Revista Casa Leblon by Grupo Coruja

Ano I - Nº 08

Morro Dois Irmãos

Bonito por natureza e abençoado por Deus Espaço gourmet

Projetos que transformam a cozinha num belo espaço de lazer

Mar, piscina e cloro

O verão deixa marcas profundas: hora de cuidar do cabelo

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NOVA LOJA RECREIO Av. das Américas, 13331 Ao lado do Supermercado Mundial

Editorial

Distribuicao ~

A Revista Casa Leblon é distribuída nos seguintes espaços: • Jardim Pernambuco | Condomínios de casa (Alto Leblon) • Residenciais das ruas/avenidas

Periodicidade: mensal | 8ª edição: março/2014 | Tiragem: 10.000 exemplares Afrânio de Melo Franco Almirante Ferreira Guimarães Almirante Guilhem Alto Leblon Aristides Espínola Ataulfo de Paiva Bartolomeu Mitre Borges de Medeiros Capitão César de Andrade Carlos Góis Codajás Cupertino Durão

Delfim Moreira Desembargador Alfredo Russel Dias Ferreira Doryval Caymmi Félix Pacheco Gabriel Mufarrej General Artigas General San Martin General Urquiza General Venâncio Flores Humberto de Campos Igarapava

Revista Casa Leblon é uma publicação

Diretor Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Diretor Comercial Victor Bakker Editora-Chefe e Diretora de Criação Tereza Dalmacio terezadalmacio@idesigncom.com.br Comercial (21) 3471-6799 contato@idesigncom.com.br Repórter Aldilene Mafra | Cristiano Kubis Guilherme Cosenza | Ricardo Oliveira Produção Fabiane Motta Fotografia Hilton Ribeiro | Natália Moraes Revisão Tatiana Lopes Direção de Arte Alessandra Costa Design/Diagramação Rachel Sartori Design Charles Pereira | Renato Passos Foto Capa Hilton Ribeiro Produção Gráfica Grafitto www.idesigncom.com.br Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

João Lyra José Linhares Leôncio Correia Praça Atahualpa Praça Baden Powell Professor Azevedo Marques Rainha Guilhermina Rita Ludolf Rodolfo Albino Sambaíba Timóteo da Costa Visconde de Albuquerque

Sumário

10 Objetos do desejo

Verdadeiras obras de arte para a decoração da sua casa

14 Turismo ecológico

A trilha do morro Dois Irmãos revela paisagens deslumbrantes

19 Tempero do Chef

Sabor da culinária asiática temperada com muito amor

22 Cozinha transformada decoração

27 Sol, mar, piscina... Hora de cuidar do cabelo

14 29

27 34

29 Havana 63

A arquitetura como pano de fundo

32 O Submarino

Com Marcius Melhem e Luciana Braga

34 Arte, cultura, shows Programe o seu fim de semana

Editorial

“Montanha em movimento”

A Revista Casa Leblon mapeia cada metro quadrado do bairro para mostrar tudo pra você. Procuramos áreas pouco visitadas, cantinhos charmosos, locais que traduzem o jeito de viver aqui. Para esta edição, escolhemos o Morro Dois Irmãos, belo, imponente, poético na voz de Chico Buarque, que canta lindamente, dando movimento a essa irmandade de rochas, montanha, quase mágica, acreditam alguns. A trilha revela natureza selvagem, fauna e flora ricas, e passo a passo, metro a metro, o que se veio buscar descortina-se com uma visão muito

) e Aldi), Ricardo Oliveira (repórter Hilton Ribeiro (fotógrafo lene Mafra (estagiária)

maior do que se podia esperar. Cartão-postal? Da humanidade, eu diria. O Rio olhado de outro ângulo, o Leblon inteiro, formoso, pulsante. O repórter Ricardo Oliveira, o fotógrafo Hilton Ribeiro e a estagiária Aldilene Mafra colheram imagens e ângulos fantásticos, ouviram os aventureiros que por ali transitam. Esse trio apresenta a você o “quintal do Leblon”, que muitos moradores conhecem apenas olhando de baixo pra cima. Mas a inversão desse olhar é de tirar fôlego. Há guias experientes para acompanhar pequenos grupos, com toda a segurança. Quem sabe caminhando pela orla, ouvindo Chico, você não se inspire a explorar o morro Dois Irmãos?

Faça você mesmo

Passo a passo

Aplicando uma bucha na parede

s vezes a gente precisa pendurar um quadro ou fixar algum outro objeto um pouco pesado na parede, e é necessário aplicar uma escápula (aquele objeto em formato de “L” com rosca) ou gancho com rosca, ambos utilizando uma bucha plástica ou de náilon. Não é tão difícil como parece, nem faz tanta sujeira assim. Os materiais normalmente necessários ǀ O tamanho da escápula ou do gancho vai depender do peso do objeto que será pendurado. Para objetos menos pesados, basta um conjunto de 4 mm. Para algo mais pesado, uma de 7 ou 8 mm pode ser necessária (verifique se a parede está em perfeitas condições para receber o furo. Caso a parede seja oca, o ideal é utilizar a bucha adequada (pergunte na sua loja preferida). Essas dimensões referem-se ao diâmetro da bucha (este material, assim como a furadeira elétrica pode ser encontrada na loja de utilidades de sua preferência). Preparando a colocação ǀ Marque com cuidado a posição do objeto que será pendurado; se for um quadro artístico, por exemplo, normalmente há um

fio metálico atrás, justamente para pendurar. Às vezes ele já vem com um olhal para isso. Note bem: a posição do gancho (com bucha) na parede é a posição do olhal ou do fio esticado atrás do quadro, para que fique finalmente na posição que você escolheu. O trabalho é fácil ǀ Marque a parede com um “x” na posição que quer o gancho ou a escápula. Com um martelo, bata suavemente com algo pontudo para marcar a parede. Nessa marcação, encoste a broca e acione o gatilho. Faça o furo, mantendo uma pressão adequada no cabo da furadeira (use o pano por baixo do furo para recolher a maior parte do pó de massa que vai saindo. Assim fica mais fácil terminar o trabalho sem sujeira). Se for um material mais duro (concreto, tijolo com cimento), remova a furadeira com a broca do furo e, com ela desligada, coloque-a na função “impacto” (normalmente sinalizada com um martelo). Introduza novamente a broca no furo iniciado e acione a furadeira até atingir a profundidade desejada (que é o comprimento da bucha). Vá

devagar, testando se o furo atingiu a profundidade certa, e continue até conseguir. Se a furadeira tiver velocidade variável (melhor), use velocidade baixa. O furo estando pronto, basta introduzir a bucha e martelar suavemente até que ela penetre totalmente na parede. Apague o “x” com uma borracha limpa e aplique o gancho ou a escápula, fazendo o movimento de rosquear. Voilà: mais uma vitória sua! Pendure o quadro e chame seus amigos para apreciar e comemorar!

Claudio M. Zyngier Especialista em “Faça Você Mesmo” czyngier@multicoisas.com.br

Arquitetura

João Armentano

“

Arquiteto | 25 anos de carreira | www.joaoarmentano.com ... as maiores inspirações estão em um pôr do sol, na sombra de uma árvore, no aroma de mata molhada. Mas também... minha mulher não pode estar brigando comigo, meu time de futebol tem de estar ganhando, meus amigos me telefonando. Assim a inspiração vem, flui.”

Singular nos detalhes

O arquiteto João Armentano conquistou seu espaço na área de arquitetura e decoração do país. Seu trabalho já foi exposto em revistas, livros e mostras, comprovando a qualidade e beleza de seus projetos. Atuando no mercado nacional e internacional, João mostra uma coleção em que assina 11 linhas de peças de decoração. A Casa Leblon tem o privilégio de apresentar aos leitores um pouco de quem é João Armentano.

ASA LEBLON: Quando e por quais motivos você decidiu que iria ser um profissional de arquitetura? JOÃO ARMENTANO: Desde pequeno, sempre gostei dessa área, sempre fui curioso e preocupado em observar detalhes de tudo ao redor, o que é muito importante em nossa profissão. Quando viajava com meus pais, sempre procurava explorar o que cada lugar poderia me oferecer de novo. Um dia meu pai me perguntou: “Meu filho, você quer nunca trabalhar?”. Prontamente respondi: “Claro que não”, en-

tão ele me disse: “Escolha uma profissão da qual você goste, pois assim nunca irá ter trabalho, apenas prazer”. CASA LEBLON: Você é bastante procurado por celebridades e grandes empresários. Qual o segredo do sucesso? JOÃO ARMENTANO: O desafio é quebrar o conhecido e chegar ao inovador, ao inusitado. Procuro não só atender a necessidade do cliente, mas também surpreendê-lo.

CASA LEBLON: Como foi o desenvolvimento da sua coleção de peças decorativas com a DUO DESIGN? JOÃO ARMENTANO: Na escolha da coleção, optei por peças diferenciadas, para áreas externas e internas, com diversos tipos de materiais e, principalmente, com acabamento impecável. Também trabalhei na diversidade dos materiais, o que pode ser percebido nas coleções.

Arquitetura CASA LEBLON: Na coleção, são usados diversos materiais, como vidro, porcelana, madeira e cristais. Você tem um material preferido para trabalhar? Por que a escolha desses para sua coleção? JOÃO ARMENTANO: Todos os materiais escolhidos estão presentes na atualidade da decoração, e eu tive a preocupação de escolher essa variedade de

011

Arquitetura materiais para que sempre haja um produto que atenda os diversos espaços de um projeto. CASA LEBLON: Para você, qual a principal função da arquitetura? E qual o significado dela em sua vida? JOÃO ARMENTANO: Além da minha vida Meu prazer Minha história Meus sentimentos Minha realidade Meus sonhos CASA LEBLON: O que você considera indispensável ao projetar um ambiente?

JOÃO ARMENTANO: Sempre prezo para que meus projetos ofereçam conforto, praticidade e simplicidade. CASA LEBLON: A Semana de Design de Milão é uma das maiores feiras de arquitetura do mundo. Você busca inspiração no que é apresentado em eventos como esse? De onde vem sua inspiração?

JOÃO ARMENTANO: Sempre temos no que nos inspirar em eventos como esse, mas as maiores inspirações estão em um pôr do sol, na sombra de uma árvore, no aroma de mata molhada. Mas também... minha mulher não pode estar brigando comigo, meu time de futebol tem de estar ganhando, meus amigos me telefonando. Assim a inspiração vem, flui.

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Leblon

no quintal

do Leblon

Morro Dois Irmãos é cartão-postal da cidade e um espetáculo da natureza incrustado no bairro. Nem os grandes prédios da orla roubam a imponência e a beleza dessas montanhas. De longe, todo morador do Leblon avista e conhece. Mas em suas curvas, trilhas e vegetação poucos se aventuraram. São 533 metros de altitude e metros e mais metros de beleza e deslumbramento. Mas você sabia que há guias e passeios programados por trilhas até o topo do irmão maior? O passeio é conduzido por experientes guias, que conhecem o local como ninguém. Nascida e criada no Vidigal, bairro que dá acesso à trilha, a guia de turismo Ana Lima sobe o morro desde a adolescência, mas há quatro anos montou uma empresa e

transformou esse hábito em negócio. Uma vez por ano, ela também faz a Trilha do Bem, em que a renda adquirida é doada para ajudar a ONG Todos na Luta, que incentiva crianças moradoras do Vidigal a praticar boxe. “Eles sempre precisam de recursos para dar continuidade à iniciativa.

Espero que mais pessoas participem comigo dessa atitude solidária este ano”, afirmou. O compromisso da guia vai além da solidariedade. Ela também se preocupa com a segurança de

Leblon quem a procura para conhecer o ponto turístico. Ana conta que procurou fazer cursos

para se qualificar no mercado e toma diversos cuidados com os clientes. “Eu solicito que as pes-

soas preencham uma ficha para saber suas condições de saúde. Recomendo que usem boné,

Leblon protetor solar, roupas claras, tênis e tragam água”, declarou Ana, que ainda se formou em noções básicas de primeiros socorros, caso alguém passe mal. Embora haja essas precauções, a guia revela que já acompanhou pessoas de várias idades, mas umas sempre têm mais dificuldades que outras, independente da faixa etária. No caso das crianças, ela explica que precisam vir acompanhadas de algum responsável. Com 1,6 km de extensão e rodeado de Mata Atlântica, o roteiro leva para ser concluído cerca de 4h30, que varia conforme o ritmo do grupo. Esse programa tem conquistado não apenas estrangeiros, mas também muitos moradores da região. É o caso de Billi Schloss (70 anos), moradora da Lagoa, que há três anos fez a sua primeira subida na montanha. Para ela, há muito prazer em fazer essa atividade, pois a vista, em sua opinião, é maravilhosa. “Subir o morro acompanhada de alguém que mora nele me deixa tranquila. Manter o corpo em movimento é muito importante para mim, e, quando chego lá em cima, tenho uma sensação de liberdade inexplicável”, relata Billi. Pacificado desde 2012, o Vidigal é um bairro que encanta e tem chamado atenção por bares, cafés e novas pousadas, que garantem uma visão privilegiada da orla e se populari16

Sagui é encontrado na mata.

Billi Schloss, moradora da Lagoa.

Ana Lima comemora a subida ao Morro com a bandeira do Brasil, estendida por Aline Alves, Marvin Yühsek e Winston Apo.

Leblon

A guia de turismo Ana Lima.

A guia retira garrafa de plástico deixada na mata.

zam a cada dia. Na novela Em Família, da Rede Globo, uma das protagonistas, Luiza (Bruna Marquezine), é uma moradora do Leblon que frequenta festas no local. Esse é um dos exemplos de que a mídia percebeu que a população tem perdido o medo de frequentar a comunidade e desvendar seu universo cultural. Na entrada do bairro há kombis e moto táxis que fazem o transporte até um complexo de quadras esportivas, onde se inicia a aventura rumo às montanhas. A partir daí, a guia alerta para que o grupo siga o trajeto da trilha, para ninguém se perder ou destruir as plantas. “É muito importante não jogar lixo na trilha, pois, lá no alto, não há equipe para fazer a limpeza. Sempre que eu subo, recolho o que encontro no caminho, na esperança de que as pessoas mudem esse péssimo comportamento algum dia”, declarou Ana. Ao se chegar ao topo do morro, só se ouvem exclamações como “Uau!”, “Lindo!”, ou palavras que não podem ser publicadas. “Maravilhoso” foi o que falou o turista turco Marvin Yühsek, que veio do seu país de origem para visitar a irmã e aproveitou para conhecer o passeio. Ele se disse emocionado com a paisagem vista de cima da cidade. “Nós pegamos um ônibus para o Vidigal, subimos o morro com um motociclista e apenas seguimos o 17

Leblon percurso. Eu achei essa trilha mais fácil que a da Pedra da Gávea”, declarou o turco. Essa é a segunda vez que o turista foi ao Dois Irmãos. Dessa vez, quis levar alguns amigos. “É difícil acreditar que muitos cariocas nunca vieram visitar este ponto turístico, pois é uma experiência inesquecível”, declarou Marvin. Mais informações: www.trilhadoisirmaos.com.br

Os amigos Aline Alves e Marvin Yüsek no topo do Morro.

Descida da trilha.

Arte de rua nos muros do Vidigal.

Gastronomia

Tempero do chef O Leblon oferece polo gastronômico rico. A mesa é farta e seleta. A nata da gastronomia carioca está aqui. Chefs renomados e jovens talentos, que já conquistaram o paladar da clientela. E nesta edição, a Revista Casa Leblon traz o sabor asiático, temperado com um bela história de amor.

Amor e sabor, rima que dá certo

ntes de encontrarmos fogão e panelas, vamos conhecer a história de Ana Vance, uma brasileira que morou por 15 anos em Londres. Lá conheceu o seu marido, o inglês Mary Byker. Além de terem descoberto um ao outro, apaixonaram-se também pela culinária asiática, que é muito presente na capital inglesa. A ideia de vir morar no Brasil surgiu acompanhada da vontade de montar um restaurante com esse sabor oriental. E assim nasceu o Mekong, restaurante com um cardápio baseado em receitas da Ásia, localizado na esquina da Rua General Urquiza, no Leblon. Mas, para entrar no mercado, o casal pretendia que o negócio tivesse uma proposta mais acessível e informal. “As pessoas estão viajando mais, conhecendo outras culturas, e a globalização tem colaborado para o carioca ter coragem de ousar um pouco mais no seu cardápio”, acredita Ana. Ela conta que muitos clientes, que não co-

nhecem os pratos, pensam que a comida é bastante apimentada. Mas Mary garante que nem tudo é assim, pois algumas receitas eles adaptaram, sem deixar de lado as características mais originais, para agradar os brasileiros. É o caso do padthai, um dos pratos mais populares da Tailândia, que também pode ser uma alternativa para se servir na Páscoa. Essa receita agrada a quem tem intolerância ao glúten, já que contém ingredientes como macarrão de arroz, que também é bem mais leve que o convencional. O resultado é descrito como uma explosão de sabores, pois ao mesmo tempo em que é salgado, também é doce e azedo. “Apesar de na Tailândia esse prato ser apimentado, para não desagradar quem não gosta desse tempero, ele foi retirado. Quem quiser se aventurar um pouco mais, fugir da mesmice e surpreender os convidados, essa é uma ideia excelente”, sugeriu Ana.

Gastronomia

PadThai.

Aprenda a fazer o padthai: Rendimento: 4 porções Tempo de preparo: 15 minutos

Ingredientes: 800 g de talharim de arroz 80 ml de óleo de girassol 400 g de camarões frescos, limpos e descascados 50 g de crepe de ovo fatiado em tirinhas (20 g para a mistura e 30 g para a montagem) 400 g de broto de feijão 2 unidades de cebolinha picada 400 ml de molho padthai 1 folha de coentro 1 limão cortado em gomos 1 pimenta dedo-de-moça cortada em tiras 5 g de amendoim moído

Gastronomia

6 g de alho 50 g de cebola 2 g de pasta de curry vermelho 180 g de calda de tamarindo 100 g de açúcar mascavo 4 g de sal 60 g de nam plá (molho de peixe) 250 ml de água

Modo de preparo:

Aqueça o óleo na panela e doure a cebola e o alho. Adicione o amendoim, o açúcar mascavo, pasta de curry vermelho, calda de tamarindo, sal, água e nam plá. Deixe reduzir em fogo baixo por duas horas. Retire do fogo quando a mistura estiver cremosa. Espere esfriar.

Modo de preparo:

Hidrate o macarrão com água fervente por dois minutos. Escorra e reserve com água fria. Aqueça o óleo na panela, refogue os camarões rapidamente. Adicione a massa, o molho e o broto de feijão e aqueça por mais dois minutos. Em um prato, adicione a massa com os camarões e acrescente a cebolinha, amendoim, crepe de ovo, pimenta dedo-demoça, limão e coentro.

Molho padthai:

Rendimento: 400 ml Tempo de preparo: 2h30 Ingredientes: 50 g de amendoim torrado e triturado 18 ml de óleo

Ana Vance e Mary Byker.

Cozinha

Claudia Pimenta e Patrícia Franco

“

Arquitetas | 10 anos de trabalho | www.arquiteturaeinterior.com Além da estrutura básica, é interessante pensar em opções de televisão e som para a cozinha gourmet.”

Espaço gourmet

cozinha ganha status, multiplica-se dentro de casa. Os espaços de cozinha gourmet estão em alta e fazem parte do projeto de muitas famílias. O conceito é diferente do das cozinhas tradicionais. E você vai conhecer um pouco mais sobre o tema com as arquitetas Claudia Pimenta e Patrícia Franco, que têm uma década de trabalho e criam espaços arrojados e inovadores. Para elas, a estrutura básica de uma cozinha gourmet conta com churrasqueira, geladeira, forno, cooktop, micro-ondas e máquina de gelo. “Não existe mais só churrasqueira e pia”, atesta Patrícia. Por se tratar de uma área social, a dupla recomenda que os móveis e utensílios tenham um design mais moderno ou retrô. Outra dica de Patrícia é equipar o espaço com mobili-

ário e armários que guardem e contenham tudo o que será usado no local, para que não seja necessário o deslocamento para a cozinha da casa. “Além da estrutura básica, é interessante pensar em opções de televisão e som para a cozinha gourmet”, completa.

Para que os convidados fiquem próximos de quem está cozinhando, “uma bancada é ideal para o clima social desse espaço”, afirma Patrícia. “É importante não deixar de lado a integração entre o tipo de mobiliário e a decoração com as áreas ao redor, principal-

Espaço completo: forno, micro-ondas, fogão, freezer e bancada.

Cozinha

mente se for de piscina”, complementa Claudia. Quanto aos elementos decorativos, as arquitetas recomendam revestimentos de fácil manutenção, que tenham uma ligação com o entorno e que não fiquem com aparência de cozinha tradicional. As bancadas podem ser de granito e caesarstone – um composto de minerais com várias opções de cores. Caso o espaço seja fechado, Claudia propõe o uso do ar-condicionado, que não atrapalha em nada as churrasqueiras a gás. Mas elas ainda revelam que a novidade não está disponível apenas para quem mora em

A cozinha ganha novo status dentro do apartamento.

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Cozinha

casa. De acordo com as especialistas, opções de churrasqueiras a gás podem ser incluídas na varanda de apartamentos, que, com outros equipamentos, podem se transformar também em uma cozinha gourmet. No caso de apartamentos, existem alguns pontos a serem observados. “Uma opção usual para essa integração é a mudança na abertura da porta que separa a varanda da sala. Com todas se abrindo para o mesmo lado, cria-se um vão que une os dois ambientes”, comentou Claudia. Cozinha gourmet pronta, é hora de reunir amigos e familiares. O espaço é ponto de encontro, é point de quem adora a combinação conversa boa e comida deliciosa.

Bancada em granito, forno para pizza e geladeira com design moderno.

Decoração e organização

Ordem

na casa

vida anda sempre muito corrida, você não tem tempo e precisa de uma ajuda extra para arrumar e organizar a casa. E o mercado oferece esse tipo de serviço. A designer de interiores e organizer Rita Bellonia é um exemplo. O trabalho é feito em duas frentes: a primeira é ajudar o cliente a decorar o ambiente. A segunda, assessorar aqueles que não conseguem colocar seu espaço em ordem. Organização é um complemento da decoração. Muitos

pensam que esse tipo de serviço é exclusivo para as camadas mais abastadas, mas não é bem assim. Pessoas que têm um ritmo de vida dinâmico, que viajam muito ou não encontram tempo para cuidar dos detalhes domésticos recorrem a essa ajuda extra. Trazem novidades do exterior, juntam peças de arte, decorativas ou lembranças de família. Afinal, todo mundo aprecia um ambiente gostoso, charmoso e com cada coisa em seu lugar. E se o mercado oferece profissio-

nais para dar essa mãozinha, com muita competência e criatividade, por que não? Há sete anos no mercado, Rita inventa e reinventa com os objetos que o cliente já tem, como mobiliários, por exemplo. Ela e seu parceiro na empresa, José Luiz Galvão, fazem algumas mudanças pontuais, como alterar a cor de alguma parede, inserir novos objetos, tecidos, estofamentos. Mas o trabalho deles vai mais longe. Ultrapassa a decoração e a organização de casas e apar-

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Exemplo da utilização de contêineres como moradia.

Decoração e organização tamentos. A dupla desenvolveu um projeto sustentável, que já é realidade no Rio Grande do Sul e agora está chegando ao Rio. A reutilização e a comercialização de casas-contêiner. Europa, Ásia e Estados Unidos já têm como tendência projetos como esse. “O nosso foco é apresentar formas construtivas que reduzem o impacto no meio ambiente, e ao mesmo tempo criar espaços confortáveis. As vantagens são inúmeras, e uma delas é a economia gerada, já que não são utilizados recursos naturais nesse tipo de construção”, afirma Rita. A economia gera em torno de 20 a 30% – menos do que

uma casa de alvenaria, além de ser uma obra limpa, que reduz entulho e outros materiais. Esse tipo de imóvel pode ser utilizado para fins residenciais ou comerciais, e o perfil dos moradores é diversificado. Os que mais buscam esse tipo de moradia são

recém-casados, pessoas que querem ter um refúgio, mas não podem gastar muito, ou pessoas que se preocupam com o meio ambiente. Mais informações: www.ritabellonia.com.br.

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Beleza

Eduarda Rodrigues

“

Empresária e cabeleireira | www.eduardarodrigues.com.br O cabelo representa ‘vida’ para a mulher. Reflete a autoestima.”

Mas os meus cabelos...

verão se despede e deixa muito mais que corpos dourados. Deixa cabelos danificados também. Muita agressão pela a água do mar, raios solares e cloro da piscina são alguns dos fatores que desgastam muito a fibra capilar. Mas há solução. A empresária e cabeleireira Eduarda Rodrigues criou um creme para hidratação com óleo de babaçu, que é um vegetal brasileiro encontrado na Amazônia. Ela afirma que o produto trata o cabelo agredido, devolvendo toda a sua beleza. Ela conta que a fórmula é resultado de muito estudo, inclusive fora do país. Além de hidratar, o procedimento também recupera os fios, fecha a cutícula, faz uma reestruturação capilar, deixando-os macios e mais brilhantes em 10 minutos. Tratamentos domésticos, como as

máscaras disponíveis no mercado são descritos pela cabeleireira como um truque para manter o cabelo saudável, mas o recomendável é ir a algum salão para que o tipo de cabelo seja identificado e a melhora seja mais eficaz. Embora algumas mulheres temam ousar nos produtos para deixar os fios mais belos, Eduarda as tranquiliza e afirma que a hidratação com creme de óleo de babaçu pode ser feita em qualquer cabelo. “É colocado um shampoo antirresíduos, que logo é retirado com água. Na segunda parte, é aplicada a máscara, misturada ao óleo. Depois é feita uma selagem com isofilme, por ser mais higiênico que a touca. Em cerca de 10 minutos, obtém-se o resultado”, explica Eduarda. Ela acrescenta que esse tratamento pode ser feito uma vez por mês.

Após o procedimento, a cabeleireira relata que as clientes ficam deslumbradas e querem descobrir o segredo da hidratação. “Infelizmente, não posso contar porque senão perco meus clientes. Mas já faço essa aplicação há dois meses e tenho tido bastante sucesso. O cabelo representa ‘vida’ para a mulher. É um reflexo da autoestima”, afirma a empresária. A cliente de Eduarda, Luiza Kolnar, testou a hidratação e contou que adorou o modo de como seus fios ficaram após o uso da hidratação de óleo de babaçu. “Durante o verão, meu cabelo ficou bastante ressecado, até porque fiz luzes no começo do ano. O tratamento foi bem rápido, e estou me sentindo muito mais bonita”, declarou a cliente.

Beleza

Antes.

Lavagem com shampoo antirresíduos.

Aplicação da hidratação com óleo de babaçu.

Selagem com isofilme.

Retirada do produto.

Resultado.

Literatura

Cesar Dorfman

“

Arquiteto

Eu fiquei a cinco metros de Che, vendo-o falar. Assistimos também àqueles famosos comícios, que Fidel Castro fazia na Praça da Revolução e reunia 500 mil pessoas.”

Havana 63: meio século de uma grande aventura

livro Havana 63, escrito por Cesar Dorfman em comemoração a 50 anos de uma viagem de navio para a capital cubana, para participar do Encontro Internacional de Professores e Estudantes de Arquitetura e do VII Congresso da União Internacional de Arquitetos, é um relato histórico. Ele conta a aventura de cerca de 400 estudantes do Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, entre outros países da América do Sul, que embarcaram do Porto de Santos para Havana. O autor também viveu essa experiência marcante. Ao todo, foram 14 dias para se chegar ao destino. Lá o grupo foi testemunha ocular da história, presenciou os discursos de Che Guevara e Fidel Castro.

“Eu fiquei a cinco metros de Che, vendo-o falar. Assistimos também àqueles famosos comícios, que Fidel Castro fazia na Praça da Revolução e reunia 500 mil pessoas”, conta Cesar. Além do momento político e histórico, os estudantes se divertiram em festas e tiveram a honra de estar com um dos maiores poetas cubanos: Nicolas Guillén. Vale lembrar que nessa época o mundo tremia. Naquele mesmo ano (1963), J. F. Kennedy havia sido assassinado. No Brasil, a renúncia do presidente Jânio Quadros, o episódio da Legalidade e a posse de João Goulart. O país fervilhava politicamente, balançando entre a esquerda e a direita.

Essa viagem ficou no imaginário desses jovens amigos, que a cada encontro relembravam essa grande aventura. Esses encontros, e o fato de a viagem estar perto de completar meio século, estimularam César a registrar tudo em uma obra. “Queria contar as histórias de que eu me lembrava. E depois, com a ajuda da internet, entrei em contato com pessoas que foram ao congresso naquele ano”, declara Cesar, que é arquiteto formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, detém 14 prêmios em concursos nacionais de anteprojetos e recebeu um espaço especial da VII Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. O

Literatura livro foi composto em quatro anos, e houve alguns encontros, no Rio de Janeiro e Montevidéu, com arquitetos que tinham seus próprios relatos e fotos da viagem e também colaboraram para o resultado. O lançamento do livro aconteceu em uma cerimônia de comemoração do congresso, em Havana, no dia 27 de setembro de 2013. Ao voltar para a cidade cubana, Cesar percebeu que a arquitetura da cidade continua praticamente a mesma, o que mudou foi o modo de vida. “Naquele tempo, eles estavam saindo de uma ditadura, e agora há uma maior abertura de relacionamento com os Estados

Livro Havana 63

INTERIORES

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Literatura Unidos”. Para o autor, a recepção do livro foi a melhor possível. “Eles ficaram impressiona-

dos, porque ninguém fez uma obra igual a esta lá. Levei 30 vo-

lumes, que foram distribuídos em bibliotecas locais”, finaliza.

Havana, cuba

A melhor comida Árabe Boteco Stambul

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Nome

MÚSICA AO VIVO | Site Entregamos aProf domicílio

Teatro

O Submarino

logo imediato com o público, por falar não apenas sobre o casamento, mas sobre as relações humanas, tema atempo-

ral e inesgotável. Através da história do casal César e Rita, Falabella e Maria Carmem apresentam, num texto inten-

Fotos divulgação

Submarino, grande sucesso de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa nos anos 1990, volta à cena em nova montagem, trazendo Marcius Melhem e Luciana Braga no elenco, com direção de Victor Garcia Peralta. Desde sua primeira estreia, há quase duas décadas, O Submarino estabeleceu um diá-

Teatro so e veloz, as dores e alegrias das idas e vindas na vida de duas pessoas que se amam, mas são absolutamente diferentes, e por isso não conseguem viver juntas nem separadas. O texto e a direção imprimem no público a sensação de estar espionando a vida desse casal pelo buraco de uma fechadura. O que se vê em cena é um embate realista entre os dois personagens – sua intimidade e seus conflitos, que revelam o quão ridículo e risível qualquer um de nós pode vir a ser, em algum momento de nossas vidas. Teatro dos Grandes Atores Sextas e sábados, às 21h30. Domingos, às 20h. Temporada: 4 de abril a 1º de junho.

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diversão e arte

Teatro, cinema, exposições. O Leblon é celeiro da arte, a melhor vibe da Zona Sul, que oferece opção de lazer para todas as tribos. Escolha o seu programa e aproveite o melhor da temporada.

3ª Mystic Fair RJ | Monte Líbano, 5 e 6 de abril, Lagoa

A 3ª edição da Mystic Fair, em 2014, é aguardada com ansiedade pelos cariocas que desejam conferir todas as novidades do setor místico. Trata-se de uma grande feira de exposição com características ímpares. No evento, será possível se inteirar sobre as maiores tendências do setor místico, esotérico e na área da espiritualidade. As velhas e boas cartas de verdade também estarão presentes no evento e poderão ser consultadas pelos muitos oraculistas, que estarão na feira oferecendo esse serviço. Haverá também astrólogos, tarólogos e videntes, além de oficinas, palestras gratuitas, artesanato e venda de produtos místicos e esotéricos – como velas, cristais, livros, incensos, tarôs etc. Sábado e domingo, das 10h às 22h.

Teatro Se Eu Fosse Você – O Musical | Teatro Oi Casa Grande, Leblon

Visto por mais de 9 milhões de espectadores, os filmes Se Eu Fosse Você e Se Eu Fosse Você 2 agora chegam ao teatro em uma superprodução musical, com supervisão geral de Daniel Filho – responsável pela direção dos dois longas-metragens –, direção e coreografia de Alonso Barros, texto de Flávio Marinho e direção musical de Guto Graça Mello. O espetáculo tem um orçamento de 8 milhões de reais. Com um repertório exclusivo de sucessos de Rita Lee, o musical cômico mescla a trama dos dois filmes para contar a história de Claudio (Nelson Freitas) e Helena (Claudia Netto), casal em crise conjugal que, acidentalmente, troca de corpos e tem que aprender a lidar com as particularidades do sexo oposto. O elenco conta ainda com Fafy Siqueira, Lua Blanco, Bruno Sigrist, Alberto Goya, Carla Daniel, Carlos Arruza, Eduardo Leão, Giselle Lima, Igor Pontes, João Corrêa, Kacau Gomes, Lana Rhodes, Lucas Drummond, Mariana Amaral, Marya Bravo, Neusa Romano, Nicola Lama, Osvaldo Mil, Thati Lopes e Vanessa Costa. Quinta e sexta, às 21h. Sábado, às 17h e 21h. Domingo, às 19h. Peça Ruim – Teatro Café Pequeno, Leblon

As dificuldades, angústias e a magia dos bastidores do teatro são o pano de fundo do espetáculo. A montagem aborda o drama de um diretor (Bisão) que escreve um texto sobre o momento atual que vive: um processo de ensaio e uma paixão não correspondida por uma atriz do elenco. A montagem tem uma estrutura não linear, e os eventos acontecem simultaneamente. É no placo que Bisão escreve, dirige e encena. Tudo ao mesmo tempo! A confusão aumenta quando os atores, cariocas, passam para a fase final de um edital da Bahia e têm que apresentar o clássico Édipo Rei com sotaque baiano para uma banca examinadora. Texto e direção de Daniel Belmonte. Com Adriano Martins, André Dale e grande elenco.

Exposição Pensar por Imagens – Ícones, Paisagens, Arquiteturas | Instituto Moreira Salles, Gávea

O italiano Luigi Ghirri (1943-1992) expõe 300 imagens na mostra, que o revela como algo mais do que um profissional em busca da documentação do visível. Em sua obra, Ghirri promoveu uma desconstrução conceitual ao investigar questões como o embate entre o mundo real e sua representação. Para refletir sobre essas armadilhas visuais, ele realizou o que chamou de “fotomontagens na realidade”, valendo-se de transparências, reflexos, sobreposições, névoas, sombras e fotos de fotos. Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Estacionamento grátis. Visitas guiadas de terça a sexta, às 17h. Até 13 de abril. O Estúdio Fotográfico Chico Albuquerque | Instituto Moreira Salles, Gávea

Pioneiro da fotografia publicitária no Brasil, o cearense Chico Albuquerque (1917-2000) tem cerca de 120 registros exibidos em O Estúdio Fotográfico. Há belíssimos retratos ligados à arquitetura, como o dos bastidores da construção do Pavilhão da Bienal, projetado por Oscar Niemeyer, no Parque Ibirapuera, cenas da capital paulista (onde Albuquerque se radicou, em 1945), poses de personalidades e, como não poderia deixar de ser, cliques feitos para vender produtos, de máquinas de costura a automóveis, passando por prosaicas meias-calças. Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Estacionamento grátis. Visitas guiadas de terça a sexta, às 17h. Até 13 de abril.

Sexta, às 21h. Até 13 de abril.

Ricardo Oliveira Envie a sua sugestão para ricardo@idesigncom.com.br

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