Info imoveis abril 2014

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - CARAGUATATUBA

Periodicidade: Mensal - Edição: Abril/2014 - Ano 01 - Nº 03

DESENVOLVIMENTO URBANO

MERCADO IMOBILIÁRIO

PERFIL EMPRESARIAL

Estudo da FGV afasta Saiba o que não pode faltar em um contrato Temor de Bolha Imobiliária no Brasil de compra e venda

A união transformadora de forças e talentos levam ao sucesso

DESENVOLVIMENTO URBANO

Sabesp trabalhando para o bens estar de nossa população

A CEF participa do Crescimento Imobiliário de Caraguatatuba

O Gerente de Divisão da Sabesp em Caraguatatuba, Pedro Ponce

Gerente Regional da área de Construção Civil da CEF, Tiago C. de V. Guimarães

COMPORTAMENTO

MEIO AMBIENTE

SIMPLESMENTE DELICIOSO !!!

Afinal oque é Sustentabilidade ??

O que é Arquitetura Sustentável?

CONSTRUÇÃO CIVIL

Professora Mr. Tatiane Roselli Ribeiro

Módulo prepara os futuros Arquitetos para trabalhar na região


PERFIL EMPRESARIAL

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m nossa primeira edição do Jornal Info Imóveis, destacamos em matéria de capa “Crescimento Imobiliário, será que estamos preparados”. A criação desta rede é o melhor exemplo que encontramos para demonstrar que há pessoas, empresários se preparando para novos tempos. E foi assim com a criação da “Rede Litoral de Imóveis”. A união de profissionais do setor imobiliário do Litoral Norte juntaram suas forças para melhorar e tornar mais eficientes as transações imobiliárias. O histórico de vida de cada um foi fundamental para esta união. Com quase 2 anos de existência, a Rede Litoral vem alcançando metas surpreendentes. Mesmo com todo o sucesso que vem se destacando no mercado imobiliário, os membros buscam sempre a excelência em atendimento ao cliente bem como clareza em suas negociações, entre cursos e palestras. Interligados por um único sistema, as imobiliárias que compõem a Rede Litoral, potencializam as transações imobiliárias mais transparentes e seguras. O sucesso de se trabalhar em rede é a multiplicação de ofertas que cada imobiliária individualmente oferece aos seus clientes. Um imóvel anunciado no site da Rede ou na revista impressa (tiragem de 10 mil exemplares), está automaticamente ligado à toda Rede Litoral, assim como à Rede São José dos Campos e Rede Brasil. Destaque para a segurança, pois para fazer parte da Rede Litoral de Imóveis, a empresa e sua equipe têm que estar rigorosamente inscritas e regularizadas junto ao CRECI, Conselho Regional dos Corretores de Imóvel e sob a vigilância de seus conselhos de ética. “Confiança” é uma palavra chave quando está em jogo a felicidade das famílias que adquirem seu imóvel com o esforço de uma vida e a satisfação do empresário que investe seu capital numa das mais valorizadas regiões do Brasil em busca de lucratividade. Para as empresas, fazer parte da Rede Litoral de Imóveis é obter mais visibilidade, mais ofertas de produtos e principalmente, clientes. Com maior poder de negociação e diluição de custos, trabalhar em rede possibilita melhorar estratégias de marketing e

aplicações de novas tecnologias de transmissão e divulgação de dados na internet. A empresa ainda traz avanço na prestação de serviços com parceiros experientes em diversas áreas que envolvem o mercado imobiliário, destacando: - Regularização de imóveis, - Regularização de áreas rurais, áreas urbanas e dentro da faixa da APP e da marinha. - Habite-se, - Averbação,

- Topografia, - Certidões, - Avaliações, - Pericia judicial e extra judicial - Desmembramento, e outros serviços. A implantação da Rede Litoral de Imóveis é um grande avanço na direção de um mercado mais organizado e seguro seja pra quem vende, compra, administra ou atua como corretor.

Rede Litoral de imóveis, venha fazer parte dessa rede

Expediente Edição: 03/ano 01 - ABRIL / 2014

Empresa Responsável: MG3Studio Propaganda e MKT Responsável: Marcelo Gurgel - Fone: (12) 9.8152.7222 Projeto Gráfico e Diagramação: Marcelo Gurgel Jornalista Responsável: Pedro Monte Mor Salvador - MTB: 19.031/SP Depto. Coml.: Antonio Carreira - Fone (12) 9.8151.0153 Tiragem: 5.000 exemplares - Distribuição Gratuita - Periodicidade: Mensal - Os anúncios publicados são de inteira responsabilidade dos anunciantes. site: www.jornalinfoimoveis.com.br - email: infoimoveiscaragua@gmail.com - Atendimento ao cliente: (12) 9.8152.7222 Rede Social: https://www.facebook.com/jornalinfoimoveis


MEIO AMBIENTE

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Conceito de Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável. Define-se por Desenvolvimento Sustentável um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies. O conceito de sustentabilidade comporta sete aspectos ou dimensões principais, a saber: •Sustentabilidade Social* - melhoria da qualidade de vida da população, eqüidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular; •Sustentabilidade Econômica - públicos e privados, regularização do fluxo desses investimentos, compatibilidade entre padrões de produção e consumo, equilíbrio de balanço de pagamento, acesso à ciência e tecnologia; •Sustentabilidade Ecológica- o uso dos recursos naturais deve minimizar danos aos sistemas de sustentação da vida: redução dos resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais e energia, conservação, tecnologias

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limpas e de maior eficiência e regras para uma adequada proteção ambiental; •Sustentabilidade Cultural- respeito aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos de mudança que acolham as especificidades locais; •Sustentabilidade Espacial- equilíbrio entre o rural e o urbano, equilíbrio de migrações, desconcentração das metrópoles, adoção de práticas agrícolas mais inteligentes e não agressivas à saúde e ao ambiente, manejo sustentado das florestas e industrialização descentralizada; •Sustentabilidade Política - no caso do Brasil, a evolução da democracia representativa para sistemas descentralizados e participativos, construção de espaços públicos comunitários, maior autonomia dos governos locais e descentralização da gestão de recursos; •Sustentabilidade Ambiental - conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. Abarca todas as dimensões anteriores através de processos complexos. O grande marco para o desenvolvimento sustentável mundial foi, sem dúvida a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 (a Rio 92), onde se aprovaram uma série de documentos importantes, dentre os quais a Agenda 21, um plano de ação mundial para orientar a transformação desenvolvimentista, identificando, em 40 capítulos, 115 áreas de ação prioritária. A Agenda 21 apresenta como um dos principais fundamentos da sus-

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tentabilidade o fortalecimento da democracia e da cidadania, através da participação dos indivíduos no processo de desenvolvimento, combinando ideais de ética, justiça, participação, democracia e satisfação de necessidades. O processo iniciado no Rio em 92, reforça que antes de se reduzir a questão ambiental a argumentos técnicos, devese consolidar alianças entre os diversos grupos sociais responsáveis pela catalisação das transformações necessárias. Dentre alguns dos focos discriminados na Agenda 21, podemos destacar: Cooperação internacional - Combate à pobreza - Mudança dos padrões de consumo - Habitação adequada - Integração entre meio ambiente e desenvolvimento na tomada de decisões - Proteção da atmosfera - Abordagem integrada do planejamento e do gerenciamento dos recursos terrestres - Combate ao desflorestamento - Manejo de ecossistemas frágeis: a luta contra a desertificação e a seca Promoção do desenvolvimento rural e agrícola sustentável Conservação da diversidade biológica - Manejo ambientalmente saudável dos resíduos sólidos e questões relacionadas com os esgotos - Fortalecimento do papel das organizações não-governamentais: parceiros para um desenvolvimento sustentável - Iniciativas das autoridades locais em apoio à agenda 21 - A comunidade científica e tecnológica - Fortalecimento do papel dos agricultores Transferência de tecnologia ambientalmente saudável, cooperação e fortalecimento institucional - A ciência para o desenvolvimento sustentável - Promoção do ensino, da conscientização e do treinamento.

O que é Arquitetura Sustentável?

egundo a Wikipédia, é considerada arquitetura sustentável toda forma de arquitetura que leva em consideração formas de prevenir o impacto ambiental que uma construção pode gerar. Surgida pelos anos de 1970, a arquitetura sustentável preconiza que uma construção deve alterar minimamente o meio ambiente em que está inserida. Utilizando a maior quantidade possível de elementos de origem natural e garantindo um aproveitamento racional dos recursos necessários para iluminar e ventilar os ambientes; de forma a reduzir os desperdícios nessas áreas. Além disso, a arquitetura sustentável deve preocupar-se com o uso de materiais certificados e que venham de fornecedores legalmente estabelecidos e que professem as mesmas crenças em relação a diminuição dos impactos ambientais e das emissões de gases poluentes. É também freqüente o uso de materiais considerados ecologicamente correto como os reciclados ou os oriundos de projetos sociais. Depois de tudo; ainda há um estudo detalhado de como se portará a construção e de como serão tratados os resíduos gerados por ela; de forma a não afetar (ou reduzir drasticamente esse efeito) no ambiente que circunda o imóvel.

Através desses cuidados, a arquitetura sustentável procura elaborar prédios que sejam cada vez mais eficientes energeticamente. Assim, não é incomum a utilização de materiais alternativos e totalmente diferenciados do que se encontraria numa construção “não sustentável” nas áreas de iluminação e ventilação do prédio. A energia solar ou a eólica, dependendo da localidade em que se encontra a obra, são freqüentemente adotadas como formas limpas e de emissão praticamente zero; podendo assumir parte ou a totalidade da responsabilidade por esses itens. Um cuidado especial é dado ao posicionamento da casa e a disposição das janelas conforme o deslocamento do sol no horizonte e a direção do vento. O uso de vidros duplos é também um aliado importante para garantir que a casa seja bem iluminada ao longo do dia pela luz do sol sem, no entanto, permitir que o calor se instale. Esse procedimento é responsável por uma economia enorme de energia que seria gasta na iluminação e na refrigeração desses lugares. Outro item importante para a arquitetura sustentável é a utilização racional da água nos empreendimentos. Uma questão definida como básica, é o aproveitamento da água da chuva para regar plantas e jardins; lavar as áreas exter-

nas e ser usada nas descargas sanitárias. Desta forma, a economia de água é absurda e pode chegar até a trinta por cento em relação a uma construção “normal”. A arquitetura sustentável também tem profunda preocupação com o destino correto dos resíduos gerados na própria obra. Para isso, preconiza que os entulhos oriundos da construção podem ser usados como aterros; na fabricação de tijolos e o restante pode ser reciclado de várias outras formas e aplicado de inúmeras maneiras diferentes. Reduzindo os custos e a necessidade de descarte desses resíduos nos aterros sanitários (ou até pior; de forma errada e perigosa para o meio ambiente). Seguindo todos os parâmetros e mantendo-se dentro das especificações da arquitetura sustentável, os prédios são avaliados e recebem um selo de acordo com os parâmetros de sustentabilidade adotados na construção. Desta forma, valoriza-se o imóvel e garante-se uma vida plena e menos estressante para toda uma comunidade. Tudo isso, graças à arquitetura sustentável. É mesmo uma pena que essas boas práticas não sejam obrigatórias em nosso país.


MERCADO IMOBILIÁRIO

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Estudo da FGV afasta Temor de Bolha Imobiliária no Brasil

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implesmente a verdade. Esse deve ser o lema que rege a carreira de todo corretor de imóveis. Não omita fatos, conte tudo ao cliente. Se alguma informação tiver o poder de atrapalhar a negociação, não tenha medo, esclareça tudo e evidencie outras vantagens. Em uma negociação, nunca todos os detalhes serão benéficos para todos os lados. Trata-se de abrir mão de algumas questões para ter vantagens maiores. É preciso deixar o comprador ciente disso. Corretor, obra sempre pode atrasar. Comunique ao comprador que o imóvel tem a previsão de ficar pronto em determinado tempo, porém, atrasos de dois ou três meses são naturais e inevitáveis. Para ganhar a confiança do cliente, pesquise no Procon informações sobre a construtora. Se a pesquisa for positiva, servirá como uma demonstração de que tudo dará certo. Lembrando que se a obra demorar mais de 180 dias, a construtora deve devolver 2% do valor pago até então e mais 0,5% ao mês. O pagamento das chaves é outro ponto conflitante. Corretor, informe ao cliente que o pagamento das chaves não significa, necessariamente, recebê-las. Se a obra atrasar, por exemplo, informe ao comprador que ele deverá pagar pelas chaves no prazo mencionado contratualmente. A respeito das parcelas, tome muito cuidado corretor. Esclareça aos compradores todas as questões envolvidas. As prestações e o saldo devedor são corrigidos mensalmente. Explique a porcentagem de forma clara e exemplifique para que o corretor tenha uma noção real do quanto estará pagando até a última parcela. Sobre áreas de lazer e garagem, o corretor também tem a obrigação de informar todos os detalhes. Qualquer restrição nessas questões deve ser informada. Informe o cliente onde o seu veículo ficará estacionado, em muitos casos, a vaga comporta apenas carros pequenos, ou até mesmo, precisará ser compartilhada com outro morador. Por fim, não omita qualquer informação referente ao entorno do imóvel. Barulho, vizinhos, segurança, trânsito, eventos. Tudo deve ser informado anteriormente. Um corretor que informa corretamente o cliente ganha a confiança do mesmo. Mesmo que a venda não aconteça hoje, amanhã o comprador irá se interessar por outro imóvel e lhe procurará, afinal, o profissional mostrou-se confiável.

Fundação Getúlio Vargas realizou um estudo para saber se a subida expressiva dos preços de imóveis no Brasil, em especial em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, estariam ocorrendo pela especulação desenfreada no setor. Há rumores entre os investidores de fundos imobiliários que a expressiva valorização desses nos últimos anos poderia ter se dado pela formação de uma bolha imobiliária. As bolhas imobiliárias são subidas insustentáveis de preços no mercado de imóveis, sem base real na demanda dos compradores. O estudo da FGV no mercado imobiliário em São Paulo apontou que não há indícios da formação de bolha imobiliária. Foram usados métodos de pesquisa desenvolvidos pelo estudioso do mercado imobiliário Peter Phillips. De acordo com os pesquisadores da FGV, o perigo da formação de uma bolha imobiliária não pode ser completamente descartado no país, embora eles não tenham encontrado nenhum indício contundente do fenômeno. Ainda segundo o estudo, a elevação expressiva dos preços de imóveis teria sido gerada por fatores normais do mercado, associados ao aumento da demanda impulsionada pela facilitação das condições de crédito. Além do barateamento das taxas de juros nas linhas de crédito, anunciadas recentemente, outro fator chave para o barateamento do crédito imobiliário foi a iniciativa do Governo Federal no setor, com o lançamento do programa “Minha Casa, Minha Vida”.

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om o mercado em alta, corretor de imóveis é escolhido pela confiança que transmite ao cliente. O mercado de avaliação imobiliária está em ascensão e não é de agora. A partir do momento que os profissionais veem neste segmento mais uma oportunidade para aumentar rendas ou até ser um especialista, naturalmente a concorrência será mais acirrada. Porém não é só competência que faz o profissional se destacar, mas agir com ética no momento da avaliação. Segundo o corretor de imóveis e palestrante Rodrigo Barreto, o corretor de imóveis pode lidar com casos que o objetivo da parte interessada em vender a propriedade é ludibriar uma terceira pessoa, que poderia sair da negociação lesada por adquirir um bem com valor muito acima do praticado pela mercado. “O corretor é escolhido pela confiança que transmite ao cliente”. Isso advém de vários aspectos relacionados a todo o processo de prestação de serviços. Transparência

na consultoria, na avaliação imobiliária, respeitar o código de ética profissional e tabela de honorários estabelecida pelos CRECIs é fundamental para passar credibilidade aos proprietários dos imóveis que desejam comercializar suas propriedades”, alerta o palestrante. No momento em que o corretor perceber que não tem que vender imóveis e sim vender serviços de qualidade, os clientes irão procurá-los não só uma vez, não só no momento de vender, mas na hora de comprar um novo imóvel, na indicação a outros clientes. “Fazer um cliente satisfeito é trabalhar pensando no futuro.” Nesse contexto, Barreto afirma que é ao elaborar uma avaliação imobiliária, o corretor pode informar dois valores: um é referente à avaliação do profissional e o outro é o valor autorizado pelo proprietário do imóvel para ser divulgado em anúncios. Fonte: Redação Redimob


MERCADO IMOBILIÁRIO

Saiba o que não pode faltar em um contrato de compra e venda

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lgumas cláusulas não podem faltar em um contrato: dados dos envolvidos, descrição do imóvel, valor e forma de pagamento, obrigatoriedade da entrega de documentos do vendedor, período de desocupação, situação das dívidas anteriores e sanções no caso de descumprimento de algum dos acordos. Como nem todo mundo que compra ou vende um imóvel é advogado, muita gente não sabe exatamente o que deve constar em um contrato que rege esse tipo de transação. O documento deve ser bem elaborado, ter cláusulas claras, não dar margem para leituras ambíguas e precisa ser concebido de acordo com as particularidades de cada transação. O problema é que, em muitos casos, compradores e vendedores recorrem a contratos padrão feitos pelas imobiliárias, que nem sempre contemplam as necessidades de cada parte. “O contrato é algo indissociável e complexo. Cada documento deve ser único, assim como cada imóvel tem sua particularidade. O que vale para um não pode valer para outro”. O Info Imóveis conta que um de seus clientes relata que assinou um contrato padrão que não estipulava a data do pagamento. O financiamento do comprador demorou mais de sete meses para sair e, durante todo esse tempo, o vendedor ficou sem respaldo jurídico, já que nenhuma cláusula definia as obrigações do comprador na eventu-

alidade de um atraso. “Nesse caso vale uma cláusula que prevê multa por atraso e, dependendo da situação, até a devolução do imóvel ou a revogação da compra”. Situações como essa mostram a importância de se fazer um contrato bem elaborado, ajustado às necessidades das partes. Mas como saber se um documento se enquadra nessa descrição? Veja a seguir algumas cláusulas que não podem faltar em um contrato de compra e venda de imóveis. Qualificação das partes No contrato deve constar todos os dados pessoais, tanto do vendedor quanto do comprador. Nome, estado civil, nacionalidade, profissão, CPF, RG e endereço completo da residência. Descrição do imóvel Recomendamos que a descrição no contrato seja idêntica à que aparece na matrícula do imóvel no Cartório de Registro, onde constam informações detalhadas do bem e até dos imóveis do entorno. Valor Além do valor exato da venda, o contrato precisa detalhar as condições de pagamento. Se for parcelado, deve constar a data de vencimento de cada parcela. Também é importante indicar como o vendedor vai receber - em dinheiro ou por meio de cheque, transferência bancária, etc - para que o pagamento seja feito sempre como acordado e isso fique devidamente registrado. Documentação Vale também acrescentar uma cláusula que obrigue o ven-

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dedor a apresentar todo e qualquer documento que comprove sua idoneidade, além de papéis que atestem que o imóvel está livre e não corre o risco de ser arrolado em ações judiciais, como herança e penhora. Desocupação Caso o imóvel seja usado e esteja ocupado, é necessário incluir uma cláusula que fixe a data em que proprietário ou inquilinos devem deixá-lo. Dívidas O contrato deve deixar claro que qualquer dívida contraída antes da entrega das chaves é de total responsabilidade do vendedor. Cláusula penal Esta é uma das cláusulas mais importantes do contrato, pois define as obrigações de cada parte caso alguma cláusula seja descumprida. Ela deve estipular também os valores a serem pagos se isso acontecer.


MERCADO IMOBILIÁRIO

DR. IMÓVEL

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anoel Luiz Ferreira, da Caraguatá Imóveis, advogado, com pós graduação em Direito Imobiliário, expôs no ultimo informativo a respeito das obrigações do locador (proprietário) diante do locatário (inquilino) e agora irá expor os direitos e deveres do locatário, dispostas no artigo 23 da Lei 8.245/91, que trata da locação de imóvel urbano. É importante ressaltar que iremos destacar apenas os principais aspectos abrangentes em torno dos artigos mencionados da referida Lei, muito longe de se esgotar o assunto. Assim, cabe observar que a cada direito de um contratante corresponde obrigação do outro, ou seja, os deveres do locador constituem direitos do locatário e, inversamente, os direitos do locador corresponde as obrigações (deveres) do locatário. Segundo o artigo 23, cabe ao locatário: I - pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação, legal ou contratualmente exigíveis, no prazo estipulado ou, em sua falta, até o sexto dia útil do mês seguinte ao vencido, no imóvel locado, quando outro local não tiver sido indicado no contrato; II - servir - se do imóvel para o uso convencionado ou presumido, compatível com a natureza deste e com o fim a que se destina, devendo tratá - lo com o mesmo cuidado como se fosse seu; III - restituir o imóvel, finda a locação, no estado em que o recebeu, salvo as deteriorações decorrentes do seu uso normal; IV - levar imediatamente ao conhecimento do locador o surgimento de qualquer dano ou defeito cuja reparação a este incumba, bem como as eventuais turbações de terceiros; V - realizar a imediata reparação dos danos verificados no imóvel, ou nas suas instalações, provocadas por si, seus dependentes, familiares, visitantes ou prepostos; VI - não modificar a forma interna ou externa do imóvel sem o consentimento prévio e por escrito do locador; VII - entregar imediatamente ao locador os documentos de cobrança de tributos e encargos condominiais, bem como qualquer intimação, multa ou exigência de autoridade pública, ainda que dirigida a ele, locatário; VIII - pagar as despesas de telefone e de consumo de força, luz e gás, água e esgoto; IX - permitir a vistoria do imóvel pelo locador ou por seu mandatário, mediante combinação prévia de dia e hora, bem como admitir que seja o mesmo visitado e examinado por terceiros, na hipótese prevista no art. 27; X - cumprir integralmente a convenção de condomínio e os regulamentos internos; XI - pagar o prêmio do seguro de fiança;

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Os direitos e deveres do locatário XII - pagar as despesas ordinárias de condomínio. 1º Por despesas ordinárias de condomínio se entendem as necessárias à administração respectiva, especialmente: a) salários, encargos trabalhistas, contribuições previdenciárias e sociais dos empregados do condomínio; b) consumo de água e esgoto, gás, luz e força das áreas de uso comum; c) limpeza, conservação e pintura das instalações e dependências de uso comum; d) manutenção e conservação das instalações e equipamentos hidráulicos, elétricos, mecânicos e de segurança, de uso comum; e) manutenção e conservação das instalações e equipamentos de uso comum destinados à prática de esportes e lazer; f) manutenção e conservação de elevadores, porteiro eletrônico e antenas coletivas; g) pequenos reparos nas dependências e instalações elétricas e hidráulicas de uso comum; h) rateios de saldo devedor, salvo se referentes a período anterior ao início da locação; i) reposição do fundo de reserva, total ou parcialmente utilizado no custeio ou complementação das despesas referidas nas alíneas anteriores, salvo se referentes a período anterior ao início da locação. 2º O locatário fica obrigado ao pagamento das despesas referidas no parágrafo anterior, desde que comprovadas a previsão orçamentária e o rateio mensal, podendo exigir a qualquer tempo a comprovação das mesmas. 3º No edifício constituído por unidades imobiliárias autônomas, de propriedade da mesma pessoa, os locatários ficam obrigados ao pagamento das despesas referidas no § 1º deste artigo, desde que comprovadas.” Vejam que a Lei impõe uma série de deveres, e o descumprimento pode resultar em uma ação de despejo.Deste modo, entendemos que a obrigação mais importante é o pagamento do valor locatício mensal contratado entre as partes, e mais,se houver, demais compromissos contratuais. E aqui, vale ressaltar que existem várias correntes jurídicas, quanto a cobrança do IPTU e outros, se é devida ou não. Mas a Lei permite que seja cobrado se as partes assim pactuarem e pela nossa experiência esta cobrança é regional, ou seja, temos cidades que a prática é aluguel mais a cobrança do IPTU e já em outras o imposto é embutido no aluguel.O imóvel alugado com fins residenciais não deverá ser usado para outro fim senão este. Mas comumente vêmos sendo transformado em escritório ou pequeno estabelecimento comercial e aqui vale observar que os tribunais têm entendido que não constitui mudança de destinação o fato de o locatário instalar em um dos cômodos um pequeno ateliê de costura, consultório, ou qualquer atividade autônoma, desde que não prejudique a vizinhança. Outro assunto, de muita discussão é a questão de restituir o imóvel pintado, vejamos, o imóvel tem

que ser restituído no estado em que o recebeu mas a Lei ressalta “salvo as deteriorações decorrentes do uso normal”. Assim, vale é o que esta pactuado entre as partes, ou seja, o locatário deve atentar para este item no contrato que vier assinar. Apesar de estar bem definido na Lei, as despesas ordinárias do condomínio, quando houver, é do locatário, salvo se for pactuado de outra forma. São consideradas despesas ordinárias de condomínio aquelas necessárias à sua administração e conservação, dentre as quais destacam-se as seguintes: - Os salários e encargos trabalhistas, previdenciários e sociais dos empregados do condomínio; o consumo de água e esgoto, gás, força e luz da áreas de uso comum; a limpeza, manutenção, conservação e pintura dos elevadores, porteiro eletrônico, antenas coletivas e das demais instalações e dependências de uso comum, bem como as de lazer e esporte, ou dos empregados. -Os pequenos reparos nas dependências e áreas comuns, bem como a manutenção elétrica e hidráulica, que serão rateados proporcionalmente entre os Locatários, como despesa ordinária, e ainda o rateio de saldo devedor, quando houver, salvo aqueles referentes a períodos anteriores à locação. - Finalmente, deverá ser incluída nas despesas ordinárias a reposição do fundo de reserva, total ou parcialmente utilizado no custeio ou complementação das despesas tidas como ordinárias, salvo se referentes a período anterior ao da locação. Portanto, o locatário deve ler bem o contrato antes de assinar e se possível consultar um advogado, pois como regra, os contratos são feitos pelas administradoras e não estando de acordo com alguma clausula este deve negociar. Desde o ultimo informativo os leitores me questionaram muito sobre a questão das garantias locatícias que prometo tratar no nosso próximo artigo.


DESENVOLVIMENTO URBANO

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Sabesp (Saneamento Básico do Estado de São Paulo) tem enfrentado o Crescimento Imobiliário em Caraguatatuba com técnica apurada, gerenciamento objetivo e previsões de longo prazo para prever o desenvolvimento da cidade que tem tudo para crescer nos próximos anos. Nesta entrevista o Gerente de Divisão Pedro Ponce fala dos trabalhos da estatal hoje e nos próximos anos. O Gerente de Divisão da Sabesp em Caraguatatuba, Pedro Ponce, interiorano nascido em Jales e que está há 25 anos na Sabesp, tem 43 anos e trabalhando em nossa região há 11 anos. Com muita gentileza o Gerente de Divisão recebeu a reportagem do Info Imóveis acompanhado de sua Assessora de Imprensa, Rosana Castro. A Sabesp está preparada para o Crescimento Imobiliário de Caraguatatuba? Segundo Pedro Ponce a estatal tem um Plano Diretor que prevê obras e atividades até o ano de 2040, principalmente na área de Saneamento. Ao mesmo tempo considera preocupante o rápido crescimento da cidade com base nas obras do Contorno Norte e Sul, Ampliação do Porto de São Sebastião e Duplicação da Tamoios, pois Caraguá será o centro da mão de obras para estas realizações, ou seja, as empresas irão centralizar as contratações para os próximos anos. Ponce informa que estão sendo antecipadas as obras de Abastecimento e que esta temporada de verão foi acima das expectativas em termos de fornecimento de água tratada, além das chuvas que reduziram a vazão principal. O Gerente conta que só em 2013 foram dadas diretrizes para atender 2.574 unidades habitacionais, sejam elas edículas, casas térreas ou sobrados ou um prédio de apartamentos. Ao mesmo tempo as áreas irregulares são o principal problema da estatal, pois comprometem o abastecimento e fraudam o volume de água fornecido em até 3 vezes. Mas como evitar as áreas irregulares e os fraudadores do fornecimento de água na cidade? De acordo com a estatal monitoramento constante e periódico e parceria com o Poder Público como Prefeitura, Ministério Público e Vigilância Sanitária ajudam em muito a redução dos fraudadores. Um exemplo disto foi a parceria com a Prefeitura de São Sebastião para a regularização de 60 unidades localizadas em ZEIS (Zona Especial de Interesse Social) regularizadas. Ponce ressaltou que em Caraguá o maior controlador é a Prefeitura, que tem um bom trabalho fundiário voltado para isso. Além da tarefa de crescer e reduzir fraudes quais são os planos da Sabesp para hoje e no futuro? Constam a contratação de projeto para o Massaguaçu e o Porto Novo, visando a ampliação da demanda de água tratada e reservatório, além da execução do Reservatório de 5 milhões de litros no Porto Novo e outro de 2 milhões de litros no Cantagalo, bem como a adequação da Estação Guaxinduba para um melhor tratamento de água para um maior número de usuários e o reforço no abastecimento da Casa Branca. Projeto para ampliar o sistema Porto Novo, que alimenta Caraguatatuba e São Sebastião com água bruta para ser tratada, de 700 litros/segundo para 950 litros/segundo, perfazendo atualmente uma vazão de 2.520 milhões de litros/hora. Estão nos planos um Reservatório para o bairro do Pontal Santa Marina e Martim de Sá, com 5 milhões de litros cada um. Quanto ao esgoto tratado, 100% do que é coletado é tratado diariamente pela Sabesp, sendo que um estudo futuro de ampliação está sendo feito. Pedro Ponce informa que a capacidade de vazão de Caraguatatuba é de 980 litros/segundo assim dividido: 700 litros no Porto Novo, 180 no Guaxinduba e 100 no Massaguaçu, com um total de 3.528 milhões de litros/hora. Aproveitando os planos e projetos para o futuro a Sabesp divulga seus números em Caraguatatuba. De todo o município, 95% são consideradas área regular e ela é totalmente

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A Sabesp trabalhando para o crescimento de Caraguatatuba

atendida pela estatal, que perfaz um total de 51.540 ligações, sendo que 70% deste número pertencem as ligações de esgoto e os 20% não são atendidos pela rede de esgoto e os 10% restantes são de unidades habitacionais que tem a linha de esgoto passando na frente de sua residência, mas que ainda não fizeram a ligação. Das mais de 51 mil ligações os 5% restantes significam as áreas irregulares como os particulares, tendo como exemplo alguns condomínios que tem tratamento e distribuição próprias, que não sejam de responsabilidade da Sabesp. Foram feitas 1.068 novas ligações no ano passado, sendo de aproximadamente 800 unidades habitacionais. Em dezembro do ano passado a estatal já havia feito 623,858 quilômetros de água tratada e 493,641 quilômetros de rede de esgoto. Resumindo, Pedro Ponce garantiu que a estrutura da Sabesp tem período de 5 anos antes de pensar em ampliação. Muito se falou neste texto sobre áreas irregulares, que é o maior problema da Sabesp. “Você precisa ter atuação constante. É como erva daninha, você corta um e nascem dois. Estamos em constante contato com órgãos competentes sobre o assunto”, disse. De acordo com a estatal a Prefeitura mantém um bom programa de Regularização Fundiária e ao mesmo tempo não tem uma somatória do valor das perdas, tendo apenas um cálculo não oficial de 600 litros/dia

para cada morador instalado nestes locais. É isso mesmo, enquanto você que mora numa unidade habitacional regularizada com fornecimento da Sabesp consome em média 200 litros/dia, o morador em área irregular, que fez o famoso “gato” para obter água gasta diariamente 600 litros. Aproveitamos para questionar a estatal quanto a qualidade de água servida à população. Segundo Pedro Ponce independente da turbidez o sistema de tratamento é o mesmo. A água é boa, de origem serrana e com os únicos inconvenientes sendo árvores e mato. O gerente continua afirmando que a captação atende os requisitos do Ministério da Saúde, com o tratamento agindo na mesma velocidade da captação e distribuição. Para finalizar perguntamos sobre a relação entre a falta de chuvas e o abastecimento em nossa cidade e região. O Gerente de Divisão Pedro Ponce afirmou que anterior ao período do Carnaval a situação encontrava-se crítica, mas com as chuvas houve uma sensível melhora e o volume diário voltou ao normal. Ponce lembra que a Sabesp trabalha com 100% de sua capacidade apenas nos períodos de pico, como Carnaval e Reveillon e que com exceção destes períodos, o trabalho diário gira em torno dos 70%. “Em todas as épocas do ano vale a educação e o uso racional da água, economizando sempre”, finalizou Pedro Ponce.


DESENVOLVIMENTO URBANO

A CEF participa do Crescimento Imobiliário de Caraguatatuba

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Jornal Info Imóveis continua a saga para desvendar tudo sobre o Crescimento Imobiliário de Caraguatatuba e consequentemente do Litoral Norte. Nesta edição entrevistamos o Gerente Regional da área de Construção Civil da CEF (Caixa Econômica Federal), Tiago César de Vasconcelos Guimarães, de 35 anos de idade e 12 só de CEF. Na jurisdição do seu cargo foram movimentados 17.8 mil contratos em 2013, baseado na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, com 39 cidade (exceção de Guararema), movimentando nas 48 agências da região mais de r$ 2 Bilhões. Leia a seguir, na íntegra o que pensa e o que a CEF faz para participar do Crescimento Imobiliário de Caraguatatuba.

Tiago César de Vasconcelos Guimarães

Jornal Info Imóveis – NA OPINIÃO DA CAIXA FEDERAL O CRESCIMENTO IMOBILIÁRIO EM CARAGUATATUBA ESTÁ SENDO FEITO DE MANEIRA ORDENADA OU DESORDENADA? CEF - A CAIXA atua apenas com imóveis legalmente regularizados, devidamente aprovados pelas autoridades competentes para tal, portanto não temos manifestação acerca de crescimento ordenado ou desordenado. JII– COMO A CAIXA APOIA O CRESCIMENTO IMOBILIÁRIO? CEF - A CAIXA oferece linhas de crédito habitacional para compra de imóveis residenciais e comerciais e linhas de crédito às construtoras destinadas à produção de imóveis habitacionais ou comerciais, desde que aprovados pelas autoridades competentes para tal, incluindo o poder público, e os órgãos reguladores quanto à questão da água, esgoto, meio ambiente, energia elétrica etc, conforme previsto em legislação pertinente. JII– QUAIS OS NÚMEROS QUE COMPROVAM O CRESCIMENTO IMOBILIÁRIO ORDENADO? CEF - Em Caraguatatuba, foram financiados 820 imóveis em 2012, totalizando R$ 75.941.059,00, e em 2013, foram financiados 1457 imóveis totalizando R$ 133.232.820,00, todos devidamente aprovados. JII– QUAL É O PERFIL DE QUEM ESTÁ FINANCIANDO IMÓVEIS NA CIDADE? CEF - Em 2013, excluídos os imóveis produzidos para atender o déficit habitacional de famílias com renda até

R$ 1.600,00, 60% dos financiamentos foram para imóveis novos enquadrados no MCMV (Minha Casa Minha Vida) e comercializados por até R$ 190.000,00, 12% foram para imóveis usados, comercializados por até R$ 190.000,00 e 28% foram para imóveis de valores superiores a R$ 190.000,00 sem limite de valor máximo. Não temos dados disponíveis quanto a perfil de faixa etária e composição familiar dos financiamentos. JII– O QUE A CAIXA OFERECE PARA QUE O USUÁRIO POSSA TER UM IMÓVEL DENTRO DOS PADRÕES ? CEF - Taxas de juros a partir de 4,5% ao ano e prazos de até 420 meses para aquisição de imóveis além de linhas de crédito à produção destinadas às construtoras. JII– A MAIOR PROCURA É PARA RESIDÊNCIAS DO TIPO TÉRREO OU MULTIFAMILIAR? CEF - A CAIXA oferece linhas de crédito para diversos tipos de imóveis, desde que legalmente regularizados e disponíveis no mercado. Os dados de demanda podem ser obtidos junto aos corretores de imóveis e imobiliárias locais.

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Para os financiamentos serão disponibilizados

R$ 172,8 bi

de poupança e do FGTS

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uase oito milhões de pessoas devem realizar o sonho da casa própria nos próximos dois anos, o que representa um universo de oito famílias para cada grupo de dez. O levantamento é baseado em pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular, que aponta um cenário positivo para o setor imobiliário em 2014. Construtoras e incorporadoras pretendem desovar seus estoques e ampliar a média de lançamentos ainda no primeiro semestre desse ano. Para os financiamentos de imóveis serão disponibilizados R$ 172,8 bilhões em recursos provenientes da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “O crédito imobiliário no Brasil ainda é muito farto, o volume de capital é enorme em decorrência da injeção dos recursos da poupança e do FGTS no financiamento do setor. Além do capital privado, que sempre busca a segurança imobiliária como investimento”, ressalta o especialista em Direito Notarial e Registral, Marcus Felipe dos Santos. “O controle inflacionário proporciona o campo perfeito para a continuidade deste desenvolvimento”, destaca. Segundo Marcus, o mercado imobiliário e de construção civil está em pleno processo de crescimento. “Em determinadas regiões do país e para determinados tipo de empreendimento, pode-se observar certos nichos de saturação de mercado. Como, por exemplo, para empreendimentos de alto padrão com quatro quartos, em cidades como São Paulo e Belo Horizonte. Porém, de modo geral, o déficit habitacional no Brasil ainda é muito grande”, observa. Ele aponta, ainda, que regiões como o Nordeste, Centro-Oeste e Norte estão vivendo hoje uma explosão em termos de crescimento econômico, o que reflete diretamente no mercado imobiliário. “O crescimento da renda das famílias brasileiras proporciona um maior poder de compra e, neste contexto, o principal desejo de consumo ainda é a casa própria”, afirma. No entanto, ele tem uma ressalva. “Creio que, pelos indicadores econômicos, a tendência do mercado imobiliário é se manter em crescimento, porém, a medida que a demanda for sendo suprida, a tendência é, não uma retração no mercado, mas um crescimento menos voraz”, avalia.


CONSTRUÇÃO CIVIL

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Módulo prepara os futuros Arquitetos para trabalhar na região

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tualizar é a palavra de ordem para enfrentar a modernidade e a concorrência no mercado de trabalho. Aquele que não se atualiza perde espaço, clientela, experiência e não sabe enfrentar os problemas e encontrar as soluções para as próximas gerações. Toda profissão precisa de atualização. Se antes o pescador usava de artifícios rudimentares para encontrar o cardume, hoje ele o faz com o auxílio de sonares e radares. O alfaiate hoje usa o raio laser para cortar o tecido e perder o mínimo possível. Pedagogos, Sociólogos, Psicólogos e Assistentes Sociais se utilizam atualmente de novas técnicas e novos autores, que se aprofundaram nos diversos temas ligados ao assunto. Até mesmo o Jornalismo se modernizou, pois nasceu dos tipos móveis de Gutemberg, passou pelo linotipo e hoje utiliza rotativas de velocidade e quantidades descomunais, composição a laser, informática, internet e fotografia digital. Ao mesmo tempo que as profissões se atualizam os profissionais que nela estudam precisam ser preparados para enfrentar a atualidade e o mercado de trabalho e a maior tarefa das universidades é atualizar os conhecimentos para estes futuros profissionais.

Tatiane Roselli Ribeiro

No curso de Arquitetura e Urbanismo ministrado pelo Centro Universitário Módulo a linha de pensamento é igual pela professora Mr. Tatiane Roselli Ribeiro, graduada em Arquitetura e Urbanismo em 1995 pelo Mackenzie, PósGraduada em MBA em Gestão de Negócios pelo Centro Universitário Módulo em 2008 e antes disso, Mestre em Urbanismo pela Puccamp (Pontifícia Universidade Católica de Campinas) em 2004, a também avaliadora de conteúdo do MEC (Ministério de Educação), a professora de Projeto Urbano afirma que o Módulo tem buscado profissionais de gabarito para compor os seus quadros. “Mudamos a matriz curricular para investir em Tecnologia a partir de 2010”, disse a Coordenadora.

Os investimentos foram num laboratório de Práticas Construtivas, Maqueteria e Ateliê de Desenho, além do Laboratório de Informática já existente. Há também o Heliodon – aparelho que verifica o grau de insolação de uma construção. Tatiene Roselli Ribeiro diz que o curso de Arquitetura do Módulo difere dos outros por ser ter mais prático e pela cidade ter menos escritórios do que em outros centros, fazendo desta maneira a alternativa para o futuro graduado poder enfrentar o mercado de trabalho. Perguntamos se o curso de Arquitetura do Módulo prepara o futuro profissional com as peculiaridades da cidade e região. “Trabalhamos com áreas irregulares e Loteamentos e no terceiro semestre avaliamos áreas através da ma-

téria Morfologia e Cartografia, sem contar os estudos em Plano Diretor”, frisou. Para a Coordenadora do curso de Arquitetura os problemas da cidade e região não interferem no ensino do curso pois há muito campo. “Os problemas de Caraguá estão nos gastos com a ociosidade das residências de veraneio, que poderiam ser redirecionadas as residências fixas”, relata. Tatiane Ribeiro vê como problema a carga horária do curso de graduação. “No meu tempo a carga horária era de mais de 5 mil horas e atualmente é de 3.600 horas/aula conforme determinação do MEC. Se eu pudesse ter o poder de alterar, voltaria para a carga horária do meu tempo”, finaliza.


SEGURANÇA

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A escolha da raça adequada oferece um poderoso aliado na segurança da casa

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gressivo, barulhento ou com cara de mau, o cachorro é a única defesa contra ladrões na maioria dos lares brasileiros. Eles já são 25 milhões no país – um para cada sete pessoas. Não é por acaso. O cão de guarda eficiente é muito mais que um animal que ataca invasores. O ideal é que ele espante os intrusos antes que se animem a pular o muro. Muitas vezes, basta uma aparência que amedronte ou um latido vigoroso. Mas a escolha da raça mais adequada tem de ser feita com cuidado. Nem sempre o melhor amigo do homem é o melhor segurança. O cão de guarda eficiente deve saber obedecer ao proprietário, caso contrário pode tornar-se uma ameaça. Animais de

raças como rottweiler, pastor alemão e fila tendem a ser agressivos se não tiverem tratamento correto desde pequenos. O cruzamento entre raças diferentes não cria aberrações, mas fica mais difícil controlar o comportamento do cão porque as características herdadas são, em parte, desconhecidas. É importante que o dono mantenha contato amigável com o cachorro desde cedo. Por isso, os adestradores incentivam e ensinam o proprietário a realizar o treinamento. Despertar no animal o senso de convivência ajuda a prevenir um temperamento imprevisível. Um segredo é acostumá-lo com pessoas de idade, personalidade

e aparência diferentes. A procedência é outro aspecto essencial. Antes de levá-lo para casa, é preciso saber de onde vem. Por isso é tão importante o certificado do pedigree. A escolha do filhote certo exige cuidado. Os especialistas em adestramento ensinam que o melhor animal não é o filhote brincalhão nem o mais tímido. O meio-termo é a melhor opção. A comparação entre as raças, no quadro ao lado, pode ajudar na escolha de um bom guardião para sua casa. Fonte: Revista Veja


CASA & DECORAÇÃO

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ais do que uma tendência, a reutilização de materiais é uma oportunidade de fazer sua parte e diminuir a quantidade de lixo no planeta, além de criar algo único para o seu espaço. Reunimos várias ideias de decoração que utilizam pallets, caixotes e carretéis como matéria-prima, e que podem ser feitas no maior estilo DIY , o popular “faça você mesmo”. Acompanhe as dicas a seguir e inspire-se. Os pallets ou paletes já são mais conhecidos na decoração dos ambientes. Tratam-se de estrados de madeira utilizados em comércios e indústrias para o transporte de mercadorias. Após o uso, a estrutura é simplesmente descartada. Mas, basta um lixamento e uma camada de verniz para transformar pallets em mesinhas de centro, sofás e até camas. É só unir alguns e colocar um colchão e almofadas por cima. Você pode pegar o material nas ruas, feiras, supermercados e marcenarias. O importante é verificar se os pallets estão em bom-estado, se não são frágeis demais ou acumularam fungos e cupins. Há até opções mais bem-acabadas à venda. A mesma regra vale para os caixotes, que são mais utilizados como soluções de armazenamento. Armários, sapateiras, estantes, criados-mudos, e revisteiros são facilmente montados com a ajuda de um martelo e alguns pregos. Outra sugestão é adicionar rodinhas. Com uma camada de verniz impermeabilizante, eles também podem ser utilizados em jardins verticais e banheiros. Por fim, os carretéis. Estes são mais difíceis de serem encontrados. Normalmente utilizados por companhias de luz e telefonia para acomodar cabos, eles podem se tornar banquinhos ou mesas na sua casa. Dependendo das dimensões, é mais prudente contratar um marceneiro para lidar com a peça. Cavaletes também são uma opção para decorar seu ambiente com criatividade. Eles podem ser usados como estantes, aparadores ou como mesas e escrivaninhas, é só colocar um tampo em cima. Independente do uso que você vai dar aos materiais, lembre-se de lixar as superfícies para evitar farpas e de aplicar um bom verniz para garantir a durabilidade. Explore a infinidade de acabamentos e cores que estes materiais sustentáveis podem acrescentar ao seu espaço.

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CASA & DECORAÇÃO

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Decoração com Paletes e Caixotes!!! A reciclagem com paletes e caixotes está em alta na decoração!! Faz sucesso há muito tempo em outros países de primeiro mundo e chegou para ficar no Brasil! Para quem gosta de ambientes modernos e sofisticados, em um primeiro momento pode olhar com certo preconceito, achando que a casa ficará simples, rústica e parecendo brega sem móveis de qualidade... grande engano! Nada mais é que rusticidade pura, só que na maioria dos casos feito por profissionais e não artesanalmente, mas quem entende do negócio sabe que se trata de modernidade e muita sofisticação, assim como a reciclagem na decoração! Com tantas idéias lindas, ninguém mais terá desculpas para não decorar sua casa com muito bom gosto, pois os ambientes ficarão um luxo e ainda exclusivos para sua casa!! Vamos nos inspirar!!!


CASA & DECORAÇÃO

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uitas vezes irmãos precisam dividir o quarto e isso pode deixar a decoração uma tarefa mais complicada. Principalmente quando o quarto é dividido entre menino e menina. Porém, é possível transformar o espaço em um local agradável para os dois, como ensina a arquiteta Natália Shinagawa. Confira! Decoração unissex De acordo com a especialista, para quartos compartilhados por irmãos de sexos diferentes, o ideal é evitar a identificação dos gêneros pelas cores ou fazer divisões no ambiente. “O mais bacana é ter uma decoração focada em temas infantis, brinquedos e muito colorido equilibrado com tons neutros, de forma que os dois irmãos se sintam à vontade no espaço”. Ela ainda aponta que é preciso criar um quarto divertido para uma criança, independente se for menino ou menina. “O quarto deve ser um espaço alegre, com muita cor, brinquedos e espaços compartilhados, evitando divisões no ambiente. Os adultos tendem a se importar mais com as questões de cores e gênero do que as crianças, mas um quarto colorido e divertido com certeza irá agradar a ambos”, diz. Combinação de cores Está em dúvidas na hora de escolher a cor das paredes? Natália explica que o ideal é fazer uma base com móveis, tapete, parede e cortina em tons neutros e caprichar no colorido para os acessórios, como almofadas, enxoval, brinquedos, nichos, painéis, adesivos… sempre pensando no gosto de cada um. O espaço deve ser organizado? Uma dúvida que sempre surge é: o quarto deve algum tipo

de divisão? A resposta, de acordo com a arquiteta, é que o espaço deve ser compartilhado. “Divisões tendem a gerar conflito, irmãos precisam saber compartilhar. A ressalva fica, é claro, para os armários e camas, que devem ter cada um o seu dono, mas os espaços comuns devem ser pensados para serem utilizados pelos dois”, afirma Natália. Quartos pequenos e divididos Em quartos bem pequenos, para decorar e manter o espaço organizado, o ideal é que se reserve um local para armazenar as coisas. “Quarto de crianças são cheios de brinquedos, então invista em peças decorativas e funcionais: nichos, baús, cestos, caixas e tudo que puder para manter o ambiente organizado e bonito”, complementa a arquiteta. E para decorar o quarto das crianças, brinquedos são a melhor opção. “Para agradar os pequenos, basta expor os brinquedos favoritos de forma que ele fiquem guardados, mas ao mesmo tempo expostos de forma acessível à criança. O quarto deve refletir a personalidade das crianças que habitam o ambiente: se uma das crianças gosta de boneca e a outra de carrinhos não há nada demais estes dois objetos conviverem lado a lado, afinal estamos falando de um ambiente bacana para uma criança dormir e brincar e não de um cenário tedioso que agrade aos olhos dos adultos”, conta Natália. Lembre-se de sempre pensar no que suas crianças achariam mais divertido ter no quarto e no gosto delas. Não tem erro! Fonte: Natália Shinagawa – Arquiteta

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COMPORTAMENTO

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o dia 20 de abril de 2014 a nossa querida e amada Caraguatatuba estará completando 157 anos de Emancipação Político-Administrativa com vários eventos, inaugurações e outras tantas atrações. Normalmente a imprensa comemora e acompanha o aniversário da cidade, retratando como o município era antes e como está agora. O Jornal Info Imóveis vai utilizar o gancho ao contrário, ou seja, ao invés de analisarmos o passado vamos para o futuro, ou melhor, como ficará a cidade nos próximos 10 anos?? Ao contrário do costume jornalístico este texto merecerá 90% de inspiração e 10% de transpiração. Você já imaginou a sua cidade daqui a 10 anos em 2024 ?? Desde a catástrofe, Caraguá não é a mesma, não pelo fato de ter sido parcialmente destruída, a forma de pensar do caiçara, mudou, pensando em um futuro melhor. Nossa cidade tem períodos importantes em seu desenvolvimento, o mais importante que alterou toda a estrutura da cidade foi em 1997 quando Antonio Carlos da Silva foi eleito para prefeito tendo como vice José Pereira Aguilar. Desde então a nossa Caraguá não parou de crescer. Antonio Carlos da Silva agora em seu 4º mandato como prefeito e tendo como vice-prefeito seu filho Antonio Carlos da Silva Jr. vem colocando Caraguatatuba em destaque, com seu crescimento perante todas as cidades do estado de São Paulo, e depois como será? É fato, basta andar pela cidade e verificar tudo que foi construído, alterado, adaptado. O crédito não é só de Antonio Carlos, o crédito deve ser dado a toda equipe de trabalho, a todos os funcionários públicos que desempenharam seu papel, pois sem eles nenhum projeto teria sido concluído. O crédito para este crescimento também vai para iniciativa dos empresários que apostaram e contribuíram para este desenvolvimento. Mas o crédito maior é de toda a população, que trabalhou muito e o resultado está ai, uma “Nova Caraguá”. Uma grande ação onde todos os moradores desta linda cidade acreditaram e continuam a acreditar. Caraguá como todas as cidades brasileiras precisam de pessoas com visão futurista e força para trabalhar, conseguir mover uma cidade inteira em prol do desenvolvimento urbano. Sei que para alguns este principio de matéria pode ser demagogia, mas basta andar pela cidade, está ai, tudo muito diferente do que a alguns anos atrás onde éramos considerados o “Pinico do Litoral” o “Patinho Feio” do litoral, pois os turistas só paravam aqui quando o carro quebrava ou porque queriam ir ao banheiro, e depois seguiam viagem. Cansamos de ouvir estes apelidos, como outros. Caraguatatuba é respeitada pela sua população, turistas e veranistas. Sabemos que nem tudo está perfeito, nem tudo foi observado como tinha que ser, mas continuamos na estrada do desenvolvimento. A nossa querida Caraguá tem muito que crescer. Com base neste crescimento urbano é que convido você leitor(a) a fazer uma pequena viajem no tempo, juntos iremos para um futuro não tão

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distante, mas que poderemos refletir se é isto que quere- vos, tudo para facilitar o transporte da população, mas a mos para as futuras gerações que estão apostando suas acessibilidade de quem precisa, onde está? “Será que isto vidas em nossa cidade. vai continuar”. Imagine Caraguá daqui a 10 anos, precisamente em abril de 2024, quando irá comemorar 167 anos de Emancipação Político-Administrativa. Antes de iniciarmos esta viagem no tempo, gostaria de frisar que embora o Jornal Info Imoveis, retrate informações no segmento imobiliário e da construção civil não poderíamos deixar de lado tudo que seja pertinente ao crescimento urbano, todos os segmentos que compõem o desenvolvimento.

Não vou me alongar muito, pois minha preocupação acredito que seja a sua também, é com o crescimento ordenado de nossa cidade. Muitas coisas se falam; aeroporto, usina para tratamento de resíduos sólidos, condomínios para diversos padrões sociais, casas populares, hospital regional, refinaria de petróleo, aumento da base de gás, nossa é muita coisa sem contar em projetos que ainda estão sendo estudados e não divulgados. Bom falando em hospital regional que será muito bem vindo em nossa região, Nestes últimos dias, me preparando para escrever este se tivermos funcionários para trabalhar, quero dizer mão texto, comecei a reparar em determinados pontos da ci- de obra qualificada, pois acho que teremos que importar, dade, que como morador e contribuinte não me agradam, “Será que isto vai acontecer”. notei que são muitos, mas vou ser breve. Neste passeio pela cidade comecei a me perguntar se era isto que eu Para que possa dar certo, só temos uma única alternativa, gostaria para o futuro de minha cidade, e com este pensa- saber escolher nas próximas eleições em quem vai admimento te pergunto, “Será que isto vai continuar”. nistrar nossa cidade e dar continuidade em tudo que foi feito. Está próximo, bem próximo!!! Logo saindo de minha residência, observei que minha rua é de terra, e quando chove, fica difícil transitar. Vi que Falar é muito fácil, o brasileiro tem o costume de ser o técmuitas ruas foram asfaltadas, e pensei em vê-la asfaltada nico em tudo, mas colocar a mão na massa é o mais difícil. também, embora achasse melhor o bloquete de concreto, pois em dias de chuva a água teria por onde vazar, e saber Olhe para a cidade com olhar futurista, sonhador e se que seria uma atitude ecologicamente correta, “Será que questione se está contente com o que vê, se é isto que isto vai continuar”. você gostaria de ter, e o principal, se pergunte como pode ajudar a melhorar o lugar onde mora. Acessando a Av. José Herculano, me deparei com o canteiro que divide as pistas, como sempre com vegetação alta. Deixo um questionamento: OQUE É MAIS FÁCIL: “CONSNotei que isto se estende até a entrada da cidade, “Será TRUIR OU ADMINSITRAR”. que isto vai continuar”. Caminhei pela avenida da praia, que maravilha, linda, me Parabéns Caraguatatuba, Parabéns a todos que acreditam orgulho pela sua beleza e encanto. Obra que deixou nossa nesta linda e maravilhosa cidade. cidade com outra paisagem e proporcionou a valorização de áreas, imóveis e outros. Mas neste passeio destaquei a pixação no pequeno muro que divide a pista da praia, até quando isto vai acontecer, “Será que isto vai continuar”. Pela mesma avenida, lembrei do final de ano, inúmeros turistas chegando a nossa região, que maravilha de rodovia nova, mas a serra continuava a mesma, resultado final, horas de viajem, “Será que isto vai continuar”. Passei pelo hospital, bom aqui não preciso nem comentar, prédio lindíssimo, mas me deparei com tanta gente na fila esperando ser atendida, será que todos escolheram o mesmo dia para ficar doente? Sistema complicado de atendimento, exames. Sei que um problema nacional, falta de mão de obra especializada, “Será que isto vai continuar”. Nas escolas por onde passei, vi os alunos felizes, correndo, brincando, prédios bem cuidados, alguns não. Dizem que a merenda nas escolas é boa, “Será que tudo isto vai continuar”. Um ponto que já havia me chamado atenção são os pontos de ônibus, acessibilidade nenhuma. Não entendo, pois as empresas de transporte urbano compram ônibus no-


COMPORTAMENTO

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onta a lenda que o homem só descobriu o fogo porque precisava achar uma forma de preparar um bom churrasco de dinossauro. Brincadeiras à parte. Logo após a descoberta do fogo, o homem aprendeu a assar as carnes tornando-as dessa forma mais saborosas, macias e de digestão mais fácil. A carne assada na brasa foi importante na formação do conceito de comunidade pois, sua divisão era feita em torno da fogueira, normalmente, lugar onde as pessoas se reuniam para comer. Se perguntar a um brasileiro quem é o criador do churrasco, ele certamente responderá que é um gaúcho. Se perguntar a um argentino ele dirá que foi um conterrâneo e, assim por diante. Assar carnes na brasa ou fogo tem sido um dos métodos mais utilizados pelo homem e as mais diversas culturas se utilizam deste método de cozimento. Portanto o churrasco é universal. Não podemos atribuir sua invenção a nenhum povo em especial. É claro que algumas culturas são mais criativas do que outras, bem como algumas regiões mais ricas em ingredientes. Isso sim faz a diferença e demonstra a criatividade de cada cultura. Seriam necessárias várias paginas de texto para falarmos tudo sobre churrasco e, mesmo assim, não sei se seria possível, pois cada um tem um ponto de vista e uma verdade sobre o tema. Atualmente, o famoso “Espetinho de Gato”, nome derivado de carne miuda, ou churrasco feito com carnes de 2º e até de 3ª linha, se popularizou e vem ganhando mercado pela praticidade, sabor e baixo custo. Existem hoje casas especializadas na comercialização de espetinhos com diversos sabores. Nas festas oque mais se vem são os famosos espetinhos, atendendo todas as preferencias e gostos.

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CASA & DECORAÇÃO

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eformas e manutenções periódicas em casas são bastante comuns. Durante o ano, os proprietários trocam pisos, escolhem uma nova cor para as paredes, melhoram a iluminação dos cômodos, mudam os móveis, etc. As residências também são “vestidas” de acordo com a as estações do ano – ficam alegres e coloridas durante estações mais quentes e recebem decoração aconchegante nos períodos frios. Porém, há um local de extrema importância nas residências que nem sempre recebe manutenção adequada e só chama a atenção do consumidor quando deixa de cumprir plenamente o seu papel: o telhado. É ele que confere vedação à construção, impedindo que a água das chuvas penetre nas paredes e lajes. Em alguns projetos, também desempenha papel de isolante termo-acústico. Mas, como fazer e qual a melhor época para realizar a manutenção do telhado? O ideal é optar por épocas de poucas chuvas, que podem variar de acordo com a região. No Sul e Sudeste do país, por exemplo, Outono e Inverno são caracterizados por maiores períodos de estiagem. Já no Norte e Nordeste, as estações mais secas do ano são a Primavera e o Verão. Quando o assunto é telha, uma grande variedade de cores, formas, modelos e materiais estão disponíveis no mercado. Por isso, escolher o material mais adequado nem sempre é uma tarefa fácil. Como o projeto é um trabalho de criação, o telhado não pode ser excluído. É preciso pensar na harmonia com o projeto, tipo de telhado e na sua funcionalidade antes de escolher material, modelo ou cor das telhas. Entre as opções em materiais, destacam-se a cerâmica, vidro, ardósia, madeira, concreto, metal e cimento. Confira os diferenciais das telhas feitas em cerâmica e em concreto, muito usadas em projetos residenciais. Cerâmica A telha cerâmica é eficiente, tem um preço mais atrativo em comparação aos outros materiais e é fácil de ser encontrada quando for necessário substituir as peças. Além disso, para quem está enjoado da cor natural das telhas de barro simples e deseja ter um telhado colorido sem abrir mão desse material, há marcas que oferecem a telha de cerâmica esmaltada, assegurando maior durabilidade e brilho.


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