Revista Casa Leblon by Grupo Coruja

Ano I - Nº 04

Praia do Leblon

Arena de muitos esportes

New Seitai

Conheça a técnica que vai deixar seu corpo e sua mente em harmonia

Arquitetura

Soluções para os pequenos espaços

+ COR NA

SUA CASA

I DESIGN E COMUNIÇÃO

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A Revista Casa Leblon é distribuída nos seguintes espaços: • Jardim Pernambuco | Condomínios de casa (Alto Leblon) • Residenciais das ruas/avenidas

Periodicidade: mensal | 4ª edição: novembro/2013 | Tiragem: 10.000 exemplares Afrânio de Melo Franco Almirante Ferreira Guimarães Almirante Guilhem Alto Leblon Aristides Espínola Ataulfo de Paiva Bartolomeu Mitre Borges de Medeiros Capitão César de Andrade Carlos Góis Codajás Cupertino Durão

Delfim Moreira Desembargador Alfredo Russel Dias Ferreira Doryval Caymmi Félix Pacheco Gabriel Mufarrej General Artigas General San Martin General Urquiza General Venâncio Flores Humberto de Campos Igarapava

Revista Casa Leblon é uma publicação

Diretor Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Diretor Comercial Victor Bakker Editora-Chefe e Diretora de Criação Tereza Dalmacio terezadalmacio@idesigncom.com.br Comercial (21) 3471-6799 contato@idesigncom.com.br Repórter Cristiano Kubis | Guilherme Cosenza | Ricardo Oliveira Stephany Muzi Produção Fabiane Motta Fotografia Hilton Ribeiro | Natália Moraes Revisão Tatiana Lopes Direção de Arte Alessandra Costa Design/Diagramação Rachel Sartori Design Charles Pereira | Raphael Verçosa Produção Gráfica Grafitto www.idesigncom.com.br Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

João Lyra José Linhares Leôncio Correia Praça Atahualpa Praça Baden Powell Professor Azevedo Marques Rainha Guilhermina Rita Ludolf Rodolfo Albino Sambaíba Timóteo da Costa Visconde de Albuquerque

Editorial

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Presente é Participar

Sumário

22 11 Tempero do Chef

O espaço que vai mexer com o seu paladar

15 Praia do Leblon Onde a geração saúde se encontra

18 New Seitai

Corpo e mente sãos

26 área externa

Preparando a casa para o verão

30 casamento

Festa em casa e com muito estilo

18 32

30 40

32 fรกbrica de entretenimento

Empresรกrio da noite carioca fala Sobre esse grande negรณcio

38 arte, cultura, shows programe o seu fim de semana

40 elis regina O musical

Editorial

rIO 40

No calendário, o verão chega no dia 21 de dezembro, mas o nosso bom e santo calor já eleva os termômetros. Praia cheia, pele dourada, gente bonita circulando com aquele riso de felcidadeee. Como diz a música de Adriana Calcanhotto, carioca não gosta de dias nublados. Passear pelo Leblon é a cara do verão. A garotada não dispensa a praia, a calçada e muita atividade física. A geração saúde está nas ruas. Diversas tribos, mas todas comungam do prazer da presença do astro-rei. Na outra ponta, a noite fervilha. Bares, boates, restaurantes. Você vai conhecer o trabalho de

quem vive exclusivamente do seu entretenimento. Que faz, inventa, cria moda, leva o melhor som para o melhor público. A programação é infinita. Tem pra todo mundo. O musical Elis, que acabou de estrear, é sucesso. Casa cheia, e quanta gente feliz e por reviver os melhores momentos dessa diva da MPB. Quer mais? Arquitetura, decoração, saúde, tem de tudo um pouco. Casa Leblon é também um pouco a sua casa. Assim, entre sem bater e divida com a gente a sua opinião. O nosso e-mail, jornalismo@idesigncom.com.br. Aguardamos você.

Gastronomia

Tempero do chef

O Leblon oferece polo gastronômico rico. A mesa é farta e seleta. A nata da gastronomia carioca está aqui. Chefs renomados e jovens talentos, que já conquistaram o paladar da clientela. E a partir deste mês a Revista Casa Leblon vai elencar alguns desses talentos, contando o pouco da história de vida e também de fogão.

omeçamos com Thiago Abduch, chef de cozinha do restaurante tex-mex Sí Señor. Ele nasceu no Rio de Janeiro e foi com 1 ano e meio para Curitiba. Apesar de ter crescido vendo seu pai caçar e fazer queijo e linguiça, ele disse que nunca pensou em ser cozinheiro quando criança. A paixão pela música era o que fazia sua cabeça. Chegou a fazer isso profissionalmente, mas teve muitas dificuldades para se estabilizar na área. “Foi quando eu vendi meus aparelhos e meu home studio”, conta. Com o dinheiro que recebeu das vendas dos equipamentos, em 2007, decidiu voltar para o Rio e fazer o curso Chef Executivo de Cozinha, do SENAC. Durante os estudos, começou a trabalhar na cozinha de uma empresa na Taquara. Formou-se em 2008. De lá pra cá não parou mais. Depois desse emprego, viu que tinha muito a aprender. Por isso, decidiu começar de baixo e lavar a louça de um restaurante para observar melhor o universo gastronômico. Em meio a dificuldades, Thiago disse que enfrentou muito preconceito por ter vindo do sul do Brasil, já que, segundo ele, os nordestinos dominam esse ramo. Ele ainda relata que muitos colegas de trabalho riam dele por ser mais novo e ter feito um curso que muitos chefs de

cozinha experientes não fizeram. “Tinha dias em que eu ficava muito triste, pois era muito difícil pagar meus estudos”, declara. Com relação às dificuldades para chegar ao posto atual da profissão, o carioca explica que tudo requer dedicação, mas trabalhar com o que gosta o torna bem-sucedido. Por outro lado, há os desafios diários, que, segundo ele, são normais. “Não dá para agradar todo mundo. Acho que o maior obstáculo está na própria cozinha”, afirma. Se alguém desaprova seu prato, ele diz que não há problema, e são os clientes mais críticos que o estimulam a se superar. A cozinha já é algo que não sai mais da vida de Thiago, literalmente, já que ele fez algumas tatuagens inspiradas na culinária. Entre elas, garfo e faca no braço direito. Para ele, há muita semelhança em cozinhar e fazer música. “Fora escolher as notas musicais ou os ingredientes certos, o estilo de vida de cozinheiro é parecido com o do pessoal da música. Também aprendemos a trabalhar em equipe nas duas áreas”, compara. Mesmo com esse amor pelo mundo gastronômico, o chef não deixou a música de lado. Ele ainda toca contrabaixo e violão, além de preservar o sonho de montar uma banda.

Gastronomia Comida tex-mex para se fazer em casa É possível fazer comida tex-mex em casa. É o que conta Thiago Abduch. Essa culinária tem influências dos Estados Unidos e México, mas, segundo ele, os ingredientes são encontrados em vários supermercados da cidade. Não tem nada que seja muito demorado de se fazer e é fácil de cozinhar. No verão, fazer um almoço ou jantar com uma das receitas dessa cozinha caliente é uma ótima opção, acompanhada de bebidas refrescantes. Nacho Supreme

Gastronomia

Thiago Abduch

Modo de Preparo: SOUR CREAM: para uma porção 60 g de cream cheese, 90 g de creme de leite, 10 g de iogurte natural, 10 ml de suco de limão. Bater tudo até virar um creme homogêneo. GUACAMOLE: 1 kg de avocado (ou abacate); 200 g de tomate picado e sem sementes, 15g de cebola, suco de 2 limões, 1 colher de sopa de azeite, 300 g de cebola, sal e coentro a gosto. Amasse o abacate (deixe alguns pedaços). Em seguida, misture os demais ingredientes. FRIJOLES: para 1 kg de feijão, adicionar 600 g de cebola, 500 ml de azeite, 100 g de alho, 140 g de sal. Cozinhe tudo junto e bata até formar uma pasta cremosa. Acrescente queijo cheddar. MONTAGEM: unte um prato com frijoles. Coloque uma molheira para salsa picante ao centro. Espalhe 100g de nachos, cubra com frijoles e adicione queijo cheddar ralado. Coloque porções intercaladas de guacamole e o sour cream. Decore com azeitonas pretas, tomate picado e cebolinha.

Faça você mesmo

Passo a passo

para reparo de superfícies laminadas

laminado das peças de mobiliário, conhecido como fórmica ou laminado melamínico, perde a vida com o tempo: fica sujo, descasca, resultando num material com aquela aparência de malcuidado. Mas melhorar esse aspecto é possível e não tem grandes dificuldades. As ferramentas para o trabalho são fáceis de encontrar no mercado e não custam muito. Material necessário: tubo de cola de contato, luvas de borracha, espátula de pintura e prendedor (grampo em “C” ou “sargento”). Preparação: para quem tem mãos delicadas, é recomendável usar luvas, para não machucá-las ou sujá-las com cola de contato. Vale lembrar que o removedor de cola pode estragar o esmalte das unhas. Com a espátula ou a chave de fenda, vá separando cuidadosamente o laminado da superfície fixa (onde ele está aplicado). Separe até sentir resistência, que indica que,

dali em diante, o laminado continua bem aderido, não precisando de reparação. Remova a cola de contato antiga das duas superfícies – a superfície fixa e a do próprio laminado – usando a espátula. Aplicação da cola de contato: com o auxílio da espátula, espalhe a quantidade necessária de cola apenas para cobrir a superfície fixa, sem excessos. A superfície do laminado também recebe quantidade igual em toda a extensão. Mantenha as duas superfícies separadas o solvente da cola seca. Você vai perceber que a peça estará seca quando não grudar mais no dedo. Juntando as partes: Pronto! Assim que a cola de contato estiver seca ao contato, junte as duas superfícies, apertando-as firmemente uma contra a outra. Se desejar, use livros pesados para manter as partes unidas enquanto a cura da cola de contato estiver acontecendo. Pode ser necessário o uso de grampos “C” para pressionar as par-

tes uma contra a outra. Se você optar por grampear, pode ser que precise usar um pedaço de madeira solto para proteger o laminado da pressão do grampo. Coloque o pedaço de madeira entre o grampo e o laminado. Deixe secar por algumas horas (a embalagem da cola de contato indica o tempo certo). Voilà! Peça recuperada e linda de novo. E você, com todo o orgulho de ter feito sem ajuda.

Claudio M. Zyngier Especialista em “Faça Você Mesmo” czyngier@multicoisas.com.br

Geração saúde

mOVA-SE!

eblon. Rio 40 graus. Sol, mar, manhã de domingo e alto-astral. É aqui que a geração saúde se encontra. Gente de todas as idades que mora neste cartão-postal do Rio de Janeiro. E é fácil compreender por que a orla do Leblon serve

de cenário para a prática de exercícios. A paisagem, privilegiada pelas belezas naturais, serve de convite para cariocas e turistas de todas as idades cuidarem da saúde. São tantos os frequentadores que praticam diversas atividades físicas, mas nem sem-

pre é fácil escolher a melhor opção esportiva em meio a esse mar de gente. Por isso, a Casa Leblon partiu para a rua Delfim Moreira, em um domingo ensolarado, a fim de entender o estilo de vida dessa gente carioca.

Há três anos a paulista Daphne Carvalho incluiu os patins no seu programa de exercícios. Quando vem ao Rio, o Leblon é um destino certo para andar sobre as rodinhas. Ela diz que foi rápido aprender, e que a prática a ajudou a ter mais equilíbrio, tanto para a mente quanto para o corpo. “Tem dias em que eu não quero pegar peso na academia, então eu saio de casa para patinar”, afirmou. Além de admirar a paisagem, ela afirma que a diversão é garantida. “A sensação de liberdade é maravilhosa”, descreve. Por ser comissária de bordo, ela viaja bastante. Com isso, decidiu criar uma conta no Instagram (@aeromocafitness) para dar dicas de alimentação e exercícios saudáveis por onde passa. Ele mora no Leblon. Ela, em Ipanema. Felipe H. D. e Luiza Azzi são namorados e moram praticamente lado a lado. Essa aproximação permite que eles aproveitem momentos juntos, inclusive para se exercitar. Luiza pratica boxe, esporte que ela recomenda, por ser extremamente eficiente na perda de peso. Além disso, ela tem aprendido a andar de skate. Aqui ela pega carona (presa a uma corda) no banco da bicicleta do seu namorado. Felipe também joga bola, e disse que morar no Leblon é ter a possibilidade de nem precisar pagar academia para cuidar da saúde.

Geração saúde Roberto Greve tem 67 anos e é um exemplo de que não importa a idade para manter-se em movimento e com uma vida ativa e saudável. Sempre que pode, ele pratica futevôlei com o filho, Cleber (10 anos), e já fez até jiu-jítsu. Para ele, o esporte é uma forma de se divertir. Mas o cuidado com o corpo não para por aí. Roberto também tem uma alimentação saudável. Ele não toma refrigerante ou bebida alcoólica, come macarrão apenas uma vez por semana e não consome alimentos industrializados. “O resultado disso tudo é uma vida menos sedentária. Eu até durmo melhor”, disse.

Morador da Tijuca, Lucas Teixera pratica surfe desde criança. A paixão pelo skate também está presente na vida dele, embora tenha deixado essa atividade um pouco de lado por já ter se machucado muito. Ele disse que o mar do Leblon nem sempre é bom para surfar, mas, quando está adequado, tem as melhores ondas do mundo. Para o surfista, o esporte se tornou um estilo de vida. “Você entra na água com a prancha e sai renovado. Além disso, a adrenalina é maravilhosa, e, somada a esse contato com a natureza, completa a sensação de bem-estar”, disse.

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Geração saúde

Paulo Henrique, Mônica Guimarães e João (6 anos) formam uma família do Leblon que sabe aproveitar o bairro e dividir momentos juntos. Com um patinete recém-comprado, o filho do casal já começou a ter o costume de movimentar o corpo a favor da saúde. Incentivado por Paulo, o menino também joga bola e já demonstra paixão pelo esporte. “Daqui a pouco, vamos ao Maracanã, e vai ser o primeiro jogo a que meu filho irá assistir no estádio”, declara o pai, que pratica remo na Lagoa Rodrigo de Freitas. Já Mônica, que é psicóloga, costuma caminhar na areia. “Eu me exercito e cato conchas ao mesmo tempo. Esse é um ótimo exercício, não só para o corpo, mas também para a mente”, finalizou.

Saúde

Paschoal Bagno

“

Fisioterapeuta holístico | www.espacolavanda.com.br O tratamento pode ser feito em crianças a partir dos 7 anos, e se estende até o público da terceira idade. Há restrições para gestantes e pessoas que já passaram por algum procedimento cirúrgico em que tenha havido o uso de pino.”

New seitai e pilates: combinação complementar para o corpo

s benefícios das técnicas orientais são conhecidos há milênios. Elas resolvem desde a cura de doenças sistêmicas até o alívio de sintomas específicos. O new seitai e o pilates, individualmente, já faziam sucesso, mas a prática simultânea das duas técnicas tem feito a cabeça de muitas pessoas. O new seitai se caracteriza por utilizar ferramentas específicas para o alinhamento preciso da coluna vertebral e articulações. Seu foco é tratar as dores causadas por fatores adversos – como tração, compressão, contusão, inflamação, vícios posturais, tensão emocional ou desalinhamento esquelético – que afetam os ossos, músculos, ligamentos, tendões e nervos. Por outro lado, os mo18

vimentos realizados no pilates proporcionam o alongamento e a fortificação do corpo de forma integrada e individualizada, além de melhorar a respiração, diminuir o estresse, desenvolver consciência e equilíbrio corporal, melhorar a coordenação motora e a mobilidade articular e proporcionar relaxamento. Visando um resultado mais completo, o fisioterapeuta ho-

lístico Paschoal Bagno criou um programa que integra as duas técnicas. Essa combinação é eficaz contra hérnia de disco, protrusão discal, ciatalgia, desvios da coluna vertebral e outros problemas. Alguns casos de fibromialgia também apresentam bons resultados. O método promove a descompressão das estruturas intervertebrais da coluna, bem

Postura no rolo com alinhamento dos trapézios.

Nome da matĂŠria legenda

Saúde como o fortalecimento específico dos músculos que dão sustentação e estabilização à coluna vertebral. “O tratamento pode ser feito em crianças a partir dos 7 anos, e se estende até o público da terceira idade. Há restrições para gestantes e pessoas que já passaram por algum procedimento cirúrgico em que tenha havido o uso de pino”, explica o fisioterapeuta. Uma das adeptas dessa nova prática é a empresária Erika Alk, que há 15 anos faz musculação. Ela conta que pega muito peso e não faz aeróbica, com isso acaba lesionando algumas partes do corpo, mas acha que esse tratamento tem ajudado muito. “Eu sinto que estou mais leve e tenho mais facilidade para fazer os exercícios na musculação, mais equilíbrio e menos dor, além da redução do estresse”, declara. Erika também tem uma conta no instagram (@erikaalk) com 17 mil seguidores, em que mostra o dia a dia dos seus exercícios, alimentação etc. Com a aproximação dos seus 40 anos, ainda planeja fazer um site intitulado “bonitaaos40.com.br”. Para Erika, as pessoas vão ter mais qualidade de vida ao fazer o tratamento. Além da parte física, a junção das duas técnicas colabora na parte psicológica. É o que explicam a fisioterapeuta Ana Paula Pereira e a educadora física Luciana Melero. Isso

acontece a partir do momento em que a postura de uma pessoa melhora. Com isso, ela fica mais receptiva e tem a sua autoestima aumentada. Elas destacam que, quanto mais

Paschoal Bagno, fisioterapeuta holístico.

cedo for iniciada a prática da atividade, melhor, pois os benefícios vão ser mais eficazes e serão para o resto da vida. Equipe: Ricardo e Natália

Posição com joelhos flexionados em 90 graus – lubrifica as articulações do joelho e ajusta o posicionamento da patela.

Estabilização dos quadris – trabalha os adutores dos membros inferiores.

Saúde

Tração da coluna vertebral para poder trabalhar o processo transverso – ajuda a alinhar a coluna.

Estabilização da cervical no mini-barrel.

Posição para trabalhar a hérnia de disco.

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Decoração

Kelly Almeida Arquiteta | www.kellyalmeida.com

“

Busco o equilíbrio para tornar seus sonhos possíveis.”

Pequeno apartamento, grandes soluções

projeto Apartamento do Geólogo, de autoria da arquiteta Kelly Almeida, esteve exposto no Morar Mais – o Chique que Cabe no Bolso e tem 33 m2 muito bem aproveitados (sala, quarto, cozinha e banheiro). O ambiente mistura móveis planejados com objetos em estilos industriais e materiais variados. As escolhas deram uma cara aconchegante para o ambiente. Um dos motivos para o destaque do projeto é a cama elevada – abaixo dela, armários, e nas escadas, gavetas para os sapatos. “Os geólogos que trabalham em plataformas de petróleo dormem nessas camas penduradas, em um espaço muito apertado. Por isso, o móvel foi projetado desse jeito”, explicou Kelly. 22

Por ser um apartamento masculino, a arquiteta priorizou o que parece ser importante para um homem: um espaço maior para a sala, uma cozinha pequena e funcional com azulejos estampados de verdade (e não os famosos adesivinhos colados), com um tema meio tatuagem pirata, e uma área para trabalhar. A iluminação foi feita com trilho aparente, que, para Kelly, é uma montagem relativamente de custo mais acessível, pois não precisa de tanto acabamento quanto a embutida. Nas cores dos móveis, predomina a cor cinza, mas o vermelho, o laranja e o amarelo aquecem o ambiente. Uma plantação de cana-de-açúcar foi colocada paralela à cama.

Azulejos com estampas no estilo de tatuagens. E uma horta na bancada da cozinha.

Decoração

Deque de madeira no box.

Cama elevada sobre um armário, e escadas com gavetas.

Na sala, é perceptível o estilo eclético desse geólogo, que possui elementos modernos e mais rústicos ao mesmo tempo. As gravuras dão vida ao papel de parede cinza.

Na cozinha, o contraste é visível, como nas duas mesas do ambiente – uma é feita de madeira, já a outra é de vidro com a base feita de lixo eletrônico.

O geólogo gosta de natureza, e um quadro com uma foto de um pôr do sol trazem conforto, na opinião da arquiteta. Além da decoração ligada ao meio ambiente, as gravuras na parede da sala, com imagens psicodélicas e de símbolos culturais, demonstram que ele é também antenado. Kelly se baseia nas variantes do contexto decorativo ao estudar as necessidades do projeto com sensibilidade e observação sobre o estilo de vida dos clientes. “Busco o equilíbrio para tornar seus sonhos possíveis”. Segundo ela, as pessoas têm necessidades e personalidades diferentes, o que aumenta muito as possibilidades de criação, tanto para o uso de materiais com apelo tecnológico como para projetos inusitados com apelo sustentável, renovável e natural.

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Área externa

Ana Carolina Portella Designer | carol@lvacriacao.com.br

“

O mundo marinho é muito inspirador. Nosso projeto de varanda tem tudo a ver com a promoção da sustentabilidade e exaltação da natureza. Tudo isso com muita leveza e bom gosto.”

E vem chegando o verão...

verão já está a um passo de chegar e é importante deixar a área externa da casa preparada para receber visitas nesta época do ano, em que faz tanto calor. No Morar Mais – o Chique que Cabe no Bolso deste ano, um projeto com um conceito elegante e ao mesmo tempo descontraído foi apresentado pela designer Ana Carolina Portella. Nele, há interpretações sobre a vida no mar inspiradas na cidade de Paraty.

Almofadas com estampas de peixes, nas cores verde, azul e bege, foram escolhidas para representar uma homenagem à fauna e à flora do universo marítimo. Para que esses elementos se destacassem, o

Área externa

branco dos móveis e paredes fez sua parte. O resultado desse contraste foi um ambiente mais leve e favorável à claridade dos dias ensolarados.

Área externa

Além de a mesa ser quadrada, a base dela tem vários quadradinhos vazados. Ela vem acompanhada de um caminho de mesa bege, jogo americano azul, pratos e xícaras de cerâmica com estampas que lembram ondas. Por outro lado, o rack tem uma geometria assimétrica, o que dá uma aparência de origâmis. As flores laranja dão um toque final de alegria ao espaço.

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Organização de festa

Simone Tostes

“

A “dona” da festa | www.simonetostes.com.br Estou sempre pronta para novos desafios. A ordem é ser feliz.”

Casamento em casa

á quem seja contrário a festas com estruturas exageradas e prezam por momentos mais intimistas. É para essas pessoas que a organizadora de casamen-

tos Simone Toses, em parceria com a decoradora Cadé Sadala, criou o projeto Home Wedding. Essa opção de estilo de evento é bem mais econômica e torna mais fácil dimi-

nuir o número de convidados, restringindo à família e amigos mais próximos. Com mais de 10 anos de experiência em organização de casamentos, Simone planejou um casamento no espaço de uma varanda dentro do Morar Mais. O resultado ficou sutil e elegante. A inspiração veio do costume americano de realizar o dia do “sim” em casa. E, de olho na proposta, que ganha cada vez mais adeptos no Brasil, as profissionais embarcaram em uma romântica história. Para ajudar na criação do espaço, as idealizadoras criaram o perfil do casal. “Ele é um executivo da Marinha americana que veio de Chicago a trabalho e conheceu uma brasileira, moradora da Zona Sul, é pintora e gosta de telas florais. E os dois quiseram realizar o seu casamento em casa, chamando seus fami-

Organização de festa liares, padrinhos e melhores amigos. Pura emoção (padrão mais por menos)”, afirmou. A partir da personalidade das profissões do casal, a decoração se baseou nas cores cinza, vermelho e branco. A recepção misturou com bom gosto mesas de madeira, tampo forrado de cinza, um caminho branco, candelabros vermelhos, sousplat feito de ratan, louça colorida com tons florais e um jardim vertical ao fundo. O clima acolhedor ficou por conta das luminárias penduradas sob o toldo transparente.

O espaço evidencia o uso de objetos pessoais dos noivos, louças de família, livros, quadros, almofadas aconchegantes, ou qualquer outro item sintonizado com o estilo de vida deles. Para particularizar a decoração, vale investir em peças que poderiam estar em uma casa, como bicicletas, porta-retratos ou máquinas de escrever antigas. Um caminho para quem prefere orçamentos menores, o home wedding combina com espaços ao ar livre ou locais fechados.

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Entregamos a domicílio

Noite carioca

Claudio da Rocha Miranda

“

Empresário da noite carioca

“Se você não tiver coragem e espírito empreendedor, não vai pra frente.”

Nightlife da Zona Sul carioca ainda respira glamour

esmo com um período de mudanças decorrentes do desenvolvimento urbano e social, a Zona Sul ainda preserva a fama de abrigar o melhor da noite. Esse prestígio adquirido durante os anos é expresso quase como um sentimento pelo modo de vida dos moradores e reforçado por meio de filmes, livros ou músicas. Por outro lado, a economia do setor gastronômico e entretenimento tenta se fortalecer em meio às dificuldades em administrar investimentos no Rio de Janeiro. A Casa Leblon marcou um encontro para desvendar a visão de um empreendedor sobre a situação atual da “noitada”, ou nigth, como os jovens cos32

tumam falar. O lugar escolhido foi um bistrô em Ipanema, de propriedade do empresário Claudio da Rocha Miranda, que lida com esse ramo – que ele chama de nightlife – há 15 anos. Em uma conversa animada, ele explicou que, quando se fala de “vida noturna”, não necessariamente se trata de período escuro do dia, mas de momento alegre acompanhado de música, bebida, comida e amigos. “Isso acontece principalmente nesta cidade, em que a vocação é o dia, onde há tantas belezas naturais internacionalmente conhecidas”, acrescenta. Essa condição ambiental permitiu o surgimento de eventos diurnos, como a festa Noon

e o Chemical Music Festival (produzidos por Claudio), que começam de dia e adentram a noite. Além disso, o litoral, com praias deslumbrantes, contribuiu para a vinda de eventos como a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Afinal, muitos turistas vão querer usufruir o tempo disponível entre uma competição e outra. O clima ameno e gostoso em várias épocas do ano é citado por ele como mais uma vantagem em relação aos países da Europa, onde os invernos são mais pesados. Todas essas características, pela definição do empresário, fazem do Rio de Janeiro uma grife. “Mas antes de a cidade se consolidar, já havia o Rock in

Noite carioca Rio fazendo valer”. Outro lado benéfico destacado por ele é o fato de o carioca ser um povo miscigenado e festivo, que recebe influências culturais do mundo inteiro. Apesar de todos esses sinais que apontam o crescimento da indústria da noite, Claudio declara que esse comportamento não chega a ser um fenômeno tão grande quanto se espera. “Isso acontece por uma questão histórica que não se renova. Nós temos aqui problemas de logística e transporte que precisam ser resolvidos”, afirma. Sócio também em uma

boate da Gávea, ele percebe que a cidade está um pouco dividida, por não atrair outros públicos. Além de ter que superar o obstáculo do transporte, que está em processo de melhoria, a segurança também é um ponto falado como importante pelo empreendedor. O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), em que centenas de jovens morreram ao inalar fumaça, motivou profissionais envolvidos no meio a se juntar para discutir sobre o assunto. “Vamos fazer daqui a duas semanas o Rio Music Conferen-

ce de Curitiba, e eu convidei o secretário de Urbanismo, o Corpo de Bombeiros e outras pessoas envolvidas no fato para falar sobre as lições que ficaram após a tragédia”. Por outro lado, Claudio sente que existe ainda uma lacuna muito grande entre a iniciativa privada e o poder público, que regula os empreendimentos no Rio de Janeiro. “O governo precisa caminhar mais junto com os empresários”. A violência na cidade é um grande entrave para a noite carioca. Vale ressaltar que a Lei Seca e o combate à homofobia são

Noite carioca políticas importantes que têm contribuído. Outro ponto, é a atuação da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro no combate à violência. Já é sentido uma pequena melhora na cidade. “Cada vez mais, eu entendo que a mistura de pessoas é a palavra de ordem. Principalmente no Rio, que promove muito essa ideia”. Apesar de todas as dificuldades de se manter no mercado, Claudio declara que o nightlife é setor em que gosta de trabalhar. E ainda, com o tempo, passou a avaliar melhor os riscos com uma visão mais calma. “Se você não tiver coragem e

espírito empreendedor, não vai para frente”, aconselha. Com relação ao futuro da “noitada” na cidade, o empresário destaca que uma esperança de mais crescimento está na região portuária e na Lapa, que se enontram em processo de revitalização. “Eu não fui atraído pela noite, mas por uma oportunidade de negócio. Passei algum tempo fora do país, conheci grandes festivais, música eletrônica, mistura de cultura e percebi um mercado de trabalho interessante e me lancei no retorno ao Brasil.”

O empresário destaca um movimento importante na noite, a música eletrônica está em um momento muito rico. Há o Zé Pretinho, Baile da Favorita, A Missa. Essas festas são lotadas no Brasil inteiro. Hoje há uma juventude um pouco mais intelectualizada em relação à música no Rio. Eu vejo com muito bons olhos a música eletrônica. O Rio Music Conference promove ocasiões para que os profissionais desse mercado se encontrem e vivenciem um intercâmbio. A indústria da música precisou ser reinventada.

MatĂŠria

Turismo

Nova York, impossível resistir!

anhattan é um coquetel efervescente de arte, arquitetura, cultura, pessoas, histórias e novidades – o recheio da mais cara propriedade que o homem conhece. Turistas e residentes ficam igualmente pasmos, como se admirassem uma maravilha natural, como o Grand Canyon. Porém, não há nada de natural nisso. Mesmo o Central Park foi criado por gênios do paisagismo, há mais de 150 anos. Impossível resistir às tentações... comprar ? O que você imaginar de qualquer parte do planeta! As grandes lojas (Barneys, Bloomingdales, Saks) as deslumbrantes (Takashymaya), as luxuosas (Tiffany, Chanel, Cartier, Gucci), as charmosas da Madison, ou as de toda hora (Gap, Abercrombie, Banana Republic). Os camelôs de bolsas, relógios, pashminas... enfim, tudo do que a gente nem sabia que precisava tanto!... As compras de Nova York, básicas, indispensáveis!! Escolha as lojas mais bacanas, mergulhe nos sites e aproveite! Quando a gente chega a um lugar novo, nada melhor do que fazer um city tour para dar uma ideia geral, se localizar! Um sightseeing é bárbaro, porque podemos parar e descer nos pontos turísticos e pegar outro ônibus em seguida, com o mesmo passe durante 24 ou 48 horas (dois dias consecutivos). Passeie pelos principais pontos turísticos, como o Central Park, Lincoln Center, Theater District, Rockefeller Plaza, Radio City, St. Patrick’s Cathedral, Fifth Avenue, American Museum of Natural History, Empire State Building, Greenwich Village, SoHo, Little Italy, Chinatown, Financial District, Battery Park, South Street Seaport, Times Square, ONU, 42nd Street, St. Patrick’s Cathedral etc. Horários das lojas | O comércio funciona normalmente das 9 às 19h, inclusive aos sábados e domingos. As grandes lojas de departamento (department stores) ficam, geralmente, abertas até as 21h às segundas e quintas-feiras, e aos domingos, até as 18h. Os shopping centers (localizados fora do centro da cidade) ficam abertos diariamente também até as 21h. Algumas das grandes lojas de departamentos têm vendedores que falam português – um must, verdadeiro quebra-galho para muita gente. Basta perguntar: “Portuguese?”. A Bloomingdale’s é uma das lojas que tem esses “anjos”. Taxas | Prepare-se para pagar taxas sobre o valor de sua compra. Em Nova York, os preços de todos os produtos não incluem os 8,25% de taxa que são cobrados no Estado. Isso significa que você vai pagar um pouco a mais do que aquilo que a etiqueta mostra.

Brinquedos com desconto | A Toys R´Us é uma excelente opção para compra de brinquedos. Funciona de 2ª a sábado, das 9 às 22h e domingo, das 10 às 19h. (30 Rockefeller Plaza, Concourse Level). Cuidados com o passaporte | Caso o visitante tenha o passaporte roubado ou perdido, deve se informar no Consulado-Geral do Brasil sobre as providências necessárias. Recomenda-se que, ao sair do Brasil, o visitante tire xerox autenticada das páginas 1 a 4 do passaporte. O original pode ficar guardado no cofre do hotel. Caso você necessite contatar a polícia, lembre-se de que o departamento de segurança do seu hotel pode facilitar esse processo. A delegacia de polícia (police precinct) mais central de NY é a nº 19, situada no 153 W, 51st St ,entre a 3rd Ave. e a Lexington Ave.

Turismo

diversão e arte

Elis, o musical Teatro Oi Casa Grande Quinta e sexta – às 21h Sábado – às 17h e às 21h Domingo – às 19h

foto: www.jonathankreisberg.com

Exposições, teatro, casas de shows. O Leblon é celeiro da arte, a melhor vibe da zona sul, que oferece opção de lazer para todas as tribos. Escolha o seu programa e aproveite o melhor da temporada.

Teatro

Shows

Quem tem medo de Virgínia Woolf? | Teatro dos Quatro, Gávea

Carminho | Miranda, 20 e 21 de dezembro, Lagoa

Edward Albee, considerado um dos maiores dramaturgos do teatro moderno, contextualiza a importância da peça, que ganha sua quarta montagem no Brasil com Zezé Polessa, Daniel Dantas, Ana Kutner e Erom Cordeiro no elenco da seguinte forma: “Se existir uma história daqui a alguns anos e eu fizer parte dela, atrevo-me a dizer que Quem tem medo de Virginia Woolf? será a peça que melhor se identifica com o meu nome”. Imortalizado no cinema por Elizabeth Taylor e Richard Burton em filme vencedor do Oscar em cinco categorias, o espetáculo mostra até onde podem ir as pessoas para manter seus relacionamentos, tornando o tema ainda atual.

Depois de apresentações esgotadas na Miranda em dezembro de 2012 e em fevereiro deste ano, Carminho volta à casa de shows pela terceira vez para mais duas performances.

Quinta, sexta e sábado, às 21h, e Domingo, às 20h. Vênus em Visom – Teatro do Leblon, Sala Marília Pêra Consagrada na Broadway, a peça foi indicada para o prêmio Tony 2012 de melhor espetáculo e teve a atuação brilhante de Nina Arianda, laureada com o prêmio de melhor atriz, num elenco que ainda contava com o aplaudido Hugh Dancy ao seu lado. O êxito da peça chamou a atenção do premiado diretor Roman Polanski, que adaptou Vênus em Visom para o cinema e foi indicado à Palma de Ouro do Festival de Cannes 2013. Metalinguística, a trama do autor americano conta a história de uma atriz que chega ensopada e superatrasada a um teste para a montagem de Venus in Furs, icônica trama do austríaco Leopold Ritter von Sacher-Masoch (1836-1895) sobre masoquismo. A peça ganha essa adaptação brasileira do diretor Hector Babenco, que traz Bárbara Paz e Pierre Baitelli como as personagens principais. Quinta à sábado, às 21h. Domingo, às 20h. O Jardim Secreto | Teatro do Leblon, Sala Fernanda Montenegro Depois de uma temporada de sucesso com ingressos esgotados no CCBB, o espetáculo O Jardim Secreto, inspirado na obra de Frances Hodgson Burnett, entra em cartaz no Teatro Leblon. Em cena, a história da curiosa Miranda, uma menina que vai passar as férias de verão na casa de seu tio, por quem é proibida de brincar. Após conhecer o jardineiro Nicolau, ela descobre a existência de um segredo de família: um jardim secreto que fica localizado na parte dos fundos da casa. A busca pela chave desse jardim acaba resultando em outras descobertas durante a trama. A história leva a plateia a se divertir e refletir sobre temas como amizade, companheirismo e força de vontade.

No repertório, a jovem fadista traz as canções do CD Alma, que ganhou uma exclusiva edição brasileira, com direito a faixas inéditas e participações de Chico Buarque, Milton Nascimento e Nana Caymmi. Aos 29 anos, Carminho já acumula dois discos de platina na Europa, pelos álbuns Fado (2009) e Alma (2012), e uma série de shows lotados em países como Alemanha, França, Tailândia, Inglaterra, Coreia, Estados Unidos, Finlândia, Suécia e Espanha. Nestes três últimos, Fado entrou para a lista dos discos mais vendidos em poucas semanas. A portuguesa também foi a primeira de seu país a ocupar o topo da parada de sucesso na Espanha. Sexta e sábado, às 21h30.

Exposição Tacita Dean: A Medida das Coisas | Instituto Moreira Sales, Gávea A cena de Londres, no fim dos anos 80, foi invadida por um grupo que, mais tarde, ficaria conhecido como Young British Artists. Alguns dos maiores nomes da arte contemporânea surgiram nessa geração, entre eles, o de Damien Hirst e Tracey Emin. Outros trilharam uma carreira menos barulhenta, mas de enorme relevância. É o caso de Tacita Dean, que exibe no Instituto Moreira Salles a sua primeira exposição individual na América Latina. Em A Medida das Coisas, ela apresenta 15 obras, a maioria no suporte pelo qual se notabilizou: filmes de 16 e 35 milímetros. Geralmente produzidos com a câmera estática, posicionada diante de cenas prosaicas, de ritmo lento, quando não repetitivo, os trabalhos sugerem uma nova experiência temporal, mais contemplativa. Terça a domingo, 11h às 20h. Visitas guiadas de terça a sexta às 17h. Até 26 de janeiro.

No elenco: Camilla Amado, Arlindo Lopes, Elisa Pinheiro, Grasiela Muller, Luiz Henrique Nogueira e João Velho. Direção de Rafaela Amado e Mariah Schwartz e adaptação de Renata Mizrahi. 5 Contra Nem 1 | Teatro dos Quatro, Gávea Um show de improviso que conta com a participação da plateia. O resultado é muita diversão por parte do elenco e do público. O espetáculo nunca é o mesmo, assim o público sempre acaba voltando para dar novas sugestões. No elenco: Felipe Moitta, Hamilton Dias, Marcelo Cavalcanti , Marcio Lima e Rafael Oliveira. Já a direção fica por conta de Pedro Cadore. Toda segunda, de 18 de novembro a 16 de dezembro, às 21h.

Ricardo Oliveira Envie a sua sugestão para ricardo@idesigncom.com.br

Elis Regina

Diva brasileira vira musical

A vida e a obra daquela que é considerada um dos maiores mitos da música popular brasileira ganham uma montagem à sua altura: Elis, o Musical. Foram investidos 10 milhões de reais para recriar momentos da trajetória da cantora gaúcha. O musical , que estreou no último dia 8, no teatro Oi Casa Grande, fica em cartaz até o início de março de 2014. Elis, o Musical tem texto de Nelson Motta e Patrícia Andrade, e traz Dennis Carvalho em sua primeira direção para o teatro. Além deles, a equipe do espetáculo reúne nomes como Delia Fischer (direção

musical e arranjos) e Alonso Barros (coreógrafo e diretor de movimento), Marcos Flaksman (direção de arte e cenografia), Maneco Quinderé (desenho de luz), Marília Carneiro (figurinista), Beto Carramanhos (visagista) e Marcela Altberg (produtora de elenco), entre outros. A atriz Laila Garin – escolhida entre 200 candidatas nas audições – vive a cantora gaúcha; os papéis de Ronaldo Bóscoli e Cesar Camargo Mariano, os dois maridos de Elis, são interpretados respectivamente por Felipe Camargo e Claudio Lins. Outros 16 atores se reve-

zam em vários papéis, em uma história que leva para o palco diversas figuras importantes da cultura nacional. O espetáculo reúne ainda canções que se tornaram grandes sucessos na voz de Elis Regina, entre elas clássicos como Arrastão, Casa no Campo, Águas de Março, Dois pra Lá, Dois pra Cá, Fascinação, O Bêbado e a Equilibrista, Madalena, O Trem Azul e Redescobrir. São ao todo 51 canções que integram o repertório do espetáculo, entre músicas, medleys e vinhetas.

Elis Regina Construindo Elis O musical surgiu de um texto escrito por Nelson Motta e Patrícia Andrade, que já faziam um roteiro sobre a vida da cantora para o cinema. Nelson acompanhou de perto a vida e carreira de Elis, tendo sido seu amigo e produtor. “Trinta anos depois de sua morte, ela continua como a maior referência de todas as novas gerações de cantoras. O convite para escrever o musical me deixou imensamente feliz”, atesta. Na direção do musical, outro amigo de longa data da cantora, Dennis Carvalho, que pela primeira vez dirige um espetáculo teatral. “Eu a conheci através de Milton Nascimento e logo me tornei seu fã. Ela foi simplesmente a melhor cantora do Brasil”, afirma Dennis. As audições para a escolha do elenco duraram quase um mês, com mais de três mil inscritos disputando os papéis. Só para viver a personagem-título, mais de 200 candidatas foram testadas, e sete chegaram à fase final, tendo sido Laila Garin a escolhida. Formada em canto lírico e popular, premiada como atriz nos festivais de cinema de Triunfo e Blumenau, por sua participação em dois curtas-metragens, ela foi dirigida por José Possi Neto, Luiz Carlos Vasconcelos, Cacá Carvalho e João Falcão no teatro e fez participações na TV em episódios de A Grande Família e Louco Por Elas.

Os ensaios de Elis, o Musical duraram 80 dias, com todo o elenco passando diariamente por aulas de canto, interpretação e expressão corporal, além de workshops. Uma das mais importantes produções da Aventura Entretenimento e da Buenos Dias até agora, Elis, o Musical tem 19 atores em cena, uma banda com

nove músicos e 265 pessoas envolvidas na produção para recriar no palco cerca de 20 anos de história. Só para reviver a “Pimentinha”, Laila Garin usa três diferentes perucas, sendo uma delas confeccionada especialmente fio a fio, além de uma lente de contato especial, que esconde os olhos azuis da atriz.

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