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SUPLEMENTO AGRO NEWS Exportação de carne suína brasileira acumula alta de 40% em 2020

INFORMATIVO DOS PORTOS / Suplemento

Exportação de carne suína brasileira acumula alta de 40% em 2020

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Entre os cinco maiores importadores do produto, a China segue como principal destaque, com 423,2 mil toneladas embarcadas nos 10 primeiros meses

A suinocultura se tornou um dos grandes destaques do agronegócio brasileiro em 2020. De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do governo federal, as exportações do produto em outubro registraram resultados superiores em mais de 46% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as leves movimentações para mais ou para menos de uma semana para outra são consideradas normais. “O relevante é comparar os números com os resultados do ano passado”, disse.

O faturamento por média diária embarcada na quarta semana de outubro, por exemplo, foi de US$ 10.015,67, 48,97% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2019. No caso das toneladas por média diária, a alta foi de 46,94% na comparação com outubro de 2019, chegando a 4.179,65/dia. Já o preço pago por tonelada, US$ 2.396,29, foi 1,38% superior a outubro do ano passado, e aumentou 1,7% na comparação com a terceira semana do mesmo mês.

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) acumulam em 2020 alta de 40,4%, com 853,4 mil toneladas, de acordo com levantamentos feitos pela Associação Brasileira de Proteína Animal

CONSIDERANDO AS EXPORTAÇÕES POR ESTADO, SANTA CATARINA SE MANTÉM COMO PRINCIPAL EXPORTADOR DO SETOR, COM 435,7 MIL TONELADAS ENTRE JANEIRO E OUTUBRO, NÚMERO 51,6% SUPERIOR EM RELAÇÃO À 2019.

Apoio da Federação

Em recente visita às instalações da Pasa, em Paranaguá, o presidente da (ABPA). Nos 10 primeiros meses de 2019, o volume exportado foi de 607,7 Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Carlos Valter Marmil toneladas. Em receita, a alta acumulada no ano chega a 48,5%, com tins Pedro, reafirmou seu apoio à indústria, destacando o apoio ao setor US$ 1,876 bilhão em 2020, contra US$ 1,264 bilhão nos 10 primeiros portuário. meses do ano anterior.

“Não sabia que tínhamos índices de produtividade tão expressivos no Por PRINCIPAIS IMPORTADORES to de Paranaguá. Acredito que temos a responsabilidade de disseminar essas informações para a mentalização do industrial paranaense em relação Entre os cinco maiores importadores da carne suína, a China segue como ao valor do nosso porto. Eu fiquei pessoalmente impressionado com a sua principal destaque, com 423,2 mil toneladas embarcadas nos 10 primeiros eficácia. Isso nos motiva a valorar os investimentos que estão sendo feitos meses de 2020, volume 123% maior em relação ao mesmo período do ano em relação à indústria do Paraná. A atividade portuária está na pauta da anterior. No mesmo período comparativo, Hong Kong importou 143,1 mil Fiep”, considerou o presidente da Federação. toneladas (+10%). Singapura e Vietnã foram destinos de, respectivamente, 45,5 mil toneladas (+57%) e 36,9 mil toneladas (+222%). Chile, no quinto Segundo Paulo Meneguetti a expectativa é grande junto à atual gestão posto, importou 33,5 mil toneladas (-10%). da Fiep porque houve uma dinâmica na Federação consoante à retomada de crescimento nacional. “Entre as forças de defesa da indústria, a Fiep “As vendas para a Ásia seguem sustentadas, especialmente para os destié uma trincheira muito importante para o setor industrial do Paraná. Nos nos impactados por crises sanitárias de peste suína africana. A tendência cabe apresentar as demandas e buscar apoio para nossas necessidades, é de continuidade deste quadro, apontando para projeções totais de 1 miseja nas reformas em andamento, como a trabalhista, a fiscal ou a tributálhão de toneladas embarcadas pelo Brasil nos 12 meses deste ano”, avalia ria. O Brasil precisa ser passado à limpo e a Fiep tem poder para centrali Ricardo Santin, presidente da ABPA. zar esse debate no Paraná”, frisou Meneguetti. n Considerando as exportações por estado, Santa Catarina se mantém como principal exportador do setor, com 435,7 mil toneladas entre janeiro e outubro, número 51,6% superior em relação à 2019. Em segundo lugar, o Rio Grande do Sul exportou 215,6 mil toneladas no mesmo período (+25,5%). No terceiro posto, o Paraná embarcou 117,4 mil toneladas nos 10 primeiros meses do ano (+13,9%).

VIETNÃ E ESTADOS UNIDOS

A Aliança Comercial do Vietnã, um agrupamento de compradores e produtores, assinou um acordo para comprar até US $ 500 milhões em carne suína americana ao longo de três anos. A informação foi confirmada pela embaixada dos Estados Unidos em Hanói. Um memorando de entendimento denominado “Consórcio de Porco EUA-Vietnã” foi assinado com a Smithfield Foods e outros produtores de carne suína dos Estados Unidos, paralelamente a um Fórum de Negócios Indo-Pacífico virtual.

A carne suína é responsável por três quartos do consumo total de carne no Vietnã. O país tem 96 milhões de habitantes onde a maioria dos porcos criados em fazendas é consumida no mercado interno. O país do sudeste asiático está reconstruindo seu rebanho de suínos depois que um surto de peste suína africana. O surto foi detectado pela primeira vez em fevereiro do ano passado, forçando o país a sacrificar 20% do rebanho. Em maio, anunciou que compraria 20.000 suínos reprodutores da Tailândia.

A Vietnam Trade Alliance comprará carne suína resfriada e congelada dos Estados Unidos para posterior processamento e distribuição no mercado do Vietnã, disse o comunicado. As importações de carne suína do Vietnã dos Estados Unidos aumentaram para US $ 35 milhões nos primeiros oito meses deste ano, de US$ 4 milhões em 2015, disse a empresa. “Esta atividade de exportação também ajudará a aumentar as exportações agrícolas gerais dos Estados Unidos para o Vietnã. Isso ajudará a resolver o desequilíbrio comercial entre Estados Unidos e Vietnã. Além disso, apoiará diretamente os agricultores e pecuaristas e empresas de processamento dos Estados Unidos”, disse o comunicado. n A Pasa é especializada na movimentação e embarque de granéis sólidos. Nossa empresa encontra-se preparada para atender à crescente demanda da exportação de granéis sólidos,

originados do Paraná, como também

de outros estados, executando as atividades com a mais alta tecnologia de infraestrutura portuária, segurança e responsabilidade socioambiental.

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