Impresso Imobiliário nº 60

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EDITORIAL

Doença terminal João Pitombeira ircula na internet um vídeo no qual um ladrão de motos é baleado. A grande maioria dos comentários é um sintoma claro de nossa sociedade doente. Muita gente comemora, fica feliz, deseja a morte do criminoso. Bandido bom é bandido morto, é o lema recorrente. O policial cumpriu sua obrigação, o cidadão teve seu bem material devolvido e coisa e tal. Mas, ninguém repara que ver uma cena dessas e comemorar é meio doentio? Parece mesmo que está tudo certo ali? Porque o jovem está roubando? Porque o cidadão está acuado? Ninguém pensa nas possíveis soluções pra uma tragédia como essa? Peça mais policiais, mais segurança, coloque câmeras e uma cerca elétrica. Viva com medo. Comemore a

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morte de seres humanos transfigurados em bandidos pelas circunstâncias. Esqueça toda a formação que te trouxe até aqui longe da criminalidade. A família, os professores, as oportunidades. Enquanto isso, os policiais que você quer entupindo as ruas são os mesmos que batem nos professores que reivindicam uma vida melhor. E esses professores são os mesmos

que poderiam trazer um horizonte diferente pra estes que caem no crime. Mas, não ligue pra isso, é justamente o que eles querem de você. Que sociedade doente essa em que vivemos. Tomara que descubram a cura.


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REESCREVENDO A NOTÍCIA

O eleitor

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eleitor brasileiro, medido numa régua chamada pesquisa, é também conhecido como povo brasileiro, manifestante, trabalhador, entrevistado, entre outros. É usado em horário de telejornal e espaço em banca. É usado pra economia, pro desenvolvimento e usado de isca pra decidir seu próprio caminho. As pesquisas pra 2014 são hipotéticas. Nem os candidatos se sabe. É tão provável um juiz pra presidente, como a volta de um metalúrgico. Há torcida pra todos os gostos. E por mais que as pesquisas se empenhem em previsões, o objetivo é influenciar a urna, antes mesmo que se apresente a cédula. As empresas de pesquisa são contratadas pelas indústrias e comércios, por partidos, pela mídia e por todos que se interessam por futurologia. Aqui no Brasil, especulação não é cri-

me. E o mercado dita uma eleição com muito dinheiro e muita propaganda. A propaganda pode ser de medo. A propaganda pode ser de opinião. A propaganda pode ser de discórdia ou desinformação. O marketing é a arte de fazer com que a gente escolha enganado. Na pesquisa, o eleitor é uma voz replicada. Uma voz captada hoje por dezenas de microfones voltados pra rua que não funcionam muito bem. Traduzem, editam e a gente aceita a informação e continua o dia. Todo dia, a gente liga a TV, assiste ao jornal, ou lê o jornal, ou fica naquelas estações de futebol e notícia que ouve no táxi. A gente conversa com o homem do táxi. A gente conversa com quem encontra no trabalho, na rua, na conversa de amigos. Mas a gente tem

medo de falar em quem vota. É que a política acabou de ganhar a tal temida dicotomia que a esperava. O bem contra o mal. A direita contra a esquerda. E a gente anda com medo de falar de política em happy hour pra não perder o emprego. Ou não perder o amigo. A gente trabalha calado e fica olhando pro lado quando o assunto é política. Vez ou outra o chefe diz que a culpa é do PT. A gente finge que não sabe votar e continua o dia. Ou sai pau feio... é pau nas redes sociais, rodapés de blogs, de sites de notícias... Um quebra pau virtual de estragar Natal. É quebra pau na família. Quebra pau na opinião alheia. Quebra pau na frente da emissora. Quebra pau na porta do banco. Quebra! Quebra! Quebra! A gente fica com medo. Olha e continua o dia. Tem gente que pensa baixo na presidenta... gente presa na rede... gente que não sabe se vai ter que votar no coronel pra ser ambientalista... gente que conhece o candidato... gente que

esquece quem é o candidato... gente que só confia em juiz super-herói. E a mídia publica a pesquisa e toma tombo. E levanta e sobe a bola da oposição quando consegue. E a gente finge que lê, que assiste, que não é influenciado e continua o dia. Até o dia que chegar na urna. O voto é secreto e a gente esconde, não pra fazer surpresa, mas é pra apostar tudo e, de preferência, ganhar ali na boca. Ganhar o jogo. O jogo onde o povo brasileiro, o manifestante, o trabalhador, o entrevistado, escolha seu destino. E destino é coisa própria. Ninguém escolhe isso pra gente. Meu nome é Malu Aires. Artista, trabalhadora, eleitora e uma parte indissociável do povo brasileiro. As minhas escolhas só são escolhidas por serem as mesmas escolhas da maioria. Isso a gente sempre chamou de democracia. Até que a democracia da maioria começou a fazer escolhas pra gente que sempre foi minoria. E essa gente paga bem.


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OPINIÃO

A herança maldita Em meio a esta barafunda, não causam estranheza o ataque, o controle e a sujeição do Supremo Tribunal Federal à horda lulista lulismo vai deixar sinais indeléveis no Estado brasileiro. E, pelo visto, deve permanecer no poder até, no mínimo, 2018. Inexiste setor do Estado em que não tenha deixado sua

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marca. A eficácia na tomada do aparelho estatal é parte de um projeto de manietar o país, de controlar os três poderes. O grande empresariado foi se transformando em um dos braços do

Estado. A cada dia aumentou sua dependência dos humores governamentais. Ter uma boa relação com o Palácio do Planalto virou condição indispensável para o sucesso. O empresário se tornou capitalista do capital alheio, do capital público. Para a burguesia lulista, nenhum empreendimento pode ter êxito sem a participação dos fundos de pensão dos bancos e empresas estatais, dos generosos empréstimos do BNDES e da ação direta do governo criando um arcabouço legal para facilitar a acumulação de capital — sem esquecer as obras no exterior, extremamente lucrativas, de risco inexistente, onde a empresa recebe de mão beijada, sem concorrência, como as realizadas na África e na América Latina. A petrificação da pobreza se transformou em êxito. Coisas do lulismo. As 14 milhões de famílias que recebem o benefício do Bolsa Família são, hoje, um importante patrimônio político. Se cada família tiver, em média, 4 eleitores, estamos falando de 1/3 do eleitorado. A permanência ad aeternum no programa virou meio de vida. E de ganhar eleição. Que candidato a presidente teria coragem de anunciar o

desejo de reformar o programa estabelecendo metas de permanência no Bolsa Família? A máquina do Estado foi inchada por milhares de petistas e neopetistas. Além dos quase 25 mil cargos de assessoria, nos últimos onze anos foram admitidos milhares de novos funcionários concursados — portanto, estáveis. Diversamente do que seria razoável, a maior parte não está nas áreas mais necessitadas. Um bom (e triste) exemplo é o das universidades federais. Foi realizada uma expansão absolutamente irresponsável. Faculdades, campi, cursos, milhares de funcionários e docentes, para quê? Havia algum projeto de desenvolvimento científico? A criação dos cursos esteve vinculada às necessidades econômicas regionais? Foi realizado algum estudo das carências locais? Ou tudo não passou, simplesmente, de atendimento de demandas oligárquicas, corporativas e para dourar os números do MEC sobre o total de universitários no país? Sem ter qualquer projeto para o futuro, foi acentuado o perfil neocolonial da nossa economia. Vivemos dependentes da evolução dos preços das commodities no mercado internacional — e rezando para que a China continue crescendo. Não temos uma política industrial. O setor foi perdendo importância. O investimento em ciência e tecnologia é ínfimo. A chamada nova economia tem importância desprezível no nosso PIB. A qualificação da força de trabalho é precária. Convivemos com milhões de analfabetos como se fosse um dado imutável da natureza. A política externa amarrou o destino do Brasil a um tercei-


Nº 60 - 2013 romundismo absolutamente fora de época. Nos fóruns internacionais, o país se transformou em aliado preferencial das ditaduras e adversário contumaz dos Estados Unidos. Aban-

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donamos o estabelecimento de acordos bilaterais para fomentar o comércio. Enquanto o eixo dinâmico do capitalismo foi se transferindo para a região Ásia-Pacífico, o Brasil aprofundou ainda mais sua relação com o Mercosul. Em vez de buscar novas parcerias, optamos por transformar os governos bolivarianos em aliados incondicionais. Entre os artistas, a dependência estatal foi se ampliando. Uma simples peça de teatro, um filme, um show musical, nada mais é realizado sem que tenha a participação do Estado, direta ou indiretamente. Ter bons relações com o lulismo virou condição indispensável

para a obtenção de “apoio cultural”. Nunca na história republicana artistas foram tão dependentes do governo — nem no Estado Novo. E cumprem servilmente o dever de obediência ao governo, sem qualquer questionamento. O movimento sindical foi apresado pelo governo. Os novos pelegos controlam com mão de ferro “seus” sindicatos. Recebem repasses milionários sem ter de prestar contas a nenhum organismo independente. Não vai causar estranheza se o Congresso — nesta escalada de reconhecer novas profissões — instituir a de sindicalista. A maioria dos dirigentes passou rapidamente pela fábrica ou escritório e está há décadas “servindo” os trabalhadores. Ser sindicalista virou um instrumento de ascensão social. E caminho para alçar altos voos na política. O filé mignon do sindicalismo são os fundos de pensão das empresas e bancos estatais. Seus diretores — do dia para a noite — entraram no

topo da carreira de profissionais do mercado financeiro. Recebem salários e bonificações de dar inveja aos executivos privados. Passam a conviver com a elite econômica. São mimoseados pela burguesia financeira de olho nos recursos milionários dos fundos. Mas ser designado para a direção do Fundo de Amparo ao Trabalhador é o sonho dourado dos novos pelegos. Em meio a esta barafunda, não causam estranheza o ataque, o controle e a sujeição do Supremo Tribunal Federal à horda lulista. Os valores éticos e republicanos não combinam com sua ação política. Daí a necessidade de aparelhar todas as instâncias do Estado. E colocá-las a seu serviço, como já o fez com o Congresso Nacional; hoje, mero puxadinho do Palácio do Planalto. Na república lulista, não há futuro, só existe o tempo. Marco Antonio Villa é historiador Fonte: O Globo


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DIREITO

Os cuidados na compra de imóvel na planta

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dquirir um imóvel na planta exige dos interessados, atenção redobrada ao pesquisar, analisar proposta, projeto, e contrato de compra e venda. Esses cuidados reduzem riscos e a probabilidade de lidar com problemas futuros. É importante procurar o cartório de registro de imóveis para levantar informações sobre a construtora e o empreendimento, uma vez que, para registrar o projeto de incorpo-

ração, a empresa deve apresentar uma série de documentos exigidos pela Lei Federal 4.591/64, que dispõe sobre Condomínio, Edificações e Incorporações Imobiliárias. O projeto de incorporação também deve ser aprovado pela prefeitura. Solicite a certidão do memorial descritivo da construção e confira a informação registrada com a que consta nos anúncios e folhetos divulgados pela incorporadora.

b) observe na planta de edificação a exata localização da unidade pretendida (frente, fundos, ventilação, incidência de luz do sol etc.). No memorial descritivo, identifique

mas sujeito a reajustes; se por administração, também conhecido como preço de custo, o valor efetivo da obra será repassado aos adquirentes, acrescido de um valor a título

a marca e a qualidade dos materiais e equipamentos a serem utilizados (elevador, azulejos, piso, metais etc.). c) Regime de construção: se for por empreitada, o preço é fechado,

de taxa de administração. d) Condições de pagamento: entrada, valor das prestações, intermediárias, índices e periodicidade de reajustes, entrega das chaves e pro-

Outros pontos importantes a) quem são os responsáveis técnicos pelo empreendimento e sua comercialização. Estas informações podem ser solicitadas junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura).


Nº 60 - 2013 jeção do valor da prestação com a aplicação de juros para o caso de financiamento direto com a construtora. Além dos juros haverá correção por índice contratado. Se a obra for financiada por agente do Sistema Financeiro de Habitação, este deverá estar identificado. e) Índices de reajustes: na maioria das vezes, as construtoras adotam durante a construção (até a expedição do Auto de Conclusão de Obras “Habite-se”), o INCC/FGV - Índice Nacional do Custo da Construção, publicado pela Fundação Getúlio Vargas. f) cheque se o preço total e os valores apresentados estão atualizados para a data de assinatura do contrato. Observe o prazo para início e término da obra (deverá constar, no mínimo, mês e ano). g) guarde todo o material de publicidade (folhetos, prospectos, anúncios de jornais etc.) h) Verifique a qualidade de construção de outros imóveis da construtora. Visite prédios já construídos e entregues. Se possível, converse com moradores ou com o síndico, perguntando sobre eventuais problemas na edificação. Antes de fechar o negócio, leia

atentamente o contrato de compra e venda. Confira os itens obrigatórios: dados do incorporador e do vendedor; valor total do imóvel; forma de pagamento ou de financiamento; índice de reajuste; periodicidade de reajuste; local de pagamento; multa pelo atraso das parcelas (de até 2%); valor do sinal antecipado; indicação da unidade privativa (apartamento/casa) e garagem, localização, metragem de área total e privativa, áreas comum, multa por atraso na entrega; as condições estabelecidas no caso de rescisão contratual por parte dos compradores e/ou no caso de cessão e transferência de direitos e obrigações; despesas inerentes (ITBI, Escritura, Cartório de Registro de Imóveis, Taxas de Banco), que deve ser feita após a expedição do auto de conclusão (habite-se), para liberação do financiamento aos compradores; cópia da certidão do Cartório de Registro de Imóveis que comprova a regularidade e legalidade do empreendimento; e demais condições prometidas pelo vendedor. Ao assinar o contrato, é importante rubricar todas as páginas, e por segurança, peça a presença de duas testemunhas qualificadas e do próprio vendedor. FiNota que com uma via original e reconheça as firLei que exige a inclusão mas de todas as assinade sistema de captação turas. Para o caso de vende água pluvial em das fora do estabeleciedifícios novos está mento comercial, o Código de Defesa do Conperto de virar realidade sumidor estabelece Os novos empreendimentos imobiliários inprazo de sete dias, a vestem cada vez mais em alternativas sustenpartir da assinatura, táveis. Uma delas é a reutilização da água da para a desistência da chuva em jardins e vasos sanitários. O que antes era visto como um diferencial dos imóveis, agora pode passar a ser um item obrigatório. A Comissão de Minas e Energia aprovou o projeto de Lei no 4.109/12, tornando obrigatório o sistema integrado de captação e reutilização de águas pluviais, em novas edificações residenciais e comerciais.

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compra. Registre, o seu contrato no Cartório de Registro de Imóveis competente. Para efeitos legais, o imóvel é de quem aparece como proprietário no registro. Daí a origem do ditado “quem não registra não é dono”. Por fim, é importante verificar se no empreendimento imobiliário existem algumas garantias criadas pelo legislador, na esteira da famosa falência da Construtora Encol,

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que deixou milhares de famílias lesadas, deflagrou-se uma política de proteção aos consumidores, configurada sobretudo, na criação das SPE’s (Sociedade de Propósito Específico) e do patrimônio de afetação (PA). João Roberto Schumaher Filho, Advogado - OAB/SP 214.533, Especialista em direito imobiliário. www.schumaheradvocacia.com.br


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CRÔNICA

Dulcora Blues

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espirou fundo e encheuse de coragem. Decidiu. É hoje. Nem um minuto a mais. Chega de tortura, que o amor é delícia e doçura. E se tiver que doer, que seja então a boa dor e não mais essa agonia. Respirou fundo mais uma vez. E a

cada passo que dava, sentia o coração pulsar no pescoço e na boca do estômago. Pulsão de vida. E assim, foi. Passo a passo. Pequeno, franzino, de óculos. O nerd da turma. ‘O Improvável’, assim o chamavam. ‘O Improvável’, aquele que não atraía o olhar duas vezes se

não fosse por escárnio. O mesmo escárnio que rotula os artistas e loucos. Sim, ele era um ‘improvável’. Mas encheu-se de coragem e foi, como cristão rumo à arena dos leões. Simplesmente, foi. Sem ar, titubeante, mas foi. E os passos, um a um, o levavam até ela – linda! A mais jeitosa de todas. Tão bela que lhe doía chegar tão perto. Mas chegou. Devagar, sob a mira de mil olhos incrédulos que o fitavam – ele, o ‘improvável’ ao lado da ‘bela’. Estava lá, a palpáveis centímetros de distância. Respirou fundo, uma última vez, e soltou, em desespero: “Aceita um drops Dulcora?”. Ela, que de tão bela cansara-se de elogios, derreteu-se ante o inesperado. Abriu-se. Sorriu – e o acertou em cheio, selando-o para sempre em seu destino. Aos olhos dela, finalmente aparecera. Naquela fra-

ção de segundo, em meio à calada turba, amaram-se pela primeira vez. E naquele olhar trocado, foi tão forte o desejo que nunca mais se apartaram. Três filhos depois, ‘a bela’ e ‘o improvável’andam de mãos dadas até no supermercado. E chupam

drops todas as noites. *Para quem nunca ouviu falar, os Drops Dulcora foram muito populares nos anos 60 e 70. Não existem mais, mas adocicaram muitas histórias – e beijos – de amor. Renata Bosco Jornalista


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POESIA

Traidor Carlos Biasoli Ele traiu Traiu todo seu orgulho Traiu sua soberba Traiu seus monstros internos Traiu quem alimentava seu medo e disse, finalmente, bem baixinho no acalento do colo dela: Eu te amo…

Sem tamanho Carlos Biasoli Esse sentimento que carrego por ti não cabe aqui Esse sentimento que carrego por ti não cabe no verbete não cabe num tratado de amor não cabe no pragmático “eu te amo” Esse sentimento que carrego por ti não cabe em mim não cabe nessa morada não cabe nessa rua, nessa esquina, nesse bairro não cabe no meu mundo É sem dimensão Esse sentimento que carrego por ti é além de todo o meu discernimento além do meu ser Esse sentimento que carrego por ti não cabe no poema ou em lugar algum

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COMES & BEBES


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MÚSICA

Chegou o presente de Natal adiantado!

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migo leitor, novembro começa com muita alegria para o fã de Rock, principalmente do Britpop. Afinal, o festival Planeta Terra traz o Blur como a principal atração no dia 9, em São Paulo.

O último disco da banda, “Think Tank”, foi lançado em 2003 e depois de um longo hiato o quarteto voltou a se apresentar em 2012. Neste

mesmo ano apresentaram dois singles, “Under the Westway” e “The Puritan”, aclamados pela mídia, mas sem grande destaque nas rádios. O grupo de 1989, formado em Londres pelo vocalista Damon Albarn, o guitarrista Graham Coxon, o baixista Alex James e o baterista Dave Rowntree foi responsável pelo maior duelo da música nos anos 90, junto com o Oasis. As duas bandas disputavam vendagem de discos, premiações e manchetes nos tabloides. Para você que ainda não ligou o nome a pessoa, o Blur é o dono da música “Song 2”, tocada a exaustão pelas rádios, apresentações juvenis estudantis, aniversários, casamentos, velórios e até pelo Sandy & Junior. Porém, os ingleses tem um caminhão de hits nas paradas internacionais como: “Girls & Boys”, “Coffee & TV”, “For Tomorrow”, “Beetlebum”, “Tender” e etc. Outra curiosidade está no rumo traçado pelos integrantes fora do conjunto. Damon Albarn fundou o Gorillaz e atingiu sucesso imediato, com mais 15 milhões de discos vendidos em todo o mundo. Graham Coxon também continuou na música em carreira solo, com destaque principalmente no Reino Unido. Alex James se tornou fazendeiro e produtor de queijos. Já Dave Rowntree optou pela carreira de advogado. Os fãs esperam um grande show no retorno do Blur aos palcos e principalmente que a reunião não seja temporária. Um novo e aguardado CD é esperado para o próximo ano. Eduardo Vidal – Jornalista duvidal86@yahoo.com.br

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CRÔNICA

Diálogos corriqueiros

CENA I EM UM APARTAMENTO NO ALTO DE PINHEIROS – SÃO PAULO/SP. - Mãe... tô saindo!!!!! (gritando

do hall). - Patty, pra onde você vai? (respondendo em voz alta da sala de jantar). - Mamy, já te falei. Vou com o Medonho pra passeata. - Quem é o Medonho - É o Luiz Octávio. - Qual passeata Patrícia Fernanda? - A dos direitos do .... - Tá levando o celular? - Tô mãe! - Tá levando... - Manhê, vou chegar atrasada! - Patty, quem é esse tal de Luiz Octávio? - Manhê, já te falei! O Luiz Octávio é sobrinho do comendador Faria de Sá... neto do desembargador Graciano de Albuquerque... filho do....

- Uhmm... é de família boa né Patty? - Manhê, tô atrasada! - Faz faculdade com você? - Não mãe, tá no quarto ano de direito. - Bom né Patty... - Tô indo!!! - Patrícia Fernanda, eu não terminei! Convida o Otavinho pra jantar amanhã. - Vou pensar... - A mamãe faz aquele petit gateau e abre aquele bourdeaux 78... - Mas mãe, ele é Black Bloc radical! - Filha, não estraga muito a minha agencia. Amanhã tenho que pegar dinheiro pra pagar o pet shopping e o limpador da piscina... - Tá bom... Tchau!!! - Patty ... Deixa a camisinha.

CENA II EM UM CONJUNTO HABITACIONAL CINGAPURA NA COMUNIDADE DE HELIÓPOLIS – SÃO PAULO/SP. - Heverclayton!!! (gritando do quarto) - Que é mãe? (respondendo da sala) - Que que é que tu tá fazeno? - Tô estududando mãe! - Cumo estudando Heverclayton? - Estudando mãe, amanhã eu tenho prova de física. - De ducação fisca? -Não, mãe, de física. É meio que de... matemática! -Mas que matemática Heverclayton? Porque que tu não tá no campinho jogano bola?


Nº 60 - 2013 - Joguei no sábado. Amanhã tenho essa prova e é importante. - Num te falei que isso não adianta! (chegando na porta da sala). - Mas mãe... - Tem mais nem menos Heverclayton! Essa coisa de estudar leva tempo pra dar certo. Larga esses livro! Eu já te falei pra fazer uns funk, uns hip hop, mas tu não tem talento pra isso. Não sabe nem tocar pandeiro! Todo certinho, parece filho de pastor.

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Um pouco de bola você joga. Vai jogar bola menino! - Mãe, eu quero mecatrônica! - Mecânica é o cacete! Aqui os pobre fica só no fiado, você nunca vai conseguir paga as contas. - Não é mecân... - Num interessa. Larga a mão de sê besta. A Edylaine Carla, filha da Suelem Regina tá ganhando um dinheiro dançando nos baile funk. No mercadinho já tavam dizendo que ela vai gravar CD.

- Só que ela é mina do Bocão. - Não reclama Heverclayton. Quando ele te chamou pra trabalhar com ele, você não quis. Disse que tinha que estudar mecânica! - Não é mecânica mãe, é mecatrô... - Heverclayton, cê tá me tirando do sério! Fecha esse livro e vai pra rua! - Mas mãe... (saindo contrariado). - (Gritando para fora do apartamento) – Se encontrar o Bocão, pede um butijão de gás. Jeff Gennaro

Publicidade não é despesa. É investimento.

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SAÚDE

Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), caracteriza-se pelo retorno do conteúdo gástrico para o esôfago. A mucosa do esôfago por sua vez, não está preparada para receber substâncias ácidas e tão irritantes. Essas substâncias podem alcançar a boca, provocando até mesmo alterações dentárias e acometimento da laringe e pulmões. De forma bem simples, dá-se pelo mau funcionamento do anel muscular, situado entre o estômago e o esôfago, que funciona como uma espécie de “válvula” (esfíncter). Essa “válvula” abre-se para passagem do alimento para o estomago e fecha logo após,

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impedindo o refluxo dos alimentos. Quando este funcionamento não ocorre adequadamente então acontece o refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago. Os principais sintomas do refluxo gastroesofágico são: azia, dor torácica, que pode inclusive ser confundida com infarto agudo do miocárdio e angina, tosse seca, rouquidão, pigarro, problemas pulmonares como asma e bronquite. Os fatores de risco associados são: obesidade, alimentação volumosa (principalmente antes de se deitar), fatores que causem aumento da pressão intra-abdominal e ingestão de alimentos como: refrigerantes, café, chá preto, chocolate, molho de toma-

te, comidas ácidas e bebidas alcoólicas. A DRGE esta na maioria das vezes associada a uma hérnia de hiato. Mas o que seria esta hérnia de hiato? Para chegar ao estomago, o esôfago passa pelo hiato. Hiato é um orifício do músculo diafragma que separa o tórax do abdômen. Se esse orifício está mais largo e frouxo do que deveria estar, a parede superior do estomago aca-


Nº 60 - 2013 ba deslizando para dentro do tórax, formando a chamada hérnia hiatal, condição que pode intensificar o refluxo. O diagnóstico é realizado através de uma boa anamnese e de um cuidadoso exame clínico, que pode ser seguida de exames subsidiários (endoscopia, exame radiológico contrastado do esôfago, cintilografia, manometria, pHmetria de 24 horas, teste terapêutico). Dependendo da intensidade

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dos sintomas clínicos e do resultado dos exames, o tratamento recomendado indicado sugere mudanças de hábitos comportamentais e alimentares, ou ambos, bem como também poderá ser associado um tratamento medicamentoso com inibidores de ácidos. Algumas mudanças podem ajudar: - interromper o tabagismo -evitar deitar-se ou fazer es-

forços com o estômago cheio -esperar pelo menos duas horas para se deitar após as refeições -evitar refrigerantes, bebidas alcoólicas, chocolate, massas, café, condimentos fortes e molho de tomate. -elevar a cabeceira da cama (utilize um calço de 15 cm) -perder peso -não usar roupas apertadas

Mas se o tratamento clínico não surtir efeito, existe a possibilidade do tratamento cirúrgico. Cada caso deve ser muito bem avaliado por um especialista, pois só ele poderá indicar o mellhor tratamento. Dr. Fabio Augusto Brassarola CRM 86586 Instituto de Cirurgia de Ribeirão Preto


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FALA DONA ADELAIDE Dona Adelaide é uma assídua leitora do IMPRESSO IMOBILIÁRIO, e com sua perspicácia, lucidez e humor, colabora com suas opiniões, que publicamos com muito gosto. Nasceu em 1915 e suas posições às vezes não cabem no que hoje entendemos por “politicamente correto”. Quando indignada, costuma praguejar e soltar alguns impropérios.

Fala Dona Adelaide! eu vizinho tomou a carteira de motorista do filho dele. Bem feito! Ele deu o carro pro muleque e pagou a carteira. Acho que foi até de

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um jeito contra a lei que ele tirou a carteira. Cala-te boca!!! O menino não soube usar e se deu mal. Ele enfeitou o carro com luizinha que pisca-pisca... parece uma árvore de natal! Colocou umas aparelhagem de som e outros badulaques. Ficava o sábado inteiro lavando o carro com aquela música infernal: Tchummm! Tchummmm! Tchummmm! Isso não é música? É o Diabo morrendo! Depois, de noite, sumia de casa com uma barulheira danada e os peneu gritando alto: Issssssssssssssss! Ninguém em casa dormia. Todo mundo ficava acordado até o maledeto chegar em casa! Mas que inferno! Ninguém mais tinha paiz! Depois que ele tava de motorista, acabou o sossego dos vizinho! Nóis tudo trabalhamo quenem uns burro pra fazê esses aí bem feliz... Era um neném lindo! Agora é o demônio!!! E agora nóis não dorme porque eles tem que ser mais feliz do que nóis nunca fomo! Que tanto tenque ser feliz? Quando o desgraçado começava

com essa bagunça, minha pressão ficava sempre alta. Filho da p... Se fosse meu filho, já tinha perdido a cabeça e o rabo. Tinha cortado bem rápido os dois! Ainda não entendi porque os pai dele hoje tenque ser triste pra fazer esse merda feliz. Pai de bosta! O merdinha se pensa um batuta como o Fangio! Bebeu, bateu

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o carro e machucou um monte de gente! Pazzo! Também, os pais de hoje são um monte de infeliz e encompetente!!! Tem medo dos filho ficar triste com eles. Como se o mundo fosse um parquinho. Quer saber, amanhã eu morro e , bem feito! O mundo vai fica cheio de imbecil! Vivi bastante e eles nada... Mais vamo chegar junto no mesmo lugar! Tomara que tenha mesmo um juízo final! As veís, desacredito. Escreveu o que eu mandei? Então, manda. Envie sua opinião sobre as posições de Dona Adelaide, seja também nosso colaborador. impressoimobiliario@gmail.com


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CINEMA

A simplicidade e altivez do acerto

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evido a experiências várias, tenho ultimamente me atido em análises de importância discutível sobre o quanto todos somos superficiais e pouco pragmáticos/honestos nas tantas situações que a vida nos apresenta. Os que me conhecem sabem de minhas manias de tentar pre-

parar e até mesmo antecipar problemas e soluções para as questões mais simples e, dentro do possível, não atropelar as estruturas civilizatórias. Apesar das ondas contrárias, não perco essa mania. Devo então afirmar que o que me moveu neste artigo foi uma gradual e particular preocupação em

ser ou não normal dentro do socialmente admissível nestes tempos de incompetência e babaquice latentes. Exemplo: todos nós sabemos que dirigir e usar o celular equivale, na prática, a conduzir um veículo com algumas graduações alcoólicas na cuca. Isso provado cientificamente. Tal prática causa acidentes e desagravos no transito mas, mesmo assim, continuamos a fazê-lo. Teimosos e mimados, achamos que se trata apenas de uma praxe social e passível de perdão no juízo final. Seguindo a lista, vai a prerrogativa de não dar sinal/seta ao fazer uma conversão, furar fila, jogar lixo em local público, estacionar em local proibido... enfim, conseguir vantagens escusas ou burlar regras comuns a todos. Se repreendidos somos, lançamos o abjeto argumento de intervenção na nossa vida privada. Em experiência recente, aprendi que pessoas com determinadas disfunções mentais, (os autistas), não aceitam a quebra de regras que possam tornar o todo um caos. Por outro lado, quebrar o paradigma estabelecido e driblar com inteligência forças de maior grandeza, já foi o que nos tornou melhores enquanto civilização. Então, vejam os filmes que ora indico. Serão bons exemplos dessas minhas simplórias e pretensiosas divagações.

TEMPLE GRANDIN Minhas experiências com pessoas autistas vem me cercando desde muito cedo. Quando criança tive um amigo muito mais velho que costumava brincar com as crianças de minha rua. Devia ter seus 13 anos, nós outros, em torno de 7 ou 8. João era baiano, sensível e parceiro. Não tínhamos capacidade (ou interesse) de entender sua condição. O admirávamos por sua capacidade de construir belíssimos carrinhos de madeira com lata de óleo e contar, com seu sotaque cadenciado, coisas do folclore de sua gente. Seu retorno à terra materna nos encheu de tristeza. Depois, indo morar em Brasília, na inóspita e periférica região do cerrado, vivenciei as situações de uma menina, nossa vizinha. Uma préadolescente que, aos gritos, tirava toda a roupa e sumia mata adentro, para desespero da vizinhança e seus pais. Nós, os meninos apenas nos divertíamos com seu desvario e nudez. Muitos outros casos caberiam como citação. Fica para uma possível crônica. Recentemente, em uma oficina de bonecos que ministrei no Sesc Taubaté, conheci uma doce e bela menina com autismo de baixa graduação. Sua presença no grupo não alterou em nada o ritmo e a qualidade do evento. Ao con-


Nº 60 - 2013

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trário, o tornou mais coeso e direto. A indicação de “Temple Grandin” é para pais de crianças “normais”, “anormais” e corriqueiras, como as que acreditamos serem as nossas. PS: Acredito que muitos leitores, após assistirem ao filme, não se privarão de buscar mais notícias sobre essa real e fascinante personagem. ELENCO: Claire Danes, Julia Ormond, David Strathairn DIREÇÃO: Mick Jackson NO Em 1988, após 15 anos de uma ditadura sangrenta, o General Augusto Pinochet se viu encurralado pela sociedade chilena. Todos urgiam pela volta da democracia e dos direitos civis. Pressionado, o déspota e seus asseclas, imbecilmente propõe um plebiscito em que o povo possa escolher se os querem ou não determinando seus destinos. A resposta, hoje sabemos. Mas vale apreciar mais uma certeira

interpretação de Gael Garcia Bernal, que no papel do publicitário contratado pela oposição, usa os contrapontos estabelecidos pela publicidade da época, (usada ainda hoje), para fazer a população pensar sobre o tema. Cabe notar que, em publicidade, o “não” tem um sentido negativo e destrutivo, ou seja, é menos palatável, receptivo e vendável. Sim, coma! Sim, beba! Sim, faça! Desta vez, o “não” quis dizer: SIM! Vale pela lição de história e análise comportamental. Além, é claro, pelo bom cinema. ELENCO: Gael García Bernal, Antonia Zegers, Alfredo Castro DIREÇÃO: Pablo Larraín Somos todos um pouco autistas, manipuláveis e teimosos. Cabe-nos entender que o certo é o certo. Jeff Gennaro é ator e diretor da Cia Teatro Salada Vinte (São Paulo/SP.) teatrosaladavinte@terra.com.br

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