QUEM SOMOS O Instituto de Imagem e Cidadania, organização não governamental, formada inicialmente por um grupo de jovens oriundos do movimento social e estudantil e que atualmente contabilizam longos anos de inserção no movimento social, de mobilização a favor dos direitos humanos, de comprometimento com a democratização da comunicação, com a diversidade cultural e a educação de qualidade para todos. Nossos programas estão voltados para o público infanto-juvenil, para educadores e trabalhadores rurais e se estruturam em sete linhas, a saber: Formação de Lideranças Juvenis e Fortalecimento do Associativismo Juvenil; Democratização da Comunicação e da Cultura; Patrimônio Cultural e Memória Visual; Cultura Popular; Registro e Documentação das Ações Coletivas; Pesquisa e Avaliação em Educação e Cultura; Incidência nas Políticas Públicas de Cultura.
ONDE ESTAMOS O Município de Bom Jardim, situado na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, possui uma extensão geográfica de 385,7 km2 e tem quatro distritos: Banquete, Barra Alegre, Bom Jardim e São José do Ribeirão. Têm aproximadamente 26 mil habitantes, sendo que 70% vivem na área urbana e 30% em áreas rurais. O Sobrado Cultural Rural está localizado no vilarejo rural de Santo Antonio, comunidade tradicional de agricultores familiares do Distrito de Barra Alegre que tem forte tradição agrícola. Na década de 1980 o Distrito de Barra Alegre foi reconhecido como o maior produtor mundial de inhame por hectare, tendo disseminado um modo de plantio que influenciou todo o país. PONTO DE CULTURA RURAL
UM POUCO DA HISTÓRIA DE BOM JARDIM E DO DISTRITO DE BARRA ALEGRE
Os núcleos de povoamento na região de Bom Jardim datam do início do século XIX, registra-se que imigrantes suíços foram atraídos pelo clima e pela fertilidade da terra. O Distrito de Barra Alegre foi criado no dia 21 de outubro de 1906 tendo cumprido importante papel no desenvolvimento agrícola do Município. Atualmente o município de Bom Jardim concentra suas atividades econômicas na área do comércio e serviços, seguidos pela indústria e da agricultura. No setor primário, os principais produtos agrícolas são: o chuchu, o tomate, batatadoce, inhame e café. Na pecuária destaca-se a avicultura especializada em frango de corte. No setor secundário ressalta-se a indústria de alimentos representada pelo Café Bonjardinense e pela Comave Com. e Indústria Ltda, além da indústria do vestuário, que está em plena expansão. E no setor terciário as principais atividades econômicas são a administração pública e a prestação de serviços.
Bom m i d r a J
SOBRADO CULTURAL RURAL
O Sobrado Cultural Rural é um equipamento cultural localizado na comunidade rural de Santo Antonio, em Bom Jardim, no interior do Estado do Rio de Janeiro. O espaço tem várias estruturas, tais como a Biblioteca Brinquedoteca Conceição Knupp Amaral, que possuiu vários títulos voltados para o segmento infanto-juvenil; o Galpão de Artes Mafort com estrutura para receber várias apresentações culturais; a Biblioteca de Artes Visuais com um acervo bibliográfico da FUNARTE; um Laboratório de fotografia P&B; um Laboratório digital e o Ecomuseu Rural com um acervo fotográfico e em audiovisual dos saberes e fazeres presentes em áreas rurais.
As atividades são voltadas para fomentar a leitura e o acesso ao livro através de ações que permita estimular a criatividade e também para preservar e valorizar o patrimônio cultural material e imaterial presente nos territórios rurais, contribuindo assim, com o acesso, a produção e a fruição cultural para moradores de áreas rurais dos municípios de Bom Jardim, Nova Friburgo e Trajano de Moraes. Atualmente somos reconhecidos como ponto de cultura pelo Ministério da Cultura; como ponto de leitura e biblioteca comunitária pela Fundação Biblioteca Nacional e pela Superintendência de Leitura da Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro; como Ecomuseu Rural e Ponto de Memória pela Superintendência de Museus da Secretaria Estadual de Cultura, Instituto Brasileiro de Museus e pelo Instituto Estadual de Patrimônio Cultural e como biblioteca de artes visuais pela Fundação Nacional de Artes.
POR QUE É IMPORTANTE EXISTIREM equipamentos culturais RURAIS? Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Brasil tem 29,37 milhões de pessoas residindo em áreas rurais, ou seja, 15,6% da população brasileira. Diversas pesquisas ao analisarem o percentual de equipamentos culturais nos estados e municípios revelam que a distribuição dos equipamentos culturais pelo país segue a lógica de ocupação desigual do território e expressa as suas desigualdades socioeconômicas. A pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a realidade estrutural de mais de 5 mil municípios brasileiros identificou que municípios com menos de 50 mil habitantes possuem menos de quatro equipamentos culturais e que estes encontram-se normalmente localizados nas sedes dos municípios. A análise da existência de equipamentos culturais nos ajuda a entender as disparidades existentes na sociedade, demonstrando que os equipamentos culturais estão concentrados nas metrópoles e nas cidades, alijando, moradores de periferia, de bairros populares, do interior e do campo, o acesso aos bens culturais. Essa situação se agrava nas áreas rurais do país, onde a lógica predominante restringe-se apenas a quadras de esportes. Diante deste cenário urge a criação de políticas públicas de cultura específicas para as áreas rurais do país que garanta o direito a cultura em sua dimensão do acesso, da produção e da fruição cultural para a população residente nestes territórios. Os pontos de cultura rurais estão mudando esse cenário!
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AÇÕES DO PONTO DE CULTURA RURAL MEMÓRIA VISUAL Em 2009 fomos reconhecidos pelo Ministério da Cultura como ponto de cultura em decorrência do trabalho que desenvolvemos de alfabetização do olhar através da fotografia artesanal e do vídeo.
COMO TUDO COMEÇOU Desde 1999 realizamos oficinas de fotografia artesanal e de vídeo para crianças, adolescentes e jovens em escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, contabilizando mais de 15 Escolas, tais como: E.M. Mário da Veiga, E.M. Francisco Manuel, E.M. Francisco Cabrita, E.M. Orsina da Fonseca, E.M. Afrânio Peixoto, E.M. General Humberto de Souza Mello, E.M. São Pedro da Serra, Escola Municipalizada Vieira Batista, E.M. de Vargem Alta, C. E. Ceffa Flores, C. E. Leopoldo Oscar Stutz, entre outros. Em diferentes momentos esta iniciativa foi inserida no projeto político pedagógico das escolas integrando o conjunto de ações voltadas para o fomento da leitura visual, educação patrimonial e das artes integradas. Também realizamos oficinas em eventos como: V Encontro Sem Terrinha do Estado do Rio de Janeiro, Mobilização por Escolas do Campo, Espaço Ciência Viva, Mercado Mundo Mix, Fórum Mundial de Educação, FotoRio 2005, Tangolomango, entre outros. Em 2005 iniciamos um processo de pesquisa com alunas do Normal Superior do Instituto Superior de Educação e com professores da rede pública com o objetivo de sensibilizarmos os e as educadores/as para utilizarem em sala de aula a fotografia como recurso pedagógico, fazendo-os perceber a interdisciplinaridade existente no ensino da construção das máquinas, da captura de
imagens e da leitura das mesmas. Ao longo desta trajetória estabelecemos parcerias com o Instituto Superior de Educação, E. E. Júlia Kubitschek, E. E. Carmela Dutra, C.E. Ignácio Azevedo, C. E. Ramiro Braga. C.E. Eliana de Almeida Santos, Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch, Escola Técnica Estadual Ferreira Viana, Laboratório de Estudos da Imagem e do Olhar – UFF, E. E. Ramiro Braga, entre outros. Neste período o projeto recebeu a chancela da UNESCO que reconheceu a iniciativa como uma prática de educomunicação, educação patrimonial e de leitura visual, importante na formação de sujeitos mais críticos em relação ao olhar, ao meio ambiente e a preservação da história local.
ALFABETIZANDO O OLHAR Iniciamos o nosso processo pedagógico utilizando o suporte da fotografia artesanal, mais conhecida como fotografia “pinhole”, ou “buraco de agulha”, técnica de obtenção de fotografias resultantes de projeções (imagens) produzidas por furos. Essa técnica é uma união de conhecimentos físicos (a câmara obscura) e químicos (materiais fotossensíveis): a câmera obscura possibilita a produção de uma imagem e os materiais fotossensíveis (filmes e papéis fotográficos) permitem registrar essa imagem.
Temos como pressuposto desenvolver um processo educativo que permita ao participante: aprender o processo de captura de imagens através da câmara escura; construir uma máquina fotográfica utilizando material do lixo que possa ser reaproveitável; registrar imagens da cidade para contribuir com a preservação da memória e estimular a leitura visual. Neste sentido as temáticas mais abordadas retratam imagens dos bairros, do cotidiano das pessoas, entre outras. A iniciativa desenvolve um trabalho de memória preservando as imagens capturadas feitas pelos participantes que buscam sempre um olhar crítico, interpretativo e reflexivo. Neste sentido as pessoas tornam-se testemunhas do passado, pois tem sua memória valorizada como sujeitos. Aqui memória é compreendida como o trabalho sobre o tempo, mas sobre o tempo que está sendo vivenciado, marcado pela cultura do tempo presente e pelo próprio indivíduo que fotografa.
A linguagem e os conceitos estéticos estão voltados para o uso de materiais reaproveitáveis como caixa de sapatos, latas de leite, latas de massa corrida, entre outros. Esse resultado depende do suporte utilizado, pois quando registramos utilizando latas de massa corrida, latas de leite, entre outros objetos circulares, as imagens capturadas ficam mais ovaladas, dando a impressão de imagens com perspectivas de uma objetiva grande angular, fazendo com que haja uma distorção no objeto ou paisagem fotografada. E quando as fotografias são capturadas com suporte como caixa de sapatos, caixas de fósforos, entre outros objetos mais retangulares as fotos tem perspectiva mais próxima das imagens que vemos com os nossos olhos. O resultado estético desta iniciativa está na valorização da luz natural como verdadeiro pincel que toca essas pessoas, lugares e objetos, destacando o tempo de captura destas imagens que pode levar vários minutos para retratar a realidade. Desta forma contraponto a idéia da fotografia como apenas um click de frações de milésimos de segundos. Nesse processo de captura de imagens é relevante e enriquecedor o aprendizado sobre como a imagem é produzida, reconhecendo e conhecendo o importante papel que a luz tem sobre o objeto escolhido. Compreendendo que a linguagem fotográfica e o audiovisual é uma forma de expressão, de comunicação e de registro de valores sociais que permite as gerações passadas e atuais, preservar e divulgar os bens culturais.
PROGRAMA CULTURA VIVA O Programa Cultura Viva é um programa do Ministério da Cultura que busca financiar práticas culturais existentes de grupos e associações culturais por meio do repasse direto de recursos financeiros. O Programa foi instituído em 2004 e seleciona projetos por meio de editais públicos. O programa Cultura Viva tem como objetivo promover o acesso aos meios de fruição, produção e difusãocultural, potencializar as energias sociais e culturais e construir novos valores de cooperação e solidariedade. O Programa destina-se à população com baixo acesso aos instrumentos de produção, fruição e difusão cultural, ou com necessidade de reconhecimento de identidade cultural envolvendo crianças,adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, população de baixa renda,estudantes da rede básica de ensino, professores e coordenadores pedagógicos da educação básica,habitantes de regiões e municípios de relevância para a preservação do patrimônio histórico, cultural e ambiental, comunidades indígenas, rurais e quilombolas, agentes culturais, artistas, produtores,pesquisadores, acadêmicos e militantes sociais. Os Pontos de Cultura constituem uma das principais ações do Programa Cultura Viva. São organizações que articulam e impulsionam um conjunto de ações em suas comunidades, agregam agentes culturais e compõem uma rede horizontal de articulação, recepção e disseminação de iniciativas culturais. Como parceiros na relação entre estado e sociedade atuam na efetivação do direito à cultura, principalmente para segmentos e populações historicamente excluídos e que atuam em áreas, regiões e territórios que apresentem precariedade na estrutura e na oferta de bens e serviços culturais.
PONTO DE CULTURA RURAL: UMA ALTERNATIVA NO CAMPO
REDE DE PONTOS DE CULTURA RURAIS Atualmente na rede de pontos de cultura de base comunitária do país encontramos diversas organizações culturais presentes em áreas rurais. Essas organizações atuam nas comunidades rurais desenvolvendo diversas ações com diferentes linguagens culturais e artísticas. Na maioria das vezes essas organizações culturais são uma das poucas alternativas, ou a única, na garantia do direito a cultura para as comunidades rurais onde estão inseridas. Os Pontos de Cultura Rurais são organizações culturais que desenvolvem ações em diferentes comunidades agrícolas, indígenas, quilombolas, assentamentos, entre outros, atuando numa perspectiva comunitária como bibliotecas comunitárias, museus comunitários, centros culturais, pontos de leitura, pontinhos de cultura, cineclubes, entre outros. No Fórum dos Pontos de Cultura foi criado o grupo trabalho Pontos de Cultura Rurais para compor a Comissão Nacional de Pontos de Cultura, instância legítima e deliberativa, composta pelas redes e fóruns estaduais e por redes temáticas. Estamos no grupo de trabalho juntamente com outras organizações rurais que tecem em seus estados a importância de demarcar políticas culturais para os territórios rurais, oportunizando ações para as famílias de agricultores, assentados e reassentados da reforma agrária.
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PRODUÇÕES RURAIS Estamos desenvolvendo uma série de pesquisas sobre o cotidiano das áreas rurais, das manifestações populares, da produção de remédios caseiros, entre outros, com o objetivo de contribuir para a valorização da vida no campo e difundir os saberes e fazeres presentes nas comunidades agrícolas, preservando assim, o patrimônio cultural presente nestes territórios. Essas ações compõem o acervo do nosso Ecomuseu Rural.
CONHEÇA UM POUCO DO NOSSO ACERVO! ponto de cultura memória visual Documentário sobre as oficinas de fotografia e vídeo realizadas para adolescentes e jovens de comunidades rurais. O documentário compartilha o processo metodológico desenvolvido durante as atividades de educação patrimonial que utiliza como recurso a linguagem das artes visuais e do audiovisual para estimular a produção infanto-juvenil e preservar os modos de vida presentes em áreas rurais. rezas e ervas Documentário sobre a produção da pomada milagrosa pelo Grupo Grãos de Luz do Ponto de Cultura Tesouros da Terra de Lumiar, Município de Nova Friburgo. O Grupo Grãos de Luz é composto por vários mestres de tradição oral, rezadeir@s e erveir@s, que preservam práticas milenares de cura. Esse documentário foi produzido em parceria com a Oficina Escola Mãos de Luz.
folia de reis / bandeira do espírito santo Documentário sobre a Folia de Reis da Bandeira do Divino Espírito Santo do Distrito de Barra Alegre, Município de Bom Jardim. O documentário compartilha através da história dos mestres, foliões e palhaços, a trajetória desta folia e também o significado desta importante manifestação popular. Esse documentário foi produzido em parceria com a Bandeira do Divino Espírito Santo. agricultores do estado do rio de janeiro Livro Digital sobre a história de vida de cinco famílias de agricultores familiares que compartilham o tempo antigo na roça e também o cotidiano presente nas áreas rurais. As famílias residem em Bom Jardim no Distrito de Barra Alegre e em Nova Friburgo no Distrito de São Pedro da Serra, região serrana do Estado do Rio de Janeiro. saberes e tradições rurais Documentários sobre os saberes e fazeres presentes em áreas rurais. São cinco documentários que abordam diferentes situações presentes nas áreas rurais: a feitura da broa no forno a lenha, produção de remédios caseiros, reflorestamento, entre outros. Esse conjunto de documentários integra a Coleção Saberes e Tradições Rurais.
saberes e tradições rurais II Documentário sobre os saberes e fazeres presentes nas comunidades rurais. São dois documentários que compartilham diversas situações vivenciadas na roça: labuta na lavoura, brincadeiras de roda com as crianças, partos em casa, paqueras nos bailes, entre outros. Esse conjunto de documentários integra a Coleção Saberes e Tradições Rurais. patrimônio rural de barra alegre - BOM JARDIM - RJ Inventário sobre o patrimônio cultural presente no Distrito de Barra Alegre que registrou a história de cinco famílias presentes na área rural do Município de Bom Jardim, compartilhando como essas famílias chegaram ao município, como foi a ocupação desta região, a importância da arquitetura da época. Desta forma valorizando o papel e o lugar do rural nas dinâmicas de territorizalização do Município de Bom Jardim. LIVRO DE RECEITAS DE INHAME Livro com receitas feitas com inhame para valorizar a produção agrícola do Município de Bom Jardim que na década de 80 foi o maior produtor do país por hectare quadrado. O livro foi produzido em parceria com mulheres da região Serranas e compartilha receitas de doces e salgados.
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AQUISIçãO Quem tiver interesse em obter nossa produções, entre em contato conosco através do email sobradocultural@gmail. com ou pelo facebook Ponto de Cultura Rural/Sobrado Cultural Rural informando o produto desejado e o endereço com CEP para envio. Temos solicitado uma colaboração de R$15,00 por produto para que possamos fazer novas reproduções e continuar semeando a valorização da vida nas áreas rurais.
Campanha Seja amig@ do Sobrado Cultural Rural A campanha Seja Amig@ do Sobrado Cultural Rural tem como objetivo gerar renda para as atividades culturais que realizamos na nossa região. Em nossa sede temos um alojamento com capacidade para 12 pessoas, um galinheiro, um capril, área de reflorestamento, de camping, além da Biblioteca Infanto-Juvenil, da Biblioteca de Artes Visuais, do Ecomuseu e o Galpão de Artes. Se quiser colaborar venha participar de uma vivência rural participando de atividades de valorização dos saberes e fazeres presentes nas comunidades rurais. Entre em contato através do endereço eletrônico sobradocultural@gmail.com ou pelo facebook Ponto de Cultura Rural.
Livro Ponto de Cultura Rural 1ª Edição - Rio de Janeiro - 2015 ©2015 – Instituto de Imagem e Cidadania
FICHA TÉCNICA Organização: Claudio Paolino e Marjorie Botelho Fotografia: Claudio Paolino, Catarina Paolino e Marjorie Botelho Redação: Marjorie Botelho e Claudio Paolino Projeto Gráfico: Márcio Miranda Capa Cleônice Fernandes - Ponto de Cultura Filhos da Terra
Instituto de Imagem e Cidadania Sítio Córrego de Santo Antonio, s/n Distrito de Barra Alegre - Bom Jardim – Rio de Janeiro Cep: 28.660-000 cel.: (22) 99926-1322 e-mail: sobradocultural@gmail.com site: www.imagemcidadania.blogspot.com facebook: Ponto de Cultura Rural
Realização:
ponto de cultura rural
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