CATÁLOGO DE
SEU CONSUMO MUDA O MUNDO. CONSUMA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA.
PARAÍBA / RIO GRANDE DO NORTE
CATÁLOGO DE
PARAÍBA / RIO GRANDE DO NORTE
A FOTO DA CAPA E CONTRA-CAPA, BEM COMO AS FOTOS DOS SEPARADORES INTERNOS DOS ESTADOS, FORAM SELECIONADAS DE ACORDO COM CRITÉRIOS TÉCNICOS E ESTÉTICOS. DO PRIMEIRO FORAM AVALIADOS O TAMANHO MÍNIMO NECESSÁRIO E A RESOLUÇÃO MÍNIMA DE QUALIDADE NECESSÁRIA PARA NÃO COMPROMETER A ESTÉTICA DO CATÁLOGO. NO SEGUNDO, ENQUADRAMENTO, CORES E DIÁLOGO COM O TODO FORAM OS CRITÉRIOS AVALIADOS. ARTE E DIAGRAMAÇÃO: GABRIEL SEBASTIAN FLEITAS CORTIGLIA / TRÊS CRIATIVOS IMPRESSÃO: AZUL EDITORA E INDÚSTRIA GRÁFICA LTDA. TIRAGEM: 2 MIL EXEMPLARES
Brasília-DF 2013
ÍNDICE
EXPEDIENTE
União Brasileira de Educação e Ensino / UBEE Instituto Marista de Solidariedade / IMS Presidente Wellington Mousinho de Medeiros
Superintendente Socioeducacional Dilma Alves Rodrigues
Conselheiros Alexandre Lucena Lôbo Ataide José de Lima Humberto Lima Gondim José de Assis Elias de Brito José Wagner Rodrigues da Cruz
Gerente Social Cláudia Laureth Faquinote
Superintendente de Organismos Provinciais James Pinheiro dos Santos Superintendente de Operações Centrais Artur Nappo Dalla Libera
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Direção IMS Shirlei A. A. Silva Equipe responsável Claudia Monteiro Lima Ivette Tatiana Castilla (Consultora) Lecir Peixoto Oniodi Gregolin Rizoneide Souza Amorim
06 08 10 12 14 16 19
Agradecimento Apresentação Rio Grande do Norte Acoapismel Arte em Palha
22 24 28 30 32
Coopermups Talos e Tramas Mulheres Pescadoras Artesãs de Grossos Paraíba Associação Tear
Cooafap Rede Xique Xique
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AGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOS
É
com enorme alegria que em nome de toda a equipe do IMS (Instituto Marista de Solidariedade) faço um agradecimento especial a todas as experiências de Economia Solidária e de Comércio Justo e Solidário que fazem parte deste catálogo. Também agradeço a todos os parceiros que sempre se fizeram presentes nas mais distintas etapas desse processo. Almejamos um mundo mais justo e sustentável que só será possível quando experiências éticas e justas, como a destes empreendimentos, forem universais e conhecidas. Leonardo Boff, em uma palestra, afirmou que “o desafio, em nossa humanidade, sempre foi em como crescer e em como ser mais humanos” e, desse modo, com o Comércio Justo e Solidário e a Economia Solidária nos é dada essa oportunidade de crescer dando um grande salto em direção à sustentabilidade e à justiça social. Acreditamos, firmemente, que a nossa humanidade foi, é e será sempre moldada pelos princípios do cuidado, do respeito, da responsabilidade universal e da cooperação entre nos seres humanos.
Este catálogo é mais um passo na direção do bem-viver e quero agradecer a todas as mulheres e os homens que contribuíram para que conseguíssemos alcançar esse objetivo: de mostrarmos a cara do Comércio Justo e Solidário para o Brasil e, quiçá, para o mundo. Obrigada pelas respostas imediatas a nossas demandas e necessidades que surgiram para compor este catálogo. Obrigada, também, pela oportunidade de trabalharmos juntas/os durante as capacitações para o SCJS (Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário) que ocorreram ainda no início do Projeto Nacional de Comercialização Solidária. Obrigada por nos ensinarem e aprenderem conosco, compartilhando, também, aquilo que temos de melhor: nossa humanidade ora frágil ora extraordinária. As alegrias de nossa parceria e seus resultados não cabem num breve agradecimento, mas tenham a certeza de que sem vocês isso tudo não teria o menor sentido.
Shirlei A. A Silva Diretora do IMS
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APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
A
presentamos o Catálogo de Comércio Justo e Solidário, como parte das ações do Projeto Nacional de Comercialização Solidária, por meio do convênio entre a União Brasileira de Educação e Ensino – Instituto Marista de Solidariedade (UBEE/IMS) e a Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (Senaes/MTE), em parceria com o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) e o Faces do Brasil, com ações de fomento à comercialização dos produtos e serviços dos Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) de todo o país. No período do Projeto, quando iniciamos a realização da Meta “Estruturação do SCJS (Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário)", ainda não tínhamos o Decreto Presidencial (7.358/2010) que criou o SCJS, mas tínhamos a certeza que este era o caminho. Fomos a campo, em diálogo com os parceiros, experimentar uma metodologia que permitisse, de maneira cuidadosa e inclusiva, conhecer os EES e dialogar com eles. Nosso desejo era perceber
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como estes EES estavam diante dos sete princípios do SCJS. Não foi fácil nem simples, parar e pensar os princípios do Comércio Justo e Solidário, que, de algum modo, são a radicalidade da Economia Solidária. Porém, vários conseguiram, ao final do processo, apresentar um plano de adequação. Mas, para estes ainda faltam políticas públicas de fomento que os auxiliem em sua caminhada e em suas demandas de infraestrutura, logística e investimentos tecnológicos, entre outras ações que tornem esta estrada mais plana e a vida mais justa. Inicialmente, tivemos a proposta de selecionar 100 EES que contribuíssem para a adequação das ferramentas e implantação do SCJS. Quando da seleção, chegamos a 140 EES e que ao longo do processo, tivemos alguns que infelizmente encerraram suas atividades, outros que optaram por não continuar no processo e outros que infelizmente não conseguiram, por diferentes razões, concluir todo o percurso metodológico proposto. Produzimos esta série com 12 Catálogos, cada um deles com um recorte territorial e com uma proposta que apresenta os EES, que
durante os anos 2011 e 2012 foram assessorados para habilitação e participação ao SCJS e que concluíram todo o percurso metodológico proposto. É importante mencionar, também, que este processo só foi possível com a contribuição das organizações e seus profissionais, que em parceria com a equipe do IMS, foram a campo realizar este trabalho: Coopeser (Cooperativa de Consultoria Pesquisa e Serviços de Apoio ao Desenvolvimento Rural Sustentável)/BA, Dialética Consultores Associados Ltda/RJ, Rede Xique Xique (Associação de Comercialização Solidária Xiquexique)/RN, Projeto Esperança Cooesperança/RS e Instituto Palmas/CE. Esse trabalho resultou em uma ampla reflexão dos grupos sobre suas práticas de produção, comercialização e consumo. A proposta é apresentar ao Brasil estes EES e um pouco dos seus produtos e serviços. A diversidade da Economia Solidária no Brasil é maravilhosa e
surpreendente, as diferenças entre uma iniciativa e outra são muito grandes. Como exemplo, na seleção dos EES que compõem este Catálogo, tínhamos grupos com três pessoas e outros com centenas de pessoas envolvidas. Nas próximas páginas, você encontrará a história de mulheres e homens integrantes de EES dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que, a partir de suas produções e serviços, têm praticado o bem-viver. Da valorização da sociobiodiversidade do Cerrado e do Pantanal, do uso dos frutos destes biomas na produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, da oportunidade de trabalho gerada a partir da produção de produtos de limpeza, da valorização da agroecologia e do artesanato típico que valoriza a argila, as sementes e até o couro de peixes é que se tece a luta e a resistência dos povos do Cerrado e do Pantanal. Equipe IMS
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RIO GRANDE DO NORTE
EMPREENDIMENTOS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA 12/13 - Acoapismel 14/15 - Arte em Palha 16/18 - Cooafap 19/21 - Rede Xique Xique 22/24 - Coopermups 25/27 - Talos e Tramas 28/29 - Mulheres Pescadoras Artesãs de Grossos
Acoapismel (Cooperativa de Apicultores da Serra do Mel)
Acoapismel (Cooperativa de Apicultores da Serra do Mel) INFORMAÇÕES
HISTÓRIA
A
O ano agrícola de
Acoapismel (Cooperativa de Apicultores da Serra do Mel) foi fundada em 2009, na Serra do Mel/RN, a partir da experiência da Apismel (Associação de Apicultores da Serra do Mel), com uma trajetória anterior na produção e comercialização do mel. O aumento da produção foi a principal motivação para a criação da Cooperativa, para garantir a comercialização deste produto.
PRINCIPAIS PRODUTOS 01 02 03 Mel in natura
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Pólen
Mel composto
2010 apresentou uma produção de
67 toneladas de mel
A Cooperativa atua em uma área de abrangência que inclui vários municípios e diversas famílias, que se organizam em pequenos grupos para levar a produção até o entreposto de recebimento, para envasamento e comercialização da produção. O ano agrícola de 2010 apresentou uma produção de 67 toneladas de mel, que foram comercializados para exportação e compras governamentais.
DADOS DO EMPREENDIMENTO Nome Região
Nordeste
Estado
Rio Grande do Norte
Município
04
05 Própolis
Cera de abelha
Acoapismel (Cooperativa de Apicultores da Serra do Mel)
Serra do Mel/RN
Endereço
Avenida 13 de Maio, Nº 50, Vila Brasília - CEP: 59663-000
Telefones
(84) 8715- 2031
E-mail Contato
apismel.mel@hotmail.com Edson Moreno da Silva
O QUE AFIRMA Tem como objetivo a comercialização da produção do mel, visando a transparência e a promoção do bem estar dos cooperados e buscando a sustentabilidade ambiental da atividade apícola.
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Grupo de Mulheres Artesãs Arte em Palha
Grupo de Mulheres Artesãs Arte em Palha PRINCIPAIS PRODUTOS 01 02
HISTÓRIA
G
rupo de Mulheres Artesãs Arte em Palha foi criado no dia 15 de outubro de 2002. Inicialmente com 26 mulheres da comunidade Trapiá II, município de Apodi-RN a idéia inicial era resgatar a cultura tradicional de trabalho com a palha da carnaúba, valorizar o trabalho das mulheres e proporcionar a geração de renda. É um grupo que atualmente conta com a participação de nove mulheres, todas trabalhando com artesanato em palha de carnaúba. Ao longo desses oito anos de existência foi construído o regimento e a sede do grupo, passaram por capacitações e participaram de eventos.
Artesanato de palha de carnaúba
03
Cestas diversas
04 Bolsas diversas
05
Baú
06
Carteiras de bolso
07
Pastas para eventos
Porta-lápis
Chapéus
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O empreendimento é informal, não possui uma pessoa jurídica, mais tem um regimento interno que norteia as ações do grupo. O regimento define como devem ser divididas as tarefas a ser feitas no tocante a produção, a compra de insumos, comercialização e representações externas. A estrutura organizacional apoiada pelo regimento prever uma comissão de comercialização e finanças e comissão de qualidade, distribuída entre as sócias.
Nome
Nordeste
Estado
Rio Grande do Norte Apodi/RN
Endereço
Sítio Trapiá II - CEP: 59.600-000
Telefones
(084) 91830743 / 91377940
arteempalha@hotmail.com redexiquexique@gmail.com
10
Site Porta-jóia
Contato
www.redexiquexique.blogspot.com Francisca de Lima Morais
12 Porta-luminárias
13
Porta-guardanapos
14
15
Grupo de Mulheres Artesãs Arte em Palha
Região
11
Porta-cerveja
DADOS DO EMPREENDIMENTO Município
08
Porta-gelo
14
ORGANIZAÇÃO
Frasqueiras
16 Jarras
Bandejas
O QUE AFIRMA Desenvolver o artesanato local, com autonomia e de forma justa e solidária, proporcionando o desenvolvimento sustentável.
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18 Vassouras
19
Cestas diversas
20 Esteiras
Jogo americano
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COOAFAP (Cooperativa da Agricultura Familiar de Apodi)
COOAFAP (Cooperativa da Agricultura Familiar de Apodi)
HISTÓRIA
A
COOAFAP (Cooperativa da Agricultura Familiar de Apodi) surgiu em 2001 em Apodi/RN e iniciou com 20 sócios trabalhando com o programa do P1MC (Programa um Milhão de Cisternas). Atualmente trabalha com sete principais produtos alimentícios e artesanatos. O surgimento da cooperativa foi motivado pela necessidade da organização e comercialização da agricultura familiar.
PRINCIPAIS PRODUTOS 01 02 Polpa de fruta
16
03 Mel
04 Hortaliças
Artesanato em palha e em tecido
ORGANIZAÇÃO A COOAFAP participa das discussões do Fórum Potiguar de Economia Solidária, se articula diretamente com a Rede de Comercialização Solidária Xique-Xique, participa das reuniões mensais da feira local e do Conselho Municipal de Agricultura, bem como contribui com as discussões para o fortalecimento da agricultura familiar do município através do Sindicato dos/as Trabalhadores/as Rurais.
05
06 Carne de caprino
07 Doces
Arroz vermelho orgânico
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COOAFAP (Cooperativa da Agricultura Familiar de Apodi)
Associação de Comercialização Solidária Rede Xique Xique
O QUE AFIRMA Busca fortalecer a agricultura familiar de Apodi e território Sertão do Apodi, contribuir com a melhoria de vida dos/as trabalhadores/as rurais, dinamizar a comercialização dos produtos dos/as cooperados/as e articular para a busca de novos mercados.
DADOS DO EMPREENDIMENTO Nome Região
Nordeste
Estado
Rio Grande do Norte
Município
Apodi/RN
Endereço
Centro de Apodi - CEP: 59.700-000
Telefones
(84) 3333-2349
E-mail Contato
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COOAFAP (Cooperativa da Agricultura Familiar de Apodi)
cooafap@yahoo.com.br Francisco Evânio
HISTÓRIA
R
ememorar a história da constituição da Rede Xique Xique de Comercialização Solidária, nos reporta ao Projeto de Assentamento Mulugunzinho, zona rural de Mossoró. Nesse assentamento, iniciava-se em 1999, através do grupo produtivo de mulheres “Decididas a Vencer”, a experiência de produzir hortaliças agroecológicas para comercialização junto a Associação Parceiros da Terra/APT. Na perspectiva de potencializar e replicar essa experiência, inicialmente pensou-se num projeto de comercialização para atender a outros grupos da região Oeste do Rio Grande do Norte que eram acompanhados por algumas Organizações Não-Governamentais/ONGs que assessoravam o processo de organização, produção e comercialização. Assim, os primeiros passos na constituição da Rede Xique Xique nos reportam ao ano de 2003, onde, essas ONGs conjuntamente com os grupos produtivos, reuniram-se para discutir uma proposta de comercialização, mais precisamente, um espaço que pudesse ser a referência para o recebimento e o escoamento da produção advinda da agricultura familiar. Deste modo, foi amadurecendo a ideia de buscar um espaço que conseguisse reunir e apresentar para a sociedade toda a diversidade produtiva da agricultura familiar, incluindo não somente a produção dos grupos de mulheres situados na
região Oeste do estado do Rio Grande do Norte. Assim, em dezembro de 2003 é inaugurado o Espaço de Comercialização Solidária Xique Xique em Mossoró.
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Associação de Comercialização Solidária Rede Xique Xique Entretanto, na perspectiva de fortalecer os espaços de comercialização locais, surgiu a necessidade de expandir a proposta para outros municípios da região Oeste do RN com o intuito de fortalecer e fomentar a comercialização nos mercados locais (as feiras da agricultura familiar nos municípios), para posteriormente, expandir para outros mercados. Consoante a estes aspectos, em 2004, é constituída a Associação de Comercialização Solidária Xique Xique. Após os anos, a organização foi se fortalecendo e expandindo-se, a mesma está presente nos territórios potiguares da cidadania Sertão do Apodi, Açu-Mossoró e Mato Grande, atuando nos seguintes municípios (ou núcleos): Apodi, Baraúna, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Janduís, Messias Targino, Mossoró, São Miguel do Gostoso, Serra do Mel e Tibau; e vem desenvolvendo ações importantes, do ponto de vista da produção e transição agroecológica, da economia solidária, a certificação participativa da produção orgânica e sobre o debate das relações sociais de gênero no campo e na cidade.
ORGANIZAÇÃO A Rede encontra-se organizada formalmente. Tem no seu corpo organizacional, através da coordenação executiva, representantes dos núcleos (municípios) que a constituem. Mensalmente, esta coordenação se reúne para discutir e deliberar assuntos relacionados ao funcionamento da instituição e de atividades que irão contribuir com o seu fortalecimento.
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Associação de Comercialização Solidária Rede Xique Xique
SPG
Pratica o Sistema Participativo de Garantia do Comércio Justo e Solidário
DADOS DO EMPREENDIMENTO Nome
Associação de Comercialização Solidária Rede Xique Xique
Região
Nordeste
Estado
Rio Grande do Norte
Município
Mossoró
Endereço
Rua Marechal Floriano,115, Bairro: Paredões, CEP:59618-080
Telefones
(84) 9945-0136
E-mail Site Contato
redexiquexique@gmail.com www.redexiquexique.blogspot.com Francisca Eliane Lima
PRINCIPAIS PRODUTOS 01Artesanato 02Artesanato 03Serviços de 04
05Sabonetes
06Vassouras 07
10Alimentos
de palha de carnaúba
de garrafa pet
O QUE AFIRMA
variado e em tecido
Frutas orgânicas e polpas
alimentação e limpeza
08
Arroz vermelho orgânico
Bijuteria e Camiseta
a base de mel
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Mariscos (taioba)
11
Mel de abelha (líquido e em favo) e própolis
prontos e Hortaliças
12 Queijo de cabra (sabores: puro, orégano, alho)
O objetivo da Associação Xique Xique é viabilizar a comercialização da produção Castanhas de grupos organizados por meio do de caju Carnes de criação (torrada e comércio ético e solidário, bem como e galinha caipira cozida) pelo SPG - Sistema Participativo de Garantia do Comércio Justo e Solidário, Lambedores, óleos de sendo regido pelo seu Estatuto, funcionando gengibre e de girassol, como organismo participativo de avaliação da pomada de plantas conformidade, em consonância com a legislação medicinais. vigente.
13
14
15
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COOPERMUPS (Cooperativa de Mulheres Prestadoras de Serviços)
COOPERMUPS (Cooperativa de Mulheres Prestadoras de Serviços)
HISTÓRIA
A
Cooperativa de Mulheres Prestadoras de Serviços surgiu no ano de 1999 a partir da necessidade que as mulheres tinham de se organizar e se fortalecer, desenvolvendo atividades que proporcionem a união, o respeito, a valorização, a organização e o fortalecimento das mulheres, isso por meio do trabalho e da dedicação as atividades da cooperativa. Além desses pontos já citados, havia também a necessidade de criar e desenvolver atividades que gerassem renda para as mulheres, a fim de contribuir com as despesas mensais de cada cooperada. A COOPERMUPS é composta por 27 integrantes, donas de casa, pedagogas, assistente social, participantes de organizações sociais, urbanas, militantes de movimentos sociais e principalmente mulheres, cooperadas, sendo as atrizes principais do empreendimento. É importante salientar que, ao longo das suas atividades, a COOPERMUPS já participou de inúmeras atividades, isso na prestação de serviço em eventos de pequeno e médio porte, dentre eles a alimentação dos seguintes eventos: FESTUERN, dos participantes da visita do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao município de Apodi/RN para o lançamento do PRONAF Mulher, dos participantes do Festival Usina da Cultura ocorrida em Mossoró, dos participantes do Fórum Social Potiguar, dos participantes da Feira Feminista, dos participantes da Marcha Mundial das Mulheres em São Paulo, dentre outros.
PRINCIPAIS PRODUTOS 01 Serviços domésticos 02 em geral em escritórios e repartições
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Serviços de copa
03
Serviços de faxina
04 Cozinheiras
05
Preparação de Buffet
DADOS DO EMPREENDIMENTO Nome Região
Nordeste
Estado
Rio Grande do Norte
Município
ORGANIZAÇÃO O trabalho realizado pela cooperativa é de prestação de serviços com alimentação para eventos particulares e/ou de entidades governamentais ou não, podendo ser também com buffet. Além disto, realizam limpezas em geral e ainda confeccionam artesanatos. Para dar uma ideia, com este trabalho, a cooperativa teve um volume de comercialização de R$ 78.272,14 em 2010. A cooperativa, no dia 28 de agosto de 2008, deu mais um passo importante, pois essa data marca o início da Feira de Economia Solidária do Conjunto Nova vida e a participação da COOPERMUPS na mesma, ocupando uma barraca nesse espaço de comercialização solidária, permanecendo até hoje.
COOPERMUPS (Cooperativa de Mulheres Prestadoras de Serviços)
Mossoró
Endereço
Rua Zacarias Cunha, nº 581, Conjunto Nova Vida, Bairro Dom Jaime Câmara - CEP: 59600-000
Telefones
(84) 3312-5502
pdamargarida@gmail.com coopermups@mikrocenter.com.br redexiquexique@gmail.com
Site
www.redexiquexique.blogspot.com
Contato
Glisiany Pluvia de Oliveira
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COOPERMUPS (Cooperativa de Mulheres Prestadoras de Serviços) O QUE AFIRMA
A cooperativa teve um volume de comercialização de
R$ 78.272,14 em 2010
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a) Inserir no mercado de trabalho um maior numero de mulheres, suas associadas, visando o resgate de sua auto estima e o desenvolvimento da capacidade crítica das mulheres no âmbito econômico, político, social e cultural. b) Promover curso de capacitação profissional dentro de sua área de atuação para suas associadas, possibilitando aprimoramento do conhecimento prático e teórico dentro das áreas de atuação profissional das mulheres c) Colocar no mercado de trabalho profissionais de qualidade e capacitação para atuar na prestação de serviços domésticos em geral em escritórios e repartições, serviços de copa, serviços de faxina, cozinheiras, preparação de buteft, serviços de babá, cuidados com idosos e outras atividades afins. d) Educação infantil e alfabetização de jovens e adultos.
Grupo de Mulheres Artesãs “Talos e Tramas” HISTÓRIA
A
s mulheres agricultoras do Sítio Baixa Fechada, no ano de 2001 decidiram se organizar em grupo, sendo no dia 21 de agosto do corrente ano a constituição do grupo de artesanato Talos e Tramas. Grupo formado apenas por mulheres que tinha como objetivo desenvolver uma atividade que viesse a gerar renda e a melhorar a qualidade de vida das famílias. No período já havia entre elas a habilidade para trabalhar o artesanato a partir da palha de carnaúba, planta muito comum na região. Vale ressaltar que trabalhar o artesanato da palha de carnaúba foi um resgate de gerações anteriores (avós e mães), que ensinavam a manusear a palha de carnaúba. Inicialmente o grupo recebeu apoio do PDA – Programa de Desenvolvimento de Área – Santa Cruz, com capacitação em produção de cestas de palhas e talos de carnaúba. Hoje com apoio de entidades e organizações estão comercializando na feira agroecologica do município de Apodí, na loja da Rede Xiquexique em Mossoró e eventos.
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Grupo de Mulheres Artesãs “Talos e Tramas” ORGANIZAÇÃO A coletividade é a instancia maior da estrutura organizacional, bem como a divisão de tarefas igualitárias. As ações gerenciais e produtivas desenvolvidas pelo empreendimento são baseadas nos seguintes valores: Autogestão, respeito mútuo, preservação ao meio ambiente, qualidade da produção, solidariedade e união.
O QUE AFIRMA Trabalhar o artesanato com foco no resgate da cultura da palha da carnaúba, visando à geração de renda para as mulheres envolvidas na atividade, bem como, a qualidade do produto e o respeito ao meio ambiente.
Grupo de Mulheres Artesãs “Talos e Tramas” PRINCIPAIS PRODUTOS 01Artesanato 02 03 06 Pastas
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para eventos
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Portaluminárias
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08
Chapéus
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Portaguardanapos
17 Jarras
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Cestas diversas
de palha de carnaúba
Vassouras
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Bolsas diversas
Portalápis
Portacerveja
Cestas diversas
04
05
Carteiras de bolso
Baú
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10 Portagelo
14
Portajóia
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Frasqueiras
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Bandejas
20 Esteiras
Jogo americano
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Associação de Mulheres Pescadoras Artesãs de Grossos
Associação de Mulheres Pescadoras Artesãs de Grossos
HISTÓRIA
O QUE AFIRMA
ssociação de Mulheres Pescadoras Artesãs de Grossos foi fundada no dia 21 de fevereiro de 2003, a partir de uma reunião com mulheres pescadoras com objetivo de constituir uma articulação entre elas para suprir as suas necessidades de organização, geração de renda, autoestima e fortalecimento da atividade pesqueira e principalmente melhorar as condições de vida das mulheres marisqueiras.
Tem como objetivo trabalhar a atividade pesqueira e artesanal fortalecendo a autoestima das mulheres e a geração de renda das famílias. Bem como valorizar as atividades da pesca de marisco e do artesanato como atividades de desenvolvimento local.
A
DADOS DO EMPREENDIMENTO Nome Região
Nordeste
Estado
Rio Grande do Norte
Município
PRINCIPAIS PRODUTOS 01 02 Alimentação: Marisco beneficiado
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coxinha, tapioca e pastel de marisco
Peças de artesanato com frutos 03 doArtesanato: mar; blusas de renda e panos de bandeja
em renda; peças em ponto cruz ou pintura ou retalhos ou crochê ou macramé.
Associação de Mulheres Pescadoras Artesãs de Grossos
Grossos/ RN
Endereço
Comunidade de Pernambuquinho
Telefones
(84) 9115-5811
E-mail Site Contato
redexiquexique@gmail.com www.redexiquexique.blogspot.com Maria Dos Navegantes De Souza Bento
O empreendimento
É eFORMALIZADO, possui regimento interno que norteia suas ações.
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PARAÍBA
EMPREENDIMENTOS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA 32/33 - Associação ASTEAR
Associação de Mulheres Pescadoras Artesãs de Grossos HISTÓRIA
A
história do grupo ASTEAR – Associação das Mulheres que Tecem Arte em Economia Solidária iniciou-se a partir de encontros em feiras, de formação, de estudo e de participação de eventos de artesanato, principalmente no campo da Economia Solidária na cidade de João Pessoa/PB. No Encontro Estadual de Artesanato, realizado em 2007 em Campina Grande, as artesãs resolveram constituir um grupo de produção no campo de Economia Solidária como estratégia de potencializar esforços, diminuir custos e gerar renda capaz de promover o bemviver de suas famílias. Os primeiros encontros foram para definição e ajustamentos das diversas habilidades e conhecimentos, fixando o campo de atividades que o grupo se dedicaria enquanto coletivo solidário. Para tanto, em maio de 2008 buscaram parcerias entre as assessorias existentes na cidade de João Pessoa para que pudessem ajudar na constituição do grupo. Nesse momento, conheceram a equipe técnica de assessores da Incubadora de Empreendimentos Solidário Popular INCUBES/UFPB/UNITRABALHO. Além disso, o Setor de Estudos e Assessoria a Movimentos Populares – SEAMPO/CCHLA/UFPB prestou assessoria, especialmente no campo da organização sócio-política do grupo.
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Associação de Mulheres Pescadoras Artesãs de Grossos A associação potencializa a
inclusão social
fazendo bonecas com deficiências físicas e, também, promovendo a diversidade racial. A formalização em 2012 foi considerada avanço na proposta da organização, passando de grupo TEAR para a Associação ASTEAR. Por consenso e definição no estatuto, a comercialização se daria somente a partir da produção coletiva. Logo, houve a necessidade de reorganização da Associação e definição do seu campo de atuação na esfera da produção. Definiu-se, também, uma identidade com a reflexão da geração de renda e na proposta da Economia Solidária, dentro do contexto autogestionário. Concretamente, definiu-se a produção de bonecas de pano, com potencialização no recorte de raça: com as negras e as orientais, traduzindo a cultura paraibana com as bruxas de pano, a inclusão social com as deficiências visual e física, e a Síndrome de Down.
PRINCIPAIS PRODUTOS 01 02 Bonecas de pano
Peso de porta
03 Chaveiros
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Associação de Mulheres Pescadoras Artesãs de Grossos O QUE AFIRMA A Associação é reconhecida pela sociedade paraibana pelo seu espaço de comercialização na Casa do Artesão Paraibano. As bonecas de pano, com a inclusão social, recorte de raça, ou somente a bonecas para brincar, está presente na área educacional nas brinquedotecas das escolas do estado, além de eventos da consciência negra promovida pela gestão pública municipal.
DADOS DO EMPREENDIMENTO Nome Região
Nordeste
Estado
Paraíba
Município
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ASTEAR – Associação das Mulheres que Tecem Arte em Economia Solidária
João Pessoa
Endereço
Rua Maciel Pinheiro, 640 - BOX- 20 CEP:58010-000
Telefones
(083) 8720-3414 / 3229-3581 / 9674-2048
astear_pb@yahoo.com.br
Site
Ana Regina e/ou Joseleide
SDS – Bloco F – n 27 Conj. Baracat, salas 113-115 Asa Sul | Brasília-DF CEP: 70392-900 Tel. e Fax: +55(61) 3224-1100 ims@marista.edu.br www.ims.org.br
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