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Informativo INFORMATIVO DA LIDERANÇA DO PSD NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

ANO II - NO 141 - 10 DE SETEMBRO DE 2013

Bancada vota pelo fim da reeleição para cargos do Executivo e coincidência de mandatos O grupo de trabalho que debate a reforma política decidiu, na quintafeira (5), que vai propor o fim da reeleição para cargos do Executivo e a coincidência de mandatos. O PSD, representado pelo deputado Guilherme Campos (SP), ex-líder da sigla, foi um dos defensores da proposta. Ambas as decisões, se aprovadas, só serão válidas a partir de 2018. “A bancada defende esses temas. A coincidência de mandatos, por exemplo, tem vantagens de ordem econômica e praticidade”, declarou. As eleições ocorrem atualmente a cada dois anos. Se ratificada a junção dos pleitos parlamentares,

Deputado Guilherme Campos (SP)

prefeitos e vereadores eleitos em 2016 cumprirão “mandato tampão” até 2018. Campos ressaltou, no entanto, que o tema precisa ser trata-

do com cuidado para evitar perigos de governabilidade. O fim da reeleição para cargos do Legislativo ainda será discutida pelo colegiado. Segundo o deputado, nesta semana será debatido a duração dos mandatos. Ele entende que, com o fim da reeleição, a atual, de quatro anos, “é exígua e precisa ser alterada para que a decisão seja acertada”. O grupo de trabalho defende a alteração para cinco anos. O colegiado volta a se reunir nesta quinta-feira (12). Além da duração do mandato, será colocada em pauta a fidelidade partidária. O PSD defende o fim das coligações proporcionais para 2018.

Silas Câmara reivindica aplicação de Lei Geral para pescadores artesanais O deputado Silas Câmara (AM), vice-líder do PSD, reuniu-se com o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, na quintafeira (5), para solicitar a aplicação da Lei da Pesca (11.959/09) para a cobrança de impostos sobre as atividades dos pescadores artesanais de pequeno porte. Segundo o parlamentar, atualmente, a taxação é feita com base no Decreto 3668/00, que estabelece critérios diferentes para a definição da categoria. “A Lei Geral estabelece como artesanais as embarcações de pequeno porte com carga de 20 toneladas de arqueação bruta. Já o Decreto considera que essas embarcações não podem ultrapassar seis toneladas. Ainda temos a Re-

ceita Federal, para a qual, o peso é de, no máximo, dez toneladas, o que gera confusão na cobrança dos impostos”, afirmou Silas Câmara. Garibaldi garantiu que a questão já está sendo tratada com a Receita Federal. “Estamos articulando para unificar as disposições da Lei da Pesca com o Decreto da Previdência. Os beneficiados serão os pescadores artesanais, que dão grande contribuição para a economia do país”, pontuou o ministro. Para Silas, o resultado da audiência foi positivo. “O ministro se mostrou muito interessado em resolver o problema. Estamos otimistas”. Abraão Lincoln, presidente da Confederação Nacional dos Pesca-

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Deputado Silas Câmara (AM) e ministro Garibaldi Alves, da Previdência

dores e Aquicultores (CNPA), também presente na discussão, destacou que a aplicação da Lei Geral beneficiará pescadores de todo o País. “Grande parte dos estados possuem problemas com a arqueação bruta acima de dez toneladas, como também os que estão abaixo de cinco toneladas e fora das inscrições da marinha”.


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