Revista Casa Leblon

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Ano I - Nยบ 03

Morar Mais

O Chique que Cabe no Bolso

Pro dia nascer feliz

Musical sobre Cazuza emociona e arranca aplausos

Programe-se:

Os melhores espetรกculos da Zona Sul


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Editorial

Ei, é com você

O mundo passa por transformação. Não há mais como ficar em cima do muro quando a questão é fazer no presente para garantir o futuro. É plantar e cuidar, para que haja colheita. Por mais que seja clichê, é isso em cada pedacinho do planeta. Independente de crenças ou convicções, a Terra precisa de mãos cuidadosas para existir, no mais amplo sentido da palavra. Vamos pular todas as questões, que vão desde a camada de ozônio até o “não jogar lixo no chão”. Falamos aqui de pequenas ações, de atitudes individuais que transformam o coletivo. Que contagiam na sua ação. Fazer mais por menos, e esse menos tão mais, na prática. Esse conceito é novo para muitos, apesar de estar massificado na mídia nos últimos tempos. Mas projetos como o Morar Mais já o empregam há mais de uma década, e com resultados visíveis na vida das pessoas.

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O Casa Cor Rio 2013 vem também com uma nova abordagem. Mergulhou na sustentabilidade: do espaço escolhido para a realização da maior mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas aos ambientes apresentados. Não há mais como fugir da responsabilidade. Meio ambiente, responsabilidade social e qualidade de vida somam-se e se apresentam como norte para muitos. É preciso que, nessa estrada, mais pessoas cheguem com novas ideias e atitudes transformadoras. Somos todos passageiros desta grande nave-mãe Terra e precisamos mudar a rota, para que muitos outros possam embarcar nessa viagem fantástica que é viver, viver bem. E neste momento, em que estamos frente a frente, me pergunto, te pergunto: o que podemos fazer para colaborar com essa faxina planetária, que começa no seu e no meu quintal?


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Sumário

10

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10 Casa Cor

A maior mostra de arquitetura das Amércias

13 morar mais

Onde o menos é mais e faz a diferença

20 Cozinha Gourmet Com sabor de sustentabilidade

24 quarto

24

Crescendo com o bebê

26 Suíte do artista O menos que é muito mais

28 decoração quarto feminino

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30 Decoração e arquitetura Curiosidades do Morar Mais

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32 Cazuza

O poeta ganha vida no teatro

32

26

36 cozinha

Utensílios quase mágicos

37 faça você mesmo Dicas para tarefas domésticas

38 casa inteligente Automação residencial

40 Arte, cultura, shows Agenda lotada de grandes atrações

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Distribuicao ~

~

A Revista Casa Leblon é distribuída nos seguintes espaços: • Jardim Pernambuco | Condomínios de casa (Alto Leblon) • Residenciais das ruas/avenidas

Periodicidade: mensal | 3ª edição: outubro/2013 | Tiragem: 10.000 exemplares Afrânio de Melo Franco Almirante Ferreira Guimarães Almirante Guilhem Alto Leblon Aristides Espínola Ataulfo de Paiva Bartolomeu Mitre Borges de Medeiros Capitão César de Andrade Carlos Góis Codajás Cupertino Durão

Delfim Moreira Desembargador Alfredo Russel Dias Ferreira Doryval Caymmi Félix Pacheco Gabriel Mufarrej General Artigas General San Martin General Urquiza General Venâncio Flores Humberto de Campos Igarapava

Revista Casa Leblon é uma publicação

Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Diretor Comercial Victor Bakker Editora-Chefe e Diretora de Criação Tereza Dalmacio terezadalmacio@idesigncom.com.br Comercial (21) 3471-6799 contato@idesigncom.com.br Repórter Cristiano Kubis | Guilherme Cosenza | Ricardo Oliveira Stephany Muzi Produção Fabiane Motta Fotografia Caroline Coelho | Hilton Ribeiro | Natália Moraes Revisão Tatiana Lopes Direção de Arte Alessandra Costa Design/Diagramação Rachel Sartori Design Charles Pereira | Noele Fernandes | Raphael Verçosa Produção Gráfica Grafitto www.idesigncom.com.br Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

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João Lyra José Linhares Leôncio Correia Praça Atahualpa Praça Baden Powell Professor Azevedo Marques Rainha Guilhermina Rita Ludolf Rodolfo Albino Sambaíba Timóteo da Costa Visconde de Albuquerque



Mostra de arquitetura

Casa cor

A

Casa Rio 2013 inovou mais uma vez. Neste ano, realizada no condomínio da Península, na Barra da Tijuca, com uma área de 780 mil metros quadrados, do tamanho do bairro do Leblon, encontrou o ambiente perfeito para a construção da maior mostra de arquitetura das Américas. O que se vê é uma comunhão do espaço com ambiente, em que o conceito de sustentabilidade abarca os dois elementos envolvidos. A 23ª edição apresenta novas tendências de decoração e arquitetura para as famílias contemporâneas.

Quem casa quer casa! Quem casa de novo sonha com uma nova casa. Maior e organizada para abrigar os filhos do casamento atual e do anterior.”

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Na mostra, é possível encontrar ambientes com abordagens muito interessantes e nova linguagem. Citamos o quarto do jovem solteiro e bem-sucedido. O banheiro descolado. O home office. Casa ecológica. Casa inteligente. Apartamentos desconstruídos, customizados de acordo com o perfil do morador. Uma casa de fim de semana, numa área de 400m2, construída especialmente para o evento. Detalhes, grandes sacadas, criatividade, qualidade em alta e bom gosto aplicado na dose certa em cada cantinho da 23ª edição da Casa Cor Rio 2013.

Viste, explore, abra os olhos, sinta a textura e a energia de um trabalho idealizado pelas Patrícias (Quentel e Mayer), que usam como instrumento o compromisso permanente com a qualidade, seja na escolha da equipe, no material utilizado, nos projetos aprovados ou no respeito máximo ao meio ambiente, em que o conceito de sustentabilidade é ferramenta de trabalho. A mostra vai até o dia 18 de novembro. Até lá, respire fundo, porque as surpresas serão muitas. Você vai poder conferir: utilização de madeira de


reflorestamento, a suíte do homem, a parede viva, a varanda, a cobertura, a suíte do visitante, o escritório do casal, o wine bar, o espaço do Chicô, a ala dos adolescentes, o ateliê fotográfico, a varanda gourmet, a cozinha light. Tantos... muitos... todos maravilhosos.

Patrícia Quentel e Patrícia Mayer, as mentoras da Casa Cor, desde a sua primeira edição no Rio de Janeiro.

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Morar mais:

Uma década de muito charme, estilo e bom gosto O Morar Mais mudou de nome. Antes, Morar Mais por Menos, agora Morar Mais – o Chique que Cabe no Bolso. Mas a mudança para por aí. Os conceitos da primeira mostra – da sustentabilidade, do reaproveitamento, da inclusão social –continuam vivos, fortes, presentes em cada ambiente. Nestes 10 anos, o menos foi sempre mais, e isso faz toda a diferença.

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Morar Mais

O chique que cabe no bolso

F

unil que vira luminária, porta transformada em mesa, e balanço que se torna cabeceira. Esses são alguns materiais reaproveitados no Morar Mais – o Chique que Cabe no Bolso, que acontece até 10 de novembro, na Lagoa. A 10ª edição da mostra apresenta 82 ambientes elaborados com muita criatividade e bom gosto. O objetivo é criar o mais com menos, e o resultado é surpreendente.

O evento é fruto da própria experiência da idealizadora, Sabrina Schuback. Ela contou para a nossa revista que morava com seus pais no Leblon,

Sabrina e sua mãe, Ligia Schuback, que também é idealizadora do Morar Mais.

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casou, e ganhou seu primeiro apartamento em Ipanema. Com a mudança, para decorar o novo lar quis misturar produtos acessíveis com peças mais


caras. Após ela mesma viver esse desafio, veio a vontade de criar um evento de decoração que mostrasse que é possível decorar com classe ambientes chiques e sofisticados, mas sem gastar muito. “O Morar Mais

veio para mostrar o valor real dos objetos. Eu desejava que o visitante soubesse o custo real do que estava exposto. Não adianta fazer uma mostra se os projetos não cabem no bolso do público”, comentou. Além de apresentar soluções inteligentes e econômicas, Sabrina diz também que achava que o Morar Mais não deveria ser apenas mais uma mostra de decoração, mas que tivesse um diferencial, algo que agregasse valor também à vida da cidade e do planeta. Assim, o conceito de sustentabilidade é empregado desde o seu nascedouro. “Nós fomos pioneiros nesse quesito. O reaproveitamento de material, a reciclagem, é fazer mais por menos, e isso muito me orgulha.”

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Morar Mais

Sustentabilidade Com a inclusão social, esse conceito sustentável ganhou outras frentes. O Morar Mais utiliza em seus ambientes produtos confeccionados por ONGs e cooperativas de artesãos, o que abre novas frentes de negócios para todos os envolvidos. Todo esse diferencial ajudou na expansão do evento pelo Brasil. Além do Rio de Janeiro, o Morar Mais acontece também em Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Cuiabá, Goiânia, São Lus e Vitória. Seja para arquitetos, designers, artistas, famílias ou mentes criativas em geral, a mostra é um prato cheio para quem tem bom gosto, é econômico e entende a elegância de se importar com o futuro do planeta.

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17


Morar Mais

Para as amigas Samantha Gilbert e Fabiana Levi, o Morar Mais foi o programa perfeito para se encontrarem no fim de semana. Elas elogiaram a criatividade e diversidade dos projetos. “Eles reutilizaram até caixa de ovo, e o resultado ficou bonito, pois não tinha uma aparência artesanal”, afirma Samantha.

Emerson Freitas pretende mudar de casa e levou a esposa, Ana Paula Moreira, além dos filhos, Arthur (3 anos) e Bernardo (7), para pensar em ideias para o novo lar. “Valeu a pena vir e conferir os projetos. Além disso, é importante se atualizar sobre novas formas de ajudar a diminuir o impacto ambiental”, relatou Emerson.

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Claudia Salgueiro já veio a outras edições do Morar Mais. Desta vez, trouxe a família para conferir as novidades sobre decoração. Ela estava acompanhada do marido, José Luis Salgueiro, do filho, José Luis Salgueiro Júnior, e da neta, Valentina (7 anos). “É fundamental reaproveitar os materiais a favor da sustentabilidade”, declarou Claudia.


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Morar Mais

Viviane Visetin e Viviane Pontes

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Queremos ajudar as pessoas a tornarem suas casas mais bonitas, organizadas e saudáveis, com troca de ideias e informação. E tropeçar em muitas alegriazinhas pelo caminho.”

Decoração com sabor sustentável

U

m dos projetos mais ligados ao conceito do Morar Mais foi o Estúdio da Chef de Cozinha Casa e Gourmet, de Viviane Visetin e Viviane Pontes. Os elementos brincam com esse universo gastronômico, com soluções sustentáveis e mais baratas para a decoração. Alguns objetos, como um balanço que virou mesa de cabeceira, inovam e dão um valor afetivo ao ambiente. “Eu crio o projeto, mas com personalização. Para cada cliente existe uma casa. Sustentabilidade é um contexto que tem que estar sempre dentro da cabeça”, afirma Viviane Pontes. As escolhas resultaram em um projeto moderno e contemporâneo, mas com um toque retrô. As designers contaram com a consultoria de André Nogal

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para que tudo fizesse sentido. “Eu ajudei na parte prática, executando as ideias. Trabalhei quase 10 anos como chef

de cozinha. Gostei do design, pois ficou bem bonito e dentro da proposta do evento”, declarou André.

A porta foi reaproveitada e virou uma mesa. Quem vê as luminárias pode pensar que custaram caro. Mas na verdade, são funis de plástico pintados com spray. O fio elétrico foi coberto com fita isolante amarela e deixou a peça colorida e descolada.


Chef de cozinha André Nogal

A estante é uma mistura de sobras de materiais. Tem gaveta velha, caixa de bacalhau, caixa de vinho e até socador de feijão fazendo suporte de vinho. Para que todo esse material não transmitisse tanta informação, a estante foi pintada da mesma cor da parede.

Ao lado da cama da chef de cozinha, um balanço assume o papel de mesa de cabeceira.




Morar Mais

Gilberto Braga, Sergio Fontes e Bertha Callau

Arquitetos e artesã

Partimos de duas premissas: deixar espaço livre para o desenvolvimento da criança e economizar. O resultado é criativo e inovador.”

Quarto: crescendo com o bebê

A

decoração do quarto do bebê pode permanecer a mesma à medida que ele cresce. Há alternativas que vão desde móveis que se adaptam com os anos ou elementos mais neutros, que combinam com tudo. A troca de cores tradicionais, como rosa ou azul, por amarelo, laranja e verde é uma

opção para quem quer garantir longevidade ao espaço. Com essa ideia na cabeça, os arquitetos Gilberto Braga e Sergio Fontes, em parceria com a artesã Bertha Callau, criaram o Quarto do Bebê Descolado. A proposta era escolher móveis infantis que permanecessem essencialmente os mes-

Cores neutras e que não evidenciam a idade da criança preenchem os móveis e paredes.

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mos, desde o nascimento até 8 anos de idade. “Partimos de duas premissas: deixar espaço livre para o desenvolvimento

Armário com cama embutida dá mais espaço ao ambiente.


da criança e economizar dinheiro”, contou Sergio. Para que o projeto desse certo, o trio criou marcenarias customizadas que se adaptam ao desenvolvimento da criança. O trocador de fraldas, por exemplo, tem os pés removíveis e fica em três alturas diferentes. Depois de muito usado nos primeiros anos do bebê, ele serve como uma mesinha para a criança desenhar ou como uma bancada de estudos quando ela fizer os deveres do colégio. O espaço para locomoção foi pensado para que houvesse bastante liberdade. Com isso, foi criada uma cama embutida no armário, bem alinhada

com o rodapé, que ainda ficou bem discreta. “Nós queríamos fugir do tradicional, por isso chamamos o bebê de descolado ”, explica Sergio. Os arquitetos foram bastante fiéis ao conceito do evento e utilizaram materiais ecologicamente corretos e que não prejudicam a saúde do bebê. Eles não laquearam os armários, mas usaram epóxi à base d’água que não libera toxinas. “É uma nova tecnologia de pintura”, definiu Sergio. Já os futons são de algodão natural, que é um material antialérgico. A iluminação foi planejada para que a luz não ficasse em cima da criança.

Todo esse cuidado foi necessário, mas a inspiração para a escolha dos elementos partiu da natureza presente no Rio de Janeiro, conforme conta Bertha Callau. Foi ela que convidou a dupla de arquitetos para trabalhar nesse espaço. “Foi muito importante essa troca entre arquiteto e artesão. As visões passam a ser complementares. Ela é mãe também, e nos trouxe uma realidade que viabilizou esse espaço tão possível”, declarou Gilberto. Ele acrescenta que foi um desafio, mas todos ficaram muito satisfeitos.

Porta corrediça, que serve também de quadro para a fase em que a criança começa a querer desenhar.

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Morar Mais

Guilherme Bezerra

Arquiteto, urbanista e designer de Interiores | http://equilibrioar4.wix.com O paisagismo eu queria que fosse uma coisa mais escultural, e que, na visão de quem estivesse na cama, se pudesse ver uma área de jardim”.

Suíte do artista

A

arquitetura e arte se complementam nesse ambiente assinado pelo arquiteto Guilherme Bezerra. Com o crescimento das grandes cidades, os espaços para se morar estão cada vez menores, mas esse projeto mostra que conectar dois ambientes pode ser uma solução criativa para esse problema. Intitulado Suíte do Artista, o planejamento considerou também formas de reaproveitar materiais, o que está dentro do conceito do Morar Mais. O arquiteto explica que tentou equilibrar peças de reuso e também agregar valor, com peças assinadas por profissionais reconhecidos. A área de banho tem uma banheira e é dividida apenas por uma parede de vidro com um telão com tecnologia de ponta, o que dá a sensação de estar em um spa.

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Pós-graduado em Sustentabilidade e Meio Ambiente, o arquiteto diz que a ideia de

Banheiro com imagem da Marilyn Monroe desenhada com um recorte a laser.

sustentabilidade sempre foi um fator importante na sua mente. “Isso traz a visão de

Visão de dentro da área de banho, com um paisagismo escultural e o telão que permite que a imagem seja vista dos dois lados do ambiente.


uma realidade diferente”. O reaproveitamento de alguns elementos chama atenção. Por exemplo, uma mesa foi desenvolvida com pneu de bicicleta e serve como amparo e para fazer refeições. As madeiras na área do banho vieram do reuso e ripas de um assoalho, gerando uma volumetria diferente com a iluminação. “O paisagismo eu queria que fosse uma coisa mais escultural, e que, na visão de quem estivesse na cama, se pudesse ver uma área de jardim”, declara. Para chegar a esse resultado, Guilherme pensou no artista plástico Marcelo Lamarca, que também fez projeções de grafite em vidros. “Com a luz, a gente conseguiu mostrar esse lado translúcido e ressal-

tar a arte”, relata. Guilherme define o projeto como irre-

verente, moderno e com bastante personalidade.

Nessa suíte, a arte e o reaproveitamento de materiais são o destaque.

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Morar Mais

Bianca Prior

Designer

O lado menina da jovem mulher, já independente, mas que vive na casa paterna. Um ambiente que acolhe e recompõe as energias.”

Quarto feminino

U

ma jovem, entre 25 a 30 anos, que ainda mora na casa dos pais, mas já independente financeiramente. Esse é o perfil definido pela designer Bianca Prior, que divide a assinatura do projeto Quarto da Moça com a arquiteta, Regina Prior. “Tenho muitas amigas nessa situação. É a mulher que trabalha, é viajada, engajada, focada no trabalho e, ao mesmo tempo, alegre, sonhadora, adora baladas e curtir a vida”, descreve a designer.

As cores neutras predominam. A parede tem uma textura meio perolada, mas que é justificada pela designer. “A dona desse quarto gosta muito de se divertir, embora não seja totalmente rock and roll”. A ideia era criar um ambiente aconchegante, com o toque especial de algumas luminárias vintage. Entre parte do escritório e o quarto, foi pensada uma solução mais econômica. Em vez de construir uma parede, uma

Este ambiente chamou atenção pela luz indireta no piso. Serve de ponto de iluminação para orientar a circulação durante a noite, sem despertar a pessoa de uma vez e perturbar o sono.

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moldura de quadro vazada adornada de origâmis divide o espaço e o deixa mais delicado. “É como se fosse um quadro vivo”, define Bianca. Essa personalidade forte é reforçada pelos objetos de reaproveitamento. As madeiras utilizadas são todas de demolição. A gente usou essa grelha, que é de ralo. “Usamos pallets para fazer as bases da cama. Juntamos, colamos, pintamos e colocamos uma base de rodízio para facilitar a locomoção. Além disso, há um espaço para colocar livros”. Para a designer, o conceito do Morar Mais colaborou para que se pensasse em alternativas mais criativas. Entre elas, uma luminária de papel machê e esculturas de sobra de diversos materiais. Bianca comenta que o verde e as flores são muito importantes. Quem entra aqui se sente aconchegado, e isso é muito bom.


Escritório com a moldura vazada, que divide o ambiente, e com plantas, que deram vida ao lugar.

O ambiente foi pensado a partir da escolha do tecido da estampa de mandala dessas almofadas coloridas. Já a laranja foi confeccionada pela própria avó de Bianca. “Essas cores eram uma tendência para este ano”, disse.

Cama do quarto da moça com elementos delicados e vintage.


Morar Mais

grandes ideias,

pequeno custo

Kelly Almeida confeccionou um móvel de maneira inusitada. Ela teve a ideia de decorar a base de uma mesa com lixo eletrônico (disquete, hd, teclado, etc), o que deu uma imagem moderna e sustentável para o objeto. Essa alternativa é bastante possível de ser feita em casa e com crianças, pois desenvolve a criatividade delas, diverte e ajuda positivamente na consciência ecológica.

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No projeto de Raquel Salgado, o elemento de reuso é quase imperceptível. A designer pintou a parede dessa sala de laranja, mas ela queria ir além e se aproximar do conceito do Morar Mais. Por isso, usou uma tela de galinheiro pintada de branco. A superfície ganhou textura e deu um efeito surpreendente. Essa ideia provou que se pode chegar a resultados modernos, mesmo ao usar peças simples.

Nesta brinquedoteca, decorada por Fernanda Pizarro e Isabela Azambuja, a imaginação não teve limites. Elas se inspiraram em um visual rústico, mais próximo da natureza. A dupla usou móveis feitos de madeira reutilizada e objetos reaproveitados, como pneus, gaiolas, ventiladores e cestos, para compor o espaço. Além disso, aproveitaram o universo criativo dos contos e histórias infantis para trazer ao ambiente uma minhoca, feita de vários tecidos. Quem tem talento para costura também pode fazer esse objeto manualmente.

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Teatro

A

Viva CAZUZA

genor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza, nasceu no Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958, e foi um cantor, compositor, poeta e escritor brasileiro que marcou gerações. Ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. Sua parceria com Roberto Frejat foi aclamada pela crítica. Considerado um dos maiores compositores da música brasileira, também ficou conhecido

por ser rebelde, boêmio, polêmico, e corajoso por ter declarado ser bissexual. Em 1989, assumiu ser soropositivo e sucumbiu à doença em 1990, em sua cidade natal. Após 23 anos da sua morte, a história e obra do artista ganha vida com o musical Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, no Theatro NET Rio. A Casa Leblon conferiu, em uma noite apenas para convidados, a pré-estreia do espetáculo. O texto é as-

sinado por Aloisio de Abreu, que além de ter tido conversas com parentes e amigos do cantor, se baseou no livro Só as Mães São Felizes. Já a direção é de Jõao Fonseca, que também dirigiu o bem-sucedido Tim Maia – Vale Tudo. Primeira a chegar ao evento, a mãe do homenageado, Lucinha Araújo, revelou qual foi a colaboração dela com o espetáculo. “Eu ajudei fazendo um filho genial”, disse, em

Durante o espetáculo.

Elenco em um dos números musicais.

Durante uma das passagens do espetáculo.

Thiago Machado e Emlio Dantas, como Frejat e Cazuza, respectivamente, na época do Barão Vermelho

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tom de brincadeira. Sobre o ator que o interpreta, Emílio Dantas, garantiu que ele está igual. Lucinha afirmou acreditar que aonde vai, o filho está presente com ela. “Já vi vinte vezes o filme e pretendo vir uma vez por semana assistir à peça”. Ela acrescenta que a

única coisa que sobrou foram as lembranças e a saudade. “Eu vivo disso”, relatou. A emoção estava à flor da pele também para o cantor e compositor Caetano Veloso que chegou ao evento preparado, com um pacote de lenços na mão, caso chorasse. Ele

No teatro também há uma exposição com roupas, peças e fotografias do artista.

declarou que gostou muito do espetáculo e da representação do ator, Dezo Mota, que o interpreta na peça. “Muito engraçado”, disse sobre ele. “Estou gostando muito de tudo. Muito emocionante ouvir essas canções tão bem cantadas. O Cazuza é importantíssimo.

Ao fim do musical, o elenco se juntou à mãe de Cazuza (Lucina Araújo), para agradecer a presença do público.

Caetano Veloso mostra um pacote de lenços para enxugar as lágrimas durante o musical.

O ator Paulo Gustavo garantiu seu book do espetáculo.

Giselle Itié e Caroline Fiqueiredo posam com um retrato do cantor

Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, minutos antes de ver o musical.

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Teatro Eu adorava o Cazuza e a música dele. Bilhetinho Azul é a coisa mais bonita do mundo”, afirmou Caetano. O elenco carrega o desafio de deixar o espetáculo à altura do homenageado, mas arrancou aplausos. Thiago Machado, que interpreta o cantor Frejat declarou que a peça foi montada em menos de dois meses. Para ele, é uma responsabilidade muito grande interpretar o artista. “Eu ainda não tive a chance de encontrá-lo. Sabemos que um quer muito conhecer o outro”. Sobre como construiu a personagem, ele revela ter pesquisado sobre ele por meio de documentários, clipes e livros. “Nós não estávamos no palco para imitar, mas para dar a essência de como era a energia daquela época e como o Cazuza marcou muitas vidas. Pelo que eu estou vendo, as pessoas saem saudosas da peça”, relatou. Desde a estreia, os ingressos do musical têm-se esgotado. Mas para o diretor do espetáculo, João Fonseca, quando ele faz um trabalho, não pensa no sucesso. “Eu procuro me divertir. Adoro o Cazuza e fiz por isso. Não sinto pressão com relação a superar o musical do Tim Maia, que eu também dirigi e foi bem-sucedido”, contou. Ele acrescenta que apenas escolheu bons atores, que admira e nos quais confia. O trabalho foi rápido, mas ele explica 34

que não procurou interferir no processo de criação das personagens. “Eles sabem o que fazer. O Emilio é um monstro, um talento”. Para o diretor, não existiria momento melhor para se fazer o musical. “Eu espero que as pessoas escutem Cazuza e pensem sobre a

coragem que ele teve, e como isso é um exemplo para o Brasil de hoje. Nessa época em que se fala de ‘cura gay’, eu acho muito pertinente, mas, acima de tudo, ele era um poeta genial”, definiu João Fonseca. Por Ricardo Oliveira e Hilton Ribeiro



Dicas da Chef

O que não

pode faltar na sua cozinha? Parte II

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“E a tal da fôrma de silicone? Um achado. Dá pra fazer de tudo nela, bolos, pães... E você não precisa untá-la!!! Basta colocar a massa na forma e levar ao forno. Ah, elas vão ao micro-ondas também! ‘Sensa’, né?!”, brincou Helen. Esse tipo de fôrma aquece super-rápido, cozinha a receita por igual, sem queimar o prato nas bordas ou embaixo. E por fim, elas duram anos. “Já usei de diferentes tamanhos, e são uma maravilha. Cozinho tudo nelas, não unto, e na hora de desenformar, a massa cozida se descola da fôrma. Megafácil. Para lavar, basta jogar água com detergente, e tudo se descola dela com uma facilidade absurda, inclusive a gordura. Diferente de uma fôrma de teflon ou alumínio, que passamos minutos e minutos esfregando”. Dicas de como cuidar corretamente dos seus produtos de silicone: • Saiba que água morna, esponja e detergente fazem uma verdadeira mágica em sujeiras difíceis. • Nunca coloque uma fôrma vazia no forno, nem deixe espaços sobrando. Por exemplo,

se for fazer minibolo, coloque farinha nos espaços da fôrma que não forem utilizados. • Para não danificar o utensílio de silicone, nunca use esponjas de aço para efetuar a limpeza. Mais informações no site da chef. Fotos: Divulgação

N

a edição de setembro, a chef Helen Puterman nos deu várias dicas do que não pode faltar na cozinha. Nesta edição, ela retorna com outras informações importantes. Por exemplo: você sabia que os recipientes que não oferecem risco à saúde são as panelas e utensílios de aço inox, panelas de pedra-sabão, ferro, cobre e vidro (não opacas)? E o silicone, sabe o que é? É um material bem resistente, com vida útil mínima de 10 anos, que aguenta baixas e altas temperaturas, geralmente de -50 °C a 200 °C. Os grandes diferenciais de um utensílio feito de silicone são a resistência que eles apresentam e a incrível facilidade de se desgrudarem do alimento. Algumas vantagens do utensílio feito de silicone: • Nunca enferruja ou mancha. • Pode ser dobrado, amassado e nunca perde o seu formato original. • É fácil de limpar, já que nada gruda no silicone. • Não retém cheiro nem sabor porque não é poroso. • Esfria bem rápido após o uso.

Chef Helen Puterman www.umachefemcasa.com.br


Faça você mesmo

Passo a passo

para troca de lâmpada

P

arece muito simples, e é! Para trocar uma lâmpada, você deve assegurar-se de que não haja energia elétrica no bocal (bocal é aquela peça onde a lâmpada é rosqueada ou encaixada) para ter certeza de não levar um choque elétrico, que é o maior medo quando se lida com eletricidade. Para trocar uma lâmpada com segurança, desligue o disjuntor no quadro elétrico da sua residência. O disjuntor é um dispositivo semelhante a um interruptor (só que preto ou cinza), cuja função é proteger os vários circuitos elétricos da casa, evitando assim a ocorrência de curtos-circuitos. Mas essa manobra não é necessária na hora de se trocar a lâmpada de uma luminária ou abajur. Para isso, basta tirar o plugue da tomada, e já não haverá risco de choques. 1. Como desligar a energia elétrica | Localize, no quadro elétrico, o disjuntor que

protege o circuito referente ao local onde a lâmpada precisa ser trocada. Desligue o disjuntor. Para garantir que seja o dispositivo certo, vá ao ambiente e se certifique de que os outros aparelhos elétricos não esteja, ligados. Em caso positivo, não haverá mais risco de choque, e você pode proceder à troca da lâmpada. 2. A lâmpada | Desenrosque a lâmpada antiga e enrosque uma nova, com as mesmas características. Se a lâmpada for de encaixe, basta retirar a queimada e encaixar uma igual.

3. Como religar a energia elétrica | Retorne ao quadro elétrico e religue o disjuntor, sem medo de ser feliz. Não há riscos em religar o dispositivo. 4. A luz | Pronto! Faz-se luz de novo, sem susto, sem risco, sem ajuda de ninguém. Mesmo sem a ajuda do marido, que está sempre ocupado, ou da esposa, que tem mil coisas para fazer, sempre. Ufa!

Claudio M. Zyngier Especialista em “Faça Você Mesmo”

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Casa inteligente

Viver

em automático

E

m poucos anos, a tecnologia que influência o dia a dia evoluiu com rapidez. Hoje, o smartphone, o carro, a televisão, o tablet e muitos outros aparelhos eletrônicos facilitam demais as ações do cotidiano. São intermináveis as mudanças. Uma delas é a automação residencial. Mais conhecida como casa inteligente, utilizando um sistema wireless avançado, cada vez mais as pessoas procuram esse serviço para melhorar o conforto e a segurança da residência.

Nesta técnica, diversos comandos podem ser feitos a qualquer função de áudio, vídeo, climatização, motores, câmeras e sensores através de um tablet, smartphone ou qualquer aparelho de acesso à internet. O avanço é tão grande que o morador não precisa estar em casa para ligar o ar-condicionado ou acionar o sistema de irrigação. A partir do acesso do aplicativo do fabricante, é possível ordenar essas ações de qualquer lugar do mundo.

Especialista nesse assunto, o empresário da área de automação residencial Roberto Mattos ainda afirma que os avanços irão continuar. Para ele, o áudio não acompanha o crescimento do vídeo, que evolui com uma velocidade maior. “De televisão em preto e branco, passamos para 3D, e outras evoluções estão por vir. Não acredito em muitas diferenças na automação, mas o vídeo pode vir a ter um 3D real”, completa.

NesTa sala de cinema, com 12 lugares, todos os espectadores têm óculos 3D para não perder nada da tela fixa de 106’’, em 1,30 X 2,35 m². Com uma tecnologia de áudio 5.1, o projetor aparente dá uma sensação ainda maior de cinema. Além disso, o ar-condicionado, a cortina, a iluminação e todos outros aparelhos são comandados pelo tablet ou smartphone do cliente.

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Algumas casas já até incluem a automação como uma utilidade essencial no projeto, assim como a decoração. Os preços variam desde o valor de um carro popular até um de luxo. “Com R$ 11.000, automatizam-se áudio, vídeo e climatizador de um ambiente. Até R$ 20.000, a iluminação também pode ser incluída. Em torno de R$ 25.000, dá para brincar bem em um apartamento”, explica Roberto. Roberto disse que um cliente da Barra automatizou um total de 24 ambientes, em uma casa de quatro andares. Nesse caso, mais de R$ 300.000 foi o montante que o dono da casa gastou para, definitivamente, deixar a casa totalmente automatizada. Confira alguns

ambientes dessa verdadeira casa inteligente.

Outras informações: www.audioexcellence.com.br

Mais despojado, o living também possui áudio 5.1, mas priorizou o aspecto visual, e as caixas de som do home theater são embutidas no teto.

Interligada com o living, a varanda tem oito caixas de som embutidas no teto, e o ventilador, iluminação, persiana, como tudo na casa, também são automatizados. Roberto, responsável pelo projeto, afirma que é possível dar uma festa no local.

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diversão e arte Exposições, teatro, casas de shows. O Leblon é celeiro da arte, a melhor vibe da zona sul, que oferece opção de lazer para todas as tribos. Escolha o seu programa e aproveite o melhor da temporada.

Leo Jaime | Miranda, 08 e 09 de novembro Às vésperas de completar 30 anos de carreira, Leo Jaime experimenta momentos de grande intensidade em sua vida profissional. Além da obra consagrada, como cantor e compositor, o artista atua no rádio, teatro, TV, mídia impressa e internet. Humor, interpretações arrebatadoras, inteligência e versatilidade são as marcas desse artista. Leo lançou recentemente a inédita Diz (Dudu Falcão) como bonus track do CD Todo Amor que foi relançado pela gravadora WEA. A canção O Pobre (Leo e Herbert Vianna) está na trilha do filme Até que a Sorte nos Separe (2012), um dos recordes de bilheteria do cinema brasileiro, com um arranjo novo. Uma parceria sua com Rita Lee, Tchau, fez parte da recente trilha de Malhação. Atualmente, Leo Jaime viaja pelo Brasil com o show “FESTA”, acompanhado pelos músicos que o acompanham no programa da TV Globo, Amor e Sexo. No repertório estão seus maiores sucessos e homenagens a autores que o influenciaram, como Roberto e Erasmo, Tim Maia, dentre outros. Como o nome já diz, o show é dançante e alto-astral.

Foto: divugação

Sexta e sábado, às 21h30. Classificação: 16 anos.

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Shows André Sampaio e Os Afro Mandingas | Sudio RJ, dia 2 de novembro

Teatro Sassariquinho | Teatro das Artes, até 15 de dezembro

O projeto André Sampaio & Os Afro Mandinga, idealizado por André Sampaio, também guitarrista da banda Ponto de Equilíbrio, lança seu primeiro álbum, Desaguou, no Studio RJ. Desaguou é uma fiel ponte entre Brasil e África, com um som que mistura desert-blues, afrobeat, jazz, samba, coco e dub, com cantos griôs, toques de capoeira e de candomblé. Um grupo que é exemplo de fusões culturais, do “tocar com mandinga” e com a ligação do ancestral a que André se propõe. O artista vem se destacando na cena alternativa do Rio de Janeiro e no Brasil.

Sucesso de público e crítica desde sua estreia em 2007, o musical Sassaricando foi visto até hoje por quase 300 mil pessoas, já rendeu um bloco de Carnaval e foi homenageado na Sapucaí pela São Clemente. Agora ele dá origem a um segundo espetáculo, feito especialmente para as crianças. Sassariquinho – E o Rio Inventou a Marchinha é o novo musical da premiada dupla Rosa Maria Araújo e Sérgio Cabral. Claudio Botelho volta a dirigir o elenco formado pelos veteranos do Sassaricando Pedro Paulo Malta, Juliana Diniz, Beatriz Faria e Pedro Miranda e ainda pelas crianças Sofia Viamonte e Caio Mendonça, que se revezam com Julia Tavares e Pedro Ribeiro.

Sábado, às 22h.

Sábados, domingos e feriados às 17h.

Exposição Exposição no Leblon homenageia Oscar Niemeyer | Galeria Arte Reverte, até 2 de novembro Recém-inaugurada, a galeria Arte Reverte, no Leblon, abre suas portas para a exposição do designer paulista Rodrigo Almeida, que presta uma homenagem ao trabalho do arquiteto Oscar Niemeyer. A mostra fica em cartaz até o dia 2 de novembro, e a entrada é gratuita. Rodrigo é colaborador da Nova Academia de Belas Artes (NABA), de Milão, há quatro anos e faz uma homenagem ao trabalho de Oscar Niemeyer, com peças nas cores branca, vermelha e azul. Além de uma homenagem ao célebre gênio da arquitetura brasileira, a exposição sintetiza o olhar de Rodrigo Almeida sobre a cidade do Rio de Janeiro, sua paisagem e modo de vida.

Feliz por Nada | Teatro das Artes, até 22 de dezembro O best-seller ganha os palcos. Cristiana Oliveira e Luisa Thiré estrelam a comédia romântica sobre amizade. O espetáculo fala de uma amizade que surge no meio da vida, por acaso, e que passa a ser fundamental para o resto da vida. Assim é a amizade de Juliana e Laura. Elas se conhecem aos 40 anos e passam a ser inseparáveis após um episódio no aeroporto de Tóquio (Japão), quando Laura se perde das filhas. Juliana é quem a ajuda. Nasce, então, uma belíssima parceria que será posta à prova por causa de um homem, o Joca. Feliz por Nada não trata de um triângulo amoroso, e, sim, da relação humana. A peça é inspirada no livro homônimo de crônicas da brilhante Martha Medeiros – livro de sucesso em todo o país. De quinta-feira a sábado, às 19h; domingo, às 18h30.

Segunda a sexta, das 10h às 18h; sábado, das 10h às 14h.

Ângelo de Aquino – Destempo – Obras em Papel 19711981 | Galeria Mul.Ti.Plo, até 9 de novembro A exposição conta com mais de 30 obras do acervo pessoal da família e que há 20 anos não são vistas pelo público. As obras marcam a fase conceitual do artista e são divididas em 10 séries, com um total de 32 obras em papel, todas da década de 1970 e início dos anos 80. Segunda a sexta, das 10h às 18h30; sábado, das 10h às 14h.

Ricardo Oliveira Envie a sua sugestão para ricardo@idesigncom.com.br

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