O DEUS QUE AMA QUER SALVAR QUEM ELE AMA: TODOS! Texto Bíblico: Filipenses 2:5-11
O pecado (a falta de confiança em Deus que estragou a vida!) trouxe uma horrível mudança na vida da humanidade e de toda a criação: saímos do modelo da vida do paraíso descrita em Gênesis 2 para a vida e o mundo tal como os conhecemos hoje, descrita em Gênesis 3, uma história marcada pelo egoísmo, violência, opressões, sofrimento e morte. O pecado gerou desarmonia e separação do ser humano com Deus, mas não impossibilitou ou desanimou Deus de continuar a nos amar, de revelar-se e falar aos seres humanos que, cegos pelo pecado, já não conseguiam vê-lo, identificar a sua presença, ouvir e reconhecer a voz e confiar na bondade de Deus. O homem/mulher natural, o que não tem intimidade (Sl 25:18) e santidade, não pode ver Deus (Hebreus 12:14), não consegue ver nada além do que os olhos e demais órgãos do sentido permitem (1Co 2:14): só aparências e sensações, muitas delas enganosas. Pois satanás, o “deus” impostor que se assenhorou desse mundo-que-jaz-no-maligno, cegou o entendimento de todos (1Co 4:4). A mensagem do Evangelho para os crentes é vida e poder de Deus, mas para os ainda descrentes é fábula, loucura (1Co 1:8). Ter fé é ver o invisível! (Hb 11:1) Mas Deus, o Deus Trino, Pai, Filho e Espírito Santo, têm um plano e resgate, um plano de salvação para cada homem e mulher e para toda a humanidade. Por que? João 3:16 nos responde: Deus amou o mundo. Deus amou a humanidade. Cada homem e cada mulher. Deus se importa. Deus, o Deus Trino, vem em Jesus para nos oferecer salvação desse estilo de vida ruim (vida de Gênesis 3) marcada pelo egoísmo, violência, opressões, sofrimento e morte. Basta que olhemos em nossa volta para ver a grande tragédia que cerca a nós e nossos filhos e filhas. Deus amou o mundo e enviou o seu Filho para nos trazer o Evangelho, o convite para nos reconciliarmos e vivermos com Deus, a fonte da vida, da harmonia, de paz e de amor. Jesus foi enviado pelo Deus Trino para nos salvar. Jesus veio porque quis e aceitou essa missão. Ele se entregou, ele se deu, ele deu voluntariamente a sua vida por amor de nós (Gálatas 1:3-4, Tito 2:14, 1Tm 2:6), apesar de ter ciência de tudo o que sofreria aqui na terra diante da corrupção, maldade, crueldade e pecado humano. Filipenses 2:5-11 afirma que o Deus Trino na pessoa de Jesus, abriu mão de estar no lugar de honra do seu Trono e no Céu, abriu mão de todo o seu poder divino e “humilhouse” assumindo a forma humana e vivendo a vida de um humano entre humanos. Igual a nós em tudo, exceto no pecado. Por que? Por amor de nós. Para desmascarar e revelar nossa maldade e para nos ensinar o Evangelho e ser nossa Porta de salvação, ou seja, nosso Modelo, Guia, Supremo Pastor, Protetor e Deus. A Igreja é a comunidade dos que tiveram um encontro pessoal com Jesus, ouviram sua mensagem (Evangelho), creram nele e o seguem como seus discípulos/as e amigos/as. E que foram autorizados por Jesus a compartilhar essa alegria e bênção ao nosso próximo. Evangelizar é ajudar as pessoas a se sentirem amadas por Deus. É assim que elas aceitarão a Jesus como Senhor e Salvador. A nossa vida em Jesus é um testemunho real e vivo do amor de Deus. É a poderosa mensagem de que o que Deus fez por mim pode fazer também por você. Quem ama a Deus, evangeliza. Quem evangeliza, ama e se importa com o próximo. É assim que participamos do projeto de salvação, da Missão de Deus que resgata homens e mulheres de uma vida ruim sob o jugo do mal, do diabo e do inferno. Onde quer que estejamos, sejamos missionários/as! Gente amada por Deus. Gente que ama.
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PASTORES E PASTORA Pastor Ronan Boechat - Pastora Jordânia Modesto - Pastor José Magalhães
DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 2018
DOMINGO DA ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM Para os primeiros cristãos a data mais importante do cristianismo era a Páscoa. Foi durante uma festa da Páscoa que o Salvador Jesus morreu e ressuscitou. Foi assim que a Páscoa judaica que celebrava a saída do povo judeu da escravidão no Egito se transformou também na Páscoa dos Cristãos: Jesus ressuscitou. Por isso os cristãos, todo ano, celebram a Páscoa. E como vemos na cronologia dos Evangelhos, uma semana antes do domingo da Páscoa Jesus entra na cidade de Jerusalém no que ficou conhecido como a “Entrada Triunfal” e também como “Domingo de Ramos”, por causa das saudações que o povo da periferia fez a Jesus quando este entrava na cidade ao cantar “Hosanas, bendito o que vem em nome do Senhor”, colocando no seu caminho, não um tapete vermelho de boas-vindas, mas folhas de arbustos, que também significavam uma honraria ao Messias que vinha montado num burrinho. “Hosanas” é uma súplica: “salva-nos!” (Sl 118:25-26). Domingo que vem (01/04) é o Domingo da Páscoa, o Domingo da Ressurreição, quando a vida vence a morte, quando Deus insiste em nos amar e nos salvar mesmo tendo sido duramente rejeitado em Jesus, injustamente condenado e brutalmente assassinado numa cruz. Hoje, portanto, é o domingo de Ramos, o Domingo que celebramos a entrada triunfal do Senhor Jesus em Jerusalém (Mt 21:1-11) e sua última semana de vida. Na 5a-feira rememoramos a última Ceia de Jesus com seus discípulos/as (Mt 26:2630), a terrível experiência de solidão e abandono no Jardim do Getsêmane no Monte das Oliveiras (Mt 26:36-46), a traição do discípulo e amigo Judas, a prisão de Jesus (Mt 26:4750), a traição (negação) de Pedro (Mt 26:69-75) e uma longa noite de interrogatórios e torturas sofridas no Sinédrio, o centro religioso e politico dos judeus. Na sexta-feira lembramos de poderoso Governador Pilatos lavando as mãos, o clamor furioso da multidão ligada ao templo e aos sumo-sacerdotes exigindo a libertação do guerrilheiro Barrabás, a humilhação imposta pelos soldados romanos (Mt 27:27-31) e a crucificação do “incômodo” profeta galileu chamado Jesus. Temos ainda na 6a-feira o suicídio de Judas (Mt 27:3-5), a “via crucis” (o trajeto de Jesus até o topo do Monte Gólgota carregando a cruz). Temos na sexta-feira a crucificação e morte de Jesus. Já no sábado, há o pesado silêncio de Deus. Deus não fala nada, não faz nada. Parece que está recolhido, indignado e chorando a morte injusta e cruel do Filho. E no domingo seguinte temos a ressurreição do Senhor Jesus e suas aparições aos seus discípulos e discípulas: a última palavra não será a morte e a rejeição humana, mas a Graças e a Ressurreição de Jesus. Mesmo diante da rejeição, Deus nos ama e nos oferece salvação.