Casa Barra

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Ano I - Nº 11

Verão 2014

Esporte, comércio, criatividade, modismo e Carnaval. A Barra ferve na alta estação.

Divirta-se!

Literatura, arte, cultura, arquitetura, decoração e paisagismo.




Distribuicao Casa Barra

A revista é distribuída em 57 condomínios residenciais da Barra da Tijuca Periodicidade: mensal | 11ª edição: Fevereiro/2014 | Tiragem: 7.000 exemplares ALAMEDA DOS EUCALIPTOS | 60 CASAS Associação de Moradores Américas | 27 casas BLUE HOUSE | 100 CASAS CONDOMÍNIO AMALINDA | 220 CASAS CONDOMÍNIO ENGENHEIRO NEVES DA ROCHA | 45 CASAS CONDOMÍNIO IPOSEIRA | 65 CASAS CONDOMÍNIO JARDIM LAGOA MAR NORTE | 85 CASAS CONDOMÍNIO JARDIM MARAPENDI | 180 CASAS CONDOMÍNIO PARK OF BARRA | 80 CASAS CONDOMÍNIO PORTILHO DO MASSARU | 70 CASAS Condomínio Quality | 25 casas CONDOMÍNIO RESERVA ITANHANGÁ | 40 CASAS CONDOMÍNIO VILA DO GOLFE | 40 CASAS CONDOMÍNIO VIVENDAS CAÇA E PESCA | 80 CASAS CONDOMÍNIO VIVENDAS DA BARRA | 150 CASAS CONDOMÍNIO VIVENDAS Nº 3.200 | 100 CASAS CONDOMÍNIO WEEK END | 144 CASAS COSTA BRAVA | 250 CASAS CRISTAL LAKE | 120 CASAS Del Lago | 50 casas GREENWOOD PARK | 177 CASAS INTERLAGOS DE ITAÚNA | 300 CASAS

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JARDIM BARRA DA TIJUCA TOTAL | 60 CASAS JARDIM CLUBE DA BARRA | 120 CASAS JARDIM DO ITANHANGÁ | 201 CASAS JARDIM IBIZA | 60 CASAS JARDIM NOVA BARRA | 100 CASAS MALIBU | 125 CASAS MANDALA | 70 CASAS MANSÕES | 220 CASAS Martins de Mesquita | 34 casas NOVA IPANEMA | 107 CASAS NOVO LEBLON | 189 CASAS PARK PALACE | 85 CASAS PEDRA DE ITAÚNA | 130 CASAS PORTO DOS CABRITOS | 80 CASAS Pruência do Amaral | 25 casas QUINTAS DO RIO | 95 CASAS RECANTO DO BOSQUE | 36 CASAS Residências do Sol | 90 casas RIO MAR | 351 CASAS SAINT TROPEZ | 120 CASAS SAN DIEGO | 34 CASAS SANTA HELENA | 180 CASAS SANTA LÚCIA | 25 CASAS SANTA MARINA | 230 CASAS SANTA MÔNICA | 180 CASAS SANTA MÔNICA CLASSIC HOUSE | 64 CASAS SANTA MÔNICA JARDINS | 80 CASAS SANTA MÔNICA PERSONAL | 38 CASAS santa mÔnica personal house | 25 casas SANTA MÔNICA SUL | 66 CASAS SANTA MÔNICA TOWN HOUSE | 90 CASAS Villagio Felicità | 23 casas VIVENDAS DO BOSQUE | 160 CASAS VIVENDAS Nº 4250 | 120 CASAS WIMBLEDON PARK | 60 CASAS


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Pombo-correio A Revista está no clima de 2014, quente e alto-astral. Acompanhamos o movimento do bairro e região, e o que se vê é muita praia, esporte e fôlego para o Carnaval. Recebemos muitos e-mails na última edição, gente que está conosco desde o primeiro número e os que chegaram agora. Temos muito a agradecer a essa companhia que nos impulsiona e nos faz querer sempre mais. Dê a sua opinião, conte-nos o que gostaria de ver na Revista. Escreva para a Editora, pelo e-mail terezadalmacio@idesigncom.com.br. Visite o nosso site: www.idesigncom.com.br. Participe. Estamparia Arrasou a reportagem sobre estamparia de prancha. Surfo há muito tempo e quero uma prancha incrementada daquelas. Parabéns à estilista e a vocês. Outra reportagem excelente sobre moda para surfistas. Peças incríveis para o público feminino. Andréia Lima Pereira, surfista

Arquitetura Um luxo o trabalho de Bernardo Sehor e Rogério Antunes. Estudo arquitetura e adorei a solução encontrada para a cobertura do Jardim Oceânico. Parabéns. Eduardo Santana Silva, estudante de arquitetura

Pet Muito bom saber que a homeopatia também está disponível para os animais. Tenho três gatos e estou experimentando, depois de ler a reportagem. Obrigada. Ana Maria Feijó Gonçalves, professora

Shopping Metropolitano Fiquei conhecendo o novo shopping através da revista. Já visitei e gostei muito. Fico impressionada como a Barra cresce tanto. Ludimila Alcântara Machado, psicóloga

Revista Casa Barra é uma publicação

Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Editora-Chefe e Diretora de Criação Tereza Dalmacio terezadalmacio@idesigncom.com.br Diretor Comercial Victor Bakker

Comercial (21) 3471-6799 e 7898-7623 contato@idesigncom.com.br Repórter Aldilene Mafra | Cristiano Kubis Guilherme Cosenza | Ricardo Oliveira Stephany Muzi Colaboradora Ana Adriano Produção Fabiane Motta Fotografia Hílton Ribeiro | Natália Moraes

Revisão Tatiana Lopes Direção de Arte e Diagramação Alessandra Costa Design Charles Pereira | Rachel Sartori Renato Passos www.idesigncom.com.br Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

Casa Barra é publicação mensal, com tiragem de 7.000 exemplares por edição, distribuída gratuitamente nos condomínios de casas da Barra da Tijuca, conforme listagem da página 4. As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as da Editora. É proibida a produção total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicados nesta edição por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito, da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A revista Casa Barra não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas.

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Tereza Dalmacio | Jornalista (MTB 513)



Sumรกrio

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11 18

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11 paisagismo 16 decoração 18 paixão do verão 20 decoração e arquitetura 22 tatuagem

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24 os “três” lados da moeda 28 o melhor guia de nova york 30 espaço gourmet 34 não entre numa fria 36 caiu na rede 38 corredor gastronômico 40 chico buarque 42 programe-se 46 baladas na barra

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Editorial

Ah, o verão... Os termômetros não param de subir. O Rio de Janeiro nunca esteve tão quente. Por um lado, problema com a seca, falta d’água em alguns pontos, vegetação queimada, e a população vira água. Haja transpiração. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros chegaram à marca de 41,4 °C no início do mês na Zona Oeste. Sensação térmica de 57 °C. Todo esse calor nos faz repensar a forma de viver, de buscar economizar água, enfim, de cuidar melhor deste planeta azul. Mas a alta estação não é só problema. É também muito prazer e lazer. Praias lotadas. Esportes aquáticos. Gente linda, bronzeada e feliz. Gente de corpo dourado e tatuado. Na Barra, a praia é arena de muitos esportes, é sustento para muita gente e também uma forma de usar o bem de consumo com muito mais criatividade. O verão é a cara do Rio. E a Barra, no compasso da felicidade, embarca nas novidades da estação. Para o Carnaval, agenda cheia, e a folia já começou bem antes do calendário oficial. A Banda da Barra completa 30 anos de folia. É festa. Festa. Festa. Assim, colabore com o seu condomínio, economizando água, mas não perca o bonde. O verão está contagiante. Boa praia. Bom Carnaval. Boa leitura.

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Paisagismo

Combinando plantas, cores

e texturas

Raphael Costa Bastos

Arquiteto e paisagista www.costasbastos.com

"O jardim é uma natureza organizada pelo homem e para o homem." (Burle Marx)

Arquiteto e urbanista com mestrado em arquitetura paisagística, Raphael Costa Bastos é um profissional renomado e já reconhecido pelo mercado. Além de atender clientes de imóveis residenciais, comerciais e corporativos, o arquiteto também atua nos quadros Mandando Bem e Lar Doce Lar, do programa Caldeirão do Huck, e ainda assina outros projetos da TV Globo, como: Big Brother Brasil, Senhora do Destino, Mais Você, entre outros. Conheça alguns projetos assinado por ele em vários condomínios da Barra da Tijuca. PROJETO CASA CONDOMÍNIO MALIBU A vontade do cliente era derrubar os coqueiros e construir uma pérgola, uma espécie de cobertura para um espaço. Mas depois de muita negociação, as árvores ficaram. “Eu o convenci a não retirar os coqueiros, pois já há um espaço coberto na parte externa da casa. Caso criasse a pérgola nesse espaço, onde a família pegaria sol? Após a conclusão do projeto, sugeri que colocasse espreguiçadeiras no local, e o cliente adorou a ideia”, disse.

A fachada da casa ganhou um toque especial graças à conversa com o cliente, o que Raphael valoriza muito. Nesse caso, o cliente era surfista e havia mencionado que gostava muito de açaí. O objetivo inicial eram seis palmeiras triangulares na fachada, mas devido ao gosto dele pela fruta, a decisão foi colocar três palmeiras triangulares (à direita) e três de açaí (à esquerda).

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Paisagismo Esta parte era coberta com vidro, o que, segundo Raphael, iria proporcionar um forte calor. Então, ele sugeriu trocar o vidro por bambu. O resultado foi ótimo, o espaço ficou charmoso, bonito e com a sombra desejada.

PROJETO CASA CONDOMÍNIO MARAPENDI Aqui, o detalhe do acabamento em plantas encobrindo os dentes da escada com pequenos pontos de luz para dar um charme especial.

Este cliente queria um jardim muito florido. Portanto, atendendo ao pedido: um jardim rico em detalhes de flores e plantas.

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Paisagismo Não parece, mas este espaço é uma área de serviço. As caixas dos aparelhos de ar-condicionado foram cobertas com bambu, e a janela para o subsolo da casa foi coberta.

Detalhe da horta suspensa, ideal para quem quer poupar espaço na parte baixa do terreno ou quando as pessoas responsáveis pelo cultivo possuem dificuldade para agachar. E uma das marcas do trabalho do arquiteto Raphael Costa Bastos: o canteiro no deque.

PROJETO VILLAGGIO FELICITÀ

Neste projeto, o cliente queria fazer uma raia na piscina para o filho nadar, mas não gostou do resultado final e pediu que se tentasse atrair menos atenção para a piscina. Para isso, foram usadas alternativas como plantas e caminhos.

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Paisagismo PROJETO MANSÕES DA BARRA Com uma sala muito grande, a opção foi por dividi-la com um painel de vidro. Assim, quando houver um jantar, por exemplo, as crianças podem jogar videogame na sala de televisão, enquanto os adultos estão na mesa de jantar.

Um detalhe interessante deste projeto é a palmeira que sai do telhado da casa. “Quando sugeri a ideia, o cliente ficou desconfiado, mas adorou o resultado final”, afirmou Raphael.

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Paisagismo

Esta porta é um diferencial deste projeto. Ela é bem moderna e elegante. Nesse caso, foi feito o sistema de automação eletrônica por meio digital.

Raphael conta que uma tendência que vem crescendo muito, e que ele tem usado em seus projetos, é a green wall (parede verde). “É uma tendência muito forte, devido à falta de espaço no solo. Usei esse formato no espaço Varanda do Jovem Emrpeendedor, na Casa Cor 2013, por exemplo”, explica. As paredes verdes são uma excelente opção para apartamentos e varandas, mas também podem ser criadas em áreas cobertas.

INTERIORES

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Decoracao

O toque

de beleza

e conforto

Marina Persegueiro

Arquiteta | 20 anos de trabalho www.tapeteshamadan.com.br

“Atualmente, o tapete tem tanta importância quanto qualquer outro móvel ou objeto que temos em casa.”

Eles fazem parte da casa. São os primeiros a serem vistos e se tornam o cartão de boas-vindas do lugar. Alguns ficam do lado de fora, outros se instalam nas salas, banheiros e quartos, podem ser grandes ou pequenos, alguns são desenhados e outros trazem frases. São coloridos ou simplesmente de uma cor

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só. Os tapetes são cada vez mais comuns em todos os ambientes, sejam eles corporativos ou residenciais. Seja para aquecer o ambiente ou simplesmente deixá-lo mais confortável, o tapete vem se consagrando na casa e nas empresas dos brasileiros como instrumento essencial da mobília.


Decoracao Para esclarecer algumas das dúvidas mais comuns para quem quer por uma dessas peças em casa, no consultório ou até mesmo na sua empresa, a Revista CASA BARRA conversou com a arquiteta e especialista em tapetes Marina Persegueiro, que há mais de 20 anos trabalha com a função de embelezar os mais diversos ambientes. Persegueiro contou que só em 2013 cuidou de mais de 100 apartamentos, já realizou trabalhos em Brasília, Juiz de Fora e Cabo Frio, além de ter um de seus projetos exposto na Vila dos Atletas, na área do maior estande da América Latina. Acompanhe e descubra um mundo novo de tapetes. CASA BARRA: De onde surgiu a ideia de trabalhar com tapetes? MARINA PERSEGUEIRO: O tapete sempre fez parte da minha vida. Desde pequena, eu gostava de deitar no tapete da sala para ver televisão. Sempre me encantaram as cores e tipos de tapetes, sempre fui fascinada por esse mundo. Depois que descobri a importância dele para casa resolvi me focar nele. Atualmente, o tapete tem tanta importância quanto qualquer outro móvel ou objeto que temos em casa. CASA BARRA: Por que a pessoa que está mobiliando sua casa deve comprar um tapete para os cômodos? MARINA PERSEGUEIRO: O tapete exerce diversas funções para casa. Eles são sempre os pontos-chave na finalização da decoração. O tapete dá um tom aconchegante ao ambiente, e o que muitos talvez não saibam é que os tapetes podem melhorar a acústica da casa, além, é claro, de embelezar mais o ambiente. CASA BARRA: O tapete cabe para todos os ambientes da casa? MARINA PERSEGUEIRO: Ele pode ser usado em todos os cômodos, porém nunca aconselho usar tapetes em cozinhas e varandas. Afinal, a cozinha é um ambiente

que facilmente sujaria o tapete, por ser um lugar onde se faz comida. Já na varanda é ruim, pois ela recebe muita poeira da rua, assim ter um tapete nesses lugares pode dar mais dor de cabeça do que momentos agradáveis. CASA BARRA: Quais são os melhores tipos de tapetes? MARINA PERSEGUEIRO: Existe uma gama imensa de tipos de tapetes para serem utilizados em cada ambiente, levando em conta clima e também padronagem. Gosto muito de trabalhar com os tapetes artesanais, tingidos, de sais kilim, zilihemp, kilim Magreb e patchwork. CASA BARRA: Há alguma dica básica que você possa dar para quem estiver pensando em comprar um tapete? MARINA PERSEGUEIRO: Como eu disse, não existe uma fórmula certa quanto à criatividade. Mas existe uma dica básica: nos ambientes com cores claras e sem estampas, o ideal são os tapetes com estampas ou algum detalhe que possa dar mais vida ao ambiente. Um detalhe sutil já confere um acabamento bom. Já para os lugares que trazem bastante cor e informação sem os tapetes, a pedida é pelos tons mais sóbrios e lisos, que não tragam mais nada em excesso. A ideia é que haja um equilíbrio no ambiente. Por isso, se pesar muito de um lado, o outro tem que compensar na leveza, e vice-versa. CASA BARRA: Qual é o processo certo para se adquirir um tapete que combine com a sua casa? MARINA PERSEGUEIRO: O primeiro passo é saber qual é o espaço que o ambiente tem para a escolha do tapete. O segundo é saber qual o melhor tipo para usar e a ideia que se quer dar ao ambiente. Para ajudar nessa confusão que pode se formar na cabeça de quem quer comprar um modelo e não sabe o que fazer, algumas lojas fazem o test drive e levam o tapete até a casa do comprador, para que ele possa experimentar os diversos tipos e decidir qual combina melhor com a sua casa.

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Projeto SUP e Surf para Todos Vaidade

Paixão do verão Victor Gioranelli

Instrutor de kitesurf pela Associação Brasileira de Kitesurf (ABK), instrutor de mergulho pela Professional Diving Instructors Corporation (PDIC) e instrutor de stand-up paddle e surfe. “O projeto vem como uma ferramenta para estimular a

atividade física por meio do SUP e Surfe.” Basta uma rápida olhada para a praia. Lá estão eles, em cima de pranchas, aproveitando o verão. O stand-up paddle (também conhecido como SUP) tomou conta das praias cariocas. Na Barra há até aula grátis para os novatos. Para quem não conhece a origem do esporte, o SUP surgiu na década de 1920, na Praia de Waikiki, no Havaí, quando instrutores de surfe e fotógrafos usavam

grandes pranchas de surfe com remo para acompanhar de perto os aspirantes ao surfe. Eram os chamados beach boys. Em 2000, grandes surfistas havaianos começaram a dedicar os treinamentos ao SUP, e o esporte começou a se tornar popular em todo o mundo. E como país tropical, de sol e praia, o Brasil não poderia ficar de fora. Com objetivo de apresentar o esporte ao maior núme-

O instrutor Victor e o aluno Pedro.

O instrutor Victor.

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Projeto SUP e Vaidade Surf para Todos ro de pessoas possível, surgiu o Projeto SUP e Surf para Todos. Com início em outubro de 2013 e término apenas em abril, o projeto está recebendo muitos alunos. E a quantidade está crescendo gradativamente – no primeiro mês foram 154 pessoas; no segundo, 214; e totalizando com o mês de janeiro, são aproximadamente 500 alunos. “O projeto é uma ótima iniciativa para que mais pessoas possam ter contato com o esporte, com a natureza e sair mais de casa”, disse Pedro Novaes (16 anos), aluno do projeto. E ainda brincou: “Com esse calor, para fazer as pessoas saírem do ar-condicionado, só vindo sentir o ar-condicionado natural aqui da praia, a brisa do mar”.

“O projeto vem com uma ferramenta para estimular a atividade física por meio do SUP e Surfe”, afirmou o Victor Gioranelli, instrutor de kitesurf pela Associação Brasileira de Kitesurf (ABK), instrutor de mergulho pela Professional Diving Instructors Corporation (PDIC) há 14 anos e instrutor de surfe há 16 anos. Segundo ele, o SUP e Surf para Todos conta com instrutores bem treinados, e turmas de quatro alunos por instrutor, nos dias de semana. Nos fins de semana, o número de instrutores aumenta. As aulas de SUP e surfe são ministradas de terça a domingo, das 8h às 12h, de acordo com a previsão das ondas.

Quem quiser participar do projeto deve ir até o quiosque Kitepoint Rio, no Posto 3, na Avenida do Pepê com o atestado médico em mãos, e marcar a aula. Caso não esteja com atestado médico disponível, pode marcar a aula e levar o atestado no outro dia. As aulas são para maiores de 18 anos com conhecimento mínimo de natação, pois não é possível praticar um esporte aquático sem saber nadar, não é? O Kitepoint Rio é o terceiro quiosque após o Posto 2, em frente à Comunidade Evangélica Internacional Zona Sul. Vale a pena conhecer o projeto. Dê um pulo na praia, e boas aulas!

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Decoracao e organizacao

Cada coisa

no seu lugar

Rita Bellonia

Designer e organizer http://humble-homes.com

“O nosso foco é apresentar formas construtivas que reduzem o impacto No meio ambiente e, ao mesmo tempo, criar espaços confortáveis. As vantagens são inúmeras, e uma delas é a economia de recursos naturais que não são utilizados na construção da casa, como areia, tijolo, cimento, entre outros.”

A designer e organizer Rita Bellonia é uma profissional que se descobriu apaixonada pela profissão desde pequena. Ainda criança, ela gostava de decorar e arrumar ambientes, e com o tempo o interesse pela área só aumentou. Então, investiu em cursos e buscou se aperfeiçoar. Depois de formada, Rita começou a trabalhar junto com seu ex-professor, José Luiz Caz, e até hoje os dois trabalham em parceria. O trabalho dela consiste em duas partes: uma é ajudar clientes que desejam mudar o layout da casa ou que

acabaram de comprar um imóvel e não sabem por onde começar. A outra é amparar as pessoas que são desorganizadas e se perdem dentro do seu próprio espaço. “Eu atendo os mais variados estilos de clientes, e não tem como não resgatar lembranças, muitas das vezes me torno amiga deles”, conta. Organização é um complemento da decoração. E esse profissional é muito procurado por quem busca ordem, interna e externa, seja em casa ou no ambiente de trabalho.

Modelo de casa-contêiner.

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Decoracao e organizacao Há pessoas que não sabem se desvencilhar de objetos antigos ou sem uso e acumulam tudo, criando uma grande bagunça. A casa fica entulhada. “O papel é entender o significado de cada peça que o cliente guarda, saber o que é importante e o que é descartável, além de organizar e aproveitar na decoração. O equilíbrio é o caminho”, pontua.

tendência esse tipo de projeto. “O nosso foco é apresentar formas construtivas que reduzem o impacto no meio ambiente e, ao mesmo tempo, criar espaços confortáveis. As vantagens são inúmeras, e uma delas é a economia de recursos naturais que não são utilizados na construção da casa, como areia, tijolo, cimento, entre outros”, afirma Rita.

Há sete anos no mercado, Rita tenta aproveitar ao máximo o potencial de cada acessório mobiliário já existente no espaço apresentado, fazendo algumas mudanças pontuais, como alterar a cor de alguma parede, inserir novos objetos, tecidos, estofamentos. Preocupada também com o meio ambiente, Rita e José Luiz desenvolveram um projeto, que já é realidade no Rio Grande do Sul e agora está sendo trazido pro Rio.

Construir casas como essas custa 20 a 30% menos do que uma casa de tijolo e cimento, além de ser uma obra limpa, que reduz entulho e outros materiais. Esse tipo de imóvel pode ser utilizado para fins residenciais ou comerciais, e o perfil dos moradores é diversificado. Os que mais buscam esse tipo de casa são casais recém-casados, pessoas que querem ter um refúgio, mas não podem gastar muito, artistas plásticos ou pessoas que se preocupam com o meio ambiente.

A ideia dos dois é reutilizar e comercializar casas-contêineres. Europa, Ásia e Estados Unidos já têm como

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Tatuagem

corpo

impresso

Vitor Mourão

Tatuador | 15 anos de trabalho

www.facebook.com/vitormouraobarcellos “Para a pessoa, é muito mais tranquilo fazer a tatuagem na própria casa. É o lugar a que ela está ambientada, e o medo e a ansiedade são menores. Muitas vezes, o estúdio passa uma certa frieza.”

Geralmente, o jornalista não expressa opinião tampouco participa como personagem de uma reportagem. Mas dessa vez foi diferente, experimentei um novo olhar. Com a missão de entender essa arte, mergulhei no tema. Focado no objetivo de explorar o mundo das tatuagens, além de entrevistar, pesquisar e apurar informações dei, literalmente, a minha pele pelo trabalho. Parceiro nessa empreitada, o tatuador Vitor Mourão, vai aonde você está. Com 15 anos de profissão, tem experiência em eventos do mercado e inova com um estúdio genuinamente portátil. Para essa missão, Vitor é o cara certo para desvendar as tendências, desmistificar os preconceitos e ainda explicar a arte de desenhar no corpo. Em entrevista, o tatuador explica o porquê de acabar com os clássicos estúdios de tattoo para atender na casa do cliente. Para ele, o principal motivo de mudar o método de trabalho foi pela família. Além disso, ele afirma que a melhora na qualidade de vida é significativa. “Antes, eu ficava o dia inteiro preso em um local fechado para fazer a mesma quantidade de tatuagens que faço hoje em dia. Mas agora posso curtir meu filho, almoçar em casa e ainda pegar uma piscina com minha esposa”, explica.

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Tatuagem De benefícios para o cliente, o tatuador revela que o medo antes da sessão diminui consideravelmente. “Para a pessoa, é muito mais tranquilo fazer a tatuagem na própria casa. É o lugar a que ela está ambientada, e o medo e a ansiedade são menores. Muitas vezes, o estúdio passa uma certa frieza”, completa. Vitor também falou sobre a evolução da técnica. Ele revela que anteriormente se desenhava, e, hoje, se faz arte. “As cores estão mais vibrantes, e há uma procura pelo realismo. Para ter uma noção, antigamente trabalhávamos com uma paleta de 24 cores e, atualmente, existe uma de 168. Mudou muito”. Perguntei-lhe se ainda existe mais a evoluir, e ele afirmou que o próximo passo é o Brasil valorizar o tatuador como um artista. “Não temos reconhecimento. Ainda existe muita gente que não enxerga nosso trabalho como arte, embora seja um mercado valorizado. Fazer uma boa tatuagem não é barato”. Ele disse também que, quando decidiu seguir a carreira, sua mãe não apoiou. Mas se na época a mãe foi contrária, hoje a família o apoia. Longe de estereótipos, Vitor não bebe, gosta de histórias em quadrinhos e é paizão. Respeita a lei estadual sobre tattoos e não tatua menores. Para ele, um jovem só deve fazer tatuagens a partir dos 21 anos e quando estiver com a carreira escolhida. Caso alguém queira ser tatuador, Vitor aconselha não se basear em vídeos que ensinam a tatuar. Para ele, o certo é aprender a desenhar bem e procurar conviver com profissionais experientes. “Algumas só se aprende com a prática. Antes de tatuar, eu aprendi a montar o equipamento. Esta pode ser uma boa dica para quem está começando”, conclui. O repórter também personagem | Sim, além de entrevistar Vitor Mourão e escrever esta reportagem, participei da experiência de ser tatuado em casa e não em um estúdio. A sessão foi no lar do entrevistado. Com clima descontraído, e após colher as informações para

esta matéria, fiz ali, em um momento de trabalho, algo que vai me acompanhar eternamente. Meu desejo era algo que expressasse criatividade sem limites. Vitor, que gosta de trabalhar de acordo com o cliente, deu opiniões pontuais. Assim, em minutos, o desenho de uma lâmpada alada me atraiu. “Muitos profissionais tentam mudar o desenho da pessoa. Acho isso errado”, afirma. Diferente da minha primeira tatuagem, nesse momento eu não estava suando de ansiedade ou com medo de sentir dor. Tudo estava tranquilo. Via Vitor desenhando a imagem no papel, e, diferente de um estúdio, a sessão não parecia uma consulta com hora marcada em consultório dentário. A sensação era de estar concretizando um desejo, e eu curti de verdade a experiência. Não digo que não bateu ansiedade. Quando se escuta aquele motorzinho, o frio na barriga é inevitável. Mas tudo é mais brando. A dor, embora seja a mesma, é mais suportável, por se tratar de uma sessão, em geral, mais calma e amigável. Uma hora e meia pareceu alguns minutos. Conversa vai, conversa vem, quando vi, já tinha acabado. Muito curioso, adorei o resultado e a experiência nessa jornada dupla de trabalho. Um dia em que o repórter é repórter, cliente, personagem da reportagem e convidado na casa de Vitor Mourão, com sua arte fazer imagens na pele.

O repórter Cristiano Kubis é o personagem da reportagem

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Economia

Os “três” lados da moeda:

empresários praianos comemoram a alta estação. Carioca reclama dos preços. E uma nova alternativa. O verão é muito mais que festa de cigarra, praia e descontração. Alta estação é tempo também de um exército de formigas. Gente que aproveita as temperaturas altas, cidade cheia de turistas, cariocas de férias, para engrossar o orçamento e fazer um pé de meia para o ano todo. Gente como George de Souza, dono do quiosque Estação 12, na praia do Recreio, que nessa época chega a faturar em torno de 300% a mais do que nas outras estações. “O verão sem dúvida é o período em que se lucra mais. É a hora de fazer a diferença”. Antes de comprar seu quiosque, George trabalhava nas praias como Guarda Municipal e tinha seu ponto em frente ao seu futuro negócio. “Eu convivia com o dia a dia desse tipo de comércio, observava seus prós e contras, e quando surgiu a oportunidade de comprar um, não perdi tempo”, revela. O empresário praiano já expandiu os negócios: comprou outra parte de um quiosque e aquiriu a metade de mais um. A praia se tornou um grande negócio para muita gente. Alugar cadeiras e barracas é a atividade de Brás Nunes. Há sete anos, ele é o responsável por garantir aos frequentadores do Posto 12 conforto com a sua empresa Boa Rio Brinde. Ele aproveitou a oportunidade. Estava desempregado e viu a praia como uma saída. “Não estava conseguindo arrumar nada depois que fui demitido. Aí, montei minha barraca e desde então estou aqui. No verão, o meu lucro dobra.”

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Nos dias chuvosos, quando o carioca foge das praias, ele muda de atividade: estampa camisas para complementar o orçamento. Mais um exemplo de quem vive das altas temperaturas é a ambulante é a ambulante baiana Ivonete Santana. Ela trabalha sete dias por semana, de sol a sol, vendendo chapéus. O preço varia de R$ 9,00 a R$ 20,00. Há dois anos, ela e o marido trabalham nas areias da praia do Recreio e fazem um pé de meia para a família. O artesão Nelson da Flauta, o “Índio Branco”, é outro velho conhecido aqui na praia. Está há 37 anos vendendo o seu artesanato no calçadão. Ele, que é goiano, fechou a sua loja na década de 80 e, desde então, é na praia que tira seu sustento. “Não gostava da obrigação da loja. Você tem hora certa para abrir e hora certa para fechar. Da maneira que eu trabalho agora, não tem mais isso. Eu escolho quando entrar e sair e não preciso ficar aberto quando não tem movimento”, afirma. Já quanto ao lucro, Nelson conta que é inconstante o número de vendas. “Às vezes vende bastante, mas tem muito ‘gringo’ que vem com cartão, aí a gente não tem como fazer negócio”, explica, aos risos. A praia se tornou um novo ponto de comércio voltado para servir seus frequentadores. Chegar à praia e poder aproveitar as cadeiras de sol sem precisar carregá-las, tomar uma água de coco gelada ou até mesmo almoçar à beira-mar, para não ter que se deslocar até


Economia o calçadão, comprar protetor solar, chapéus e óculos na areia são coisas que só o comércio e seus empresários praianos podem proporcionar. Por isso, aproveite o sol e o mar e venha curtir o verão carioca no lugar ideal: as praias.

Dono do quiosque Estação 12, George de Souza conta: “O lucro no verão chega a três vezes mais do que o normal”.

Ambulante Ivonete Santana utiliza os lucros de seu negócio para ajudar no orçamento anual da família.

O artesão “Índio Branco” fechou sua loja para trabalhar na praia.

Brás Nunes viu a oportunidade de trabalhar na praia após ficar desempregado.

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Economia

“Rio Surreal” www.facebook.com/riosurrealrio

Se o empresariado praiano comemora os bons negócios, tem muita gente reclamando dos preços. O Rio se tornou a capital dos absurdos no quesito preço. Na orla da Zona Sul, tem restaurante vendendo omelete a R$ 90,00, suco de laranja a R$ 10,00 e queijo-quente por R$ 25,00. A exploração é tanta que, na maior rede social do planeta, surgiu a comunidade Rio Surreal. Basta uma pequena navegada para ver o que os consumidores andam postando. Há uma semana, eu mesma paguei R$ 6,00 por um coco verde no Recreio. A barraca não tinha nota e registrou num pedaço de papel. Antes do verão, estava por R$ 3,50. A consultora cultural Valéria Marcondes, de Brasília, que no verão visita uma amiga que mora do Recreio, se disse espantada. “Frequento aqui há muito tempo, mas este ano a coisa ‘tá’ feia, complicada. Parece que é o efeito dessa loucura que tomou conta do Rio: Copa e Olimpíadas. Tem que boicotar. O salário do brasileiro não acompanha essa explosão dos preços, que passa dos 30% de aumento de um ano para outro.”

O salário do brasileiro não acompanha essa explosão dos preços, que passa do 30% de um ano para outro”, Valéria Marcondes, consultora cultural.

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Coco, R$ 6,00.


Economia

Feira de trocas www.facebook.com/events/1400055966915873/?fref=ts

Na contramão de tudo que já vimos aqui nesta reportagem, um grupo carioca volta no tempo e traz à cena uma prática da época do descobrimento: a mais antiga das práticas comerciais, o escambo, que ganha força no mercado novamente. Segundo a International Reciprocal Trade Association (IRTA), a troca de produtos e serviços movimenta, informalmente, quase 800 milhões de dólares por ano no país.

Como funciona a Feira? Informações dos organizadores do evento.

É bem simples: basta a pessoa levar os objetos que deseja trocar ou doar. Os participantes podem expor suas mercadorias como quiserem: numa barraquinha de feira, tenda, numa mesa, toalha no chão, e por aí vai. Quanto aos serviços e habilidades, você pode escrever em um papelão/papel. A Feira de Troca Solidária é um projeto de cocriação, autogerido, desenvolvido pelas próprias pessoas que participam do evento.

Já a proposta da 1ª Feira de Troca Solidária do Recreio dos Bandeirantes, que acontecerá no dia 16 de março, é usar o princípio básico da economia solidária. A feira substitui o lucro, a competição e a acumulação pela solidariedade e a cooperação.

Também haverá performances de artistas, músicos e interventores urbanos para a celebração da solidariedade e confraternização com moradores e frequentadores do Recreio. Artistas, contamos com sua performance!

Para participar, você pode levar alimentos caseiros, roupas, livros e objetos usados, oferecer aula de violão e serviços fora do mercado formal, como cuidar do gato, passear com cachorro ou fazer as compras. Os participantes poderão trocar entre si habilidades e recursos para todos saírem ganhando. Informa um dos coordenadores do evento, Gabriel Figueira, formado pela UFF em Gestão de Negócios Sustentáveis, em Marketing and Business Development , entre outros cursos.

Nesta edição, NÃO contaremos com uma Moeda Social, que normalmente existe nas feiras solidárias pelo Brasil. A Moeda Social é uma nota com nome e identidade visual da feira, que não tem valor fora da feira. É como o dinheiro do banco imobiliário. O papel-moeda é utilizado em diversas feiras para permitir as trocas indiretas. Do contrário, você poderia querer uma caneca, mas o dono dela não gostou de nada que você tenha a oferecer.

Na próxima edição, a nossa reportagem trará todos os detalhes da Feira, com muitas entrevistas e detalhes. Aguarde.

*E o Banco Solidário / Moeda Social?

Realizaremos nesta primeira edição uma pesquisa para verificar a adesão de uma moeda social do bairro (chamada de Pontal). *Mais o quê? As pessoas também poderão levar material reciclável (papel, vidro, metal e plástico), que será destinado à Cooperativa de Catadores do Bairro, localizada próximo ao Terreirão (se seu prédio/condomínio ainda não faz coleta seletiva, esta é a hora de saber como!). 16 de março | Praça Augusto Ruschi, Recreio (Praça do Parcão) | 10h

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Literatura

O Melhor Guia

de Nova York Pedro Andrade

Jornalista

“Não existe atalho ou caminho mais curto. Tem que ser tijolo por tijolo. Porque a recompensa, quando o sucesso chega, é infinitamente mais gostosa. Se você tentar pular etapas, quando a oportunidade certa aparecer, você não vai estar pronto para ela.”

Pedro Andrade, jornalista e comentarista do Manhattan Connection, da Globo News, é o primeiro brasileiro a comandar uma atração nos EUA, o The Morning Show. Há mais de uma década em Nova York, reuniu toda a sua experiência e conhecimento sobre a cidade e lançou no Brasil o livro O Melhor Guia de Nova York.

Pedro recebe abraço da colega Leilane Nëubarth.

A noite de autógrafos, numa livraria do Leblon, reuniu amigos, fãs e colegas de profissão. Presentes, a atriz Marília Pêra, grande dama do teatro e da dramaturgia nacional, e a jornalista Leilane Nëubarth. Entre um autógrafo e outro, Pedro ouvia de alguns admiradores que eles gostariam de vê-lo em Nova York. Com bastante simpatia, ele respondia que os esperava na cidade. Mas o carioca afirmou que as pessoas vão e por a caso o encontram. “É uma delícia quando encontro com gente lá, porque eu acho que elas se identificam com o meu amor pela cidade”, relata. Apesar do sucesso, Pedro declarou que a fama não pode ser um objetivo, e sim uma consequência do trabalho. “Isso que aconteceu foi incrível, mas nunca foi uma meta”, disse. Ele explicou que um dos motivos de ter escrito o livro foi por ele ser apaixonado por Atriz Marília Pêra prestigia o amigo.

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Literatura compartilhar as coisas que ama, e falar de Nova York acabou sendo um impulso quase que lógico. Mesmo morando há muito tempo fora, Pedro diz não ter deixado a paixão pelo Rio de Janeiro de lado. Ele recordou algumas atividades que fazia na infância. “Na Barra, eu costumava comer o sanduíche do Pepê com meu pai quando eu era mais jovem”, declarou. Pedro aproveitou a entrevista para deixar uma dica para quem está ingressando hoje no jornalismo: “Não existe atalho ou caminho mais curto. Tem que ser tijolo por tijolo. Porque a recompensa, quando o sucesso chega, é infinitamente mais gostosa. Se você tentar pular etapas, quando a oportunidade certa aparecer, você não vai estar pronto para ela”, declarou.

O programa Manhattan Connection, que vai ao ar todo domingo à noite na Globo News, é comandado por Lucas Mendes, está no ar dede 1993, e já passaram pela bancada grandes nomes do jornalismo brasileiro, como o saudoso Paulo Francis. Uma grande escola.

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Arquitetura

Espaço

Gourmet

Renata Loureiro e

Bianca Machado

Arquitetas rb-arquitetura.blogspot.com.br

“Hoje em dia, devido à violência, as pessoas querem ficar mais em casa. Além disso, com a lei seca as pessoas estão deixando de ir para barzinhos como antes.”

Nos últimos tempos, investir na própria casa se tornou prioridade para muitas pessoas. Essa mudança de comportamento colaborou para o fortalecimento de uma tendência que serve para que o ambiente do lar ganhe um local preparado para festas, jantares, churrascos e reuniões em família. Trata-se do espaço gourmet, um ambiente que agrega toda a estrutura necessária para que o próprio morador cozinhe, se divirta, receba amigos e tenha privacidade por estar em uma área secundária da casa.

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“A cascata na piscina é feita de vidro, para ficar mais leve e cristalina como a água”, afirmam as arquitetas.


Arquitetura É o caso deste projeto, à beira de uma piscina, desenvolvido pela dupla de arquitetas Renata Loureiro e Bianca Machado, que já estão em parceria profissional há quatro anos. Elas contam que os clientes dessa casa do Recreio são empresários que precisavam de uma área para que recebessem amigos, mas que não fosse diretamente dentro do lar. “Hoje em dia, devido à violência, as pessoas querem ficar mais em casa. Além disso, com a lei seca as pessoas estão deixando de ir para barzinhos como antes”, afirma Renata.

A melhor comida Árabe Boteco Stambul

•INAUGURADO NA BARRA Boteco Stambul Barra -

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Tel.: 3647-0098 Stambul Comida Árabe - R. Domingos Ferreira 221B, Copacabana Tel.: 2235-1886 | 2259-1992 Boteco Stambul Ipanema - R. Gomes Carneiro, 112 lj. B Ipanema Tel.: 3435-1792 | 3435-1797

MÚSICA AO VIVO Entregamos a domicílio 31


Arquitetura

A personalidade do homem da casa foi a que predominou no local. “Foi solicitado que fosse um espaço com cara masculina. Por isso, devido ao gosto dele, elementos com referências de motociclismo e aparelhos eletrônicos foram implementados”, declarou Bianca. Na parede, tijolos aparentes foram usados para dar um contraste de um objeto rústico ao espelho, que amplia o espaço e dá um ar mais moderno.

Na cozinha gourmet, pastilhas de fácil limpeza foram usadas na parede. Renata disse que esse tipo de material é lançamento, pois é bem misturado com vidro e outros tons de cor. Como os moradores queriam cozinhar próximos aos convidados, foi conectada ao cooktop uma bancada que serve para refeições rápidas e degustações. Ao lado, uma churrasqueira com aparência tradicional funciona com carvão por exigência do morador.

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Arquitetura Essa área de lavatório foi criada para ficar comum paras os dois. A luminação toda em led foi pensada para pontuar objetos de decoração como o quadro, o espelho do lavatório para fazer a diferença.

Além disso, houve uma organização com relação aos banheiros, em que há um para homens e outro para mulheres. O que permite banhos depois de um mergulho na piscina. No piso dos toaletes, a escolha foi um porcelanato com aparência de madeira, que, de acordo com as arquitetas, está bastante em alta e é bem resistente, dispensando tratamento. A porta camarão foi a solução encontrada para aproveitar este espaço pequeno de 1,00 m x 1,20m.

A dupla de arquitetas garante que não há época do ano para se começar uma obra como essa, pois as condições climáticas de sol em boa parte do ano, no Rio de Janeiro, são bem favoráveis. “Eles já aproveitaram o espaço gourmet no ano-novo, vão usar no Carnaval e já planejam reuniões nos jogos da Copa do Mundo”, relata Bianca.

Objetos africanos e indianos foram trazidos de viagens dos moradores e adicionados na decoração. No piso, foi colocado um porcelanato branco antiderrapante e que não absorve tanto calor. O que divide este canto da casa com a piscina são portas de correr de vidro, que dão uma impressão de um espaço aberto para que haja uma maior interação entre as pessoas dentro da casa.

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Imoveis

Não entre numa fria Um dos mercados que mais crescem atualmente é o de locação e venda de imóveis ainda na planta, e a Barra é a região mais procurada, batendo todos os recordes de vendas no país. Mas todo cuidado é pouco, principalmente na hora de comprar. Há muitas reclamações, que vão desde atraso na entrega até documentação errada. Primeiro, o comprador deve estar ciente dos seus direitos e, acima de tudo, se certificar de que a construtora e a incorporadora são empresas competentes e conhecidas no mercado, assim como também a corretora que comercializa a construção. É necessário que o cliente verifique se no contrato a promessa de compra e ven-

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Imoveis

da é mencionada com cláusula de multa pelo atraso na entrega do imóvel, que habitualmente é de 0,5% ou 1% ao mês sobre o valor do imóvel. Mesmo tomando esses cuidados, muitos ainda acabam passando por alguns problemas, como é o caso da dona de casa Tatiana Apolinário, 32 anos. O sonho dela e do marido era mudar logo após a cerimônia, realizada em outubro do ano passado. Sonho adiado. “Eu comprei o apartamento em fevereiro de 2011, e a entrega estava marcada para agosto de 2013, porém até hoje não o recebi”. Sabendo de seus direitos, Tatiana procurou ajuda legal e move ação para reparação de danos.“É um sonho desconstruído, ou melhor, um não, mais de quase

200 pessoas, pois todos os outros clientes do mesmo empreendimento estão vivendo esse problema.” O dever das empresas é cumprir os prazos e as cláusulas do contrato. Se ainda assim persistirem com os atrasos, os compradores têm total direito de exigir o que foi combinado, pois a responsabilidade do vendedor é objetiva. Assim, qualquer dano causado ao consumidor deve ser reparado. No site abaixo, você terá o passo a passo para comprar um imóvel e não passar pelo mesmo sufoco da Tatiana. www.webcasas.com.br

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Caiu na rede

A internet

e seus famosos

Cantor e ator www.youtube.com/RenanPitanga

Renan Pitanga

A internet tem alavancado a carreira de muita gente ou dado fama instantânea para anônimos. Alguns conseguiram destaque real, outros viveram uma grande ilusão. No final, tudo depende do talento. O YouTube está cheio de casos assim. Um exemplo de quem ganhou espaço e foi reconhecido pela sua ousadia, criatividade e talento, é Renan Pitanga, 21 anos, ator. Ele brinca com a ferramenta on-line: canta (músicas próprias), faz covers, produz e edita vídeos. O primeiro de maior destaque foi um medley com canções de Lulu Santos. O sucesso foi tanto que o próprio Lulu se manifestou na rede. “Você é um máximo”, disse o cantor, no Twitter, sobre o clipe, que já ultrapassou mais de 60 mil visualizações. No começo deste mês, a homenagem foi para Ivete Sangalo, que, este ano, completa 20 anos de carreira. A baiana compartilhou o vídeo em sua página oficial do Facebook e declarou que até chorou com suas músicas interpretadas pelo jovem morador da Barra.

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Renan, que faz aula de teatro desde criança, estudou canto também, é um amante das artes. No espetáculo Camp Rock, cantou ao vivo no Teatro da Gávea e teve excelente repercussão. Atuou também na novela Poder Paralelo, da Rede Record. Mas a paixão da música falou mais alto. “Não quero fechar as portas para futuros trabalhos na TV, mas o que eu quero para mim, realmente, é cantar e ser reconhecido primeiramente por isso. Eu tenho mais segurança em fazer música, pois é mais natural para mim”, declara.


Foto Lulu Santos: Guto Costa / Divulgação - Foto Ivete Sangalo: Divulgação

Caiu na rede A internet foi o meio que Renan encontrou para soltar a voz. Ele criou um canal no YouTube, onde faz cover de grandes sucessos e apresenta canções autorais. Para compor, o cantor diz que tira inspiração da vida e da energia que outras músicas passam para ele. Com a iniciativa, os fãs só aumentaram, mas o jovem queria fazer algo novo. Para Renan, a internet é um dos meios mais influentes hoje em dia e tem mudado o cenário da música. “Para mim, que sou um artista teen, é bom, porque eu acabo falando direto com meu público”, afirma.

Renan chamou a atenção de duas grandes estrelas. Lulu Santos e Ivete Sangalo ficaram emocionados com a homenagem.

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Boa mesa

Corredor

Gastronômico

A nova seção vem com muito sabor. A Barra oferece polo gastronômico rico. A mesa é farta e seleta. Chefs renomados e jovens talentos, que já conquistaram o paladar da clientela. E começamos com um espaço delicioso do New York City Center, o tex-mex Sí Señor. Você vai conhecer o profissional que elabora pratos deliciosos e a história dele.

Thiago Abduch, é chef de cozinha do restaurante texmex Sí Señor. Nasceu no Rio, mas foi morar em Curitiba ainda bebê. Cresceu vendo seu pai caçar, preparar a caça e ainda fazer queijo e linguiça. Apesar dessa proximidade, nunca pensou em ser chef. Jovem, a grande paixão era a música. Experimentou, mas teve muitas dificuldades para se estabelecer profissionalmente. Vendeu seus equipamentos e voltou ao Rio em 2007. Foi aí que tudo começou de verdade. Matriculou-se no curso de Chef Executivo de Cozinha, do SENAC. Durante os estudos, começou a trabalhar na cozinha de uma empresa na Taquara. Formou-se em 2008. De lá pra cá não parou mais. Passou por mais algumas dificuldades, mas hoje está estabelecido e feliz com a profissão. O amor é tanto pelas panelas que ele tatuou garfo e faca no braço direito. É casamento pra vida toda. Para ele, há muitas semelhanças em cozinhar e fazer música. “Fora escolher as notas musicais ou os ingredientes certos, o estilo de vida de cozinheiro é parecido com o do pessoal da música. Também aprendemos a trabalhar em equipe nas duas áreas”, compara. Mesmo com esse amor pelo mundo gastronômico, o chef não deixou a música de lado. Ele ainda toca contrabaixo e violão, além de preservar o sonho de montar uma banda.

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Comida tex-mex para se fazer em casa É possível fazer comida tex-mex em casa. É o que conta Thiago Abduch. Essa culinária tem influências dos Estados Unidos e México, mas, segundo ele, os ingredientes são encontrados em vários supermercados da cidade. Não tem nada que seja muito demorado de fazer, e é tudo fácil de cozinhar. No verão, fazer um almoço ou jantar com uma das receitas dessa cozinha caliente é uma ótima opção, acompanhada de bebidas refrescantes. Thiago Abduch


Boa mesa Modo de preparo:

Nacho supreme

SOUR CREAM: para uma porção 60 g de cream cheese, 90 g de creme de leite, 10 g de iogurte natural, 10 ml de suco de limão. Bater tudo até virar um creme homogêneo. GUACAMOLE: 1 kg de avocado (ou abacate); 200 g de tomate picado e sem sementes, 15 g de cebola, suco de 2 limões, 1 colher (de sopa) de azeite, 300g de cebola, sal e coentro a gosto. Amasse o abacate (deixe alguns pedaços). Em seguida, misture os demais ingredientes. FRIJOLES: para 1 kg de feijão, adicionar 600 g de cebola, 500 ml de azeite, 100 g de alho, 140 g de sal. Cozinhe tudo junto e bata até formar uma pasta cremosa. Acrescente queijo cheddar. MONTAGEM: unte um prato com frijoles. Coloque uma molheira para salsa picante ao centro. Espalhe 100 g de nachos, cubra com frijoles e adicione queijo cheddar ralado. Coloque porções intercaladas de guacamole e o sour cream. Decore com azeitonas pretas, tomate picado e cebolinha.

www.sisenor.com.br

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Teatro

Chico Buarque,

sempre festejado

Fotos: Léo Aversa

A Casa Barra esteve na estreia do espetáculo Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos, que está em cartaz no Teatro Clara Nunes, Gávea. O musical abre o ano de comemorações aos 70 anos de Chico Buarque. A direção ficou por conta da dupla mais prestigiada no segmento de musicais no Brasil, Charles Möeller e Cláudio Botelho. Soraya Ravenle, Malu Rodrigues e o próprio Botelho lideram o elenco, que reúne outros cinco atores e quatro músicos.

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Teatro Nos moldes do espetáculo dedicado à obra de Milton Nascimento, Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos faz de cada canção uma peça individual e vai repassar as composições criadas para o teatro e para o cinema. Temas de Roda Viva (1967), Calabar (1973), Gota d’Água (1975), Ópera do Malandro (1978), O Grande Circo Místico (1982) e O Corsário do Rei (1985) estarão lado das trilhas dos filmes Quando o Carnaval Chegar (1972), Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976) e Para Viver um Grande Amor (1983). Esse renome alcançado pelos diretores durante esses anos de dedicação à arte foi prestigiado por atores como Tiago Abravanel, astro do bem-sucedido musical Tim Maia – Vale Tudo, que disse que a oportunidade de ver a obra do cantor sendo retratada com tanta ênfase por causa da comemoração dos 70 anos é muito gostosa. Ele ainda revelou que vai ter oportunidade de interpretar Chico. “Amanhã já começamos a leitura e a preparação do elenco. Estou muito ansioso”, afirmou Tiago.

O ator e diretor Claudio Botelho disse que quis homenagear o cantor, pois foi por causa dele que decidiu fazer teatro. “Ele é o motivo pelo qual estou aqui. Tenho 49 anos e escuto o Chico desde os meus 14”, afirma Claudio. Sobre a safra de musicais de sucesso no Brasil, Botelho disse que não se sente apenas fazendo parte dela, mas a inventou. “Eu comecei em 1998, quando a gente começou a fazer isso e não vinha ninguém, e hoje virou um acontecimento. Então, estou muito honrado de que exista a safra. Mas a gente que começou”, declarou Caudio. Ele acrescentou que foram apenas 35 dias para que tudo estivesse pronto para a estreia. A montagem marca também seu reencontro com Soraya Ravenle, com quem dividiu o palco em Lupicínio e Outros Amores (2004) e que dirigiu no estrondoso sucesso Ópera do Malandro, em que também estavam Lilian Valeska e Renata Celidonio.

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Diversão e arte Cinemas, teatros, casas de shows, parques, praia, trilhas... a Barra da Tijuca tem opção de lazer para todas as tribos. Escolha o seu programa e aproveite o fim de semana.

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Programe-se

Caia na folia O Carnaval é a maior festa popular brasileira que contagia o mundo

Costa, em frente ao Bondinho da Barra – 15h | Buraco do Pau - con-

por sua alegria. Oficialmente, a folia só começa em março, mas a ale-

centração: Avenida Lucio Costa, em frente ao quiosque Marathon,

gria dos blocos já começa a tomar conta da Cidade Maravilhosa. Re-

Recreio – 15h | Acorda e Vem Brincar - concentração: Rua das Dálias,

creio e Barra já estão com a agenda completa para o mês de fevereiro,

Vila Valqueire – 12h

os bairros já contam com mais de 30 blocos em diferentes horários.

Sábado, 1º de março:

A largada começou no domingo, 16 de fevereiro com o bloco Oba Oba do Recreio.

Banda da Freguesia - concentração: Estrada dos Três Rios, entre a Rua Xingu e o Largo da Freguesia – 18h | Banda do Pechincha concentração: Largo do Pechincha – 19h | Dieta Mas Não Dorme

E falando em bloco carnavalesco, não podemos deixar de ressal-

- concentração: Praça da Bacairis, Taquara – 18h | Embalo da Barão

tar os 30 anos de um dos mais tradicionais da Barra da Tijuca: a

- concentração: Praça Seca, no Country Club – 14h.

Banda da Barra. Tudo começou na Avenida Sernambetiba, com

Domingo, 2 de março:

10 foliões. Neste ano, além do clássico desfile, que acontecerá

Alegria do Recreio - concentração: Avenida Lucio Costa, Posto 10,

domingo (23), o grupo vem com uma novidade: o Pagode do

em frente à Glaucio Gill, Recreio – 16h | Biruta Sim, Maluco Não -

Bondinho, que se apresentará em uma tenda fixa de 80 metros

concentração: Alfa Barra 1 (Rua Ruy Porto), Barra – 16h | Deita Mas

quadrados no Psto 6. A atração já começou a empolgar os foliões

Não Dorme - concentração: Praça da Bacairis, Taquara. 18h | Perere-

desde o último domingo (9).

ca Nervosa - concentração: Travessa São Narciso, Praça Seca – 16h

O Pagode do Bondinho contará com participações especiais como

| Porre certo - concentração: Rua Parintins, entre as ruas Barão e

Dudu Nobre e Jorge Aragão, que serão acompanhados por um grupo de pagode fixo. Essa não foi a única novidade da Banda da Barra para 2014. Pensando na segurança e no conforto das pessoas os organizadores montaram um lounge, ideia que promete atrair

Carimã, Praça Seca – 18h | Princesinha do Recreio - concentração: Avenida Lucio Costa, Posto 10, em frente à Glaucio Gill, Recreio – 15h | Primeiro Amor, Samba Retrô - concentração: Av. Lucio Costa, em frente ao Pepê – 12h | Buda da Barra - concentração: Rua Jorna-

mais foliões para a grande festa.

lista Pierre Plancher, esquina com Avenida Lucio Costa, Barra – 13h

A expectativa é que o grupo arraste pela orla cerca de 20 mil foli-

à Avenida Erico Verissimo, Barra – 16h

ões, que serão embalados pelo samba-enredo preparado em homenagem aos 30 anos do bloco, além dos clássicos sambas das escolas de samba e tradicionais marchinhas que encantam até hoje os apaixonados por Carnaval.

| Bloco do Arranca - concentração: Avenida Lucio Costa, em frente Segunda, 3 de março: Deita Mas Não Dorme - concentração: Praça da Bacairis, Taquara – 18h | Samba de Santa Clara - concentração: Av. Lucio Costa, em frente à Erico Verissimo – 14h | Bloco Isbarra - concentração: Aveni-

Antigos na história do Rio de Janeiro, os famosos blocos atraem

da Lucio Costa, em frente à Avenida Erico Verissimo, Barra – 15h |

milhões de pessoas de diferentes partes do Brasil e do mundo.

Banda do Riviera - concentração: Rua Rosalinda Brand, Barra – 17h

Desde 1889, eles levam multidões às ruas da cidade e contagiam

Terça, 4 de março

cariocas e turistas. Aliás, o Carnaval carioca é o que é graças a eles,

Trio Ternura - concentração: Av. Lucio Costa, em frente à Erico

que deram vida às agremiações, as famosas escolas de samba.

Verissimo – 13h | Bloco do Pepê - concentração: Av. do Pepê, no

A cidade tem um dos maiores carnavais de rua do país. Com o passar do tempo, o número só aumentou. O sucesso foi tanto que, no ano passado, devido ao recorde de público, a Prefeitura anunciou a redução no número . Em 2014, o Rio contará com 492 blocos espalhados por diversos bairros. Como sempre, o folião pode esperar muita festa até meados de março.

Quiosque do Pepê, Barra – 15h | Bloco dos Cachaças - concentração: Avenida Lucio Costa, 3.602, Barra – 15h | Entorta, Mas Não Cai - concentração: Avenida Lucio Costa 4.000, Barra – 16h | Empurra que entra - concentração: Estrada dos Três Rios, entre a Rua Xingu e o Largo da Freguesia – 18h Domingo, 9 de março Samba Pop - concentração: Av. Lucio Costa, no Posto 10, Recreio – 18h

Agenda de blocos Barra, RecreiO E JACAREPAGUÁ

Sábado, 15 de março

Domingo, 23 de fevereiro: Incha Rola - concentração: Rua Arati-

Panela Preta de Curicica - concentração: Rua João Bruno Lobo,

cum 603, Anil – 15h | Banda da Barra - concentração: Avenida Lucio

38, Curicica – 17h

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Baladas na Barra

É festa As opções de diversão e entretenimento na Barra da Tijuca vêm crescendo muito. É perceptível também uma movimentação maior entre os moradores da região em deixar de ir a outros bairros em busca de lazer. Conhecida como a rua das boates, a Avenida Armando Lombardi vai ganhar dois novos points, que pretendem reunir um público diversificado. Entre esses empreendimentos, estão a boate Platinum, que tem foco mais para o jovem, e a Liv Lounge Society, para um grupo mais maduro que gosta de ambientes mais intimistas, onde se pode ouvir música e conversar entre amigos acompanhado de um drink. Outra novidade que já tem conquistado frequentadores é o La Isla Beach Club, localizado no antigo endereço da Ilha dos Pescadores. Lá acontecem festas à beira da piscina, conhecidas como pool parties, ao som de bandas ao vivo ou DJ. Em meio à estrutura, há estacionamento para carros e jet skis. Com capaci-

o ambiente seja descontraído e sem muito compromisso. Não há muito repertório para que as pessoas possam pedir música”, afirma. Para o coordenador, os cariocas são bastante privilegiados por poderem fazer festas tanto à noite como de dia, ao contrário de muitos países da Europa, que sofrem com o clima frio. “A Barra tem um grande potencial para crescer. E vai crescendo à medida que o público chega. O intuito é deixar todos se sentindo em casa”, relata. Para que essa sensação de conforto fosse alcançada, foi necessário haver uma preparação na segurança do evento. “Temos um certo controle com o álcool para que não haja problemas e temos salva-vidas”, declara Rogério. O resultado dessas iniciativas tem trazido para Rogério um feedback positivo. As pessoas têm trocado as praias lotadas para vir ao evento. Inclusive celebridades, como a dupla de nado sincronizado Bia e Branca, a ginasta Jade Barbosa, os ex-BBBs Anamara e Diego Alemão e o cantor Mumuzinho.

dade para 1.100 pessoas, o espaço tem 13 camarotes, bangalôs, cinco banheiras de hidromassagem, praça de alimentação 180 graus, sushi lounge e pista de dança. Um desses eventos de sucesso que acontecem no La Isla é o Praia da Cinco, que é coordenado por Rogério Moraes. Ele explica que essa tendência de celebração acontece devido ao fato de as praias ficarem lotadas no verão. “A ideia era fazer um evento que pudesse reunir amigos em uma roda de samba com clima praiano”, declara. A fórmula deu certo e tem tido sucesso de público. “O objetivo é que

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As amigas Samantha Vieira, Raissa Morais e Robera Gomes descrevem a pool party como perfeita. “A gente vem para festa sem trânsito, não há confusão e é perto da praia. Fazemos um ‘esquenta’ aqui antes da noite”, diz Samantha. Ela acrescenta que o clima lembra muito o de Jurerê Internacional, em Santa Catarina.


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