Império news 2° edição

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JORNAL IMPÉRIO NEWS Brasil, 21 de junho de 2017 Edição Nº 02

NOTÍCIAS MONARQUISTAS DO MOMENTO NOTÍCIA EM PRIMEIRA MÃO, o lançamento do livro:

O Novo Grito do Ipiranga Por: Claudio Prado De Mello e Redação

Escrito pela arqueóloga e historiadora: Professora Valdirene do Carmo Ambiel ―O NOVO GRITO DO IPIRANGA‖.

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Com prefácio do Arqueólogo Claudio Prado de Mello, o livro trata das pesquisas Forenses feitas nos remanescentes do Imperador D. Pedro I e de suas duas esposas. . . Entre fevereiro e setembro de 2012, a Professora Valdirene Ambiel liderou os trabalhos de exumação dos restos mortais de D. Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, além de suas duas mulheres, as imperatrizes Dona Leopoldina Habsburgo e Dona Amélia de Leuchtenberg. . . Na época, um esquema de segurança foi montado para transportar as urnas funerárias de madrugada, desde a cripta imperial, no Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, até o local dos exames, em Cerqueira César, onde, sob sigilo, os esqueletos foram submetidos a ultrassonografias e tomografias. As análises revelaram que D. Pedro I fraturou ao longo de sua vida quatro costelas do lado esquerdo, consequência de dois acidentes, uma queda de cavalo e quebra de carruagem, Isso teria prejudicado um de seus pulmões e, consequentemente, agravado uma tuberculose que causou sua morte aos 36 anos, em 1834. Ele media entre 1,66m e 1,73m e foi enterrado com roupas de general. A exumação dos restos mortais de Dona Leopoldina contradiz a história de que a então imperatriz do Brasil teria fraturado o fêmur após Dom Pedro I tê-la empurrado de uma escada do palácio Quinta da Boa Vista, então residência da família real, localizada no Rio de Janeiro, no exame, não foram encontradas fraturas. No caso da segunda mulher do primeiro imperador do país, Dona Amélia, os cientistas se surpreenderam ao ver que a imperatriz foi mumificada e tinha partes do seu corpo preservados, como cabelos, unhas e cílios, um crucifixo de madeira e metal foi enterrado com ela. . Nossos mais esfuziantes parabéns a Professora Valdirene Ambiel pela conclusão de mais esse desafio, e AGORA segue a nova etapa. . O Vaticano esta sendo consultado e em breve teremos a resposta do Papa Francisco sobre a exumação da Familia Imperial, dessa vez o que esta sendo avaliado é a questão da pesquisa dos remanescentes (exumação) de membros da Familia Imperial do Segundo Reinado. Mais uma vez, a Arqueóloga Professora Valdirene Ambiel e Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) planejam exumar os restos mortais de Dom Pedro II (1825-1891), e da Princesa Isabel, para investigar detalhes até agora desconhecidos sobre a família Imperial brasileira, que estão na Catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis. . Já contam com o parecer do Iphan, das Autorizações por escrito de SAIR D. Luis e D. Bertrand de Orleans e Bragança, e agora falta à autorização da autoridade eclesiástica. Esse trabalho será um novo segmento de uma pesquisa inovadora que foi conduzida anos atrás: "Já fizemos o trabalho com os primeiros imperadores e esta é uma nova geração, por isso, seria interessante fazer análises, embora não saibamos que informações serão extraídas", explicou a Arqueóloga e Historiadora, Professora Valdirene do Carmo Ambiel, que adiantou que os resultados "dependerão do estado de preservação dos corpos", mas que "por sorte não há umidade na Catedral'. "É um projeto da Faculdade de Medicina da USP. Temos a intenção de exumar os restos mortais e, existe a indicação que tanto D Pedro II quanto a Princesa Isabel foram embalsamados, dessa forma há a grande probabilidade de encontramos MÚMIAS completamente conservadas, como aconteceu com a Imperatriz Amelia de Leuchtenberg," declarou a pesquisadora Professora Valdirene do Carmo. O lançamento do livro O Novo Grito do Ipiranga - editora Linotipo Digital, de Valdirene Ambiel, será em duas datas e locais distintos: 24 de junho em São Paulo, no monumento à Independência, Praça do Monumento, s/n, Ipiranga SP, de 13:30 às 16:30 horas. . . 2


O segundo evento será dia 01 de julho, no prédio da IPHARJ (instituto do patrimônio histórico e arqueológico do rio de janeiro), na Av. Chisóstomo Pimentel de Oliveira, 443 – Anchieta – Rio de Janeiro, com inicio previsto para as 13:00hs, e seu término às 15:00 horas. . Segundo a plataforma Lattes, Valdirene do Carmo Ambiel: ―Possui graduação em Licenciatura Plena História pelo Centro Universitário Assunção (2008). Tem experiência na área de Arqueologia, tendo concluído alguns cursos no MAE / USP (2007). Atuou nas escavações na capela interna do Mosteiro da Luz-SP, bem como, realizou pesquisas históricas sobre a Ordem das Irmãs Concepcionistas e sobre os costumes da cidade de São Paulo nos séculos XVIII e XIX. Trabalho realizado com a equipe do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Participou do trabalho de campo no sítio Fazendinha, na cidade de Custódia-PE, trabalho realizado junto com a equipe da Zanettini Arqueologia. Atualmente, é aluna do mestrado em Arqueologia, no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP)‖. Venham prestigiar essa grande mulher! Fonte: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.17160133587276

REPORTAGEM: A esperança está na Monarquia Por: Ronaldo Ausone Lupinacci

Nossa reportagem de hoje é com o advogado e pecuarista, Ronaldo Lupinacci, ele nos apresenta um pouco dos aspectos das repúblicas surgidas nos últimos três séculos, a imagem propagada negativamente sobre a monarquia, o exemplo da Espanha, a questão dinástica e muito mais, e por fim vamos ver se de fato há esperança na monarquia. ―Não sou pessimista, mas penso que o atual terremoto político e econômico está apenas começando. É duro ver a realidade tal como ela é. Contudo, se não a examinarmos objetivamente não desvendaremos os caminhos para modificá-la. Ora, creio ser incontroverso, ao menos para os espíritos sensatos, decorrer a atual crise, em grande parte, de nossas decrépitas, corruptas, e esclerosadas instituições políticas republicanas, viciadas desde o nascedouro pelas concepções errôneas que as edificaram, e, pelos interesses que as sustentaram. Embora, de si mesma, a forma republicana seja em teoria legítima, e, possa na prática ser, também, a mais indicada conforme os tempos, lugares, circunstâncias e povos, as repúblicas fabricadas em série no mundo ocidental nos últimos três séculos surgiram infectadas pelo vírus revolucionário que se espalhou a partir da França em 1789. Os principais erros doutrinários que conspurcaram o ambiente ideológico e social – e, pois, o político – consistiram no igualitarismo e no liberalismo relativista, falsos valores metafísicos portadores do ódio à monarquia e à aristocracia, e, à aversão aos princípios morais perenes da civilização cristã. Mas, a já longa duração das repúblicas, ao lado da detração dirigida à monarquia mediante propaganda mentirosa espalhada mundo afora ao longo de várias gerações, fez com que muitas pessoas reputem inviável o retorno ao regime monárquico. Admito que tal mudança seja difícil nos países que, desde as respectivas independências, nasceram sob a forma republicana, como é o caso dos Estados Unidos, e de todas as nações da América espanhola, por exemplo, porque 3


nunca tiveram reis, salvo os distantes monarcas ingleses e espanhóis. Mas, não no Brasil, que afora a longa tradição política portuguesa, viveu no regime monárquico até 1889, e, ademais, tem a família imperial legítima dos Orleans e Bragança, descendentes diretos dos soberanos lusos. Portanto, sob este aspecto, de grande importância, aliás, inexiste dificuldade para o retorno ao Império, nem tampouco controvérsias dinásticas. Há legítimo sucessor, o Príncipe Imperial Dom Luiz de Orleans e Bragança, e, existem os sucessores eventuais, seus irmãos Bertand e Antônio, além dos sobrinhos, em caso de falecimentos. Embora o retorno ao regime monárquico ainda possa demorar algum tempo, isto é, até que a opinião pública – depois de fustigada pela dolorosa linguagem dos fatos – se convença da conveniência, e mais, da necessidade da restauração, revela-se oportuna a exposição de algumas ideias e algumas realidades aptas a despoluir os espíritos. Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, o presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil, Luiz Viana Queiroz, comparando a caótica situação do Brasil atual com a da Espanha logo após a morte do ditador Francisco Franco, disse que aquele país só se livrou das convulsões que o sacudiam graças à existência do rei (Juan Carlos), sem o qual não teria sido possível construir o Pacto de Moncloa. Disse Viana que ―lá tinha um rei‖, fator de aglutinação e de unidade nacional, e, que nós não teríamos isso, enfrentando um desafio ainda maior. Vê-se, pois, que a Espanha, depois de um período republicano e de outro ditatorial de transição, retornou à monarquia, a demonstrar que as vias da História comportam vais e vaivéns. Por outro lado, cabe um reparo, e, um comentário à fala de Luiz Viana: o reparo é que nós temos, sim, um monarca legítimo que é o mencionado Dom Luiz; o comentário é o de que se tivéssemos conservado a forma monárquica nunca teríamos caído no precipício em que nos lançou a República. Vejam os leitores que alguns dos países mais civilizados, prósperos e estáveis conservam até hoje suas monarquias como é o caso da Inglaterra, do Japão, da Holanda, da Suécia, da própria Espanha, entre outros. Importa salientar, também, como seria a restauração monárquica no Brasil. Segundo a orientação da Casa Imperial chefiada por Dom Luiz, e consenso unânime dos monarquistas brasileiros, não será monarquia absoluta, e sim monarquia mista, isto é a combinação da monarquia e da democracia, segundo o que vier a ser estabelecido em futura Constituição, adaptada da Carta Magna de 1824 promulgada por Dom Pedro I. Neste modelo entra o elemento sui generis do Poder Moderador, exercido pelo Imperador, ao lado dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O Poder Executivo, embora atribuído ao Imperador, por delegação será exercido pelo Governo, constituído pela maioria parlamentar. O Poder Legislativo terá feição bicameral, com Câmara dos Deputados e Senado Federal, à semelhança do que vigora atualmente. Completa o quadro das instituições políticas da monarquia constitucional parlamentarista o Conselho de Estado, composto por pessoas da mais alta competência e representatividade social incumbidas de auxiliar o Imperador em suas decisões. Conviveram, assim, harmonicamente em tal regime e sistema, o elemento perene representado pelo Imperador, ao lado do elemento mutante representado pelos eleitos para a Câmara dos Deputados através do voto popular, e, pelo Governo formado pela maioria parlamentar. Este mecanismo, acima delineado resumida e esquematicamente, funcionou muito bem durante todo o Segundo Império, o período mais glorioso de nossa História. O leitor poderá encontrar informações bem mais pormenorizadas nos excelentes livros publicados pelo historiador contemporâneo Armando Alexandre dos Santos, que estudou toda essa matéria em profundidade¹. Sobre as vantagens das monarquias hereditárias em relação às repúblicas, também muito esquematicamente importa acentuar o seguinte: a) preservação da unidade, porque o monarca não tem vinculação político-partidária ou regional; b) a independência do rei ou imperador, que não deve favores a quem quer que seja; c) a continuidade nas metas de governo, porque subsistem muito além dos curtos programas republicanos; c) a representatividade, porque o soberano representa toda a Nação, encarada como família; d) maior extensão das liberdades públicas; e) 4


maior capacidade de sustentar medidas impopulares quando necessárias, como aconteceu durante a Guerra do Paraguai; f) menor custo principalmente se comparada às repúblicas compulsivamente perdulárias e corruptas como sempre foi a nossa. Os monarquistas brasileiros, depois de um século de silêncio imposto pela República de nulidades triunfantes (segundo a expressão do republicano arrependido Ruy Barbosa), recuperaram a liberdade de manifestação com a Constituição de 1988, e, de lá para cá o movimento monarquista composto por inúmeras entidades fiéis à Família Imperial vem crescendo, e, encontrando grande receptividade principalmente junto ao chamado ―povão‖. Chegará o dia em que o clamor nacional, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, trará a restauração do Império. É questão de tempo‖. ―Chegará o dia em que o Brasil voltará a brilhar, voltará a ser grande, honrado e descente como foi no passado, e quando os brasileiros, já fartos de todos os desmandos e podridões desta república, clamarão a restauração do trono, como uma fênix, um novo Brasil ressurgirá: um Brasil Imperial‖. Fontes: http://jornalnovafronteira.com.br/na-monarquia-a-esperanca/ e tps://ihgb.org.br/perfil/userprofile/AASantos.html http://jornalnovafronteira.com.br/na-monarquia-a-esperanca/

ARTIGO: Quando o Imperador se Cansou Por: André Palácio

UM ENIGMA DESAFIA ATÉ HOJE historiadores e outros estudiosos da Proclamação da República no Brasil. Apesar de todas as evidências de uma conspiração em andamento, o governo imperial permaneceu inerte. Nos dias anteriores ao golpe republicano, o imperador Pedro II comportou-se o tempo todo como se nenhuma ameaça rondasse o trono. A seu ver, estava tudo tão absolutamente calmo que julgou desnecessário reunir-se com qualquer membro do governo nos dias que antecederam a queda do Império. Nenhum de seus ministros, por sua vez, preocupou-se em alertálo sobre os insistentes boatos que tomavam conta da cidade e sobre o óbvio clima de agitação nos quartéis. Proclamada a República, nenhum comandante de armas ou governador de província saiu 5


em defesa da Monarquia. As reações foram raras e isoladas, na maioria dos casos nas camadas mais humildes da população, que, obviamente, não tinham meios para contrapor-se ao fato consumado. Como explicar tamanha apatia? Max Leclerc, o jornalista francês que percorria o Brasil na época — citado nos capítulos iniciais deste livro —, registrou: A revolução está terminada e ninguém parece discuti-la. Mas aconteceu que os que fizeram a revolução não tinham de modo nenhum a intenção de fazê-la e há atualmente na América um presidente da República à força. (...) Deodoro desejava apenas derrubar um ministério hostil. Era contra Ouro Preto e não contra a Monarquia. (...) A Monarquia caíra. Colheram-na sem esforço como um fruto maduro. Ninguém levantou um dedo para defendê-la. Mais adiante, falando da verdadeira causa da queda do Império, Leclerc afirmou que a própria Monarquia, obsoleta e incapaz de se reinventar, fora decisiva para o triunfo republicano: O edifício imperial, mal construído, edificado para outros tempos e outros destinos, já não bastava às necessidades dos novos tempos. Incapaz de resistir à pressão das ideias, das coisas e dos homens novos, já se tornara caduco e tinha seus alicerces abalados. Ninguém simbolizava mais esse quadro de letargia e torpor do que o próprio monarca. No crepúsculo do Segundo Reinado, um dom Pedro II doente, cansado e ―velho antes do tempo‖, como definiu o sociólogo pernambucano Gilberto Frey re, nem de longe lembrava a figura poderosa e carismática que por quase meio século conduzira com firmeza, paciência e sabedoria os destinos da nação. Confrontado com o avanço da propaganda republicana e a indisciplina nos quartéis gerada pela Questão Militar, parecia incapaz de exercer a liderança que o momento exigia. ―O imperador cada vez mais esquecido das coisas presentes e alheio aos assuntos políticos‖, anotou o visconde de Taunay em seu diário de 19 de abril de 1889. Como já se viu em capítulo anterior, dom Pedro II era um homem frágil, na juventude sujeito a frequentes ataques de epilepsia e, a partir da meia-idade, vítima de diabetes. Os problemas de saúde se agravaram muito nos dois anos finais do seu reinado. Em fevereiro de 1887, enquanto assistia a um concerto no Hotel Bragança de Petrópolis, foi atacado por uma dor de cabeça tão forte que se viu obrigado a se retirar do camarote em que estava. O desconforto persistiu por dois meses. Em abril, os médicos diagnosticaram um ataque de febre palustre, agravado pelo avanço do diabetes. Sua memória ficou bastante abalada. Alguns auxiliares chegaram a suspeitar que estivesse perdendo a sanidade mental. A princesa Isabel, que se encontrava na Europa, foi chamada a voltar às pressas ao Brasil. ―Fiquei muito mal impressionado com o aspecto do imperador‖, escreveu o barão Von Seiller, representante da Áustria no Rio de Janeiro. ―Envelheceu muito, está magro, o rosto abatido e não tem a mesma alegria de antes. Dá a impressão, às vezes, de que tem dificuldade em falar. Em suma, é um homem doente.‖ O quadro pareceu tão grave que os médicos aconselharam tratamento na Europa. Embarcou no dia 30 de junho de 1887, em companhia da imperatriz e do neto Pedro Augusto, enquanto a princesa Isabel assumia a regência pela terceira vez. Na sua ausência, de um ano e dois meses, era tal a convicção de que o imperador não retornaria com vida que, em artigo no jornal O Paiz, o jornalista republicano Quintino Bocaiúva referiu-se ao navio que o transportava como ―esquife da Monarquia‖. Na Europa, dom Pedro II ficou aos cuidados dos professores Charles Bouchard e Jean-Martin Charcot, duas sumidades médicas. Internado durante dois meses em uma estação de águas terapêuticas na Suíça, pareceu se recuperar. Na manhã de 3 de maio, no entanto, teve uma súbita recaída em Milão. Chamado às pressas, seu médico particular, Claudio Velho da Mota Maia, registrou que o aspecto de dom Pedro era assustador. Prostrado na cama do hotel, parecia 6


agonizar. Chegou a receber a extremaunção de um padre convocado às pressas, enquanto os médicos lhe aplicavam injeções de cafeína, um poderoso estimulante. A situação era tão delicada que, ao receber o telegrama do Brasil com notícia da aprovação da Lei Áurea, a imperatriz Teresa Cristina inicialmente relutou em mostrá-lo ao marido. Temia que a emoção pudesse agravar-lhe o estado de saúde. Por fim, decidiu que era melhor contar logo as novidades que ele esperava havia muito tempo. Dom Pedro II abriu lentamente os olhos e mal teve forças para perguntar: — Não há mais escravos no Brasil? — Não há — respondeu a imperatriz. — A lei foi votada no dia 13; a escravidão está abolida. — Demos graças a Deus — murmurou dom Pedro. — Grande povo! Grande povo! e desatou a chorar copiosamente. Ao retornar da Europa, em agosto de 1888, tinha a aparência de inválido, sem ânimo para nada e incapaz de conduzir os destinos da nação. ―Todo o sistema de governo, que durante quarenta anos dependera da orientação e da inspiração do imperador, perdeu o rumo nos meses que se seguiram ao seu retorno‖, observou o historiador britânico Roderick J. Barman.―Aos 62 anos‖, relatou Heitor Lyra, biógrafo de Pedro II, ―dava a impressão de um homem velho de corpo e de espírito, com a aparência de um ancião, barba e cabelos embranquecidos, andar pesado e arrastado — o todo um ar de homem cansado.‖ Tornou-se forte o rumor de uma abdicação em favor da princesa Isabel, o que, por sua vez, só fez aumentar a resistência a um eventual terceiro reinado, pelas suspeitas que a princesa e o marido despertavam entre boa parte da elite brasileira. Uma hipótese muito discutida foi que a própria Isabel também abdicaria em favor do sobrinho, o príncipe Pedro Augusto, filho de sua falecida irmã Leopoldina. Afastaria assim o risco de que o trono brasileiro fosse ocupado, indiretamente, por um estrangeiro, o francês conde d’Eu. Aos 22 anos, formado em engenharia pela antiga Escola Politécnica, com especialização em mineralogia, Pedro Augusto era um rapaz bonito e inteligente. Acima de tudo, era homem, portanto um candidato mais ao gosto da elite imperial masculina. Este jovem príncipe teria, porém, um triste fim, vítima de um grave distúrbio mental. Em 1892, três anos após a queda da Monarquia, seria internado pelo pai em um sanatório na Áustria, depois de tentar o suicídio atirando-se das janelas do Palácio de Coburgo, em Viena. Seus acessos de loucura atraíram a atenção de um médico já famoso na época, Sigmund Freud, pai da moderna psicanálise. Pedro Augusto jamais saiu do sanatório, onde morreu em julho de 1934, aos 68 anos. As preocupações a respeito da saúde do imperador e sua capacidade de conduzir os destinos da nação eram partilhadas na família real. ―Nunca, nos últimos quarenta anos, a situação da Monarquia brasileira pareceu mais instável do que hoje‖, escreveu o conde d’Eu numa carta ao pai, o duque de Nemours, em 23 de agosto de 1888. ―O declínio da Monarquia não faz senão se acentuar cada vez mais‖, anotou em outra carta, de novembro do mesmo ano. ―O imperador, por maior que seja a sua boa vontade, já é incapaz de governar como governava antes de adoecer.‖ Em maio de 1889, o conde d’Eu anunciou que faria uma longa viagem às províncias do Norte e do Nordeste. O objetivo era defender o Império contra os ataques cada vez mais agressivos dos republicanos. Dificilmente haveria pior garoto-propaganda para a Monarquia. O conde viajou sozinho, deixando a princesa Isabel no Rio de Janeiro. Os críticos viram nisso a prova de que, na eventualidade de um terceiro reinado, seria ele o verdadeiro imperador do Brasil. Ciente da impopularidade do adversário, o advogado Silva Jardim decidiu sair-lhe ao encalço. Aonde fosse o conde, lá estaria também o mais radical dos propagandistas republicanos. Por coincidência, 7


embarcaram no mesmo navio. O conde foi recebido com festas em todas as cidades, mas logo se confirmou a sua falta de habilidade política. Em discurso premonitório no Recife, afirmou que, se a Monarquia fosse derrubada pela República, a família imperial teria de deixar o Brasil. A declaração causou polêmica no Rio de Janeiro. Enquanto isso, Silva Jardim enfrentava problemas com a polícia em meio a manifestações a favor e contra o Império. No dia 15 de julho, quando a família imperial saía do teatro no Rio de Janeiro, alguém gritou ―Viva a República!‖. Em seguida, ouviu-se um tiro de revólver, que teria passado de raspão no coche de dom Pedro II. O autor do disparo, o português Adriano Augusto do Vale, preso em seguida, era um caixeiro desempregado, sem nenhuma ligação com o movimento republicano. No momento da prisão, estava embriagado, na porta de um bar onde, diante dos fregueses, vangloriava-se em alta voz de haver atirado contra o imperador, prometendo voltar à carga visto ter errado o alvo. Era um caso banal, mas serviu de combustível no clima de radicalização reinante na cidade. Em resposta ao suposto atentado, o chefe da polícia do Rio de Janeiro, conselheiro José Basson de Miranda Osório, publicou um edital proibindo qualquer pessoa de dar vivas à República, medida que logo caiu em descrédito. Enquanto isso, o governo perdia apoio também no Congresso. Às vésperas da viagem do conde d’Eu, caiu o ministério de João Alfredo Correia de Oliveira, responsável pela aprovação da Lei Áurea. Em seu lugar assumiu o visconde de Ouro Preto, chefe do último gabinete do Império. Aos 52 anos, deputado por Minas Gerais desde 1864 e senador a partir de 1879, formado pela Faculdade de Direito de São Paulo, era o candidato favorito da princesa Isabel. Todos viam sua chegada ao poder como uma preparação para o impopular terceiro reinado. Antes de Ouro Preto, dom Pedro II tentara convencer o liberal baiano José Antônio Saraiva a assumir o posto. Saraiva recusara alegando problemas de saúde, mas teve a coragem de entabular com o imperador uma conversa franca a respeito do que, na sua opinião, viria a ocorrer nos meses seguintes. Na sua opinião, a República parecia inevitável. Era preciso preparar o país para recebêla. Preocupava-o a possibilidade de anarquia e derramamento de sangue numa ventual mudança de regime pela via revolucionária. Sugeriu que, por precaução, o governo tomasse a iniciativa de propor reformas para atender a algumas reivindicações republicanas, como a federação, de modo a tornar a transição o menos dolorosa possível. — E o reino da minha filha? — perguntou-lhe o imperador. — O reinado de vossa filha não é deste mundo — teria lhe respondido o político baiano, fazendo ver ao imperador que o ―devotamento ao clericalismo‖ da princesa Isabel e a impopularidade do marido, conde d’Eu, tornavam a hipótese de um terceiro reinado inviável. Ao assumir o governo, Ouro Preto apresentou ao Congresso um ambicioso programa de reformas. Propôs o fim da vitaliciedade no Senado, a redução dos poderes do Conselho de Estado, que passaria a ser um órgão meramente administrativo, sem funções executivas, a eleição das autoridades municipais, a escolha dos presidentes e vice-presidentes das províncias entre os candidatos mais votados (e não mais por mera indicação do imperador), o sufrágio universal, liberdade de culto, reforma no sistema de educação a fim de estimular a iniciativa privada. ―A situação do país define-se, a meu ver, por uma frase: necessidade urgente e imprescindível de reformas liberais‖, resumiu o novo chefe do gabinente. À primeira vista, era um programa ousado, mas na prática tratava-se da mesma proposta apresentada duas décadas antes pelo mesmo Partido Liberal agora comandado por Ouro Preto, sem nunca ter sido colocada em prática. Para os republicanos era mais uma cabal demonstração de 8


que o Império não seria capaz de reformar-se a si mesmo, travado pelas suas próprias forças internas, uma prova de que só a mudança de regime poderia levar o país adiante. Por essa razão, ao ouvir o discurso de Ouro Preto, Pedro Luiz Soares de Sousa, deputado conservador pelo Rio de Janeiro, levantou-se e gritou: — É o começo da República! ao que o ministro retrucou: — Não, é a inutilização da República. Ou seja, até aquele momento Ouro Preto ainda acreditava que o Império teria condições de atender às reivindicações que vinham das ruas e, dessa forma, assegurar a própria sobrevivência, pelo menos por mais algum tempo. Foi desmentido pelos acontecimentos das semanas seguintes. Irritado com a apresentação do programa de reformas dos liberais, o deputado conservador Gomes de Castro, do Maranhão, apresentou uma moção de desconfiança ao ministério, que foi aprovada por 79 votos contra vinte. ―O resultado da votação testemunhava a incapacidade dos grupos dominantes de aceitar a mudança e as reformas necessárias‖, observou a historiadora Emília Viotti da Costa. Durante os acalorados debates, dois deputados — o advogado Cesário Alvim, de Minas Gerais, e o padre João Manuel de Carvalho, do Rio Grande do Norte — subiram à tribuna para fazer profissão de fé republicana. — Não nos iludamos, a República está feita — afirmou João Manuel. — Ela existe de fato em todos os espíritos, em todos os corações brasileiros. Diante do impasse produzido pela moção de desconfiança, o imperador decidiu, pela última vez nos 67 anos da Monarquia, dissolver a Câmara e convocar novas eleições, em uma tentativa de recompor a base aliada no Parlamento. Realizado em 31 de agosto, o pleito, de fato, conferiu maioria esmagadora ao partido do governo, como tinha acontecido ao longo de todo o Segundo Reinado. Dessa vez, no entanto, os novos deputados não teriam tempo de assumir seus mandatos. A República chegaria antes. Fonte: Gomes, Laurentino, 1956 - 1889: como um imperador cansado, um marechal vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da monarquia e a proclamação da República no Brasil / Laurentino Gomes. - 1. ed. - São Paulo : Globo, 2013. il. Fonte: http://imperiomonarca.blogspot.com.br/2015/02/o-imperador-cansado.html

POLÍTICA: A permanência de Edson Fachin como relator da JBS Por: José Roberto da Rocha

Dois ministros do STF votaram para manter Edson Fachin como relator das delações premiadas da empresa JBS, em um julgamento considerado importante para o destino da operação lava jato, que teve novas revelações envolvendo 3 políticos do PMDB. A votação no supremo continua nesta quinta.

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Um dos delatores, o empresário Joesley Batista, prestou depoimento na polícia federal em Brasília, sobre supostas irregularidades nos contratos firmados entre o frigorífico JBS e o BNDES. Enquanto isso, o Congresso seguia parado, "em ritmo de São João", e o presidente Michel Temer prossegue em sua viagem internacional.

Nas delações, executivos e donos da JBS apontaram a existência de um esquema de corrupção e pagamento de propina para políticos. As delações resultaram em inquéritos abertos no STF para investigar, entre outros, o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG). A posição de Fachin, de seguir como relator, foi externada durante o julgamento, pelos ministros, de um pedido do governador do MS, Reinaldo Azambuja (PSDB). O voto de Fachin foi acompanhado pelo ministro Alexandre de Moraes. O julgamento vai continuar nesta quinta.

―A permanência do ministro Fachin como relator das delações premiadas da JBS, poderia ser motivo de alegria e esperança, para quem espera ver resultados efetivos e punições aos corruptos envolvidos nessa operação, pois Fachin tem demonstrado seriedade em suas ações, partindo dele a decisão de afastar o senador Aécio Neves, após as provas de corrupção apresentadas pela polícia federal, seria o ministro Fachin um exemplo, ao compará-lo com Gilmar Mendes? Muitos diriam que sim, pois a parcialidade de Gilmar Mendes vem sendo muito exposta pela imprensa, revelando a face obscura da politização do STF. Porém, se observado os comportamentos de ambos( Fachin e Gilmar ), nota-se uma espécie de queda de braço entre os dois, advindos de suas indicações políticas, observem: Gilmar Mendes não se manifesta, ou minimiza questões ligadas ao PSDB/PMDB, e quando tem oportunidade expõe o PT. Edson Fachin, ao contrário de Gilmar, minimiza questões que causam exposições ao PT, e expõe questões relacionadas aos partidos PSDB/PMDB, ou seja, não há o que se comemorar, pois os vínculos políticos partidários contaminaram nossa suprema corte, não restando esperança alguma. ―Por mais que se espere isonomia jurídica de um ministro do supremo, nunca saberemos se suas demonstrações de aplicação da lei é algo legítimo em favor do país, ou apenas execução de ordens advinda do(os) partido(os) que lhe concedeu o posto. Triste observar essa realidade, realidade que há 128 anos domina o cenário político brasileiro; realidade triste, insana e covarde. Isso é republica‖. Fonte: portal G1

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ARTIGO: Movimentos Monarquistas, no Brasil, de 1889 até os dias atuais Por: Redatores da CIB, Jhonnatha Fernandes

Movimentos monarquistas surgidos após o golpe republicano de 1889 Os Movimentos Monarquistas no Brasil. Com a ida da Família Imperial Brasileira para a Europa, em vista do golpe republicano, foi imediatamente organizado no Rio de Janeiro o Diretório Monárquico, que se reportava diretamente ao Imperador e, depois, à Princesa Isabel. 1895 – Partido Monarquista – fundado em São Paulo. 1896 – Centro Monarquista – fundado no Rio de Janeiro. Entre 1889 e 1910 os monarquistas fizeram-se presentes nos seguintes movimentos: - na renúncia de Deodoro; - na Revolta da Armada; - na Revolução Federalista (observação a revolução federalista, muito pouco abordada nos livros escolares de História, ensanguentou os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, por três anos, tendo depois, na sua fase final a adesão da Marinha de Guerra – Revolta da Armada -) Houve um plano de trazer da Europa o Príncipe Dom Pedro de Alcântara para assumir a chefia das forças contrárias ao governo republicano, mas a Princesa Isabel não concordou com isso alegando a presença, na revolta, de elementos maçônicos; - na Revolta de 1902 em São Paulo; - na campanha contra a vacinação obrigatória; - na candidatura do Marechal Hermes da Fonseca (provavelmente por ser filho do Marechal Hermes da Fonseca, irmão de Deodoro, e que ficou esperando D. Pedro II na Bahia, onde era o comandante do Exército, para iniciar a reação contra o golpe republicano). Houve colorações monárquicas, também, na Guerra de Canudos (25 mil mortos aproximadamente) e na Guerra do Contestado (30 mil mortos aproximadamente) (Santa Catarina). 1928 – AIPB – Ação Imperial Patrianovista Brasileira, com sede em São Paulo. Nasceu com o nome de Centro Monarquista de Cultura Social e Política Pátria Nova. Foi atuante até o ano de 1972, tendo-se expandido por cerca de 105 (cento e cinco) municípios brasileiros através de núcleos. Originou-se por um lado em católicos monarquistas anti-liberais, que associavam a monarquia ao corporativismo e por outro lado de membros da Frente Negra Brasileira. É importante lembrar que a AIPB teve milhares e milhares de membros dos quais muitos ainda vivos. Acredito que um movimento monarquista mais atuante seria capaz de sensibilizar antigos membros da Pátria Nova para novos trabalhos em prol da Restauração. Outro dado curioso é que a TFP surge em São Paulo em centro católico chamado Centro Dom Vital, onde os patrianovistas também atuavam. 1988 - Com a previsão de um plebiscito para escolha de forma e sistema de governo, em 1993, conforme Disposição Transitória consignada na Constituição de 1988, surgiram três movimentos monárquicos, especialmente criados para aquele evento político. 01 - MPM – Movimento Parlamentarista Monárquico. Atuou desde 1988 até 1994. E teve núcleos em pelo menos 20 estados brasileiros. Mais ainda: produziu um grande número de documentos importantes que podem ser consultados na coleção completa do jornal CARA & COROA. (O companheiro Gastão Reis, na época presidente do MPM 11


no Estado do Rio de Janeiro, de Petrópolis dispõe de uma coleção completa). Produziu inclusive, com apoio de juristas de renome, um anteprojeto de constituição monárquica no caso de vitória no plebiscito. Foi o único movimento monárquico que, sob a liderança do Dep. Cunha Bueno, seu presidente nacional, conseguiu marcar data e realizar um plebiscito sobre a forma de governo: monarquia ou república. Em termos de eficiência, foi também o único movimento monárquico que chegou tão longe em matéria de colocar em risco a continuação da república brasileira. Cabem aqui algumas palavras do companheiro Gastão Reis a propósito do MPM: ―Mencioná-lo é questão mínima de justiça. Eu acompanhei por dentro toda a trajetória do MPM e posso dar o testemunho das várias tentativas de união dos monarquistas e de nossos príncipes encabeçadas por ele. Se ainda não conseguimos chegar lá, cabe a TODOS nós, monarquistas e príncipes, a responsabilidade pelos equívocos cometidos nesse processo. Terceirizar a culpa, esporte nacional favorito, não pode nos contaminar. Isso é coisa de gente infantilizada. De toda forma, nossa luta continua e tenho certeza que chegaremos lá‖. 02 - Conselho Pró Brasil Monárquico – Com sede em São Paulo (SP). Também estruturado na época do plebiscito. Muito atuante também, em outros estados. Era presidido por Roberto Mourão e contava com o trabalho de pessoas que hoje integram tanto o Brasil Imperial quanto a PróMonarquia. 03 - Movimento Parlamentarista Real – Sob a liderança do Príncipe Dom Philippe Tasso de Saxecoburgo e Bragança. Observação: Os príncipes Dom Luiz, Chefe da Casa Imperial do Brasil e Dom Bertrand, Príncipe Imperial do Brasil, tentaram registrar oficialmente a Frente Dom Pedro II, mas não conseguiram em vista de exigências do governo, na época, que não puderam ser atendidas. Movimentos atuais. Pró Monarquia – movimento cultural e político que tem o apoio da Casa Imperial do Brasil, com Sede em São Paulo-SP. O Pró-Monarquia atua em outras cidades e estados através dos Círculos Monárquicos, onde se destaca o Círculo Monárquico do Rio de Janeiro. Brasil Imperial – sociedade monarquista independente, de São Paulo, fundada originalmente pelo General Pedro Luis de Araújo Braga e hoje sob a liderança do Sr. Alan Morgan. IBEM – RS – Instituto Brasileiro de Estudos Monárquicos – Rio Grande do Sul – sociedade monarquista independente gaúcha, com sede em Porto Alegre. O IBEM abrange também Minas Gerais, o IBEM-MG e o estado do Pará em organismo próprio. Instituto Dona Isabel I – Associação carioca de caráter cultural mas com discreta atuação monárquica. ACI – Associação Causa Imperial, e tantos outros. Fonte: http://sites.google.com/site/monarquiasempre/historia-do-brasil/movimentos-monarquistas-surgidos-apos-ogolpe-republicano-de-1889

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A MONARQUIA: I - Qual é a função do Imperador, II - e quem será ele? RESPOSTA: Estado e Governo são coisas diferentes. Na Monarquia ocorre a separação entre o Estado, que é permanente, e o Governo, que é transitório. O Imperador é o Chefe do Estado; o Primeiro Ministro é o Chefe do Governo. 12


O Imperador não governa: ele é o ―Quarto Poder‖ – um moderador e um árbitro neutro, isento, colocado acima das lutas partidárias e da influência dos grupos econômicos. O Imperador não pensa na próxima eleição, mas na próxima geração, e prepara e educa seu filho para sucedê-lo no trono. O Imperador exerce o Poder Moderador, que, na República, vem sendo indevidamente desempenhado pelas torças armadas através de golpes e insurreições. O Monarca (Imperador ou Rei) é o fiel da balança e o fiscal do povo junto ao Governo. Sendo apartidário, convive facilmente com um Primeiro Ministro socialista, como ocorre na Espanha e na Suécia, ou com um Chefe de Governo conservador, como na Inglaterra. Nós queremos um Imperador para nos defender do Governo. Queremos um Parlamento forte e responsável. Mas um Primeiro Ministro descartável. Se ele deixar a desejar, se for ruim, não teremos de aguentá-lo por quatro, cinco anos. Muda-se o Primeiro Ministro, mas o povo continua no poder através do Imperador. E para se mudar o Governo, não é preciso nenhum golpe de Estado e, menos ainda, uma revolução. Um jogo que acaba bem. A República Presidencialista é como um jogo de futebol sem juiz. É o que acontece agora no Brasil: ninguém se entende. A República Parlamentarista é como um jogo de futebol onde o juiz pertence a um dos times. Já sabemos o que acontece quando o juiz é ―ladrão‖. A Monarquia Parlamentar é como um jogo de futebol onde o juiz é imparcial. Ele garante o respeito às regras. O jogo acaba bem. Vence o interesse do povo.

II - Quem será o Imperador? RESPOSTA: O trono do Brasil pertence ao povo. O trono do Brasil tem dono: o povo brasileiro. É ele que, através do Congresso Nacional, reconhece o Imperador. Assim aconteceu com D. Pedro I e D. Pedro II de acordo com a Constituição vigente em nossa Monarquia. Com a restauração da Monarquia, seria reconhecido um dos Príncipes da Casa de Bragança – descendente das Princesas Isabel e Leopoldina, D. Pedro II e D. Pedro I – que, por história e tradição, ocuparia o trono do Brasil como traço de união entre todos os brasileiros. Fonte: http://monarquista.com.br/cartilha-monarquista/

NOTÍCIAS DO PASSADO: 20 anos do “plebiscito” Por: Redatores da CIB, Jhonnatha Fernandes 13


PORTAL TERRA: 82% QUEREM A VOLTA DA MONARQUIA / O BRASILEIRO DESEJA A VOLTA DA MONARQUIA .[2013] Relembrando os 20 anos do Plebiscito de 1993, o portal Terra convidou os internautas a responderem as mesma enquete daquele ano. Até a cédula e as propagandas veiculadas nos horários obrigatórios sobre as formas de governo (monarquia/república) e sistema de governo (parlamentarismo/presidencialismo) foram às mesmas. O brasileiro decidiria pela volta da monarquia se pudesse escolher novamente o regime de governo do país, pelo menos este foi o resultado de uma enquete realizada pelo Portal Terra. Após 20 anos do plebiscito que decidiu pelo Republicanismo presidencialista o cidadão brasileiro parece começar a confirmar a ideia de que o plebiscito não demonstrou o verdadeiro desejo da nação. Feito as pressas e com uma campanha confusa e pouco informativa o brasileiro votou no presidencialismo, mas se mostra arrependido. A pesquisa mostrou que a imensa maioria dos participantes desejaria o retorno do sistema monárquico parlamentarista que vigorou no Brasil entre 1822 e 1889. A mudança de regime no Brasil não foi algo que teve o aval popular, e isso é claro, na realidade nossa república foi implantada com um golpe militar, o primeiro de nossa história.

O Plebiscito de 1993 Após a queda da ditadura em 1985 o Brasil entrou num turbulento debate político sobre que caminho seguir a partir de então, inclusive reacende-se o debate sobre manter a república ou voltar a ser uma monarquia. Com a constituição de 1988 ficou acertado a realização de um plebiscito popular para que fosse decidido o regime de governo que vigoraria no Brasil a partir de então. Mesmo com este acordo foram realizadas eleições presidenciais, os defensores das Diretas Já defendiam que era importante essas eleições para assegurar a estabilidade política no Brasil. Em 1989 foram realizadas então as eleições presidenciais e Fernando Collor foi eleito. Não é preciso lembrar que seu governo foi um fracasso e este sofreu o impeachment em 1992, mas habilmente renuncia em 29 de dezembro do mesmo ano para não ser condenado. Com a saída de Collor assume a presidência da república Itamar Franco. Logo após tomar posse, Itamar Franco promulga a Lei 8.624 de 4 de fevereiro de 1993 que regulamentava a realização do plebiscito para a escolha do regime de governo. E o que se viu a partir daí foi uma manipulação de datas e campanhas para que o regime republicano não fosse vencido, impedindo assim que o processo fosse democrático de fato. Estava previsto a realização do plebiscito no dia 7 de setembro, tendo então 7 meses de campanha para a conscientização da população, mas o processo foi arbitrariamente alterado logo após pesquisas iniciais que demonstravam que o regime monárquico possuía cerca de 30% do leitorado. A data do plebiscito então foi altera para 21 de abril daquele ano, mais de 4 meses antes da data inicial. Por estes e outros acontecimentos o regime entrou para a história como legal, mas não legítimo. A Pesquisa recente o portal Terra realizou uma enquete, em que procurava saber se o povo pudesse votar novamente no regime de governo do país 20 anos após a realização do plebiscito de 1993 se o regime republicano presidencialista se sustentaria, e o resultado foi espantoso, a 14


esmagadora maioria escolheu a Monarquia como regime acompanhado pelo parlamentarismo. Confira o resultado. Votaram 7.475 pessoas. O resultado favorável à Monarquia não surpreendeu, tendo em vista as incontáveis manifestações de apoio recebidas pela Casa Imperial do Brasil através de seu site oficial, antes e sobretudo depois das passeatas de protesto que eclodiram por todo o País. Mas o que impressiona mesmo são os números: Monarquia – 82 % República – 03 % Parlamentarismo – 11% Presidencialismo – 04% Total de votos: 7.475 A preferência pela Monarquia não poderia ser mais cabal, levando-se em conta que a quase totalidade da imprensa, tv, rádio, etc. Todos republicanos, e fazem silêncio sistemático sobre o movimento monárquico. Se considerarmos que a maioria dos internautas é constituída por jovens, veremos que anos e anos de intensa propaganda republicana na mídia e nos livros escolares redundou em nada. Cumpre notar que poucas horas após o início da pesquisa, o Terra a tirou do ar. Os votantes foram também convidados a justificar suas preferências. A título de exemplo, transcrevemos o comentário de Volney Amorim Sena, que resume centenas de outros no mesmo sentido: ―Apoio a Monarquia porque estou ciente de que a forma republicana de governo não conseguiu organizar o País. Foram cento e poucos anos de retrocesso. Nossa História está sendo distorcida. Nossos heróis denegridos. Nossos valores desprezados. A construção da nacionalidade, obra iniciada por D. Pedro II, está se perdendo. A cidadania se enfraquece. A brasilidade está deixando de ser motivo de orgulho para nossa gente. Direitos civis e sociais estão esquecidos. A saúde e educação estão abaixo da crítica. Não existe segurança. O crime organizado, impune, ameaça à autoridade do governo. Confunde-se obrigatoriedade de voto com democracia. Nossas Forças Armadas estão desprestigiadas. O entreguismo e o servilismo oficial incentivam o domínio estrangeiro de nossa economia. A soberania nacional, proclamada por D. Pedro I, está comprometida. Pouco a pouco o Brasil está deixando de ser brasileiro. É preciso retomar o caminho aberto por nossos Imperadores. É preciso restaurar a Monarquia Parlamentar no Brasil‖. Naquela ocasião quem votou na república, lamentavelmente escolheu o pior para o Brasil, escolheu permanecermos na mesma situação: miséria, corrupção, descaso na saúde e na educação, desrespeito à democracia com contínuos golpes motivados por interesses vis pessoais ou grupais. É ISSO AÍ, RECORDAR É VIVER. Comentário: Redação Império News. Fontes: http://noticias.terra.com.br/infograficos/20-anos-do-plebiscito/ (Original) http://casaimperialdobrasil.org/-/home.html http://www.moralpolitica.com.br/2013/08/o-brasileiro-deseja-volta-da-monarquia.html

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TEXTO POÉTICO: A monarquia britânica não é uma instituição arcaica Autor: Arnaldo Jabor Aquele beijo entre a Kate e o Príncipe William foi o final feliz, o happy-end de que o mundo estava precisando. Não agüentávamos mais viver só as desgraças. Em meio ao casamento catastrófico entre a natureza feroz e brutais ações humanas, entre maremotos, tornados, guerras, homens bombas, finalmente tivemos um maravilhoso momento de felicidade. Alguns dizem, como o jornal The Guardian: Ah! A Inglaterra está em crise econômica e ainda faz uma festa dessas para enganar o povo... Mas a monarquia britânica não é um entrave à democracia nem é uma instituição arcaica. Existe há mais de 1000 anos. Desde o século XVIII, 1707 para ser preciso, é a monarquia que se submete suavemente às leis, ao parlamento e dá à população um raro sentido de continuidade nacional. É um símbolo vivo de grandeza e de orgulho. É um símbolo de poesia sim, para além da prosa fragmentária de uma república comum. Pois como disse o comentarista inglês T. Ashley: vocês acham que seria melhor ver, por exemplo, o Tony Blair no palácio de Buckingham? O casamento de Lady Die, sem dúvida, foi exagerado, mas foi um histérico conto de fadas que acabou no fundo de um túnel, e ainda por cima, na França. Mas, Kate e William, tão bonitos, tão simples e tão claramente ligados ao mundo contemporâneo... Como foi bom ver a beleza da pompa dourada e vermelha, a elegância serena da aristocracia inglesa! A monarquia é sonho sim. É um ritual de harmonia que fascina mesmo. Tudo bem, porque como pode um país existir sem orgulho e sem poesia? Momentos como este nos trazem a solidez de uma história contínua. Foi lindo e oportuno, porque mesmo que o ocidente esteja sem futuro, nossa maior desgraça seria esquecermos o passado. Fonte: Jornal da CBN

CURIOSIDADES: Você sabia? Que:... Das inúmera viagens por todo o território nacional que o imperador fez, a propósito de suas posições sobre a escravidão, registro aqui a seguinte passagem: 16


Numa viagem ao interior de Minas Gerais, o Imperador observou, no meio da multidão que o cercava, uma negra que fazia grande esforço para se aproximar dele, mas as pessoas à sua volta não deixavam. Compadecido, ordenou que a deixassem passar. - Meu senhor, meu nome é Eva, uma escrava fugida, e vim aqui pedir a Vossa Majestade a minha liberdade. O Imperador mandou tomar nota dos dados necessários, e prometeu que a libertaria quando regressasse a corte. E realmente mandou entregar à negra o documento de alforria. Algum tempo depois, estando em uma das janelas do Palácio de São Cristóvão, viu um guarda tentando impedir que uma negra idosa entrasse. Sua memória incrível reconheceu imediatamente a ex-escrava mineira, e ordenou: - Entre aqui, Eva! A negra seguiu, entrou, e entregou ao imperador um saco de abacaxis, colhidos na roça que plantara depois de liberta. AGORA VOCÊ SABE! Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Discuss%C3%A3o%3APedro_de_Alc%C3%A2ntara_de_Orl%C3%A9ans_e_Bragan %C3%A7a?redirect=no

REFLEXÃO: O reino a que você pertence Por: Fábio Couto Lírio

Conta-se que certa ocasião, um imperador alemão realizou uma visita a uma das mais afastadas províncias dos seus domínios. Passando por uma pequena escola, situada à beira da estrada, em uma zona rural, resolveu interromper a viagem e visitar os alunos. Professores e crianças o receberam com emoção, respeito e acatamento. No meio de tanto entusiasmo, houve quem improvisasse um discurso para saudar a ilustre personagem. O imperador ficou surpreso e feliz com a recepção. Percebendo que a classe era viva, inteligente e desinibida, sentiu-se muito à vontade entre os alunos. Depois de os ouvir cantar, declamar, discursar, ele resolveu se divertir um pouco com eles. Pediu a seu secretário que lhe trouxesse uma laranja e, mostrando-a aos meninos e meninas, perguntou: - Qual de vocês é capaz de me responder a que reino pertence esta fruta que tenho na mão? - Ao reino vegetal. Respondeu de imediato uma garota risonha, de olhos brilhantes e muito comunicativa. 17


- Surpreendente! Disse o imperador. E continuou: - Já que você respondeu com tanta precisão, vou lhe fazer duas outras perguntas. Espero que você responda correta e imediatamente. Se me responder sem hesitar, eu lhe dou uma medalha como prêmio. Aceita o desafio? - Aceito, sim senhor. Falou prontamente a garota. Então, colocando a mão no bolso de sua farda, tirou uma moeda e a mostrou à menina, indagando: - E esta moeda, a que reino pertence? - Ao reino mineral. Disse ela. - E eu, a que reino pertenço? Questionou o imperador. Houve um rápido momento de silêncio. Os colegas se entreolharam. A garota apagou o sorriso alegre. Ficou séria e constrangida. Ficou preocupada em ofender o imperador, dizendo que ele pertencia ao reino animal. Mas, afinal, a resposta seria a correta. Contudo, pensava, poderia perder a medalha e até ser repreendida. Então, de repente uma resposta lhe veio à mente. Seus olhos voltaram a brilhar, um sorriso iluminou a sua face e ela respondeu, alto e claro: - O senhor pertence ao reino de Deus! A resposta da menina causou admiração entre os colegas, professora e toda a comitiva que acompanhava o imperador. Foi, no entanto, o próprio imperador que mais se sentiu tocado pela afirmativa da garota. Com voz embargada, entregou a medalha prometida e, emocionado, falou: - Espero que eu seja digno desse reino, minha filha! ―Só é capaz de se comportar com delicadeza quem tem necessidade dessa mesma delicadeza‖. - Herman Hesse. ―Humildade vem de gente que sabe lidar com gente... e que se reconhece na necessidade de cada um‖. - Cecilia Sfalsin. No reino de sua vida, vigora a delicadeza e a humildade? Complementos: Redação Fonte: http://www.letrasdavida.com.br/o-reino-a-que-voce-pertence/

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PENSAMENTOS-FRASES:

Se mandarem os Reis embora, hão de tornar a chamá-los! ” Alexandre Herculano

MENSAGEM REAL DO MÊS: Dom Bertrand na Associação Cultural Brasil-Líbano Por: José Roberto da Rocha

O Príncipe Imperial Dom Bertrand de Orléans e Bragança, trineto de Dom Pedro II, participou de um dos eventos promovidos pela Associação Cultural Brasil-Líbano, que organizou uma série de exposições em São Paulo, para promover as belezas naturais do Líbano e incentivar os brasileiros a conhecer a história e a cultura do país do Oriente Médio.

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Em entrevista à emissora Band News, Dom Bertrand falou do bom relacionamento entre Brasil e Líbano, destacando a importância da centenária amizade, que viabilizou a criação de comunidades libanesas em vários estados brasileiros, que enriqueceu culturalmente o Brasil, influenciando da arte a culinária brasileira. Dom Bertrand contou um pouco da história que deu origem a amizade entre as duas nações, relembrando a visita do Magnânimo ao Líbano ao Brasil, e destacando a alegria e satisfação de Dom Pedro II em recebê-lo. O próprio imperado Dom Pedro II, que incentivou o início das relações culturais Brasil/Líbano, se empenhando pessoalmente para tal, disse Dom Bertrand, que terminando a entrevista com tom de mensagem, relembrou a importância de se criar bons relacionamentos com outras nações, citando Dom Pedro II, como reconhecidamente o pioneiro em divulgar o Brasil e construir relacionamentos frutíferos e salutares com outras nações. Fonte: http://veja.abril.com.br/historia/republica/imperador-destronado-d-pedro-ii.shtml

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EDITORIAL: O XXVII Encontro Monárquico Por: Dr. Ezequiel Novais Neto

Encontro Monárquico Nacional: pontes e potenciais Tive a oportunidade de este ano participar pela segunda vez do Encontro Monárquico Nacional. Diferentemente do que muitos pensam, não é um ambiente para proselitismo. É antes um evento em que lideranças monárquicas têm a oportunidade de criarem novos laços e a chance de melhor se inteirarem de temas relevantes para a Nação e receberem diretrizes gerais inspiradas pela Casa Imperial. Feito esse esclarecimento inicial, há que se dizer que o XXVII Encontro Monárquico Nacional atingiu a plenitude dos objetivos a que se propunha. Lideranças monárquicas de todas as regiões do Brasil compareceram em peso, forçando vários monarquistas a ficarem de pé, pois os lugares não bastaram a todos. O

ambiente salutar e ao mesmo tempo familial mostrava-se favorável às melhores trocas intelectuais entre os presentes. Os trabalhos se abriram com Sua Alteza Real Dom Antônio de Orleans e Bragança, que traçou um breve cenário da atual conjuntura nacional, seguido por seu precedente dinástico, Sua Alteza Imperial e Real Dom Bertrand de Orleans e Bragança. As palestras se iniciaram com o cientista político, José Carlos Sepúlveda da Fonseca, que ministrou a palestra ―Ao cabo de três décadas, o fracasso de um projeto político de Nação‖, no qual evidenciou a situação periclitante ora vivida pelo Brasil e apontou a evolução natural do processo atualmente visto em nosso país. À sua exposição se seguiu o Prof. Sidney Silveira, que tratou do tema ―Brasil, filho da Ocidental Praia Lusitana‖, na qual ficou clara a necessidade de reencontro com nossas raízes, se quisermos nos encontrar como Povo. 21


À tarde os trabalhos foram abertos por Sua Alteza Real, Dom Rafael de Orleans e Bragança, que lançou palavras de esperança e ressaltou a primazia do papel que os monarquistas devem assumir pela Restauração, dando destaque à Ideia Legislativa lançada no Senado, que após alcançar respeitável votação levou a Monarquia para dentro do Legislativo pela primeira vez desde o Plebiscito de 1993. Foi seguido pelo Procurador Miguel Najib, que ministrou uma palestra sobre ―Escola sem Partido‖, movimento encabeçado por ele, que demonstrou a necessidade de libertarmos as mentes de nossos jovens, como fundamento necessário à libertação do próprio Brasil. A ele se seguiu o Professor Armando Alexandre dos Santos, que ministrou uma preleção sobre a ―Carta aos Constituintes‖, escrita por Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial, que foi vital para a retirada da Cláusula Pétrea que amordaçava os monarquistas desde o Golpe da República. A ele se seguiu a apresentação das novas lideranças do movimento monarquista, as quais mostraram novos planos e rumos que o movimento está assumindo e assumirá nos próximos tempos. O Encontro terminou com as conclusões de Sua alteza Imperial e Real Dom Bertrand de Orleans e Bragança, que frisou as bases sobre as quais o movimento sempre se baseou que devem continuar a servir de fundamento e argamassa para a Restauração. No atual momento conturbado, em que as turbulências se fazem presentes em tudo e todos, o movimento monarquista se mostrou revificado, unindo passado, presente e futuro, construindo pontes e revelando potenciais, mostrando-se como farol pronto a apontar os rumos da regeneração de nosso Povo e Nação. Unidos! Pela Monarquia! Pelo Brasil!

Dr. Ezequiel Novais Neto, médico endocrinologista, é conselheiro do Instituto Dona Isabel I A Redentora, e Chanceler do Círculo Monárquico de Montes Claros.

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CHARGE:

QUEM SOMOS: Um grupo formado por pessoas com diversos perfis sociais e culturais, unidas em torno de um projeto único, o de resgatar os valores básicos da sociedade organizada, tendo a restauração da monarquia parlamentarista como objetivo principal. MISSÃO: Criar, produzir e veicular informações relacionadas à república destrutiva nacional, mostrando uma alternativa viável qual seja: O Parlamentarismo Monárquico Constitucional e sua possível implementação no Brasil, tendo em vista os estragos oriundos da república destrutiva do Brasil. Para tanto, e nesse intento, colocamos o presente veículo de comunicação a serviço de toda a sociedade. VISÃO: A preservação dos valores básicos da sociedade livre, tendo ética, moralidade, legalidade e liberdade, como elementos fundamentais para sua existência. VALORES: A preservação dos valores básicos da sociedade livre, tendo ética, moralidade, legalidade e liberdade, como elementos fundamentais para sua existência. EQUIPE: Adriana Magaldi, André Palácio, Antônio Maciel Freitas, Fábio Couto Lírio, Fabrício L Luíz, José Roberto da Rocha, Luiz Gustavo Chrispino, Paulo Victor Gomes Rodrigues, Pérola Maria Brasil Carrijo Rodrigues.

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Créditos: - Direção Geral: André Palácio. - Vice Direção: Adriana Malgaldi. - Diretor de Mídias: Fabrício L Luíz. - Redatores: Adriana Magaldi, Antônio Maciel Freitas, Fábio Couto Lírio, José Roberto Rocha, Luiz GGustavo Chrispino, Paulo Victor Gomes Rodrigues, Pérola Maria Brasil Carrijo Rodrigues. - Repórter: Paulo Victor Gomes Rodrigues. - Formação Estrutural: André Palácio. - Revisão Gráfica: José Roberto da Rocha. - Revisão Textual: Pérola Maria Brasil Carrijo Rodrigues.

Expediente: - Direção Geral: André Palácio. - Vice Direção: Adriana Malgaldi. Contatos: e-mail: redacaoimperial@gmail.com Site: www.imperionews.wordpress.com Fecebook: https://www.facebook.com/Império-news-1375250622553258/

AGUARDAMOS SUA COLABORAÇÃO, PARTICIPAÇÃO , SUGESTÃO, CRÍTICAS E ELOGIOS !

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