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s e l i f s e d PARIS Sテグ PAULO MINAS FENIN

rodrigues


É muito trabalho, mas tem pausas. Docinhos, Coca-cola (a parisiense Ê a melhor!), Stella McCartney em SP, Victor Dzenk em BH, cachorrinhos do Ronaldo Fraga...


Diretora/Editora Iesa Rodrigues iesa@almostpaper.com.br

Foto: Lu Lacerda

expediente

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O que vai rolar Nesta edição apresentamos o que deve ser mais interessante como investimento de moda no meio do ano. Fechando os olhos para as peças-conceito, vamos apostando no que se enquadraria no inverno brasileiro e valeria a pena para mudar o look. A base é o lote de semanas de desfiles nacionais e aguns internacionais que devem aportar por aqui. Ou que servem de inspiração ou confirmação de tendências. Além destas imagens que demonstram a força do preto e branco, dos comprimentos mais longos e dos truques de casacos sobre looks de barriguinhas de fora, acrescentamos a Cícero, grife que é mais do que uma gráfica. Querem uma justificativa para esta pauta, já que os irmãos Cícero e Caetano não fazem uma camisetinha sequer? Simples: sou viciada nos caderninhos deles, a maior parte dos posts e textos que escrevo se originam de anotações nos cadernos que têm o tamanho certo para caber na bolsa e não desmancham nem perdem páginas. Como gasto pelo menos um por mês – e um por evento! – tinha que falar destas “coleções” de papel. Uma edição especial, para guardar em uma pendrive de estimação, na nuvem ou em uma pastinha de inspirações. Porque moda nova tem um ciclo longo, pode demorar 10 anos para ser entendida... e vestida. Divirtam-se com as novidades e boas escolhas


Marina Sprogis


Moda europeia de verão tem casaco, terninho e tricô. Porque são poucos os dias quentinhos por lá. Esperamos que as marcas

PARIS internacionais enviem ao mesmo tempo para suas lojas brasileiras as coleções que entrarão nas vitrines do hemisfério norte

Final do desfile Chanel, estilo manifestação


ACNE FOTOS: MARINA SPROGIS

O nome engana, porque esta marca escandinava nada tem a ver com problemas de pele. Começou encantando com jeans diferentão, passou para uns lances mais tecnológicos e esportivos e agora adentra o campo da estampa digital. Este é o destaque da Acne, as figuras inesperadas que aparecem em fundos pretos ou brancos. Imagino que pode ser ponto de partida para um estilo bem pop, saindo da rotina de flores e paisagens. Os decotes com recortes também interessam. Aliás, vamos lembrar que quase não há verão na Suécia, e no entanto a Acne propõe moda de verão. Para quem acha que o Rio de Janeiro não pode ter moda de inverno é um bom exemplo.





ALEXIS MABILLE FOTOS: MARINA SPROGIS

À primeira vista, o foco é no capuz. Vestidos, camisas, vestes, tudo tem a opção de cobrir a cabeça. Nada tão útil assim mas faz um charme, principalmente nos vestidos que lembram capas de chuva. Mais importante é a silhueta marcada. A cintura conta com o realce das saias rodadas, o que traz uma memória dos anos 1950. Logo desfeita pelas transparências rendadas, típicas dos tempos atuais. Ok, ok, já havia transparências nos anos 60, graças à criatividade e ousadia de Yves SaintLaurent. Só que não pegou naquela época, e agora, com a sugestão de usar com body ou duas peças, sempre haverá alguma celebridade disposta a aderir, para ganhar espaço nas revistas de show business.





ANTHONY VACCARELLO FOTOS: MARINA SPROGIS

O que vestir do Vaccarello? É o favorito das garotas, agrada às sedutoras e atrai as mais casuais. Justamente pela mistura que sabe fazer, de belas blusas brancas, saias curtas – nesta temporada são assimétricas, mais curtas de um lado – e materiais modernos, como este aspecto envernizado. Bom no setor camisetas, com grandes letras na frente ou frases ocupando faixas horizontais. Bom no material, que se adapta ao nosso meio do ano, quando os 50 graus do verão derem uma folga. Mais ou menos nas tais saias curtas de um lado, muito curtas. Para quem tem pernas lindas, pode valer. Mas fica difícil ser elegante assim, tão desigual.





BALENCIAGA FOTOS: MARINA SPROGIS

Não vou dizer que a grife perdeu a graça com a saída do Nicolas Ghesquiere e a entrada do Alexander Wang. Ficou mais usável, sem dúvida. O que perdeu foi a polêmica, o susto da roupa impossível de saber de que era feita (lembro dos primeiros desfiles com tecidos dublados, inidentificáveis por quem estava na plateia). Ficou mais próxima do espírito original do Cristóbal Balenciaga, uma roupa muito bem cortada, arquitetônicamente conceitual. Podemos usar os vestidos de decote em X, de alças finas ou largas. As jaquetas cropped de corte quadrado, os casacos de grandes lapelas. E o vestido polo, cheio de truques de cores nas mangas e gola. Deixemos os tramados e telados na passarela parisiense.





BALMAIN FOTOS: MARINA SPROGIS

A estrutura desenhada com linhas pretas está longe de ser para a vida urbana real. O que se aproveita muito bem é o jogo de cores fortes, como o amarelão com os realces em preto. Não precisa ser tanto, marcando todas as curvas do corpo. Já os casacos debruados podem acrescentar um toque aos looks. Além de bonitos, com as lapelas grandes favorecendo o rosto, têm a vantagem dos tecidos fluidos, que não pesam nem... engordam.





CÉLINE FOTOS: MARINA SPROGIS

Mais uma vez, uma das melhores coleções da temporada de verão de Paris. A Céline, que em geral pensa nas necessidades de vestir das executivas de altos cargos, parece ter lembrado que elas também tiram férias. São ótimos os vestidos pretos, com recortes e decotes razoáveis, as calças retas, os brancos muito praianos. Mesmo os estampadinhos, que normalmente ficam um tanto deslocados no closet repleto de alfaiatarias, deram certo, sem ficar com cara barata. O segredo é a qualidade dos tecidos, muita seda pura e linhos.





CHLOÉ FOTOS: MARINA SPROGIS

Calma, calma: basta reduzir a profundidade destes decotes franzidos e eliminar parte dos frufrus dos vestidinhos, que a coleção Chloé é bastante inspiradora. Perdeu o ranço de estilo madame parisiense ou de antenada cult e virou algo acessível (desde que sigamos as premissas da primeira frase), como os vestidinhos de fecho na frente e cinto de correntes. Muito anos 1960, enfatizados pelo look de cabelos longos e lisos das modelos no desfile.





DAMIR DOMA FOTOS: MARINA SPROGIS

Nos anos 1960, o que havia de criadores de moda? Uns 20, com respectivas identidades de trabalho. Nem todos vendiam bem, como foi o caso do Paco Rabanne e do Pierre Cardin, mas todos fizeram seus nomes. Agora, há uma multidão de designers, a maioria desconhecida fora do circuito da moda. E marcas famosas antigas, que vivem mudando de autor. Daí, que Damir Doma é um nome que deve ser guardado, porque sabe inventar moda democrática e ao mesmo tempo elegante e moderna. Basta ver esta série de jeans, as bermudas com belos casacos brancos, os vestidos sem formas marcadas, que vestem todas as idades e tamanhos. Tipo quero-tudo.





DIOR FOTOS: MARINA SPROGIS

Tapem as fotos dos joelhos para baixo. Tirando os acessórios equivalentes a sapatos, tudo fica melhor. Até um pouquinho batido, sem muitas novidades. As saias rodadas favorecem poucas, da maneira como são apresentadas, alguns modelos lembram pijaminhas estampados. O que salva o conjunto é a linha de sedas com ares orientais, em forma de coletes amarrados, para usar sobre bermudas de alfaiataria. Tomara que esta proposta impressione as grandes lojas, como C&A, Riachuelo e Renner, que neste verão deram sumiço nas bermudas femininas. Só tem shortinho!





DRIES VAN NOTEN FOTOS: MARINA SPROGIS

Nada demais nos looks de calças, tops e vestes longas? Acontece que o belga Dries, primeiro, domina as cartelas de cores como poucos. Segundo, é mestre no mix de estampas e texturas. E terceiro, só trabalha com materiais de alta qualidade. É sonho de consumo de mulheres que gostariam de ter pelo menos uma parte do guarda-roupa dedicada a peças atemporais. Porque looks de calça, top e veste deste nível serão eternos e lindos em qualquer parte do mundo.





ELIE SAAB FOTOS: MARINA SPROGIS

Óbvio que estes modelos com faixas pretas limitando formas são mais figurinos do que propriamente roupas do dia a dia. Além deste exercício de moda, Elie mantém a proposta das mulheres lindas, bem penteadas, impecáveis nos seus saltos altos e makes perfeitos. Para se apaixonar, há o vestido com panejamento, em verdepetróleo, lindão. E o longo em tiedye de azuis. suntuoso e ao mesmo tempo fora do cerco dos bordados e plissados.





GIAMBATTISTA VALLI FOTOS: MARINA SPROGIS

Ele é o responsável pela disseminação das franjas e dos recortes na moda internacional. Pode ser que algum outro criador tenha dado o start nestes detalhes, mas o Valli não abandona os franjões, as cinturas com recortes reveladores e o tom de rosa. De vez em quando erra, como no caso dos círculos emendados, mas faz vestidinhos e casaquinhos fofos.





ISABEL MARANT FOTOS: MARINA SPROGIS

Pronto para vestir, é o conceito da Isabel Marant. Primeiro, ela conquistou as gatas parisienses, que curtiam o jeito street das coleções. Depois, pegou as brasileiras, que aderiram em massa aos sneakers, os tênis de solado anabela que complementavam o desfile de três anos atrás. Claro que eram cópias, mas deram à criadora uma chance de chamara a atenção para seu trabalho. Ainda continua sendo guia nos sapatos, já que consagrou a volta às Birkenstocks, porém tem muito mais a oferecer. Comos os babadinhos plissados e repolhudos para o verão, os macaquinhos e os preto e brancos, mais sóbrios. Prontos para usar e esperamos que não só para copiar...





ISSEY MIYAKE FOTOS: MARINA SPROGIS

O colorido sempre lindo. Desde o total branco até os amarelinhos e azulados, sem contar com a combinação de neutros, que adoro. Cinza, areias e gelos formam conjuntos que só de olhar, parece que refrescam. Verdade que para verão europeu há sempre um casaco – no caso, com grandes golas e mangas –, difícil de imaginar em uso nos calores tropicais. Quem sabe, nos ambientes de ares condicionados?





LANVIN FOTOS: MARINA SPROGIS

Alber Elbaz faz de Lanvin mais do que roupas ou moda: Lanvin é clima, dramaticidade, desde o desfile com a iluminação focada e a sala fumacenta até as vitrines do varejo, com bonecos e bonecas em atitudes diferentes das clássicas. A moda e a roupa, no entanto, são tentadoras, femininas e sensuais. Roupa para mulher, com acessórios que também marcam presença. Afinal, quem impôs a mania dos maxicolares? Lanvin + Elbaz, ora.





MIU MIU FOTOS: MARINA SPROGIS

Um dos grandes desfiles da temporada de primaveraverão em Paris. Sóbrio, mas divertido. Jovem, mas senhorial. Casacos 7/8 em tons claros cobrem saias de cintura no lugar e tops cropped mais curtos, que deixam ver alguns centímetros de pele: tem que ser jovem e magra para aderir. Cores delicadas combinadas com lacinhos e estampinhas, bolsas de boneca: senhorial e divertido. E perfeito para o inverno brasileiro – vamos aguardar que chegue esta MiuMiu às filiais no Village Mall e outros endereços no Brasil.





VIKTOR&ROLF FOTOS: MARINA SPROGIS

Raramente a dupla de designers holandeses cria roupas usáveis. Os shows encantam pelas atrações extras, como cantoras ou equipamentos de iluminação bizarros. Ou ainda, botam as modelos presas a colchões, como se estivessem dormindo. Desta vez, até que podemos pensar em ter um vestido com estas alças triplas ou o vestido assimétrico branco, por cima de uma bermuda ciclista. A estampa de flores também tem sua graça.





ANDREW GN FOTOS: INES ROZARIO

No inverno, Andrew GN alegra as elegantes com seus trajes de peles e bordados ricos. Para a primavera-verão 2015 o designer coreano apelou para grafismos em modelos de cintura marcada por cintos finos – caramba, este detalhe já rola há pelo menos cinco anos na moda internacional e está demorando a pegar –,com casaquetos cropped ou vestidos de corte mais seco. Para marcar a temporada há arabescos, ondulados e flores estilizados que lembram a Sakura, a floração das cerejeiras no Oriente. Bonita e leve, a proposta do Andrew GN.





CORRIE NIELSEN FOTOS: INES ROZARIO

Os novos também são valorizados em Paris. Esta novata escolheu o caminho do conceitual, para marcar território na semana de moda. Conseguiu deixar na lembrança da plateia a referência nos anos 1960, nos vestidos de cetim de seda com rolotês formando decotes e nos transparentes meio robóticos de seriado de TV. Além do visual bonito das modelos, de impecáveis coques-banana.





DEVASTÉE FOTOS: INES ROZARIO

Continuo curtindo o trabalho desta pequena marca. Sem aplicar o zoom nas fotos, talvez não seja possível notar a característica da Devastée. São as estampas de cruzes, fantasminhas e lápides sorridentes, sempre em preto e branco, uma espécie de mania de cemitérios. Tirando isto, há ótimas vesões menos mórbidas de blazers, macacões e vestidos com debruns largos e corte perfeito. Como acessório, nunca um salto alto, e sim para oxfords com ou sem meias curtas pretas. Uai, quanto às lápides e cruzes, nada a estranhar: caveiras circulam na moda há algumas décadas.






SPFW ENTRE A MODA E A LOJA



SIM, HÁ DIFERENÇAS: CHAMAMOS MODA ÀS PROPOSTAS MAIS PRÓXIMAS DA CRIAÇÃO ARTÍSTICA DO QUE PROPRIAMENTE DOS CORPOS HUMANOS. E LOJA, O QUE TEM DE CARA A POSSIBILIDADE DE SAIR DA SALA DE DESFILES PARA O USO ROTINEIRO PELAS CONSUMIDORAS. A SEMANA PAULISTANA EXIBE ESTAS DUAS VERTENTES E MAIS OS TOQUES DE HUMOR QUE QUEBRAM A TENSÃO E AS DÚVIDAS DA PLATEIA SOBRE “O QUE VAI PEGAR?”

NESTA EDIÇÃO, ALÉM DAS NOVIDADES PARA VESTIR, O EVENTO SE INTEGROU A UM MODISMO GASTRONÔMICO: EM LUGAR DOS RESTAURANTES E BALCÕES DE COMIDINHAS, HAVIA FOODTRUCKS COM CARDÁPIOS VARIADOS.


ALEXANDRE HERCHCOVITCH FOTOS: INES ROZARIO

Um tema de jardinagem bem desenvolvido pelo designer cult de São Paulo. A esta altura da carreira já não dá mais para chamar de enfant terrible da moda brasileira. Herchcovitch é um profissional competente, que guarda traços da rebeldia. Mas sabe ser comercial, a julgar pelos vestidos sequinhos, os chemises, os macacões com um floral estilizado, que remete ao padrão camuflagem, sempre próximo das suas coleções. Destaque para os sapatos abotinados, pesados e para as bolsas inspiradas nas bolsas de jardinagem.





AMAPÔ FOTOS: INES ROZARIO

E não é que as meninas estão chegando lá? O “lá” sendo o universo das roupas que desfilam e deixam a plateia com vontade de vestir. Sim, sim, ainda há um body insensato, uns homens inviáveis – apesar da escolha do barbudo ter sido absolutamente coerente com a beleza atual masculina – mas no geral, no mínimo pode-se dizer que gerações mais atrás usaram muitas peças parecidas. Os jeans em barrados, as calças flare (bocas de sino nos anos 1970). Nada impede que voltem às ruas.





ANIMALE FOTOS: INES ROZARIO

A grande grife carioca acertou no mix de materiais de alta qualidade, como os rendados e sedas com formas mais fáceis de entender e imaginar no nosso guarda-roupa. Tirando as caudas que prolongavam alguns looks, podemos pensar nas saias de triângulos, nos casacos leves, mas longos e nas belas camisas brancas com calças pretas. Só isso, simples assim. Não precisamos de mais do que isto na vida real.





ACQUASTUDIO FOTOS: INES ROZARIO

As festas do inverno serão douradas, se depender da Esther Bauman, líder da Acquastudio. Deixando de lado os modelos conceituais, verdadeiras aulas de modelagem e costura, ela agrada (muito mais, vamos combinar) com a cintura marcada, as saias rodadas, os brilhos bem colocados. É um inverno festivo e jovem, já que o comprimento em geral exibe os joelhos.





CAVALERA FOTOS: INES ROZARIO

A marca roqueira deve sentir a dificuldade de se distinguir dentro de um evento lançador. Seu perfil é quase básico, espera-se pouco mais do que bons jeans e camisetas muito doidas, bem rock ‘n’ roll. No inverno, há alguns acertos que merecem figurar nas vitrines da rede. Como o xadrez, que não perde a graça. Ou os looks pretos, colados. Quanto às trasparências, ok, ficam por conta de chamar a atenção no desfile. Mas são bem dispensáveis.





COLCCI FOTOS: INES ROZARIO

Tipo do desfile a que se assiste carregada de preconceitos. Ai, de novo a Gisele, provocando correrias nas equipes de reportagem, todos querendo “uma aspa” da bela. Em geral, quem faz este tipo de elenco não tem moda para mostrar, daí o preconceito Mas vejam com olhos de consumidora, e reparem como a Colcci tem boas propostas. E tudo muuuuito bem feito, em super tecidos. Só resta um rabicho de preconceito: será que as lojas da rede estarão à altura desta elegância toda?





ELLUS FOTOS: INES ROZARIO

O jeito rebelde caracteriza a marca criada pelo Nelson Alvarenga nos anos 1970. A vontade de adaptar este jeito para um uso mais urbano resulta tanto em vestidos de jeans com contornos brancos como nos conjuntos de aspecto envernizado com listras irregulares entremeadas de frases lembrando justamente a fase de fundação da marca. Ainda prefiro o lado mais básico da Ellus, sem tanta mistura de materiais. Não tem jeans melhor que o da Ellus.





GIULIANA ROMANNO FOTOS: INES ROZARIO

Muito feminina, sem envelhecer. Nem tudo é muito fechado, talvez porque Giuliana não acredite em inverno rigoroso (e quem acredita?). Saias transparentes são compensadas pelas blusas brancas, adoro a saia de estampa verde e desconfio da onipresença do body. Destaque para o macacão vermelho.





GLORIA COELHO FOTOS: INES ROZARIO

Mais um show de alfaiataria perfeita. No lugar das lãs, couros em casacos inteiros ou detalhes de debruns em torno de fechos. E mais uma onda jovem e chic, sem o menor apelo a visuais pop, sexy ou funk, ainda bem. Tudo certo, até quando o casaco 7/8 cobre um exíguo shorts – basta completar com meias escuras e sapatos masculinos. Receita típica da Gloria





IODICE FOTOS: CLAUDIR SEGURA

Tchan, tchan! Na passarela, era a coleção para as famosas e suas passagens espetaculares nos tapetes vermelhos. Basta prestar atenção nas fotos, imaginar estes vestidos estampados descobertos, sem tantas franjas tricotadas – assim, se reconhece o talento comercial do Valdemar Iódice. Tudo com cara de verão, por baixo dos casacos e maxicolares. Vai que pinta um inverno...





JULIANA JABOUR FOTOS: INES ROZARIO

Para usar já! Tipo de moda fácil de adotar, não importa a idade ou o físico. Porque os tecidos têm queda livre, sem armar; os comprimentos descem abaixo dos joelhos, os blusões são soltos e longos. Parece roupa de vovó? Só que, com a assinatura da Juliana Jabour, há listradinhos com flores primitivas salpicadas, combinações de cores escuras ou padrões quebrados por grandes fechos. Moderno e jovem, eterno.





LILLY SARTI FOTOS: INES ROZARIO

Ah, que pena. Nestas horas, sinto ter algumas décadas de jornalismo de moda. Porque uma das regras básicas dos manuais de estilo é a seguinte: moda que você já usou, não usa mais. Pois adorei tudo da Lilly Sarti, puro anos 1960 nos casacos mouton retourné estilizados, longos ou curtos. As estampas geométricas as botinhas, as minissaias. Uma graça, com temperinho francês.





LINO VILLAVENTURA FOTOS: INES ROZARIO

Nosso mestre da moda original e luxuosa. Lino deu uma limpada na coleção. Apesar de bem mais simples, sem tantos quilômetros de tecidos, com opções de modelos mais curtos. Pronto: parou por aí a modéstia. Os Cristais Preciosa brilham sobre os estampados sedosos e formam listras multicoloridas sobre transparências.





LLAS FOTOS: INES ROZARIO

No Minas Trend, esta grife ganhou até prêmio, pelo primor dos bordados. Parece coisa antiga, não? Pois não é, as figurinhas coloridas enfeitam longos transparentes, quimonos e camisetas etéreas. Bonito como arte, especial para marcar a participação de uma marca nova no evento paulistano. Para adotar e vestir, com calças e sutiãs por baixo.





OSKLEN FOTOS: INES ROZARIO

O clássico conceito esportivo/ecológico firmado por Oskar Metsavaht no universo da moda ganhou muito com este contraste de vestes pretas com fechos longos e barras brancas rendadas. São saias, bermudas ou blusas um pouco mais longas que as vestes. Bom para as lojas, já que bacana será comprar no mínimo duas para montar o jogo de leve/ pesado, curto/longo.





PATRICIA BONALDI FOTOS: INES ROZARIO

Patricia Bonaldi é um dos grandes nomes novos da moda brasileira, a Pat Bo, sua linha mais elaborada, mais trendy. No desfile em São Paulo a inspiração celta provocou um turbilhão de brilhos e bordados incríveis, que preencheram vestidos dos decotes até as mangas, casacos e botinhas irresistíveis. O maior sinal da antena ligada da Pat Bo é o fato de o comprimento das saias eventualmente descer abaixo dos joelhos.





PEDRO LOURENÇO FOTOS: INES ROZARIO

Qual a inspiração para esta coleção de saias-tulipa, calças pregueadas, tops de tirinhas? O fundo do mar! Sem listras ondulantes para lembrar o mar, nem tons de azul oceânico, muito menos peixinhos, Pedro Lourenço mostrou o talento da interpretação de um tema bastante visto. Misturou as formas arredondadas das conchas com traços de animal prints. Nos acessórios, sandálias cheias de amarrados.





RONALDO FRAGA FOTOS: INES ROZARIO

Outro sinal dos tempos, um aceno de que é preciso fazer moda para vender. Ronaldo deixa um pouco de lado a face intelectual do seu trabalho e lança decotes em V, tecidos escuros, listras com brilho e quase todas as cinturas marcadas. Aaaah, mas como ver Ronaldo sem um toque teatral? Estas peles vermelhas não são problemas de iluminação, nem os olhos esbugalhados nas testas. O tema da insónia urbana também resultou nas estampas de predios.





SACADA FOTOS: INES ROZARIO

Cores geladas na base, tanto em combinações de alcinhas e tricôs bem fechados, como nas listras manchadas. Para aquecer o gelo, um clima de poncho com belos grafismos latinos. Um esquema quentefrio ideal para o inverno carioca. Afinal, a sede da Sacada é o Rio.





TÊCA, POR HELÔ ROCHA FOTOS: INES ROZARIO

Um inverno suntuoso, rico. Distante do estilo leve e colorido que caracterizava a Têca quando começou a desfilar, ainda no Fashion Rio. Agora, na São Paulo Fashion Week, a linha é elegante, em belas sedas, entremeadas de dourados. Muito mais Helô Rocha do que Têca.





TNG FOTOS: CLAUDIR SEGURA

Jeans por todos os lados, em lavagens inovadoras, manchadas e envelhecidas. É o melhor da TNG, que poderia ter as vitrines com o mesmo styling do desfile. Mas não: garanto que vamos ver os mesmos ternos de sempre, camisetas sem graça. Ninguém espera que ao lado dos manequins estejam a Mariana Weickert e o Paulo Zulu, só queremos as parkas, alfaiatarias e bolsas vistas em São Paulo.





TRITON FOTOS: INES ROZARIO

Star Wars é a saga que virou seita para uma geração. Deve ser a geração que vai vibrar com estes looks tirados das armaduras dos Storm Troopers, da capa do Darth Vader ou das fardas do Luke Skywalker. Uai, por que não? De vez em quando há lugar para um pouco de fantasia.





TUFI DUEK FOTOS: INES ROZARIO

Guerreiras de couro e brilho de cristais na imaginação do designer Eduardo Pombal foram interpretadas pelo elenco de tops, lideradas pela Isabeli Fontana. Será um inverno luxuoso, com jeito punk, em preto, vinhos, verdes e roxos. As botas laçadas podem ser para poucas, para as estrelas dos red carpets, os tecidos tecnológicos devem encantar colecionadoras fashionistas, mas as saias pregueadas definidas pelo brilho são tentações de consumo, prontas para dar o toque atual no guarda-roupa.





UMA FOTOS: INES ROZARIO

Com a sensatez de sempre, Raquel Davidowicz passou sua grife UMA com a novidade da temporada. A intervenção dos traços de Geová Rodrigues marca o inverno 2015 nas suéteres pretas ou brancas, delineadas com traços de brilho. Bonito, o intervalo dos vermelhos.





VERSACE PARA RIACHUELO FOTOS: INES ROZARIO

Depois do fabuloso desfile orquestrado por Giovanni Bianco, com a presença da loura Donatella Versace em São Paulo, a coleção criada para a Riachuelo virou um sucesso inegável. Os looks são vistos nas personagens de novelas, em apresentadoras de programas, além da reação das consumidoras e adeptas das grandes grifes – principalmente quando encontram as peças a preços de lojas ditas populares. Riachuelo, C&A, Renner e Leader são cada vez mais antenadas com tendências e fazem parcerias com nomes famosos. Destaques da coleção, as calças skinny, as blusas com padrões barrocos típicos da marca. Os pretos festivos e os longos de alças assimétricos não chegam a custar R$ 400 E quem sabe, se sobram peças para a liquidação?





VICTOR DZENK FOTOS: INES ROZARIO

Os ítens anunciados pelas tendências, estão aí. Franjões, animal prints, alças fininhas. Victor Dzenk adaptou tudo ao patrocínio de uma associação de cavalos manga larga. Ficou bom? Ficou, nos marrons, nas franjas, nos metais lembrando estribos e freios. Quanto ao padrão malhadinho, tão belo nos cavalos, fica restrito às chics do circuito de rodeios e haras. Por que não? A Hermès não faz isto, a partir das selas?





VITORINO CAMPOS FOTOS: INES ROZARIO

Outro nome importante na moda brasileira. Desde que desfilou no Rio Moda Hype e no Dragão, Vitorino segue mostrando um estilo limpo, feminino e sedutor. Em São Paulo partiu para outras bandas, exibindo um lado jeans com direito a logo no bolso e explorando oceanos de estampas e azuis profundos. Dá para ver que tudo isto, apesar de um ponto de partida antenado e jovem, é roupa para uma mulher moderna e urbana, de qualquer idade.





WAGNER KALIENO FOTOS: INES ROZARIO

Um nome para guardar e lembrar, se a intenção for vestir com elegância. Wagner vem de Natal (Rio Grande do Norte) com uma coleção em preto e nude, ou um tom acima, quase caramelo. Fez também belas peças com impressão python, e uma versão própria do casaco 7/8. O vinil é sempre uma opção visualmente bonita, mas vale pensar na manutenção depois.






MINAS


ALESSA FOTOS: INES ROZARIO

Alessandra Migani começou a fazer moda de um jeito divertido: criava coleções de calcinhas temáticas, com mensagens sedutoras, insinuantes, sacaninhas. O currículo de publicitária ajudou a divulgar as calcinhas e lançou o nome da autora. No que começou a produzir coleções mais conceituais e a desfilar nas semanas de moda, Alessa virou uma das grifes que mais vendia – e mais, exportava! Nas minhas andanças pelos salões e feiras do mundo, era infalível: lá estava a coleção de sedas estampadas da Alessa. Por uma razão simples, a modelagem demo solta, que veste desde as exigentes espanholas até as princesas árabes. Este estilo já merece a retrospectiva desfilada no Minas Trend. As estampas de docinhos, de boquinhas, santos e penas foram repetidas em modelos um tanto diferentes dos originais homenageados.





ALEXANDRE HERCHCOVITCH FOTOS: INES ROZARIO

Por onde vamos, há um desfile do Alexandre. Assim é a profissão, quem assina se desdobra em muitos produtos, de vários tipos. Em Belo Horizonte ele apresentou uma das coleções mais tentadoras da carreira. Tentadora, porque era bastante vestível, usável, elegante. Haverá quem cobre uma identidade herchcovitchiana, com roupas mais conceituais. Pergunto: pra que? Não estamos em tempos de fantasias e exageros nas passarelas. Portanto, escolhemos os modelos de alfaiataria em cores fortes, as estampas de flores neutras em saias longas, curtimos até o mais curto, com franzidos inesperados. Tipo do desfile que se sai pensando “quero tudo”.





FABIANA MILAZZO FOTOS: INES ROZARIO

Fabiana Milazzo é coerente com o conceito quase alta costura da semana de Belo Horizonte. Desde o tema dos diamantes, até a contratação da Carol Trentini, foi só luxo. Quem precisa de vestido ou look para festa, ou quem sabe usar brilhos até com jeans, de manhã, vale pesquisar entre os vestidos de cintura marcada com aplicações de pedrarias, as calças de seda em lindos tons também de pedras. Muito versáteis, as saias rodadas longas, com blusas de seda, lembram as anfitriãs das festas americanas. Ou quem sabe, por que não, ousar nos falsos transparentes, rebordados sobre tules segunda-pele. São aqueles longos perfeitos para os tapetes vermelhos.





FAVEN FOTOS: INES ROZARIO

Paixão à primeira vista, foi a reação a esta coleção. Como toda paixão, depois de um segundo olhar avalia-se melhor os prós e contras. Seguindo a velha tática das notícias ruins antes das boas, conto que ninguém deve se impressionar com as faixas que prendem os braços. Por mais que sirvam de mangas para aquecer, não há inverno que justifique este truque de passarela. Outro detalhe dispensável é a franja presa, que surge por baixo dos casacos lindos. Meu signo capricorniano, tão objetivo, imaginar este look em momento de dirigir. Um tal de enroscar franjas no acelerador, no freio... Os prós vencem graças ao jacquard em casacos listrados, saias com visual de patchwork. E o argumento final, que acaba de me conquistar, depois que a Pantone divulgou a cor de 2015, o Marsala. A Faven faz belas combinações deste tom marrom-vinho, ideal para o inverno.





JARDIN FOTOS: INES ROZARIO

Macacões, jaquetas e vestidos com um detalhe marcante. Um pedaço preto, que acentua o colorido indefinido das estampas. A roupa é quase básica, mas este contraste de liso escuro e desenhos multicoloridos dá um ar moderno e ao mesmo tempo sem discriminações de estilo ou idade. Quem não ficaria bem com um dos looks em tom nude e estampas riscadas finas?





LUCAS MAGALHÃES FOTOS: INES ROZARIO

Ainda não pesquisei os preços das roupas do Lucas Magalhães. É só o que falta para apaixonar de vez, saber que são razoáveis (ou que pode parcelar) estas peças ótimas. Tudo em malha, o que facilita guardar ou botar na mala de viagem. Lindos os casacos 7/8, as saias longuetes, os desenhos lembrando o Nordeste. Desde flores do mandacaru até a cor das cerâmicas do Mestre Vitalino, está tudo aqui, neste estilo com cara de inverno tropical. Quem ainda fica insegura com o mix de estampas (dou razão, nem sempre dá certo na vida real, fora das passarelas), pode apelar para a clássica mistura com preto, que sói vai realçar a beleza do colorido do Lucas





PLURAL FOTOS: INES ROZARIO

Ou preto ou branco. Estas bases dão atestado de bom gosto tanto na vestimenta como na decoração. No caso da Plural, as montanhas nevadas branquearam moletons, blusões, saias e suéteres. Parece meio quentinho demais para nossos invernos, mas os tecidos não são tão pesados como parecem. O segredo fica justamente no visual de cobertor, dos xadrezes, nos fofinhos dos casacos e nos desenhos nevados das suéteres. Também, querem saber? Há looks muito bons, e quem sabe, se forem meio quentes demais, não atraem uma viagem para uma estação de esqui? Afinal, quem ainda pensa que moda depende do clima?





RACHEL MATTAR FOTOS: INES ROZARIO

Sempre sobrará um momento para a roupa delicada, feminina, definida como romântica, como cria a Rachel. Verdade que são momentos normalmente festivos, formais. Será? Que nada: atualmente, a mulherada sai de renda e decotes à luz do dia. Pelo menos nas plateias de desfiles, quem não é jornalista está completamente chique, com a obrigação de enfeitar a fila A, cruzando as pernas para exibir os saltos altos. Seja qual for o horário ou a intenção, são lindos os vestidos floridos, lembrando a sakura – floração das cerejeiras no Japão – e as rendas sobre forros coloridos, com calças escuras. Rachel trabalha mais com desenhos e texturas do que com bordados e brilhos em relevo.





ROGERIO LIMA E B. BOUCLÉ FOTOS: INES ROZARIO

Um dos grandes nomes da moda brasileira, Rogerio Lima, se uniu a uma marca no desfile, que cumpriu direitinho a missão de completar os acessórios do Rogerio. Sim, porque neste caso as estrelas são as bolsas, pastas e sacolas pretas com frisos coloridos, alças de correntes e borlas – ou tassels, barbicachos, como quiserem nomear os repuxinhos pendurados em alguns modelos. A B. Bouclé completou as bolsas com longos rendados, tramados; ou com estampas sobre fundo areia, vestidos que chamaram a atenção pelas texturas combinadas, com aspectos metalizados ou de couros rústicos. Pode não ser uma moda simples e fácil de usar. Mas lembrem que Barbara Maciel, autora da B. Bouclé, encarou o desafio de vestir as modelos que portavam as bolsas do Rogerio. Ainda por cima, a inspiração era a populacão de rua, tema difícil de tornar glamuroso.






Fotos: Vini DellaRosa

FENIN, O GRANDE SALÃO DA MODA Mudou de cidade, passou da fulgurante Gramado para a elegante Bento Gonçalves. E Julio Viana, o diretor da Fenin Feiras / Expovest, autorizou a volta dos desfiles, o que sempre fornece boas imagens para publicar. Com estas novidades, a 19ª Fenin, edição de inverno realizada no Fundaparque, em instalações climatizadas e muito espaço para os expositores. Fácil de percorrer, apesar de extensa, a Fenin se dividiu em temas, agrupando as marcas segundo seus conteúdos – jeans, masculino street, masculino formal, feminino fashion, peças mais pesadas e o belo espaço do Salão Lingerie Brasil Sul, em parceria com a empresa New Stage. A abertura contou com o desfile de lingerie Dia e Noite, patrocinado pela Rhodia e Berlan, com passarela montada em frente ao Via del Vino, um


prédio histórico da cidade. Ana Claudia Michels e Paulo Zulu estrelaram, vimos muitas peças interessantes. Mas a grande sensação foi a surpreendente ação dos designers da W.O.C. que construiu, desconstruiu, decorou, coloriu a fachada do prédio, com incríveis efeitos de luzes e imagens. Um trabalho da maior competência. O segundo desfile foi geral, com passagens de looks de várias marcas e celebridades como Carlos Casagrande (simpatia total) na Breda, Felipe Titto, pela grande Nicoboco, Luciano Szafir com as camisas da Zafferano,


Bruna Manzoni, pela Anany, Diana Oliveira na Fiya Lady, e as curvas de Dani Bolona, na Naraka Jeans, além do eterno belo Paulo Zulu, pela Pacific Blue. Chay Suede percorreu os corredores cercado de seguranças (precisava?) e conversou com fãs no espaço da Fatal. O melhor de tudo é o anúncio da vinda da Fenin para o Rio de Janeiro, já que a cidade acabou ficando sem evento de moda nem semana de desfiles. De 28 a 30 de julho teremos a Fenin Fashion Rio no Riocentro, ôba! Vamos dar as boas-vindas ao Julio Viana e sua equipe!


COLEÇÕES DE PAPEL Caetano e Cícero curtem os caderninhos e cadernões com referências na Arte das ruas e de grandes ilustradores

Canetas e caderninhos são manias recorrentes no circuito da moda. Daí, que, há alguns anos, fiquei surpresa ao receber como press release de um desfile da Maria Bonita um caderno lindo, em papel diferente, com a história da coleção. Sem espiral nem lombada chic, era apenas um caderno grampeado, simples. Bateu logo a curiosidade. Nas últimas páginas, o crédito revelava a origem: Cícero. Era uma gráfica, que logo

aumentou o alcance, começou a ser procurada por outras grifes de moda. Em sete anos de atividade, a dupla de irmãos e sócios Cícero e Caetano Pedrosa curte o sucesso da marca. A história começa em 2003, quando um dos irmãos, o Cícero, estava na PUC, cursando Design Industrial, e não curtia os cadernos à venda no comércio. Decidiu criar seus próprios cadernos sem pauta, com capas de papel kraft e lombada em


e gy g i o Tw apas m o c c da m as o a m da decor s e s n Íco Mos e Kat

espiral – a wire‐o, como dizem os designers e o miolo no popular Chamequinho, aquele papel de impressora. Era o produto certo no lugar certo. A comunidade da PUC gostou do estilo minimalista, e começaram as encomendas. Até hoje, é um dos itens mais vendidos da empresa. Para colecionar – “Queríamos mudar a cultura dos brasileiros em relação ao caderno. Que ele tivesse a qualidade de um livro. Não criamos nada simples,

porque o consumidor não usa, ele coleciona nossos cadernos” – conta o Cícero, que atualmente cria mais de 500 produtos , um diferente do outro. Um dos mais cobiçados é justamente o caderninho. Na verdade, era uma caderneta, criada sem pensar no italiano Moleskine. Logo, a livraria Travessa colocou os caderninhos Cícero, com capas de couro coloridas, nas prateleiras – foram os primeiros cadernos da rede,


Acima, um dos caderninhos colecionáveis. Ao lado, a edição especial do Rio Open

que antes só vendia livros. “Atualmente temos mais de 300 pontos de venda, com distribuição nacional” – informa o Caetano, que cuida de toda a logística da produção. No galpão em São Cristóvão (Rio de Janeiro) são 50 funcionários que transformam as ideias em cadernos de vários tamanhos e tipos. Segundo Cícero, para competir com os importados era preciso um plano. – Nosso pulo do gato foi a parceria com artistas, que criam capas. Mateus Velasco, Antonio Bokel, grafiteiros como Alex Senna ou ícones como Benício,

ilustrador de cartazes de cinema dos anos 1960/70. Há cinco anos lançamos também a coleção Rio, que não para de vender. O galpão onde são montados os cadernos é uma tortura para os visitantes loucos pela papelaria colorida que enche as paredes da sala. Dá vontade de fazer um arrastão e sair carregando aquelas gracinhas todas. Mas para Cícero e Caetano, o assunto é sério e não faltam planos – Como a moda, lançamos duas coleções por ano, para atender aos colecionadores e surpreender aos papeleiros, os donos das papelaria, sempre ávidos por novidades.


Série de capas assinadas por ilustradores

SEMPRE PERGUNTAM ONDE FICA A LOJA CÍCERO DE PORTO ALEGRE Não temos varejo físico, mas ouvimos sempre perguntas do tipo “onde fica a loja de Porto Alegre?”. A Cícero já participa de grandes eventos como o Art Rio e o Rio Open, celebra os 450 anos da cidade do Rio de Janeiro e abre para projetos paralelos. Assim, vi o making of dos caderninhos conhecidos como os Moleskines brasileiros (mas custam a metade do preço dos similares italianos, viva!). E conheci os irmãos Caetano e Cícero, que ainda brincam “na escola, nossos nomes eram piadas!”. Agora, com um dos nomes como grife, eles fazem um belo trabalho, referência e objeto de cobiça.

As capas têm temas que variam de moda a personagens de animação



Fotos: Ines Rozario

VITRINES DE OUTONO Pelas primeiras vitrines de inverno em Paris, justamente na semana dos desfiles de verão, nota-se a influência dos lançamentos das passarelas na moda que vai para as ruas. Basta lembrar das análises feitas em fevereiro/ março, para confirmar: havia muito preto e branco, saias em vários comprimentos, pouca alfaiataria clássica. Nos looks, força total de Hedi Slimane, a atual estrela de Saint Laurent. Na abertura do outono da Morgan, uma das grandes redes francesas, as bonecas pareciam saídas do desfile YSL, de óculos escuros e chapéus Fedora. Chapéus vermelho, roupas em preto e branco.


Na Camaieu, rede mais popular, o trench ainda se destaca, mas mesmo em marca de preços baixos há a oferta de saias curtas ou longuetes. Mais uma vez, em esquema de cores fáceis – cinza e branco, bege e cinza, um toque de vermelho


Mais preto, branco e cinza, com referĂŞncias grunge / lenhador nos xadrezes e nas boots de forma afinada, elegante, da Promod


No circuito da Rue de Rivoli/Rue Cambon, abriu uma Pronovia, com longos bordados sobre tules, nas transparĂŞncias admitidas para as madrinhas



Quem n茫o torce por um pouco de frio, para poder aderir a estes jeitos invernais, de tric么s e cachec贸is da H&M?


O prestĂ­gio do Mickey chega a estampar sua figura original sobre os relevos da mala Samsonite Shell. Boa para identificar na esteira de bagagens


Na vitrine oposta, estava a Desigual, com seu estilo jeans ĂŠtnico. Mas a japonesa Uniqlo ĂŠ imbatĂ­vel, com seu colorido nos cashmeres de 40 euros


Além das bolsas cobiçadas, o pessoal da Louis Vuitton sabe unir moda e arte. Na flagship da Champs Elysées esquina de Geroges V, o outono começou com obras de Frank Gehry, arquiteto autor do projeto do Museu da grife. Imponente!


Fotos: Ines Rozario

MODA DE RUA: PARIS ASSIM COMO AS CARIOCAS, AS PARISIENSES E DEMAIS NACIONALIDADES QUE RONDAM OS DESFILES GOSTAM DE SAIAS LONGAS. OU CALÇAS MUITO JUSTAS, AS SKINNIES. BOTINHAS COMPETEM COM UM DADO NOVO NO CIRCUITO EXIGENTE DA MODA: TÊNIS, SAPATOS SEMPRE MAL VISTOS NAS PLATEIAS, APESAR DE PRÁTICOS PARA OS FOTÓGRAFOS. ALÉM DE TEREM COMPLEMENTADO UM DESFILE CHANEL, OS TÊNIS SE INTEGRAM NO NORMCORE, A ONDA QUE PREZA O CONFORTO E DESPREZA O LUXO ÓBVIO.


A base preta permite o blazer amarelinho com viras estampadas nos bolsos e abotoamento torto


Orientais sempre curtiram o total black, com trechos em branco ou vermelho. Na semana de desfiles, a sacola grandona organiza os convites e presskits


Look tĂ­pico do inverno: skinny jeans, botinha, camiseta e casaco 7/8 (com ou sem fechos). ChapĂŠu lembra o desfile YSL anterior e a bolsa caramelo, neutra.


Na onda dos grafismos, sem deixar a combinação preto/branco/vermelho de lado, favorita das orientais, a jaqueta com a eståtua da liberdade nas costas e mangas. Do lado, sorrindo, a convidada de Oxford e soquete branca


Saia longa, solução eficiente no frio ameno. Com camisa branca e veste de manchinhas de onça. Mais uma bolsa Louis Vuitton Damier a tiracolo


Saída das modelos, com o uniforme delas: leggings e skinny jeans com jaqueta Perfecto ou 7/8 branco. Nas mãos, bolsão e...maçã! Típico das lindinhas


Outro chapĂŠu como sugeriu Hedi Slimane no desfile Saint Laurent do ano passado. Com saia bojuda estampada e ankleboots de salto fininho


Parisienses gostam das Velibs, as bicicletas de aluguel da cidade. No conforto da calรงa de malha e cardiganzinho curto


Depois do desfile Devastée, dupla confere o próximo endereço. Ambos, de tênis, ele mais colorido do que ela


Saia longa e blusa branca, acompanhando o tĂŞnis. Ele, de skinny preta e jaqueta bomber sobre alfaiataria preta. Vai que chove, nĂŠ?


Nada menos normcore do que o estilo madame. Casaco zebrado, óculos enormes escuros, calça tipo vinil. Do lado, mais à vontade, o cara de bomber Gucci e tênis de corações – seria da Agatha Ruiz de la Prada?


Estolinha de pele, esperamos que seja uma raposa fake sobre vestido longo xadrez e... tĂŞnis, alĂŠm do chapĂŠu de abas moles


Saltos altos Louboutins e chuteiras – ooops, um jogador de futebol todo compenetrado na fila A


Quem não quer desintoxicar, emagrecer, diminuir o inchaço e a retenção de líquido? O Lavanda Fitness Spa, em São Conrado criou o ION Detox Day. O programa, que dura em média 3h30min, trabalha quatro terapias em uma única sessão para melhorar contornos corporais e ativar a circulação sanguínea, eliminando líquidos em excesso e toxinas. O procedimento começa com a revitalização corporal, que prepara a pele para receber os ativos termogênicos que serão utilizados durante a massagem, seguida de uma drenagem linfática e uma sessão de termoterapia, que dá um boost no combate à celulite e gordura localizada. O procedimento termina com um aparelho estimulando os pés através de íons que ressoam por todo o corpo, estimulando as células e ajudando na eliminação de toxinas. (Lavanda Fitness Spa: Estrada da Gávea, 698 – A – São Conrado (21) 3497-1646)

Máscaras hidratantes e luxuosas A novidade na rede Werner Coiffeur é aposta em um super tratamento para auxiliar na retenção de líquidos e combater a celulite: a massagem de chá verde e essência de laranja, que mistura as manobras de massagem modeladora com a drenagem linfática. A base de centelha asiática, castanha da índia, silício e chá verde, o tratamento é intensificado no abdome e pernas. “O primeiro passo é um peeling com óleo essencial de laranja, que é aplicado para deixar a pele receptiva para os ativos da massagem”, explica Diana Freitas, esteticista do salão. A sessão custa R$180. (Werner Coiffeur 21 3592-1375) Quer mais luxo do que tratamento facial com partículas de safira? Última novidade da Esmell Leblon é a Máscara de Safira, que ilumina, hidrata e nutre o rosto, devolvendo o viço e atenuando rugas finas. É feita um detox facial com uma bruma hidratante e, em seguida, uma máscara com as partículas de safira é aplicada. Por fim, uma blindagem com elixir de óleo de argan retém todos os ativos do tratamento na cútis. Por R$ 280 a sessão. (Esmell Leblon: 21 2239 1991)

Já o salão Crystal Hair (2267 7486), em ipanema, investiu no poder do diamante. Com ação antiage e altamente hidratante, a Máscara negra de diamante é rica em oligoelementos das pedras preciosas, ácido hialurônico e aminoácidos, que retêm água na pele, deixando-a luminosa e com viço. “As pedras preciosas têm efeito tensor para a pele, que rejuvenesce”, comenta a esteticista Denise Finamori, do Crystal Hair. A partir de R$ 240. Invista nos termogênicos Com as temperaturas mais baixas, dá vontade de ficar em casa, vendo um filmezinho e comendo guloseimas. De acordo com o endocrinologista Alfredo Cury, do Spa Posse do Corpo, é a hora de apostar em alimentos termogênicos. “Os termogênicos têm o poder de elevar a temperatura corporal, promovendo alto gasto energético ao serem processados, ajudando na perda de peso. Para conseguir este efeito, podem ser consumidas até quatro xícaras de chá verde por dia, acrescentar gengibre ralado ou picado no leite, iogurte e saladas ou polvilhar canela em frutas assadas ou quentes, vitaminas, leite e iogurte”, esclarece. (Spa Posse do Corpo – (24) 2259-3333)


Beleza na Ophicina Guilherme Guedes, especialista em louras da Ophicina do Cabelo, trouxe de Londres o Blond Repair, tratamento indicado para as madeixas claras. Uma reconstrução completa, que regulariza o PH do fio. Composto por um complexo de proteínas vegetais, o procedimento tem o poder de cinco hidratações em uma. Bons resultados em apenas duas sessões. A partir de R$ 250. Para o maquiador Bruno Valentim, da Ophicina do Cabelo, o make azul pode sim ser perfeita para eventos noturnos, seja em sombra ou delineador. “Combine a sombra azul esfumada com sombra perolada no canto interno, delineador preto e rímel. Na boca, um gloss leve e nas maçãs um blush rosinha, que dê ar de saúde”, diz. De acordo com Bruno, outra possível combinação é usar o lápis de olho azul nos cílios inferiores, como fez a atriz Jessica Biel. “São várias as opções para sair da mesmice, basta respeitar seu estilo e tom de pele”, finaliza Bruno. (Ophicina do Cabelo: (21) 3283-0990)

Fruta para a pele Sensação em frutos com alto poder antioxidante, a goji berry acaba de migrar das dietas para o cardápio de tratamentos do Crystal Hair, em Ipanema. A novidade é trazida pela esteticista Denise Finamori, que desenvolveu a Máscara Facial de Goji Berry para combater os efeitos do tempo. Com fórmula antioxidante e drenante, os ativos ricos em aminoácidos e vitamina C, estimulam a circulação sanguínea e, consequentemente, previnem o inchaço do rosto, devido à retenção hídrica. “A maioria das mulheres retém líquido no rosto, mas nem sabe disso”, comenta a especialista. O tratamento dura uma hora. Preço: R$ 240.

Sabor nostálgico No restaurante temático Zacks, que conta com uma atmosfera nostálgica que remete aos saudosos anos 50 e 60, a dica é experimentar não somente os burgers famosos da casa, mas também outras opções que combinam com a estação. Entre os pratos principais, destaque para o Viagem ao Fundo do Mar – penne com camarões ao molho de queijo, temperados com a suavidade da pimenta rosa (R$ 29,90). E para dar um toque adocicado, vale à pena saborear a sobremesa La Dolce Vita – mousse de chocolate, morangos e chantilly (R$ 12,90). (Zacks: Rua México 31 - Centro)


Experiência vintage em Buenos Aires Lígia Baleeiro é gaúcha, figurinista e após uma temporada em Buenos Aires, onde acabou se casando e fixando residência, decidiu montar a empresa de fashion tours La Vestuarista, após uma especialização em consultoria de Imagem pelo Fashion Institute of Technology (FIT) e no Image Resource Center, ambos em Nova York. Um dos incríveis roteiros que o La Vestuarista oferece é o Experiência Vintage. Criado e pensado para os adeptos de brechós e lojas de antiguidades, acontece em San Telmo, bairro onde se volta no tempo. Colecionadores e amantes do vintage abrem as portas de suas casas, onde não só é possível admirar, mas também comprar verdadeiros tesouros da moda e do design. A diferença é que Ligia leva seus clientes a ateliês e brechós que só os locais conhecem. Se a temperatura permitir, ainda é possível visitar pontos turísticos em um passeio de meia hora a bordo de uma limusine azul piscina original dos anos 1940. Os passeios têm duração média de cinco horas. As reservas podem ser feitas diretamente pelo site do La Vestuarista ou pela operadora Bsas4u.

Cinco erros que acabam com seu olhar As sobrancelhas são fundamentais para um olhar em harmonia com o rosto. Só que não é possível se inspirar na sobrancelha ideal e copiá-la para seu rosto. “Isto varia de acordo com a estrutura óssea e musculatura da mulher, além do formato natural da sobrancelha”, afirma a designer Fatima Bahia, da FR Microcenter. Fátima nomeia cinco erros que detonam o olhar: 1. Esqueça a pinça em casa! Entregue os pelos a alguém de confiança. Evite ficar tirando em casa, por conta própria. Isso causa falhas e pode afinar demais a sobrancelha. 2. Na hora de corrigir, opte por sombra ou lápis marrom. Não importa o quão escuro sejam os pêlos, esqueça o tom preto. 3. Não queira arquear demais, se você não tem a musculatura para isso. Passa a impressão de arrogância. 4. Não penteie os fios para o lado, e sim para cima, para abrir o olhar. 5. Nunca tire os pelos do início da sobrancelha, fazendo com que elas fiquem separadas demais. Isto deixa o olhar apático.


Nem só de comida fria...

A vez da carne O chef holandês Mark Kwaks lança pratos no menu do restaurante multicultural Frontera. Ganham destaque o Entrecôte ao molho de pimenta do reino com salada de batata doce e iogurte, o Tornedor ao perfume de alho e ainda o Tornedor ao pesto salteado com tomate. (Frontera Ipanema – Rua Visconde de Pirajá, 128 – Ipanema – (21) 3289-2350)

Pizzas para a nova estação Saem as saladinhas de cena e entram receitas um pouco mais calóricas. Na Zio Pizza, na Barra, as redondas gourmets apresentam uma irresistível borda de queijo parmesão. Entre as sugestões da casa está a Zanina – mozzarella, berinjela filetada e queijo parmesão (R$ 49 – família) e a Delmare – mozzarella, atum, cebola roxa, catupiry e pimenta (R$ 54 – família). Já na ala doce, a Bananina leva bananinhas fatiadas flambadas com canela, açúcar e um toque do licor Frangélico (R$ 32). (Zio – Av. Erico Veríssimo, 855 – Barra da Tijuca – (21) 2493-4050)

No japa Wasabi Sushi, o menu não fica restrito aos makimonos e sushis. Na seção de pratos quentes da casa, há opções que agradam em cheio ao paladar dos clientes. Vale experimentar o Salmão Valente – grelhado com arroz colorido, cestinha de coalho e caesar salad (R$ 48,60) e de sobremesa Petit gateau de doce de leite – com sorvete de creme e calda de morango (R$ 15,90). (Wasabi: Avenida Armando Lombardi, 350/316 – Shopping Barra Point – Barra da Tijuca – (21) 2491-2920)


Luxo infantil

Ana Claudia Michels – modelo, médica e quase noiva Se vida de modelo é agitada, imagina se ainda incluir no dia a dia uma faculdade de medicina: assim é a rotina da top model Ana Claudia Michels. Entre cliques, poses, desfiles e mais uma infinidade de compromissos da profissão, Ana Claudia enfrenta 10 hora diárias de aulas na Faculdade São Camilo, em São Paulo. "O mais difícil hoje é ter tempo livre", admite Ana Claudia. Enquanto curte férias escolares, aproveita pra cumprir a extensa agenda profissional; como posar para o catalogo da marca de fitness CCM, com fotos de Jacques Dequeker e styling de Felipe Veloso. E 2015 promete. Logo após as festas de fim de ano, quando aproveita pra estar com a família em Joinville e depois com o namorado Augusto Botelho no litoral paulista, Ana Claudia iniciou os preparativos para o casamento, com direito a vestido de noiva assinado por Ricardo Tisci, designer da Givenchy. "Depois de dois anos e meio, resolvemos casar. E também queremos um filho no próximo ano." E ainda tem mais; Ana Claudia completa 20 anos de carreira. Para se manter tanto tempo no topo, malha todos os dias na hora do almoço e mantém alimentação equilibrada comendo de tudo, menos fritura e doces. O resultado é a barriga sarada que exibe nas fotos da marca carioca dos irmãos Kênia e Claudio Cariello.

Menininhas também merecem se vestir por e-commerce chic. A Louxinfant tem como principal ideal da marca vestir crianças como crianças. São vestidos lindos e exclusivos, e um diferencial é a comodidade para as mães: a Louxinfant vende pelo site, entrega delivery, e os modelitos chegam em embalagens super charmosas

Cecconello em português A Cecconello, marca de sapatos que valoriza a sensualidade feminina, completa 30 ano no mercado e vem se expandindo no Brasil e seguindo inclusive para o exterior. A ação mais recente é a parceria com o estilista português Nuno Velez. A Cecconello criou uma sandália exclusiva para calçar as modelos durante o desfile de Nuno na semana de moda em Lisboa.


Da cor do Pantone O Pantone escolheu o tom Marsala para ser a cor do ano. A Roncato, marca italiana de acessórios e malas, criou a série com carteiras e necessaires com a cor deste vinho fabricado na Itália. A bebida está em alta e a cor também. Várias famosas escolheram o tom para seus vestidos nos tapetes vermelhos. (Roncato: Barra Shopping – expansão)

Macacões e macaquinhos Os macacões e macaquinhos chegaram com tudo nessa temporada: modelos curtos, longos, soltinhos ou mais justos, lisos e estampados. Todas as cores e modelos invadiram as vitrines e caíram no gosto da clientela feminina – sobretudo os de tecidos leves para amenizar os dias e noites quentes. Com origem nos modelos criados como uniformes de trabalhadores braçais, como mecânicos e encanadores, nos idos de 1790, os macacões se tornaram ícone fashion ao longo dos anos e estiveram presente nos mais badalados desfiles e lançamentos das coleções 2015. A Missiza entra no clima e lança modelos leves e frescos, em vários estilos. Na opção curta o macaquinho azul Zoo (R$ 275) e nas opções l ongas – que mesmo sendo com calça são com tecidos super frescos: o macacão azul Japonesa (R$ 299), o macacão tropical verde (R$ 289) e o macacão abstrato azul (R$ 249). (Missiza: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 836 – Lj B. – (21) 2257-2839)

A Odde é a nova marca de tênis femininos e masculinos super estilosos, confortáveis e descolados. O astral da Odde é traçar novos rumos, caminhar novos caminhos e novas direções

O estilo boho é uma mistura do boêmio com o hippie chic, do vintage com o atual. Peças formam produções folk, country, românticas, com muitas franjas, babados... A Fiszpan acaba de lançar sua coleção Boho Chic: acessórios super estilosos, que misturam peças mais sérias com outras informais. “A tendência vem ganhando seguidoras, principalmente por ser uma mistura de estilos. Muitas mulheres acabam se identificando e aderindo a essa moda. É a junção de tudo, que torna as produções despojadas e confortáveis ao mesmo tempo”, define Daniela Fiszpan, diretora de estilo da marca.


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