Sumário
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A polêmica dos terrenos de marinha. Como garantir segurança jurídica nos negócios imobiliários. 10 dicas práticas para comprar um imóvel na planta. Vinhos e suas curiosidades. As áreas verdes urbanas e a valorização imobiliária. O Brasil daqui para frente. A História do golf Mundo gourmet
Editorial
Expediente
A temporada 2012 chegou ao seu final e sabemos que com ela houveram muitas oportunidades de negócios e resultados expressivos para o mercado imobiliário catarinense. E no intuito de fomentar novos negócios, a Revista Imóveis News em sua 6ª edição decide inovar novamente. Garantindo a acessibilidade de nosso material, desenvolvemos um aplicativo para acesso da versão impressa via tablets, dispositivos móveis que garantem o acesso de forma prática e rápida às preferências e informações pessoais de seu usuário. Buscando agradar nossos leitores e colaboradores, trazemos uma pauta diferenciada, com novos colunistas e assuntos diversos, que com certeza irão informar e diversificar a abordagem e o conteúdo já existente nas revistas do segmento. Desta forma, agradecemos novamente àqueles que sempre acreditaram na Imóveis News, sejam colunistas, colaboradores, leitores ou parceiros. Sabemos que o sucesso de nosso trabalho com certeza é resultado de uma parceria consolidada e mantida ao longo de nossas edições, auxiliando no enriquecimento do conteúdo e oportunidades relacionadas ao mercado imobiliário catarinense.
DIREÇÃO
Muito obrigado! Rafael Motta Ferreira
Rafael Motta Ferreira contato@imoveisnews.com.br
COLUNISTAS
André Porto Carla Moura de Paulo Edvaldo Corrêa Francisco Kiko de Paula Soares Frederica Richter Leo Goulart Mario Mansano Virgínia Duailibe
ATENDIMENTO
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At ua l i d a d e
A polêmica dos terrenos de Marinha
Frederica Richter
frederica@fredericaimoveis.com É Bacharel em Direito, corretora e avaliadora de imóveis, atua em Balneário Camboriú e região. 10
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Terreno de marinha, bem da União, é a faixa de terra com 33 metros de largura, contada a partir da linha da preamar média de 1831 , adjacente ao mar, rios e lagoas, no continente ou em ilhas, desde que no local se observe o fenômeno das marés, com oscilação de pelo menos cinco centímetros. Quando situado na faixa de segurança da orla marítima, a qual tem a largura de cem metros, fica obrigatoriamente sujeito ao regime enfitêutico. Dentre os bens da União é o único que, mesmo sendo dominial, encontra impedimento constitucional para sua alienação plena. A enfiteuse, instituto de direito real, de longa origem, possibilita a transferência do domínio útil a terceiros mantendose a propriedade direta. Observe que são terrenos “DE marinha”, o que vale dizer, caracterizados por sua proximidade com as águas salgadas, e não “DA Marinha”, no sentido de pertencerem à Marinha do Brasil, ora Comando da Marinha, Órgão subordinado ao Ministério da Defesa, o qual não exerce controle patrimonial sobre os mesmos, sendo tal tarefa atribuída à Secretaria do Patrimônio da União, o SPU, Órgão do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG). Apenas para estimarmos a área sobre a qual estamos nos debruçando, considerando apenas a área marítima, com cerca de 8.500 km de costa linear (desprezandose as reentrâncias), podemos inferir, grosso modo, um total de
280 km2 . Entretanto a densidade populacional, e a existência dos condomínios verticais na área, como é o caso do litoral de Santa Catarina, potencializam o número de ocorrências de direitos sobre terrenos de marinha e os conflitos decorrentes. A falta de controle da posse dos terrenos de marinha ao longo de nossa história, a realização de registros públicos deficientes, a legislação oscilante, e o difícil critério de demarcação possibilitaram que se formassem direitos conflitantes sobre tais bens públicos, gerando a insegurança jurídica. Exige o Decreto Lei n º 2.398/87 art 3º, caput, o pagamento do laudêmio correspondente a 5% (cinco por cento) sobre o valor do terreno e benfeitorias. A incidência de laudêmios sobre benfeitorias foi vedada pelo Código Civil de 2002 - a meu ver, uma medida de justiça, uma vez que representa um enriquecimento sem causa para a União, pois, se as benfeitorias foram realizadas pelo foreiro, não há justiça em fazer incidir sobre elas o laudêmio, proporcionando ganho sem mérito. Mas tal dispositivo não afetou a enfiteuse aplicada sobre bens públicos e por isso a União continua a fazer tal exigência. Quando se trata de transferência de domínio útil é necessário o registro da escritura no Cartório de Registro de Imóveis. O adquirente deverá requerer junto a União (SPU) a transferência para seu nome das obrigações enfitêuticas, no prazo no prazo de
sessenta dias sob pena de multa de 0,05%, mês A faixa de 33 metros, qualquer que tenha sido o parâmetro utilizado originalmente para estabelecê-la, é simplória. Considerando, por exemplo, a necessidade de instalações de bases militares em tais regiões, tal dimensão seria irrisória, os 33 metros de faixa seriam notoriamente insuficientes. O mesmo se diga em relação às reservas ambientais ou outras aplicações públicas, como instalações portuárias. Há ainda a situação em que tal faixa possa ser excessiva ou mesmo desnecessária. Mais lógico e razoável seria reservar áreas específicas, consideradas estratégicas à União, ainda que à longo prazo, para fins determinados, minimizando desapropriações posteriores. Diversas são as situações jurídicas dos ocupantes dos terrenos de marinha, em qualquer caso são devidos o foro (pensão anual) equivalente a 0,6% sobre o valor do terreno (atualizado) mais o laudêmio de 5% sobre o valor do terreno e benfeitorias existentes, inclusive as realizadas pelo foreiro, nas transmissões entre vivos.
E afinal, a pergunta feita por quem ocupa um imóvel em terras de marinha: o que é feito com esse dinheiro arrecadado? Onde é aplicado esse dinheiro?? Até quando continuaremos pagando? Por outro lado, vale lembrar a importância das terras adjacentes ao mar e rios, por questões de defesa, sinalização náutica, polícia costeira, serviços portuários, meio ambiente, turismo etc., não deixa dúvidas quanto à necessidade de um tratamento especial pelo Estado. Entretanto a visão patrimonialista parece-me equivocada, além de ineficaz. Conclusivamente, sou pela extinção do instituto, pela alienação do domínio direto aos possuidores com justo título, reintegração de posse ou desapropriação quando houver interesse público, a transferência patrimonial para os entes federativos (Estado e Município) que melhor possam aplicar o imóvel ao serviço público e a reserva de áreas específicas necessárias ainda que a longo prazo.
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D i re i t o
Como garantir segurança jurídica nos negócios imobiliários
Lucas Diego Büttenbender
OAB/SC: 24675 Advogado, palestrante e presidente da Comissão Jovem Advogado da 15ª Subseção da OAB/SC, em Balneário Camboriú 12
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Atualmente, firmar um negócio na área imobiliária, tem se mostrado uma atividade de alto risco, considerando-se que as relações jurídicas têm evoluído e se tornado a cada dia, mais complexas. Além disso, culturalmente, as pessoas têm confiado a confecção de seus contratos, a profissionais que não possuem o conhecimento técnico necessário. Ao entregarem a formulação de um contrato a um profissional não habilitado, as pessoas aumentam, consideravelmente, o risco de o contrato futuramente perder a sua validade jurídica, por conter cláusulas abusivas, nulidades, vícios ou ainda, em razão do instrumento não contemplar cláusulas essenciais àquela espécie contratual. Na maioria das vezes, as pessoas, ora motivadas pela urgência de concretização dos negócios, ora seduzidas pela facilidade de “modelos contratuais”e pelo seu baixo custo, esquecem-se de procurar um profissional credenciado para a confecção de seus contratos, principalmente, no que diz respeito ao seu patrimônio pessoal. Nesse cenário, mostra-se indispensável a conscientização geral de que somente o advogado é o profissional habilidado, por excelência, para redigir um contrato capaz de lhe garantir efetiva segurança (art. 1º, inciso II, da lei nº 8.906/94 - Estatuto da OAB).
Assim, unicamente um advogado poderá avaliar quais riscos uma pessoa poderá correr ao assinar um contrato, aferindo detalhes, que passam completamente despercebidos por que não possui o conhecimento técnico da área. Ademais, cada contrato possui regras próprias, algumas estabelecidas no Código Civil, outras na legislação especial, bem como uma série de princípios jurídicos que harmonizam a sua interpretação. Sob essa ótica, um advogado poderá sopesar nos negócios imobiliários: a utilização da terminologia adequada, evitando erros de interpretação; a abrangência e alcance das obrigações; a aplicabilidade do índice de correção monetária adequado, juros e multas aceitas; a possibilidade de inserção de cláusulas penais (sanções), de garantias e contratos acessórios. Com visto, a orientação preventiva e a formulação do contrato por um advogado (inscrito na OAB), poderá reduzir consideravelmente os riscos da negociação, trazendo a segurança jurídica que todos esperam obter de um documento escrito.
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Te ndê n c i a
10 dicas práticas para comprar um imóvel na planta
Solicite a assessoria de um corretor de imóveis. Pesquisar de forma aleatória na internet e visitar vários empreendimentos sem ter um foco definido, além de ser cansativo, tende a não trazer resultados satisfatórios. Então, solicite a ajuda de um corretor de imóveis com registro no CRECI e que conheça bem o mercado. Evidencie para ele quais serão os fatores decisivos na hora da comprar. Este serviço poupará seu tempo e dará maior segurança no negócio.
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Visite as ofertas selecionadas pelo corretor Com as seleções dos imóveis realizadas pelo corretor, agora sim é hora de acessar os sites dos empreendimentos e das empresas interessadas em vender. Dedique algum tempo para visitar os plantões de vendas e decorados e não tenha vergonha de fotografar, pedir folders e pegar informações sobre tudo. Também dê uma atenção especial à implantação do empreendimento, à posição da(s) unidade(s) em relação ao sol, nível de infraestrutura e avaliação da vizinhança (barulho, bancos, praças, escolas, pontos de ônibus, entre outros). Faça isto durante o dia e durante a noite. Além de saber como será o nível de segurança para sua família é um bom referencial para verificar se o imóvel tende a valorizar, manterse estável ou depreciar.
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Busque saber o histórico da Construtora ou Incorporadora
Certifique-se de que existe um RI – Registro de Incorporação e que a construtora ou incorporadora é idônea. Você poderá buscar informações no site Reclame Aqui, no PROCON, nos Juizados Especiais, nas mídias sociais e utilizar o próprio Google para verificar como a empresa trata os consumidores e como estão os cronogramas de entrega de outras obras. Caso o terreno ainda esteja em alguma disputa entre herdeiros ou com outras limitações legais que possam vir a prejudicar o andamento da obra, evite fazer o negócio. É importante que você visite outras obras feitas pela empresa e, se possível, converse com os moradores ou com o síndico para saber mais sobre como foi o processo de compra e relacionamento pós-venda. Evite comprometer mais que 30% da renda familiar Em geral, os bancos, imobiliárias e construtoras fazem uma análise criteriosa de quanto você poderá comprometer da renda familiar para pagar as prestações da casa própria. Pela nossa experiência, um bom parâmetro é não deixar mais que 30 % das despesas para este negócio, mesmo que não existam muitas exigências dos vendedores. Desta forma, você evitará aborrecimentos.
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Prestações intermediárias e índices de reajuste Em geral, as empresas solicitam sinal, prestações intermediárias (balões) e outro valor na entrega das chaves. Quanto ao índice de reajuste, esteja atento para saber qual deles será adotado e quanto representarão os reajustes nas prestações ou no valor anual do imóvel. Os valores que deverão ser pagos para a construtora antes do financiamento variam entre 20 e 30 % do total. Este valor deverá ser pago até a data de entrega da obra.
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Quem pagará a corretagem?
A taxa média de corretagem é de 6% (seis porcento) e quem paga é o vendedor do imóvel. Atente para este item, pois, pode ser uma boa moeda de troca na negociação, caso você tenha este recurso disponível.
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Valor do Condomínio
Procure saber com o corretor qual o valor provável do condomínio. Hoje com empreendimentos com infraestrutura similares a de um clube é importante você deixar uma reserva para estes custos, quando for morar no imóvel. Evite surpresas!
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O financiamento
Avalie as diversas ofertas de financiamentos bancários. Não tenha pressa, pois, os juros podem variar muito de um banco para outro conforme o padrão da construção. Os principais bancos que operam no mercado imobiliário são : Banco do Brasil, HSBC, Santander, Bradesco, Itáu e Caixa Econômica Federal.
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O contrato
Na dúvida, produre um advogado. O PROCON orienta que no contrato devem constar os dados da construtora e do vendedor, valor total do imóvel, forma de pagamento ou de financiamento, periodicidade e índice de reajuste, local de pagamento, penalidades no atraso de pagamento de parcelas (a multa é de até 2%), valor do sinal antecipado, indicação da unidade privativa e garagem adquiridas e outras condições prometidas pelo vendedor. No contrato também devem constar o prazo para início e entrega da obra. Caso seja prevista multa por atraso na entrega, é importante que ela esteja incluída nas cláusulas do documento. Anexo ao contrato também deverá estar o memorial descritivo, constando tudo que o imóvel deverá ter depois de pronto. Entrega da obra
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Atualmente existe segurança na compra de um imóvel na planta, em virtude dos avanços legais do setor imobiliário. Além do patrimônio de afetação, existem modelos de estruturação do negócio que “blindam” o empreendimento, tais como as SPEs – Sociedades de Propósito Específico. Mas, se você ainda não se sentir confortável, uma forma cômoda é fazer um seguro de garantia de entrega da obra (custa de 1 a 3% do valor do imóvel). Várias empresas já possuem este seguro, principalmente se elas estiverem utilizando recursos de financiamento para a construção (exigência dos próprios bancos). Se a empresa for de capital aberto você pode acompanhar a “performance” financeira dela pela própria internet. Elas publicam balanços abertos aos acionistas, que você também pode acessar.
Edvaldo Corrêa
É Especialista em Gestão Empresarial pela UFSC, Licenciado em Educação Profissional pela UFPR e Graduado em Tecnologia da Construção Civil pela UTFPR. www.edvaldocorrea.com.br
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D e l i c a te s s e n
Vinhos e suas curiosidades
André Porto
Sommelier, Professor e Palestrante rp@andreporto.com 18
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Em se tratando de vinhos a cada dia surgem novidades, freqüentemente estamos ouvindo falar sobre novas regiões, variedades de uvas consideradas extintas, novos produtores que, a todo o momento, “revolucionam” todos os conceitos até então conhecidos, e produtos ancorados em pesadas campanhas de marketing. Acompanhando a mídia especializada, eu muitas vezes me pergunto se nestes anos de franca expansão deste universo do vinho no Brasil, o consumidor consegue assimilar toda esta informação ou confusão e debaixo deste fogo cruzado encontra os vinhos de que mais gosta? F r e q ü e n t e m e n t e observamos as pessoas, na hora de escolher os vinhos, levando consigo as mais diversas publicações, na forma de verdadeiros oráculos carregados de pontos, avaliações e medalhas. Outro dia eu ouvi assim “Eu não bebo vinhos de menos de 90 pontos”, pois é, será que chegamos ao ponto de terceirizar nosso paladar? Quando a questão é vinho vale acima de tudo o gosto pessoal do consumidor e acredito que cada um deva ter o direito de beber aquilo que mais gosta independente da opinião alheia. Criaram-se clichês como: “Vinho rose é vinho de mulher...”. “Quem entende de vinho só bebe vinho tinto seco...” “Vinhos brancos são inferiores aos tintos...” “Os “vinhos produzidos em determinado local são os melhores do mundo ”... “Vinho tinto se bebe em temperatura ambiente...”.
“Espumante é só para brindar...” Concordo que o Brasil é praticamente um recém nascido em termos de cultura do vinho quando comparado a países produtores com séculos de história, mas penso que podemos escrever nossa história através das nossas próprias experiências, erros e acertos. O caminho do conhecimento passa inevitavelmente pela experimentação e pela descoberta do próprio paladar, quando este é estimulado pelas diferentes informações contidas nos mais diversos vinhos, Isso mesmo, é a diversidade que torna tão interessante desvendar os mistérios escondidos nas garrafas de vinho produzidas em todo o planeta terra, nos seus mais variados estilos e formatos. Aprendemos que existem vinhos para as mais diferentes ocasiões e mesmo para as nossas variações de humor ou estado de espírito, vinhos para dias de sol, para dias de chuva, dias alegres, dias não tão alegres, vinhos para meditar, para festejar e assim por diante. Duas palavras me vêm à mente, “litragem e repertório”, que empresto de outras circunstâncias para exemplificar a necessidade do ganho de experiência e da aplicação da experiência para resolver as mais diversas demandas e impasses na escolha não do vinho certo mais do vinho mais adequado, e certamente daquele que você vai gostar mais. Surpreenda a si mesmo e deixe-se levar pela aventura de viajar por este mundo através de uma taça de vinho.
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S us t e nta b i l i d a d e
As áreas verdes urbanas e a valorização imobiliária
Carla Moura de Paulo
Gestora ambiental graduada pela Universidade de São Paulo (EACH/ USP) e mestra em Ciência Ambiental (PROCAM/USP). Foca seus trabalhos na identificação de impactos ambientais e na busca de soluções, através do planejamento ambiental e de políticas públicas. Atualmente inicia o doutorado com o tema de pesquisa sobre os impactos das mudanças climáticas nas políticas de conservação da biodiversidade. 20
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As áreas verdes urbanas ajudam a melhorar a qualidade de vida local e são atraentes para o mercado imobiliário por valorizarem empreendimentos, bairros ou até regiões. São muitas suas contribuições, sendo a amenização do microclima a mais notória, principalmente nas metrópoles e grandes cidades. Nestes lugares é comum o aumento da temperatura local ocasionado pelas ilhas de calor, as quais existem devido a presença massiva do asfalto e das edificações em conjunto com a inexistência de áreas naturais. Tais ilhas provocam uma sensação de mal-estar e contribuem para o stress da população que convive com elas. O verde urbano ajuda a reduzir este fenômeno, melhora a sensação de bem-estar e, naturalmente, promove uma melhor qualidade de vida para seus habitantes. Além disso, proporciona espaços de lazer e tranquilidade que são utilizados como refúgios em meio a loucura das grandes cidades. Estes fatores indicam uma valorização do verde pela população local, o que consequentemente chama a atenção do mercado imobiliário, que passa a vendê-lo. Tal venda ocorre de formas variadas, como a criação de bosques dentro de empreendimentos de alto padrão ou na divulgação como atrativos de uma certa região. Assim, cria-se um ciclo no qual estas áreas - mesmo quando públicas - passam a ser vistas como um
diferencial que agrega valor, e a proteção destas torna-se uma ação lucrativa. Públicas ou privadas, e seja qual for a forma vendida, a conservação das áreas verdes não possui apenas importância ambiental, mas também social e econômica. Do ponto de vista ambiental, tais áreas proporcionam hábitats para diversos animais e contribuem com a manutenção da bioversidade no ambiente urbano. Se bem planejadas, podem estruturar corredores ecológicos que permitem a locomação da fauna e resguardam importantes espécies de flora. Pelos motivos apresentados, a conservação das áreas verdes urbanas não é apenas uma preocupação ambiental, mas também do setor imobiliário que se beneficia com a valorização dos locais que as abrigam e da população, que ganha melhorias na qualidade de vida.
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Me rc a do
O Brasil daqui para frente
Nós, brasileiros, sempre ouvimos falar em “Namoradinhas do Brasil” e esse papel já foi ocupado por várias celebridades, a exemplo de Regina Duarte, antes, e Grazi Massafera, atualmente, mas... e quando é o Brasil que passa a ser cortejado como o perfeito “namorado”? É exatamente isso que vimos até bem pouco tempo: a economia brasileira como sweetheart dos investimentos internacionais, em função do seu crescimento equilibrado e estabilidade diante do cenário mundial, com os Estados Unidos e a Europa caminhando aos tropeços. Em ritmo cadenciado, brasileiríssimo, vimos – e o mundo todo viu também – a classe média em ascensão, fazendo a festa nos shoppings em função do aumento de renda, além de várias fortunas sendo feitas ou se multiplicando por força de lucros no mercado imobiliário, só para citar alguns exemplos. Tudo caminhava às mil maravilhas quando, no segundo semestre do ano passado, com o aprofundamento da crise na zona do euro, foi a vez do Brasil dar o seu tropeço. Difícil admitir que a taxa de crescimento do país passe de 7,5% em 2010 para insignificantes 3% em 2012. Mas os números estão aí e os blá-bláblás da equipe econômica do governo passam a ser inócuos para tentar justificar esse tombo feio. Em fevereiro deste ano, o IBGE oficializou a informação de que o produto interno bruto (PIB) em 2011 cresceu apenas 2,7%. O 22
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pior índice desde 2003, quando começou seu registro ascendente. Resultado: o Brasil derrapou perigosamente. Se piorar, pode até haver o risco de estacionar perto de uma recessão. Por mais que saibamos que, na vida e em tudo, o que sobe um dia tem que descer, fazendo o movimento cíclico peculiar a todas as coisas, sempre é interessante avaliar as considerações dos analistas acerca dessa incômoda reversão no crescimento brasileiro. Porque, sim, há explicações técnicas. O crescimento pujante do Brasil nos últimos anos foi impulsionado pelas commodities e pelo aumento do consumo. O Brasil exporta para a China matérias primas, como café e açúcar, e minerais (caso do tântalo, que é usado como componente nos telefones celulares). Essas nossas exportações, entre outras, são transformadas no exterior em produtos acabados, que serão consumidos no resto do mundo. O agravamento da situação econômica da Europa e a lentidão na recuperação do mercado norte americano geraram, por óbvio, um freio na gastança dos consumidores mundo afora. Com esses consumidores regulando suas compras bem mais, as exportações brasileiras começaram a sofrer as consequências do aperto global. Que foram bastante severas para a indústria brasileira, cuja produção entrou em queda. E mais... Quase ao mesmo tempo, os brasileiros começaram a sentir
os efeitos da elevação das taxas de juros, em vigor no primeiro semestre do ano passado, lembram? Àquela época, a presunção da equipe econômica, dentro dos mais elementares princípios, era que tornando o crédito mais caro haveria chance de arrefecer a inflação, reduzindo os gastos privados. A essa altura, como uma grande fatia dos brasileiros já demonstrava certa apreensão com a crise global, o plano do governo funcionou, e o consumo - que tinha sido o principal motor de crescimento nos últimos anos – começou a ser freado. Essa é uma explicação simplista, sem a habitual sofisticação dos experts, só para dar uma ideia do conjunto dos últimos acontecimentos. Mas com ela, vem a pergunta crucial: - Qual o prognóstico, então, para o Brasil? Alguns especialistas no assunto veem possibilidade de reverter essa desaceleração, por ter sido ela induzida pelas políticas econômicas do governo, que podem ser revistas e ajustadas ao perfil do atual momento. O que, de fato, já vem sendo feito. Outro ponto que merece reflexão refere-se à expansão do crédito ao consumidor, que vinha crescendo em ritmo bastante acelerado e, a meu ver, de certa forma preocupante, uma vez que, se ultrapassasse a linha do equilíbrio, poderia trazer riscos à saúde financeira do setor bancário. O endividamento das famílias, além do percentual desejável e seguro, poderia sacudir a economia, através do aumento do nível de inadimplência. Então, não teria sido providencial uma rápida e estratégica parada nessa corrida do consumo?
Bom, voltando ao Banco Central, em outubro do ano passado, para conter a desaceleração, a Selic (taxa básica de juros) foi reduzida, dando novamente um sopro de vida no crédito ao consumidor. Ainda nesse contexto, não podemos esquecer os percalços trazidos pelo câmbio. Com o real valorizado diante do dólar, nossas exportações sofrem com a perda de competitividade no exterior, fragilizando as nossas indústrias. Produzindo menos e consumindo mais, não há como não acender todos os sinais de alerta. Mesmo com tudo isso, governo e economistas se unem em torno de perspectivas mais otimistas para o Brasil em 2012 e apontam o segundo semestre como o melhor momento para que sejam notados os reflexos positivos das últimas medidas adotadas. Ou seja, respondendo à pergunta sobre os prognósticos para o crescimento, há ainda algumas nuvens escuras no horizonte, mas no geral as expectativas são boas e caminham bem, obrigado. Só não há como baixar a guarda em relação à evidente característica consumista dos brasileiros, que preferem comprar a poupar. Caso não haja um monitoramento eficiente dos incentivos ao consumo, através da fartura excessiva de crédito, pode haver o risco de endividamento excessivo das famílias brasileiras. O que é sempre perigoso e indesejável para um país que quer crescer de forma sustentável e sem se deixar contaminar tanto pelas crises lá fora. E que quer se manter bonito na foto para continuar a receber os olhares dos investidores estrangeiros, mantendo esse “namoro” aquecido por bastante tempo.
Virgínia Duailibe
É maranhense, tem 51 anos, é advogada, empresária e analista de mercado imobiliário, nas áreas de planejamento e marketing, e atualmente é Presidente da Associação Brasileira de Mercado Imobiliário - ABMI IMÓVEIS NEWS | ABR/MAI/JUN
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A história do Golf
Francisco Kiko de Paula Soares
Golfista desde 1973. Diretor Técnico do Instituto Golfesperança, entidade sem fins lucrativos destinada a ensinar o Golf para pessoas com deficiência. 28
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Ninguém sabe precisar as origens do jogo de Golf e alguns sugerem ter surgido nos moldes de hoje em tempos medievais, com os pastores batendo em pedras com seus cajados, para os barrancos fora das pastagens, enquanto gastavam suas bucólicas horas cuidando das ovelhas. Esta versão traz o fato de com o tempo as pedras foram revestidas com os intestinos destes animais, fabricando as primeiras bolas e as trincheiras feitas para proteger os animais do mau tempo (Bunkers – que deu a origem às Bancas), já serviam de obstáculos para os futuros greens. Os Greens eram o resultado dos montes de areia extraída dos bunkers, sinalizados com uma bandeira para os dias de névoa e chuva. Assim sendo, os animais iam de bandeira a bandeira aparando e adubando o campo e a estes caminhos se deu o nome de Fairway (caminho dos justos) onde hoje queremos colocar a bola em jogo. A versão mais conhecida deriva de um jogo Holandês, o KOLB (taco), documentado tanto do começo ao final do século XIII, pintado em várias paisagens holandesas do século XVI. Os Kolbistas jogavam através dos campos com um taco e bola não para um buraco, mas para um local determinado, quando a caminho das tradicionais festas. Este local, em geral a porta de uma construção específica, poderia ser o portão de uma propriedade ou cidade, indo terminar quase sempre na adega ou a casa de festas do anfitrião, inaugurando assim a tradição do Buraco 19, o Bar do Golf. Desde
os primeiros tempos quem batia menos na bola, vencia. Mas foi de fato na Escócia onde o jogo realmente se desenvolveu. Os primeiros campos guardam pouca semelhança com os de hoje. Naquela época, o Golf era jogado em terrenos públicos disputando espaço entre outros esportes tal como equitação, cricket, pic-nics ou futebol. As bolsas só foram inventadas em 1870, resultado da profusão de novos tipos de tacos e os Caddies eram contratados pelos nobres também para achar as bolas e, sobretudo, negociar a passagem pelo local, limpando a área. Os campos eram cortados apenas por ovelhas e não havia local específicos de início do jogo, os atuais Tees de saída. Basicamente os golfistas iniciavam o novo buraco elegendo um tee a apenas alguns metros do buraco anterior. O jogo Golf continuou exclusividade dos Escoceses até que James VI da Escócia, que se
tornara também Rei da Inglaterra, levou o jogo para todo seu reinado. Tendo que se mudar para Capital, para poder continuar a prática de seu amado esporte, em Blackheath, uma antiga mina de carvão abandonada ao sul de Londres, o nobre escocês construiu o primeiro campo na Inglaterra, com sete buracos. As regras, é claro, se desenvolveram através dos anos e clubes de Golf se formaram através das vizinhanças. O mais antigo destes, a Honorável Sociedade dos Golfistas de Edinburgh hoje com sede em Muirfield, onde se realiza também o British Open um dos quatro Majors do Golf, foi fundado em 1744. Dez anos após, surgiu a Sociedade dos Golfistas de Saint Andrew’s, local onde se escreveram as primeiras regras do esporte. Nestes tempos, os Campos tinham de seis a 25 buracos, mas em 1834, esta Sociedade de Golf determinou que a uma partida de golf deveria ter 18 buracos. Conta a lenda 18 ser o mesmo número de doses de uma garrafa de whisky, a ser
consumida uma a uma a cada buraco durante ou depois do jogo!!! Para o mais competitivo vale lembrar que Golf é um jogo, um esporte light feito para gente se divertir e rir de si próprio. Porém, pese o fato rirmos muito mais dos outros o que pode irritar o companheiro competidor. Não jogamos contra um parceiro, mas contra o Campo. O Golf bem jogado é lindo, mal jogado divertido para os que assistem. Jogando bem não cansamos, jogando mal, dor e sofrimento nos arrasam e perturbam nossa educação. Pior de tudo, provocam o desavisado a cometer atos nunca antes vistos, desestabilizando até o mais digno cavalheiro. Aliás, para tentar manter a fleuma e elegância, intitularmos os jogadores de Damas e Cavalheiros e, para tanto, o Golf desenvolveu toda uma etiqueta, regras escritas ou não para os participantes serem dignos destes títulos. O golf é bem mais do que bater até embocar a bola.
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Mundo Gourmet Você sabe a diferença entre tempero, condimento, especiarias e ervas aromáticas? E a semelhança? Vamos então, definir cada termo para entender melhor as nuances.
TEMPERO – Gramaticalmente é um substantivo masculino que define qualquer substância usada para condimentar a comida. Estes condimentos têm como principal função realçar o sabor das preparações ou de algum ingrediente específico. CONDIMENTO - substância (erva, legume, fruta, especiaria, sal, pimenta, etc.) que é acrescentada a um alimento (antes, durante ou após o seu preparo ou na sua degustação), para emprestar-lhe sabor, aroma ou realçar o seu paladar. ESPECIARIAS – É um substantivo feminino que define cada uma das ervas aromáticas ou partes de plantas com propriedades aromáticas e que são usadas para dar sabor e aroma a preparações culinárias. O termo especiaria, designou, a partir do século XIV, na Europa, diversos produtos de origem vegetal (flor, fruto, semente, casca, caule, raiz), de aroma e/ou sabor acentuados. Além de utilizadas na culinária, com fins de tempero e de conservação de alimentos, as especiarias eram utilizadas ainda na preparação de óleos, ungüentos, cosméticos, incensos e medicamentos. A especiaria deve interferir beneficamente no sabor final da comida e, se utilizada em demasia, pode modificar completamente o sabor e o aroma de uma preparação, desequilibrando a harmonia 42
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sensorial que deve imperar numa preparação gastronômica. ERVAS AROMÁTICAS - São folhas de plantas frescas ou secas. No dia-a-dia da cozinha parece que temos o impulso de chamar de “tempero” os ingredientes mais corriqueiros (alho, cebola, sal, pimenta, vinagre, etc.) e chamamos de “especiarias” os ingredientes mais “chiques” e inusuais (cerefólio, estragão, açafrão, etc.). Condimento fica reservado a um tempero mais forte (pimentas, gengibre, raiz-forte, etc.) e “ervas aromáticas” ficam restritas à sua própria definição. No exercício da arte gastronômica temos que, muitas vezes, optar por um termo em detrimento de outro, por uma receita em detrimento de outra, de uma técnica culinária em detrimento de outra e assim vamos criando e desenvolvendo uma formação gastronômica peculiar. É pela quantidade e qualidade dos conhecimentos adquiridos e sua constante atualização que podemos distinguir os melhores profissionais em qualquer área de atuação humana. A receita a seguir traz a especiaria mais cara do mundo, não só pela raridade como pela peculiaridade de sua colheita, que deve ser manual e somente entre os meses de outubro e novembro e também pelo fato de que são necessárias 150.000 flores para fornecer 1 kg de estigmas ou pistilos: o AÇAFRÃO.
Foto: Banco de Imagens
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Ingredientes: · 4 xícaras de chá de arroz arbório ou carnaroli ou vialone nanno; · 2 envelopes de açafrão; · 6 colheres de sopa de manteiga; · 1 ½ litro de caldo ou brodo de legumes ao ponto de fervura; · 4 colheres de sopa de parmesão ralado; · 1 colher de sopa de cebola picada; · ½ xícara de vinho branco seco.
Modo de fazer: Frite a cebola picada com metade da manteiga e o azeite de olivas. Assim que a cebola ficar transparente, junte o arroz e refogue, mexendo sempre. Adicione o vinho branco e deixe-o evaporar em fogo alto. Junte 4 conchas de caldo e mexa até secar. Coloque mais 4 conchas de brodo e volte a mexer até secar o caldo. Passados 10 minutos, acrescente o açafrão dissolvido em um pouco de caldo. Vá mexendo e acrescentando caldo por mais 7 a 9 minutos. Assim que secar, acrescente mais uma concha de caldo, retire a panela do fogo e acrescente o restante da manteiga e o parmesão ralado. Misture bem para “mantecar” a mistura e sirva quente.
Chef Leo Goulart: É chef executivo do Grupo Guacamole e Didge Steakhouse Pub com unidades em Balneário Camboriú, Joinville, Florianópolis e Rio de Janeiro.
Chef Mario Mansano: É chef executivo da empresa Mundo Gourmet – Gastronomia & Eventos, com atuação em todo o Vale do Itajaí, e faz parte atualmente, do Grupo Guacamole Eventos. Os dois chefs apresentam o programa MUNDO GOURMET NA TV, veiculado pela TV Litoral Panorama, no Canal 11 pelo canal aberto e no Canal 15 pela TV a cabo (TVA), todos os sábados às 11h:30m. Assista também no www.youtube.com/ mundogourmetnatv. IMÓVEIS NEWS | ABR/MAI/JUN
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