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BEBIDAS CRAFT Comércio exterior impulsiona vendas de cachaça brasileira no mercado externo

COMÉRCIO EXTERIOR IMPULSIONA VENDAS DE CACHAÇA BRASILEIRA NO MERCADO EXTERNO

Os Estados Unidos continuam sendo o maior importador da bebida nacional, seguido por Paraguai, Portugal e Alemanha

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A caipirinha, o drinque brasileiro mais conhecido no mundo, tem conquistado novos negócios no mercado externo. No primeiro semestre de 2019, as exportações brasileiras de cachaça somaram US$ 6,7 milhões, de acordo com os indicadores do Ministério da Agricultura. Em 2018, o faturamento dos negócios externos brasileiros da bebida somou US$ 14,1 milhões. “Vemos um mercado bastante promissor para a exportação”, pontua Tatiana Pizza, responsável pelo desenvolvimento de vendas corporativas da Allog, empresa especializada

em logística internacional.

A cachaça exportada para o mercado externo com assessoria da Allog vem de alambiques artesanais e tem como destino o continente americano e Europa. De acordo com dados do Centro Brasileiro de Referência da Cachaça (CBRC), os Estados Unidos continuam sendo o maior importador, seguido por Paraguai, Portugal e Alemanha.

COMO EXPORTAR

A Allog fornece suporte a importadores e exportadores do segmento de bebidas que necessitam de atendimento especializado com expertise no mercado. A empresa ajuda na busca de laboratório para análise do produto, emissão de MSDS (do inglês Material Safety Data Sheet - Ficha de Dados de Segurança), quando necessário, e suporte na logística nacional e internacional.

Também oferece suporte para coleta do produto nas instalações do exportador, estufagem do contêiner de maneira adequada para que o produto chegue em bom estado no país de destino, transporte internacional marítimo fracionado (LCL) e full container (FCL), aéreo e rodoviário. No Brasil, existem cerca de 40 mil produtores de cachaça, 4 mil marcas registras e produção anual de 1,4 bilhão de litros. Deste total, somente 1% é exportado.

Por se tratar de um produto frágil, são necessários cuidados específicos na movimentação e acomodação da mercadoria no contêiner. Segundo Tatiana, é preciso paletizar as caixas de cachaça. “Por serem de pequeno a médio porte, muitos produtores não contam com empilhadeira ou mesmo pallets aptos para exportação que atendam à Instrução Normativa 32/15”, acrescenta. A Allog facilita a exportação para esses produtores, coletando as caixas soltas, realizando a paletização do produto, fixação dos pallets e finalizando a estufagem. “O trabalho é realizado com extremo cuidado, conforme o produto exige”, completa.

POR SE TRATAR DE UM PRODUTO FRÁGIL, SÃO NECESSÁRIOS CUIDADOS ESPECÍFICOS NA MOVIMENTAÇÃO E ACOMODAÇÃO DA MERCADORIA NO CONTÊINER. NO CASO DE PEQUENOS PRODUTORES, É NECESSÁRIO COLETAR AS CAIXAS SOLTAS, REALIZAR A PALETIZAÇÃO, FIXAÇÃO DOS PALLETS E FINALIZAR COM A ESTUFAGEM.

NOVOS MERCADOS

A cachaça é a primeira indicação geográfica do Brasil, o que garante a exclusividade do uso do termo por produtos brasileiros em mercados internacionais. Além disso, conforme Tatiana, é um produto artesanal, caindo no gosto por bebidas crafts que ocorre atualmente nos EUA e Europa, o que impacta no crescimento das pequenas destilarias. Outros países que não estavam no top 5 dos maiores importadores mostram grande potencial de retorno, sendo considerados oportunidades para inserção da cachaça em mercados- chaves de destilados como a Índia (4,1% CAGR) e China (3,5% CAGR até 2020). Em inglês, CAGR é taxa composta de crescimento anual.

Outro fator que poderá alavancar as exportações de cachaça é uma nova versão do “Aprendendo a Exportar”. O programa é desenvolvido pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) para o setor e disponibilizado ao mercado gratuitamente no site www.aprendendoaexportar.gov.br. Esta plataforma beneficia empresários que necessitam compreender os procedimentos, etapas e cuidados para fazer a exportação de cachaça de forma sustentável e segura. n Buscando soluções inteligentes e inovadoras para o desenvolvimento de projetos de engenharia e estudos ambientais, a Atlântico Sul Consultoria tem o compromisso com a efi cácia dos resultados de seus projetos para os setores: portuários, náuticos, costeiros e transportes marítimo e hidroviário.

ENGENHARIA • Projetos conceituais, básicos e executivos de: - Dragagem e derrocagem - Portos e marinas (cais, píeres, dolfi ns, pontes, entre outros) - Engenharia costeira (recuperação de praia,

quebra-mares, molhes, espigões, entre outros) - Metodologia executiva • Estudos de viabilidade técnica e econômica • Estudos de navegação e amarração de navios • Estimativas de CAPEX e OPEX • Engenharia do Proprietário • Fiscalização e gerenciamento de obras MEIO AMBIENTE • Estudos de oceanografi a costeira e geologia litorânea • Estudos de viabilidade ambiental • Estudos de transporte de sedimentos e de sedimentação em vias navegáveis • Manejo de material contaminado em ambientes aquáticos • Modelagem numérica computacional (ondas, correntes, agitação marítima, dispersão de plumas de dragagem, efl uentes e óleo, entre outros)

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