cores, tamanhos e tons, retirados de revistas e catálogos e, na maioria das vezes chegando a um total de 5 mil quadrados de
Arte e decoracao papel por obra, eu crio as imagens. Há uma intensa pesquisa de cores, pois não é como a tinta, que se mistura daqui e dali e se consegue o tom desejado. Na colagem é mais difícil. Se quero um tom de azul para fazer um “céu”, tenho que procurar muito, pois em uma folha de revista há muito pouco da cor de que preciso. Então são várias revistas, e uma longa pesquisa de cores para se obter o resultado pretendido. Depois há o processo de cortar, e depois “colar”, que seria a criação em si. Não faço esboços. Isso também não foi algo proposital. Aconteceu. E dessa forma, agradeço a Deus pelo presente. Cada dia uma
Arte e decoracao descoberta, uma nova forma de demonstrar e aperfeiçoar a técnica. Sendo mais direto, acho a forma da colagem mais atraente e ao mesmo tempo um trabalho que se forma através de uma brincadeira séria. CASA BARRA: De onde vem a inspiração para suas exposições? A variedade de temas (que vão desde personalidades até santos) é um reflexo dos seus gostos e personalidade? ANDERSON THIVES: Tem que se ter um certo cuidado ao se fazer arte. Pois ela se torna sensível ao efêmero e se compromete com a vida cotidiana. Existem artistas que, no ato de criar como reflexão sobre os valores da arte, se perdem, sem dar maior precisão à sua revolta e mais lirismo a sua poética. Nesse caso, banaliza. Na minha arte, por mais simples e complexa que seja, tento associar os aspectos culturais, sociais, políticos e históricos da humanidade a uma visão colorida do que muitas vezes não passa de um preto e branco. Se uso personalidades, santos, cartuns e a própria vida cotidiana é porque essas, para mim, são as fontes mais inspiradoras. Tudo rico de significados. CASA BARRA: Quais são os artistas que você mais admira e te inspiram? Por quê? ANDERSON THIVES: Meu trabalho é pop-contemporâneo. Então, minha maior fonte é sem dúvida, a Pop Art. Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Richard Hamilton, fora Picasso, entre outros, mas com uma pegada atual. Além do fato de que, nessa linguagem, a colagem era mais usada, minha identificação vem de como ela era usada. Colorida, alegre, vibrante, sendo de certa forma a manifestação de uma atitude. A proposta da Pop Art, e com a qual me identifico, era tratar e ver o mundo com outro olhar para poder incorporá-lo à arte. CASA BARRA: Você também é cenógrafo de peças de teatro, com uma vasta experiência. Essa outra faceta tem relação com suas obras? Como concilia esses dois lados?
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ANDERSON THIVES: Na verdade o “ser” cenógrafo foi quando ainda não me dedicava totalmente às artes plásticas. Fui me “aposentando” aos poucos. Mas com certeza o senso estético reflete muito em meu trabalho. CASA BARRA: O que deseja passar com a sua arte? Qual o significado por trás de suas obras? ANDERSON THIVES: Não existe um conceito, ou um significado imediato. Acredito no belo. Arte para mim tem que ser bonita, gostosa de se ver. É óbvio que arte nos traz um novo conhecimento de mundo, mas isso não é um discurso lógico e racional, mas intuitivo. Acredito que a arte não tem obrigação de explicar nada logicamente, ou seja, por conceitos. Ela simplesmente nos faz sentir, por meio de uma obra concreta, outras possibilidades criadas pelo artista. Faz a gente refletir e compreender certos aspectos do mundo. CASA BARRA: Qual a importância da sua formação em Artes Plásticas para o seu trabalho? Considera essencial essa formação para o artista? ANDERSON THIVES: Com certeza. Acredito que a gente não se “descobre” artista. Já nasce, mas o que acontece é ir lapidando-se ao longo da vida. E a formação acadêmica tem essa função. De certa forma, já chegamos com a prática, e ela nos dá a teoria essencial para essa lapidação. Nunca estamos prontos. Estamos em constante aprendizado.
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Sustentabilidade
De bem com a natureza
Amélia Portela
Arquiteta www.ecoplace.com.br
“É preciso que as pessoas entendam que a madeira plástica substitui perfeitamente a natural em alguns importantes segmentos da construção civil. E não é só o aspecto sustentável o seu único atrativo. Além de ter a aparência de madeira natural, a colocação e a manutenção do revestimento são práticas e simples.”
Procurar soluções sustentáveis para a construção civil tem sido o movimento de muitos profissionais em prol do planeta. Derrubar florestas não cabe mais no século 21. Já passou da hora de fazer o caminho de volta. Replantar e ao mesmo tempo encontrar soluções duráveis que substituam a madeira. Nesta reportagem, você vai conhecer um caminho inteligente para a sua casa, a madeira de plástico. A inovação chegou ao Brasil há cerca de seis anos, e a arquiteta Amélia Portela abraçou a ideia, colocando o produto no mercado. Mas esse material começou a ser mais explorado e conhecido realmente nos últimos dois anos. Amélia atuou na vanguarda do uso de madeira plástica em projetos de deques e pisos no Brasil, numa época em que projetos de arquitetura ecológicos ainda não estavam tão em voga. “Há seis anos, ninguém sequer falava a palavra sustentabilidade”, apontou. Mas do que é feito esse similar da madeira? Amélia explica que o material é proveniente do reaproveitamento das sobras, ou resíduos sólidos, de diversas fábricas. Esses resíduos passam por um processo químico que os transforma em um material 100% plástico. Além de poupar o corte de árvores para o uso da madeira, o exemplar plástico ainda é ecológico, pois recicla
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materiais que poderiam poluir o ambiente. Segundo Amélia, com a Lei de Resíduos Sólidos (aprovada em 2010), os fabricantes agora são responsáveis pelo destino do resíduo de suas fábricas, e a confecção de madeira plástica é um dos fins para esse material. Os benefícios são muitos: sem cupins, fácil manutenção e sem problemas com as intempéries. Por ser um material plástico, a limpeza é feita com água, e em casos de manchas de gordura, a água fervente resolve. Não são necessários aditivos químicos para limpeza, o que facilita o trabalho. A manutenção é, essencialmente, preventiva, com problemas pontuais da instalação, como um parafuso ou pino solto. Amélia destaca que é um material adequado para animais. Ela inclusive já fez um projeto de canil com madeira plástica. Qualquer ambiente da casa pode ser revestido com o piso de madeira
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Sustentabilidade plástica, mas o uso mais comum é em deques de áreas externas. Devido à mistura de inúmeros plásticos coloridos, é utilizado muito pigmento na fabricação da madeira plástica. Por isso, um exemplar novo tem a cor artificial, mas com o tempo, esses pigmentos vão desbotando, e a madeira plástica adquire cor semelhante à da natural. Os exemplares podem representar diversos tipos de madeira natural, como nogueira e maçaranduba, mas Amélia destaca que não são cópias. “É um similar, uma opção à madeira natural, não uma cópia”. Assim como a original, a madeira plástica apresenta variações de uma peça para outra: nenhuma é igual. A arquiteta atenta para um cuidado especial para o melhor usufruto do material: a hora da instalação. Segundo ela, esse é o momento mais importante, pois uma instalação malfeita pode afetar no comportamento da madeira plástica com o tempo. “O cliente deixa de usufruir se não tiver a instalação adequada ou a adequação ao projeto”.
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Sustentabilidade
Qualquer ambiente da casa pode ser revestido com o piso de madeira plástica, mas o uso mais comum é em deques de áreas externas.
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Tecnologia
A evolução do som ambiente Quem canta seus males espanta, já diz o ditado. E para segui-lo à risca, nada melhor do que uma boa música ao som ambiente por toda a casa. Foi com objetivo de proporcionar esse conforto que surgiu a tecnologia Multiroom, que traz a possibilidade de implementar o sistema de som ambiente em diversos cômodos, sem perda de qualidade. “O interessante do sistema Multiroom é ter um som independente que não obriga todas as pessoas da casa a ouvirem a mesma coisa, como acontece em outros sistemas”, afirma Roberto Mattos, empresário pioneiro no ramo. O sistema Multiroom oferece infinitas possibilidades. O usuário pode ouvir música, assistir a filmes e até mesmo jogar no videogame com som de alta qualidade e bem distribuído pelo cômodo onde ele se encontra. “O sistema normalmente utiliza caixas de som no teto para abranger uma área maior e, assim, proporcionar a melhor distribuição pelo ambiente”, diz. Ele ressalta ainda que as caixas de som instaladas no teto não são comuns, e explica o porquê: “As caixas não possuem aquela tradicional caixa de madeira para fazer a acústica. Como são embutidas no teto, elas utilizam a acústica do próprio teto”, explica. E ao contrário do que muitos clientes pensam, ele afirma ainda que não existe possibilidade de adaptar caixas comuns ao teto. Outras opções de caixa são aquelas presas à parede, que podem ser flexíveis ou não. Vale lembrar que ambientes externos requerem caixas específicas para variações climáticas. Esse tipo de caixa pode ser instalado até mesmo em saunas. Um fato crucial para que o som seja transmitido de forma impecável é a distribuição das caixas. “Para que o som não perca a qualidade, é necessário que a cada 20
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metros quadrados haja um par de caixas. Por menor que seja o ambiente, é necessário. Além disso, deve ser feito um estudo do espaço”, diz o empresário. E para aproveitar tudo isso confortavelmente, o sistema Multiroom ainda oferece três possibilidades de controle: o tradicional, os painéis keypads e a automação. O problema dos controles remotos tradicionais é que, quando você tem um equipamento como esse, normalmente ele fica em algum cômodo “escondido”. E, para ativar suas funções por meio desse controle, você
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Tecnologia terá que ir até o equipamento e apontar para ele. Já as alternativas dos keypads, que são pequenos teclados instalados na parede de cada cômodo com o sistema, funcionam como a extensão do painel do equipamento. A melhor parte dos keypads é que eles possuem sensor de controle remoto, assim evitam que você tenha que ir até o equipamento principal. No entanto, a opção mais confortável ainda é o sistema de automação, que permite que o usuário controle todos os aparelhos eletrônicos da casa por meio de um computador, tablet ou até mesmo pelo smartphone. Esse método proporciona opções incríveis, como sincronizar a iluminação com o estilo musical ou apertar um botão para ligar todos os aparelhos de ar da casa e fechar cortinas. E isso tudo ainda pode ser feito e monitorado a distância. Por exemplo, se o dia está quente, e se você, cansado do congestionamento, quiser chegar em casa e encontrar o ambiente já confortável à sua espera, pode acionar o ar-condicionado, som ambiente e fechar as cortinas, tudo isso ainda no meio do caminho. O equipamento instalado corretamente dura, em média, 6 a 7 anos sem qualquer tipo de manutenção. Segundo Roberto, os equipamentos não costumam causar nenhum transtorno, e quando param de funcionar, os dois principais motivos mais usuais são o tempo de uso (6-7 anos) ou possivelmente um cabo desconectado durante uma faxina, por exemplo, que passou despercebido. A instalação desse tipo de equipamento requer um bom planejamento por meio da planta do imóvel, pois é necessário cabear toda a residência, e isso ainda causa um certo transtorno, mas vale a pena!
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Teatro
O “bullying”
sobe ao palco
Afra Gomes e Leandro Goulart assinam o roteiro e dirigem É você que eu amo, espetáculo de curta temporada, na Barra da Tijuca. A peça tem chamado atenção do público carioca por retratar assuntos importantes, como bullying e barreiras sociais vividas por um jovem fora dos padrões. Rodolfo Abritta, Rodrigo Dorado, Talita Tilieri e Janaína Günter fazem parte do elenco. A história se desenrola a partir de um adolescente que relembra o período em que esteve na faculdade com sua namorada, uma popular cantora de rock e MPB, e do convívio atribulado com um colega considerado um “songa-monga”. Ambos se tornam amigos inseparáveis por conta de uma dívida de gratidão, por isso ele decide colocar o “songa” dentro de padrões mais
aceitáveis pela sociedade e, quem sabe, torná-lo atraente para as mulheres, inclusive para a desinibida Júlia Bandeira (Janaína Günter), uma garota que também não mede esforços para se tornar popular. Em uma conversa da Casa Barra com o elenco, minutos antes de as cortinas serem abertas, Rodolfo Abritta destacou o bullying sofrido pelo personagem como um assunto que as pessoas precisam conhecer e tratar. Ele afirma que a peça não é apenas educativa. “Dentro da história, a gente consegue transmitir essa mensagem sem se tornar chato”, relata. A atração do público por esse tema é explicada por Janaína Günter. Ela acredita que todo mundo já passou por isso de alguma forma, por isso esse interesse em entender o problema. Já Rodolfo Abritta argumenta que a temática é atemporal. “Olhando pra o lado, você já começa a sentir isso na pele e ver o que acontece”, declara o ator. Por isso, para ele, a preparação para encenar a peça partiu da observação do cotidiano. “Quem nunca sofreu bullying?”, questiona Rodolfo, que supõe que os pais assistem ao espetáculo não apenas para ajudar os filhos, mas também por já terem passado por essa experiência quando jovens. No caso de Talita Tilieri, que não se recorda de ter vivenciado o bullying, o contato com o tema foi quando teve a possibilidade de dar aulas para crianças e observar seus comportamentos. Ela defende que num círculo de amizades é muito importante que o indivíduo se sinta aceito. “Às vezes, a pessoa que está sofrendo por isso tem muito para ensinar. A beleza pode estar escondida por trás da imagem”, afirma Talita. Além da Casa Barra, também estava na plateia a atriz Juliana Paiva, que interpretou a personagem Fatinha
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Teatro na novela Malhação. Ela aproveitou que está de férias para prestigiar Talita Tilieri, com quem trabalhou no folhetim. “Hoje é Dia do Amigo, e não tinha data melhor para vir. Eu me encantei com a história e convido todos para conferir, pois vale a pena”, declara Juliana. Ao assistir à peça, os espectadores são levados para o universo jovem, com uma linguagem fácil de compreender. A montagem é repleta de vida, música, sentimentos e muita ação. Afra Gomes e Leandro Goulart, já conhecidos pelos sucessos adolescentes Garotos e Corações Psicodélicos, escreveram um texto surpreendente e que tem sido abraçado pelo público.
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Diversão e arte
“Cada folha que cair, Cada nuvem que passar Ouve a terra respirar Pelas portas e janelas das casas Atenção para escutar O que você quer saber de verdade”
Cinema, teatro, casas de shows, parques, praia, trilhas... a Barra da Tijuca tem opção de lazer para todas as tribos. Escolha o seu programa e aproveite o melhor da temporada.
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Foto: Leonardo Aversa
“O que Você Quer Saber de Verdade” Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes
Programe-se
Teatro
Comédia em Pé | Humor rasgado, que reúne um grupo da pesada e muito sem noção. Claudio Torres Gonzaga, Fernando Caruso, Smigol e Victor Sarro dão um show de humor como há muito não se via. Teatro dos Grandes Atores. Até 1º de setembro – sextas e sábados, às 21h; domingos, às 20h. Disney Live! | Os sucessos de Disney são mixados com os ritmos mais animados da atualidade, como rock, pop, reggae, hip-hop, jazz e country e muito mais! O musical é perfeito para toda a família, e o público poderá dançar, cantar e rir com os personagens. Teatro Bradesco Village Mall. Até 17 de agosto. Dias e horários: 07/08, às 19h30 | 08/08, às 15h e 19h30 | 09/08, às 12h, 15h e 19h30 | 10/08, às 11h, 15h e 18h | 11/08, às 11h, 15h e 18h | 13/08, às 19h | 14/08, às 15h e 19h | 15/08, às 12h, 15h e 19h | 16/08, às 12h, 15h e 19h | 17/08, às 11h. É você que eu amo | Peça estrelada por Rodrigo Dorado, Talita Tilieri, Rodolfo Abritta e Janaína Günter. Trata sobre o bullying e as barreiras sociais vividas por um adolescente fora dos padrões. Teatro dos Grandes Atores. Até 31 de agosto – sábados e domingos, às 19h. A nossa equipe de reportagem entrevistou o grupo e descobriu detalhes desse espetáculo e da carreira dessa turma.
Shows
Marisa Monte | O show é paginado no seu último álbum, O que Você Quer Saber de Verdade, e faz releituras das canções Descalço no Parque, de Jorge Ben Jor, e o tango argentino Lencinho Querido – El Panuelito. A apresentação conta com projeções de obras de artistas plásticos contemporâneos, como Luiz Zerbini, Tunga, Marcos Chaves, Alexandre Brandão, José Damasceno e Cao Guimarães. Citibank Hall – 16 e 17 de agosto, 22h15. 1ª edição do Mundo Show Festival | Com as bandas Pollo, College 11, Fresno, Strike, NX Zero e a cantora britânica Cherr Llyod, pela primeira vez no Brasil. O Mundo Show Festival foi criado para levar ao público adolescente, em um único dia, shows com as principais atrações nacionais e internacionais. HSBC Arena – 24 de agosto, abertura dos portões às 15h.
Cinema
O Tempo e o Vento | O filme, baseado na maior obra do escritor Erico Verissimo, O Continente, conta a história da família Terra Cambará e de sua principal opositora, a família Amaral, durante 150 anos, começando nas Missões até o final do século 19. Sob o ponto de vista da luta entre essas duas famílias, são retratadas a formação do Rio Grande do Sul, a povoação do território brasileiro e a demarcação de suas fronteiras, forjada a ferro e espada pelas lutas entre as coroas portuguesa e espanhola. Além de ser uma notável história épica, plena de heróis como Capitão Rodrigo e o índio castelhano Pedro Missioneiro, O Tempo e o Vento é uma profunda discussão sobre o significado da existência e da resistência humana diante das guerras. Por isso, para a adaptação cinematográfica, tomamos como estrutura o olhar feminino da quase centenária Bibiana Terra Cambará. No elenco: Fernanda Montenegro, Thiago Lacerda, Cleo Pires, Marjorie Estiano, Paulo Goulart, José de Abreu e Suzana Pires. Lançamento: 2 de agosto. Jobs | A história da ascensão de Steve Jobs, de rejeitado no colégio até tornar-se um dos mais reverenciados empresários do universo da tecnologia no século 20. A trama passa pela jornada de autodescobrimento da juventude, pelos demônios pessoais que obscureceram sua visão e, finalmente, pelos triunfos que transformaram sua vida adulta. Ashton Kutcher vive Steve Jobs. Dermot Mulroney será Mike Markkula, primeiro executivo a acreditar na visão de Jobs e investir na Apple, em 1976. Josh Gad interpretará Steve Wozniak, criador dos computadores Apple. Ahna O’Reilly vai interpretar Chris-Ann Brennan, primeira namorada e mãe da filha de Jobs. Lançamento: 2 de agosto.
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