JESUS CRISTO É A PORTA ENTRE DOIS MUNDOS, ENTRE DOIS TIPOS DE VIDA Leituras Bíblicas iniciais: Gênesis 3:23-24 e Romanos 5:1-2 O Senhor e Salvador Jesus afirma que Ele é o Caminho (João 14:6), a “Porta” (João 10:7), o “Bom Pastor” (João 10:11) que conduz o rebanho, que cuida de cada ovelha, que procura e trata da ovelha perdida e desgarrada. Jesus também diz que é “a Vida” (João:14:16), o gerador de Vida (João 10:10). Mas para onde nos leva esse caminho? Para onde essa porta nos permite atravessar? Jesus nos reconcilia com Deus e nos possibilita entrar pela porta outrora fechada pelo nosso pecado (descrita em Gn 3:24). Deus enviou Jesus para nos resgatar e nos salvar da vida amaldiçoada pelo pecado. O pecado descrito em Gn 3 provoca no mundo a quebra da harmonia e da comunhão. É quebrada e destruída a comunhão da humanidade com Deus Criador, é quebrada e destruída a comunhão e a harmonia da pessoa com o próximo, com a natureza e do ser humano com ele mesmo, daí tanta depressão e necessidade de drogas na tentativa de amenizar a dor da alma. O capítulo 3 de Gênesis traça um retrato do mundo onde as relações de comunhão e harmonia foram quebradas, vejamos: a) dominação da violência e da vingança (Gn 4:8; Gn 4:24); b) dominação da magia e da superstição que gera corrupção generalizada (Gn 6:5); c) dominação universal da divisão, confusão e dispersão (Gn 11:9; Gn 11:4); d) ambivalência do amor humano, que passa a ser dominador e até mata (Gn 3:16); e) ambivalência da própria vida, ou seja, há a morte: o pó volta ao pó. (Gn 3:19). f) ambivalência da terra que só produz espinhos e carrapichos (Gn 3:17-18); g) ambivalência do trabalho que gera cansaço e rende pouco (Gn 3:17-19); h) ambivalência dos animais, que passam a ameaçar o ser humano (Gn 3:15); i) ambivalência da religião, que de alegria e esperança passa a ser de medo e culpa, coisas opressivas. Em vez de amigos de Deus, passamos a ter medo dele (Gn 3:10). Já o capítulo 2 de Gênesis descreve o projeto de Deus para o ser humano, para o homem e a mulher do passado e também para o homem e a mulher de hoje: a) relação de marido e mulher sem dominação, relacionamento entre as pessoas de paz e igualdade (Gn 2:18; Gn 3:23; Gn 2:24); b) Não há morte: Deus que dá livre acesso à Árvore da Vida (Gn 2:9; Gn 3:22); c) a terra é fértil, produtiva e irrigada (Gn 2:9-10); d) o trabalho não é motivo de opressão, faz parte da vida (Gn 2:15); e) animais e homem/mulher vivem em harmonia, sem serem ameaças uns aos outros (Gn 2:20). f) Deus e o homem/mulher são amigos, convivem com Deus sem que sua presença gere medo (Gn 3:8- 11). O pecado não gerou apenas a contradição, desarmonia e separação entre Deus e o ser humano, mas, como já dito, entre o ser humano e o meio ambiente (por isso destruímos o mundo onde vivemos!), entre o ser humano e outro ser humano. Separado do Deus que só pode ser visto pelos caminhos da santidade, o homem e a mulher se desumanizaram. O mal experimentado os dominou e os têm destruído. A vida, o casamento, a vida familiar, os relacionamentos, a sociedade, a cultura, o mundo do trabalho e a própria religião se tornaram lugar de dor, relações opressivas, violência e morte. Por outro lado, o Paraíso não é algo que apenas aconteceu no passado. É uma oferta para nós hoje, deve ser nosso destino, nosso futuro. Ou seja, a vida boa e justa, com harmonia entre tudo que foi criado, não é apenas um sonho perdido do passado, mas uma proposta para hoje e para o futuro. Jesus nos oferece o Evangelho, uma Boa nova, um convite de salvação. Deus nos ama. Deus quer nos salvar. Jesus nos faz esse convite. Ele é o caminho e a “porta” pela qual podemos passar e mudar de vida, e digamos, mudar de mundo. Precisamos aceitar a oferta de Jesus. Precisamos aceitar Jesus como nosso caminho, como nosso Supremo Pastor, nosso Senhor e Deus, nosso Salvador. Quem segue a Jesus está a caminho da vida de Gn 2, a caminho do Céu, do Reino de Deus. Estamos nas trilhas do mundo a caminho do Reino. Ainda não chegamos, mas estamos a caminho. E o Senhor é o nosso Pastor, que nos guia pelo vale da sombra dar morte em direção às águas tranquilas e aos pastor verdejantes (Sl 23). Aleluia!
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PASTORES E PASTORA Pastor Ronan Boechat - Pastora Jordânia Modesto - Pastor José Magalhães
DOMINGO, 18 DE MARÇO DE 2018
CEIA DO SENHOR: Comunhão & Renovação Roséte de Andrade Ao longo dos séculos o povo de Deus tem renovado suas forças através da celebração da Páscoa. Este sempre foi um ato indispensável na caminhada dos crentes. Isto porque, neste ato, neste memorial, os crentes relembravam as lutas e vitórias do passado e celebravam as esperanças no futuro. Quando o povo de Deus se reunia para celebrar a Páscoa, lembrava e revivia a grande libertação da opressão no Egito, o cuidado de Deus, os líderes que foram importantes na caminhada que não deixaram que o povo desanimasse. Também celebrava as esperanças futuras, que eram o "sonho" para o qual Deus o libertou: ou seja, uma vida nova na terra boa que Deus lhes havia prometido; onde poderiam morar e plantar em liberdade. Hoje também, quando nós nos reunimos para celebrar a ceia, sentimos, a exemplo do povo de Israel, revigorarem-se nossas forças para continuar o trabalho que Jesus nos confiou. Na Ceia trazemos à memória o sacrifício de Jesus. Mas é um momento de festa, pois celebramos ao Deus vivo que se entregou à morte sacrificial por amor, celebramos ao nosso Deus que ressuscitou e venceu a morte. Ao mesmo tempo celebramos também a esperança futura: Cristo nos liberta para que tenhamos, todos, Vida e Vida com abundância. Uma vida plena, bonita, feliz, solidária na presença amiga e constante de Deus. É como diz um cântico: "Na Ceia do Senhor nós celebramos a esperança de um mundo de fartura e no partir do pão nós proclamamos que já podemos ter a paz futura." Que o Senhor nos abençoe! Que sua graça nos alimente!
AGENDA DA SEMANA