Revista entre pais e filhos

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20/10/2014 Volume 1, Edição 1

Entre pais e filhos E mais: • Você conhece bem seu filho? Descubra aqui! • Melhore o relacionamento com seu filho. • Como conversar com o filho?

Destaques individuais: Artigo interno

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Artigo interno

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Último artigo

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Separação dos pais Fizemos uma entrevista com a psicóloga Marisa de Abreu, para esclarecer algumas dúvidas que os pais geralmente têm em relação ao que dizer aos filhos quanto à separação para não causar trauma e para a mudança na vida do filho não ser drástica. Marisa de Abreu fala também sobre a guarda dos filhos e como evitar sofrimento dos filhos e dos próprios pais.

http://www.marisapsicologa.com.br/separacao -dos-pais.html

Filhos na internet Conversamos com a psicóloga Gabriela Monéa sobre a internet e os jovens e como os pais devem lidar com essa situação.


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Entrevista com a Pscicóloga Marisa de Abreu Marisa de Abreu, nos conta como agir com os filhos em relação à separação.

Separação dos pais - Hoje em dia, podemos dizer que está mais fácil para a criança aceitar a separação dos pais do que há 30, 40 anos? Por quê? Psicóloga: Está mais fácil por ser um assunto mais comum. Hoje as crianças tem mais contato com outras famílias onde houve separações. E quanto mais situações ela tem contato mais chance de também ter contato com famílias onde a separação não foi traumática – e ao perceber que não necessariamente a separação seja algo ruim fica mais fácil para criança lidar com a separação em sua própria casa. Marisa de Abreu – Psicóloga. Fonte: http://www.fechoo.com.br/catego ria/saude-e-beleza/28

- Como os pais devem informar a criança sobre a separação? Psicóloga: De forma clara, afirmativa, honesta, sem tons de voz demonstrando dor ou culpando um ou outro.

- Quais os sentimentos que essa notícia pode despertar? Psicóloga: A criança pode ficar confusa, imaginando quais aspectos de sua vida sofrerá alterações e muitas vezes ela também pode imaginar-se como culpada. Por isso os pais devem ficar atentos e sempre esclarecer todas as duvidas que possam surgir.

“É necessário deixar muito claro que a separação é apenas do casamento, mas ele continuará sendo amado pelos dois da mesma forma.”

- Como evitar o sofrimento dos filhos nesse momento tão delicado para o casal? Psicóloga: Nem sempre há sofrimento, considero até mesmo possível que conforme o caso a própria criança perceba como sendo esta a saída mais lógica para seus pais. Em outros casos talvez não dê para evitar, mas pode ser possível amenizar sofrimentos, para isso é necessário deixar muito claro que a separação é apenas do casamento mas ele continuará sendo amado pelos dois da mesma forma.

- A partir de qual idade a criança sente mais a separação? Psicóloga: Não há uma idade certa, cada caso é um caso, mas conforme a criança vai entrando numa maturidade e pode entender o que significa separação, ou seja, ver menos um dos pais, não ve-los mais em atos de carinho, mais a separação será sentida.

- Como deve ser resolvida a guarda dos filhos? Psicóloga: A decisão da guarda deve priorizar o que é melhor para os filhos, os critérios a ser observados deve ser quanto ao pai ou mãe que tem maior possibilidade de oferecer proteção, saúde, alimentação no horários corretos, etc.

- Quando os pais estão bem-resolvidos na questão da separação, os filhos conseguem lidar melhor com a situação? Psicóloga: Este é um grande indicador para que as crianças lidem bem com o assunto. Pois por mais que s pais tentem disfarçar e representar um papel falso de felicidade sempre haverá dicas que a criança captará sem que os pais percebam.

Fonte: http://www.marisapsicologa.com.br/separacao-dos-pais.html


8 dicas para melhorar o relacionamento com seu filho

A tarefa de dar conselhos é uma das mais ingratas, pois as variações de pais e de filhos são infinitas. Mesmo assim, é preciso emitir uma opinião para atender às muitas pessoas que questionam sobre “o que fazer”. Sem achar que estas dicas são verdades absolutas, vamos dividir as ideias…

1. Eles não são tão frágeis! Tendemos a achar que nossos filhos são muito mais frágeis do que realmente são. Há certo exagero de nossa parte com alguns cuidados e preocupações. Eles “sobrevivem” bem, mesmo que os pais trabalhem fora! Não estamos fazendo um “mal” para eles, muito pelo contrário. Precisamos urgentemente botar isso na cabeça! 2. Não precisamos estar online 24 horas! Dar atenção a nossos filhos não significa estar 100% disponíveis para eles, 24 horas por dia, sete dias por semana. Não precisamos ficar contabilizando as horas que passamos junto com eles. O que conta efetivamente é garantir que os pais saem para trabalhar e depois voltam. Precisamos transmitir a segurança do sair e retornar. Nossos filhos necessitam dessa certeza, muito mais do que ter os pais colados neles o dia todo. 3. Cada um é cada um! Quem tem mais de um filho sabe que isso é uma grande verdade. Cada filho se comporta de um jeito e tem demandas específicas. Para um, a mãe trabalhar fora é encarado com naturalidade, ele leva sua rotina sem questionamentos e vive muito bem. Quando fica duas horas por dia com a mãe, sente-se totalmente abastecido. Para outro filho, são necessárias cinco horas diárias, e, mesmo assim, ele ainda sente que a mãe ficou “devendo” alguma coisa. Entender a necessidade de cada filho e tentar se adaptar a ela é fundamental. E, se isso não for possível, ajudá-lo a entender o porquê dessa situação. 4. Fale com eles! Precisamos conversar com nossos filhos muito mais do que temos feito. Falar sobre o dia que passamos, a programação do fim de semana, sobre o filme na TV ou sobre o passarinho que canta na janela. Conte sobre o trabalho, as dificuldades, as coisas boas e sobre o que mais tiver vontade. Filhos e pais precisam desse momento olho no olho. Estamos muitas vezes nos esquecendo desse ritual básico em prol do cumprimento das agendas, das regras e do trabalho. 5. Não terceirize seu filho! É claro que precisamos de apoios para que a vida de equilibrista aconteça. Deixar o filho pequeno com uma babá ou na escolinha é inevitável se quisermos trabalhar fora. Mas aproveite as horas de folga e usufrua-as com eles! Curta os fins de semana com a criança, dispense a babá. Já sei, vai me dizer que isso é cansativo… claro que é, mas não tem preço. Se podemos ficar cansados por conta do trabalho, porque não podemos nos cansar pelos filhos? Esse tipo cansaço faz muito bem! 6. Somos modelos Mais do que qualquer coisa, a mãe que trabalha fora está construindo um modelo de mulher para seu filho, seja ele menino ou menina. A mesma coisa vale para a mãe que opta por não trabalhar fora. Assim como para os pais que ficam quinze horas por dia no escritório e veem os filhos apenas na sexta-feira à noite. Cabe a cada um de nós pensar no modelo que queremos passar para eles. A partir disso, é bem mais fácil decidir o que faremos em termos profissionais e também em outras tantas áreas da vida. 7. O trabalho do papai e da mamãe Acho fundamental nossos filhos saberem quais as nossas atividades profissionais. Muitas crianças, e mesmo jovens, sabem pouco ou nada sobre o trabalho dos pais. Levar um dia o filho ao local de trabalho é bastante divertido, além de ser um momento importante de materialização dessa situação. “É aqui que a mamãe trabalha, nesta mesa, falo com você por este telefone…” E mais do que isso, mostrar que o trabalho é também uma fonte de prazer para nós, e não apenas um lugar para ganhar dinheiro. 8. Estar junto de verdade! Nem sempre quando estamos com nossos filhos estamos ali disponíveis para eles de fato. Muitas vezes eles disputam nossa atenção com iPhone, TV, internet, revista, amigos… Vale aqui mais esta dica: quando estivermos com os filhos, vamos nos patrulhar para manter 100% do nosso foco neles. Caso contrário, é uma pseudopresença, e estamos enganando a quem? Acho que a nós mesmos.

Fonte: http://www.editoraevora.com.br/blog/2012/06/13-dicas-para-melhorar-o-relacionamento-com-os-filhos/

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Como conversar com os filhos?

Pais precisam dialogar com filhos. Dessa afirmação ninguém duvida. É pelo diálogo que os pais ensinam aos filhos as coisas da vida, que os conhecem de perto, sabem das suas opiniões e expressam com clareza os seus valores. É o diálogo o catalisador dos vínculos entre pais e filhos. Mas, o que é diálogo, e como entabular conversas com os filhos, sempre arredios? Mães e pais enfrentam respostas monossilábicas dos filhos quando tentam iniciar uma conversa. Invariavelmente, para a pergunta: "Filho, como foi a escola hoje?", a resposta é "Bem.", "Legal." ou "Normal.". Crianças e adolescentes não gostam de prestar contas de suas vidas aos pais, principalmente dos raros momentos em que estão longe das vistas deles. Ir para a escola é um descanso da família! Da mesma forma, o trabalho, para o adulto, também funciona como uma folga da família. Outro empecilho são as perguntas que os pais fazem sobre o que se passa com os filhos, perguntas essas que, muitas vezes, não ajudam os filhos a verbalizar o que pensam ou sentem. "Filho, o que está acontecendo com você?" ou "Filha, o que você tem passado para estar tão triste?" são perguntas interessadas dos pais, mas que em geral não contribuem para que os filhos exteriorizem seus pensamentos, sentimentos e angústias. O que fazer para alcançar os tais diálogos? Alguns princípios ajudam: respeitar a privacidade deles -filhos têm direito a ter segredos!-, não confundir diálogo com persuasão e considerar com seriedade o que eles falam são alguns deles. Além disso, o que costuma ajudar é o fato de os pais contarem com um mediador para essas conversas. Um terceiro elemento permite que os diálogos entre pais e filhos não assumam a forma de uma discussão da relação entre eles. Cinema em casa: essa foi a estratégia adotada por uma família com filhos de idades bem diferentes. Os pais determinaram que, uma vez na semana, a família se reúne para assistir a um filme juntos. Antes, durante e depois do filme, a família dialoga: "A qual filme assistir, e por quê?", "O que esse filme tem a ver com a vida que levamos em nossa sociedade?", "Qual a opinião a respeito do desfecho do enredo e/ou de determinados personagens?" são algumas das questões que a família debate. O que considerei interessante é que os pais não censuram filme algum, mesmo quando eles sabem que não é bom ou quando a classificação indicativa está acima da idade do filho que tem sete anos. Eles pensam que qualquer programa ou propaganda em televisão traz para os filhos o mundo adulto e suas mazelas. "Melhor que seja em ficção", me disse o pai. Eles riem, choram e se emocionam juntos, ficam em suspense, com medo, sempre juntos. Eles discordam, argumentam, emitem opiniões diversas. Só não podem desistir do filme, a não ser que seja consenso. Isso é diálogo! Fazer a programação da semana: essa estratégia é usada por outra família com filhos adolescentes. Toda segunda-feira à noite, eles conversam sobre como será a semana deles, separadamente e juntos. É quando os filhos pedem para ir a festas ou fazer viagens, argumentam, contestam, reclamam das viagens constantes do pai etc. É nessa situação que essa família se atualiza, dialoga.

Fonte: http://www.ufrgs.br/vies/vies/mini-consumidores/


Você conhece seu filho?

(Para fazer em casa)

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Responda a essas perguntas com seu filho e teste seu conhecimento sobre ele. 01. Como eu era quando criança? 02. Fale uma coisa engraçada que eu fiz; 03. Diga um hábito estranho meu; 04. Quando nós saímos para comer o que eu sempre peço? 05. Qual minha cor favorita? 06. O que eu faço que mais te incomoda? 07. Diga uma coisa pela qual eu gosto muito 08. Qual minha música favorita? 09. O que eu já fiz, que você não gostaria que eu fizesse novamente? 10. Qual minha mania?

http://olharcriativo.net/propagand a/campanha-publicitaria-da-tenda

Filhos na internet Gabriela Monéa conta pra gente como agir com nossos filhos em relação à internet.

- Como os pais podem estabelecer regras quanto à sites que eles podem visitar?

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Psicóloga: Os sites que podem ser visitados devem ser os apropriados para a faixa etária dos filhos. Dê preferência à sites de educação, cultura, música e jogos infantis.

Psicóloga: É muito importante que os pais monitorem os filhos. Nas redes sociais as crianças tem acesso a todo o tipo de conteúdo (vídeos, fotos, textos, comentários), inclusive os inapropriados para a idade delas. Nesse momento, é importante que os pais vejam com o que seus filhos estão tendo contato e os orientem em relação ao que é certo e errado.

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Como os pais podem ficar de olho nos filhos na internet? Psicóloga: O diálogo é fundamental na relação entre pais e filhos. Os pais devem explicar aos filhos o tipo de conteúdo que querem que seu filho tenha acesso e o tipo de conteúdo e pessoas que devem evitar. Além disso, existem programas e recursos nos computadores que permitem o monitoramento dos acessos e, até, do histórico de conversas com outras pessoas. O ideal é que o computador usado pela criança esteja em um local de passagem, de fácil visibilidade para os pais. Quando a criança estiver acessando a internet, os pais ou algum responsável, devem estar presentes, participando e observando o que ocorre durante a navegação.

Qual é a importância dos pais monitorar os filhos nas redes sociais?

- Qual idade ideal para autorizar a mexer na internet? Psicóloga: As crianças têm acesso à internet desde muito cedo, inclusive nas escolas. Nos tempos de hoje, isso se torna inevitável. O que deve ser observado não é a idade da criança, mas sim o que é visto. Todo o conteúdo deve ser sempre adequado a cada faixa etária e o tempo deve ser controlado. É importante que os pais estejam sempre acompanhando seu filho durante o uso da internet.

- Como notar se há algo errado acontecendo com nossos filhos na internet? Psicóloga: Quando a criança apresentar comportamento diferente (agressividade, mentiras, ansiedade, falta de sono ou apetite), quando não quiser mais que seus pais monitorem o que ela está acessando, quando mostrar-se desconfortável com a presença de alguém enquanto está na internet e quando não quiser fazer mais nenhum programa ou atividade fora do computador. Além da observação do comportamento, os pais devem estar sempre de olho nas conversas que estão participando e conteúdos que estão acessando.


Entretenimento Livros recomendados:

Agenda: Palestra com a pesquisadora Olga Tessari no teatro Sesi Minas. 25 a 27 de outubro. 19hrs. Teatro Peppa Pig. 19 e 22 de outubro. 18hrs. Estamos na Web! Visite-nos em: www.paisefilhos.com

Editorial Revista Entre Pais e Filhos Editor chefe: Isabella Guerra Editorial: Isabella Guerra e Sarah Marchisotti Projeto Gráfico e diagramação: Isabella Guerra e Sarah Marchisotti Coordenação Editorial: Ana Paiva Tiragem: 1 Email: isabellanguerra@gmail.com **Distribuição Gratuita**


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