India perspectives nov dec'15 port

Volume 29 n 6 Edição n Novembro-Dezembro 2015

CASAS FLUTUANTES: LUXOS FLUTUANTES DA ÍNDIA

PROGRESSO JAN DHAN YOJANA

PATRIMÓNIO A RIQUEZA DO PASSADO DE MADURAI

ENTREVISTA VIRAT KOHLI

EVENTOS VINDOUROS PELA ÍNDIA BUNDI UTSAV

A cidade de Bundi, no Rajastão, ganha vida durante o Bundi Utsav.

As comemorações envolvem música tradicional, danças folclóricas, exposições culturais, passeios de camelo, fogos de artifício e várias competições. À noite, a cidade é iluminada com diyas e oferecemse orações nas margens do Rio Chambal.

QUANDO: 28-30 de novembro ONDE: Bundi, Rajastão

ALPASHI UTSAVAM

PERUMTHITTA THARAVAD KOTTAMKUZHY

O Festival Alpashi é realizado no templo Padmanabhaswamy Sree, um dos mais famosos templos em Kerala. É um ritual anual durante o qual se banham as deidades. A procissão é composta por elefantes magnificamente decorados e por colunas de forças policiais armadas.

O Festival de 10 dias de Theyyam de Kottamkuzhy em Tharavadu Perumthitta, no distrito de Kasaragod, destaca-se entre os festivais Theyyam de Kerala. É uma das mais antigas formas de arte rituais desse estado.

QUANDO: 18 de novembro ONDE: Thiruvananthapuram, Kerala

QUANDO: 7-16 de dezembro ONDE: Kerala

GALDAN NAMCHOT

O festival comemora o aniversário e a data em que o santo erudito tibetano Tsongkhapa alcançou o estado de Buda.

Ao longo da região de Ladakh, Todos os mosteiros e outros edifícios se encontram iluminados. O Galdan Namchot marca o início das comemorações do Ano Novo em Ladakh.

QUANDO: 5 de dezembro ONDE: Leh, Ladakh

FESTIVAL LOKU

O festival da colheita de três dias de Loku, ou Chalo Loku, é comemorado pela tribo Nocte de Arunachal Pradesh. As famosas danças Chal da tribo Nocte dão cor e graça ao festival.

QUANDO: 25 de novembro ONDE: Arunachal Pradesh

FESTIVAL DE INVERNO, MONTE ABU

O Festival de Inverno é realizado anualmente em Monte Abu durante a última semana de dezembro. O festival de três dias apresenta danças tradicionais, concertos, feiras e um espetáculo de fogos de artifício.

QUANDO: 29-31 de dezembro ONDE: Monte Abu, Rajastão

Prefácio A visita do primeiro-ministro Narendra Modi aos Estados Unidos acrescentou um novo capítulo às relações Indo-EUA. Na Cimeira das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável em Nova Iorque, o senhor Modi sublinhou a necessidade de acelerar as reformas e de se ampliar o Conselho de Segurança das Nações Unidas. Outro momento que constituiu um marco na história das relações exteriores da Índia ocorreu durante o Fórum de Cooperação Índia - Ilhas do Pacífico (FIPIC - Forum for India-Pacific Islands Cooperation) Cimeira na qual o Primeiro-Ministro Modi denominou os países insulares da região do Pacífico como “Grandes Estados Oceânicos com vasto potencial”. Uma vez que as fortunas das nações da região se encontram interligadas, Narendra Modi salientou a importância da transferência do centro de gravidade das oportunidades globais. A fim de impulsionar a economia e os negócios, um escritório de comércio FIPIC será aberto brevemente em Nova Deli.

Enquanto o histórico acordo nuclear indo-americano celebra uma década de existência, folheamos as páginas e avaliamos a forma como ambas as Nações se ajudaram entre si no caminho para o progresso. Entretanto, os cientistas indianos iniciaram a inovação de converter plástico no diesel mais limpo da sua classe. Não só irá contribuir para uma melhor gestão dos resíduos como também fará chegar mais longe a campanha ‘Make in India’ (Faça na Índia).

A Índia tornou-se o quarto país a nível mundial, depois dos EUA, Rússia e Japão, a ter um observatório espacial operacional, que irá ajudar os cientistas a intensificarem os esforços de exploração do espaço através do estudo de objetos celestes distantes e realizar uma análise mais profunda dos sistemas estelares.

Elaboramos também sobre a evolução do teatro na Índia e como o mesmo tem vindo a ser, desde sempre, uma manifestação da sociedade contemporânea. Conheça mais sobre o biryani nas páginas de ‘Cozinha’, enquanto acompanhamos a viagem da sua transformação, desde simples ração de combate para soldados, até se converter numa iguaria predileta de festejos reais. Vamos levá-lo até ao sul do estado de Kerala, para o familiarizar com a viagem do coco, desde material fibroso utilizado no fabrico de cordas, capachos, colchões, ladrilhos e sacos, até chegar ao Museu Internacional da Fibra de Coco, o primeiro do seu género, em Alappuzha.

Aproxime-se da natureza, enquanto a secção ‘Explorar’ lhe confere a possibilidade de embarcar numa viagem às estâncias de férias rústicas e luxuosas situadas em meio às florestas da Índia, ou planear uma viagem às pitorescas casas flutuantes de Kashmir e Kerala. Na secção ‘Entrevista’, temos uma conversa frente a frente com a estrela de Críquete Virat Kohli, com quem falaremos sobre o seu percurso, desde os seus dias de Sub-19, até se tornar no capitão da equipa de Teste da Índia.

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Volume 29 n 6 Edição n Novembro-Dezembro 2015

Editor: Vikas Swarup Editor Assistente: Nikhilesh Dixit Ministro das Relações Exteriores Sala Nº 152, Ala ‘A’, Shastri Bhavan, Nova Deli - 110001, Índia Tel.: +91.11.23388949, 23381719 Fax.: +91.11.23384663 Web: http://www.indiandiplomacy.in Para comentários/ dúvidas: osdpd2@mea.gov.in MaXposure Media Group India Pvt. Ltd. Editor e Diretor de Operações: Vikas Johari Presidente e Diretor Geral: Prakash Johari Editor Executivo: Saurabh Tankha Sede MaXposure Media Group India Pvt. Ltd. Unit No. G-0-A, Ground Floor, MIRA Corporate Suites, Plot No. 1&2, Ishwar Nagar, Mathura Road, New Delhi - 110 065, Índia Tel: +91.11.43011111, Fax.: +91.11.43011199 CIN No: U22229DL2006PTC152087 Para comentários/ dúvidas: indiaperspectives@maxposure.in

PARA DÚVIDAS | MMGIPL Tel: +91.11.43011111 FAX: +91.11.43011199 www.maxposure.in

A Índia Perspectivas é publicada em Árabe, Bahasa Indonésio, Inglês, Francês, Alemão, Hindi, Italiano, Pachto, Persa, Português, Russo, Cingalês, Espanhol, Tamil, Chinês e Japonês.

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Para uma cópia da Índia Perspectivas, entre em contato com a missão diplomática da Índia mais próxima de você.

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CONTEÚDOS

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CONQUISTA

Modi nos EUA: Grande «BITE», Grandes Ideias.................................................06

Uma nova entrada.......................................... 58

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Alcançar os Emirados Árabes Unidos..........20

O Aeroporto de Kochi torna-se ecológico........................................... 60

PARCERIA

INOVAÇÃO

Laços oceânicos: A parceria do Pacífico ganha asas .................................. 24

Quando o plástico se converte em diesel.................................... 63

PARCERIA

INOVAÇÃO

Um Década De Acordo 123............................ 30 EXPLORAR

O luxo confortável de uma casa flutuante......................................... 34 EXPLORAR

Verde e Selvagem........................................... 42 PROGRESSO

RuPay: A moeda de plástico própria da Índia..................................................48

CONQUISTA

Fibra de coco: A fibra revolucionária.....................................66 PATRIMÓNIO

Desenterrando as riquezas do passado de Madurai....................................... 72 PATRIMÓNIO

Explorando os textos dramáticos................. 76 COZINHA

Um compromisso frutuoso.......................81 COZINHA

PROGRESSO

Bollywood na Rússia......................................50

A grande história do Biryani.......................... 82

PROGRESSO

ENTREVISTA

Para a estabilidade económica do país........ 54

O homem do momento................................. 88

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Modi nos EUA: Grande

«BITE», Grandes Ideias

A grande vantagem extraída da visita de 23 a 28 de setembro do PM Modi aos EUA, foi a criação de um novo modelo de relações Índia-EUA texto | Manish Chand

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eis dias, duas cidades, reuniões com os líderes de mais de 30 países, um festival de ideias com mais de 50 CEOs da Fortune 500 e empresas de tecnologia de elite, dirigindo-se a duas cimeiras da ONU e estabelecendo ligações com cerca de 20.000 indoamericanos bem-sucedidos. Voando da costa leste para a costa oeste e cronometrando milhares de milhas aéreas pelo caminho, a segunda visita do Sr. Primeiro-Ministro Narendra Modi aos EUA apresentou todos os elementos de um espetáculo diplomático de sucesso, combinando a diplomacia de equilíbrio delicado com energia, espetáculo, sensibilização da diáspora e comentários memoráveis.

Unindo estes compromissos diversos, mas interligados, encontra-se a narrativa de uma Índia ressurgente e uma visão resplandecente da “parceria que define o século XXI,” sem nuvens de ceticismo e repleta de novas possibilidades.

Deixando de lado o espetáculo e o burburinho, a grande vantagem da visita de 23 a 28 de setembro do PM Modi aos EUA foi a criação de um novo modelo nas relações EUA-Índia, que serão marcadas por Negócios, Inovação,

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Tecnologia e Empreendedorismo (BITE - Business, Innovation, Technology and Entrepreneurship).

Esta é, de facto, uma grande «BITE» («Dentada», em português - N.T) e promete ser um grande negócio para as maiores democracias do mundo, enquanto ampliam as suas relações multifacetadas em todas as áreas, incluindo a diplomática, económica, estratégica e cultural.

ONU e diplomacia multilateral

A brevidade das reformas e da expansão do CSNU constituiu o tema transversal do discurso do PM Modi na Cimeira de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que decorreu em Nova Iorque no dia 25 de setembro, durante a cimeira dos líderes dos países do G4 e nas reuniões do Primeiro-Ministro com países, grandes e pequenos, desde os três membros permanentes do CSNU – EUA, França e Grã-Bretanha – até São Vincente, as Granadinas e Santa Lúcia. “Devemos também reformar as Nações Unidas, incluindo o seu Conselho de Segurança, para que comporte maior credibilidade e legitimidade e

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venha a ser mais representativo e eficaz no sentido de alcançar os nossos objetivos”, declarou o PM Modi no seu discurso dirigido à Cimeira SDG. Saudando a decisão de iniciar as negociações com base em texto por parte da AGNU, o Sr. PrimeiroMinistro sublinhou a necessidade de alcançar as reformas do Conselho de Segurança “dentro de um período de tempo pré-estabelecido”. “O Conselho de Segurança deverá incluir as maiores democracias do

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O Sr. Narendra Modi dirige a palavra à Cimeira de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, em Nova Iorque

O Conselho de Segurança deve incluir as maiores democracias do mundo, as principais locomotivas da economia global e as vozes de todos os grandes continentes. Isso trará maior credibilidade e legitimidade e tornará o Conselho mais representativo e eficaz para enfrentar os desafios do século XXI Sr. Narendra Modi, Primeiro-Ministro da Índia

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Acima: Líderes dos países do G-4 - Brasil, Alemanha, Índia e Japão, na Cimeira sobre as Reformas do Conselho de Segurança das Nações Unidas em Nova Iorque; à direita: Primeiro-Ministro no Jantar Índia Digital em San Jose

mundo, as grandes locomotivas da economia global e as vozes de todos os maiores continentes. Comportará então maior credibilidade e legitimidade e será mais representativo e eficaz para enfrentar os desafios do século XXI”, declarou durante a Cimeira do G4, que teve também a participação do Primeiro-Ministro do Japão, Shinzo Abe, da Chanceler alemã Angela Merkel e da Presidente do Brasil, Dilma Roussef.

O desenvolvimento sustentável e as alterações climáticas foram outros temas dominantes, que se repetiram no discurso do PM Modi à ONU, bem como nas reuniões bilaterais. Sublinhando o compromisso da Índia no sentido de erradicar a pobreza através do desenvolvimento sustentável, o Sr. Modi falou sobre “justiça climática” e sobre a necessidade de garantir um resultado equilibrado e abrangente na COP21 de Paris. O Primeiro-Ministro sublinhou ainda a necessidade de forjar “uma parceria pública global para reunir tecnologia, inovação e finanças, no sentido de

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disponibilizar energia limpa e renovável acessível para todos.”

Num discurso em separado, dirigido à Cimeira de Manutenção da Paz das Nações Unidas, que decorreu no dia 28 de setembro em Nova Iorque, o PM Modi defendeu um papel maior para os países que contribuem com tropas nos processos de tomada de decisão relacionados com as operações de manutenção da paz e revelou as novas contribuições por parte da Índia, que incluem um batalhão adicional de até 850 tropas em operações novas ou existentes e três unidades de Polícia adicionais, com maior representação de elementos do sexo feminino.

«B» para «Business» (Negócios)

Além da diplomacia multilateral e plurilateral, o foco primordial da visita do PM Modi consistiu em forjar uma parceria económica robusta e multifacetada entre os dois países. Com perspetivas de crescimento

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Momento Facebook Foi o momento de Facebook por excelência para o Senhor Primeiro-Ministro da Índia, Narendra Modi. Durante uma animada reunião de Câmara Municipal na sede do Facebook, situada na Hacker Square em San Francisco, o líder da maior democracia do mundo interagiu com o fundador e CEO do Facebook Mark Zuckerberg e com ouvintes atentos, enquanto versava de forma eloquente sobre o poder dos meios de comunicação social no sentido de estabelecerem ligações entre as pessoas num mundo interligado.

“Para mim, os meios de comunicação social tornaramse um guia muito importante, deram-me as ferramentas para estabelecer uma ligação. Alteraram o meu processo de raciocínio”, declarou o Sr. Modi. Fervoroso defensor e praticante das redes sociais, o líder indiano, um dos líderes mais seguidos em todo o mundo no Facebook, pediu que

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“os líderes mundiais não evitem as redes sociais e que estabeleçam ligação com as mesmas.”

O Sr. Modi partilhou a sua ambiciosa agenda de transformação da India através de uma revolução digital.

Mas o momento que vai ficar nas memórias das quase 500 pessoas presentes no QG do Facebook e de todos aqueles que o acompanharam na TV foi aquele em que o Primeiro-Ministro indiano se emocionou ao falar da sua mãe, com os olhos humedecidos por lágrimas.

“Quando éramos jovens, o que fizemos para sobreviver: íamos às casas dos vizinhos nas proximidades para lavar pratos, abastecer de água, fazer tarefas difíceis. Portanto, podem imaginar o que uma mãe tinha de fazer para criar os seus filhos. O que ela deve ter passado”, afirmou Modi com uma voz carregada de emoção. “Isto não é um caso exclusivo

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de Narendra Modi. Na Índia, há centenas de milhares de mulheres e mães que sacrificaram as suas vidas inteiras pelos seus filhos.”

O Sr. Modi elogiou os pais do Zuckerberg por educarem uma criança que mudou o mundo através do seu engenho e capacidade de empreendedorismo. Revelando a sua visão de remodelar a Índia através da melhoria das ligações de Internet e da promoção da cultura de empreendedorismo, o Sr. Modi discursou eloquentemente sobre o seu sonho de ver a Índia como uma economia de US$ 20 triliões, com vilas e cidades remotas interligadas numa sinfonia de ressurgimento nacional. “Nós precisamos tanto de autoestradas como de e-estradas na Índia. Pretendo estabelecer a ligação a todas as seiscentas mil aldeias na Índia através de cabos de fibra ótica.”

Esquerda: O Sr. Modi com Mark Zuckerberg; Acima: Nas instalações da Tesla Motors, em San Jose

brilhantes relativamente à Índia, o PM Modi lançou uma espirituosa declaração dirigida aos gigantes do mundo empresarial americano no dia 1, em Nova Iorque, que decorreu repleto de reuniões consecutivas com CEOs de empresas da Fortune 500 e sultões das finanças. Dada a importância da comunicação num mundo interligado, o PM da Índia encontrou-se com os principais líderes da indústria dos meios de comunicação social e entretenimento e procurou obter dos mesmos um papel proactivo na modernização das infraestruturas de comunicação e no sentido de virem a fazer parte da história do desenvolvimento da Índia, através da criação de uma universidade de comunicação ou de uma cadeira de estudo das comunicações na Índia. Encorajou-os ainda a desenvolverem conteúdos em línguas regionais e a enquadrarem esse tema nos seus planos de investimento para a Índia. O Sr. Modi reuniu-se também com CEOs robustos do setor financeiro, incluindo o Presidente-CEO da JP Morgan, Jamie Dimon, e os presidentes e CEOs da Blackstone, Warburg Pincus, KKR, General Atlantic, AIG Insurance, Tiger Global e o New York State Common Retirement Fund.

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Além de se encontrar com eles em grupos, o PM Modi realizou uma série de reuniões individuais com os principais CEOs, entre os quais se incluíram o Presidente-CEO da MasterCard, o presidente do USIndia Business Council, Ajaypal Singh Banga, antigo mayor da Cidade de Nova Iorque, o CEO da Lockheed Martin, Marillyn Hewson e o gigante das infraestruturas da AECO Technology Corporation, Michael S. Burke.

Em todas estas interações, o foco central do PM Modi manteve-se em destacar as novas oportunidades, desencadeadas pelo processo de reforma na Índia e na busca da sua contribuição para o programa «Make in India». Não surgiu nenhuma promessa categórica de investimento por parte das empresas americanas, mas, a julgar pela sua disposição otimista, podemos contar com um aumento significativo do capital e competências americanas na Índia.

Tecnologia, Inovação e Iniciativa

Tecnologia, Inovação e Iniciativa, constituíram o trio de temas que serviu de enquadramento à visita do Primeiro-Ministro Modi a Silicon Valley, na Califórnia, a primeira visita realizada por um Primeiro-Ministro

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indiano à costa oeste em quase quatro décadas.

Promover a missão Digital India e procurar obter a assistência proactiva dos gigantes da tecnologia dos EUA no sentido de tornar possível a fruição da mesma, constituiu o tema central da viagem de dois dias do PM Modi a Silicon Valley – lar de quase meio milhão de indianos, maioritariamente empreendedores bem estabelecidos. O «Digital Dinner» (Jantar Digital) monopolizou todas as atenções. Contando

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Acima: O Sr. Narendra Modi na India-US Start-up Konnect 2015, em San Jose; Mais à esquerda: O PM indiano assina o Mural do Facebook

Quando éramos jovens, o que fizemos para sobreviver: íamos às casas dos vizinhos nas proximidades para lavar pratos, abastecer de água, fazer tarefas difíceis. Portanto, podem imaginar o que uma mãe tinha de fazer para criar os seus filhos. O que ela deve ter passado. Isto não é um caso exclusivo de Narendra Modi. Na Índia, há centenas de milhares de mulheres e mães que sacrificaram as suas vidas inteiras pelos seus filhos Sr. Narendra Modi, Primeiro-Ministro da Índia

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Estabelecendo ligações com a diáspora: «JAM-ming» para um século indiano Foi um espetáculo cativante, que decorreu no coração de Silicon Valley, com música, dança e cânticos animados de “Modi, Modi” a encherem o grande auditório. E o líder da maior democracia do mundo não os desapontou, enquanto revelava a sua visão radiante de um século indiano a cerca de 21.000 indianos sentados no SAP Centre na Califórnia.

“Pergunta-se por todo o lado, a quem pertence o século XXI? Acredita-se que o século XXI é o século da Índia.” O enunciado desencadeou ondas de júbilo do público, composto por índio-americanos bem estabelecidos residentes nesta Meca da tecnologia e do empreendedorismo.

Louvando a forte comunidade de 3 milhões de indianos nos Estados Unidos, que emergiram como construtores de pontes entre os dois países, o Sr. Modi declarou, de forma memorável, “Como é que a fuga de cérebros se pode transformar em conquista de cérebros.” “Escutaríamos precisamos acabar com esta fuga de cérebros.

Mas a Índia é Bahuratna Vasundhara, haverá muitos cérebros por lá.”​ Durante o seu discurso, o líder indiano falou sobre os inúmeros feitos do seu governo e sobre os esforços em curso para despoletar uma revolução digital no país e tornar a governação mais fácil, económica e eficaz. O PrimeiroMinistro expôs o seu roteiro de redenção nacional, dinamizado pelo programa de inclusão financeira JAM – J-Jan Dhan, o cartão de identidade único A-Aadhar e o M-Mobile Governance. Num discurso guarnecido por homenagens a ícones indianos, como Shaheed Bhagat Singh, o líder indiano projetou uma narrativa brilhante sobre uma nova Índia, com “uma nova identidade e uma nova imagem.” “Seja o Banco Mundial, a Moody’s ou qualquer outra agência de pesquisa, todos dizem que a Índia é a economia que mais cresce em todo o mundo,” disse o Sr. Modi em resposta a um estrondoso aplauso.

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com a presença de titãs e pioneiros da tecnologia, entre os quais se incluem Satya Nadellao, líder da Microsoft e nativo da Índia, Sundar Pichai da Google, Shantanu Narayen da Adobe, Paul Jacobs da Qualcomm e John Chambers da Cisco, o PM Modi expôs eloquentemente a sua visão de uma Índia digitalmente capacitada que, a cada dia que passa, acrescenta milhões de pessoas à sua crescente população on-line. “É um empreendimento de transformação da Índia a uma escala talvez inigualável em toda a história da humanidade. Não só no sentido de tocar as vidas dos mais fragilizados, dos mais distantes e dos cidadãos mais pobres da Índia, como também no sentido de alterar a forma como a nossa nação irá viver e trabalhar”, afirmou.

O “Digital Dinner”, como foi batizado, acabou por se tornar um verdadeiro banquete de ideias, abrindo novas perspetivas para forjar uma parceria duradoura entre Silicon Valley e a missão Digital India. Revelando os planos da Microsoft no sentido de fazer parceria com estados e empresas de tecnologia específicos na Índia, Nadella declarou que, “Este é o momento para nós, coletivamente, capacitarmos pessoas em todo o mundo.” O CEO da Google, Sundar Pichai, qualificou sugestivamente a Índia como a “nação startup” de crescimento mais acelerado e apontou a tecnologia como sendo um catalisador de mudança revolucionária. Paul Jacobs da Qualcomm revelou um plano para criar um fundo de US$ 150 milhões no sentido de promover as «startups» na Índia. Mais tarde, o Senhor Modi visitou a sede da Google, na qual o gigante dos motores de busca revelou planos para fornecer serviços de Internet de alta velocidade a 100 estações ferroviárias na Índia, inicialmente, expandindo o serviço a mais 400 durante o próximo ano.

A viagem do Sr. Modi à Califórnia também comportou reuniões consecutivas com líderes da diáspora indiana e visionários de tecnologia de ponta, que incluíram, entre outros, o CEO da Apple, Tim Cook, o líder da Tesla, Elon Musk e o líder

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do Facebook, Marc Zuckerberg. A visita do líder os dois líderes, os quais desenvolveram uma química indiano às instalações centrou-se na adaptação pessoal e se trataram um ao outro pelo primeiro e obtenção para a Índia da invenção da empresa nome.

«Powerwall», um dispositivo de armazenamento a Evocando uma imagem positiva da parceria que longo prazo para energia solar, que poderia “trazer a define o século XXI, os dois líderes discutiram sobre energia para áreas até agora mal servidas da Índia. todo um espectro de questões, desde as alterações Em sintonia com a sua visão de “Start-up climática e as relações económicas, até à luta contra India, Stand-up India”, o PM Modi dirigiu uma o terrorismo, a segurança cibernética e as reformas reunião pioneira “India-USA Start up do Conselho de Segurança das Nações Konnect,” na qual defendeu a urgência Unidas.

O Sr. Modi e de uma revolução de «startups» A grande vantagem extraída da o Sr. Obama na Índia, impulsionada pelo zelo reunião de 28 de setembro consistiu mantiveram empreendedor e pelo poder das ideias. numa convergência crescente conversações O Sr. Modi lançou o Fundo Bharat, entre as democracias líderes a nível sobre as alterações o qual irá fornecer financiamento mundial no sentido de trabalharem climáticas e inicial aos empresários indianos que juntas, proactivamente, para garantir as relações concentrem a sua atenção em projetos uma Cimeira Global sobre o Clima económicas capazes de promover melhorias bem-sucedida em Paris, no mês de na saúde, que conduzam a novas tecnologias socialmente úteis e que tenham em vista fontes de energia novas e renováveis.

Encontro com Obama: Planeamento dos próximos grandes passos

Apropriadamente, a visita de seis dias do PM Modi aos EUA foi concluída por uma reunião com Barack Obama, o Presidente dos EUA, e com os líderes de dois países P5, o Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha, David Cameroon, e o Presidente da França, François Hollande, no dia 28 de setembro.

As alterações climáticas, a luta contra o terrorismo, as reformas do CSNU e a adesão da Índia aos principais regimes multilaterais de exportação nuclear (apoiados por todos) surgiram de forma proeminente durante as conversas que o Sr. Modi teve com esses três líderes.

A reunião do PM Modi com o Presidente Obama foi, claramente, o final perfeito, que sublinhou o facto de o clima ter mudado para melhor no que se refere às relações EUA-Índia. A quinta reunião entre os dois líderes durou mais de uma hora e seguiu um modelo de negócio, mergulhando diretamente nos pontos-chave que beneficiam

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O Sr. Narendra Modi conversa com o Presidente Barack Obama nos corredores da 70.ª AGNU, em Nova Iorque

dezembro, bem como no estabelecimento de uma conjunta com o Presidente Obama. O Sr. Modi parceria relativamente à agenda de desenvolvimento da transmitiu o seu apreço pelo apoio dos EUA à adesão terceira maior economia da Ásia. O Sr. Modi sublinhou da Índia aos principais regimes de exportação nuclear que a Índia partilha “um compromisso intransigente global, incluindo o Grupo de Fornecedores Nucleares, relativamente às alterações climáticas” e dentro dum prazo definido. Ambas revelou planos no sentido de aumentar as partes decidiram aprofundar o a quota de energias renováveis no conteúdo estratégico da sua parceria, O Senhor Modi «mix» geral de energia da Índia. Com o reforçando a cooperação no teatro sublinhou que baralho preparado para o lançamento Ásia-Pacífico e colaborando de forma a Índia partilha das negociações baseadas em texto estreita no combate ao terrorismo e aos “um compromisso relativamente às reformas do Conselho movimentos radicais. intransigente de Segurança das Nações Unidas, o Sr. Independentemente da perspetiva relativamente Presidente dos Estados Unidos, Barack através da qual a observemos, a visita às alterações Obama, reafirmou perante o Sr. Modi de 23 a 28 de setembro do PM Modi climáticas” o apoio dos EUA quanto à ambição de aos Estados Unidos gerou uma nova longa data da Índia no sentido de deter um assento gramática quanto às relações Índia-EUA e marca a permanente no Conselho de Segurança da ONU. nova fasquia de referência nas várias relações entre as “Agradeci ao Presidente Obama por este apoiar a maiores democracias do mundo, abrindo novas vias de adesão permanente da Índia a um CSNU renovado”, cooperação, que terão uma influência duradoura sobre declarou o Sr. Modi numa conferência de imprensa a nova ordem mundial em evolução.

Manish Chand é o editor-chefe da India Writes Network, www.indiawrites.org, um portal e um jornal eletrónico com enfoque nos assuntos internacionais e na história indiana

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Alcançar os Emirados

Árabes Unidos

O comércio e investimentos, a luta contra o terrorismo e a energia, irão animar um novo capítulo nas relações entre Nova Deli e Abu Dhabi texto | Mayuri Mukherjee

O Sr. Primeiro-Ministro Modi na Grande Mesquita de Sheikh Zayed em Abu Dhabi

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urante o ano e meio em que esteve no poder como Primeiro-Ministro, Narendra Modi, consistentemente, procurou animar a diplomacia Indiana, aprofundando os laços de Nova Deli com amigos próximos e atualizando as suas relações com outros parceiros. A sua visita aos Emirados Árabes Unidos (EAU), em agosto de 2015 foi mais um passo importante dado nesta direção. O Sr. Modi é o primeiro Primeiro-Ministro indiano a visitar o país em 34 anos, e isso, por si só, constitui um poderoso indicador sobre o quanto o governo está interessado em galvanizar os seus laços com os Emirados Árabes Unidos.

Durante esta visita, destacaram-se três questões fundamentais na agenda bilateral: investimentos financeiros e comércio, uma parceria estratégica reforçada e maior segurança energética. No primeiro caso, as atenções concentraram-se em conseguir que os EAU investissem mais significativamente na Índia – particularmente no que se refere a grandes projetos de infraestrutura.

Nesse sentido, foi previsto um Fundo de Investimento em Infraestruturas EAU-Índia no valor de US$ 75 biliões, que apoiará a construção de vias ferroviárias, portos, estradas, aeroportos e corredores industriais.

Enquanto a Índia pretende beneficiar do fluxo de capital estrangeiro e tecnologia, os Emirados Árabes Unidos desejam diversificar a sua cesta de ativos. Sim, as economias dos Emirados são agora relativamente mais diversificadas do que as dos outros países Árabes ricos em petróleo, mas todos eles se encontram ainda dependentes do mercado do petróleo. Os investimentos no exterior, por conseguinte, são importantes, a fim de garantirem o seu bem-estar económico no futuro.

Ao avançarem antecipadamente, poderse-á contar que ambos os países aproveitem as sinergias existentes nas suas relações. Afinal

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de contas, a Índia é o segundo maior parceiro estado islâmico, que já causou estragos por toda comercial dos EAU, enquanto estes últimos, que a Ásia Ocidental e norte de África, constituindo constituem um dos mais poderosos motores da uma séria ameaça, tanto para os governos árabes economia do Golfo, são o terceiro maior parceiro como não-árabes da região. comercial da Índia. Na verdade, não O terceiro aspeto fundamental dos resulta de coincidência o facto de, laços Índia-Emirados Árabes Unidos Poder-se-á cerca de um mês depois da visita é, claro está, o petróleo, que tem contar que a do Sr. Modi aos EAU, o Ministro constituído tradicionalmente a base Índia e os EAU dos Negócios Estrangeiros dos das relações entre a Índia e os estados aproveitem Emirados, Sheikh Abdullah bin membros do CCG. A Índia importa as sinergias Zayed Al Nahyan, ter vindo a Nova cerca de 80 por cento do seu petróleo existentes nas Deli com uma vasta delegação e os EAU suprem cerca de nove por suas relações. empresarial. cento da procura indiana.

Outra área de preocupação mútua no setor Durante a sua visita de dois dias, o Sr. Modi estratégico é a ascensão do grupo terrorista do teve uma agenda completamente preenchida que

O Primeiro-Ministro dirige a palavra aos presentes durante a Receção à Comunidade Indiana, no estádio de críquete de Dubai, Emirados Árabes Unidos

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assistiu às suas viagens para Abu Dhabi, Dubai e Masdar City. O Primeiro-Ministro indiano visitou a icónica Grande Mesquita de Sheikh Zayed, que possui um design e elementos arquitetónicos vindos de todo o mundo e foi construída com base na ideia de “unir o mundo”. Também conheceu os trabalhadores indianos na Cidade Internacional de Abu Dhabi, lar de mais de 26.000 trabalhadores estrangeiros, provenientes principalmente da Índia, Paquistão, Bangladesh e Nepal.

Globalmente, os EAU constituem o

«karmabhoomi» (a terra onde trabalham - N.T) de mais de 2 milhões de indianos, que enviam para casa, anualmente, um valor estimado em cerca de US $ 12 biliões. De facto, enquanto esteve no Dubai, o Primeiro-Ministro indiano dirigiu um encontro de mais de 50.000 expatriados indianos. Tal iniciativa, enquadrou-se perfeitamente no seu esforço constante para chegar até à diáspora indiana à volta do mundo.

A visita do Sr. Modi a Masdar foi interessante, uma vez que a cidade ainda se encontra em construção, tendo sido criada apenas em 2006. O que torna Masdar especial e de particular interesse para o Sr. Modi é o facto de se tratar de um assentamento urbano projetado recentemente com base em alta tecnologia, que visa ter uma pegada de carbono zero. Algo semelhante ao emblemático plano “Smart Cities” do senhor Modi. Por exemplo, a Gujarat International Finance Tech-City, iniciada durante o mandato do Sr. Modi como ministro chefe de Gujarat e que se encontra em construção, possui um conceito comparável ao de Masdar.

Masdar, aproveitando a sua «vantagem de deserto», está a ser alimentada principalmente a partir de energia solar e energia eólica. Em princípio, a cidade não terá nenhuns automóveis pessoais e, sem dúvida nenhuma, não terá nenhum automóvel movido a combustíveis fósseis, uma vez que se espera que os moradores dependam de transportes públicos.

Esta cidade já possui carros automáticos sem piloto a transportar passageiros por todo o lado. Masdar irá acolher a Agência Internacional de Energias Renováveis, cuja sede será o primeiro edifício a produzir mais energia do que aquela que consome.

Apesar de o modelo de Masdar não precisar de ser replicado na Índia - um projeto como este deve ser adaptado às condições locais - este país está a trabalhar em ideias e projetos semelhantes, enquanto busca as suas próprias soluções para os problemas de sustentabilidade, recursos naturais limitados, pressões de poluição e população, que preocupam o resto do mundo. Neste contexto, será interessante observar a forma como o Sr. Modi trará para casa as lições e ideias que viu no estrangeiro.

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Laços oceânicos: A parceria

do Pacífico ganha asas

A Cimeira FIPIC reiterou mais uma vez a intenção de traçar um novo curso quanto ao relacionamento com os países da região do Pacífico texto | Manish Chand

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O Primeiro-Ministro indiano, Narendra Modi, dirigindo a palavra à Cimeira FIPIC, em Jaipur

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ão laços oceânicos, que transcendem barreiras geográficas e estabelecem a ligação entre corações e mentes, numa parceria mutuamente capacitadora.

Animada pelos desafios globais comuns e pela crescente importância do Oceano Índico e do Oceano Pacífico numa ordem global em evolução, a Índia já havia lançado uma abordagem diplomática de definição dirigida aos líderes e representantes de 14 nações das Ilhas do Pacífico durante o Fórum de Cooperação Índia - Ilhas do Pacífico (FIPIC Forum for India-Pacific Islands Cooperation) entre os dias 21 e 22 de agosto. Esta foi a segunda cimeira realizada com estados oceânicos, pequenos mas estrategicamente localizados e ricos em recursos, no espaço de uns escassos nove meses, bem como

a primeira «interface» assim tão diplomática estabelecida com esta região, acolhida pela Índia em Jaipur. O espírito de amizade e carinho permeou as interações, mas tratou-se de mais do que simples aspeto visual e rituais diplomáticos de rotina. A brilhante visão de parceria, vantajosa para todas as partes, e os resultados substanciais que emergiram da cimeira prometem redefinir os contornos da relação da Índia com aqueles aos quais o PrimeiroMinistro Narendra apelidou de “Grandes Estados Oceânicos com vasto potencial.”

Destinos interligados

Colocando o relacionamento num contexto global mais alargado, o Sr. Modi aludiu à mudança do “centro de gravidade das oportunidades e desafios

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a nível global para a região do Pacífico e do Oceano Índico” e sublinhou que “as fortunas das nações dentro e em torno dos dois oceanos se encontram interligadas”. “Os pequenos estados insulares podem acrescentar apenas uma pequena área e uma população ainda menor, mas são tão importantes para nós como qualquer outra nação. Por esta razão, as marés que trazem esperanças e desafios para as costas da Índia e das Ilhas do Pacífico são as mesmas”, declarou.

Entre os países das Ilhas do Pacífico que participaram na Cimeira incluíram-se as Ilhas Cook, Tonga, Tuvalu, Nauru, Kiribati, Vanuatu, Ilhas Salomão, Samoa, Niue, Palau, Micronésia, Ilhas Marshall, Ilhas Fiji e PapuaNova Guiné. A segunda edição do FIPIC consolidou um projeto ambicioso e abrangente no sentido de acelerar esta parceria estratégica crucial em todos os espectros. A reunião da cimeira cristalizou cinco temas no grande plano, que irão estabelecer a estrutura do edifício deste relacionamento em evolução: parceria de desenvolvimento, comércio e investimento, economia Marinha sustentável / economia azul, alterações climáticas e reformas do Conselho de segurança das Nações Unidas.

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Esquerda: Receção cerimonial aos chefes de estado que participaram na Cimeira FIPIC Abaixo: Os líderes do FIPIC no Taj Mahal, em Agra

Parceria de desenvolvimento

A parceria de desenvolvimento, que tem vindo a ser criada desde há algum tempo, recebeu um novo impulso com uma série de novas iniciativas reveladas pela Índia durante a cimeira. No decorrer da primeira cimeira FIPIC, realizada nas Fiji em novembro de 2014, a Índia anunciou um aumento do auxílio anual ao desenvolvimento, de US$ 125.000 para US$ 200.000, destinado a cada uma das 14 nações, para aplicação em infraestruturas e projetos em diversas áreas, incluindo a energia solar. Desta vez, o Sr. Modi revelou a oferta da Índia no sentido de estabelecer um laboratório de tecnologias da informação em cada país das Ilhas do Pacífico, o qual permitirá que as pessoas da região tenham acesso à teleducação e à telemedicina. Nas áreas da formação e desenvolvimento de competências, a Índia aumentou as vagas no âmbito do Programa Indiano de Formação Técnica e Cooperação Económica (ITEC Indian Technical and Economic Cooperation), ficando as Fiji com 110 vagas e duplicando o número de vagas para os restantes 13 países, de 119 para 238.

Fazendo negócio

Combinando a parceria de desenvolvimento com o reforço do comércio e do investimento, a Índia ofereceu-se para apoiar o desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas da região, reforçando-as com apoio relativamente à aquisição de maquinaria para processamento de cocos e melhoria das safras de arroz e cana de açúcar. A abertura do escritório de comércio do FIPIC na Federação das Câmaras Indianas de Comércio e Indústria (Federation of Indian Chambers of Commerce and Industry - FICCI) em Nova Deli, vai ajudar a reforçar os laços económicos entre ambas as partes.

Dando prioridade à saúde como componente chave do ressurgimento desses países do Pacífico, a Índia ofereceu-se para estabelecer uma fábrica de produção e centro de distribuição de produtos farmacêuticos na região das Ilhas do Pacífico e ofereceu uma Linha de Crédito para o projeto.

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Economia sustentável do oceano

Alinhando a economia azul com os objetivos de desenvolvimento sustentável dos recursos marinhos, Nova Deli anunciou o estabelecimento do Institute for Sustainable Coastal and Ocean Research (Instituto de Investigação Sustentável para a Costa e Oceanos) com uma rede de estações de investigação de biologia marinha. No sentido de reforçar a cooperação marítima, a Índia propôs-se a sediar uma conferência internacional sobre “A Economia do Oceano e os Países Insulares do Pacífico” em 2016, tendo concordado em fornecer apoio naval para a vigilância costeira e para os levantamentos hidrográficos.

O espaço, em conjunto com o oceano, emergiu como uma área de fronteira de cooperação, tendo a Índia

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oferecido a sua ajuda para a criação de um “Centro de Aplicações de Tecnologia Espacial” em qualquer um dos países de toda a região das ilhas do Pacífico.

Considerando a ameaça existencial, decorrente das alterações climáticas, para as nações insulares, ambos os lados concordaram em reforçar a cooperação relativamente às energias renováveis e previram a colaboração proactiva no sentido de garantirem um resultado equilibrado e eficaz na Cimeira do Clima Global COP 21, que irá realizar-se em Paris no mês de dezembro.

A Índia propôsse a sediar uma conferência sobre A Economia do Oceano e os Países Insulares do Pacífico

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Reformas do CSNU: Ordem mundial inclusiva

Com o processo de reformas do Conselho de Segurança das Nações Unidas a receber um novo impulso, através do esperado lançamento das negociações com base em texto

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Os líderes das nações participantes durante a Cimeira FIPIC, em Jaipur

durante a 70.ª sessão da AGNU, o Sr. das Nações Unidas renovado e O FIPIC-2 alargou o Modi fez pressão no sentido de ser expandido em ambas as categorias. quadro da parceria feita uma consulta mais aprofundada O FIPIC-2, por conseguinte, alargou multifacetada entre aos países do Pacífico sobre esta o quadro da parceria multifacetada a Índia e os estados questão crucial. “A vossa voz de apoio entre a Índia e os estados das ilhas das ilhas do Pacífico à adesão permanente da Índia ao do Pacífico, situados a milhares de Conselho de Segurança irá conferir milhas de distância, às Nações Unidas o caráter global e de equilíbrio mas aparentados em espírito. que reflete a nossa era.” A maioria dos países do A interação a nível da cimeira Pacífico apoiam a candidatura da Índia a um assento constitui o início de uma longa permanente num Conselho de Segurança das Nações jornada, na qual ambos os lados Unidas renovado e expandido. A Índia, por seu lado, pretendem andar a par, a fim de jogou com o seu peso por trás do Regionalismo do darem forma a uma ordem mundial Pacífico e manifestou o seu apoio quanto a um lugar inclusiva, sincronizada com os dedicado para o SIDS num Conselho de Segurança sonhos e aspirações que partilham.

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Channel Manish Chand é o editor-chefe da India Writes Network, www.indiawrites.org, um portal e um jornal eletrónico com enfoque nos assuntos internacionais e na história indiana

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Um década

de Acordo 123

O acordo nuclear Índia-EUA 2005 reconheceu as credenciais impecáveis de não-proliferação da Índia e acabou com o seu estatuto de pária nuclear

Acima: A Ex-Primeira-Ministra indiana, Ms. Indira Gandhi, em Pokharan, em 1974; Direita: Em 1998, foram realizados cinco testes nucleares em Pokharan

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o começar a avaliar os primeiros 10 anos do acordo nuclear Índia-EUA, pode ser difícil ignorar o facto de que, desde que o acordo foi assinado, em 2005, a Índia não comprou um único reator nuclear aos Estados Unidos.

Não obstante, ignorar por inteiro o acordo como um desenvolvimento que nunca chegou a ser desenvolvido, com base neste fator, por si só, é como «não ver a floresta por causa das árvores», como diz o ditado. O acordo nunca teve a ver com o comércio nuclear entre a Índia e os Estados Unidos. Tratou-se de algo muito maior: reconhecer as credenciais impecáveis de nãoproliferação da Índia, acabar com o seu estatuto de pária nuclear e, durante o processo, melhorar as relações entre a maior democracia do mundo e a mais poderosa democracia do mundo. Quanto a este propósito, o acordo permitiu o seguinte: A Índia pode agora importar urânio de todo o mundo e está a negociar a compra de novos reatores. A sua geração de energia nuclear também tem vindo a aumentar. As relações Índia-EUA além-fronteiras foram melhoradas a vários níveis, desde o comércio e a luta contra o terrorismo, até à colaboração nas áreas do espaço e da defesa.

A decisão da Índia no sentido de realizar testes nucleares em maio de 1974 e, em seguida, em maio de 1998, despoletou a reação dos EUA no sentido de pôr em prática um regime de sanções crescentes, que restringiam as capacidades e atividades da Índia, não só no campo nuclear, como também no campo da tecnologia avançada em geral. Isto significava que os programas espaciais da Índia, por exemplo, não podiam beneficiar dos desenvolvimentos globais, tendo sido forçados a evoluir por conta própria. Existiam muitos sistemas de armamento topo de gama aos quais a Índia não podia aceder devido às sanções; a transferência de qualquer tecnologia que pudesse ter dupla utilização, em plataformas militares e civis, era proibida.

A nível bilateral, as sanções envenenaram a relação entre a Índia e os EUA, que se manteve tensa desde a Guerra Fria. Oficialmente, a Índia não era aliada de nenhum bloco durante a Guerra Fria, mas tinha laços mais fortes com a antiga União Soviética do que com os EUA. Décadas mais tarde, com a alteração substancial da situação geopolítica em todo o mundo, Nova Deli e Washington DC tentaram melhorar as relações,

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mas as sanções nucleares mantinham-se pesadas como uma mó pendurada no pescoço da Índia. O Acordo de Cooperação Nuclear Civil Índia-EUA, ou acordo nuclear Indo-EUA, é também conhecido como Acordo 123. O quadro que definiu este acordo consistiu numa declaração conjunta, em 18 de julho de 2005, do então PM indiano, Dr. Manmohan Singh, e do então Presidente dos EUA, George W. Bush. Os Estados Unidos, procurando reequilibrar a sua política externa na região Ásia-Pacífico, viram na Índia o seu ponto-chave, enquanto a Índia sabia que, mesmo havendo resistido à pressão das sanções durante todos esses anos, eventualmente teria que resolver a questão nuclear, principalmente se pretendia realizar as suas ambições de se tornar um grande interveniente a nível global. Outro fator que teve um papel nesta narrativa foi a necessidade de energia limpa.

Os EUA perceberam que a energia nuclear é crucial para que a Índia, em expansão, possa garantir as suas crescentes necessidades energéticas de forma sustentável.

Mas o mais importante, foi o comportamento irrepreensível da Índia enquanto potência nuclear responsável, que levou os EUA a acabarem com o que

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Topo: O Ex-Primeiro-Ministro, Sr. Atal Behari Vajpayee, com o então Ministro da Defesa, Sr. George Fernandes e cientistas indianos, incluindo o então responsável pelo DRDO, Dr. APJ Abdul Kalam, no local de Buddha, em 1998; Acima: Em 1998, foram realizados dois testes nucleares nesta duna de areia rodeada por sacos de areia

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era, essencialmente, um fardo do passado. A Índia convenceu a comunidade internacional de que não haveria qualquer problema em abrirem uma exceção relativamente a este país. E assim, na sequência do acordo assinado com os Estados Unidos, a Índia passou a poder negociar com o Nuclear Suppliers Group, o qual autorizou a Índia a entrar no comércio nuclear, ainda que o país não faça parte dos signatários do tratado de não-proliferação. A Índia tem vindo a recusar, consistentemente, assinar o TNP, porque Acima: O Ex-Primeiro-Ministro indiano, Dr. Manmohan Singh, e o então acredita que o tratado é injusto, permitindo às Presidente dos EUA, Sr. George Bush; Abaixo: O Primeiro-Ministro potências nucleares existentes manterem os seus indiano, Sr. Narendra Modi, com o Presidente dos EUA, Sr. Barack Obama arsenais, enquanto proíbe o mesmo a outras, bem como criando obstáculos ao direito de todas as nações poderem aceder governo e da sociedade civil. O então A Índia tem à energia nuclear para fins pacíficos.

Presidente dos EUA, George W Bush, teve vindo a recusar, Regressando ao acordo, vale a pena que utilizar bons argumentos de defesa consistentemente, relativamente à Índia e ao motivo de a salientar que, apesar de se basear numa assinar o TNP, mesma merecer uma exceção, enquanto o perspetiva de vantagem mútua, na porque acredita que então PM indiano, Dr. Manmohan Singh, realidade, os líderes em Washington o tratado é injusto teve que usar todo o peso do seu cargo para e Nova Deli tiveram que lutar para fazer aprovar o acordo. convencerem os seus colegas do Na verdade, a oposição em Delhi foi surpreendentemente intensa e enraizada. Tanto que o Governo da UPA chegou a estar à beira do colapso, depois de os partidos da Esquerda terem abandonado a coligação.

Felizmente, o Dr. Singh ganhou a moção de confiança e foi finalmente capaz de obter a ratificação do acordo pelo Parlamento – em 2008. Em 2010, o Parlamento levou a aprovação uma lei de responsabilização nuclear, a qual estabeleceu que, em caso de acidente nuclear, todos os custos de responsabilidade e compensação seriam suportados pelos fornecedores. Isto fez parar os trabalhos, parecendo que todos os ganhos conquistados com esforço através desse acordo histórico tinham sido congelados indefinidamente – até ao momento em que o Governo de Modi, que Like chegou ao poder em 2014, tomou MEA INDIA a iniciativa de resolver o problema.

Neste momento, está a ser criado um seguro de grupo com participações Follow comuns para os fornecedores, não @MEAINDIA existindo nenhum motivo para deixar de acreditar que, mais tarde ou mais cedo, a Índia e os EUA Channel serão capazes de alavancar o acordo MEA INDIA nuclear em todo o seu potencial.

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O luxo confortรกvel de

uma casa flutuante

Aproxime-se da natureza nas encantadoras casas flutuantes de Caxemira e Kerala texto | Supriya Aggarwal

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s casas flutuantes, também conhecidas e comodidades, as casas flutuantes possuem um como cruzeiros fluviais, sempre encanto muito próprio. Se Caxemira é como foram uma grande atração para um palco requintado, as casas flutuantes do lago os viajantes, tanto indianos como Dal são como peças teatrais de Shakespeare, às estrangeiros. Quer seja um turista que entra pela quais toda a gente quer assistir. Por outro lado, as primeira vez numa casa flutuante, quer seja um belas casas flutuantes no «País Próprio de Deus», navegador experiente, será mimado Kerala, representam a arquitetura com o melhor dos serviços por parte tradicional.

As casas de uma equipa de tripulação com flutuantes formação profissional. LocalizandoParaíso à tona de água de Caxemira se nos dois cantos mais extremos Mergulhe no encanto das colinas são feitas de do país, Caxemira e Kerala, do vale de Caxemira. A vista dos madeira de cedro estas regiões representam dois imponentes Himalaias a partir de com entalhes mundos distintos. Desde a cultura, uma casa flutuante no meio do Lago complexos arquitetura, beleza natural, serviços Dal é simplesmente deslumbrante.

Uma corrente de casas flutuantes no lago Dal, Caxemira N OVEM B RO - D E Z E M BR O

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A arquitetura das casas flutuantes de Caxemira é maioritariamente influenciada pela época colonial britânica

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A SABER Outro aspeto relaxante das férias em Caxemira é o passeio de shikara. Estes barcos de madeira constituem uma das melhores formas de desfrutar da paisagem pitoresca e, tal como as gôndolas de Veneza, são o símbolo cultural deste estado

Viver na água faz parte da tradição de Caxemira e nenhuma visita ao Paraíso na Terra poderá considerar-se completa sem uma visita a estes grandiosos barcos de madeira. Distantes da loucura da vida na cidade, estas maravilhas deslumbrantes vão transportá-lo para um mundo de serenidade. Muitos destes barcos redefinem o luxo, com os seus quartos esplêndidos, que se abrem para um terraço onde se pode saborear Kashmiri kahwa à noite e uma varanda onde podemos despertar para experimentar o glorioso nascer do sol por detrás das montanhas. Cada barco tem uma cozinha separada, que também serve de casa ao barqueiro e à sua família que servem os hóspedes.

Classificadas de modo semelhante a hotéis quanto aos parâmetros de conforto e serviços, a maioria das casas flutuantes de Caxemira falanos da grandiosidade da época colonial britânica.

Durante o governo imperial, vários britânicos visitavam o vale frequentemente, tendo assim despoletado um novo capítulo na economia. Esta é uma das principais razões pelas quais encontramos motivos coloniais e grandes janelas nestes barcos.

Mas não foi apenas a era pré-Independência que testemunhou um aumento de casas flutuantes. Em 1966, o maestro de sitar, Ravi Shankar, ensinou o lendário músico George Harrison a tocar sitar numa destas casas flutuantes..

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A beleza das águas tranquilas Mergulhe na beleza das águas tranquilas, vegetação exuberante e paisagem repleta de palmeiras, dentro de uma casa flutuante em Kerala. Conhecidas como Kettuvalam, estas embarcações eram utilizadas tradicionalmente no transporte de arroz e especiarias das montanhas para as cidades com mercado,

tendo sido atualmente convertidas em hotéis flutuantes. Feitas com enormes pranchas de «jackwood» amarradas em conjunto, o fabrico destas casas flutuantes exige grande habilidade e precisão.

Curiosamente, não é utilizado um único prego de ferro na sua construção.

Antigamente, um clã inteiro de artesãos

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KERALA

A SABER Os remansos de Kumbalangi, uma parte do lago Vembanad localizada perto de Kochi, s達o famosos pelo seu turismo rural, onde pequenas canoas s達o usadas para navegar por um labirinto de florestas de mangaist

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Acima: Viajantes, desfrutando da beleza cénica dos remansos de Kerala; Página seguinte: Roda do leme de uma casa flutuante em Kerala

dedicava-se a construir estas casas flutuantes. num lago ou em qualquer outro lugar tranquilo.

Hoje em dia, estas casas converteram-se numa Poderá deslocar-se numa casa flutuante tradicional forma inovadora de fazer férias e de representar com telhado de colmo nos remansos de Alleppey, orgulhosamente a cultura original do estado do sul. um dos melhores lugares para se alugar um barco As águas tranquilas de Kerala constituem uma no estado, ou optar por um passeio de aventura rede entrecruzada de lagos, lagoas, rios e canais. através de Kumarakom, Alumkadavu (perto A melhor forma de nos movimentarmos nos de Kollam) e de Kottayam. Vembanad é o mais remansos consiste em contratar acessível de entre os remansos onde um barco privado, que geralmente o lago Vembanad se abre para o mar Numa casa percorre cerca de 40-50 km através no Porto de Cochin, pontilhado de flutuante em dos remansos num só dia. Temos ilhas interligadas, que adornam a Kerala, temos a a oportunidade de experimentar a Rainha do Mar Arábico. O sul do oportunidade de vida local e de passear ociosamente lago Vembanad é conhecido pela sua experimentar a vida pelos arredores durante as tardes, grande extensão de água, delimitada local e de passear enquanto bebemos água de coco e pelos distritos de Alappuzha e de ociosamente pelos contemplamos os coqueiros, jacas, Kottayam. O turismo em casas arredores papaias e mangais. Podemos parar flutuantes populariza estas águas num dos bancos, dar um passeio tranquilas, onde os turistas podem entre as igrejas e as casas caiadas de branco e passar a noite em luxuosas casas flutuantes, alugar um barco apenas por um dia ou durante desfrutando da beleza natural e libertando-se do uma semana. O pôr do sol é sublime e a maioria stress. Pode ainda combinar o seu cruzeiro de das pessoas opta por um aluguer para passarem a barco com um tratamento ayurvédico. Aproveite noite, que inclui um sono sereno no meio do nada, este cruzeiro imperdível!!

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Verde e

Selvagem

As estâncias de animais selvagens na Índia são ideais para uma aventura com um toque de luxo em meio ao ambiente natural texto | Anil Mulchandani

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Índia é uma das nações mais gratificantes para se fazer umas férias com animais selvagens, uma vez que possui dezenas de parques nacionais e santuários de vida selvagem, que comportam uma diversidade de mamíferos, aves e répteis. Uma vez que alguns dos parques nacionais e santuários reabrem em outubro, após se encontrarem encerrados durante os meses da monção, levamo-lo a cinco estâncias, para que possa aproximar-se e interagir com alguma da flora e fauna mais procuradas do país. Seja no etno-chique Kabini Orange County a sul, ou no ultraluxuoso Oberoi Vanyavilas a norte, cada uma destas estâncias é ideal para umas férias verdes.

KABINI ORANGE COUNTY

Parque Nacional de Nagarhole, Karnataka O Rio Kabini, que corre a sul do Parque Nacional de Nagarhole, oferece belas vistas das manadas de elefantes, que vêm alimentar-se de erva fresca e beber água, bem como banhar-se nas águas tranquilas da Barragem de Kabini. Enquanto nos aproximamos da estância de Mysore, Kabini Orange County, com a sua entrada moldada em barro e edifícios baixos com telhados de colmo, assemelha-se a uma aldeia tribal. As casas parecem cabanas tribais, fabricadas com barro e estrume

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KARNATAKA KABINI ORANGE COUNTY

É BOM SABER M ELHOR ÉPOCA PARA VISITAR Entre maio e novembro C OMO CHEGAR LÁ Kabini fica a 245 km de Bengaluru e a 90 km de Mysore.

A NÃO PERDER Safari de carro no Parque Nacional de Nagarhole ou safari de barco, tanto no Parque Nacional de Nagarhole como no de Bandipur.

Não deixe de fazer uma viagem de coracle, um barco tradicional redondo, que flutua lentamente enquanto desce o Rio Kabini.

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amassados, com portas de cana emolduradas por eucalipto e telhados de colmo expostos. Pode escolher entre as cabanas com piscina, que têm grandes salas de jantar áreas de desenho / quartos com um pátio aberto e uma piscina privada, ou optar pelas cabanas com jacúzi a céu aberto.

Os barcos a motor da estância transportam os hóspedes numa excursão de observação da vida selvagem durante a qual se pode ver uma variedade de aves aquáticas, tais como as águias pomarinas, galinhas d’água, marabus, cabeças negras e guarda-rios. Dado que o reservatório de água recua durante alguns meses, a erva fresca constitui uma grande atração para os elefantes asiáticos, sambares e bisontes indianos.

Pode optar por utilizar um barco para atravessar o espaço entre a estância e a entrada do Parque Nacional de Nagarhole, a partir do qual os veículos da estância levam os hóspedes a fazer um safari de vida selvagem. Nagarhole é conhecida pela sua densidade de herbívoros – além de elefantes, poderá observar manadas de bisontes indianos, chitais, sambares, muntiacus, javalis, tigres, leopardos, ursos-beiçudos e cães selvagens.

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EXPLORAR

OBEROI VANYAVILAS

Parque Nacional de Ranthambore, Rajasthan Os veículos personalizados da estância transportam os hóspedes em safaris através da diversificada paisagem de colinas achatadas, cumes aguçados, desfiladeiros rochosos e vales de fundo plano, ao longo dos lagos e cursos de água. Manadas de chitais e sambares são vistas com frequência, sendo também possível observar nilgais e gazelas. É preciso ser paciente, uma vez que as hipóteses de avistamento de um tigre, de um leopardo ou de um urso-beiçudo só acontecem ao longo de quatro a cinco safaris.

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Uma das melhores reservas de tigres do país, o Parque Nacional de Ranthambore é o lugar ideal para ter um vislumbre de tigres e leopardos.

Situado na orla da floresta, o Oberoi Vanyavilas é uma das estâncias de vida selvagem mais opulentas da Índia. Um portal impressionante conduz ao átrio através de um jardim, que contém frescos inspirados pela arte Mogol e Rajasthani, retratando principalmente a vida selvagem. A partir daqui, siga em direção às tendas ultraluxuosas, organizadas em conjuntos residenciais.

RAJASTHAN OBEROI VANYA VILAS

É BOM SABER M ELHOR ÉPOCA PARA VISITAR Entre novembro e maio C OMO CHEGAR LÁ O Parque Nacional de Ranthambore situa-se a 180 km de Jaipur e a 440 km de Deli. Oberoi Vanyavilas fica a 10 minutos de carro do Parque.

A NÃO PERDER Visite o histórico Forte de Ranthambore, a 9 km do hotel, ou o Lago Surwal, a 17 km de distância.

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FERN GIR FOREST RESORT

Parque Nacional de Gir e Santuário da Vida Selvagem, Gujarat A maioria dos visitantes que chegam ao Gir National Park and Wildlife Sanctuary (Parque Nacional de Gir e Santuário da Vida Selvagem) consegue observar os grandes felinos após alguns safaris. Perto da aldeia de Sasan, sede do Parque Nacional de Gir, a Gir Fern Forest Resort tem o castanho ocre da pele do leão como cor distintiva. As estruturas baixas da estância, que abrangem as áreas de refeições, desenho e residenciais, são maioritariamente construídas usando calcário e outros materiais locais da região de Saurashtra de Gujarat, na qual se situa Gir. Os percursos, demarcados por plantas

e arbustos conduzem aos 40 quartos, que incluem vivendas, chalés e tendas, cada um deles com todas as comodidades modernas.

Podem ser alugados veículos abertos para conduzir no terreno altamente acidentado do santuário. É muito provável poder observar um leão durante a manhã e à noite, sendo este último período de tempo o melhor para observar o leopardo. Os chitais, sambares e nilgais são avistados frequentemente. O habitat é excelente para as águias e outras aves de rapina, ao mesmo tempo em que abundam muitas aves coloridas.

É BOM SABER M ELHOR ÉPOCA PARA VISITAR Entre dezembro e março C OMO CHEGAR LÁ A estância fica a 60 km de Junagadh, 160 km de Rajkot e 390 km de Ahmedabad.

GUJARAT GIR NATIONAL PARK AND WILDLIFE SANCTUARY Map not to scale

A NÃO PERDER Planeie uma visita ao Centro de Criação de Crocodilos, ou vá até ao Templo de Somnath, a 46 km de distância. Poderá também desfrutar o dia na Barragem de Kamleshwar.

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EXPLORAR

TAJ MAHUA KOTHI

Parque Nacional de Bandhavgarh, Madhya Pradesh Madhya Pradesh é merecidamente conhecida como o estado mundial do tigre, e as suas reservas de tigres, como a de Kanha Bandhavgarh, Panna e Pench, raramente dececionam os visitantes que procuram o magnífico grande felino. Um dos melhores lugares para ficar alojado em Bandhavgarh é Taj Mahua Kothi, localizada a cerca de 20 minutos da entrada do parque, que possui uma das maiores densidades populacionais de tigres. Estendendose por 40 hectares, o nome da estância deriva da árvore mahua, que abunda no complexo, e da casa tradicional haveli recentemente restaurada, chamada

kothi. As casas neste local são construídas no estilo arquitetónico tribal.

Os veículos abertos da estância de luxo, com condutores que falam inglês, tratam do seu transporte pelo Parque Nacional de Bandhavgarh.

Existem boas probabilidades de observar tigres no decorrer de algumas saídas. Chitais, sambares, muntiacus, nilgais, gazelas, chacais, gatos selvagens, mangustos e outros mamíferos apresentam muitas probabilidades de serem vistos, enquanto o ursobeiçudo e o leopardo também se encontram presentes em grande número.

É BOM SABER M ELHOR ÉPOCA PARA VISITAR Entre outubro e junho C OMO CHEGAR LÁ O Parque Nacional situa-se a 190 km de Jabalpur e a 270 km de Khajuraho.

BANDHAVGARH NATIONAL PARK

A NÃO PERDER Visite o Parque Nacional de Kanha, famoso pelos seus barasinga, ou o conjunto de monumentos de Khajuraho, Património Mundial da UNESCO.

MADHYA PRADESH

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DIPHLU RIVER LODGE

Parque Nacional de Kaziranga, Assam telhados inclinados de traços complexos, os chalés apresentam uma confluência de pormenores Assameses e Coloniais. O melhor cartão de visita de Kaziranga é a Faixa Central, onde se pode reservar safaris de elefante e jipe. Apesar de as probabilidades de observar elefantes e rinocerontes serem maiores, poderá ter um raro encontro com um tigre. A Faixa Ocidental tem a vegetação mais rasteira, sendo um habitat por excelência do rinoceronte. É a melhor zona para observar e capturar o rinoceronte de um chifre através da sua objetiva.

Map not to scale

Kaziranga possui cerca de três quartos da população de rinocerontes de um chifre a nível mundial.

O parque apresenta uma próspera população de elefantes, búfalos selvagens, tigres e barasingas, entre 15 espécies de mamíferos ameaçadas de extinção, cerca de 490 espécies de aves, incluindo o Bengal Florican, o Lesser Adjutant e répteis, tais como lagartos monitores, pitons e cobras reais.

A Diphlu River Lodge é o lugar com mais classe para alojamento perto do parque, combinando de forma inteligente um tema rústico com todas as comodidades mais modernas. Com

KAZIRANGA NATIONAL PARK

ASSAM

É BOM SABER M ELHOR ÉPOCA PARA VISITAR Entre novembro e abril C OMO CHEGAR LÁ Kaziranga fica a 200 km de Guwahati e a 290 km de Shillong.

A NÃO PERDER Visite os belos jardins de chá de Borchapori e Methoni, as Cascatas de Kakochang e as Ruínas de Deoparbat.

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PROGRESSO

RuPay: A moeda de

plástico própria da Índia

Depois de ter conquistado um terço dos portadores de cartões a nível nacional para os seus serviços, a RuPay, a plataforma própria de pagamentos da Índia, tem tudo preparado para lançar o seu cartão de crédito

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uando, em 2014, a National Payments Corporation of India (NPCI) lançou a primeira rede de pagamento por cartões deste país, poucos imaginavam que a RuPay daria aos seus pares a nível global, a Visa e a MasterCard, uma corrida pelo dinheiro, no espaço de um ano. Atualmente, a Índia detém cerca de 580 milhões de cartões de débito, dos quais aproximadamente 162 milhões são cartões de débito RuPay. E, tal como anunciado recentemente pela NPCI, os cartões de crédito RuPay serão lançados no mercado no início do próximo ano.

A Rupay, concebida pela NPCI, sob orientação do Reserve Bank of India, permitiu a milhões de indianos realizarem transações on-line, ou transações off-line sem ser em numerário, bem como levantar dinheiro em ATMs. A RuPay foi a sétima plataforma de pagamentos a nível mundial na altura do seu lançamento, tornando a Índia num dos poucos países que podem orgulhar-se de ter uma rede própria de pagamentos por cartão.

Neste momento, apesar de deter um terço da base de clientes em termos de número de cartões emitidos, a RuPay constitui 15 por cento da base de transações. Com o lançamento dos cartões de crédito, a NPCI planeia aumentá-la

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A RuPay aliou-se à IRCTC e lançou o cartão IRCTC RuPay, que pode ser usado para comprar bilhetes e efetuar pagamentos a comerciantes

580 million

de cartões de débito na Índia

162 million

40%

são cartões de débito RuPay

a menos em taxas de transação

até 50 por cento durante os próximos anos. A NPCI e clientes. Assim sendo, o cartão próprio da Índia já o Ministério das Finanças da União estão a colaborar avançou bastante no sentido de garantir a meta de com a USAID para efetuar um estudo no terreno inclusão financeira, em que todos os cidadãos serão sobre as preferências dos clientes e bancos na Índia abrangidos por um sistema bancário unificado. rural quanto à utilização de cartões.

O Pradhan Mantri Jan Dhan Yojana visou erradicar A RuPay também se aliou à India Railways a “intocabilidade financeira” através da abertura de Catering and Tourism Corporation (IRCTC) e contas bancárias para todos os cidadãos indianos, lançou o cartão IRCTC RuPay, que pode ser usado oferecendo-lhes um cartão de débito RuPay e um para comprar bilhetes e efetuar pagamentos a seguro de acidentes pessoais de 100.000 rupias. comerciantes, tais como restaurantes e lojas, ou para Uma vez que os hábitos de poupança e de crédito realizar transações on-line. do cliente são avaliados numa segunda fase, foi Como resultado, os bancos e os possível acederem a serviços de depósito clientes da Índia ficam a ganhar por e levantamento e até, eventualmente, três vias principais, ao utilizarem o a seguros e planos de pensões, no setor Uma vez que cartão RuPay, em comparação com não organizado. a transação acontece as plataformas de pagamento da Visa De acordo com o censo de 2011, na Índia, o ou MasterCard. Primeiro, a taxa de 58,7 por cento das famílias indianas pagamento é transação referente à utilização da tinham acesso a instalações bancárias, efetuado mais RuPay é quase 40 por cento mais baixa ao mesmo tempo em que um estudo do rapidamente e para os bancos, comparativamente Banco Mundial, em 2012, demonstrou em rupias ao uso de plataformas internacionais. que apenas 35 por cento da população Em segundo lugar, uma vez que a adulta indiana tinha acesso a uma conta transação acontece dentro da Índia, o pagamento é bancária formal, sendo que apenas 8 por cento haviam feito de forma mais rápida e em rupias, permitindo solicitado empréstimos à banca formal no último ano. economizar no tempo e nos câmbios. Em terceiro O novo regime havia prometido dar a volta a esta lugar, os bancos não têm de pagar nenhumas taxas realidade, e o cartão de débito RuPay, nesse sentido, de adesão ou anuais à RuPay, contrariamente ao constitui uma parte intrínseca do progresso da Índia que acontece relativamente aos seus concorrentes em direção ao objetivo do crescimento inclusivo, internacionais, pelo que esse custo não passa para os através da garantia de inclusão financeira.

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Bollywood

na Rússia

O Festival de Cinema Indiano na Rússia está a expandir o alcance do cinema indiano através da exibição de filmes, da promoção de cineastas e do aumento das vias de intercâmbio cultural e económico texto | Aarti Kapur Singh

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oi em 2014 que a Rússia acolheu o primeiro Festival de Cinema Indiano de sempre em Moscovo. Foram exibidos filmes, concertos de dança clássica indiana, exposições de arte e cinema, encontros gastronómicos e apresentações de trajes e danças. Enquanto, no ano passado, o cineasta Imtiaz Ali, o ator veterano Hema Malini e o ator Manoj Tiwari entusiasmaram os fãs na capital russa, em 2015, o realizador destacado foi o cineasta Shoojit Sircar, de Piku, Madras Café e Vicky Donor. Dil Dhadakne Do, Tanu Manu Weds Returns e Haider foram também exibidos durante o evento de quatro dias, que decorreu entre 3 e 6 de setembro. Não se limitando

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a ser simplesmente uma exposição de cultura, dança e teatro indianos, o Festival de Cinema Indiano da Rússia (IFF-R) visa colmatar a lacuna entre as indústrias do entretenimento da Índia e da Rússia. O IFF-R encontra-se empenhado em alargar o alcance e a valorização da cultura e do cinema indianos através da exibição de filmes, da promoção de cineastas, do apoio aos artistas, da facilitação dos intercâmbios comerciais, de negócios e do aumento das vias de intercâmbio cultural e económico.

História

O ator indiano Ayushmann Khurana na inauguração

como Balraj Sahni, Kaifi Azmi, Ali Sardar Jafri e Khwaja Ahmad Abbas. Estes eram resistentes que se inspiravam nas ideias e literatura clássica da União Soviética. Um caso que se destaca é a adaptação de «Lower Depths» de Maxim Gorky por Abbas, que escreveu o Neecha

Durante os dias da antiga URSS, os filmes de Hollywood e dos países ocidentais foram proibidos. Foi nesses tempos que Bollywood se converteu na sua única opção de entretenimento. O otimismo, bem como os temas socialistas e o triunfo do bem sobre o mal, constituíam O IFF-R visa as emoções comuns evocadas estabelecer uma pelos filmes de ambos os países. ponte entre as O cenário de emergência do indústrias de governo imperial na Índia e a entretenimento da reconstrução da Rússia após a Índia e da Rússia Segunda Guerra Mundial, eram também pontos problemáticos em comum. Os intelectuais e as mentes criativas da Índia na década de 1950, foram inspirados pelo socialismo soviético. A Indian People’s Theatre Association (IPTA) atraiu esquerdistas

Um espetáculo de dança indiana durante a cerimónia de abertura

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Nagar. O filme, produzido em 1946, foi dirigido Entre o público em massa a nível global que foi pelo cineasta Chetan Anand. Quando o atorsensibilizado por Raju (personagem interpretado realizador Raj Kapoor dançou a valsa pelas estradas por Raj Kapoor) encontrava-se uma das maiores rurais da Índia, cantando Mera joota regiões do mundo (naquela época), hai Japani..., não só criou o icónico a antiga União Soviética. Um Raj Kapoor Mera vagabundo indiano, como também empreendimento mais comercial foi Naam Joker, marchou em direção ao coração de Changez Khan (1957), um filme sobre com Kseniya vários fãs por todo o mundo. Outro o lendário guerreiro Genghis Khan.

Ryabinkina no filme de Kapoor, Awara, foi dobrado O personagem, interpretado pelo papel principal, em Russo e lançado como Brodiaga (O ator Prem Nath, tinha músicas sobre esgotou Vagabundo). Foi um êxito de bilheteira Yarkand, Tashkent e Samarkand. Mais bilheteiras na Rússia. Awara hoon..., a canção tarde, Naam Joker, de Kapoor Mera, que acompanha o título do filme, filme em que a atriz russa Kseniya foi tocada em banquetes oficiais, sendo também Ryabinkina interpretou também num papel usada para cumprimentar os indianos na Rússia! principal, conduziu à lotação esgotada das casas de

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espetáculo na antiga URSS. Alguns anos depois, Sita Aur Gita de Hema Malini e Disco Dancer de Mithun Chakraborty, também se converteram em sucessos. Na verdade, Hema Malini chegou a fazer uma gravação para dizer o quanto havia ficado sensibilizada por saber que as crianças em Moscovo imitavam a sua atuação de equilibrismo e os maneirismos do filme.

O Indian Film Festivals Worldwide (IFFW), fez equipa com o diretor do IFF-R, Dr. Sarfraz Alam, para moldar os eventos e atividades em Moscovo de uma forma que nenhum outro festival de cinema na Rússia alguma vez ofereceu.

O IFF-R está a ser inteiramente organizado pelo IFFW para servir a fraternidade do cinema indiano e internacional, que pretende atingir uma fatia das audiências na Rússia

Coproduções

Ainda que, geograficamente, os limites políticos da Rússia possam ter sido reduzidos, os seus corações continuaram a expandir-se para receberem cada vez mais cinema indiano, especialmente de Bollywood.

Em 1957, Abbas dirigiu a versão hindi de uma produção conjunta indo-soviética, Pardesi, (Em inglês - Journey Beyond Three Seas), um filme um pouco «arrastado», baseado na vida do maior aventureiro-viajante da Rússia, Afanasy Nikitin. O personagem foi interpretado por Oleg Strizhenov e Nargis Dutt interpretou também um papel principal.

Em 1980, Alibaba Aur Chaalis Chor, dirigido por Latif Faiziyev e Umesh Mehra e escrito por Shanti Prakash Bakshi e Boris Saakov, foi mais uma colaboração indo-soviética. Em 1991, Shashi Kapoor, criou Ajooba, com a colaboração da Rússia.

Foi lançado como Vozvrashcheniye Bagdadskogo Vora na Rússia. O mesmo ano assistiu a Mithun Chakraborty a representar um papel principal com Irina Kushnareva, em Shikari. Mais recentemente, os filmes de Bollywood filmados na Rússia incluem Agent Vinod, Saat Khoon Maaf, Lucky: No Time For Love, Khiladiyon Ka Khiladi e Players.

O caminho pela frente

O crédito que os russos deram a Bollywood pode ser entendido pelo facto de o Primeiro-Ministro russo, Sr. Dmitry Medvev, durante a sua visita à Índia em 2010 (ele era então o Presidente), ter dedicado algum tempo para visitar os Estúdios Yash Raj, a fim de se encontrar com atores indianos, visando reacender a antiga relação do seu país. Bollywood aproximou a Índia e a Rússia no passado e pode ajudar as duas superpotências a beneficiarem da partilha dos pontos fortes um do outro também no futuro.

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Para a estabilidade

económica do país

O Pradhan Mantri Jan-Dhan Yojana esforça-se no sentido de fornecer acesso a serviços financeiros de forma económica a todas as famílias

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fim de garantir o acesso a vários serviços financeiros, tais como a disponibilidade de uma conta de poupança tradicional, o acesso a crédito com base nas necessidades, a possibilidade de receber e enviar remessas, bem como seguros e pensões para o público mais carenciado e com baixos rendimentos, foi criado o Pradhan Mantri Jan-Dhan Yojana. Esta penetração, a custo acessível, é possível através da utilização eficaz da tecnologia.

Lançado formalmente no dia 28 de agosto de 2014, o esquema constitui um passo decisivo em direção à estabilidade económica e à melhoria da situação dos pobres. O esquema incorpora seis

pilares, sendo os três primeiros implementados no âmbito da Fase I (15 de agosto de 2014 - 15 de agosto de 2105), onde se inclui o acesso universal a instalações bancárias, programas de literacia financeira e outorga de contas bancárias básicas após movimentação satisfatória durante seis meses, com a entrega do cartão de crédito Kisan e do cartão de débito RuPay, que contém um seguro integrado de acidentes pessoais de 100.000 rupias e que deve ser usado pelo menos uma vez a cada 45 dias e em rupias. Facilidade de saque a descoberto até 5.000 rupias à taxa de juro de 12 por cento ao ano para uma pessoa da família. A Fase II incidirá sobre a criação do Credit Guarantee Fund (Fundo de Garantia de Crédito) para cobertura

O Primeiro-Ministro Narendra Modi a efetuar o lançamento do Pradhan Mantri Jan-Dhan Yojana

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PRADHAN MANTRI JAN-DHAN YOJANA

RuPay Debit Card

Zero Balance Account

Life Insurance Cover - `30,000 `1 lakh Accidental Insurance

Six-month Account Holder - `5,000 loan

de inadimplência nas contas com facilidade de saque contas serão denominadas “pequenas contas” e a descoberto e no regime de pensões do setor não manter-se-ão válidas durante12 meses, a menos que organizado, como o Swavlamban. Nesta fase, virão à o titular da conta comprove que ele / ela já solicitou superfície as áreas não cobertas anteriormente. um documento oficial válido.

Outros benefícios incluem uma cobertura de De acordo com os registos oficiais atualizados seguro de vida no valor de 30.000 rupias para todos até à primeira semana de outubro de 2015, foram os titulares de contas com cartão RuPay, destinada abertas contas bancárias em bancos do setor público aos chefes de família que estejam a abrir uma conta que totalizam um valor de 146.300.000 rupias. bancária pela primeira vez e que se Destas, 80.700.000 rupias localizavamencontrem na faixa etária entre os 18 se na zona rural e 65.600.000 rupias Estas contas serão e os 59 anos. Aqueles que já forem em áreas urbanas. Os bancos regionais denominadas titulares de uma conta bancária não das zonas rurais testemunharam a «pequenas contas» precisam de abrir uma nova conta abertura de contas bancárias no valor e manter-se-ão para aproveitarem os benefícios, de 33.500.000 rupias no âmbito do válidas durante12 podendo, no entanto, apresentar regime, correspondendo 28.600.000 meses um pedido à sucursal em questão rupias às áreas rurais e 4.800.000 no sentido de lhes ser atribuído um rupias às áreas urbanas. Nos bancos cartão de débito RuPay. privados, os números foram mais reduzidos, O RBI, para a implementação do regime, comparativamente, com um valor de 4.300.000 permitiu a criação de pequenas contas através das rupias em contas abertas nas zonas rurais e de quais as pessoas que não possuam documentos 2.900.000 rupias na cintura urbana. Assim sendo, válidos ou cartão Aadhaar podem obter uma conta foram abertas contas que perfazem um total de bancária mediante a apresentação de duas cópias 187.000.000 rupias (113.700.000 rupias nas zonas de fotografias assinadas na sucursal do banco. Estas rurais e 73.300.000 nas urbanas).

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ESPAÇO

De olho

no céu

A missão de satélites Astrosat dedica os seus esforços no sentido de permitir uma compreensão detalhada do nosso universo texto | Aarti Kapur Singh

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fim de ajudar os cientistas a intensificarem os seus esforços relativamente à exploração do espaço, através do estudo de objetos celestes distantes e de uma análise mais aprofundada dos sistemas estelares, a Índia lançou o seu primeiro observatório espacial de comprimentos de onda múltiplos, o Astrosat, em 28 de setembro, a partir do Satish Dhawan Space Centre, a bordo de um veículo PSLV-XL. Depois do sucesso do Indian X-ray Astronomy Experiment, com base em satélites, lançado em 1996, a Indian Space Research Organisation (ISRO) iniciou o desenvolvimento do Astrosat, em 2004, como satélite totalmente dedicado à astronomia. A missão levou 11 anos de pesquisa dedicada e tem como objetivo reunir dados atualizados sobre a evolução do universo. “Isto irá assinalar uma nova era na pesquisa astronómica. O Astrosat assinala uma nova era na pesquisa astronómica. Até agora, os cientistas dependiam de dados transmitidos por plataformas tripuladas pela NASA ou pela Agência Espacial Europeia. Neste momento, a Índia passou a ter o seu próprio olho no céu para estudar as faixas de radiação no espaço, que nos falam sobre o que está a acontecer lá fora”, declarou K. Kasturirangan, que iniciou o projeto Astrostat como Presidente da ISRO. O Astrosat tinha uma massa de descolagem de cerca de 1.513 kg e foi lançado pelo PSLV-C30 para

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O objetivo científico do Astrosat • Monitorização simultânea de intensidade, em múltiplos comprimentos de onda, das variações provenientes de uma vasta gama de origens cósmicas.

• Monitorização de raios-x no céu relativamente a novos transeuntes.

• Pesquisas celestes nas difíceis faixas de raio-x e UV. • Estudos espetroscópicos de banda larga referentes a binários de raios-x, AGN, SNRs, aglomerados de galáxias e coronas estelares.

• Estudos de variabilidade periódica e não periódica das fontes de raio-x.

À esquerda: Uma vista tridimensional do Astrosat; Abaixo: O Astrosat, antes da sua integração no PSLV-C30

uma órbita de 650 km inclinada a um ângulo de 6 graus relativamente ao equador. Após ser injetado em órbita, os dois painéis solares do Astrosat instalam-se automaticamente em rápida sucessão. O centro de controlo da nave na Mission Operations Complex of ISRO Telemetry, Tracking and Command Network (ISTRAC), em Bengaluru, irá gerir o satélite durante a sua missão. O Astrosat, que teve um custo de 1.800.000.000 rupias, transmitirá os dados reunidos por cinco instrumentos a bordo. Embora o principal ponto forte do Astrosat resida na observação de objetos através do seu poderoso conjunto de instrumentos de raio-x, assim como eventos de alta-energia, os instrumentos a bordo do Astrosat podem observar um espectro mais amplo - desde a luz visível, até às faixas de ultravioleta e raio-x. Esta tem vindo também a ser uma limitação na maioria dos outros telescópios montados no espaço pela NASA. O telescópio Astrosat não só é mais poderoso, como também consegue recolher dados dentro das faixas de raio-x, o que o converte num telescópio polivalente perfeito.

Até à data, o telescópio espacial Hubble, um empreendimento conjunto NASA-ESA, tem vindo a ser o maior observatório espacial do mundo. O Astrosat pode ter apenas um décimo do tamanho em relação ao Hubble, mas transforma a Índia no quarto país (depois dos EUA, Rússia e Japão) a ter um observatório espacial operacional para observações astronómicas próprias.

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CONQUISTA

Uma nova

entrada

O Estádio Chinnaswamy de Bengaluru é o primeiro campo de críquete a instalar painéis solares e a reduzir a pegada de carbono texto | Shashi Kumari

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ando um exemplo a ser solar do Germany Club SC Freiburg, o seguido por todos, a projeto de Rs 38.000.000 foi adjudicado Karnataka State Cricket em fevereiro de 2015 e não só constitui Association (KSCA) tomou o bilhete que conduz a KSCA à redução medidas no sentido de proteger o meio do consumo de energia, como também ambiente. Com uma central solar de 410 dá início à entrada do estádio na energia KW, o estádio de M. Chinnaswamy em limpa e na redução das emissões de gases Bengaluru adicionou uma outra entrada de estufa. Projetado pela RenXSol Ecotech à sua invejada lista de Pvt Ltd, uma empresa de conquistas. soluções solares sediada em O estádio de Bengaluru, e executado pela O KSCA gera cerca Chinnaswamy é o espaço MRO-TEK, este projeto irá de 410 KW de onde os lendários jogadores garantir a redução da pegada energia elétrica, da Índia Ocidental, Viv de carbono. o que constitui Richards e Gordon De acordo com o portacerca de 40% das Greenidge, fizeram as suas voz da KSCA, Vinay necessidades totais primeiras provas, onde Mruthyunjaya, o projeto de Sunil Gavaskar disputou contagem bidirecional no as épicas e decisivas provas contra o âmbito do esquema de ligação em rede de Paquistão em 1987 e onde Anil Kumble painéis solares em coberturas de edifícios conquistou o seu 400.º “wicket”. O estádio da rede BESCOM (Bangalore Electricity é agora o primeiro estádio de críquete do Supply Company), constitui um passo mundo a ser abastecido por energia solar. inicial no sentido de suprir totalmente as Inspirando-se no Dreisamstadion, o necessidades elétricas com energia solar. estádio totalmente abastecido por energia “Qualquer energia que estejamos a gerar

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O projeto tem painéis solares multicristalinos de 300 Wp e 72 células, com Inversores de Strings tipo Grid Tie de 20 kW, evacuados com contadores bidirecionais para a subestação de nível HT de 11 KV da BESCOM, ao abrigo da nova Política de Contagem Solar Líquida da BESCOM. A energia em excesso será enviada para a BESCOM e a Karnataka State Cricket Association (KSCA) receberá um pagamento de 9,56 por unidade, gerando assim um rendimento adicional para o organismo de críquete.

Painéis solares no Estádio de Chinnaswamy

destina-se a ser consumida no estádio. Neste momento, estamos a gerar cerca de 410 KW, que representam cerca de 40 por cento das necessidades totais”, declarou Mruthyunjaya, acrescentando que a meta consiste em gerar 1.000 KW da eletricidade necessária por ano através de painéis solares.

Apesar de ter sido um grande desafio instalar módulos solares fotovoltaicos na cobertura do lado leste do estádio, foram criadas estruturas em liga de açoé tornarmo-nos ecológicos o mais cedo possível, mas isso, no carbono e alumínio especialmente Seriam concebidas para nelas serem entanto, depende dos fundos necessárias 60 fixadas 1.422 unidades de módulos que consigamos gerar até ao ano a 70 milhões de que vem. Iríamos precisar de, solares fotovoltaicos. O telhado rupias para que o foi restaurado para receber uma pelo menos, 60 ou 70 milhões de estádio passasse estrutura de impermeabilização, rupias para que o estádio passasse a depender a depender exclusivamente um passadiço, carris de segurança exclusivamente e condições para a lavagem da energia solar” acrescentou de energia solar manual e automática dos Mruthyunjaya. Uma vez que todo o processo de instalação se módulos, a fim de permitir uma encontre concluído, o mesmo visará a redução manutenção fácil e segura. de 600 toneladas de emissões de carbono por Na sua aposta de fazer com que o estádio seja totalmente abastecido por energia ano, e o estádio poderá, em breve, entrar na solar, a KSCA prevê iniciar a próxima fase ilustre lista mundial de estádios totalmente do projeto até o final de 2016. “O objetivo supridos por energia solar.

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CONQUISTA

O Aeroporto de Kochi

torna-se ecológico

O Aeroporto Internacional de Kochi é o primeiro aeródromo do mundo a funcionar exclusivamente a energia solar texto | Vani Malik

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setor da aviação indiana teve recentemente mais um motivo de celebração, quando o Aeroporto Internacional de Kochi alcançou a distinção de se tornar o primeiro aeródromo do mundo a funcionar exclusivamente a energia solar O aeroporto é também o primeiro a ter

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sido construído ao abrigo do modelo de Parceria Público Privada (PPP).

A central solar de 12 MWp, composta por 46.150 painéis solares distribuídos por 45 hectares perto do complexo de carga do aeroporto, foi inaugurada pelo ministro chefe de Kerala, Oommen Chandy, no dia 18 de agosto

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O emblemático Aeroporto Internacional de Kochi

de 2015. Com um custo de construção de 620 milhões de rupias, a central de energia solar produz diariamente 50.000-60.000 unidades de energia, destinada a ser consumida em todas as suas funções operacionais. Tecnicamente, isto significa que o aeroporto é completamente neutro a nível energético.

Visão

Tudo começou com o objetivo de economizar nas contas de eletricidade e gerar 48.000 unidades por dia, correspondentes ao consumo diário de energia da Cochin Internacional Airport Limited (CIAL). Numa primeira fase, em 2013, foi construída uma central fotovoltaica

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CONQUISTA

Painéis solares no Aeroporto Internacional de Kochi

(CV) com um pico de 100 kW (kWp) na cobertura do seu terminal de chegadas. A isto, seguiu-se uma central fotovoltaica de 1 MWp, que foi dividida entre a cobertura e o chão, nas instalações do seu hangar de manutenção de aeronaves. Tornando estas centrais excecionais relativamente a outras, as mesmas encontram-se equipadas com sistemas de Supervisory Control And Data Acquisition (SCADA) para monitorização remota.

do quanto era elevada a conta da eletricidade, contemplámos outras possibilidades. Então, surgiu a ideia de explorarmos a energia verde. Nós consumimos cerca de 48.000 unidades (KWh) por dia, portanto, se conseguíssemos produzir a mesma quantidade, aderindo também estritamente ao modelo de desenvolvimento ecológico e sustentável, isso iria transcender uma mensagem para o mundo. Agora, o aeroporto tornou-se no primeiro em todo o mundo a operar totalmente à base A iniciativa já de energia solar. Na verdade, estamos a ajudou a reduzir produzir alguns megawatts de energia mais de 550 extra, que contribuem para a rede MT de emissões energética do estado.” de dióxido de carbono

Resultado

Até à data, a iniciativa já permitiu reduzir mais de 550 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono, contribuindo para os esforços da CIAL no sentido de minimizar a degradação do ambiente. Durante os próximos 25 anos, a central encontra-se preparada para ter um impacto equivalente à plantação de 3 milhões de árvores ou à não condução de carros por uma distância de 750 milhas, bem como para uma redução de 300.000 toneladas nas emissões de carbono durante o mesmo período.

Quanto a esta preciosa conquista, o diretor geral da CIAL, VJ Kurian, declarou: “quando nos apercebemos

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Uma mão amiga

Visando produzir mais eletricidade do que aquela que necessita, a CIAL tem planos para vender unidades de eletricidade à Kerala State Electricity Board (KSEB). Na verdade, o Aeroporto de Kochi tornou-se uma inspiração para todos os outros aeroportos do país, uma vez que esta central tem capacidade para produzir 18 milhões de unidades de energia solar todos os anos - o equivalente à energia necessária para fornecer 10.000 lares durante um ano.

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INOVAÇÃO

Quando o plástico se

converte em diesel

Ao inovar a conversão de plástico em diesel limpo, os cientistas indianos deram o primeiro passo no sentido de concretizar o sonho «Make in India» do Senhor Narendra Modi texto | Rajanya Bose

O Ministro da União para a Ciência, Tecnologia e Ciências da Terra, Dr. Harsh Vardhan, na CSIR-IIP

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oneladas de baldes de plástico, canecas, tampas de pasta de dentes e outros desperdícios, são engolidas por uma máquina gigantesca que, por sua vez, produz diesel limpo da melhor qualidade. Os investigadores do Council of Scientific and Industrial

Research - Indian Institute of Petroleum (CSIRIIP), que faz parte da CSIR, alcançaram este sucesso significativo na redução da dependência nacional de combustíveis fósseis, convertendo plástico em diesel. E a Indian Railways irá usá-lo em breve como combustível para os seus comboios.

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INOVAÇÃO

primeiro passo para a Indian Railways atingir Na verdade, a Indian Railways planeia criar instalações de fabrico de diesel para tração mecânica a autossuficiência no sentido de suprir as suas próprias necessidades energéticas”, declarou. com a tecnologia patenteada pelos cientistas da A tecnologia verde encontra-se disponível nos CSIR-IIP em Dehradun. Durante uma visita à EUA, Alemanha e Japão e poderia CSIR-IIP, o Ministro da União produzir GLP como derivado. Além para a Ciência e Tecnologia e o O principal disso, a CSIR-IIP anunciou um vice-presidente da CSIR, Dr. Harsh objetivo do avanço na tecnologia, que permitirá Vardhan, declararam que a fábrica programa consiste produzir combustível para jatos com permitirá converter uma tonelada em garantir o teor reduzido de carbono a partir das de plástico em 850 litros de diesel crescimento plantas jatropha, não comestíveis e limpo da melhor qualidade. “A sustentável do país resistentes à seca. A fábrica tem sido Indian Railways consome quase encarada como um grande passo em 2,7 biliões de litros de diesel todos frente na iniciativa «Make in India» do Primeiroos anos, que são adquiridos pela mesma através Ministro, Narendra Modi, que visa transformar o de propostas públicas de empresas de comércio país num centro de produção global. O programa petrolífero, estatais e privadas. “A nova fábrica, também pretende aumentar a quota de produção além de produzir energia limpa, constituirá o

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Petrochemicals (500 ml) (Benzene, Tolune, Xylenes) + LPG

Option 2

CH3

Option 1

H3C

1Kg waste (PE + PP)

CH3

Option 3

Gasoline (700 ml) + LPG

Diesel (850 ml) + LPG

no produto interno bruto do país, de 16 por cento para 25 por cento, até 2022. O principal objetivo do programa consiste em garantir que o crescimento sustentável do setor da manufatura não é realizado à custa do ambiente.

A nova fábrica construída pela Indian Railways pretende obter grande êxito a três níveis distintos: inovação, uma vez que utiliza uma tecnologia cuja patente será detida pela CSIR-IIP, fabrico nacional e sustentabilidade, por se dedicar à produção de diesel mais limpo. A tecnologia, que transforma os resíduos plásticos de incómodos em recursos de energia limpa, dando também continuidade à pesquisa e à inovação, demonstra o compromisso da Índia no sentido de combater eficazmente as alterações climáticas. Além disso, a decisão do Governo de apoiar inovações referentes a energia limpa é crucial na proximidade das discussões internacionais sobre alterações climáticas, que decorrerão em Paris no mês de dezembro, bem como para ir ao encontro do objetivo do Sr. Modi de fazer com que, até 2022, 20 por cento das necessidades totais de energia sejam supridas por energias renováveis.

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INOVAÇÃO

Fibra de coco:

A fibra revolucionária

O Museu Internacional da Fibra de Coco de Alappuzha, em Kerala, familiariza os visitantes com a fibra de coco e com as suas utilizações... texto | Prachi Bari

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á se perguntou o que é que acontece à casca dos coqueiros? Se não o fez, está na hora de planear uma visita ao Museu Internacional da Fibra de Coco de Alappuzha, no estado indiano de Kerala. Situado entre os tranquilos remansos da cidade, o museu, o primeiro do género em todo o mundo, dá-lhe a conhecer o percurso da fibra de coco, desde o seu estado de material fibroso encontrado entre a casca dura interna e o revestimento exterior do coco, até ser usada para fabricar cordas, capachos, colchões, lajes de pavimento e sacos.

Ultimamente, o Governo Central tem vindo a planear dar um impulso

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INOVAÇÃO

ao setor da fibra de coco, através da atribuição de cerca de 1.000 franquias para venda de produtos de fibra de coco e da sua promoção através de exposições, na Índia e em países estrangeiros. No âmbito do Coir Udyami Yojana, o Governo tem vindo a fornecer formação à juventude e aos empresários a fim de aumentar a produção e, dessa forma, atrair a nova geração para o setor A ideia da criação de um Museu Internacional da Fibra de Coco foi concebida pelo Presidente do Conselho da Fibra de Coco, Prof. G. Balachandran, tendo sido tornada realidade em maio de 2014. O museu exibe a história da indústria da fibra de coco, começando pela criação da primeira fábrica de transformação de fibra de coco, Darragh Smail & Company, indo até às mais recentes tecnologias desenvolvidas na indústria da fibra de

Artefactos em exposição

O museu apresenta a história da indústria de fibra de coco

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coco, que visam trazer uma revolução total para o setor, através da “mecanização, modernização, diversificação e comercialização. Quando entramos no complexo do museu, encontramos cinco salões, que esclarecem os visitantes sobre a fibra de coco.

Salão de História

tempos antigos e que os navegadores indianos que cruzaram os mares da China, Java, Malaia e Golfo da Arábia, usaram a fibra de coco nos cabos dos seus navios. Não são muitas as pessoas que sabem que foi registada uma indústria de fibra de coco no Reino Unido antes da segunda metade do século XIX.

A ideia da criação O corredor conduz-nos aos tempos Salão da Maceração do museu foi idos de James Darragh e Henry O método tradicional de maceração concebida pelo Smail, cujos bustos se encontram natural praticada na Índia consiste Presidente do expostos ao lado de um mural que em embeber a casca nos remansos Conselho da Fibra simboliza a primeira fábrica de durante cerca de um ano. Este salão de Coco, Prof. G. transformação de fibra de coco, apresenta os métodos tradicionais Balachandran criada pela dupla em 1959. Darragh de extração de fibra por maceração chegou a Alleppey, o principal da casca do coco e a extração de porto do estado, e fundou a primeira fábrica de fibra pelas mulheres do campo. transformação de fibra de coco, Darragh Smail & Companhia, com Henry Smail. Os visitantes Salão da Fiação têm ainda a oportunidade de ficarem a saber que A fiação da fibra de coco, antigamente, era as cordas feitas de fibra de coco foram usadas nos realizada à mão ou utilizando charkhas (rocas de

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INOVAÇÃO fiar). Este salão exibe a fiação tradicional, bem como as unidades de fiação conhecidas como ratts. A versão mais recente de ratts motorizados é também exibida aqui.

Salão da Casa de Madeira de Fibra de Coco

A fibra de coco, quando impregnada com resina de formaldeído de fenol, produz placas de aglomerado, que podem ser usadas como substitutos da madeira e que aqui são exibidas. Os produtos são mais baratos do que o aglomerado de madeira comercial, são retardantes de fogo, à prova de água a ferver e podem ser serrados e perfurados. Foi erguida uma Casa de Madeira de Fibra de Coco no museu, que faz uso dos painéis de aglomerado de fibra de coco e que foi mobilada com móveis fabricados com placas de aglomerado de fibra de coco.

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Da esquerda para a direita, no sentido horário: Decoração inovadora, feita de fibra de coco; fiação de fibra de coco realizada manualmente ou utilizando charkhas; métodos tradicionais de extração de fibra por maceração da casca do coco e extração de fibra de coco pelas mulheres do campo

Exposição de Produtos

Foram colocados em exposição vários produtos, juntamente com a tradicional Kettuvallom, que nos informam sobre o potencial de diversificação e comercialização da fibra de coco.

Teatro

Uma curta-metragem de áudio e vídeo conduz os visitantes através do mundo da fibra de coco ao longo dos tempos e fornece informações sobre as últimas investigações e desenvolvimentos.

Loja de Recordações

A loja apresenta uma variedade de produtos destinados aos turistas, que os podem levar como recordações da sua visita ao Museu da Fibra de Coco.

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PATRIMÓNIO

Desenterrando as riquezas

do passado de Madurai

O Archaeological Survey of India (ASI) desenterrou recentemente um dos maiores assentamentos humanos conhecidos até aos dias de hoje da Era Sangam texto | Dhruv Bansal

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pequena aldeia de Keezhadi, no distrito de Sivaganga perto de Madurai, que faz parte do estado indiano de Tamil Nadu, recebeu recentemente a sua parcela de reconhecimento internacional ao tornar-se num local de importância histórica. Foram escavadas várias trincheiras quadradas pelo Archaeological

Survey of India (ASI) a fim de revelar o que os arqueólogos acreditam ser o maior assentamento humano da Era Sangam que, aparentemente, remonta ao século III A.C., há cerca de 2.500 anos atrás.

O projeto de escavação arrancou em fevereiro deste ano numa quinta particular com altos coqueiros ondulantes. Rapidamente, converteu-se

Durante a escavação foram encontrados utensílios de cerâmica vermelha com os respetivos suportes

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Da esquerda, no sentido horário: Poço redondo de terracota; objetos de cerâmica carenada decorada e de osso

num dos maiores projetos da ASI na região.

Segundo os historiadores, as trincheiras quadradas podem pertencer à época Pandya da Era Sangam. Referindo-se a um período antigo da história do Sul da Índia, a Era Sangam data do século III A.C. ao século IV D.C. Abrange toda a região de língua Tamil desse período, onde os reinos dominantes eram os de Chola, Chera e Pandya. Foram descobertas antiguidades como vidro, pérolas, contas, estatuetas feitas de terracota e antigas peças históricas de olaria, tais como utensílios em barro negro e vermelho. Os assentamentos cuidadosamente talhados continham paredes de tijolo, poços, abóbadas de lama, cerâmica, conchas, moedas antigas oxidadas, armas e ferramentas feitas de ossos e ferro, todas estas coisas em meio às camadas de solo.

Durante o ano de 2013, o Departamento de Arqueologia do Estado de Tamil Nadu

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PATRIMÓNIO

Topo: Vista para as trincheiras escavadas; Acima: Um fragmento de cerâmica com inscrições Tamil Brahmi, estatuetas de terracota, um fragmento de cerâmica com o símbolo de um peixe, pulseiras feitas de osso

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Acima: Tigelas de barro preto e vermelho com suporte; Esquerda: Um dado de marfim

semipreciosas e mais de uma dúzia de inscrições em Tamil Brahmi. As estruturas de tijolo descobertas nesta área são mais refinadas. Até mesmo os itens de cerâmica possuem nomes típicos em Tamil da Era Sangam, tais como Thisan, Aadhan e Udhiran, inscritos nos mesmos em caracteres Tamil Brahmi.

Segundo o arqueólogo responsável K. Amarnath Ramakrishna, a dinastia Pandya manteve contactos realizou uma investigação de um ano e expôs quase comerciais com o mundo ocidental.

293 povoações ao longo do Rio Vaigai pertencentes “O achado de fragmentos de cerâmica rolada à Era Sangam. A pesquisa ocorreu num espaço de 5 coloca este lugar numa época anterior ao ano 3 da km a partir do rio, em ambas as margens. Começou Era Cristã, uma vez que o fabrico de tais peças de no distrito de Theni, local onde se situa a nascente cerâmica em Roma terminou no ano 1 da Era Cristã do Rio Vaigai, passando depois para por razões desconhecidas. Pedaços o distrito de Ramanathapuram, de cerâmica arretine comprovam Os itens de cerâmica onde o rio termina. As diferentes os laços comerciais com Roma”, possuem nomes típicos povoações desenterradas foram declarou. O aparecimento de em Tamil da Era classificadas como lugares de contas em materiais como a Sangam, inscritos nos culto, pontos de comércio, zonas ágata, o quartzo e a cornalina, mesmos em caracteres residenciais, armazéns ou portos. confirmam que a dinastia manteve Tamil Brahmi.

As escavações recentes em relações comerciais com Roma.

Keezhadi foram levadas a cabo em O assentamento menor apresenta duas localizações diferentes da quinta. Diferentes muitas inscrições nas suas armas e cerâmica. itens foram obtidos em ambos os lugares. Segundo os A maioria delas possui o símbolo de um peixe, investigadores, tais itens representam uma hierarquia que, segundo os registos, representa um clã. Nos social. O maior dos dois assentamentos possui mais telhados, foi utilizada cerâmica de barro vermelho trincheiras e acredita-se ter pertencido a habitantes e preto e telhas decorativas. O projeto de escavação ricos e educados, uma vez que foram desenterrados prosseguiu por cerca de nove meses, durante os itens como jóias, pedras preciosas, pedras quais o sítio foi aberto ao público e investigadores.

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PATRIMÓNIO

Explorando os

textos dramáticos

O teatro indiano não é uma descoberta de um só dia. Percorreu um longo caminho desde os dramas em sânscrito de Kalidasa, Shudraka e Bhasa, entre muitos outros texto | Chandreyee Bhaumik

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termo «teatro indiano» só por si constitui uma articulação ambígua, uma vez que a cultura teatral na Índia não é monolítica.

A cultura teatral do subcontinente indiano evoluiu com maior proeminência em várias regiões e foi interpretada nos dialetos e línguas locais.

Recebeu ainda maior impulso com o patrocínio recebido nas cortes reais.

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“Vários estudiosos das artes cénicas”, partilha Kaustubh Naik, que está atualmente a concluir a sua pós-graduação em Estudos Teatrais na School of Culture & Creative Expression da Ambedkar University em Nova Deli, “têm argumentado que o teatro evoluiu de rituais como uma forma de transmissão das memórias e, portanto, a sua origem pode ser relacionada com a realização de rituais

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que acontecem em várias partes da Índia.” Ele regional ganhou impulso, mas, de alguma forma, acrescenta que a cultura teatral na Índia foi bastante o significado perdeu-se na tradução das páginas influenciada pelo teatro britânico, não só quanto para os palcos. O efeito dos clássicos antigos não aos estilos de interpretação do teatro britânico, foi aí recriado. Não obstante, foi o teatro ritual como também quanto aos espaços em que o e folclórico que ganhou importância. Graças ao teatro era levado à cena, as estruturas narrativas prevalente Movimento Bhakti, o drama religioso dos guiões e o desenho técnico foi objeto de várias inovações. Com o das peças. Neste contexto, o teatro sânscrito como pano de fundo, O teatro Parsi, teatro Parsi, que foi inspirado no o drama indiano ganhou nova vida inspirado no teatro britânico em Bombaim durante o domínio colonial britânico, teatro britânico, (hoje Mumbai), constituiu um nos séculos XVIII e XIX. A exposição constituiu um movimento de teatro pan-indiano. constante aos clássicos dramáticos movimento de ocidentais constituiu uma lufada de ar teatro pan-indiano Principais influências fresco para o teatro indiano.

O esplendor dramático As traduções de clássicos ocidentais, destas peças não foi inferior ao que o tempo especialmente do teatro shakespeariano, testemunhou no teatro grego e isabelino. Com começaram a assumir imensa popularidade. É só o primeiro milénio a chegar ao fim, assistiupor esta altura que a cultura teatral transcendeu se a um final glorioso do drama sânscrito. Foi os contornos do entretenimento, passando ao no período medieval que a literatura de língua território da literatura. Gradualmente, os círculos

Uma cena da peça «The Walking Path»

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PATRIMÓNIO

literários começaram a dar importância ao “drama”, lado a lado com a ficção moderna.

Teatro Parsi

Com o passar do tempo, o novo teatro urbano, geralmente conhecido como teatro Parsi, tornou-se imensamente popular. Este género acreditava na experimentação e presenciou uma fusão perfeita entre a ópera, o drama naturalista ocidental e os elementos locais. A música tornouse uma parte fundamental deste género. A ênfase foi dirigida, quer ao teatro naturalista, quer ao melodrama, em vez das principais técnicas anteriormente utilizadas.

Esta forma de teatro versava mais sobre seres mitológicos e folclore, mas destacava a vida contemporânea. O palco era montado em espaços interiores, sendo exibidos temas de romance e de humor. Em breve, o teatro profissionalizou-se em cidades como Deli, Calcutá, Mumbai e Chennai.

Temas e classificações

O teatro na Índia é maioritariamente classificado com base nos idiomas e regiões em que é interpretado. Assim sendo, encontramos na Índia os termos Marathi, Bengali, Hindi, Kannada, Guzerate, Sânscrito, Malayalam e Manipuri como formas de classificação do teatro. Alguns espaços urbanos que possuem uma cultura teatral multilinguística, tais como Mumbai, Calcutá, Deli e Bangalaru, são ainda classificados com base na região. É frequente utilizar-se os termos popular, clássico ou moderno para categorizar o teatro na India, mas estas são abordagens de categorização pós-independência. Existem outras categorias articuladas, tais como o teatro experimental, o teatro de raízes, o teatro contemporâneo, o teatro avant-garde e o teatro pós-dramático, que são usadas na esfera discursiva da investigação teatral.

Em conversa sobre as várias classificações do teatro, Rasika, diretora da Being Association, declara que “a principal classificação é lok dharmi O teatro na Índia é maioritariamente classificado com base nos idiomas e regiões

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Momentos memoráveis capturados durante a interpretação da peça «The Walking Path»

(teatro popular) e natya dharmi (teatro clássico). após a Índia ter conquistado a independência os Utilizei a denominação teatro popular referindotemas concentraram-se na construção da nação. me ao teatro de massas, onde não existe nenhuma Quasar Thakore Padamsee, cofundador da Thespo regra eliminatória. Aí encontramos espaço para e diretor artístico da QTP, afirma que “Os temas o comentário à sociedade de forma atuais refletem a população jovem em satírica. O teatro clássico é codificado. mudança. O ritmo de mudança é distinto O teatro Apresenta pouca margem de manobra do de qualquer outra era e reflete-se na na Índia é para mudanças”. crise existencial através de trabalhos classificado Elaborando ainda mais sobre as como o Geli Ekvees Varsha. A com base nos classificações, Rasika acrescenta que liberdade de expressão está a tornaridiomas em que a música e a dança ainda fazem parte se um tema de grande proeminência é interpretado do teatro indiano. Na Índia, o teatro entre os jovens dramaturgos e as evoluiu de forma diferente em diferentes preocupações generalizadas sobre regiões. Em Maharashtra, Bengala, Assam e Gujarat, o desenvolvimento encontram voz nos mais verificamos a existência do teatro comercial, mas, por recentes trabalhos dos mesmos.” todo o país, podemos encontrar práticas de teatro tais como o teatro experimental, estruturado, comercial, Indian Political Theatre moderno e neomoderno. Em retrospetiva, cada era Association (IPTA) foi caraterizada por ter diferentes temas. Enquanto Ao falarmos de teatro, a menção à IPTA é os temas pré-independência eram nacionalistas, incontornável. Estados como Uttar Pradesh,

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PATRIMÓNIO Tipos de teatro na India O teatro clássico inclui formas de dança como a Bharatnatyam. Estas possuem formato fixo e narram um número pré-definido de histórias O teatro folclórico inclui formas como a yakshagana. Tais formas têm muito mais liberdade, mas ainda são bastante estilísticas na representação O teatro de rua refere-se às formas como a nautanki e a therukutoo. É geralmente representado como divertimento de massas

O teatro na Índia evoluiu sempre com os tempos

Deli, Maharashtra, Bengala, Punjab, Andhra O que é que vem a seguir?

Pradesh e Kerala tiveram um papel ativo no Com a crescente proliferação da média digital e do AV sentido de trazerem uma mudança social através nas nossas casas, tem existido alguma preocupação do teatro. No entanto, após a independência, sobre se o teatro será capaz de sobreviver. Conforme o humor desta forma de teatro desvaneceu-se referiu o reconhecido diretor de teatro Atul Kumar gradualmente. O Celuloide tornou-se numa das suas entrevistas, “O teatro está mais importante e o “teatro amador” moribundo?” é uma questão que está a O teatro sempre ganhou destaque em Deli, Calcutá, morrer. O teatro sempre foi uma forma foi uma forma de Mumbai e Chennai. Estabeleceramde arte em evolução e mudou com a arte em evolução se escolas de teatro, como a National mudança dos tempos. Existem várias e mudou com a School of Drama e a Ranga Mandal. formas de teatro popular, tais como a mudança dos Com apoio a nível estatal e nacional, nautanki, bidesiya, tiatr, que desfrutam tempos o talento individual obteve o melhor de uma base de audiências maciça nas fórum para florescer. Dramaturgos regiões em que são executadas. Para internacionalmente famosos, como Vijay que o teatro possa atrair o público de volta aos palcos, Tendulkar, Badal Sircar, Girish Karnad e muitos tem que ser mais local em termos de manifestação outros, encarregaram-se de manter acesa a chama e estabelecer vínculos de proximidade com a do verdadeiro teatro. comunidade em que se insere a sua interpretação.

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COZINHA

Um compromisso

frutuoso

Mime os seus amigos e convidados com estas receitas de fazer crescer água na boca

PUDIM TRIFLE

Tempo de preparação: 30 minutos; Tempo de confeção: 10 minutos; Número de pessoas 4 Ingredientes um pão-de-ló redondo de 23 cm (9”) com 4 cm (1-1/2”) de espessura, 1 chávena de geleia de morango, 2 chávenas de creme de baunilha (comercialmente disponível), 1-1/2 chávenas de sumo de laranja, 2 colheres de chá de xerez ou licor (opcional), 1-1/2 chávenas de frutas frescas cortadas em cubos e misturadas, 1 chávena de chantili, 1 kiwi descascado e cortado, 8-10 morangos cortados ao meio, 8-10 uvas pretas cortadas ao meio Método Prepare o molho de geleia e creme de baunilha de acordo com as instruções constantes das respetivas embalagens. Fatie o pão-de-ló horizontalmente em três camadas. Cubra o fundo de um recipiente de vidro pronto a servir com uma camada de pão de ló e regue com meia chávena de sumo de laranja e um pouco de xerez / licor. Cubra com um terço das frutas frescas, geleia e um terço do creme de baunilha. Repita as camadas. Decore o topo com o chantili e complete com uma guarnição de kiwis, morangos e uvas.

PUDIM DE PÃO COZIDO A VAPOR Tempo de preparação: 20 minutos; Tempo de confeção: 20 minutos; 4 pessoas

Ingredientes 2 fatias de pão branco, 3 colheres de sopa de coco ralado, 1-1/2 chávenas de leite fervido, 3 ovos, 1 lata leite condensado açucarado, 1 colher de chá de essência de baunilha, 1 chávena de chantili para enfeitar, 6 cerejas vermelhas para enfeitar, 1 forma de bolo de 21 cm (8”) Método Coloque o pão e o coco numa tigela. Adicione o leite e ensope durante 10 minutos. Transfira para uma batedeira e adicione os ovos, o leite condensado e a essência de baunilha. Misture durante cinco minutos a velocidade média. Despeje a mistura na forma de bolo. Cubra com papel de alumínio, coloque numa panela grande com água a ferver e deixe em banhomaria durante 20 minutos. Retire e deixe arrefecer.

Desenforme numa travessa de servir e coloque no frigorífico. Decore com chantili e cerejas.

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Cortesia: Sabores Fabulosos: Pequeno-Almoço, Chá da Tarde, Cocktails, parte de uma série de livros de receitas publicados pela External Affairs (Ministry’s) Spouses Association, Nova Deli

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A grande história

do Biryani

O lendário biryani é mais do que um simples casamento entre arroz, carne e uma emocionante mistura de especiarias texto | Madhulika Dash

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ada nos transporta mais para a avenida das memórias gastronómicas do que o biryani! Uma mera menção a este prato real e sentimos instantaneamente o gosto do aromático arroz enriquecido com especiarias, bem acompanhado por uma dentada num suculento pedaço de carne cozinhado lentamente, com o travo fumado de um dente de alho a surgir em meio à sinfonia. Tal é o legado desta dádiva Mughal que, hoje-em-dia, a Índia tem quase 26 variedades diferentes, dispersas pelo país em todas as direções, cada uma com a sua própria identidade, sabores e histórias.

Sendo talvez a melhor exportação culinária da Índia para o mundo – incluindo o Médio Oriente, que deu à Índia o pilaf – o biryani não é apenas um prato com

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patrocínio real, o biryani representa as Mil e Uma Noites de Moradabadi, que usava yakhni (caldo de carne) do mundo da culinária, onde uma história termina para dar sabor ao arroz. Os antropólogos costumam e outra começa. O Biryani de Calcutá, por exemplo. dizer frequentemente que o famoso Lucknow Dum Desenvolvido na cozinha de Wajid Ali Shah, durante Biryani foi inspirado pelo estilo de confeção do o seu exílio, o Biryani de Calcutá foi desenvolvido Mappila Biryani, no qual a carne e o arroz eram a partir do açafrão yakhni perfumado servido no cozidos separadamente usando uma parda (cortina) Banquete Místico. Diz-se que, durante o período de antes de serem dispostos em camadas e apresentados exílio, o racionamento de carne do Xá foi extremamente aos trabalhadores que construíam o Bara Imambara. reduzido, tanto que servir uma boa porção de biryani, Foi aqui que Nawab Asaf-ud-Daula descobriu o que nesses tempos correspondia a uma proporção de três agora famoso estilo culinário dum, que um dia veio a pedaços de carne por colher, começou a ficar cada vez celebrizar o Biryani de Lucknow. mais difícil. Para lhe dar um aspeto mais Apesar de a maioria acreditar que composto, o cozinheiro chefe adicionou os Mughals têm que agradecer por O biryani terá um ovo cozido e especiarias ao prato, a essa inovação, o biryani, ao que parece, chegado pela fim de lhe conferir um sabor semelhante chegou inicialmente às nossas costas primeira vez às ao da carne. Wajid Ali adorou os com os árabes, em Kerala, muitos anos costas indianas, ingredientes adicionais, nascendo assim o antes de os Mughals fazerem da Índia eventualmente, com primeiro biryani. Claro que, nessa altura, seu lar. A primeira menção ao biryani os árabes, em Kerala o ovo era revestido por uma camada de surge na literatura Tamil do ano 2 DC, frango e bem frito. como um prato de arroz perfumado Outro incidente relativamente à forma como a chamado Oon Soru, que corresponde perfeitamente cultura influenciou o biryani é o Kathal Biryani dos à descrição da criação de Mumtaz Mahal nos finais Mathur Kayasthas, os habitantes pré-Mughal da Antiga de 1600. O biryani, cujo nome provém da palavra Deli. A história conta-nos que o primeiro tahiri, que persa birian, que significa “frito antes de cozinhar”, era evoluiu para o Sabz Biryani, foi criado para alimentar a tradicionalmente confecionado adicionando arroz a comunidade, em conjunto com outras inovações, como manteiga clarificada até alcançar a quantidade de uma o Dal Ki Kaleji e o Dal Ka Keema, nos quais foram porção, antes de ser fervido para ficar al dente, sendo usadas lentilhas para recriar sabores a carne. O favorito posteriormente disposto em camadas com carne cozida de Begum Qudisa do Bhopal, o Gosht Biryani de / frita em separado e acabado com rosas e açafrão. Foi sabor moderado, diz-se ter sido inspirado pelo Biryani assim também que se deu a criação do Oon Soru, a

A primeira menção ao biryani surge na literatura Tamil do ano 2 DC, como um prato de arroz perfumado chamado Oon Soru

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FLAVOURS OF BIRYANI Biryani could easily fit the description of a national dish, given that every state has its own variant with a history to go with GULEZAR BIRYANI (HIMACHAL PRADESH)

KASHMIRI BIRYANI Characterised by its no onion, no garlic use, the Kashmiri Biryani is perhaps the brightest gem of the Kashmiri Hindu cuisine that finds a common resemblance to the biryani that arrived with Taimur

QUBOOLI (DELHI)

A brilliant creation from Jahangir’s royal kitchen, it was an ode to Mehrunissa who loved flowers. Gulezar Biryani was the recreation of the Valley of Flowers on the plate and slightly sweet in taste

SHIKAMPURI PILAF (PUNJAB)

Popular among the old settlers of Delhi, Qubooli was refined during Aurangzeb’srule. A staunch vegetarian, Aurangzeb preferred biryani made with rice, Bengal gram, dried apricot, basil, almond and pukki style curd

LUCKNOWI BIRYANI (UTTAR PRADESH) Based on the Persian style of cooking, the Lucknowi Biryani is considered to be the original Dum Pukht-style, subtly spiced and ittar using biryani where the meat and rice is kept al dente

The gem from the House of Patiala, the Shikampuri Pilaf is characterised by its succulent, dry fruit stuffed breast pieces

KAMPURI BIRYANI (ASSAM)

MEMONI BIRYANI (GUJARAT) Similar to Sindhi Biryani, the Memoni Biryani is usually prepared with lamb and less food colouring and uses tomatoes to lend it extra tanginess. A House of Kathiawar speciality

CALCUTTA BIRYANI (WEST BENGAL) Developed under Nawab Wajid Ali Shah during his exile, this variant is recognised for its subtle use of spices and the quintessential presence of egg.

It also uses a combination of nutmeg, saffron and kewra to give it its signature aroma

BOMBAY BIRYANI (MAHARASHTRA) What makes this biryani unique, the use of potatoes and the Ottoman pilaf-style of cooking which leaves the rice slightly sticky and moist

Originating from the town of Kampur, this variant is cooked like pilaf where the meat is first cooked with peas, carrot, wild mushroom and other vegetables and then rice is mixed into this potpourri with cardamom and nutmeg

HYDERABADI BIRYANI (TELANGANA) The best example of blending Mughlai and Andhra culinary style, the Hyderabadi Biryani is known for its unique blend of spice and the use of kachcha gosht. The vegetarian version here is called tahari

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COZINHA Esquerda: Nawab Tarkari Biryani e abaixo: Dum Ki Chicken Biryani

partir de grãos de arroz aos quais foi dada a forma de pérola e adicionadas especiarias tais como açafrão, coentros, pimenta e folhas de louro.

Curiosamente, o Biryani de Mughal chamou-se pilaf durante muito tempo.

Na verdade, Ain-e-Akbari, que detém um segmento generoso no etos gastronómico da realeza, não diferencia entre o biryani e o pilaf que veio do Império Otomano. O Rei Darius recebe frequentemente os créditos por ter criado o pilaf moderno, como sabemos, usando fragrâncias tais como a rosa, maçã, cardamomo e canela, que eventualmente passaram a constituir a estrutura do biryanis. O folclore afirma que Mumtaz Mahal utilizou um estilo semelhante, juntamente com a técnica de rega usada nos kebabs, para manter o biryani húmido, de modo a não precisar de nenhuns acompanhamentos.

Apesar disso, o famoso cronista Al-Biruni menciona no seu diário de viagem pratos semelhantes ao biryani, que já existiam na Índia e eram apreciados por muitos reis antes de os Mughals aí o terem popularizado, convertendo-o numa refeição militar essencial. Então, será que podemos deduzir que o Mopla Kozhi Biryani ou o Thalassery Biryani sejam os membros mais antigos do registo biryani? Os antropólogos acreditam que poderá ter sido esse o caso, considerando a forma como o Mappila Biryani é cozinhado, o que acontece através da utilização do dum, uma arte que já existia antes de os Mughals o terem popularizado e do arroz de grãos curtos chamado jeerakashala, que conferem ao prato o seu aroma. No entanto, os historiadores gastronómicos situam o nascimento do biryani entre meados de 1500 e até meados de 1600.

Alguns acreditam que foi o pilaf que se transformou em biryani e que o nome, conforme sugere o diário da Imperatriz Noor Jahan, foi dado a fim de distinguir a variedade vegetariana da variedade não-vegetariana. Durante esse período, o biryani foi muitas vezes guarnecido com cebolas fritas e hortelã, enquanto o pilaf surgia generosamente decorado com rosas ou

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THALAPAKATTU KOZHI BIRYANI Ingredientes

Método

1 quilo de frango 750 g de arroz basmati 250 ml de óleo ou manteiga clarificada 200 g de cebolas em fatias finas 6 g de malaguetas verdes: 100 g de tomates picados 50 g de pasta de alho e gengibre 2 g de açafrão em pó: 5 g de pó de pimenta 4 g de coentros em pó 75 g de folhas de coentros 50 g de folhas de hortelã-pimenta 5 g de folhas de caril Sal a gosto

• Lave o arroz com água, coloque as especiarias inteiras num liquidificador transforme-os num pó grosseiro. Reserve esta mistura.

• Aqueça o óleo ou ghee numa lagan.

Acrescente as cebolas e pimentões verdes. Refogue até ficar dourado.

• Acrescente os tomates e misture bem.

Acrescente a pasta de alho e gengibre Refogue por um minuto.

• Adicione o sal, açafrão, pimentões e coentros em pó. Mexa durante 30 segundos.

• Acrescente a mistura deixada de lado e mexa bem.

• Adicione o frango e misture bem. Cozinhe em lume brando durante 15 minutos. Assim que reduzir, acrescente o arroz e misture bem.

• Adicione 4-1/2 chávenas de água e deixe levantar fervura, cozinhe em lume brando numa panela de pressão até que assobie pela primeira vez. Depois, cozinhe em lume brando durante cinco minutos.

Desligue o lume e solte com um garfo.

• Sirva com raita de pepino.

Para o pó de especiarias biryani 2 g de pau de canela 2 g de Sementes de funcho 3 g de kalpaasi / flor de pedra negra 2 g de sementes de cominhos 2 g de dentes de alho 2 g de cardamomo 2 g de cardamomo preto

romã. O uso de ittar (perfume) foi introduzido pela Samba, uma variedade tradicional de akin Tamil Nadu rainha, para disfarçar o aroma da carne, de modo a que parecida com o arroz Arbório e que empresta uma os nobres Hindus pudessem comer junto ao rei. riqueza tipo risoto ao prato, ou o Dindigul Curry Biryani, O Hyderabad Biryani foi criado depois de Aurangzeb no qual o caril é usado para dar sabor ao arroz, antes de ter nomeado Niza-ul-Mulk como novo governante de acrescentar a carne. Foi o Calicut Biryani, um favorito do Hyderabad. Era o Kacchi Biryani aperfeiçoado e levou à Sultão Tipu, que introduziu a arte de servir biryani com criação de quase 50 receitas diferentes de pickles embebidos em vinagre e papads biryani, que poderiam ser confecionados fritos em óleo de coco, seguido pelo Bohri O Kalyani Biryani com peixe, camarão, carne de codorniz Biryani, rico em tomate, que era servido popularizou a e veados. Ou o Kalyani Biryani, um com requeijão batido com sal de rocha. utilização da legado dos Nababos Kalyani de Bidar Não admira que o padre português Fra carne de vaca (Karnataka), que popularizou a utilização Sebastian Manrique, cortada em cubos da carne de vaca cortada em cubos e o enquanto visitava as e o sabor dos Like sabor dos tomates dhaniya no biryani. cortes reais da Índia, MEA INDIA tomates dhaniya O Peshawari Biryani, por outro lado, tenha observado que no biryani apresentou o uso dos feijões vermelhos “o biryani é um grande e brancos, Kabuli chana, feijão da Índia e ervilhas com cajus, amêndoas, água de rosas e açafrão, a fim de acrescentar uma densidade rica de sabor.

Embora a arte de conferir ao biryani uma linhagem real tenha sido cortesia dos nababos, algumas das melhores inovações destes pratos árabes chegam-nos do sul, seja o Ambur Biryani, que é preparado com arroz Seeraga

equalizador da culinária.

Os ricos, os famosos, a realeza e o povo adoram-no, ainda que não seja servido aos convidados.” Mal sabia Manrique que, 100 anos mais tarde, o biryani continuaria a ser um prato real apreciado por todos e servido a todos!

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ENTREVISTA

O homem do

momento O rapaz de Deli amadureceu definitivamente, transformando-se num homem que pode orientar o curso do críquete indiano em direção a caminhos gloriosos texto | Ameya Dusane

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irat Kohli fez a sua primeira aparição desde que aquele grupo, dirigido por este rapaz no palco gigante do críquete como de Deli, ergueu a Taça do Mundo de Sub-19 em capitão da Índia na Taça do Mundo Kuala Lumpur. Muita coisa mudou desde então. O de Sub-19, em 2008. A sua liderança Virat da atualidade tornou-se no rosto estrela do astuta, 75 bolas a 100 contra as Índias Ocidentais críquete indiano, com vários recordes e vitórias num desafio de grupo e uma importantíssima no seu palmarés, sendo a prova para capitão mais marca de 43 na semifinal contra a um triunfo a ser adicionado ao seu Nova Zelândia, levaram a Índia a currículo. Mas aquilo que permanece O que distingue ganhar também à África do Sul na tão fresco como sempre é o seu apetite Virat de final. de vitória, a determinação para alcançar outros nesta A determinação que então se refletia os seus objetivos e a ânsia de realizar os atividade é a nos olhos daquele menino, continua seus sonhos. sua técnica e a ser ainda a força motriz do homem Nesse sentido, surgiram temperamento que hoje ele é. Já passaram sete anos expectativas aparentemente

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Recordes e estatísticas de Virat • • • • • • • • • • •

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O «century» mais rápido (52 bolas) realizado por um batedor indiano nos ODIs O jogador de críquete indiano que mais rapidamente alcançou 1000 «runs» nos ODIs O jogador de críquete indiano que mais rapidamente alcançou 3000 «runs» nos ODIs O jogador de críquete indiano que mais rapidamente alcançou 4000 «runs» nos ODIs O jogador de críquete indiano que mais rapidamente alcançou 5000 «runs» nos ODIs O jogador de críquete indiano que mais rapidamente alcançou 6000 «runs» nos ODIs O jogador de críquete indiano que mais rapidamente alcançou 10 «centuries» nos ODIs e o segundo mais rápido no geral, atrás de Hashim Amla.

O jogador de críquete indiano que mais rapidamente alcançou 15 «centuries» nos ODIs e o segundo mais rápido no geral, atrás de Hashim Amla.

O jogador de críquete indiano que mais rapidamente alcançou 20 «centuries» nos ODIs e o segundo mais rápido no geral, atrás de Hashim Amla.

O terceiro único batedor a marcar 4 «Test hundreds» numa série na Austrália Marcou mais «runs» do que qualquer batedor indiano visitante na Austrália. Quando alcançou as 121, ultrapassou o recorde de Dravid de 619 «runs», marcadas durante a «tour» de 2003/04.

Igualou agora a posição de Sunil Gavaskar quanto ao maior número de «hundreds» numa única série. Gavaskar marcou quatro «hundreds», duas vezes na sua carreira, contra as Índias Ocidentais.

A entrada mais rápida no clube 1000-run entre os T20Is

irrealistas a cada passo, tais como a comparação com, nada mais nada menos do que Sachin Tendulkar, que gerou, consequentemente, enormes expectativas.

O agressivo e inteligente Virat tem permanecido, no entanto, imperturbável face a todas as atenções, concentrando-se apenas em acumular «runs», «centuries» e vitórias consecutivas. O resultado de tal paciência, coragem e concentração é um jogador de críquete que, não só é um adversário temível, como também um ídolo que inspira muitos «cricketers» em início de carreira.

O que distingue Virat de outros nesta atividade é a sua técnica e temperamento. Deem-lhe as condições mais inadequadas e a sua capacidade mágica para

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ENTREVISTA

No sentido horário, a partir do canto superior esquerdo: Virat Kohli, enquanto recebe o Arjuna Award das mãos do Presidente da Índia, Dr. Pranab Mukherjee; Kohli e o capitão de teste, depois de marcar um «century», posam para uma foto, com a estrela do ténis Roger Federer

encontrar lacunas fará com que vejamos os «bowlers» Recentemente, Virat igualou o recorde de Greg a serem batidos ultrapassando todos os limites.

Chappell ao pontuar «centuries» duplos na estreia Acrescentemos a isso a capacidade para acelerar as da capitania de teste durante o «tour» da Índia no entradas à sua vontade com os seus grandes «shots» e Sri Lanka; um verdadeiro reflexo das alturas a que iremos obter aquilo que constitui um grande batedor. se pode chegar com uma abordagem focada.

Os seus reflexos perfeitos em campo e os ocasionais Tal como disse uma vez a lenda da NBA, Michael «bowling» e «wickets» são assim apenas um bónus.

Jordan, “Eu perdi mais de 9.000 lançamentos na Apesar de Virat poder não ter sido minha carreira. Eu perdi quase 300 abençoado com o talento natural de jogos. Vinte e seis vezes, confiaram em Recentemente, Sunil Gavaskar e Sachin Tendulkar mim para fazer o lançamento vencedor Virat igualou dos quais este país louco por críquete do jogo, e eu falhei. Eu falhei várias o recorde de se pode orgulhar, os baldes de suor vezes na minha vida. E foi por isso que Greg Chappell que despendeu para alcancei o sucesso.” ao pontuar chegar tão longe O mesmo é válido para Virat. A sua Like «centuries» duplos são definitivamente ânsia de melhorar é tal que ele não MEA INDIA na estreia da merecedores de um só se esforça para aperfeiçoar as suas capitania de teste aplauso. Muitos habilidades de batedor, como também concordam que ele não dedica o mesmo tempo no sentido Follow foi dotado com a sincronia perfeita, de melhorar o seu «bowling» e o seu «fielding». E @MEAINDIA nem era tão atlético como outros, quando nos apercebemos do facto de ele ter apenas para começar. O melhor que podia 26 anos, só podemos imaginar as maravilhas e fazer era definir o seu alvo e trabalhar recordes que ele está pronto para registar em seu Channel no sentido de aperfeiçoar as suas nome, trazendo orgulho à Índia e inspirando muitos MEA INDIA técnicas com muita paciência. outros em simultâneo.

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