informativo-psd-360-site

Page 1

ANO IV - NO 360 - 10 DE MARÇO DE 2016

Coleta de dados poderá definir ações contra o Zika

Deputado Alexandre Serfiotis (RJ)

Membro da comissão externa da Câmara que acompanha as ações contra o mosquito Aedes Aegypti, deputado Alexandre Serfiotis (RJ), visitou, na terça-feira (8), em Brasí-

lia, o Centro Nacional de Gerenciamento de Desastres. O espaço é destinado à coleta de dados e sistematização de informações para ajudar no combate a epidemias. O parlamentar explicou que cada estado tem uma central e estas são responsáveis por repassarem informações à sede, na capital. “Com base nisso, é possível verificar quais regiões apresentam maior número de pessoas infectadas e quais estratégias podem ser traçadas para combater a epidemia de maneira articulada”, explica. O parlamentar contou que, graças a esse trabalho, a Central de Brasília já verificou que mais da metade dos casos de proliferação do

mosquito no país está concentrado em 200 cidades. Para ele, esse tipo de informação pode ser relevante para definição da destinação de recursos para prevenção e erradicação das doenças. “Os casos de microcefalia vão demandar centros de referência e assistência às crianças, que precisarão ser acompanhadas por toda vida. Pelos números fornecidos, sabemos onde o investimento deve ser prioritário”, afirmou. Alexandre Serfiotis acredita ainda que estudos e monitoramentos possam auxiliar no desenvolvimento de uma vacina. “Hoje sequer temos um exame específico que isole o vírus como acontece com a dengue. Precisamos avançar.”

Júlio César quer crédito diferenciado para agricultores do semiárido Instabilidade climática e aumento do percentual de juros dos fundos constitucionais são pontos a serem considerados para o aprimoramento da redação final do texto da Medida Provisória (MP) 707/15, que trata de dívida rural. É o que defende o deputado Júlio César (PI) que participou de audiência pública realizada, nessa quarta-feira (9), na comissão mista que analisa a medida. Júlio César criticou o aumento da taxa de juros aos fundos constitucionais (Norte, Nordeste e Centro-Oeste). As taxas variavam entre 8,24% a 14,71% ao ano, mas resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), publicada em dezembro de 2015, aumentou o percentual para uma faixa de 11,8% a 20,24% ao ano. “Estamos trabalhando pela re-

Deputado Júlio César (PI)

vogação dessa resolução para que os encargos dos fundos constitucionais sejam os vigentes até 17 de dezembro de 2015, data em que foi editada a resolução. O percentual de inadimplência é maior no semiárido devido à instabilidade climática, então, ainda nesta medida, propomos renegociação

em condições que eles possam, inclusive, vender suas propriedades, ou parte delas, para pagar o banco no prazo de dez anos”. O coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (FETRAF/ Brasil), Marcos Bochinski, ressaltou que esse não é o primeiro debate sobre refinanciamento de dívidas. Ele declarou que o descumprimento de medidas por parte de agentes financeiros e a resolução do CMN são pontos a serem analisados com afinco. “Temos que ter a consciência que o agricultor familiar não conhece os mecanismos para fazer a negociação de suas dívidas com os bancos. A dinâmica do crédito para a agricultura familiar e agricultura empresarial também deve ser diferenciada”.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.