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INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
PARANAGUÁ VAI TER NOVO TERMINAL DE CELULOSE ATÉ 2022
Em um investimento de R$ 130 milhões, cais da Klabin deve movimentar cerca de 1,4 milhão de toneladas no primeiro ano de atividade no porto paranaense
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O Porto de Paranaguá terá um novo terminal de celulose. A estrutura está sendo construída pela Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, em um investimento estimado em R$ 130 milhões até 2022. Além da aquisição dos equipamentos e sistemas operacionais, devem ser construídos dois quilômetros de ramais ferroviários e um armazém de 21.860 metros quadrados.
A expectativa é que o empreendimento gere 180 postos de trabalho, nessa etapa. Quando estiver em operação, serão cerca de 170 colaboradores, diretos e indiretos, na operação do terminal. “A localização em área primária vai dar ainda mais agilidade à operação de celulose e derivados. É um investimento importante na infraestrutura portuária do estado”, destaca o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
A área PAR01, de 27.530 metros quadrados, foi arrematada pela Klabin em leilão realizado em agosto de 2019. O contrato de concessão foi assinado no início de 2020, encerrando duas décadas sem novos arrendamentos no Porto de Paranaguá. O contrato de exploração da área é de 25 anos, prorrogáveis por mais 45 anos. “Estamos felizes de iniciar as obras do novo terminal, atentos a todos os protocolos de segurança e saúde”, comenta Sandro Ávila, diretor de Planejamento Operacional, Logística e Suprimentos da Klabin.
A expectativa é que no primeiro ano de operações a empresa movimente 1,4 milhão de toneladas pelo porto paranaense. Com a conclusão da segunda fase de expansão da Unidade da Klabin em Ortigueira (Projeto Puma II) – prevista para 2023 – a empresa espera movimentar 2,2 milhões de toneladas por ano via Paranaguá. de janeiro a julho deste ano registra superávit de US$ 2,6 bilhões. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Economia (ComexStat), o valor alcançado com as exportações pelos terminais de Paranaguá e Antonina foi de cerca de US$ 11,6 bilhões. Já em importações o montante chega a quase US$ 9 bilhões.
Na exportação, os produtos que mais somaram foram a soja (US$ 3,66 bilhões); a carne de frango (US$ 1,55 bilhão); e o farelo de soja (US$ 1,27 bilhão). Na importação, os produtos que mais geraram valor foram os fertilizantes (US$ 1,84 bilhão); componentes industriais como reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (US$ 1,12 bilhão); e os veículos (US$ 1,02 bilhão).
Comparando os valores alcançados nos sete primeiros meses de 2020 e 2021, a alta registrada foi de US$ 3,7 bilhões. De janeiro a julho, no ano passado, foram US$ 16,9 bilhões em produtos comercializados pelos portos paranaenses: US$ 10,4 bilhões com as exportações e US$ 6,5 bilhões com as importações.
Segundo os dados da Coordenadoria de Sistemas e Performance da Portos do Paraná, de janeiro a julho deste ano foram 34.864.945 toneladas de cargas movimentadas nos dois sentidos. O volume é 5% maior que as 33.296.133 toneladas registradas no período, em 2020.
Os granéis sólidos, tanto de importação quanto de exportação, representam o maior volume: 22.359.238 toneladas de janeiro a julho. O segmento registra alta de 1% em relação às 22.178.656 toneladas acumuladas nos mesmos setes meses do ano passado. A maior alta no período foi registrada no embarque e desembarque da carga geral: 13%. Neste ano, 7.815.530 toneladas; no ano passado, 6.937.927 toneladas. n
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