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CDC promove debate sobre substâncias tóxicas encontradas em sucos industrializados A Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados realizou audiência pública para solicitar esclarecimentos ao vice-presidente da Unilever Brasil, Newmam Debs, sobre o caso de substâncias tóxicas encontradas no interior das embalagens do suco Ades. O presidente da comissão, José Carlos Araújo (BA), comandou o debate. “Quando se trata de riscos à saúde nós temos que ser rápidos; não podemos negligenciar. Então, fizemos questão de fazer essa audiência pública para avaliar o que de fato pode ter ocorrido. Estamos chegando à conclusão de que houve falha humana e talvez do próprio equipamento, mas ainda precisamos identificar as responsabilidades”, pontuou.

Debs confirmou que 96 caixas de um litro e meio do suco sabor maçã foram comercializadas contendo uma mistura de soda cáustica e água em seu conteúdo. “A empresa nunca se negou a dar nenhum tipo de informação. Tudo foi disponibilizado com foco específico no consumidor”, declarou. Segundo José Agenor Álvares da Silva, diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o órgão regulador não recebeu comunicado da empresa sobre o problema. “Não houve ação espontânea da Unilever. Só tivemos acesso às informações depois de enviarmos oficialmente uma série de questionamentos”, afirmou. No dia 18 de março, a Anvisa publicou resolução para suspensão

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Deputado Eleuses Paiva (SP)

lhão de pessoas já assinaram a proposta. Acreditamos que até o meio deste ano sejam colhidas os 1,5 milhões de assinaturas necessárias

Deputado José Carlos Araújo (BA)

da produção de novas unidades do suco Ades em uma das 11 linhas de fabricação do produto (na qual o problema foi detectado). O diretor da agência confirmou que a suspensão está mantida.

para que a proposta seja discutida no Congresso Nacional como prioridade”, destacou. Eleuses explicou que por ocasião da votação da PEC 29, que coloca responsabilidade de financiamento nos três níveis de governo, não foi possível, tanto na Câmara quanto no Senado, estabelecer valores adequados de financiamento por parte da União. “Não conseguimos aprovar um limite. Ficou acertado que a União investirá o mesmo que foi aplicado no ano anterior somado ao crescimento do PIB. Isso significa algo inferior a 1% de crescimento”, constatou.

O deputado Arolde de Oliveira (RJ) ponderou sobre a decisão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de reunir o colégio de líderes e tentar interferir na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH). Para ele, a função da Casa é garantir o funcionamento do colegiado, atualmente interrompido por protestos contra a eleição do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). “Não cabe mais ao colégio de líderes tomar qualquer decisão em relação à Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Independentemente da situação do eleito, o processo foi um ato político perfeito e cumpriu todos

Líder do PSD: Eduardo Sciarra (PR) Chefe de Gabinete: Fernando César Editora-Chefe: Danielle Arouche Diagramação: Jorge Ribeiro Fotografia: Heleno Rezende

Reportagens: Emmanuelle Lamounier, Hélio Oliveira, Luís Lourenço, Carola Ribeiro Revisão: Rogério de Oliveira e Raquel Sacheto Liderança do PSD na Câmara dos Deputados Assessoria de Imprensa - Sala 150B - Fone: 3215-9073 Anexo II @psdcamara PSD Câmara

Deputado Onofre Santo Agostini (SC) Acompanhe as matérias de áudio e vídeo no nosso site: www.psdcamara.org.br

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os ritos regimentais”, defendeu Arolde. O parlamentar carioca afirmou que projetos importantes precisam ser votados e que a comissão não pode ficar parada pelas manifestações. “Temos que ter ordem para funcionar. É um pressuposto da democracia e de um estado de direito. Se não tiver ordem não pode haver o debate democrático”, argumentou. Feliciano, atual presidente da CDH, tem sido alvo de críticas de movimentos sociais que consideram muitas de suas declarações racistas e homofóbicas. Desde a instalação do colegiado, no início do mês, nenhuma proposta foi votada.

Deputado Arolde de Oliveira (RJ)

A reunião do colégio de líderes com o deputado Pastor Marco Feliciano está marcada para hoje (2) na presidência da Câmara.

Pedágio livre para moradores é aprovado

EXPEDIENTE PSD - Partido Social Democrático

ANO I - NO 80 - 02 DE ABRIL DE 2013

Arolde: presidente da Câmara deve garantir funcionamento da Comissão de Direitos Humanos

Eleuses denuncia crise de financiamento da saúde Ao discursar no plenário da Câmara, o deputado e médico Eleuses Paiva (SP) foi taxativo ao afirmar que o país vive uma verdadeira crise decorrente da falta de financiamento para a saúde pública no Brasil. “Tanto é verdade que há uma década a União era responsável por aproximadamente 65% dos gastos com saúde. Hoje, não passa de 45%”, informou o vice-líder do PSD. Para tentar corrigir a distorção, o parlamentar destacou a iniciativa de entidades representativas da sociedade em produzir projeto popular para destinar 10% da receita corrente bruta da União à saúde.“Temos informação de que mais de 1 mi-

Informativo

Com parecer favorável do deputado Onofre Santo Agostini (SC), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1023/11, que isenta do pagamento de pedá-

gio, os cidadãos que comprovarem residir ou trabalhar no município onde o tributo é cobrado. Onofre, que foi relator do texto pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), destacou a importância da aprovação do projeto de autoria do deputado Espiridião Amin (PP-SC). “É uma proposta que beneficia todos os estados que possuem pedágios. Os moradores são totalmente prejudicados porque precisam passar pelas rodovias diariamente e, às vezes, em diversos horários, sempre pagando o tributo”. O deputado explicou que a medida ainda confere ao concessionário da rodovia o direito de reclamar ao poder concedente a revisão da tarifa de pedágio. A iniciativa tem

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o objetivo de manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão. Segundo o texto aprovado, o equilíbrio econômico se dará automaticamente um ano após a possível entrada em vigor da Lei. O reajuste das tarifas deverá ser calculado com base no volume de isenções concedidas e comparadas ao total de veículos que pagaram o tributo no ano anterior. A cobrança poderá ser atualizada anualmente. Para que os moradores sejam beneficiados, seus veículos devem ser cadastrados pelos concessionários. Os procedimentos para esse cadastramento serão fixados em regulamento ainda a ser definido. O texto segue agora para análise do Senado Federal.


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