LIDERANÇA
Rogério Rosso:
harmonia e descentralização
Na estreia como deputado federal nesta legislatura, Rogério Rosso (DF) se viu diante de um dos maiores desafios de sua carreira política: liderar uma bancada com 39 parlamentares que já nasceu com protagonismo no meio político. Mas a responsabilidade de ser líder partidário não pesou nos ombros do pessedista, que conduziu a liderança de forma harmônica e descentralizada. “O papel do líder é conhecer as vocações de cada parlamentar. Alguns são mais municipalistas, outros são ligados a causas sociais ou atuam mais pelo desenvolvimento econômico. É preciso tirar a média e dialogar com a bancada, olho no olho”, disse. Com a experiência de quem governou o Distrito Federal, Rosso encarou de forma serena a crise política e econômica que teve o seu boom no ano de 2015. “É necessário muito equilíbrio e responsabilidade. O Brasil não é um país especulativo, e sim produtivo.” Entre os destaques de sua atuação, o líder fez duras críticas à política econômica do governo e bateu na tecla da necessidade de medidas com potencial para retomar os trilhos do crescimento. “Priorizou-se um ajuste fiscal, mas não demos atenção necessária aos incentivos, à redução do custo Brasil, as melhorias de logística, do escoamento da produção, da simplificação tributária. E os resultados estão aí: uma taxa de desemprego gigante, inflação de dois dígitos e um deficit histórico.” Rosso ressalta, no entanto, que as perspectivas precisam ser positivas para um 2016 que já começa com assuntos importantes pautados no Congresso. E, entre eles, está o impeachment.
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