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EDITORIAL
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Mais ou menos obrigatório João Pitombeira
existe mais no país todo desde o ano 2000. Agora, só no Rio de Janeiro. esde pequenos ouvimos que Então como a média ficava em o voto é obrigatório, que te- R$3,50 o valor ficou esse aí mesmo. mos que ter alguém para voA partir daí, a decisão é sua. Existar, sair de casa, enfrentar aquela fila te algum candidato que satisfaça suas imensa num colégio eleitoral imun- necessidades? Alguém honesto e do de santinhos (sujam o país na competente, administrador, parar campanha, imagine depois) e esco- gerir um país de dimensões continenlher os nossos próximos algozes com tais defendendo-o de nossas próprium sorriso no rosto pelo direito ad- as misérias e dos interesses escusos quirido com muita luta do capital internacional? pelos nossos pais. TeAlguém que saiba sepaTemos, entre mos, entre as opções, o rar política e religião resas opções, o retrocesso e o descaso, a peitando um Estado lairetrocesso e o mentira e os interesses co? Alguém que não tedescaso, a do capital, e temos que nha o projeto de permamentira e os ser gratos! Ou não... necer no poder eternaNão há professor que mente transformando o interesses do comente ou horário elei- capital, e temos patrimônio público em toral que esclareça que, que ser gratos! moeda de troca? Alguém caso não votemos, pagaque não seja herdeiro de remos só R$3,50. Não uma gestão que privatiestou tentando convencer ninguém. zou e superfaturou milhões? Caso Informação é informação. Caso você haja esse alguém especial que faça não saia do sofá no domingão e tam- valer a pena seu domingo em meio à bém nem se incomode em ter que sujeira com uma chama de esperanjustificar sua ausência, você pode re- ça eu te desejo boa sorte. Já juntei gularizar sua situação com a justiça meus R$3,50. eleitoral por apenas três reais e cinqüenta centavos (comprovei ficando em casa nas últimas duas eleições, e, na verdade, a multa nem chegou a R$7). A questão é que calculam a multa com base no UFIR (Unidade Fiscal de Referência), um indexador de tributos que nem
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EXPEDIENTE - IMPRESSO IMOBILIÁRIO José Humberto Pitombeira M. E - Rua Manoel Achê, 697 - sala 02 - Ribeirão Preto - SP - Jardim Irajá impressoimobiliario@gmail.com Edição e Redação: José Pitombeira - João Pitombeira DEL LAMA CONTABILIDADE Jornalista responsável: João Pitombeira MTB: 71.069/SP Rua Américo Brasiliense, 1318 Arte Final: Ney Tosca (16) 3019-2115 3632-8434 Tiragem: 10.000 exemplares | Distribuição gratuita Impressão: Gráfica Spaço (16) 3969-2904 Sempre causando uma ótima impressão
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CRÔNICA
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Ao meu irmão William
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uando sentei naquele lugar, no Sem parar de rir, soltou forte sua fundo da terceira fileira da sala voz de baixo: de aula, já havia me proposto - Cê é roqueiro? a assumir o papel do “rebelde ensi- Sou. mesmado”. - Tô vendo. Todo roqueiro tem Era meu primeiro dia no curso no- mania de escrever nome de banda em turno do ensino médio. Colégio novo, tudo que é lugar. Gosta de que? nenhuma amizade. Misturas de medo - Led, Deep Purple, Black Sabbath, e solidão. Uríah Heep... 1980. Calças jeans apertadas e ja- Não é Uríah. É Uriah Heep. Cê é queta tingida de preto. Arremedo de novo aqui, né? Me chamo William. topete e cara de mau. Apertamos as mãos e tocou o sinal Pensava que se fizesse o persona- do intervalo. gem com presteza, me livraria dos - Hora do recreio! – disse ele, enpossíveis assédios dos piores elemen- quanto saíamos da sala discutindo a tos. pronúncia certa do grupo de rock proEnquanto um bedel gressivo. determinava regras de No decorrer dos Achei curiosa a comportamento, eu dias e meses, firmasua maneira de de cabeça baixa, rabismos nossas convercava no caderno novo gargalhar. De como gências em rodas de alguns nomes de banviolão, conversas seu corpo todo se das de rock. semi profundas e conQuando o funcioná- divertia no processo fidências triviais. Não rio saiu, percebi que da risada. Era como tardou e meu persoda mesa ao lado, vi- se fosse um gordo rei nagem Bad Boy já era nha um som contínuo motivo de piadas. momo que se risse e ritmado, entrecortaVoltei ao escrachacom o universo do por grunhidos e do guarda roupa do à sua volta. suspiros. Sem levantar new wave e discoteca. muito a cabeça dirigi Logo conheci o o olhar para lá. Um jovem negro de Morro do Querosene, onde ele moracabelo arredondado e muito uniforme va. De família respeitada e com seu me olhava enquanto gargalhava. Seu sorriso largo e sincero, andar com ele corpo todo se sacudia enquanto sol- por lá era uma festa. Ali e na região do tava estranhos e diferentes barulhos. Butantã. Era magro e alto. Achei curiosa a sua Ele tinha uma barulhenta Mobilete maneira de gargalhar. De como seu que anunciava sua chegada. Como se corpo todo se divertia no processo da isso não bastasse, vinha sempre com risada. Era como se fosse um gordo uma roupa esquisita. Ao ponto de osrei momo que se risse com o universo tentar certa vez uma sandália Melissa à sua volta. vermelha e brilhante! Como processo de auto defesa, eu, O estranho é que, nele, tudo tinha moleque de periferia, deixei a simpa- um toque de elegância. tia que ele me transmitia de lado: Juntos fizemos um grupo de tea- Tá rindo de que? tro amador e montamos Suassuna.
Fizemos festivais de música e um jornal estudantil. Fumamos o primeiro baseado juntos, (sei que dele foi o único). Conhecemos Sá e Guarabyra, (“Sobradinho” ele tocava como ninguém), e Itamar Assunção. Ele me apresentou minha primeira esposa e me abriu seu coração sobre uma certa menina que levou seu sorriso. Acampamos com a moçada em Boissucanga, integramos o grupo musical Nau Capitânia e tocamos em duas feiras da Vila Madalena. Ele entrou para o exército e seguiu carreira. Eu saí do colégio e entrei no Teatro Oficina. Ele se casou e teve filhos. Eu montei a companhia de teatro, que tenho ainda hoje. Ele saiu do exercito, montou padaria e faliu. Eu me separei do primeiro casamento. Ele virou espírita. Eu comecei a duvidar do divino, me casei de novo e tive um filho. Ele se separou da esposa. Eu tive mais duas filhas. Ele casou de novo. Eu enviuvei da segunda esposa. Por uns pares de anos, nos perdemos. Eu me casei novamente, (mania besta!) e há uns anos nos reencontramos nas redes sociais. Saímos para umas cervejas e parecia que nada, nenhum tempo ou distância havia se interposto entre nossa grande amizade. Ele queria se separar do segundo casamento. Eu estava me separando do terceiro. Ele tinha virado terapeuta. Eu tinha minhas confusões artísticas. Ele já tinha netos e estava apaixonado pela terceira esposa. Eu ti-
nha entrado em um edital do Governo do Estado. Ele teve um programa de rádio e eu estou viajando com teatro. Ele estava feliz. Eu estou tentando. Ontem, deitado num sofá medonho, enquanto brigava com um merecido sono vespertino, recebi a mensagem de sua morte. De primeiro, pensei que era brincadeira dele, ou da “nova ex-esposa”. Hoje enterramos meu irmão. Estranhamente ainda não o chorei, não como esperava que pudesse ser. Talvez porque nessa questão de espiritualidade ele sempre me transmitiu tanta segurança pessoal. Quem sabe por que, exatamente por isso, passei a crer em algo. Certamente porque ele continua tão vivo dentro de mim, gargalhando de corpo inteiro, como só um rei da alegria pode fazê-lo. Jeff Gennaro
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FALA DONA ADELAIDE Caros leitores,
Desde nosso primeiro exemplar, há 05 anos, vimos recebendo em nosso e-mail os comentários e participações de Dona Adelaide. Algumas vezes, vários na mesma edição. Dada sua atenção ao nosso trabalho, sua perspicácia, lucidez e humor sobre os mais variados assuntos, decidimos publicar suas opiniões, mas não sem antes saber mais sobre esta nossa longeva e generosa leitora. Dona Adelaide nasceu em 1915. Creiam, aos 98 anos, dita ao seu bisneto suas mensagens e exige que o mesmo nos mande exatamente o que ditou. Pedimos sua compreensão, pois se trata de uma senhora quase centenária. Suas posições às vezes não cabem no que hoje entendemos por “politicamente correto”. Quando indignada, costuma praguejar e soltar alguns impropérios. Deixamos bem claro que suas opiniões nem sempre coadunam com nossa linha editorial. Porém, em respeito aos nossos leitores e a liberdade de expressão, inauguramos este espaço que passa a se chamar “FALA DONA ADELAIDE!”. Um espaço em que o leitor pode colocar suas posições sobre os temas e assuntos que lhes aprouver, então:
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Fala Dona Adelaide!
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uando eu era pequena, meus pensei que o parmera era arguma irmão mais velho me maltra- árvore do quintar... Má vô eu pensa tava muito. Eles tudo me em jogo de bola agora!!! Ma o picollo mandava fazê as coisa que io nem ti- me conto que nós pode ir pra “sigunnha idade pra fazê. Se eu recramava, dona dinovo”. Caspite! levava um supapo nas orelha ou tiMa me pirgunto, praquê tanto nha que ouvi: “Tá cansada? Quando desespero? morrê, descansa!” E saia tudo eles O Parmera é grande porque é nosrindo de mim... Agora que tô velha, so! Nós é que fizemo! doente, gastada pela vida, Deus bem Meu pai contava que os italiano se que pudia me levá. Se num bastasse juntaro pra monta um crube que fosas dor em tudo os canto do corpo, se de nossa gente. tenho que ficá nervosa com as Se riuniro lá na Praça da Sé e formerd... que os mais novo faiz! Quan- maro o Palestra Itália! do minha neta quis casá com o ToSaiu até no jornal Fanfulla! ninho, eu falei: “num casa que a mãe Logo, os jogador italiano e filho dele é doida e ele é corintiano”. A mãe de italiano tava querendo jogar no dele, coitada, atazanou a vida de tudo Palestra! nóis, mais já morreu, Mas por causa da que Deus a tenha... guerra, muito italiano Os menino é tudo Mais o maledeto conbão, num dá traba- teve que ir pra Itália tinuou corintiano. E pra lutar. lho. Mas nos dia de o pior é que feiz dos Nóis tivemo que jogo e de armoço de filho dele tudo raça enfrentá os inimigo família sempre tem no campo de guerra, ruim de corintiano! Os menino é tudo briga com os outros no campo de bola e no bão, num dá trabalho. resto dos dia. primo, que é tudo Mas nos dia de jogo e parmerense! Se meu Tinha muita raiva de armoço de família de nóis porque nóis Armando tivesse sempre tem briga num era brasileiro. vivo, espancava com os outros primo, Claro que nóis era catudo eles. que é tudo parmerenzzo! se! Se meu Armando Nóis sumo os camtivesse vivo, espancava tudo eles. peão de ganha do Cúrintia! Outro dia, meu bisnetinho, que num Meu velho dizia que o Curíntia era lembro o nome veio chorando: “Bisa, time de espanhol garrafero! o Parmera vai cai de novo!” Io me Só que ele tinha muito amigo do
lado de lá! Do outro lado tamem tinha muito italiano. Nóis briga mais num pode vivê um sem o outro. Parece casal de sem vergonha! O Ciccillo Matarazzo, que era muito rico, ajudou nóis pra compra nosso estádio. Meu bisneto, que num lembro o nome, disse que agora reformaro! Que ficou uma beleza! Ma o poverelo tá triste porque nóis pode ir pra “sigundona”... Ma que importa? Se for, nóis vorta! É isso que faiz da gente um palestrino. Cai, levanta! A parmera é arvre esperta, arca mais num quebra! Sumo nóis! É nossa cara! Se o Parmera faz cem ano, io também faço no ano qui vem! Nem quero mais descansa Dio mio. Me dá meus remédio! Escreveu o que eu mandei? Então, manda.
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DIÁRIO DA CONSTRUÇÃO
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Piscina saudável Além do cloro, outras alternativas, a longo prazo, apresentam resultados mais saudáveis e econômicos.
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ara manter a água limpa, transparente e livre de microrganismos ou substâncias que causam reações alérgicas não é tão difícil com se imagina. Hoje em dia, ter uma piscina em casa não é mais sinônimo de luxo. Sua imagem vinculada ao lazer e a terapia vem atraindo investimentos ao setor, e com isso, avançou-se muito no desenvolvimento de aparelhos e produtos para a sua manutenção eficaz. A tendência atual é abandonar o tratamento químico, principalmente aquele com cloro – além de ser um método manual, esta é a pior alternativa em termos de impacto ambiental, segundo a Fundação Espaço Eco (FEE), que realizou um estudo sobre o tema. Para substituir o cloro, recomenda-se a utilização de sistemas automatizados, além de ser mais sustentáveis e precisos, não expõem os usuários a eventual excesso de química. Temos três sistemas para essa substituição: o ionizador, o gerador de ozônio e a luz ultravioleta (recomendável consultar algum técnico para o melhor custo/ beneficio para sua implantação). A seguir um pequeno exemplo do
valor gasto em uma década, levando em conta o preço inicial do equipamento, a manutenção e a instalação em uma piscina com um 50m3 (6 x 8m e 1,05m de profundidade média). CLORO · O que é: tratamento manual, mantém a prevenção enquanto estiver presente na água · Como se faz: apli...ter uma piscina em · Equipamento + cação de 250ml de clarificante-decanta- casa não é mais sinôni- instalação: R$ 0,00 dor, 200g de cloro e mo de luxo. Sua ima- · Compra de cloro, 150ml de algicida algicida e clarificangem vinculada ao lazer te: R$ 140 por mês por dia · Vantagens: tem e a terapia vem atrain- ou R$ 16.800 em dez anos residual ativo que do investimentos ao protege e evita a setor, e com isso, avan- · Manutenção e contaminação mes- çou-se muito no desen- consumo de energia elétrica: R$ 160 por mo com o equipavolvimento de apare- mês ou R$19.200 em mento desligado · Desvantagens: ne- lhos e produtos para a dez anos cessita acompanha- sua manutenção eficaz. · TOTAL EM 10 ANOS: R$ 36.000 mento diário, dissipa rapidamente em dias de sol intenso, OZÔNIO pode irritar os olhos e descolorir os cabelos, corrosivo aos equipamento da · O que é: tratamento com gás de ozôpiscina e não mata certos tipos de ví- nio altamente oxidante, tem cheiro e rus fica na água por pouco tempo
· Como se faz: um gerador de ozônio e um misturador são colocados na tubulação da piscina · Vantagens: mata algas, bactérias e vírus instantaneamente · Desvantagens: necessita de aplicação de cloro mensal, para eliminar esporos e algas, mantem a água protegida somente durante a recirculação, pode irritar a pele de houver contato direto e aumenta o consumo elétrico · Equipamento + instalação: R$ 3.500 · Compra de cloro, algicida e clarificante: R$ 15 por mês ou R$ 1.800 em dez anos · Manutenção e consumo de energia elétrica: R$ 50 por mês ou R$ 6.000
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em dez anos · TOTAL EM 10 ANOS: R$ 11.300 UV · O que é: tratamento com radiação ultravioleta que provoca danos no DNA dos microrganismos · Como se faz: tubo metálico com uma ou mais lâmpadas UV por onde passa a água durante a recirculação · Vantagens: mata algas, bactérias e vírus instantaneamente, não acrescenta nada na água · Desvantagens: necessita de aplica-
ção de cloro mensal, para eliminar esporos e algas, mantem a água protegida somente durante a recirculação, aumenta o consumo elétrico, cremes e óleos aderem às lâmpadas e diminuem a eficiência do sistema · Equipamento + instalação: R$ 2.600 · Compra de cloro, algicida e clarificante: R$ 15 por mês ou R$ 1.800 em dez anos · Manutenção e consumo de energia elétrica: R$ 55 por mês ou R$ 6.600 em dez anos · TOTAL EM 10 ANOS: R$ 11.000
IONIZAÇÃO · O que é: tratamento com íons de cobre e prata, provoca a morte das algas, bactérias e vírus · Como se faz: equipamento com barras de cobre e prata é colocado na tubulação da piscina · Vantagens: tem residual ativo que protege e evita contaminação mesmo com o equipamento desligado · Desvantagens: pode danificar e escurece o rejunte da piscina, aumenta o consumo de energia elétrica · Equipamento + instalação: R$
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4.000 · Compra de cloro, algicida e clarificante: R$ 0,00 · Manutenção e consumo de energia elétrica: R$ 25 por mês ou R$ 3.000 em dez anos · TOTAL EM 10 ANOS: R$ 7.000 Ronaldo Leão Arquiteto e Urbanista com mestrado em Inovação, Tecnologia e Desenho, pela Universidad de Sevilla, na Espanha. www.moarquitetura.com
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MÚSICA
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Sertanojo
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ão é preconceito! Quem con- se lembra do ursinho blau-blau? A dena as críticas feitas a esti indústria fonográfica, então, passou los musicais às vezes consi- a investir em fórmulas prontas de derados um tanto quanto pobres rostinho bonito, roupa da moda, capode analisar a situação sob um pon- belo, maquiagem, letras e melodias fáceis, mais palatáveis to de vista mais ao grande público. abrangente. É só ouA indústria vir as FMs musicais do fonográfica, então, Depois de gravado, o país e se deparar com passou a investir em material chega até as rádios, e não é de grasertanejo universitáfórmulas prontas de ça. O famoso jabá corio, funk e afins. Aconrostinho bonito, loca os hits do motece que há um esqueroupa da moda, mento, substituídos ma criminoso envolvendo a proliferação cabelo, maquiagem, estrategicamente a destas ofensas auditicada semana, pra toletras e melodias car sem parar, martevas. E nem é complefáceis, mais lando ferozmente a xo. palatáveis ao nossa cabeça, que, de Tempos atrás as grande público. tão cansada e enfragravadoras começaquecida para o racioram a classificar alguns tipos mais rentáveis de ‘’arte’’. cínio, absorve, decora, e repete facilLogo, começaram a surgir os artis- mente cada refrão que envolve, quatas fabricados e os hits caça-níqueis se sempre, um amor perdido, bebise espalharam aos borbotões. Quem da, e automóveis. Sem contar que
quanto menos críticas existirem nesse mercado, melhor pra manutenção da falta de pensamento e deste sistema calculado de arte fajuta. O verdadeiro artista, que estuda e trabalha continuamente em busca de boas letras, melodias e harmonias,
dadeira música na clandestinidade. Nossos ouvidos pedem socorro, e nosso cére-
fica jogado pra escanteio, se é que entra em campo. Melhor pensar duas vezes antes de sintonizar aquela rádio que participa disso, ou frequentar a casa noturna que abre espaço para o que, infelizmente, as pessoas querem ouvir, mantendo nossa ver-
bro está morrendo. Dá até vontade de chorar, beber, e acelerar num Camaro Amarelo. Melhor não. João Pitombeira Músico, jornalista, produtor cultural
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SAÚDE
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“Física quantica - o que são biofatores”
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iofatores ou indutores fre- permite hoje menquenciais de órgãos induzem surar a frequência de os mesmos a resgatarem sua elementos complememória estrutural original! O que xos como células, tediferencia um órgão ou tecido é a cidos, órgãos, horcadeia de aminoácidos pelo qual são mônios, plantas, etc. formados. O que os indutores reali- São essas frequêncizam é lembrar ao órgão ou tecido as que carregam em esta composição na sua forma origi- si as informações à nal, que por razões ambientais, nu- serem transmitidas a tricionais ou emociooutras nais foram esquecidas céluA evolução nas (Informações originais recuperadas) e perdidas. las e pesquisas nos A Física Quantica ó r permite hoje datada do ínicio do ségãos ou tecidos! célula possui em sua membrana um culo XX, já mensurava Quando as gotas da receptor que vibra como uma anmensurar a a frequências de minesolução em que foi tena (Bruce Lipton) captando a infrequência de rais e metais como por impregnada a frequ- formação. A depender da frequênelementos exemplo : Cálcio = ência entram em con- cia impregnada na solução, as cécomplexos como 422,7hz / Potássio = tato com a boca, ocor- lulas que possuem informação frecélulas, tecidos, 766,5hz / Magnésio = re o que chamamos quencial idêntica, serão aquelas a órgãos, hormônios, 285,5hz etc. A evolude efeito magneto/ receber a informaççao do produto, ção nas pesquisas nos elétrico, ou seja, cada agindo assim de modo específico no plantas, etc.
órgão ou tecido debilitado. Por isso temos que ter em mente que quando administramos elementos frequenciais a ação não se dá por bioquímica, e sim por biofísica via campo informacional! Estes estudos realçam a capacidade informativa das células, ou seja, nelas não há elementos bioquímicos suficientes para toda transformação, há sim elementos biofísicos, informações vitais de onde, quando e como buscar elementos bioquímicos para a transformação e sobrevivência da espécie. Ler “A Biologia da Crença” - Bruce Lipton) (FONTE : http://www.fisioquantic.com.br/ / Vade Mecum)
Miguel Galli Terapeuta Quântico/Holistico miguelgalli@ig.com.br
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CINEMA/HQ
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Terra: Planeta água (?) Várias situações que temos passaA fatalidade com Eduardo Camdo nestes tempos recentes se apre- pos só nos prova que somos todos sentam como obra de ficção escrita vulneráveis. pelo destino, por Deus ou pelo acaBandido preso... depende do adso. vogado. Fica ao gosto do freguês. Eleições: Benvindas! Vote contra, Resultados inesperados e intangí- não vote nulo. veis na Copa, morte de jovem e proAgora, a falta d’água... missor político de maneira contunCertamente não é só culpa da indente, prisão de meliantes cheios de competência administrativa. poder e empáfia, retorno de figuriA natureza tem provado que, nós nhas carimbadas e cheias de óleo de humanos somos somente um detaperoba na face para atormentar nos- lhe. so sagrado momento de descanso em Um detalhe incômodo e pretensihorário nobre, a falta de água, (esse oso, mas, um detalhe. elemento fundamental Se não soubermos A natureza tem para a sobrevivência cuidar, administrar, provado que, nós da espécie), enfim, são tratar e... amar o que humanos somos tantas emoções... nos foi dado, (religião Então, por partes: a parte), nos caberá somente um Quanto a Copa, satentar sobreviver ao detalhe. bíamos que algo iria Um detalhe incômo- caos que se apresendar errado, apesar de ta. do e pretensioso, nossa “brasilidade inPor essas e outras, mas, um detalhe. fantilóide”. brincando com o as-
sunto que realmente pode nos dizimar, indico dois filmes didáticos e dispares entre si, em qualidade intelectual e diversão. Talvez, por isso mesmo, bom pra ver em família. VIDAS SECAS Este filme, indicado à Palma de Ouro de Cannes, é certamente um de nossos grandes filmes nacionais. Trás em seu bojo um de nossos maiores escritores, Graciliano Ramos, e nosso cineasta mestre: Nelson Pereira dos Santos. Conta a saga de uma família nordestina fugindo da seca que desde sempre assolou o nordeste brasileiro. As imagens rústicas, a fotografia em preto e branco, a música, (ou a falta dela), a tosca interpretação, (ou
a falta dela), fazem deste filme um registro histórico, mas não menos atual do que foi, é e poderá ser este país, (e outras partes do mundo), num futuro não muito distante. A parte mais desgastada da corda é a que sempre chia com a pressão, causando sofrimento, morte e a inevitável revolta. Melhor nos atentarmos a isso. Antes do rompimento geral. ELENCO: Atila Iorio, Maria Ribeiro, Orlando Macedo, Jofre Soares, Genivaldo Lima. DIREÇÃO: Nelson Pereira dos Santos WATERWORLD O SEGREDO DAS ÁGUAS Em 1979, o diretor George Miller nos trouxe da insípida, (cinematogra-
PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO DO IMPRESSO IMOBILIÁRIO ANA MARIA PÃES & FRIOS Rua Miguel Del Ré, 658 BAND PÃES Avenida Independência, 1764 BELLA CITTÁ PÃES ESPECIAIS Avenida Portugal, 1760 DAMA TABACARIA Novo Mercadão da Cidade DELICATTA PÃES & DELÍCIAS Avenida Presidente Vargas, 584 DOÇURA PÃES & DOCES Avenida Plínio de C. Prado, 400 DROGARIA PADRE EUCLIDES Rua Manoel Achê, 222 ELITE PAN Avenida Treze de Maio, 756 EMPÓRIO DAMASCO Rua Cmte Marcondes Salgado, 1137 EMPÓRIO DO CINEMA Avenida Nove de Julho, 885 EMPÓRIO TOSCANA Rua Campos Salles, 1928 FIORELA GOURMET Rua São Sebastião, 1078 IRAJÁ FRIOS Rua Chile, 1421 MERC. E PANIFICADORA VILA SANTANA Rua Marino Paterline, 91 METROPOLITAN BUSINESS CENTER Avenida Antonio Diederichsen, 400
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ficamente) Austrália, o (hoje clássico e interessante), “Mad Max”. Parece que foi desde lá que os filmes “proféticos” vem tomando espaço em nosso imaginário popular. A pergunta é sempre a mesma: “Saberemos lidar com a falta do que hoje parece nos sobrar?” De pronto, sabemos que a resposta é não. Acostumamos nossos filhos às facilidades tecnológicas que inventamos e nunca soubemos administrar. Eles mesmos foram mimados a tal ponto de não saberem lidar consigo mesmo. Esta produção de 1995 nos conta como o mundo, depois dos degelos das calotas polares estará cheio de água. Nem toda potável. Sem terra, (nome do
planeta), e sem convívio confiável. Com seres anfíbios mutantes, advindos das necessidades que se apresentaram no decorrer de nossa incompetência, surgiram preconceitos novos... O filme é divertido. Sessão da tarde que vale a pipoca.
Mas o melhor é entender que nada do que antes pensávamos improvável, hoje é impossível. A arte continua a ser o melhor caminho para acreditarmos em nossos devaneios. E em nosso vacilo geral. ELENCO: Kevin Costner, Jeanne Tripplehorn, Dennis Hopper, Michael Jeter, Tina Majorino, Jack Black, Robert Joy, Kim Coates DIREÇÃO: Kevin Reynolds
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Assistam aos dois com as crianças, pipocas e ... água. Escolham a sequência. As explicações caberão aos mais velhos. O futuro será dos mais sábios. Jeff Gennaro é ator e diretor da Cia Teatro Salada Vinte (São Paulo/SP.) teatrosaladavinte@superig.com.br
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