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EDITORIAL
Na tela João Pitombeira a tela o time corre. Fora não. Olhares atentos, pescoços em câimbra, a cabeleira do menino que espera atendimento movimentando-se junto com a do ídolo que busca a vitória a todo custo naquele estádio tão distante. Mais distante pela realidade do que pela quilometragem. Na tela, o narrador reclama de um atendimento médico que demorou mais de um minuto. Fora dela, os pacientes aguardam sem reclamação
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por um socorro que demora horas, e às vezes não vem como o esperado. Na tela, o time tenta de lá, tenta de cá, busca, corre, persiste, tudo para alcançar o objetivo. Fora dela, o time de médicos brasileiros avança sem pressa, mais ansioso pelo fim da partida do que pelo fim do sofrimento dos presentes. Na tela, os espectadores torcem, vibram, bebem e roem as unhas. Fora dela, os espectadores, torcem, mas, sem forças pra vibrar, contentam-se em eliminar as unhas. Quando acaba a partida os jogadores e torcedores
vão embora felizes para o hotel, o objetivo foi conquistado. No posto de saúde, os médicos vão embora tranqüilos. Mais um dia se passou,
um dia a menos até a folha de pagamento, um dia a mais no plano de carreira. Os pacientes? A maioria continua por lá.
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OPINIÃO
O governo acabou Os ministérios estão paralisados. O que se mantém é a rotina administrativa governo Dilma definha a olhos vistos. Caminha para um fim melancólico. Os agentes econômicos têm plena consciência de que não podem esperar nada de novo. Cada declaração do ministro da Fazenda é recebida com desdém. As previsões são desmentidas semanas depois. Os planos não passam de ideias ao vento. O governo caiu no descrédito. Os ministérios estão paralisados. O que se mantém é a rotina administrativa. O governo se arrasta como um jogador de futebol, em fim de carreira, aos 40 minutos do segundo tempo, em uma tarde ensolarada. Apesar do fracasso — e as pífias taxas de crescimento do PIB estão aí para que não haja nenhum desmentido —, Dilma é candidata à reeleição. São aquelas coisas que só acontecem no Brasil. Em qualquer lugar do mundo, após uma pálida gestão, o presidente abdicaria de concorrer. Não aqui. E, principalmente, tendo no governo a máquina petista que, hoje, só sobrevive como parasita do Estado. A permanência no poder é a essência do projeto petista. Todo o resto é absolutamente secundário. O partido necessita da estrutura estatal para financeiramente se manter e o mesmo
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se aplica às suas lideranças — além dos milhares de assessores. É nesta conjuntura que o partido tenta a todo custo manter o mesmo bloco que elegeu Dilma em 2010. E tem fracassado. Muitos dos companheiros de viagem já sentiram que os ventos estão soprando em sentido contrário. Estão procurando a oposição para manter o naco de poder que tiveram nos últimos 12 anos. O desafio para a oposição é como aproveitar esta divisão sem reproduzir a mesma forma de aliança que sempre condenou. Como o cenário político foi ficando desfavorável à permanência do petismo, era mais que esperada a constante presença de Lula como elemento motivador e agregador para as alianças. Sabe, como criador, que o fracasso eleitoral da criatura será também o seu. Mas o sentimento popular de enfado, de cansaço, também o atingiu. O encanto está sendo quebrado, tanto no Brasil como no exterior. Hoje suas viagens internacionais não têm mais o apelo do período presidencial. Viaja como lobista utilizando descaradamente a estrutura governamental e intermediando negócios nebulosos à custa do Erário. Se na campanha de 2010 era um presidente que pretendia eleger o sucessor, quatro anos depois a sua participação soa estranha, postiça. A tentativa de transferência do carisma fracassou. Isto explica por que Lula tem de trabalhar ativamente na campanha. Dilma deve ficar em um plano secundário quando o processo eleitoral efetivamente começar. Ela não tem o que apresentar. O fi-
gurino de faxineira, combatente da corrupção, foi esquecido. Na história da República, não houve um quadriênio com tantas acusações de “malfeitos” e desvios bilionários, como o dela. O figurino de gerentona foi abandonado com a sucessão de “pibinhos”. O que restou? Nada. Lula está como gosta. É o centro das atenções. Acredita que pode novamente encarnar o personagem de Dom Sebastião. Em um país com uma pobre cultura democrática, não deve ser desprezada a sua participação nas eleições. A paralisia política tem reflexos diretos na gestão governamental. As principais obras públicas estão atrasadas. Boa parte delas, além do atraso, teve majorados seus custos. Em três anos e meio, Dilma não conseguiu entregar nenhuma obra importante de infraestrutura. Isto em um país com os conhecidos problemas nesta área e que trazem sérios prejuízos à economia. Mas quando a ideologia se sobrepõe aos interesses nacionais não causa estranheza o investimento de US$ 1 bilhão na modernização e ampliação do porto de Mariel. Ou seja, a ironia da história é que a maior ação administrativa do governo Dilma não foi no Brasil, mas em Cuba. Os investimentos de longo prazo foram caindo, os gastos para o desenvolvimento de educação, ciência e tecnologia são inferiores às necessidades de um país com as nossas carências. Não há uma área no governo que tenha cumprido suas metas, se destacado pela eficiência e que o ministro — alguém lembra o nome de ao menos cinco deles? — tenha se transformado em referência, positiva, claro, pois negativa não faltam candidatos. O irresponsável namoro com o
populismo econômico levou ao abandono das contas públicas, das metas de inflação e ao desequilíbrio das tarifas públicas. Basta ver o rombo produzido no setor elétrico. A ação governamental ficou pautada exclusivamente pela manutenção do PT no poder. As intervenções estatais impuseram uma lógica voluntarista e um estatismo fora de época. Basta citar as fabulosas injeções de capital — via Tesouro — para o BNDES e os generosos empréstimos (alguns, quase doações) ao grande capital. E a dívida pública, que está próxima dos R$ 2,5 trilhões? No campo externo as opções escolhidas pelo governo foram as piores possíveis. Mais uma vez foi a ideologia que deu o tom. Basta citar um exemplo: a opção preferencial pelo Mercosul. Enquanto isso, o eixo dinâmico da economia mundial está se transferindo para a região Ásia-Pacífico. Ainda não sabemos plenamente o significado para o país desta gestão. Mas quando comparamos os nossos índices de crescimento do PIB com os dos países emergentes ou nossos vizinhos da América Latina, o resultado é assustador. É possível estimar que no quadriênio Dilma a média sequer chegue a 2%. A média dos emergentes é de 5,2%, e da América Latina, de 3,2%. E o governo Dilma ainda tem mais seis meses pela frente. Meses de paralisia econômica. Haja agonia. Marco Antonio Villa Historiador, é autor, entre outros livros, de ‘Ditadura à brasileira. 1964-1985. A democracia golpeada à esquerda e à direita’ (Leya). Fonte: O Globo
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INTERIORES
Escolher a TV para o seu espaço, é a bola da vez aparelho de TV existe há mais de 90 anos, desde meados da década de 1920 quando as primeiras transmissões foram experimentadas no mundo. Durante toda sua história, a TV sempre fez seu charme entre a decoração de vários espaços. Atualmente as pessoas buscam outras formas de entretenimento, mas o aparelho de TV continua lá, reinando em nossas salas, dormitórios, cozinhas e até mesmo nos banheiros. Para curtir uma boa partida de futebol, um bom filme ou uma gostosa novela, aqui vão algumas dicas para você escolher corretamente o tipo e o tamanho de sua TV e ainda, posiciona-la no lugar correto.
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Telas Plasma, LCD ou LED? As TVs de Plasma foram as primeiras a terem o formato semelhante às telas do cinema. Os modelos que hoje encontramos alcançam a alta definição e funcionam muito bem para salas de televisão e dormitórios, onde você pode controlar a luz natural e artificial, pois este tipo de tela emite muito reflexo. As TVs de LCD oferecem uma infinidade de modelos e tamanhos e possuem um excelente custo benefício. Esse tipo de tela é muito interessante para a TV digital com conversor integrado. As de LCD vão se adaptar melhor na cozinha, na área de churrasco e na sala de estar, pois são telas mais opacas e que não emiTamanho da Tela 26" 30" 34" 42" 47" 50" 55" 60" 65"
tem reflexos. As TVs de LED são para as pessoas que prezam pelos mínimos detalhes. Essas telas oferecem imagens com absoluta nitidez e se adaptam a qualquer tipo de espaço. Se você gosta de assistir TV por um longo período, as de LED são as mais recomendadas, pelo baixo consumo de energia e emissão de calor. Qual deve ser o tamanho da TV? Escolher o tamanho certo da TV é muito importante para evitar incômodo aos olhos do telespectador. Por exemplo, ao visualizar uma TV grande a uma distância pequena, os olhos precisam se movimentar de um lado para o outro em busca da imagem. Por outro lado, se a TV for observada de uma distância além da recomendada, haverá um esforço ocular exagerado, o que pode gerar dores de cabeça em algumas pessoas. Para evitar esse tipo de problema, meça a distância entre o local da TV e o sofá (ou cadeira, cama, bancada de cozinha). Em seguida, utilize esta tabela:
Qual é a melhor posição para minha TV? Caso a TV seja instalada sobre um rack é importante levar em consideração a qualidade e o reforço deste móvel, pois as telas de LCD/LED a partir de 50 polegadas possuem um peso relevanDistância Mínima Distância Máxima te. 1,00 m 2,00 m É muito in1,15 m 2,30 m teressante 1,30 m 2,60 m pendurar a TV 1,60 m 3,20 m na parede, 1,80 m 3,60 m pois libera es1,95 m 3,80 m paço no rack 2,10 m 3,90 m para organizar 2,30 m 4,55 m outros obje2,50 m 4,80 m tos. Se você
optar por instalar a TV na parede, adquira um suporte adequado ao tamanho do seu aparelho. Neste caso, não se esqueça de esconder os fios atrás de um painel de madeira ou gesso antes da instalação, por questões estéticas e funcionais. A altura ideal para a TV é em tor-
no de 1,20 metros, medindo do centro da tela até o chão. Este é o valor aconselhado quando se considera a altura dos olhos de um telespectador sentado em um sofá em frente à TV. Por fim, se você adquiriu uma TV Plasma, evite colocá-la de frente para uma janela ou luminária. Mateus José - Arquiteto e consultor em ambientações contato@majo.arq.br
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FALA DONA ADELAIDE Dona Adelaide é uma assídua leitor a do IMPRESSO IMOBILIÁRIO, e com sua perspicácia, lucidez e humor, colabora com suas opiniões, que publicamos com muito gosto. Nasceu em 1915 e suas posições às vezes não cabem no que hoje entendemos por “politicamente correto”. Quando indignada, costuma praguejar e soltar alguns impropérios.
Fala Dona
Adelaide! utro dia num falei que a tar da dengue era perigosa? Então. Peguei a peste! Os médico disse que vô morrê. Que sô “muito fraca pra aguentá” . Vão à merd...! Eles num falô pra mim. Ouvi arguém fala pro meu bisneto enquanto eu fingia que tava dormindo. Comigo eu
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pensei: ma tá loco?! Pazzo! Eu vi duas grande guerra mundiar e as outra que acontecero no meio delas e enquanto otras tamém acontecia. Quando eu era uma criançinha, a gripe espanhola matou meus tio e outras pessoa... de milhão. Bem na segunda guerra nóis ia pra fila do pão bem cedo. Um pão era uma bença... mais que isso, só quem era mais chegado de Deus é que comia! Agora, cêis tudo pensa que as coisa nasceu das árvore! Tenho uma bisneta que é um anjo! Uns cabelinho encaracolado... loirinho... Mas ela é o diabo! A peste pensa que os doce e os brinquedo nasce no chão! Tamém, o pai e a mãe compra e faiz tudo que ela qué! Outro dia ela esperniô porque queria uma coisa! Eles ficaro desesperado! Falaro molinho com a menina que nem ela fosse um nenézinho... Uma rainha!!!
Ma ela tem uns dez ano! Me subiu o sangue! Então, falei: “Dá umas bordoada nela que passa! Que frescura! “Aí, meu neto disse que não pode. Que tem até uma lei que diz que se o pai der uns tapa vai preso. Então, pensei que eu e meu marido tinha morrido na forca!!! Porque no meu tempo, se não fizesse o que o pai e a mãe mandava, tomava um couro! Era assim naqueles tempo! Mas, de vero, ninguém gostava. Ninhum de nóis! Meu pai, o velho Francisco nunca bateu ne nóis. Minha mãe morreu de câncer no seios quando eu tinha sete ano. Ele cuidô de nóis suzinho. Sempre teve paciência. Me lembro inté de um dia de ver meu pai chorar despois de bate na minha irmã Ana. Eu era muito pequena e nem sei se ela mereceu... Mas foi assim que nóis aprendemo. Despois, assim fizemo com
nossos bambini. E também choramo. É ... é melhor pará com essa coisa de batê nos pequeno. A vida é dura e nóis nem sabe porque bate... e tudo mundo chora... milhor pará de batê e de chorar depois. Arrependê também dói. Vocêis que tão inventando outro mundo deve de sabê como falá sem as mão e o cinto. Aproveita a inteligência pra aprendê como matar os mosquito. E a Itália!!?? Não vai ganhar a copa? Já tá fora? Vaffanculo tutti voi! Então vou torcer pelo Brasil! Esse vai? E, se não for... vá bene! Logo passa! Escreveu o que eu mandei? Então, manda. Escreva-nos com sua opinião sobre as posições de Dona Adelaide, seja também nosso colaborador. Nosso endereço para este espaço: impressoimobiliario@gmail.com
MÚSICA
Eu sou o rock’n roll asci no gueto, como todos os grandes e verdadeiros. Uns negões (sempre eles) faziam umas coisas bonitas na guitarra e o negócio foi rolando cada vez mais. Uma vez o Muddy disse que eu sou só um Blues acelerado. Naquela época talvez eu fosse, mas hoje, já um senhor de idade, sou muito mais que isso. Passei pelos vinte andares do prédio pra dar umas bitocas na menina bonita e aquele bonitão me cantou pra dedéu sem nunca ter escrito nada, virou rei sem tomar o trono (é disso que eu to falando) depois morreu careta e drogado ao mesmo tempo, todo inchado. Passei do yeah, yeah, yeah e aqueles cabeludos malucos mexeram com tudo, nunca mais fui o mesmo. Lutei muito, sofri preconceito, tomei tiros e passei por perdas trágicas. Mas ganhei medalhas, prêmios, congratulações e até um dia mundial só pra mim. Dizem
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que isso é careta, mas são uns tolos. Não entendem que não tem nada mais subversivo que dizer umas verdades ao mundo todo e ainda ganhar grana, mulheres e uns prêmios por isso (até o zimmerman fez isso e com classe). Nunca me vendi e não
morri como outros bastardos dizem por aí. Eu transmutei. Passei pelo couro e pela purpurina, pelo simples e pelo sinfônico, sintetizo as emoções sem me tornar simplório. Tanto tempo depois, quase como um xamã (dos quais acho que herdei tantas batidas), eu ainda tenho muitas vidas pra curar, muitas almas pra salvar e muitas mentes pra corromper. Minha história se confunde com a sua, com a do
mundo, com a da humanidade. Eu vim de longe e pra longe eu vou. Vejo tanto moleque bom por aí que se lembra de mim com paixão e é por isso que eu nunca vou morrer. Eu sou eterno, épico e crucial. Eu sou o rock’n roll! João Pitombeira
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CRÔNICA
DIÁRIO DA CONSTRUÇÃO
A falta
Em dia com a lavanderia
la pega o casaco dele em seu armário. O cheiro dele ainda estava lá, mesmo ele não o usando há algum tempo. Ela o sente e o abraça forte, imaginando seu amado. Lembranças lhe vem, junto com a nostalgia. Sentia falta do romantismo de antes, da melosidade. De quando tinham vergonha de dizer “eu te amo”. De quando o único desejo deles era ficar abraçados. Para sempre. De quando diziam o necessário apenas numa troca de olhares. Tentava de todo jeito esquecê-lo. Mentia para si mesma. Desviava seus pensamentos. Se fazia de forte para os outros, mas por dentro estava quebrada. Tentava manter seus sentimentos ocultos, mas era um turbilhão deles. Como um vulcão em erupção camuflado por geleiras. Ela era assim, extremamente forte e estupidamente sensível. Fechava os olhos na esperança de que ele sumiria de seus pensamentos. Doce ilusão... ele era seu primeiro pensamento. E só de imaginá-lo, sentia os dedos arderem na vontade de tocar seu rosto. Acariciar seu pescoço e tocar seus lábios para revelar todos os seus segredos em um beijo. Queria sentir seus braços lhe envolvendo novamente, o prazer do seu corpo contra o dele. Queria olhar em seus olhos e ver que nada mais importa no mundo além dos dois. De repente sente seu cheiro. Ele vem junto com o vento, que sopra em seus cabelos, como se fosse um carinho seu. Fechou os olhos e o imaginou ali, junto a ela, como deveria ser.
Seja o tanque de plástico, louça ou de metal, o cuidado na colocação é muito importante. Atenção aos modelos que utilizam coluna de apoio, não abra mão deste item.
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Flora Cairo
e instalação aparentemente simples, se executada erradamente pode causar desde problemas com a tubulação hidráulica (certifique-se de que não há canos atrás da furação) até graves acidentes envolvendo o deslocamento da peça da parede. Atualmente algumas lojas exigem que o cliente assine um termo de responsabilidade se dispensar o uso da coluna de apoio. É importante também avaliar a posição da torneira – a saída de água deve estar alinhada ao ralo (do tanque) para evitar respingos em excesso.
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PLÁSTICO – Astra, 24 litros, 52x58cm Leve, pede apenas buchas e parafusos (atrás e em cima), vendidos com o item. Os cantos são arredondados, e há espaços para apoiar sabão ou escovas. Oferece resistência contra raios UV e produtos químicos usados na limpeza doméstica. R$ 75,00 LOUÇA CERÂMICA – Celite, 31 litros, 49x53cm Além de buchas e parafusos, exige coluna de apoio, vendida à parte (por R$ 75,00 em média). A torneira pode ser colocada diretamente na peça, em qualquer lado. Conta com ondulação interna firme e espaço para apoiar materiais de limpeza. R$ 220,00 AÇO INOX – Mekal, 25 litros, 40x40cm O modelo é de sobrepor: encaixase na furação de uma bancada (de pedra ou de outro material) e requer arremate com cola especial. Tem bordas arredondadas e margem de acabamento na parte superior. A superfície polida e de alto brilho pede
distância de abrasivos, que podem riscá-la. R$ 750,00 Detergente Biodegradável Podemos contribuir para a diminuição da poluição das águas quando escolhemos detergentes sintéticos que tenham estruturas biodegradáveis. Esses compostos não causam grandes alterações no ambiente. No entanto, um aspecto importante a ser ressaltado é: mesmo usando detergentes biodegradáveis, não quer dizer que o meio ambiente esteja protegido. Por que não? Isso ocorre porque, se for despejada em rios e em lagos uma grande quantidade de matéria orgânica, como os detergentes, será necessá-
rio que os microrganismos consumam mais oxigênio da água para que possam realizar a degradação. Consequentemente, haverá morte em cadeia das espécies que habitam o ecossistema e que precisam do oxigênio da água para sobreviver. Assim, além de ser importante utilizar detergentes biodegradáveis, é necessário também outro fator: economia na quantidade de detergente usado na limpeza. Ronaldo Leão Arquiteto e Urbanista com mestrado em Inovação, Tecnologia e Desenho, pela Universidad de Sevilla, na Espanha. www.moarquitetura.com
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SAÚDE
Intolerância à lactose pós consumirem leite ou seus derivados algumas pessoas apresentam sintomas como dor abdominal, náuseas, desconforto, diarréia e gases. Em geral, esses sintomas são percebidos como um simples mal-estar, ou até mesmo uma má digestão. Mas atenção: se o incomodo aparecer num período entre meia hora e duas horas após o consumo de laticínio, você pode ter a chamada “intolerância à lactose” – uma rejeição do organismo ao leite e seus derivados. A intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Ela ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite. Assim sendo, a digestão da lactose torna-se difícil e quando chega ao intestino grosso inalterada, acaba sendo fermentada por bactérias intestinais, produzindo ácido láctico e gases. Além disso, a presença de lactose no intestino grosso aumenta a retenção de água podendo causar diarréia e cólicas abdominais. Existe uma diferença entre alergia ao leite e intolerância à lactose. A alergia é uma reação imunológica adversa às proteínas do leite, que se manifesta após a ingestão de uma porção por menor que seja - de leite ou derivados. A mais comum é a alergia ao leite de vaca, que pode provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório (tosse e bronquite, por
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exemplo). A deficiência de lactase acomete cerca de 75% da população mundial adulta. Pesquisas mostram que 70% dos brasileiros apresentam algum grau de intolerância à lactose, que pode ser leve, moderado ou grave, segundo o tipo de deficiência apresentada Existem três tipos de intolerância à lactose. Deficiência congênita da enzima : é um defeito genético raro, no qual alguns recém-nascidos, principalmente prematuros, nascem sem a capacidade de produzir lactose. Nesse caso a intolerância à lactose é permanente. Diminuição enzimática secundária a doenças intestinais: bastante comum no primeiro ano de vida. Nesse caso, a criança tem uma deficiência temporária da enzima, devido à morte das células da mucosa intestinal, produtoras da lactase, principalmente quando há diarréia persistente. Assim, o indivíduo fica com deficiência temporária até que essas células sejam repostas. Não existe um tempo exato para que isso ocorra, pois depende da resposta do organismo de cada pessoa. Deficiência primária ou ontogenética: a mais comum na população. Com o decorrer da vida, existe a tendência natural à diminuição da produção da lactase a que qualquer adulto, sem idade exata, está sujeito. Os sintomas mais característicos da intolerância à lactose são: distensão abdominal, cólicas, diarréia, flatulência, náuseas, ardor anal e assaduras, sendo que, nestes dois últimos provocados pela presença de fezes mais
ácidas. Normalmente surgem minutos ou horas depois da ingestão de leite in natura, de seus derivados (queijos, manteiga, creme de leite, leite condensado, requeijão, etc.) ou de alimentos que contêm leite em sua composição (sorvetes, cremes, mingaus, pudins, bolos, etc.). O diagnóstico pode ser feito de três maneiras: Teste de intolerância à lactose: o paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, depois de algumas horas, são colhidas amostras de sangue que indicam os níveis de glicose. Teste de hidrogênio na respiração: o paciente ingere uma bebida com alta quantidade de lactose e o médico analisa o hálito da pessoa em intervalos que variam de 15 a 30 minutos por meio da expiração. Se o nível de hidrogênio aumentar significa um processamento incorreto da lactose no organismo. Teste de acidez nas fezes: o exame de fezes é realizado normalmente, e se a lactose não foi bem digerida produzirá ácidos que podem ser detectados nas fezes. O tratamento visa alcançar o conforto para o paciente. Vale lembrar que não se deve abolir o leite completamente da dieta. No início, a proposta é suspender a ingestão de leite e derivados da dieta a fim de promover o alívio dos sintomas. Depois, esses alimentos devem ser reintroduzidos aos poucos até identificar a quantidade máxima que o organismo suporta sem manifestar sintomas adversos. Essa conduta terapêutica tem como objeti-
vo manter a oferta de cálcio na alimentação, nutriente que, junto com a vitamina D, é indispensável para a formação de massa óssea saudável. Suplementos com lactase e leites modificados com baixo teor de lactose são úteis para manter o aporte de cálcio, quando a quantidade de leite ingerido for insuficiente. Algumas dicas: É importante ler não só os rótulos dos alimentos para saber qual é a composição do produto, mas também a bula dos remédios, porque vários deles incluem lactose em sua fórmula; Leite de soja, de arroz, de aveia não contém lactose; Leite de vaca não entra como ingrediente do pão francês e do pão-deló; Verduras de folhas verdes, como brócolis, couves, agrião, couve-flor, espinafre, assim como feijão, ervilhas, tofu, salmão, sardinha, mariscos, amêndoas, nozes, gergelim, certos temperos (manjericão, orégano, alecrim, salsa) e ovos também funcionam como fontes de cálcio; Existem no mercado substitutos para a enzima lactase na forma de comprimidos mastigáveis que devem ser ingeridos junto com o alimento. Se você tem esses sintomas, um médico deverá ser consultado. Tenha uma vida saudável e viva feliz!!!! Dr. Fabio Augusto Brassarola CRM 86586 Instituto de Cirurgia de Ribeirão Preto institutodecirurgia_rp@yahoo.com.br
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CINEMA
Família. Cosa Nostra. nquanto escrevo-lhes esta, ainda estamos vivenciando as emoções da copa. E nem rolou o jogo contra a Colômbia! Ou seja, não sei o que resultou disso tudo. Particularmente nunca fui contra a copa no Brasil. Não fiz o coro do “não vai ter copa” ou do “imagina na copa...” Como todos nós, sempre achei que poderia ser muito melhor enquanto empreendimentos, infra-
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estruturas, caráter e futebol. Mas, bem, já foi. Me ocorre que, na realidade, esperava mais escândalos relacionados ao caráter que envolvia o todo. Nós sabemos e estamos acostumados com nossa falta de infraestrutura, (gambiarra é nossa especialidade), e futebol, bem ou mal ainda damos o que falar. Mas, caráter... Não à toa, recentemente o Sr. José
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IRAJÁ FRIOS Rua Chile, 1421 MERC. PANIFICADORA VILA SANTANA R. Marino Paterline, 91 METROPOLITAN BUSINESS CENTER Av. Antonio Diederichsen, 400 MINAS PÃES R. Ramos de Azevedo, 650 NEW CENTURY Av. Pres. Vargas, 2001 PALADAR PANIFICADORA Rua do Professor, 985 PANIFIC. CENTENÁRIO Pç. Barão do Rio Branco, 367 Rua Roque Pippa, 576 PANIFICADORA IRAJÁ Rua Thomás N. Gaia, 1294 PANIFICADORA JARDIM PAULISTA R. Henrique Dumont, 593 PANIFICADORA SÃO JOSÉ R. Casemiro de Abreu, 286 PANIFICADORA SÃO RAFAEL Av. Caramurú, 2141 PANIFICADORA SANTA MÔNICA Rua João Nutti, 1778
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Sarney aproveitou o alvoroço da copa para tirar o time de campo. Pelo menos teoricamente. Como muitos outros em variadas áreas de atuação, ele provavelmente continuará a agir como a “eminência parda” da política tupiniquim. Coisa nossa e dos outros “sapiens”. Pretos, orientais ou loiros. Desde que descemos das árvores, temos por tradição deixar aos herdeiros e agregados, competentes ou não para a função, cuidar de nossos ossos, costumes e contatos. Difícil não envolver família e negócio. Que nos diga a “Cosa Nostra”... Minhas indicações de filmes deste mês vão nesta direção. A família e o caráter. Dá papo. ALBUM DE FAMÍLIA “No princípio era o teatro...” Constatação óbvia sobre o que determina uma boa dramaturgia, principalmente cinematográfica. Se
um filme for baseado em uma peça teatral, 80% da qualidade é garantida. O texto, o enredo e o ritmo dramático foram anteriormente testados. O mesmo não se pode dizer de uma adaptação sobre um livro. A peça de Tracy Letts, que originou o filme, tem os requisitos necessários para que nos identifiquemos com as situações, os personagens, as dores e as contradições da família em questão. Mesmo as que não admitimos. A carga emocional que a personagem da matriarca, fantasticamente interpretada por Meryl Streep, condiciona à trama, suas nuances de amor contido e rancor sincero, determinam a inevitável derrocada desta milenar e malfadada institui-
EXPEDIENTE - IMPRESSO IMOBILIÁRIO José Humberto Pitombeira M. E - Rua Manoel Achê, 697 - sala 02 - Ribeirão Preto - SP - Jardim Irajá impressoimobiliario@gmail.com Edição e Redação: José Pitombeira | João Pitombeira Jornalista responsável: João Pitombeira MTB: 71.069/SP Arte Final: Ney Tosca (16) 3019-2115 - Tiragem: 10.000 exemplares - Distribuição gratuita Impressão: Gráfica Spaço (16) 3969-2904 - Sempre causando uma ótima impressão
DEL LAMA CONTABILIDADE - Rua Américo Brasiliense, 1318 - 3632-8434
Nº 70 - 2014 ção. Todo o elenco, (de primeira linha), justifica precisamente seus personagens. De Júlia Roberts, (feia e infeliz) a Misty Upham, (contida e determinada), fazem deste filme uma boa chance de revermos os conceitos formados pela propaganda de margarina. Aquela pasta sem graça e nenhuma energia real. Até porque, pra ficar boa, manteiga boa apanha muito. ELENCO: Meryl Streep, Julia Roberts, Ewan McGregor, Chris Cooper, Julianne Nicholson, Benedict Cumberbatch, Abigail Breslin, Sam Shepard, Juliette Lewis, Margo Martindale, Dermot Mulroney, Misty Upham DIREÇÃO: John Wells
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TRAPAÇA Este divertido filme, baseado em “alguns fatos reais”, serve pra desopilar o fígado após assistir ao anteriormente indicado. Trata também de relações familiares, mas com pitadas apimentadas de relacionamentos de amizades escusas, sexo, negócios sujos, maracutaias bem intencionadas e política trôpega. Coisa grande e sempre intrin-
secamente relacionadas. Isso no centro do coração dos E.U.A. A “terra dos justos”. Em se tratando de Brasil então... Bem, estamos no início dos anos de 1980. Não haviam as redes sociais e as câmeras de vigilância de lojinha de carretel. A mídia era mais manipulada que corrimão de rodoviária. Então, a corrupção e traquinagem rolavam soltas. A direção, os cortes e o ritmo, além das magníficas interpretações, (Christian Bale, Bradley Cooper, Amy Adams e Jennifer Lawrence são um deleite), fazem deste filme um afago à nossa inteligência. Não veja com as crianças. Nada tem à ver com Hans Christian Andersen. O fundo moral é pra gente gran-
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de. Burlesco, dúbio e falho. Como todos nós. ELENCO: Christian Bale, Bradley Cooper, Amy Adams, Jeremy Renner, Jennifer Lawrence, Robert De Niro. DIREÇÃO: David O. Russell É meus queridos... imaginem o quanto pode ter rolado de entreveros, negociatas, bandalheiras, paixões e desassossegos nas várias famílias durante essa copa. Das mais “normais” (como as nossas), até as Sarneys/Havelanges/Blatters... Um semi - Armagedom! Jeff Gennaro é ator e diretor da Cia Teatro Salada Vinte (São Paulo/SP.) teatrosaladavinte@terra.com.br
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