Cartilha de Programas de Saúde - Doenças Crônicas e Prevenção de Acidentes

Page 1

Cartilha de

Programas de Saúde Doenças Crônicas e Prevenção de Acidentes

Volume II


Cartilha de

Programas de Saúde

Doenças Crônicas e Prevenção de Acidentes Volume II

Realização


Organizadores Rafaela Gonçalves Dumont COREN-PA 261.553 Paulo Amorim da Silva CRBio. 46.601/5-D Revisão Osvaldo Correia Damasceno COREN-PA 84.918\Especialista em saúde da família Ilustrações Breno Kelvyn da Silva Pereira Projeto gráfico e capa Luciano Silva e Roger Almeida www.rl2design.com.br Ano 2016

Projeto

Apoio

Colaboração

NORTE RIOS Amazônia Consultoria

www.ift.org.br Tel: +55 91 3202-8300 / 8310 e-mail: geral@ift.org.br Rua dos Mundurucus, 1613 – Jurunas CEP: 66025-660 – Belém – Pará – Brasil


Sumário Apresentação. .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .4 1 • Saúde da mulher . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 1.1. Planejamento familiar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.2. Gravidez na adolêscencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.3. Câncer colo do útero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6 6 9 10

2 • Violência Contra Mulher e Contra a Criança e Adolescente . . . . . . . . . 12 3 • Saúde do Homem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 3.1. Câncer de próstata. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 4 • Doenças Crônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 4.1. Diabetes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 4.2. Hipertensão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 5 • Primeiros Socorros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 5.1. Animais peçonhentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 5.2. Queimaduras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 5.3. Afogamento . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .27 6 • Segurança no Trabalho para Trabalhadores Agroflorestais. . . . . . . . . . . 29 Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Anexo I - Estrutura Organizacional da Secretaria Executiva de Saúde. . . . . . . . . 40 Anexo II - Mapa Saúde Comunidades Visitas em Almeirim. . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Consulta bibliográfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

APRESENTAÇÃO

Volume I

4

O Instituto Floresta Tropical (IFT) é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), dedicado desde a sua fundação, em 2002, a promover boas práticas de manejo de florestas naturais na Amazônia Brasileira. Deste modo, grande parte das ações do IFT se concentra em projetos que tenham como objetivo disseminar boas práticas de manejo florestal junto a produtores empresariais e comunitários através de diferentes estratégias, auxiliando na conservação de florestas no longo prazo e na melhoria de renda ou geração de empregos permanentes nestes empreendimentos. Em 2010, apoiado pelo Fundo Vale de Desenvolvimento Sustentável, o IFT aceitou um desafio diferente: criar e implantar o projeto Almeirim Sustentável, forjado com o objetivo primário de desenvolver em um município de ampla base florestal típico do interior da Amazônia um modelo de desenvolvimento sustentável. Como em qualquer outro município com condições semelhantes às de Almeirim, um elemento crucial deste novo projeto é a estratégia de apoiar o bom uso e a conservação de florestas pelas comunidades tradicionais rurais residentes. Entretanto, já no desenvolvimento do projeto Almeirim Sustentável, o IFT se deparou com um problema estrutural nestas comunidades: a carência de condi-


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

5 Volume I

ções mínimas de saúde, planejamento familiar e de segurança alimentar que permitissem o início da discussão sobre conservação florestal. Ações específicas para endereçar estes problemas foram inclusas na estrutura do projeto, de forma que o presente produto visa dar apoio às atividades de sensibilização em medidas de higiene pessoal e planejamento familiar executadas junto a tais comunidades. Esta é a razão para que os usuários desta cartilha tenham em suas mãos um produto tão atípico em relação ao restante do acervo técnico disseminado pelo IFT nas demais regiões da Amazônia. Esta cartilha foi criada com a finalidade de levar informações sobre alguns temas discutidos nas comunidades (prevenção, planejamento familiar, bem estar social e atendimentos de enfermagem) no âmbito do projeto Almeirim Sustentável e fornecer dicas de saúde que podem auxiliar no dia-a-dia das mesmas. É importante destacar que o papel do IFT neste projeto não é de substituir o papel do poder público, mas sim de fortalecer, informar e apoiar as instituições e profissionais que têm como dever prestar serviços de saúde às populações rurais de Almeirim.


1 • SAÚDE DA MULHER

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

1.1. PLANEJAMENTO FAMILIAR

Volume I

6

É o direito à assistência e acesso aos recursos que permite optar: • Quantidade de filhos que o casal vai ter; • O intervalo entre cada gravidez; • A época mais apropriada para engravidar. Benefícios O planejamento familiar beneficia tanto as mulheres quanto aos homens, pois programar o nascimento de uma criança prepara a família para uma vida e um futuro mais estável. Além disso: • Evita gravidez indesejada; • Gravidez de alto risco; • Abortos inseguros e reduz a taxa de mortalidade materna e infantil. Recomenda-se um intervalo de, no mínimo, 2 (dois) anos entre uma gestação e outra. Aonde devo procurar assistência para planejamento familiar? Na unidade de saúde próxima a sua residência.

Quem deve procurar a unidade de saúde para fazer planejamento familiar? Todas as pessoas com vida sexual ativa que desejam evitar a gravidez ou que tenham vontade de engravidar, mas não conseguem. Qual método de planejamento devo escolher? Para escolher o melhor método é importante que vá a uma unidade de saúde e consulte um profissional enfermeiro ou médico, para que avalie seu caso, pois nem toda mulher pode utilizar todos os métodos disponíveis. Os principais métodos são:


Camisinha masculina e feminina Através deste método é possível que se evite tanto a gravidez quanto as doenças sexualmente transmissíveis – DST. Métodos hormonais: disciplina e uso Pílulas anticoncepcionais São feitas de hormônios parecidos com os hormônios produzidos pelos ovários da mulher, o estrogênio e a progesterona. São muito eficazes quando usadas corretamente. A pílula deve ser tomada todos os dias, preferencialmente no mesmo horário. Contraceptivos injetáveis Também são feitos de hormônios parecidos com os hormônios produzidos pelos ovários da mulher, o estrogênio e a progesterona. Existem dois tipos de injeção anticoncepcional: a injeção aplicada uma vez por mês, que é a injeção mensal, e a injeção aplicada de três em três meses, que é a injeção trimestral. São muito eficazes quando usadas corretamente.

DIU Hormonal

Diafragma

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Diafragma É feito de borracha ou silicone e deve ser usado para recobrir o colo uterino. A eficácia desse método aumenta quando a mulher utiliza espermicida associado. Não protege contra DSTs e a mulher precisa conhecer para a utilização.

DIU de cobre

7 Volume I

Método de barreira Dispositivo intra-uterino – DIU É um pequeno objeto de plástico, que pode ser recoberto de cobre ou conter hormônio, colocado no interior do útero para evitar a gravidez. A colocação é feita por um profissional de saúde. Não protege contra DSTs.


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Pílula do dia seguinte É o método utilizado para evitar uma gravidez indesejada após uma relação sexual desprotegida. Deve ser usada no máximo até 72 horas após o ato sexual. Atenção: O uso frequente da pílula do dia seguinte leva à redução da sua eficácia.

Volume I

8

Métodos comportamentais Coito Interrompido O homem retira o pênis da vagina um pouco antes da ejaculação. Este método também é conhecido como “gozar fora”. O coito interrompido, apesar de ser muito usado, não deve ser estimulado como método anticoncepcional, porque é grande a possibilidade de falha, pois o líquido que sai pouco antes da ejaculação pode conter espermatozoides. É, pois, um método falho, já que depende do autocontrole do homem. Tabelinha É um método contraceptivo natural, sem contra indicação e que poderá ser usado por mulheres com ciclo menstrual regular. Através deste método a mulher sabe se está no período fértil.

OBS: Cada mulher tem que fazer sua tabela

Métodos cirúrgicos: uma decisão consciente Vasectomia É uma cirurgia simples, segura e rápida, que se faz em homens que não desejam mais ter filhos. É um método anticoncepcional considerado permanente ou

irreversível, porque, depois de feita a cirurgia, é muito difícil recuperar a capacidade de ter filhos. Ligadura de Trompas É uma cirurgia simples, realizada na mulher para evitar a gravidez. Tal como a vasectomia, também é um método anticoncepcional considerado permanente ou até irreversível.


1.2. GRAVIDEZ NA ADOLÊSCENCIA

Quando uma mulher pode suspeitar que esteja grávida? O primeiro sinal é a ausência de fluxo menstrual (o que pode ser sintoma de várias outras coisas). Os seios endurecem tornando-se dolorosos e os mamilos adotam cor escura. Sente-se também uma necessidade mais frequente de urinar. A gravidez na adolescência Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que se encontram, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência. Esse tipo de gravidez em geral não é planejada e nem desejada, acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade. No Brasil, os números são alarmantes.

Quais as principais causas de gravidez na adolescência? • O desconhecimento dos métodos anticoncepcionais; • A falta de educação sexual ou a educação dada à adolescente faz com que esta não queira assumir que tem uma vida sexual ativa, e por isso não usa os métodos, ou usa com baixa eficiência (coito interrompido, tabelinha); • O uso de drogas e bebidas alcoólicas que comprometem a contracepção; • As que querem engravidar para se casar. Consequências de uma gravidez prematura • As principais consequências de uma gravidez precoce refletem-se no campo psicossocial, pois os adolescentes não estão preparados para assumir as responsabilidades da paternidade; • A adolescente tem problemas emocio-

9 Volume I

O que é gravidez? É o processo de desenvolvimento nos genitais femininos (trompas e útero), do óvulo fecundado, iniciando-se com a fecundação e terminando no parto.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Adolescência É período de transição entre a infância e a idade adulta, começando num acontecimento biológico (a puberdade) e terminando num acontecimento psicossocial (a independência em relação aos pais). É uma época marcada por grandes transformações físicas, intelectuais, sócio/morais e afetivas, que termina apenas quando o indivíduo define a sua identidade e assume as responsabilidades e papéis adultos.


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Volume I

10

nais devido à mudança rápida em seu corpo; A decepção dos pais ao receberem a notícia causa grave distúrbios emocionais nas adolescentes; Risco à saúde da gestante e do feto, pois, como na maioria dos casos, a adolescente tenta esconder a gestação, tornando o atendimento pré-natal inadequado ou inexistente; Os preconceitos contra a adolescente gestante que quebrou uma regra social tendo relações sexuais antes do casamento é muito grande, vinda principalmente de pessoas mais velhas; A dúvida quanto a ter ou não este filho atinge a maior parte das adolescentes grávidas. Parada nos estudos ou dificuldade de continuar estudando.

Como evitar Através da informação, a educação, assim como a conscientização e a orientação para o uso de contraceptivos, são as únicas formas de combater e prevenir a gravidez na adolescência.

OBS: A pílula do dia se guinte não deve ser usada co mo rotina para prevenção de gravidez, somente em caso s esporádicos.

1.3. CÂNCER COLO DO ÚTERO É um tumor que se desenvolve a partir de alterações no colo do útero, que se localiza no fundo da vagina. Essas alterações são chamadas de lesões precursoras e são curáveis na maioria das vezes. Se não tratadas podem, após alguns anos, se transformar em câncer. O que a mulher pode sentir? Quando a mulher tem uma lesão inicial não sente nada. Apenas o exame preventivo pode descobrir a alteração. O câncer no início também não dá sinais. Porém, mais tarde, podem aparecer corrimento, sangramento e dor.

Colo do útero

Normal

Inflamado


O Que é o preventivo? É a coleta de material do colo do útero por meio de espátula e escovinha. Este material é enviado ao laboratório para análise. O exame é rápido e, para a maioria das mulheres, não causa dor. Em alguns casos, pode provocar incômodo passageiro. Quem deve fazer o exame? Toda mulher deve fazer o exame preventivo de câncer de colo do útero (Papanicolau) a partir da primeira relação sexual. Este exame deve ser feito anualmente ou, com menor frequência, a critério do médico. Cuidados para a realização do exame? • Não estar menstruada; • No dia anterior ao exame: não ter relação sexual e não usar duchas, lubrificantes ou medicamentos vaginais; • Tão importante quanto fazer o exame é não deixar de pegar o resultado e, se necessário, seguir a risca o tratamento.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Prevenção • O uso de preservativos (camisinha) durante as relações sexuais pode impedir a infecção por HPV, reduzindo as chances de a mulher desenvolver câncer do colo do útero, além de proteger contra outras doenças como AIDS e sífilis;

• Fazendo o exame preventivo (Papanicolau) quando as alterações que antecedem o câncer são identificadas.

11 Volume I

O que pode levar ao câncer do colo do útero? Pode estar relacionado com o início da atividade sexual ainda muito cedo, com a multiplicidade de parceiros e com a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis – DST. O HPV é uma DST que pode ser transmitida através do contato direto, (qualquer contato sexual, inclusive sem penetração) com a pele ou mucosas infectadas de um parceiro a outro. Existem tipos de HPV que podem ter um alto risco de desenvolver câncer do colo do útero, não aparecendo nenhum sintoma, ou o sintoma pode ser o aparecimento de verrugas na pele da região genital e anal. As lesões iniciais, muitas vezes, só são visualizadas com exames mais minuciosos, com auxílio de lupas ou instrumentos que tenham lentes de aumento, como o colposcópio. Mulheres que fumam muito e se alimentam mal também estão sujeitas a esse tipo de câncer.


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

2 • VIOLÊNCIA CONTRA MULHER E CONTRA A CRIANÇA E ADOLESCENTE

Volume I

12

O que é violência? É usar a agressividade de forma intencional e excessiva para ameaçar ou cometer algum ato que resulte em acidente, morte ou trauma psicológico. Violência contra mulher? Pode ser sofrida em todas as fases da vida. Muitas vezes ela se inicia ainda na infância e acontece em todas as classes sociais. A violência cometida contra mulheres no âmbito doméstico e a violência sexual são fenômenos sociais e culturais ainda cercados pelo silêncio e pela dor. De acor-

do com a Lei Maria da Penha, a violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, se divide em: • Violência Física: Que vai desde a uma agressão que não deixa marcas até o homicídio; • Violência psicológica: Qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento; • Violência sexual: É quando, muitas vezes, em um relacionamento homem se sente superior em relação a sua parceira e não respeita a opinião dela, achando


Como identificar se uma criança e/ou adolescente estar sendo vítima de violência? • Lesões físicas; • Doenças sexualmente transmissíveis (DST); • Dificuldade de aprender; • Agressividade; • Afastamento, isolamento; • Conhecimento sexual inapropriado para a idade; • Negar-se a voltar para casa; • Ideias ou tentativas de suicídio; • Fugas de casa; • Choro sem causa aparente; • Hiperatividade; • Comportamento rebelde; • Desnutrição; • Aparência descuidada e suja. Atualmente, uma das principais preocupações do estado brasileiro é a violência contra as mulheres, que enseja o desenvolvimento de políticas públicas específicas para o seu enfrentamento.

13 Volume I

A violência contra criança e adolescente pode ser: • Violência física: Beliscões, cintadas, chineladas, puxões de orelhas, uso da força física ao tocar na criança ou no adolescente; • Violência sexual: É uma grave violação dos direitos sexuais porque abusa ou explora o corpo e a sexualidade. Pode ocorrer de duas formas: Abuso sexual: Pode ocorrer dentro ou fora da família. É a utilização do corpo da criança ou adolescente, por um adulto ou adolescente, para a prática sexual; Exploração sexual: É a utilização sexual de crianças e adolescentes com a intenção de lucro ou troca (turismo sexual, pornografia, tráfico, prostituição). • Violência psicológica: rejeição, desrespeito, depreciação, rotulação, xingamento, cobrança e punições exageradas; • Negligência ou abandono: falha ou omissão em prover os cuidados, a atenção, o afeto e as necessidades básicas da criança ou do adolescente, como saúde e alimentação.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

que tem o direito de se relacionar sexualmente na hora que bem quiser; • Violência patrimonial: Atitudes que impliquem na retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; • Violência moral: É qualquer forma de agressão que configure calúnia, difamação ou injúria.


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s Volume I

14

Como denunciar? Qualquer mulher vítima de violência deve procurar a delegacia, mas é preferível que elas se dirijam às Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM). Há também serviços especiais que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica. Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor. A violência contra a criança e adolescente pode ser denunciada junto ao: • Conselho Tutelar de sua cidade;

• Delegacias especializadas ou comuns; • Disque Denúncias locais ou Disque 100; • Polícia Militar, Polícia Federal ou Polícia Rodoviária Federal. Procure o Conselho Tutelar de sua cidade, delegacia especializada em crimes contra criança e adolescente ou uma delegacia comum. Procure saber se no seu Estado também existe um Disque Denúncia ou ligue para o número do Disque Denúncia Nacional (100) ou envie um e-mail para disquedenuncia@sedh.gov.br.

COLABORE Se você tiver suspeita ou conhecimento de alguma crian ça ou adolescente que esteja sofre ndo violência deve denunciar. A sua atitude pode ajudar a mudar os índices de violência contra criança s e adolescentes em nosso país.


3 • SAÚDE DO HOMEM Próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em

homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. É considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.

Bexiga

Prostata Normal

Prostata Grande

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

3.1. CÂNCER DE PRÓSTATA

Volume I

15

Micção forte

Micção fraca


Quais os sintomas? Em sua fase inicial, tem evolução silenciosa. Com o tempo pode apresentar: dor lombar, problemas de ereção, dor na bacia ou joelhos e sangramento pela uretra.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Como diagnosticar? Caso haja suspeita, os exames indicados são toque retal e dosagem de uma proteína do sangue (PSA) através de exame de sangue.

Volume I

16

Quem deve fazer o exame? Todo homem a partir dos 50 anos deve procurar uma unidade de saúde de referência para realizar o exame de prevenção do câncer da próstata, a fim de que haja o diagnóstico precoce, evitando problemas futuros. Como tratar? O tratamento de escolha depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente e pode incluir cirurgia de remoção da próstata, radioterapia, hormonoterapia e uso de medicamen-

tos. Para os pacientes idosos com tumor de evolução lenta o acompanhamento clínico menos invasivo é uma opção que deve ser considerada.

• • • • •

Prevenção Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não transmissíveis; Fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física; Manter o peso adequado à altura; Diminuir o consumo de álcool; Não fumar; O exame preventivo para o câncer da próstata deve ser realizado a partir dos 50 anos; Homens com caso de câncer de próstata na família diagnosticado antes dos 65 anos apresentam risco maior de desenvolver a doença, portanto, deve realizar o exame preventivo a partir dos 40 anos.

ATENÇÃO! O câncer de próstata tem cura, desde que seja diagnosticado precocemente, por isso a importância de realizar o exame preventivo a partir da idade preconizada pelo ministério da saúde.


4 • DOENÇAS CRÔNICAS 4.1. DIABETES

Quem é diabético? Pessoas que, ao realizar o exame de sangue, encontrarem glicemia (açú-

car no sangue) acima de 100 mg/dl em jejum, já são consideradas pré-diabéticos e necessitam de controle. A diabetes não costuma apresentar sintomas, e as manifestações só irão acontecer depois que já começam a surgir complicações.

17 Volume I

Tipos de Diabetes: • Tipo 1: Defeito na produção de insulina, mais comum em crianças, adolescentes e jovens, necessita de insulina desde o diagnóstico para tratamento. • Tipo 2: A maioria dos casos, o que predomina neste caso é a resistência insulina (defeito na ação da insulina), mais comum em adultos acima do peso; • Diabetes Gestacional: É a diminuição do açúcar no sangue, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

É o aumento da glicose (açúcar) no sangue, ocorre por defeito na ação ou produção de insulina. Os valores normais da glicose é de 70 a 100 mg/dl.


Quais são os sintomas podem aparecer? • Aumento excessivo de urina; • Sede excessiva; • Fome excessiva; • Perda inexplicada de peso; • Tontura; • Dor de cabeça; • Dificuldade para enxergar.

• Perda da visão; • Pé diabético (úlceras e amputações). Como tratar? Por ser uma doença crônica, o diabético requer acompanhamento clínico e o uso contínuo de medicação.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Volume I

18

Complicações: O tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudável, evitando diversas complicações que surgem em consequência do mau controle da glicemia. Podendo causar sérios danos à saúde como: • Hipertensão arterial (pressão alta); • Doença renal;

• •

Como evitar complicações: Fazer uso correto da medicação todos os dias; Alimentar se adequadamente, com três refeições principais ao dia, incluindo uma fruta ou leite entre essas refeições; Evitar doces, mel, açúcar, alimentos gordurosos, álcool, fumo e muito sal; Praticar atividades físicas regularmente.

4.2. HIPERTENSÃO Também conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial é a elevação para números acima dos valores considerados normais, geralmente igual ou superior a 140 mmHg por 90 mmHg, a popular 14 por 9. O ideal é que a pressão seja de até 12 por 8 ou ligeiramente abaixo disso. A doença não costuma avisar quando chega e nem escolhe sua vitimas. Atinge todas as faixas etárias, incluindo crianças, quase sempre se instalando de forma silenciosa. Sem saber, você pode conviver anos com ela, mas é uma doença perigosa que afeta um em cada quatro adultos brasileiros – e costuma ser fatal se não for

descoberta e tratada a tempo – daí a importância de procurar o serviço de saúde regulamente para verificar a pressão arterial, mesmo quando se acredita que está tudo em ordem. Consequências: Quando o hipertenso não cuida ou ignora os fatores de risco para a doença, está sujeito a uma série de consequências graves: • Infarto; • Derrame cerebral; • Impotência sexual; • Doença arterial coronariana;


Fatores que predispõem a doença • Herança genética é um dos fatores, mas a hipertensão geralmente é o resultado da combinação explosiva de uma serie de hábitos ruins; • Consumo excessivo de sal e gordura, sedentarismo, fumo, alcoolismo e estresse, além de peso acima do ideal; • Níveis elevados de colesterol e triglicerídeos. Recomendações Manter a pressão arterial sob controle é mais simples do que parece. Além do acompanhamento médico regular, pequenas mudanças de hábitos ajudam a manter a saúde em dia.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Entre outras complicações nem sempre fatais, mas que podem comprometer para sempre o bem estar e a qualidade de vida.

• A obesidade é um dos principais fatores de risco para a hipertensão. • Tenha uma dieta equilibrada com menos gordura animal, rica em frutas, legumes e verduras; • Elimine o saleiro da mesa e reduza ao máximo o consumo do sal no preparo dos alimentos, substitua-o por temperos como salsinha, cebola, orégano e outros; • Evite consumir enlatados (milho, ervilha, extrato de tomate, etc.), embutidos (salsicha, mortadela, salame etc.), temperos prontos (shoyu, ketchup e caldos em tablete) e queijo amarelos. Esses alimentos contem altas concentrações de sal; • Pratique atividades físicas regulamente; • Abandone o fumo e diminua o consumo de álcool; • Verifica a pressão pelo menos uma vez por ano; • Nunca pare o tratamento, é para a vida toda; • Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.

19 Volume I

• Insuficiência cardíaca; • Doença renal crônica; • Doença arterial periférica.


5 • PRIMEIROS SOCORROS

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

5.1. ANIMAIS PEÇONHENTOS

Volume I

20

São animais que introduzem no organismo humano substâncias tóxicas. O envenenamento humano provocado por picadas de serpentes, aranhas e escorpiões é um importante problema de saúde pública, especialmente em regiões tropicais de todo o mundo. Estima-se que em média de 20.000 pessoas por ano no Brasil sofre este tipo de acidente e um dos motivos para sua ocorrência é o desconhecimento, por parte da população, de algumas características dos animais envolvidos. Saber onde vivem se possuem hábitos noturnos ou diurnos, entre outras informações, contribuiria para maior prevenção. Serpentes (cobras) São animais vertebrados, carnívoros, que pertencem ao grupo dos répteis. Podem ser classificadas em dois grupos básicos: as peçonhentas, que são aquelas que conseguem inocular seu veneno no corpo de uma pessoa, e as não peçonhentas. A serpente peçonhenta é definida por três características fundamentais: presença de fosseta loreal; presença de guizo

ou chocalho no final da cauda; presença de anéis coloridos (vermelho, preto, branco ou amarelo).

• • • • • • •

Sintomas Inchaço; Hemorragia no local da picada ou na gengiva; Dor local; Visão dupla; Pálpebras caídas; Falta de ar; Dificuldade para engolir.


• • • • • • •

• •

• •

Onde se encontram: Buracos na terra ou cupinzeiros; Entulhos, acúmulo de madeira, tijolos, pedras, lixos; Plantações: cana, milho, açaizais e outros; Locais quentes, úmidos e escuros; Onde tem rato, pode ter cobras; Medidas Preventivas: Usar botinas com perneiras ou botas de cano alto no trabalho, pois 80% das picadas atingem as pernas abaixo dos joelhos. Usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem; Não colocar as mãos em buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, utilizando para isso um pedaço de pau ou enxada. Examinar os calçados, pois serpentes podem refugiar-se dentro deles. Tampar frestas e buracos em paredes e assoalhos. Limpar as proximidades das casas, evitando folhagens densas junto delas. Evitar acúmulo de lixo, entulhos e materiais de construção.

Tratamento O tratamento consiste na administração, o mais precocemente possível, do soro antiofídico, distribuído gratuitamente pelo Ministério da Saúde para todos os hospitais e postos de atendimento médico. Escorpião Têm hábitos noturnos e, durante o dia, escondem-se sob as cascas de árvores, pedras e dentro de domicílios, principalmente em sapatos. Podem sobreviver vários meses sem alimento e mesmo sem água, o que torna seu combate muito difícil. Os escorpiões picam com a cauda.

21 Volume I

Picadas de cobras venenosas, no caso, picada de Jararaca.

• Avaliar bem o local onde montar acampamentos e fazer piqueniques. • Preservar inimigos naturais (raposa, gambá, gaviões e corujas) e criar aves domésticas, que se alimentam de serpentes.


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Picadas de escorpião

Volume I

22

Como prevenir acidentes: Mantenha sua moradia sempre limpa, livre de lixo acumulado e entulho. Tape os buracos e frestas das paredes, janelas, portas e rodapés. Verifique também o telhado. Sacuda roupas, sapatos e toalhas de banho antes de usá-los. Verifique colchões e roupas de cama antes de deitar, afastando sempre as camas da parede. CUIDADO ao mexer em caqueiros e xaxins. Sapos e galinhas são inimigos naturais dos escorpiões. Esses animais comem os escorpiões e contribuem para a prevenção de acidentes.

• • • •

Previna-se contra escorpiões: Evite acumular lixo e entulho perto de casa; Tape as frestas e buracos das paredes; Sacuda sapatos e roupas antes de usá-los; Não guarde objetos embaixo das camas;

• Afaste as camas das paredes; • Manuseie com cuidado telhas e tijolos acumulados; • Atenção ao pegar lenhas ou quando estiver capinando; • Use botas quando estiver trabalhando pisando em folhas, capim seco e úmido; • Cuidado ao trabalhar com carregamentos de lenha, madeira tijolos e telhas; • Preserve os sapos: eles são predadores naturais dos escorpiões; Em caso de acidente, leve o acidentado IMEDIATAMENTE ao hospital mais perto de sua região para tomar o SORO apropriado. Se possível leve o escorpião para identificação. Isso facilitará na hora do atendimento.

COMO COLETAR O ESCORPIÃO: Com um graveto empu rre o animal para dentro de um vasil hame. Você também pode utilizar uma pá de lixo para colocar o anim al no vasilhame.


• • • • • • • •

Medidas Preventivas Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem; Examinar e sacudir calçados e roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las; Afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários; Não acumular lixo orgânico, entulhos e materiais de construção; Limpar o domicílio, observando atrás de móveis, cortinas e quadros; Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés; Utilizar vedantes em portas, janelas e ralos; Limpar locais próximos das casas, evitando folhagens densas junto delas e aparar gramados.

Tratamento Nos casos mais graves o tratamento consiste na administração do soro antiescorpiônico ou antiaracnídico, distribuído gratuitamente pelo Ministério da Saúde para todos os hospitais.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

• • • • • • • •

Sintomas Dor no local, que se irradia; Sudorese; Vômitos e náuseas; Hipotermia (redução da temperatura corporal); Aumento da pressão sanguínea; Urina de cor escura; Choque.

Onde se encontram? • Lugares escuros e úmidos, frestas no assoalho, paredes, rodapés e atrás dos moveis; • Terrenos baldios com mato e lixo doméstico, em baixo de pedras, em pilhas de tijolos, telhas e montes de lenha; • Roupas dependuradas, roupas de cama e roupas de banho.

23 Volume I

Aranhas São animais carnívoros, alimentamse principalmente de insetos, como grilos e baratas. Algumas têm hábitos domiciliares e Peri domiciliares. Apresentam o corpo dividido em cefalotórax e abdômen. No cefalotórax articulam-se os quatro pares de patas, um par de pedipalpos e um par de quelíceras, onde estão os ferrões utilizados para inoculação do veneno.


OS PARA PICADAS PRIMEIROS SOCORR NHENTOS DE ANIMAIS PEÇO

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

CERTO: a com água e sabão; no; • Lave o local da picad ecer a absorção do vene or fav o nã ra pa da ita ; • Mantenha a vítima de -os em posição elevada ha ten an m o, aç br ou a rn • Se a picada for na pe na para o alivio da dor; e • Usar compressa mor e mais próximo, para qu úd sa de iço rv se ao te amen • Leve a vítima imediat ento. possa receber o tratam

Volume I

24

terra sobre ERRADO: ue folhas, pó de café ou liq ap m ne e a ad pic da • Não corte o local infecção; ela para não provocar fumo; osene, pinga álcool ou gangrena • Não dê a vitima quer ngue você pode causar sa do ão laç cu cir a o • Não amarre impedind ou necrose.

5.2. QUEIMADURAS É toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, corrente elétrica, radiação e produtos químicos. Representam um agravo significativo à saúde pública no Brasil, a maior parte ocorre nas residências das vítimas, sendo que a metade das ocorrências envolve a participação de crianças. Entre as queimaduras mais comuns, tendo as crianças como vítimas, estão as decorrentes de escaldamentos (manipulação de líquidos quentes, como água fervente, pela curiosidade característica da idade) e as que ocorrem em casos de violência domésti-

ca. Entre os adultos do sexo masculino, as queimaduras mais frequentes ocorrem em situações de trabalho. Tipos de queimaduras • Queimaduras térmicas: provocadas por fontes de calor tais como: Fogo, líquidos ferventes, vapores, objetos quentes e excesso de exposição ao sol; • Queimaduras químicas: Provocada por alguma substância química em contato direto com a pele ou roupa; • Queimadura eletricidade: provocadas por descargas elétricas.


Queimadura de 2º grau

Queimadura de 3º grau

Térmica de grande extensão: • Se não houver suspeita de lesão na coluna, deite a pessoa e levante suas pernas para evitar o estado de choque; • Retire anéis, brincos, cintos e qualquer objeto de metal que possa conduzir calor; • Nas regiões atingidas retire a roupa, se necessário utilize uma tesoura, deixando o tecido que está grudado na pele; • Mantenha a queimadura coberta com um pano limpo e úmido, principalmente se houver moscas ou poeira no local; • Encaminhe a vítima para uma unidade hospitalar o mais rápido, pois necessita de cuidados médicos.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Como prestar os primeiros socorros? Térmica leve de pequena extensão: • Coloque a parte da queimadura debaixo da água corrente fria ou dentro de um balde com água fresca e limpa por, aproximadamente, dez minutos. Lembre-se: O jato da água não pode ser muito forte, pois agravará a situação; • Compressas úmidas e frias também são indicadas; • Caso seja um ambiente com muita poeira ou com moscas, seque com cuidado a região e faça um curativo frouxo com um pano limpo e seco ou gazes. Não coloque esparadrapo.

25 Volume I

Queimadura de 1º grau

Profundidade Podem ser classificada em: • 1º Grau: Atinge as camadas superficiais da pele. Apresentando vermelhidão, inchaço e calor local sem formação de bolhas; • 2º Grau: Atinge as camadas mais profundas da pele. Apresentam bolhas, vermelhidão, dor, inchaço e possível estado de choque; • 3º Grau: Atinge todas as camadas da pele podendo chegar aos ossos. Apresentam pouca ou nenhuma dor e a pele branca ou carbonizada.


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Química • Lave a área afetada com água corrente limpa por aproximadamente 15 minutos; • Retire a roupa molhada pela substancia química, inclusive os sapatos, e evitando assim que essa substância escorra para outras partes do corpo; • Se não houver suspeita de lesão na coluna, deite a pessoa e levante suas pernas para evitar o estado de choque; • Se houver moscas ou poeiras no local, faça um curativo frouxo com gazes ou pano limpo e úmido.

Volume I

26

Eletricidade • Antes de tudo, desligue a fonte de energia. Caso não seja possível afaste a ví-

• •

tima usando um pedaço de madeira seca ou objetos de borracha, pois são isolantes; Verifique se a vítima sofreu parada cardiorrespiratória, caso se confirme aplique as técnicas para restabelecer a sua respiração e batimentos cardíacos; Lave o local com água fria e limpa, somente se a queimadura não for de grande extensão, pois, é preciso cuidado para não abrir ainda mais o ferimento, faça um curativo frouxo com gazes ou pano limpo e encaminhe para atendimento hospitalar; Nas regiões atingidas, retire a roupa da vítima com cuidado; Se não houver suspeita de lesão na coluna, deite a pessoa e levante suas pernas para evitar o estado de choque.

LEMBRE-SE: Não coloque pó de ca fé, manteiga, creme dental ou qu alquer outra substância do tipo sobr e a queimadura, pois pode causar infecções. DICAS IMPORTANTE S: • Jamais toque a queim adura com a mão; • Não fure as bolhas;


5.3. AFOGAMENTO É a dificuldade ou impossibilidade respiratória causada pela aspiração de um líquido que entra em contato com as vias aéreas, de modo a dificultar ou impedir as trocas gasosas. Isso acontece por submersão (quando o indivíduo fica abaixo da superfície do líquido por um tempo muito longo) ou imersão (quando, por exemplo, um jato de água é projetado na sua face). Assim, o afogamento pode ou não levar ao óbito. Sinais e sintomas Em um quadro geral pode haver hipotermia (baixa temperatura corporal), náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores, cefaléia (dor de cabeça), mal estar, cansaço, dores musculares. Em casos especiais pode haver apnéia (parada respiratória), ou ainda, uma parada cardiorrespiratória. Como agir: 1. Peça socorro a pessoas habilitadas (salva-vidas) e não tente fazer o salvamento a

2.

3.

4.

5.

6.

menos que tenha sido treinado para isso; Retire a vítima da água usando algum objeto que flutue, puxando-a para um local seguro; Evite tentar o salvamento sozinho e sem recursos materiais (boia corda, embarcação, etc.); Acalmar a vítima fazê-la repousar e aquecê-la através da substituição das roupas molhadas e fornecimento de roupas secas, casacos, cobertores e bebidas quentes; Manter a vítima deitada em decúbito dorsal procedendo com a lateralização da cabeça ou até da própria vítima afim de que não ocorra aspiração de líquidos; Caso o afogado inconsciente seja deixado sozinho, ele deve ser colocado na posição de recuperação que mantêm o corpo apoiado em posição segura e confortável, além de impedir que a língua bloqueie a garganta e facilitar a saída de líquidos.

27


• •

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Profissionais prestando socorro à vítima de afogamento.

Volume I

28

Outros procedimentos • Fazer a desobstrução das vias aéreas através da extensão do pescoço, da retirada do corpo estranho e da tração mandibular atentando sempre para a possibilidade de trauma cervical; • Em vítimas com parada respiratória, proceder com a respiração boca-a-boca objetivando manter a oxigenação cerebral; • Em vítimas com parada cardio-respiratória (PCR), efetuar a reanimação cardio-pulmonar (RCP) em casos que o tempo de submersão seja desconhecido ou inferior à uma hora.

• • • •

Prevenção Após ingerir alimentos espere no mínimo 1 hora para entrar na água; É muito importante evitar o consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas antes de entrar em piscina, mar, lago, lagoa, represa, etc.; Evite pular na água em locais desconhecidos, pois muitas pessoas se acidentam batendo com a cabeça em pedras, galhos e no fundo de rios; Não perder as crianças de vista em locais em que há água por perto. Principalmente aquelas que não sabem nadar. Elas devem usar boias ou coletes salva-vidas durante todo o tempo que estiverem nestes ambientes; Não tente segurar uma pessoa que está se afogando. No desespero, ela pode arrastar você e colocar sua vida em risco. Ofereça um objeto que possa ajudá-la a flutuar e sair da água; Ensine a flutuação a partir dos 2 anos e a nadar a partir de 4 anos de idade; Nunca nade sozinho; Prefira sempre nadar em águas rasas; Nunca tente salvar alguém se não tiver condições. Muitas pessoas morrem desta forma.


e fungos) que podem agredir a saúde e a integridade física dos trabalhadores que exercem suas atividades. Os riscos são relativos, principalmente, à conservação dos alimentos a seres consumidos e higienização dos EPIs a serem utilizados; • Riscos ergonômicos: Estão relacionados com a postura do operador durante o manuseio de ferramentas e equipamentos. O trabalhador rural está protegido pela legislação de segurança do trabalho, e há uma norma regulamentadora que rege os preceitos para as atividades rurais que é a norma regulamentadora 31 (NR-31), a qual regulamenta a saúde e segurança no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, onde está exposto a riscos de acidentes, tais como: acidentes com objetos cortantes, ocasionados por instrumentos e equipamentos de trabalho; acidentes causados por plantas nocivas, ou vegetação agressiva (espinhos e tiriricas), contato com ani-

29 Volume I

É um conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. As atividades rurais apresentam, em diversas fases, riscos que podem ocasionar ao trabalhador problemas de saúde, gerando agravo à integridade física dos trabalhadores. Podemos classificar os riscos em: • Riscos químicos: Estão relacionando com a manipulação de fertilizantes químicos e orgânicos, os corretivos de solo, os adubos químicos, uso de agrotóxicos e uso de combustível; • Riscos Físicos: Estão associados a fatores ambientais e de uso de equipamentos, assim como os fatores relacionados ao trabalho no ambiente florestal e agrícola, destacando-se os ruídos, vibrações, falta de iluminação natural, entre outros; • Riscos Biológicos: Se relacionam com os microrganismos (bactérias, vírus

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

6 • SEGURANÇA NO TRABALHO PARA TRABALHADORES AGROFLORESTAIS


mais peçonhentos, contato e criação de animais ou insetos que possam causar lesões ou ferimentos por mordidas e picadas; acidentes de trajeto por uso impróprio de transporte de pessoas.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Equipamentos de Proteção Individual – EPI O que são? São equipamentos utilizados para proteção individual, destinado a proteção

Volume I

30

contra riscos capazes de ameaçar a integridade física do trabalhador, colocando em risco a sua segurança e a sua saúde durante o trabalho. Tipos de EPIS? Variam dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como: • Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares; • Proteção respiratória: máscaras e filtro; • Proteção visual e facial: óculos e viseiras; • Proteção da cabeça: capacetes; • Proteção de mãos e braços: • luvas e mangotes; • Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas; • Proteção contra quedas: Cintos de segurança e cinturões.


tante água, pois os esforços físicos fazem o corpo suar. Como prevenir acidentes de trabalho com agrotóxicos Agrotóxicos São os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento dos produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos (Lei Federal 7.802 de 11.07.89).

OS AGROTÓXICOS SÃO CLASSIFICADOS EM: CLASSES TOXICOLÓGICAS Classe I - Faixa Vermelha - Extremamente Tóxico

Classe II - Faixa Amarela - Altamente Tóxico

Classe III - Faixa Azul - Mediamente Tóxico

CLASSES POR COR

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Importância: Os EPI são muito importantes durante a rotina de trabalho porque protegem o corpo. Lembre-se de que estes equipamentos devem estar adequados ao seu tamanho, permitindo conforto. Quando o trabalho for realizado por muito tempo em uma mesma posição seja ela sentada ou em pé, devem ser adotadas pausas para oferecer descanso e recuperação ao seu corpo durante o dia. Outro fator que provoca doenças são os raios solares que prejudica a saúde por meios de câimbras, desmaio, queimaduras e câncer de pele, com isso a necessidade de proteger o corpo do sol e quando for expor ao sol procurar usar blusas de mangas compridas, chapéus, protetor solar e tomar bas-

Classe IV - Faixa Verde - Pouco Tóxico

Volume I

31


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s Volume I

32

Equipamentos de proteção necessários para aplicação dos agrotóxicos: • Calças compridas de brim grosso e de cor clara; • Camisa de brim ou algodão, ou macacão de brim grosso, com mangas compridas e de cor clara; • Luvas de segurança; • Sapatos ou botas impermeáveis (as botas preferencialmente de PVC); • Proteção impermeável para a cabeça • Protetores faciais e óculos de segurança; • Aventais, perneiras e outros acessórios impermeáveis; • Respiradores com filtro adequado. Orientações gerais de segurança: Leia atentamente as instruções constantes do rótulo do produto e siga-as corretamente. O rótulo das embalagens deve conter as seguintes informações: • A dosagem a ser aplicada; • Número e intervalo entre as aplicações; • Período de carência; • Culturas, pragas, patógenos etc. indicados; • DL50; • Classe toxicológica; • Efeitos colaterais no homem, animal, planta e meio ambiente; • Recomendações gerais em caso de envenenamento; • Persistência (tempo envolvido na degradação do produto); • Modo de ação do produto; • Formulação;

• Compatibilidade com outros produtos químicos e nutrientes; • Precauções; • Siga sempre orientação de um técnico para programar os tratamentos fitossanitários; • Inspecione sempre o plantio; • Nunca devem ser transportados junto com pessoas ou animais, forragens ou utensílios pessoais, para evitar contaminação; • O armazenamento deve ser feito em local trancado, fora do alcance de crianças, pessoas estranhas ao serviço e animais; • Devem ser mantidos sempre em seus recipientes originais; • Misturas de agrotóxicos só podem ser feitas com instruções técnicas específicas;


• • •

• • •

• •

Cuidados durante as aplicações: Não pulverizar árvores estando embaixo delas; Evitar a contaminação das lavouras vizinhas, pastagens, habitações, etc.; Não aplique defensivos agrícolas em locais onde estiverem pessoas ou animais desprotegidos; Não aplique defensivos nas proximidades de fontes de água; Não fume, não beba e não coma durante a operação sem antes lavar as mãos e o rosto com água e sabão;

• •

• • •

Cuidados após as aplicações: As sobras de produtos devem ser guardadas na embalagem original, bem fechadas; Não utilize as embalagens vazias para guardar alimentos, rações e medicamentos; Não enterre as embalagens ou restos de produto junto às fontes de água; Queime somente quando o rótulo indicar e evite respirar a fumaça; Respeite o intervalo recomendado entre as aplicações; Respeite o período de carência; Não lave equipamentos de aplicações em rios, riachos, lagos e outras fontes de água; Evite o escoamento da água de lavagem do equipamento de aplicações ou das áreas aplicadas para locais que possam ser utilizados pelos homens e animais; Ao terminar o trabalho, tome banho com bastante água fria e sabão. A roupa de serviço deve ser trocada e lavada diariamente.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

• Não use a boca, arames, alfinetes ou objetos perfurantes, para desentupir bicos, válvulas e outras partes dos equipamentos; • Não fazer aplicações contra o sentido do vento; • Não permitir que pessoas estranhas ao serviço fiquem no local de trabalho durante as aplicações; • Evitar que os operários durante a operação trabalhem próximo uns dos outros.

33 Volume I

Cuidados antes das Aplicações: Abra as embalagens com cuidado para evitar respingo, derramamento do produto ou levantamento de pó; Mantenha o rosto afastado e evite respirar o defensivo, manipulando o produto de preferência ao ar livre ou em ambiente ventilado; Estar sempre acompanhado quando estiver usando defensivos muito fortes; Verifique se o equipamento está em boas condições; Use aparelhos sem vazamento e bem calibrados, com bicos desentupidos e filtros limpos; Use vestuários EPIs durante a manipulação e aplicação de defensivos. Após a operação, todo e qualquer equipamento de proteção deverá ser recolhido, descontaminado, cuidadosamente limpo e guardado; Não aplique defensivos quando houver ventos fortes, aproveite as horas mais frescas do dia.


Cuidados com embalagens va-

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

zias:

Volume I

34

Embalagens e vasilhames contaminados com agrotóxicos não devem ser queimadas, enterradas ou despejadas no solo, jogadas na água ou deixadas nas beiras de rios ou estradas. O destino das embalagens vazias é atualmente regulamentado por lei e de responsabilidade do fabricante do produto que, periodicamente, deve recolhê-las. Esse cuidado evitará a contaminação das águas, lagos e também animais e pessoas. • As embalagens de agrotóxicos devem ser lavadas três vezes e serem guardadas em local seguro, até irem para um centro de recepção e coleta para reciclagem e destinação final sem riscos; • O usuário de agrotóxicos deve consultar o fabricante e o revendedor para saber quais os centros de recepção e coleta de embalagens vazias que existem na sua região; • A água da lavagem dos vasilhames deve ser colocada no tanque do equipamento de aplicação para ser reutilizada nas áreas de lavoura recém-tratada; • Toda operação de lavagem deve ser feita usando-se os equipamentos de proteção. Manutenção e lavagem dos pulverizadores A manutenção e limpeza dos aparelhos que aplicam defensivos devem ser realizadas ao final de cada dia de trabalho ou a cada recarga com outro tipo de produto, tomando os seguintes cuidados:

• Colocar os EPIs recomendados; • Após o uso, certificar de que toda a calda do produto foi aplicada no local recomendado; • Junto com a água de limpeza, colocar detergentes ou outros produtos recomendados pelos fabricantes; • Repetir o processo de lavagem com água e com o detergente por no mínimo, mais duas vezes; • Desmontar o pulverizador, removendo o gatilho, molas, agulhas, filtros e ponta, colocando-os em um balde com água; • Limpar também o tanque, as alças e a tampa, com esponjas, escovas e panos apropriados; • Certificar-se de que o pulverizador está totalmente vazio; • Verificar se há vazamento na bomba, nas conexões, nas mangueiras, registros e bicos, regulando a pressão de trabalho para o ponto desejado, utilizando-se somente a água para isso; • No preparo da calda, utilizar somente água limpa, sem materiais em suspensão, especialmente areia; • Regular o equipamento, sempre que o gasto de calda variar de 15% em relação ao obtido com a calibração inicial; • Trocar os componentes do bico sempre que a sua vazão diferir de 5% da média dos bicos da mesma especificação. Ergonometria É um conjunto de atividades que visa à adaptação confortável e produtiva entre o ser humano e seu trabalho, por meio da tarefa, da postura e dos movimentos do


trabalhador, assim como de suas exigências físicas e psicológicas, objetivando reduzir a fadiga e o estresse, proporcionando um local de trabalho confortável e seguro. Dicas importantes para evitar lesões e dores nos trabalhos rurais: Capina Durante a capina, a coluna vertebral poderá ser acometida de lesões pela posição ruim, também os braços e punhos podem ser lesados por causa do esforço repetitivo. Para evitar tais problemas, observe as dicas: • A enxada deve ter cabo apropriado – mais longo em terrenos planos e mais curto em ladeiras; • Faça pausas curtas, espreguice-se, alongue-se de vez em quando; • Solte os braços; • Esteja sempre protegido contra o sol, usando chapéu e camisa com manga comprida; • O trabalhador deve estar com o tronco alinhado o máximo possível. Isso é importante para evitar ou diminuir a dor nas costas.

Plantio Agachar o tronco, curvando a coluna ou ficar de cócoras o tempo todo com o tronco curvado para frente poderá machucar as juntas dos calcanhares e os joelhos, sem falar na coluna e nos ombros. Para prevenir estes problemas: • Agache apoiando uma mão no joelho e o outro joelho apoiado no solo, mantendo o tronco alinhado com pequena inclinação; • Levante, solte braços e pernas, chacoalhe as mãos, isso alivia o cansaço; • Alterne o apoio de um joelho e outro, solte os braços; • Pausas e alongamentos são recomendados.

35


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s Volume I

36

Colheita manual Durante a colheita manual a coluna poderá ser sobrecarregada, tanto lombar quanto cervical. Os ombros podem sofrer lesões quando os braços são mantidos por muito tempo no alto. Punhos, cotovelos e mãos poderão ser forçados pela repetição. Observe as recomendações abaixo: • Para a colheita alta use a escada; • Evite manter a mão acima da linha do ombro por muito tempo; • Descanse os braços para baixo; • Chacoalhe as mãos e braços para soltá-los; • Espreguice-se de tempo em tempo, isso evita dor e formigamento; • Coloque a caixa coletora em cima de um carrinho de mão para estar sempre próximo do local da colheita; • Use sacola coletora e evite enchê-la demais, diminuindo o peso sobre a coluna e os ombros. Poda A coluna lombar, pescoço, punho e dedos poderão ser sobrecarregados por ficar muito tempo na mesma posição. Cuidados: • Evite ficar com os braços acima da linha do ombro sempre que possível; • Caso seja necessário, use uma escada; • Evite os movimentos de punho durante a poda; • Realize o movimento com mãos e braços. Para que isso seja possível, utilize ferramentas adequadas, afiadas e em bom estado de conservação; • Faça pausas, estique-se, solte os ombros e as mãos.

Errado

Correto


você evitará ou diminuirá a possibilidade de dor na coluna e lesões nos discos; • Pausas e alongamentos são recomendados; • Recomenda-se rodízio de funcionários para esta atividade. Levantamento de cargas do chão É uma atividade que se repete em várias profissões, então dispomos algumas dicas na hora de fazer este movimento para evitar problemas na coluna, dores no pescoço e lesões durante o trabalho. Observe a sequência de movimentos: • Para abaixar, dobre os joelhos com o tronco alinhado; • Agache o mais perto possível da carga; • Levante usando a força das pernas, não a coluna, mantendo o alinhamento do tronco.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Pulverização costal manual A atividade poderá sobrecarregar as articulações e coluna por conta do peso. Os ombros e os braços também podem ser afetados. Medidas que podem ajudar: • Colocar pulverizador, defensivo agrícola e balde, vasilha ou jarra próximos e na mesma altura; • A quantidade de calda a ser colocada no pulverizador deve ser dividida em vasilhas ou jarras menores para encher o pulverizador evitando levantar o balde pesado; • Para a colocação do pulverizador no corpo, estando ele numa superfície mais alta, coloque o braço direito na alça, ficando de costas para o pulverizador. Em seguida, coloque o braço esquerdo e assim acomode-o no corpo; fazendo isso,

Volume I

37

Posicionamento correto para levantar pesos do chão. Fonte: corpoacorpo.uol.com.br


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Transporte de carga Durante o transporte de carga é importante ter alguns cuidados para evitar lesões. Alguns passos devem ser seguidos: • Abaixe dobrando os joelhos, traga a carga junto ao corpo e coloque-a no carrinho de mão transportando com o tronco alinhado; • Para a colocação no carrinho, vire o corpo todo a partir do pé, evitando assim torcer o corpo durante o movimento. Isso evita lesões nos discos e juntas da coluna.

Volume I

38

A

a) Errado

B

Ordenha manual (tirar leite) O trabalhador deve ficar atento, principalmente, com a coluna, joelhos, punhos e mãos, evitando assim dores e inflamações causadas pela postura incorreta e pelos movimentos repetitivos, devendo observar as recomendações abaixo: • Faça uso do banquinho; • Use o apoio dos cotovelos nas pernas durante a ordenha. Este rodízio diminui o efeito dos movimentos repetitivos e posição estática; • Faça exercícios de alongamento.

C

b) Certo

Posição correta pra erguer cargas. Fonte: www.reocities.com.

LEMBRE-SE: • Para levantar-se ou abaixar-se, pegar ou levar um objeto ou material, a postura co rreta deve ser observada pa ra não causar lesões na coluna; • Beber bastante água .


• ANEXOS

39


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

DIRETORIA DE REGULAÇÃO, CONTROLE, AVALIAÇÃO E AUDITORIA

DIRETORIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E APOIO TÉCNICO

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE MONTE DOURADO

DIRETORIA DE VIGILÂNCIA, SAÚDE DO TRABALHADOR

DIRETORIA DE EDEMIAS E ZOONOSES

DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - DVS

DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - DIVISA

HOSPITAL MUNICIPAL DE MONTE DOURADO

SECRETÁRIO ADJUNTO

CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE - SMS

DIRETORIA DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E PATRIMÔNIO

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

HOSPITAL MUNICIPAL DE ALMEIRIM - HMA

DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS

SECRETARIA EXECUTIVA DE SAÚDE PÚBLICA - SESP

DIRETORIA DE ATENÇÃO BÁSICA

DEPARTAMENTO FINANCEIRO

DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

DEPARTAMENTO TÉCNICO OPERACIONAL

da Secretaria Executiva de Saúde

Anexo I - Estrutura Organizacional

Volume I

40


Vinculados ao departamento de: Diretoria de vigilância epidemiológica: Desenvolver um “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e agravos”, fornecer orientação técnica permanente para os que têm a res-

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

gilância da situação de saúde; vigilância ambiental em saúde, vigilância da saúde do trabalhador. Departamento técnico operacional: Atuará na execução dos programas e serviços postos à disposição da população, sejam eles originados da Atenção Básica de Saúde ou implementados pelo município. Departamento administrativo: Atuará na execução dos setores que darão suporte à estrutura do sistema municipal de saúde, abrangendo serviços administrativos e de apoio à operacionalização dos programas de saúde pública. Departamento financeiro: Tem como finalidade I- prestação de contas da Secretaria; II- recebimento, pagamento, quarda, movimentação e conciliação dos recursos financeiros; III- elaborar a programação financeira mensal e anual da secretaria. Administração dos hospitais: Terá gerência independente ao hospital municipal, porém harmônico com as diretrizes de gestão da Secretaria Executiva de Saúde.

41 Volume I

Secretário adjunto: cargo destinado ao auxílio do titular da pasta. Compete a ele a substituição do secretário quando se faz necessário sua ausência. Departamento de planejamento e apoio técnico: Planejará e assessorará a execução das múltiplas atividades da Secretaria Executiva de Saúde, visando a maximização na aplicação dos recursos disponíveis e a garantia de qualidade na oferta dos serviços públicos de saúde. O planejamento e apoio técnico dar-se-ão por meio da avaliação, fiscalização, controle técnico, operacional e cientifico, bem como administrativo, contábil e financeiro de todos os serviços e ações realizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde, obedecendo as diretrizes sistemas de auditoria, os parâmetros de qualidade das ações prestadas pelo serviço de saúde, a busca, a viabilização e aplicação de recursos, a avaliação da eficiência e eficácia da gestão e do processo de descentralização, a organização e acompanhamento com rigor dos sistemas de informações referentes aos recursos que são originados no município, e ainda os procedimentos de alta e média complexidade, com base em avaliação de qualidade dentro do Sistema Único de Saúde. Departamento de vigilância em saúde: a área de vigilância em saúde abrange as ações de vigilância, promoção, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, devendo constituir espaço de articulação de conhecimento e técnicas. Os componentes são: vigilância e controle de doenças transmissíveis; vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; vi-


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s Volume I

42

ponsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos. Também tem outras funções como: coleta e processamento de dados; análise e interpretação dos dados processados, divulgação das informações, investigação epidemiológica de casos e surtos; análises dos resultados obtidos e recomendações e promoção das medidas de controle indicadas. Diretoria de vigilância em saúde ambiental: Centra-se nos fatores não biológicos do meio ambiente que possam promover riscos à saúde humana: água para consumo humano, ar, solo, desastres naturais, substancias químicas, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos e ambiente de trabalho. Diretoria de vigilância da saúde do trabalhador: Caracteriza-se como conjunto de atividades destinadas à promoção e proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. Diretoria de endemias e zoonoses: Caracteriza-se por realizar ações como atividades de planejamento e organização do trabalho em nível local; atividades de promoção e de proteção à saúde; atividades de controle de endemias e zoonoses; e atividades de educação para a saúde e de comunicação.

de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente; produção e circulação de bens e prestação de serviços de interesse da saúde; abrange o controle de bens de consumo e também o controle da prestação de serviços que direta ou indiretamente se relacionam com a saúde.

Vigilância sanitária

Diretoria de recursos humanos: É responsável em desenvolver e operacionalizar a política de recursos humanos da Secretaria de Saúde; também coordena, controla e dá publicidade oficial aos atos

Diretoria de vigilância sanitária de Monte Dourado: Responsável por desenvolver um conjunto de ações capazes

Planejamento e apoio técnico: Diretoria de regulação, avaliação, controle e auditoria: Tem como objetivo geral coordenar e aprimorar a implementação da política nacional de regulação, o controle de avaliação, além de viabilizar financeiramente o desenvolvimento das ações e serviços de saúde na atenção ambulatorial e hospitalar do SUS, dentro do estabelecido no Pacto de Gestão. Também responde pelas atividades de planejamento e programação dos serviços de saúde, buscando prever e planejar demandas futuras e as formas de melhor supri-las. Cabe também à diretoria o controle e auditoria de todos os serviços credenciados pelo SUS. Diretoria de Sistemas de Informação: Organização, acompanhamentos e atividades dos sistemas de informações da Saúde.

Administrativo


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Técnico operacional: Diretoria da atenção básica: Trabalha com a realização deu m conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. É desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão, democráticas e participativas,

sob a forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios definidos, pelas quais assumem a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas que devem auxiliar no manejo das demandas e necessidades de saúde de maior frequência e relevância em seu território, observando critérios de risco, vulnerabilidade, resiliência e imperativo ético de que toda demanda, necessidade de saúde ou sofrimento devem ser acolhidos. Diretoria de assistência farmacêutica (AF): Realiza um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, por meio de promoção do acesso aos medicamentos e uso racional. Tais ações consistem em promover a sua seleção, programação, aquisição, distribuição e avaliação de sua utilização na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.

43 Volume I

governamentais; gere e mantém o controle do arquivo de documentos e processos; planeja, desenvolve e operacionaliza as atividades de tecnologia de informação e informática do município. Diretoria dos serviços administrativos e patrimônio: Responde por organizar, secretariar, arquivar o controle de patrimônio da Secretaria de Saúde.


S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Visitas em Almeirim

Anexo II - Mapa Saúde Comunidades

Volume I

44


CONSULTA BIBLIOGRÁFICA

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Fonte: http://www.abcdasaude.com.br Fonte: www.saude.gov.br CÂNCER COLO DO ÚTERO Fonte: Brasil. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. xx p. : il. – (Cadernos de Atenção Básica; n. 13) (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?688&-cancer-de-colo-do-utero Fonte:www.saude.gov.br VIOLÊNCIA CONTRA MULHER Fonte: Cartilha direito da mulher disponível: http:// www.anadep.org.br/wtksite/Cartilha.pdf

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE Fonte:Campanha de Prevenção à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes – Cartilha Educativa, disponível: http://portal.mj.gov.br/sedh/spdca/T/cartilha_cartilha_educativa_SEDH_1512.pdf Fonte: Prevenção à violência contra crianças e adolescentes, disponível: Biblioteca virtual em Saúde: http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/150violencia_crianca.html CÂNCER DE PRÓSTATA Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Programa nacional de controle do câncer da próstata: documento de consenso. - Rio de Janeiro: INCA, 2002 Fonte: Câncer de próstata, disponível: Biblioteca virtual em Saúde: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ dicas/137cancer_prostata.html DIABETES Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 64 p. il. – (Cadernos de Atenção Básica, n. 16) (Série A. Normas e Manuais Técnicos) HIPERTENSÃO ARTERIAL SITÊMICA Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

PLANEJAMENTO FAMILIAR Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais/Ministério da saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

Fonte: cartilha lei Maria da penha, disponível: http:// www.prrr.mpf.mp.br/arquivos/pgr_cartilha-maria-da-penha_miolo.pdf

45 Volume I

CÓLERA Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 816 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Fonte: doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso/ministério da saúde, secretaria de vigilância em saúde, departamento de vigilância Epidemiológica.- 8. Ed. Ver.- Brasília: Ministério da saúde, 2010


Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 58 p. – (Cadernos de Atenção Básica; 16) (Série A. Normas e Manuais Técnicos) ANIMAIS PEÇONHENTOS Fonte: Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2ª ed. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2001. 120 Zoonose. I. Fundação Nacional de Saúde.

S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em saúde: zoonoses / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 228 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos de Atenção Básica ; n. 22).

Volume I

46

QUEIMADURAS Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Cartilha para tratamento de emergência das queimaduras / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. 20 p.: il. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde) AFOGAMENTO Fonte: http://www.bombeirosemergencia.com.br/ afogamento.html

Fonte: http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/ novo/site/ed_publica/afogamento.pdf SEGURANÇA NO TRABALHO DOS TRABALHADORES RURAIS Fonte: Norma Regulamentadora 31 (NR 31) Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura Disponível em:http://www.guiatrabalhista.com.br/ legislacao/nr/nr31.htm Fonte:Cartilha Trabalho Decente Educação Postural no Campo, 2011, Disponível: http://www.oitcinterfor.org/sites/default/files/cartilha_td.pdf Fonte: Manejo de floresta naturais da Amazônia: Corte traçamento e segurança/Marlei M. Nogueira; Valderez Vieira; Arivaldo de Souza; Marco W. Lentini. Belém, PA: Instituto Floresta Tropical, 2011. Pires, Liana. Revista Digital Corpo a Corpo. Como melhorar a postura nas tarefas do dia-a-dia. Disponível em: < http://corpoacorpo.uol.com.br/corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/como-melhorar-a-postura-nas-tarefas-do-dia-a-dia/3320#>. Acesso ao dia 05 de outubro de 2015. Ergonomia. Movimentação de Pesos. Disponível em: <http://www.geocities.ws/Athens/Troy/8084/ Erg_peso.html>. Acesso ao dia 05 de outubro de 2015.



Volume I

48 S a ú d e e M e i o A m b i e n te • D o e n ça s i n fe cc i o s a s e Pa ra s i tá r i a s


Realização

Colaboração

NORTE RIOS Amazônia Consultoria

Projeto

Apoio


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.