Setembro de 2012 - Ano 14 - nº 243
O VA L O R D A T I P A R A O S N E G Ó C I O S
Foco no conhecimento Campeão de As 100+ Inovadoras, Grupo Fleury, investe no mapeamento de informações médicas e garante mais inteligência ao negócio, como explica o CIO Claudio Laudeauzer
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ENTREVISTA
Cientista do MIT, Peter Weill fala com exclusividade à IW Brasil sobre o futuro dos departamentos de TI
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Setembro de 2012 - Ano 14 - nº 243
O VA L O R D A T I P A R A O S N E G Ó C I O S
Foco no conhecimento Campeão de As 100+ Inovadoras, Grupo Fleury, investe no mapeamento de informações médicas e garante mais inteligência ao negócio, como explica o CIO Claudio Laudeauzer
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ENTREVISTA
Cientista do MIT, Peter Weill fala com exclusividade à IW Brasil sobre o futuro dos departamentos de TI
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Índice
Setembro de 2012 - Número 243
40 PRMEIRO LUGAR
GRUPO FLEURY VENCE A 12ª EDIÇÃO DE AS 100+ INOVADORAS COM PROJETO FOCADO EM GESTÃO DO CONHECIMENTO. O CIO CLAUDIO LAUDEAUZER EXPLICA
FIXAS 06 Expediente 08 Editorial 82 Papo aberto
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ENTREVISTA
Cientista do MIT e chairman do Centro de Estudos de Sistemas de Informação do instituto, Peter Weill fala sobre a evolução dos departamentos de TI e cita os principais desafios para os gestores de tecnologia
VENCEDORES
Conheça os projetos que se destacaram nas 18 categorias que compõem o prêmio As 100+ Inovadoras
METODOLOGIA
Saiba como é feito o estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI em artigo escrito pela PwC
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Veja quais são as 100 empresas que mais inovaram na aplicação de tecnologia no Brasil
COLABORAÇÃO
Cada vez mais empresas apostam em inovação aberta e colaborativa. Os benefícios são os mais variados
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EXPEDIENTE
PRESIDENTE-EXECUTIVO ADELSON DE SOUSA • adelson@itmidia.com.br VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO MIGUEL PETRILLI • mpetrilli@itmidia.com.br DIRETOR DE RECURSOS E FINANÇAS JOÃO PAULO COLOMBO • jpaulo@itmidia.com.br DIRETORA EXECUTIVA EDITORIAL STELA LACHTERMACHER • stela@itmidia.com.br CONSELHO EDITORIAL
ADELSON DE SOUSA , MIGUEL PETRILLI E STELA LACHTERMACHER
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COMERCIAL GERENTE COMERCIAL André Cavalli - acavalli@itmidia.com.br
EDITORIAL EDITOR DE TI CORPORATIVA Vitor Cavalcanti • vcavalcanti@itmidia.com.br
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EDITORA IT WEB Adriele Marchesini • amarchesini@itmidia.com.br
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Job: SAP-01-08-12 -- Empresa: Ogilvy -- Arquivo: 18338-18 SAP Brasil AnCorredora 202x266cm_pag001.pdf
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Carta ao leitor IW Brasil
Transformação Os ciclos vivenciados pelo mundo corporativo cada vez mais impactam a rotina do departamento de tecnologia. Os tempos de silo se foram, e muitos CIOs agradecem o fim dessa fase que limitava a atuação de uma das poucas áreas com capacidade e propriedade para analisar a situação da corporação a partir de uma visão global. Mas essa mudança vem acompanhada de muitos desafios. O executivo de TI é chamado todo o tempo a fazer mais com menos, sendo, assim, necessário pôr em prática a criatividade e o talento inovador ou transformador, como muitos preferem chamar, ainda que seja algo extremamente complicado julgar uma inovação. Para nossa surpresa, a edição deste ano de As 100+ Inovadoras no Uso de TI demonstrou um bom grau de evolução da TI brasileira. Processos e estratégias mais maduros e visão mais bem definida sobre o transformar são claramente notados. Os projetos, é verdade, nem sempre saltam aos olhos, mas bons exemplos de como mudar a forma de trabalho a partir de tecnologias existentes ou evoluindo processos foram encontrados e reconhecidos. As iniciativas vencedoras, como você, leitor, poderá conferir nas próximas páginas, não trazem necessariamente algo disruptivo, mas mostram que, inovar ou transformar, nem sempre está ligado a um projeto grandioso, a uma tecnologia emergente ou a um orçamento estratosférico. E é disso que sua companhia precisa: transformação criativa. Então, mãos à obra.
Foto: Ricardo Benichio
necessária
Vitor Cavalcanti Editor
vcavalcanti@itmidia.com.br
Até a próxima! 8
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Foto: Divulgação
Entrevista IW Brasil
VITOR CAVALCANTI
Evolução 10
Peter Weill, cientista do MIT, fala sobre o futuro dos departamentos de TI, avalia os desafios atuais dos CIOs e convida os líderes de tecnologia a buscarem novas capacidades e a formarem times multidisciplinares e com tino comercial
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Questionar o real papel da TI e de seu líder tem sido algo cada vez mais comum. Seja por conta da presença demasiada de regras que, muitas vezes, postergam a adoção de ferramentas emergentes ou até por um entendimento de que há pouca interação com as áreas de negócio. O fato é que com ou sem um CIO à frente, a tecnologia desempenha função estratégica dentro de uma corporação e líderes de diversos departamentos estão atentos a isso. Assim, reside no momento uma grande oportunidade para os executivos de TI vestirem a roupa de homem de negócio e passarem a atuar de forma mais estratégica, pensando no negócio fim, ao mesmo tempo em que atendem a desafios como ganho de escala e economia de recursos. Tal façanha, aliás, não depende apenas do gestor de TI. Claro que ele precisa evoluir e desenvolver novas capacidades. Mas como ensina Peter Weill, chairman do Centro de Estudos de Sistemas da Informação (CISR, da sigla em inglês) e cientista sênior do MIT, o CIO precisa de “pessoas incansavelmente focadas em melhorar a economia de escala e dispostas a assumir a corrida pela redução de custos”. Tudo isso é parte de uma evolução constante da carreira em TI. O líder, cada vez mais, atuará tendo na tecnologia um aliado para atender aos anseios da companhia e menos como alguém focado em rodar a casa. Na entrevista a seguir, Weill, coautor de livros como IT Savvy: What Top Executives Must Know to go From Pain to Gain, propõe analisar os pontos positivos da complexidade do negócio, focar na redução de custo para tocar o legado - o que ajuda a poupar recursos para inovação - e agir de acordo com o modelo operacional da empresa.
IW Brasil – Os CIOs têm sido desafiados a promoverem inovação e modernização do negócio apesar da contenção de custos. Como é possível balancear essa situação? Peter Weill – Um dos grandes desafios – e também oportunidade – para os CIOs está em ter que promover inovação e gerar economia de recursos. E, embora não pareçam, os dois objetivos estão conectados. Os CIOs precisam reduzir os custos de rodar a TI todos os anos. Em média, como mostra nossa pesquisa no MIT, as empresas gastam cerca de 65% do orçamento de TI para rodar os sistemas existentes. Companhias que adotam as melhores práticas, como BMW e USAA, conseguiram reduzir esse gasto para 50% ou menos do orçamento de TI. Reduzir os custos traz dois grandes benefícios: provê contribuição de valor para a empresa como um todo e dá à TI mais credibilidade. Um segundo benefício da economia de recursos é a possibilidade de ampliar o dinheiro para inovação. Em nossos estudos, descobrimos que empresas que baixam o porcentual de gastos da TI com legado alcançam crescimento mais acelerado e melhores margens em relação aos concorrentes. Gerar redução de custos – com uma meta de 5% ao ano – deve ser um objetivo para todo CIO. Alguns desses cortes podem ser atingidos por meio de novas tecnologias, parcerias mais bem trabalhadas e melhor gestão dos recursos de sistemas de informação (como, por exemplo, exploração de nuvem, consolidação de data center e busca de melhores formas para execução das tarefas). Algo ainda mais desafiador para o CIO é ajudar seus colegas das áreas
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Entrevista IW Brasil
de negócio a desempenharem melhor seus processos e a engajarem clientes. Muitos bancos ao redor do mundo, por exemplo, estão implantando um novo sistema core, como o CBA, na Austrália, e o BBVA, na Espanha. Os CIOs dessas instituições podem contribuir com a criação de um valor bastante significativo ao simplificar e consolidar processos essenciais como a inclusão de clientes. Diversos bancos criaram novos e diferentes processos para cada produto, como o
pela habilidade de explorar essa avalanche de dados no mundo corporativo. Em uma recente pesquisa do MIT, medimos o nível de digitalização de 12 processos centrais em mais de duas mil empresas. Olhamos os processos de negócios em serviços compartilhados, operações e aqueles voltados para os clientes. Concluímos que o mais alto nível de digitalização estava em operações (59%) e serviços compartilhados (66%). O nível mais baixo
Gerar redução de custos – com uma meta de 5% ao ano – deve ser um objetivo para todo CIO cartão de crédito, criando um sistema para suportar cada linha de negócio. O novo software central é uma oportunidade para reduzir a complexidade e simplificar os processos, talvez, elaborando apenas um processo para o cliente adquirir todos os produtos. IWB – Mas como você enxerga as companhias encarando a digitalização dos processos de negócio? Elas têm desempenhado um bom trabalho? Weill – Uma das razões pelas quais é bom fazer parte de um departamento de TI atualmente é que o mundo corporativo está num rápido processo de digitalização. Cada vez mais companhias são conduzidas digitalmente por meio de um grande crescimento em computação móvel e
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estava em processos voltados para o trabalho com clientes (49%). Observamos, também, que as empresas com crescimento mais acelerado têm um nível de digitalização maior nos processos relacionados aos consumidores. Assim, acreditamos que existe uma oportunidade para os CIOs no sentido de liderar projetos nessa área – particularmente em mobilidade e web – para melhorar a experiência do consumidor e permitir um crescimento mais acelerado. IWB - Em seu livro IT Savvy: What Top Executives Must Know to Go from Pain to Gain, você discute a habilidade de todos os gestores transformarem os ativos de TI em operações eficientes e
que ampliem as margens da empresa. Qual a maior dificuldade nesse processo? Weill – O maior desafio para transformar uma companhia digitalmente, como descrevemos no livro, não está na tecnologia, mas em ter clareza do modelo operacional da corporação. Eles descreve o que deve ser compartilhado entre todas as unidades e geografias e o que deve ser deixado para a gerência local. Essas decisões incluem clientes, produtos, processos, dados e capacidades. Decidir e governar sobre o modelo operacional é a principal responsabilidade do CEO e seu comitê executivo e, talvez, a maior oportunidade para os líderes seniores conduzirem o futuro em suas companhias na medida em que o mundo corporativo continua a se digitalizar. Entretanto, com muita frequência, vejo comitês executivos que não tomam essas decisões. O resultado é uma organização espaguete – com diferentes processos, sistemas e dados criados localmente para resolver, muitas vezes, os mesmos problemas. Uma vez que essas decisões são tomadas, a corporação liderada pela unidade de TI pode desenvolver plataformas de negócios digitalizadas e reutilizáveis que suportam capacidades compartilhadas. Muitos anos atrás, por exemplo, a UPS criou uma plataforma digital para suportar a busca, transporte e entrega das encomendas ao redor do mundo. Assim, IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
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global para seu negócio principal: rodar as lojas e os processos logísticos associados. Eles conseguiram uma grande economia de escala por meio de sistemas e modelos de operação padronizados. Mas é preciso lembrar, também, que a inovação pode ocorrer localmente, dependendo do mercado. A loja da Tesco na Coreia do Sul é um exemplo. Os gerentes locais criaram uma oferta de compra baseada em QR Code para as estações de metrô.
rastreamento de encomendas, pode dar escala rapidamente a partir desta plataforma.
O sistema simula uma gôndola, mas com fotos dos produtos, onde os clientes podem fazer suas comprar usando o celular e pedir que tudo seja entregue em suas casas. Para atingir escala e resposta local, os CIOs precisam ter em seus departamentos pessoas incansavelmente focadas em melhorar a economia de escala e dispostas a assumir a corrida pela redução de custos. Além disso, ele precisa de profissionais com tino comercial dentro das áreas de negócio e espalhadas pelas geografias onde a corporação atua. Assim, ele ajuda os gerentes locais a melhor utilizarem a tecnologia e, também, a pensarem a economia de escala a partir do reuso de ativos existentes.
Foto: Divulgação
a UPS padronizou as operações globalmente dentro desta plataforma, criando benefícios como: baixo custo, operações confiáveis e informações mais acuradas sobre onde os despachos estão globalmente. Mas o real benefício da padronização a partir de uma plataforma digitalizada é que a inovação pode acontecer no topo da plataforma e, rapidamente, ser replicada. Desta forma, quando a UPS lançou algumas de suas novas ofertas, como o
IWB – Tenho lido alguns artigos que colocam a descentralização da TI como uma forma de melhorar os ganhos com ativos tecnológicos, ampliar o relacionamento com as áreas de negócio e como uma maneira de o CIO se tornar um executivo mais estratégico. Como você vê essa questão? Weill – Um dos desafios perenes para o CIO é atingir a economia de escala e, ao mesmo tempo, responder às necessidades locais dos negócios. A varejista britânica Tesco criou um modelo de operação
IWB – Pelo contato que você mantém com empresas brasileiras, como você avalia o ambiente de TI comparado com outros mercados emergentes ou mesmo com os EUA? Weill – O Brasil é um dos meus países favoritos. O que faz do País um lugar tão bom é o excelente ambiente de negócio, pessoas acolhedoras e, também, a boa culinária (brinca). Em mais de dez anos de visitas constantes ao Brasil tenho visto muita mudança. Claro que o País se tornou estratégico economicamente, mas o que eu realmente gosto é de trabalhar com os executivos seniores das grandes empresas. Eles são os melhores gestores com os quais já trabalhei, o que mais me anima nessa interação é que eles estão sempre abertos a novas ideias e desafiando as formas de fazer negócio. A tecnologia oferece ao Brasil grandes oportunidades para suportar o crescimento doméstico e internacional e vejo uma grande liderança em torno da TI em muitas das corporações brasileiras. Quando você avalia companhias de menor porte, há um impacto menor, mas aí reside, talvez, a maior oportunidade. A tecnologia permite integração entre pessoas, grandes e pequenas empresas e governo em um país, mas, ao mesmo tempo, pede investimentos em infraestrutura técnica, como redes. Mas mais importante que isso são as necessidade de investimento em habilidades e capacidades dessa próxima geração por meio de melhoria na educação.
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Entrevista IW Brasil
O maior desafio para transformar uma companhia digitalmente não está na tecnologia, mas em ter clareza do modelo operacional da corporação IWB – Recentemente, alguns membros do MIT estiveram no Brasil para discutir tópicos de uma nova pesquisa do instituto. Um dos pontos tratava da complexidade dos negócios e do papel da TI. Sabemos que essa complexidade tende a ser maior na medida em que as empresas crescem. Como o CIO pode se preparar para enfrentar essa situação? Weill – Não há dúvidas de que o mundo corporativo está cada vez mais complexo. Para muitos de nós, treinados na engenharia, o desejo é instintivamente remover a complexidade, simplificar as operações e acelerar processos. Meu colega no MIT, Martin Mocker, revelou a partir de um estudo que há o lado bom e o ruim na complexidade. Metade da complexidade nas organizações (diversidade grande de produtos, muitos processos, longa lista de preços, entre outros) cria um valor real para o negócio da empresa. Mas a outra parte não, apenas acrescenta custos e reduz a velocidade. Um dos papéis do CIO nesse sentido é ajudar os líderes de
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negócio na determinação do que é a boa complexidade e a ruim. E, para a parte positiva, como a TI pode atuar como um amortecedor do impacto e explorar esse valor existente da forma mais rápida e com o menor custo. Entendemos essa função como uma das maiores contribuições que o departamento de TI pode oferecer nos próximos anos. IWB – Outro ponto debatido abordou a questão do futuro da unidade TI. Em sua opinião, já que você estuda essa rotina das organizações, o que acontece com os departamentos de tecnologia e como você enxerga essas organizações no futuro? O atual executivo de TI ainda será peça necessária? Weill – Jeanne Ross, outra colega minha aqui do MIT, tem estudado muito a questão do futuro da unidade de TI. A pesquisa mostra que a tradicional proposta de valor da organização de TI – de desenvolver e rodar grandes sistemas – está em mutação. Existem cada vez mais opções de terceirização, cloud computing, crowd sourcing e diversas
formas de costurar parcerias com organizações externas que são mais especializadas e possuem melhor economia de escala. Essas mudanças alteram o papel do departamento de TI, saindo da área que desenvolve e roda para um setor de exploração maior. E por explorar mais entendemos: ajudar as corporações a tirarem vantagem das capacidades tecnológicas, mas sem o atual criar e rodar. Para ter um bom desempenho nessa tarefa, a Jeanne identificou três áreas críticas nas quais a TI precisa se sobressair: inovação baseada em processo (arquitetura de negócio, gestão estratégica de fornecedor, otimização de processo de negócio), inovação baseada em informação (mídia social e analytics) e inovação baseada em tecnologia (experimentos estratégicos, desenvolvimento digital de produto, avaliação de novas tecnologias). Essas são, em muitos casos, tarefas novas para a área de TI e pedem diferentes capacidades e perfis distintos de pessoas. No estudo, minha colega revela que apenas um terço dos CIOs entendem que as capacidades de suas equipes atendem às atuais necessidades do negócio. Com o aumento da digitalização, acreditamos que o papel desta área será mais importante, mas totalmente diferente. E, com isso, há muito trabalho para o CIO na criação da unidade de TI para os próximos dez anos. IWB IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
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Tendência IW Brasil
Competência do
FUTURO THAIA DUÓ
É cada vez maior o número de grandes corporações aderentes ao modelo de inovação aberta e colaborativa. Embora muitos questionem os reais benefícios, quem é adepto garante que a ampliação de conhecimento e a possibilidade de aumentar o lucro com produtos estão entre os principais ganhos 16
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Se num passado recente grandes empresas investiam quantias consideráveis em centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e verticalizavam todo o processo de criação e comercialização de um produto, hoje, a tendência aponta para um perfil mais colaborativo dentro do já difundido modelo de inovação aberta. Em 1981, por exemplo, como mostram dados do Centro de Open Innovation Brail, as organizações com menos de mil funcionários respondiam por 4,5% dos investimentos em P&D, atualmente, esse porcentual chega a 24%, e, muitas vezes, os aportes acontecem em iniciativas geradas fora da companhia. O fato é que cada vez mais empresas recorrem à inovação aberta como alternativa na busca por respostas para suas demandas de negócio. O modelo tem ganhado aderência em organizações que pretendem se tornar mais competitivas, pois, ao utilizarem metodologias provadas e consolidadas, aumentam a diversidade de inputs e a velocidade dos processos de inovação. A IBM é um bom exemplo nesse sentido. Com uma verba anual de pesquisa e desenvolvimento de cerca de US$ 6 bilhões, a fabricante optou por levar para dentro da companhia o modelo open innovation, chamado internamente de inovação colaborativa. Até mesmo uma das precursoras do PC percebeu que não é possível fazer tudo sozinho, sobretudo, se o objetivo é inovar de forma mais rápida e barata. No Brasil, a Big Blue aposta forte em iniciativas de inovação de forma colaborativa e, prova disso, é o laboratório de pesquisa em colaboração da empresa. Chamado colaboratório, o centro contra com cerca de 100 pesquisadores focados em projetos de inovação em conjunto com universidades, empresas parceiras e clientes. “Já conseguimos alocar pesquisas na área financeira, ambiente analítico, central de gás, de ciência e mineração, entre outras”, conta José Carlos Duarte, CTO da IBM Brasil. Um dos exemplos de parceria é o acordo selado com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que resultou na criação do centro virtual Linux Technology Center (LTC), voltado ao desenvolvimento da tecnologia Linux. A missão do LTC é treinar desenvolvedores para a melhoria do kernel do Linux, além de fornecer contribuições ao código fonte e funcionalidades para a comunidade mantenedora do núcleo desta plataforma em diversas áreas, como suporte à rede, segurança, gerência de sistemas e de clusters. A estrutura conta com 12 pessoas, sendo dez estudantes selecionados pela Unicamp e pela IBM. Espalhados pelo mundo, os LTCs contam com 300 profissionais focados na melhoria do sistema operacional.
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Tendência IW Brasil
CÓDIGO ABERTO
independentes associados. De acordo com Duarte, muito do que é feito em parceria tem distribuição pelo conceito da colaboração da comunidade Linux e um dos canais é o próprio developerWorks. “Mas ele não é só isso, é também um local de troca de ideias sobre questão de colaboração, usando, na verdade, conceito de redes sociais. Esse é um espaço de compartilhamento de capacidade intelectual.” É significativa a quantidade de conhecimento existente fora dos laboratórios de P&D das grandes empresas. Afora isso, tem a questão da mudança no quadro de profissionais, quando um sai pesquisador, ele leva muito do conhecimento adquirido durante o período
dedicado aos projetos, sejam eles processuais ou de experimentos, o que intensifica o fluxo de conhecimento entre as empresas. Motivos como esses inspiraram a adesão da Ericsson, outro importante nome da indústria, ao modelo de inovação aberta. Os objetivos eram básicos: aumentar eficiência e melhorar os processos de inovação. Diretor de inovação na Ericsson e responsável pelos três institutos de pesquisa da fabricante no País, Jesper Rhode vê o modelo como importante acelerador na entrada de projetos, além de permitir acesso a recursos mais rápido em comparação com investimento interno. “Hoje conseguimos gerir mais rápido e, depois de pouco tempo, temos um
Foto: Divulgação
“Hoje temos um time IBM que fica alocado na universidade para desenvolver projetos de interesse tanto pra a empresa quanto para a universidade. Essa parceria exigiu alguns investimentos em hardware e software e o objetivo é criar coisas em conjunto”, explica. O comprometimento com a comunidade de código aberto é o maior símbolo dessa fase da companhia. A IBM começou a flertar com esta ideia há uma década, quando criou um portal que dá acesso público a programas criados em seus laboratórios. Dois anos depois, em 1999, foi lançado o developerWorks, site com projetos de softwares livres e gratuitos com mais de 5,7 milhões de desenvolvedores
Duarte, da IBM: “É preciso levar em conta necessidade de inovação aberta por conta do ganho de sinergia”
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que a companhia comercializa. Só no Brasil, estima-se que a empresa venda US$ 600 milhões em software por ano, mas o porcentual gerado pelas aplicações criadas a partir O processo de escolha do parceiro é algo do modelo de coinovação não é divulgado. “Não extremamente importante. Para Jesper Rhode, da Ericsson, é fundamental escolher instituições com as podemos deixar de levar em conta a necessidade de quais a empresa está disposta a iniciar um relacionamento inovação aberta por conta do ganho de sinergia. O de longo prazo. “De outra forma, a inovação terá uma característica mais exploratória. Acreditamos em um modelo desenvolvimento de uma plataforma por meio da em que ambas as partes têm elevação da capacidade e em um colaboração é realmente interessante e proveitosa”, trabalho conjunto de, no mínimo, três anos com estabilidade e dinheiro para orçamento de verba”, pontua. avalia o CTO da IBM Brasil.
PARCERIA DE SUCESSO
Feita a escolha, o trabalho estará, sobretudo, na coordenação. Para Rhode, é preciso reuniões frequentes. Ele entende ainda que todos os envolvidos devem ser contratados, já que retenção de talentos é uma barreira. Além disso, há a preocupação com vazamento de Outro importante nome da indústria de software dados. “Quanto menos controle, maior a preocupação. É preciso que tem observado e investido nessa modalidade é manter as informações em circuito fechado, para ninguém sair e registrar ou adquirir os direitos de propriedade a SAP. Mas diferente da IBM e da Ericsson, a nomenintelectual que foram criados. Mas nunca detectamos clatura usada é coinovação. Há pouco mais de um ano e esse problema, provavelmente, por termos meio, a companhia de origem alemã inaugurou na capital (bons) sistemas de controle.”
BENEFÍCIOS PARA TODOS
retorno mais valioso”, compara. “Isso é uma garantia de estabilidade e competência para o futuro.” Entre as diversas parcerias seladas, o executivo destaca o trabalho com universidades para o desenvolvimento da tecnologia pós-4G. “Esse é apenas um exemplo do que o nível de competência mútuo pode fazer. Acreditamos em fortes benefícios para nós e para as sociedades que trabalham nesse modelo”, afirma. Os institutos da empresa têm hoje 20 projetos acontecendo no Brasil. Mas mais que parcerias e troca de conhecimento, esse modelo é capaz de gerar receita. No caso da IBM, Duarte explica que os códigos desenvolvidos na comunidade são usados em produtos e soluções
paulista o Coinnovation Lab (COIL), um laboratório de inovação colaborativa voltado ao desenvolvimento e aprimoramento de soluções com clientes e parceiros. E os resultados têm sido festejados, com benefícios para todas as partes. No caso da fabricante, o retorno financeiro já é visto como relevante. Neste ano, ao menos 3% da receita com venda de novas licenças de software da companhia no Brasil virá de produtos de coinovação. Esse porcentual, segundo Humberto Vieites, diretor de ecossistema e canais da SAP Brasil, demonstra a validade do conceito. “O intuito é atuar na linha de frente, e esse porcentual vai crescer, meu sonho é chegar a até 7% em 2013”, projeta. Questionado sobre qualquer dificuldade para atrair pessoas para o ambiente de coinovação, o executivo informou que, na verdade, houve até surpresa pela facilidade de colaboração assistida. Ele reconhece que existe um esforço em explicar toda a dinâmica, mas, uma vez na estrutura, os processos fluem muito bem. Talvez, neste ponto, pese o fato do brasileiro, em geral, ser aberto ao relacionamento e ao trabalho colaborativo; basta olhar a adesão que acontece no universo das redes sociais. E, diante deste ambiente, a expectativa do executivo é das mais otimistas. Atualmente, o laboratório tem 14 projetos em andamento, oito deles em mobilidade. Há outros ainda voltados para indústria do petróleo e mecânica pesada. “O COIL chegou a um nível de sofisticação elevado. Quem chegar à sede do laboratório hoje encontrará o local fervendo”, ressalta, ao citar exemplos do que é criado lá dentro. Um dos projetos é uma imagem que simula uma gôndola de supermercado. Cada produto tem um QR Code e,
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a partir de um dispositivo móvel, é possível fazer o pedido da mercadoria e receber o produto em casa. A iniciativa envolve arquitetura SAP, ponto de venda Itautec e aplicativo móvel criado pela CI&T. A invenção já despertou o interesse de clientes, mas ainda não há nada de concreto. Com o modelo gerando resultados interessantes, o foco está na ampliação da capacidade do laboratório. Vieites prevê que, até o final do ano, a estrutura estará dobrada. Parte do investimento envolve a construção de um data center em São Leopoldo (RS), que rodará aplicações do centro paulista e também do SAP Labs, instalado em solo gaúcho. Atualmente, todo o trabalho do COIL de São Paulo utiliza infraestrutura instalada em Palo Alto (EUA) e Tóquio (Japão). IWB
Foto: Divulgação
Tendência IW Brasil
Rhode, do Ericsson: executivo vê modelo de inovação colaborativa como acelerador na entrada de projetos
O OUTRO LADO DA MOEDA Os benefícios da inovação aberta para empresas estão claros. Mas e para as universidades? Veja os principais pontos levantados pelo professor e coordenador do Grupo de Pesquisa em Redes e Telecomunicações da Universidade Federal de Pernambuco, Djamel Sadok POSITIVOS: • Participação do contexto econômico pela interação com a indústria; • Interação dos alunos de graduação, mestrado e doutorado com centros de pesquisa no exterior; • Resolução de problemas de tecnologias mais específicas; • Busca por estratégias para melhor alocar os lucros; • Ganho de conhecimento e preparação adequada para trabalhar e inovar num futuro próximo
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NEGATIVOS: • Falta de espaço para explorar patentes na área de informática. Ocasiona perda de projetos; • Processo burocrático para conseguir assinaturas para participação de um aluno em convênio com a indústria. Processo pode chegar a três meses; • Demora excessiva para iniciar o projeto; • Falta de triangulação para que as pesquisas saiam dos centros de pesquisam e cheguem à área de negócio.
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INOVADORAS NO USO DE TI
Com 247 questionários válidos, premiação chega à sua 12ª edição com renovação da metodologia, que passa a ser baseada em três pilares: processo, estratégia e case de inovação
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Teorias inspiram,
Foto: Ricardo Benichio
ARTIGO
GABY LOAYZA*
processos direcionam Prêmio mais aguardado entre as empresas que gostam de atrelar inovação à tecnologia, As 100+ Inovadoras no Uso de TI, reconhecido pelo mercado como um dos mais importantes balizadores da aplicabilidade tecnológica em prol da inovação, chega à sua 12ª edição apontando as empresas que percebem a TI como ferramenta estratégica.
Colaborar para o desenvolvimento profissional dos executivos de TI dos principais setores da economia e refletir as práticas de gestão entre os profissionais de TIC são os grandes objetivos da realização de estudos como esse. Essa é, também, uma das formas como a IT Mídia põe em prática seu compromisso de desenvolver as comunidades em que atua. Esta iniciativa está alinhada à missão do desenvolvimento profissional por meio de conteúdo, relacionamento e, consequentemente, negócios. Para a realização de As 100+ Inovadoras, contamos, neste ano, com a parceria da PwC desde o desenvolvimento da metodologia até a efetiva análise do ranking. As informações foram coletadas entre os dias 30 de abril e 06 de julho de 2012 e, das 290 empresas que participaram, 247
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tiveram seus questionários validados para uma avaliação do cenário da inovação em TI no Brasil. Com o intuito de inovar também na avaliação do estudo, pensamos, para esta edição, em uma maneira inteligente de avaliar a inovação em TI, uma vez que acreditamos piamente que teorias inspiram, processos direcionam e atos praticados transformam a realidade. Assim como no ano passado, a pesquisa foi analisada de forma quantitativa e qualitativa, e, assim, foi possível contrapor estratégia e processos x casos reais. Para garantir mais credibilidade ao estudo, continuamos com o trabalho de checagem junto a uma amostra de CIOs para validar os projetos de inovação. Desta vez, não dividimos as empresas por corte de faturamento. O universo das mil maiores
empresas e das mil companhias emergentes foi avaliado de forma única de acordo com seu desempenho em inovação a partir dos pilares estratégia, processos e caso de sucesso. E para se ter uma ideia do quanto a teoria ainda está distante da prática, embora 96% das empresas participantes entendam a inovação como parte importante do desenvolvimento do negócio, somente 37% das companhias têm processos estruturados e amplamente difundidos na organização. Porém, uma coisa é certa, TI e as áreas de negócios estão cada vez mais integradas, pois, em 85% das empresas, o projeto foi motivado pelo aumento da eficiência operacional. Mais uma vez ficamos agradecidos pela confiança depositada à IT Mídia, em especial à InformationWeek Brasil, pela participação dos CIOs das principais empresas do País. Certamente, todos os que participaram do estudo estão engajados no desenvolvimento e fortalecimento da comunidade de TI no Brasil. IWB *Gerente de Estudos e Análises da IT Mídia IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
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ARTIGO
O processo de
inovação na TI RICARDO NEVES, SÉRGIO ALEXANDRE SIMÕES E MARCELO LIRA*
A inovação, seja na TI ou por meio dela, utilizando novas tecnologias ou em processos, é bastante complexa e não é fruto apenas de mentes ou ideias brilhantes. Grandes e recentes inovações em tecnologia usualmente têm tido como fator de sucesso a adoção de processos estruturados e disciplinados de captura, estruturação de ideias e testes. Hoje, como mostra a CEO Magazine, da PwC, 78% dos CEOs esperam que suas inovações tragam “significativas” oportunidades de receita nos próximos três anos. Alguns exemplos bastante conhecidos no mercado nos ajudam a interpretar um pouco melhor o que vem a ser inovação e como ela pode acontecer: o algoritmo de pesquisa do Google (que revolucionou a busca na internet ao integrar padrões conhecidos como a importância dos links entre sites e a maneira como as contagens de citações eram utilizadas para mensurar a relevância dos artigos) e o iPod da Apple (que se tornava algo excelente quando incorporado ao iTunes. Ou seja, separadamente, nenhum dos dois eram inovações radicais).
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CICLO DA INOVAÇÃO Situações adversas inspiram os inovadores a buscarem respostas e as soluções são fundamentais para a inovação. Inovar é criar algo novo, que gere valor ao negócio. É um processo que se inicia com ideias que precisam ser desenvolvidas para ter impacto sobre o negócio. Em tempos de crise surgem muitas iniciativas inovadoras e que geram oportunidades de crescimento e melhorias para o negócio. Várias empresas possuem canais para ouvir a opinião de seus clientes e fornecedores e, assim, ampliar a fonte de ideias. Muitas companhias não evoluem essas sugestões e as abandonam nas fases de incubação, aceleração e ampliação. Não existe um modelo absoluto para executar o processo de inovação, mas é possível citar as principais fases do ciclo. IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
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PRINCIPAIS FASES DO CICLO
100+INOVADORAS EM TI A pesquisa As 100+inovadoras no Uso de TI, realizada no período de abril de 2012 a julho de 2012, contou com a avaliação de 247 casos de estudo.
• Fase da descoberta - Seleção de ideias para criar uma prova de conceito, para gerar um fluxo constante de ideias. Tem-se utilizado fontes como clientes, fornecedores, parceiros e organizações externas.
A pesquisa foi constituída por três grandes etapas: • Formatação do questionário em parceria com a IT Mídia e do formato de avaliação com base na metodologia iTeam da PwC, que considera aspectos de inovação e boas práticas de mercado para a gestão da inovação;
• Fase de incubação Elimina os riscos técnicos, criando protótipos e explorando ideias adicionais sobre a proposição de valor entre os compradores, os usuários e os beneficiários das ideias apresentadas. • Fase de aceleração - Elimina o risco comercial inicial, demonstrando que existe um mercado significativo entre os diversos segmentos. Esta fase requer maior comprometimento de recursos e tempo. • Fase de escala – O principal risco da gestão é o tamanho da oportunidade de mercado. O resultado da fase de aceleração está estabelecido como um produto ou oferta de serviço.
• Pesquisa de campo com coleta de informações pela internet; • Apuração dos resultados com base na contabilização de métricas e pesos pré-definidos, além da avaliação dos cases por um comitê especializado, que contou com a participação do editorial de TI da IT Mídia, integrantes do time PwC, além do consultor Sérgio Lozinsky e da coordenadora do MBA LASSU/USP Tereza Cristina Carvalho, sendo esses dois últimos membros do Conselho Editorial da InformationWeek Brasil. Por meio de atribuição de pesos de notas na avaliação dos cases, houve, então, a composição do ranking das empresas que mais inovam no uso da TI no Brasil. Como resultados a serem destacados, com foco mais específico sobre os ramos de atividades, identificamos que os setores de tecnologia, mídia, indústria eletroeletrônica e as holdings são os mais maduros em termos de adoção de inovação e continuidade de suas soluções. Por outro lado, os ra-
mos de serviços públicos, educação e química encontram-se na outra ponta e abaixo da média de mercado. Observando-se os grupos de empresas por faturamento, temos uma visão de que as empresas com maior faturamento tendem a ter um nível de prontidão de gestão da inovação mais elevado. Isto demonstra uma possibilidade de maior sustentabilidade das inovações na empresa. A inovação é parte inevitável do processo de gestão de uma companhia e, mais especificamente, da área de TI. Com este exercício, as empresas se renovam e
78% dos CEOs querem inovações que impactem na receita da empresa tornam-se sustentáveis no mercado com a aquisição de maior competitividade. Paralelamente, os ciclos de gestão da empresa são tão importantes quanto a ideia em si, pois são eles que farão da inovação um processo contínuo. No Brasil, as empresas caminham a passos largos neste rumo. Porém, ainda precisam tornar mais claras as ideias de inovação e quão sustentáveis elas podem ser ao longo do tempo. IWB *PwC Technology Consulting
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PERFIL
ANDRÉIA MARCHIONE | ANALISTA DE ESTUDOS IT MÍDIA
PARTICIPAÇÃO POR REGIÃO NORTE
0% NORDESTE
4,44% CENTRO-OESTE
4,84% SUDESTE
73,79% SUL
SEGMENTO DE ATUAÇÃO:
16,94%
FATURAMENTO:
10,08%
Comércio atacadista e varejista
9,27%
Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
8,06%
Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)
6,85%
Serviços: públicos
6,85%
Automotivo e autopeças
6,05%
Bancos e seguradoras
6,05%
Construção e material de construção
4,84%
Saúde
4,84%
Agropecuária
4,44%
Química e petroquímica
4,44%
Papel, celulose, plastico e borracha
3,63%
Farmacêutico, higiene e cosméticos
2,82%
31,05%
Utilities
2,82%
De R$ 751 milhões a R$ 1 bilhão
12,50%
Educação
2,42%
De R$ 5,1 bilhões a R$ 10 bilhões
10,48%
Holding
2,42%
De R$500,1 milhões a R$ 750 milhões
8,87%
Indústria eletroeletrônica
1,61%
De R$350,1 milhões a R$ 500 milhões
8,06%
Mais de R$ 15,1 bilhões
7,26% 5,65%
De R$ 250,1 milhões a R$ 350 milhões
4,44%
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12,50%
Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)
De R$ 1,1 bilhão a R$ 5 bilhões
De R$ 101 milhões a R$ 250 milhões
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Tecnologia, Midia e Telecomunicações
ORÇAMENTO DE TI: 25,40%
De R$ 50,1 milhões a R$ 100 milhões
2,42%
De R$ 2,1 milhões a R$ 8 milhões
De R$ 20,1 milhões a R$ 50 milhões
2,02%
De R$ 8,1 milhões a R$ 15 milhões
18,15%
Não informado
2,02%
Até R$ 2 milhões
16,53%
Até R$ 2 milhões
1,61%
Mais de R$ 100 milhões
13,31%
De R$ 10,1 milhões a R$ 20 milhões
1,61%
De R$ 15,1 milhões a R$ 30 milhões
9,68%
De R$ 10,1 bilhões a R$ 15 bilhões
0,81%
De R$ 30,1 milhões a R$ 50 milhões
8,47%
De R$ 5,1 milhões a R$ 10 milhões
0,81%
De R$ 50,1 milhões a R$ 100 milhões
7,26%
De R$ 2,1 milhões a R$ 5 milhões
0,40%
Não informado
1,21%
IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
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PERFIL
ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO COMO A ORGANIZAÇÃO ENXERGA A INOVAÇÃO? A organização entende a inovação como parte importante no desenvolvimento do negócio. Existem planos consistentes para seu tratamento e ferramentas que gerenciam o processo de documentação de novas idéias enviadas pelos
33,47%
funcionários (produtos, serviços, processos, entre outros), atribuições de notas e os respectivos bônus caso a idéia seja implementada. A organização entende a inovação como parte importante no desenvolvimento
32,26%
do negócio porém não existe um processo formal para sua continuidade. A organização entende a inovação como parte importante no desenvolvimento do negócio. Existem planos consistentes para seu tratamento assim como incentivos para que todos os funcionários tragam novas idéias de produtos,
30,65%
serviços, processos, entre outros.
96% DAS EMPRESAS ENTENDEM A INOVAÇÃO COMO PARTE IMPORTANTE NO DESENVOLVIMENTO DO NEGÓCIO
A organização não entende que a inovação seja importante para o negócio.
2,02%
Alguns gestores entendem que a inovação seja importante para o negócio, mas
1,61%
pouco é feito para a gestão deste processo.
QUAL O PERCENTUAL DO INVESTIMENTO EM TI É DESTINADO PARA INOVAÇÃO?
O valor destinado em inovação é até 25% do orçamento de TI.
30
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42,34%
Não temos valores de investimento para inovação definido.
34,68%
O valor destinado em inovação é entre 26% á 50% do orçamento de TI.
18,15%
O valor destinado em inovação é entre 51% á 75% do orçamento de TI.
4,44%
O valor destinado em inovação é entre 76% á 100% do orçamento de TI.
0,40%
60% DAS EMPRESAS DESTINAM ATÉ 50% DO ORÇAMENTO DE TI PARA INOVAÇÃO
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O PLANO ESTRATÉGICO DE TI ABORDA A INOVAÇÃO DE QUE FORMA?
O Plano estratégico de TI aborda ações de inovação alinhadas com a estratégia
43,95%
da organização porém sem monitoramento formal.
PRESAS
O Plano estratégico de TI possui ações de inovação e ferramentas de monitoramento para auxiliar/alavancar o negócio na estratégia da organização.
E E NO MENTO
O Plano estratégico de TI aborda ações de inovação porém o planejamento estratégico da organização não aborda ações de inovação.
O Plano estratégico de TI não aborda ações de inovação.
O Plano estratégico de TI aborda ações de inovação porém não está alinhado com a estratégia da organização.
37,10% 8,87%
EM 81% DAS COMPANHIAS A INOVAÇÃO ESTÁ ALINHADA COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO
6,05% 4,03%
EXISTE UM PROCESSO FORMALIZADO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO?
A inovação é incentivada porém fica a cargo de cada unidade de negócio a pesquisa, entendimento e justificativa do projeto.
35,08%
Existe um processo estruturado, implementado e formalizado para iniciativas de inovação, integrado à empresa. Este processo é monitorado e já apresenta reais benefícios à empresa.
21,77%
Existe um processo formalizado de gestão da inovação porém se restringe somente ao nível executivo.
17,74%
O processo de gestão da inovação é maduro, com processos estruturados e amplamente difundido na organização.
16,13%
Os processos de gestão de inovação não são documentados e as iniciativas não são estruturadas.
SOMENTE 37% DAS EMPRESAS TÊM PROCESSSOS ESTRUTURADOS E AMPLAMENTE DIFUNDIDOS NA ORGANIZÇÃO
9,27%
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PERFIL
PROCESSOS DE INOVAÇÃO COMO SÃO TOMADAS AS DECISÕES DE INVESTIMENTOS EM PROJETOS DE INOVAÇÃO?
33,06%
A empresa exige formalização para a tomada de decisão integrada com área de negócio. Existe processo formal, padronizado e
32,66%
otimizado na empresa para tomada de decisão, com estudo de viabilidade e análise de riscos. A tomada de decisão está suportada por um processo formal, padronizado e otimizado com indicadores de qualidade e foco na
16,53%
área de negócio. TI é alvancadora da inovação na companhia e os
EM 82% DAS EMPRESAS AS DECISÕES DE INVESTIMENTOS EM PROJETOS DE INOVAÇÃO ESTÃO INTEGRADAS COM ÁREA DE NEGÓCIO
resultados são facilmente mensurados / monitorados. A informação para tomada de decisão é fornecida de desestrutu-
14,11%
rada atraves sem critérios formais definidos. Nenhuma informação é fornecida para apoiar as decisões da alta
3,63%
administração relacionadas a projetos de inovação. As decisões de investimento são tomadas com base em necessidades pontuais.
QUAIS SÃO OS INSTRUMENTOS PARA IDENTIFICAR OPORTUNIDADES DE INOVAÇÃO?
Não existem instrumentos para identificar oportunidades de inovação.
23,39%
Existe uma forma formal de identificação de novas oportunidades de inovação e todos os funcionários tem conhecimento da mesma.
23,39%
Existe um processo formal de identificação de novas oportunidades de inovação, atraves de instrumentos estruturados, padronizados e otimizados com indicadores de utilização e gestão. Plano estruturado de comunicação e grande
20,56%
adoção do processo pela empresa
Existe uma ferramenta formal mas não é muito difundida
EM APENAS 44% DAS CORPORAÇÕES EXISTE UM PROCESSO FORMAL E CONHECIDO POR TODOS OS FUNCIONÁRIOS QUE IDENTIFICA OPORTUNIDADES DE INOVAÇÃO
16,53%
Existe na área da TI instrumentos de pesquisa que são considerados inadequados para atender as necessidades da TI, porém não há uma informação regular para o negócio.
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16,13%
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A EMPRESA INCENTIVA OUTRAS ÁREAS A PARTICIPAREM DO TEMA INOVAÇÃO COM CAMPANHAS INTERNAS?
Existe comunicação de forma eficaz efetuada por um sistema de avaliação formal, incluindo a revisão - feedback aos participantes e usuários. Outras áreas são incluidas neste processo para difundir o tema atraves da empresa.
21,37%
Todos as áreas participam em geral informalmente, utilizando documentos escritos e atribuível aos gestores pretendendo levantar questões e sugestões para níveis altos de gestão e de respostas a serem passados para níveis baixo. Algumas das comunicações internas são conduzidas através de estruturas de equipes.
20,97%
A necessidade de incentivo de outras áreas a participarem do tema inovação é reconhecida. Alguns gerentes utilizam mecanismo informal, como um esquema de sugestão, para estimular a comunicação de outras áreas.
20,56%
Não existe nenhum mecanismo formal para que as outras áreas participem do tema inovação, além de contatos informais com níveis superiores e inferiores. Existe um incentivo eficaz para que as demais áreas de empresa participarem do tema inovação. Todas as áreas são incentivados através de múltiplas abordagens, incluindo as estruturas de equipe, processo formal de avaliação, meios de comunicação como e-mail, boletins e revistas para que os empregados contribuam regularmente e mantenham uma rede ativa e atualizada.
EM 80% DAS COMPANHIAS EXISTEM PROCESSOS PARA QUE OUTRAS AREAS PARTICIPEM DO TEMA INOVAÇÃO. E SOMENTE 20% INFORMOU QUE NÃO POSSUI MECANISMO PARA QUE OUTRAS AREAS PARTICIPEM
19,76% 17,34%
A EMPRESA FAZ O ACOMPANHAMENTO DOS NÍVEIS DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS FINAIS NOS PROJETOS DE INOVAÇÃO?
Alguns aspectos dos projetos de inovação são quantificados e qualificados, como o atendimento ao prazo estipulado para o projeto, embora não sejam acordados com os usuários finais e / ou parceiros comerciais.
26,61%
Os principais projetos de inovação são quantificados, definidos e documentados e existem revisões periódicas sobre o nível de atendimento com usuários e fornecedores.
26,21%
Cada projeto de inovação tem um acordo por escrito que é publicado e aprovado pelo usuário final e / ou comunidade de parceiros comerciais, com papéis e responsabilidades de todas as partes claramente definidas e entendidas.
22,18%
A área da TI não faz o acompanhamento dos níveis de satisfação dos usuários finais nos projetos de inovação.
14,11%
Todos os projetos de inovação são aprovados e publicados com o usuário final e / ou parceiros comerciais da comunidade, muitas vezes on-line e on demand. Os níveis de serviços fazem parte do sistema de gestão da TI através de balanced scorecards.
10,89%
59% DAS EMPRESAS VALIDAM OS PROJETOS DE INOVAÇÃO COM OS USUÁRIOS FINAIS
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PERFIL
SETORES MAIS BEM COLOCADOS SAÚDE, SERVIÇOS DIVERSOS E UTILITIES
QUAL O PERCENTUAL DO INVESTIMENTO EM TI É DESTINADO PARA INOVAÇÃO?
38,64%
Não temos valores de investimento para inovação definido.
O valor destinado em inovação é até 25% do orçamento de TI.
38,64%
O valor destinado em inovação é entre 26% á 50% do orçamento de TI.
38,64% O valor destinado em inovação é entre
38,64%
51% á 75% do orçamento de TI.
DAS EMPRESAS DOS TRÊS PRIMEIROS SETORES DO RANKINNG GERAL (SAÚDE; SERVIÇOS: DIVERSOS; UTITLITIES) 39% NÃO TÊM VALOR DESTINADO PARA INOVAÇÃO, SENDO QUE 39% DAS DEMAIS COMPANHIAS DESTINARAM ATÉ 25% DO INVESTIMENTO PARA ESTE FIM
O PLANO ESTRATÉGICO DE TI ABORDA A INOVAÇÃO DE QUE FORMA?
O Plano estratégico de TI aborda ações de inovação alinhadas com a estratégia da organização porém sem monitoramento formal.
O Plano estratégico de TI possui ações de inovação e ferramentas de monitoramento para auxiliar/alavancar o negócio na estratégia da organização.
O Plano estratégico de TI aborda ações de inovação porém o planejamento estratégico da organização não aborda ações de inovação.
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27,27%
55% DAS EMPRESAS TÊM SUAS AÇÕES DE INOVAÇÃO ALINHADAS COM A ESTRAGÉGIA DA ORGANIZAÇÃO
9,09%
O Plano estratégico de TI não aborda ações de inovação.
6,82%
O Plano estratégico de TI aborda ações de inovação porém não está alinhado
2,27%
com a estratégia da organização.
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54,55%
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COMO SÃO TOMADAS AS DECISÕES DE INVESTIMENTOS EM PROJETOS DE INOVAÇÃO?
A empresa exige formalização para a tomada de decisão integrada com área de negócio.
43,18%
Existe processo formal, padronizado e otimizado na empresa para tomada de decisão, com estudo de viabilidade e análise de riscos.
31,82%
A informação para tomada de decisão é fornecida de desestruturada atraves sem critérios formais definidos.
13,64%
A tomada de decisão está suportada por um processo formal, padronizado e otimizado com indicadores de qualidade e foco na área de negócio. TI é alvancadora da inovação na companhia e os resultados são facilmente mensurados / monitorados.
11,36%
EM 43% DAS EMPRESAS AS DECISÇÕES DE INVESTIMENTOS EM PROJETOS DE INOVAÇÃO ESTÃO INTEGRADAS COM AREA DE NEGÓCIOS
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PERFIL
DOS PROJETOS INSCRITOS ÁREAS ENVOLVIDAS NO PROJETO:
93,93% TI
64,78% Operação
53,04% Comercial
47,77% Financeiro
42,51% Administrativo
37,25% Marketing
34,01% Supply Chain
33,20% RH
31,98% Fiscal e impostos
29,15% Jurídico
23,48% Outros
19,03% P&D
QUANTIDADE DE ÁREAS PARTICIPANTES: 47,77%
de 5 a 10 áreas
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32,39%
de 11 a 15 áreas
8,91%
8,91%
até 5
de 16 a 20 áreas
2,02%
acima de 21 áreas
TEMOS 48% DAS EMPRESAS COM ATÉ 10 ÁREAS ENVOLVIDAS NO PROJETO, COM DESTAQUE PARA AS ÁREAS OPERACIONAL E COMERCIAL
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QUAIS FORAM OS MOTIVADORES DO PROJETO? 85,83% Aumento da eficiência da operação
47,77% Redução de custos
EM 85% DAS EMPRESAS O PROJETO FOI MOTIVADO PELO AUMENTO DA EFICÊNCIA DA OPERAÇÃO
29,96% Maior visibilidade no mercado
25,91% Alavancagem de produto
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RANKING
2012
2011
2010
1
77
73
Grupo Fleury
EMPRESA Saúde
SEGMENTO
Claudio L Laudeauzer
EXECUTIVO
2012 1 51
2
7 N
2
16
72
Serasa Experian
Serviços: diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)
Lisias Lauretti
2 52
2
3
NP
NP
EDP Energias
Utilities
Vanderlei Ferreira
3 53
1N
4
18
102
Grupo Energisa
Holding
Roberto Carlos Pereira Currais
4 54
N
5
NP
235
Algar Telecom
Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Eduardo Rabboni
5 55
N
1
6
1
1
Petrobras Distribuidora
Comércio atacadista e varejista
Nelson Costa Cardoso
6 56
7
38
27
Lojas Renner
Comércio atacadista e varejista
Leandro Balbinot
7 57
3 8
8
72
NP
Adidas do Brasil
Comércio atacadista e varejista
Alexandre Carvalho
8 58
7 9
9
14
3
Grupo Abril
Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Max Aniz Thomaz*
9 59
N
10
NP
NP
CI&T Software
Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Flávio Leal Pimentel
10 60
N
11
93
NP
Berneck
Papel, celulose, plastico e borracha
Waldir Batista de Oliveira
11 61
9
12
NP
53
Banco Bradesco
Bancos e seguradoras
Aurélio Conrado Boni
12 62
N 3
13
31
36
Martins Comércio de Serviços de Distribuição
Comércio atacadista e varejista
Flavio Lucio Borges Martins da Silva
13 63
N
14
NP
NP
Proderj
Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Paulo Cesar Coelho
14 64
N
1N
15
NP
112
Banco Santander
Bancos e seguradoras
Marcelo Zerbinatti
15 65
16
81
101
Banco do Brasil
Bancos e seguradoras
Geraldo Afonso Dezena da Silva
16 66
6
17
160
NP
Petrobrras Transportes
Serviços: diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)
Ana Maria Machado Veiga Ferreira Franca
17 67
1N
18
21
47
Votorantim Siderurgia
Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Marcio Roberto Santiago
18 68
6
19
NP
NP
Meritor Sistemas Automotivos
Automotivo e autopeças
Andre Assis Brasil
19 69
1N
20
5
NP
Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad)
Serviços: diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)
José Pires da Costa Filho
20 70
N
21
86
NP
Dell
Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Roberto Petry
21 71
8 6
22
36
NP
Brasilcap Capitalização
Bancos e seguradoras
Carlos Pestana
22 72
3 N
23
11
38
Eaton
Indústria eletroeletrônica
Carlos Eduardo de Castro Lanfredi
23 73
N
24
61
88
Teksid do Brasil
Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Wellington Eustaquio Coelho
24 74
N
25
12
25
Tortuga Cia. Zootecnica Agrária
Agropecuária
Valdemir Raymundo
25 75
4
26
4
NP
Sebrae - SP
Serviços: públicos
Marcos Dalto Romão Gimenes
26 76
1
27
95
80
Duke Energy International
Utilities
Osvaldo Clari Redes
27 77
9 N
28
NP
37
Atento Brasil
Serviços: diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)
Tony Cruz
28 78
N
29
30
NP
MMC Automotores do Brasil
Automotivo e autopeças
Eduardo Mauricio Zalamena
29 79
13
30
NP
39
Henkel
Química e petroquímica
Adriana Bianca
30 80
1N
31
29
59
MRV Engenharia e Participações
Construção e material de construção
Reinaldo Ferreira Sima
31 81
2
32
27
22
Votorantim Cimentos
Construção e material de construção
Alvaro Mello
32 82
2 N
N
33
NP
115
Tower Automotive do Brasil
Automotivo e autopeças
Francisco Alegri
33 83
34
7
20
Frimesa Cooperativa Central
Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)
Iraja V Curts
34 84
N
35
NP
NP
Adição Distribuição Express
Comércio atacadista e varejista
Ubirajara Nascimento Santos
35 85
N 2
36
NP
143
Localiza
Comércio atacadista e varejista
Alberto Campos
36 86
N
37
28
58
Natura
Farmacêutico, higiene e cosméticos
Agenor Leão de Almeida Júnior
37 87
2
38
20
46
Votorantim Metais
Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Eliezer Marin
38 88
2 N
39
24
89
Ford
Automotivo e autopeças
Edson Badan
39 89
12
40
173
NP
M.Cassab
Holding
Sergio Ricardo Bueno
40 90
15
41
44
42
Fibria Celulose
Papel, celulose, plastico e borracha
Wilson Roberto Lopes da Silva
41 91
4 N
42
75
NP
Porto Seguro
Bancos e seguradoras
Italo Gennaro Flammia
42 92
7 N
43
26
78
Coca-Cola Sorocaba
Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)
Gerson Luis Agostinho
43 93
12
44
NP
NP
Procergs
Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Carlson Janes Aquistapasse
44 94
N
45
NP
NP
Takata
Automotivo e autopeças
Thiago Queiros
45 95
N
46
NP
NP
Medial Saúde
Saúde
Leonardo Almeida
46 96
1N
47
NP
208
Suzano Papel e Celulose
Papel, celulose, plastico e borracha
Ricardo Fernandes de Miranda
47 97
N 4
48
9
NP
Votorantim Holding
Holding
Fabio Faria
48 98
6
49
6
2
Construtora Andrade Gutierrez
Construção e material de construção
Cibele Andrea de Godoy Fonseca
49 99
1
50
15
NP
Aché Laboratórios Farmacêuticos
Farmacêutico, higiene e cosméticos
Lucia de Fatima Souza de Almeida
50 100
1
38
lay_Ranking.indd 38
IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
20/09/12 18:39
*Max Aniz Th
a Silva
va
reira Franca
fredi
or
eca
eida
2012
2011
2010
1 51
77 NP
73 NP
2 52
16 214
3 53
NP 108
EMPRESA
SEGMENTO
EXECUTIVO
Grupo CPQD Fleury S/A
Saúdee Telecomunicações Tecnologia, Midia
Claudio Laudeauzer MauricioLVianna
72 229
Serasa Experian S.A. Grupo Tracbel
diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc) Automotivo eServiços autopeças
Lisias Bruno Lauretti Hostalácio
NP
EDP Energias Receita Federaldo Brasil
Utilities Serviços: públicos
Vanderlei Ferreira Claudia Maria de Andrade
4 54
18 NP
102 NP
Grupo Energisa S/A Disoft Solutions
Holding Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Roberto Pereira Currais ArmandoCarlos Buchina
5 55
NP 13
235 10
Algar Pif PafTelecom Alimentos
Tecnologia, Midia bebidas e Telecomunicações Bens de consumo (Alimentos, e fumos)
Eduardo RabboniCarelli Filho Augusto Antonio
6 56
1 100
1 NP
Petrobras Usiminas Distribuidora S.A.
Comércio atacadista Siderurgia, metalurgia, mineraçãoeevarejista mecânica
Nelson Costa Cardoso Carlos Roberto Katayama
7 57
38 83
27 NP
Lojas S.A. Royal Renner Fic Distribuidora de Derivados de Petróleo
Comércio atacadista e varejista Comércio atacadista e varejista
Leandro Balbinot Marco Antonio Gracindo
8 58
72 96
NP
Adidas do Brasil LTDA Globo Comunicação e Participações
Comércio atacadista e varejista Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Alexandre Carvalho Carlos Octavio Queiroz
9 59
14 NP
3 NP
Grupo AbrilFoods BRF Brasil
Tecnologia, Midia bebidas e Telecomunicações Bens de consumo (Alimentos, e fumos)
Max Thomaz Curt Aniz Zimmermann
10 60
NP
NP
CI&T Software S.A. TNL PCS
Tecnologia, Midia e Telecomunicações Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Flávio Leal Coelho Pimentel Luis Filipe Beato
11 61
93 99
NP
Berneck Boehringer Ingelheim
Papel, celulose, plastico e borracha Farmacêutico, higiene e cosméticos
Waldir Batista Elton da Silva de Oliveira
12 62
NP 37
53 123
Banco Bradesco S.A. Agroindustrial Cocamar Cooperativa
AgropecuáriaBancos e seguradoras
Aurélio ConradoZago Boni Alair Aparecido
Utilities
13 63
31 NP
36 152
Martins CHESF Comércio de Serviços de Distribuição S.A.
14 64
NP
NP
PRODERJ - Centrodo deTrabalho Tecnologia daRegião Informação e Comunicação do Estado RJ públicos Tecnologia, Midia e Telecomunicações Tribunal Regional da 9 Serviços:
Comércio atacadista e varejista
Flavio Borges SandraLucio Camelo dos Martins Santos da Silva Paulo Coelho Jaime Cesar de Britto
15 65
NP 157
112 179
Banco Santander S.A. J.Macêdo
Bancos e seguradoras Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)
Marcelo Zerbinatti Afonso Caetano
16 66
81 67
101 14
Banco Totvs do Brasil S.A.
Bancos e seguradoras Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Geraldo Dezena da Silva MauricioAfonso Navickas
17 67
160 NP
NP
Petrobras Transporte Grupo Bueno Netto SA. - TRANSPETRO
(financeiro, BPO, transporte, educação, etc) Construção eServiços materialdiversos de construção
Ana Maria Machado Veiga Ferreira Franca Marcos Roberto Pasin
18 68
21 69
47 54
Votorantim Carbocloro Siderurgia
Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica Química e petroquímica
Marcio Roberto Santiago Jose Carlos Padilha
19 69
NP 133
NP 228
Meritor Sodexo Sistemas Automotivos
Automotivo e autopeças Serviços: diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc)
Andre AssisCordenonsi Brasil Jorge Luis
20 70
5 NP
NP
ECAD - Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc) Amanco Papel, celulose, plastico e borracha
José PiresHarger da Costa Filho Mauricio
21 71
86 66
NP
Dell Tivit Inc.
Tecnologia, Midia e Telecomunicações Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Roberto Helineia Petry Aparecida Forente
22 72
36 NP
NP
Brasilcap Capitalização S/A IXIA
Bancos e seguradoras Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Carlos Pestana Daniel Kutchukian
23 73
11 NP
38 NP
Eaton LTDA Instituto Metodista de Ensino Superior
Educação
Indústria eletroeletrônica
24 74
61 NP
88 NP
Teksid do Brasil LTDA. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Saúde
Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
25 75
12 40
25 NP
Tortuga Zootecnica ChevronCia. Brasil Petróleo Agrária
Agropecuária Química e petroquímica
26 76
4 132
NP 212
Sebrae - SPAshanti Anglo Gold
Serviços: públicos Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Marcos Dalto Romão Gimenes Pedro Augusto Mendonca de Oliveira
27 77
95 NP
80 NP
Duke EnergyRefrescos International - Geração Paranapanema S/A Uberlândia
Utilities Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)
Osvaldo Clari Redes Lafaete Pereira
Carlos Eduardo de Castro Lanfredi Davi Nelson Betts Wellington Eustaquio Gilberto Rocha RibeiroCoelho Junior Valdemir Raymundo Marcelo Couto Ferraz
28 78
NP
37 NP
Atento Brasil Indústria de Plasticos Herc
Serviços diversos (financeiro, BPO, transporte, educação, etc) Papel, celulose, plastico e borracha
Tony CruzBaez Cristiano
29 79
30 183
NP
MMC Automotores do Brasil Ltda Randon S.A. Implementos e Participações
Automotivo eAutomotivo autopeças e autopeças
Eduardo Mauricio Zalamena Carlos Roberto Arins do Nascimento
30 80
NP 101
39 61
Henkel Spaipa Ltda - Indústria Brasileira de Bebidas
Química e petroquímica Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)
Adriana Bianca Fontes Cláudio Antonio
31 81
29 17
59 23
MRV Participações S/A EuropEngenharia AssistanceeBrasil
Construção e material construção Serviços: diversos (financeiro, BPO,de transporte, educação, etc)
Reinaldo Ferreira Sima Jedey Miranda
32 82
27 NP
22 NP
Votorantim Cimentos S/A Vale
Construçãomineração e materialede construção Siderurgia, metalurgia, mecânica
Alvaro Mello Alexandre Pereira
33 83
NP
115 NP
Tower do Brasil S/A ItatiaiaAutomotive Móveis
Automotivo e autopeças Indústria eletroeletrônica
Francisco Danilo de Alegri Souza Macieira
34 84
7 NP
20 NP
Frimesa Cooperativa Central Banco Rural
Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos) Bancos e seguradoras
Iraja V Curts Marcelo Farinha
35 85
NP 23
NP 15
Adição Distribuição Express Ltda Paranapanema
Comércio atacadista Siderurgia, metalurgia, mineraçãoeevarejista mecânica
Ubirajara Nascimento Santos Alessandre Galvão
36 86
NP
143 NP
Localiza Habib’s Rent A Car S.A.
Comércio atacadista e varejista Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)
Alberto Campos Paulo Roberto Rodrigues Vieira
37 87
28 71
58 NP
Natura Cosméticos S.A. Astra Zeneca do Brasil
Farmacêutico, higiene e cosméticos Farmacêutico, higiene e cosméticos
Agenor de Almeida Júnior RodrigoLeão Aguiar
38 88
20 NP
46 NP
Votorantim S/A Viação OuroMetais e Prata
Siderurgia, metalurgia, mecânicaetc) Serviços: diversos (financeiro, BPO, mineração transporte, eeducação,
Eliezer MarinBrodt Perrenoud Cesar Felipe
39 89
24 193
89 NP
Ford Motor Company Brasil Ltda Bunge Alimentos
Automotivo e autopeças Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos)
Edson Walter Badan Soubihe Junior
40 90
173 59
NP
M.Cassab Petrobahia
Holding e varejista Comércio atacadista
Sergio Ricardo Wellington JoséBueno Carvalho Ramos
41 91
44 NP
42 NP
Fibria Celulose S/A Sociedade de Educação Tiradentes
Educação
42 92
75 NP
NP 85
Porto Seguro Banco BMG S/A
Bancos e seguradoras Bancos e seguradoras
Italo Gennaro Flammia Eduardo Mazon Gerson Luis Agostinho Cristiano Donisete Barbieri
Papel, celulose, plastico e borracha
Wilson Roberto Lopes da Silva Jones Emerson Costa Lima
43 93
26 171
78 50
Coca-Cola Sorocaba Sul América
Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos) Bancos e seguradoras
44 94
NP
NP
Procergs Companhia de Processamento de Dados do Estado do RS A Gazeta -do Espírito Santo
Tecnologia, Midia e Telecomunicações Tecnologia, Midia e Telecomunicações
Carlson Janes Aquistapasse Luciene Campagnaro
45 95
NP
NP
Takata Jose Celso Gontijo Engenharia
autopeças Construção eAutomotivo material deeconstrução
Thiago Queiros Rogenio Guerreiro
46 96
NP 182
NP
MedialIndústria Saúde S.A. Delga e Comércio
Automotivo eSaúde autopeças
LeonardoRodrigues Almeida Canestraro Rogerio
47 97
NP 43
208 70
Suzano Papel e Celulose Alcoa Alumínio
Papel, celulose, plastico e borracha Siderurgia, metalurgia, mineração e mecânica
Ricardo Fernandes de Miranda Tania Nossa
48 98
9 60
NP
Votorantim Holding Becton Dickinson Industrias Cirurgicas
Saúde
49 99
6 104
2 86
Construtora Andrade Gutierrez S.A. WEG
Construção e material de construção Indústria eletroeletrônica
Cibele Andrea de Godoy Fonseca Wandair José Garcia
50 100
15 144
NP
Aché Laboratórios Farmacêuticos Termomecânica São Paulo
Farmacêutico, higieneeemecânica cosméticos Siderurgia, metalurgia, mineração
Lucia Fatima Souza de Almeida Walterde Sanches
*Max Aniz Thomaz deixou o Grupo Abril em Agosto de 2012.
lay_Ranking.indd 39
Holding
Fabio Faria Aldemir Barbosa Santos
39
20/09/12 18:39
PRIMEIRO COLOCADO
Estratégia do
conhecimento VITOR CAVALCANTI
Embora não integre o setor de maior destaque na premiação, trabalho para extrair inteligência das informações garante ao Grupo Fleury o primeiro lugar no ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI Não é de hoje que se discute a tal gestão do conhecimento nas empresas. Ela está intrinsecamente relacionada à inteligência competitiva de uma organização, sobretudo, quando se trata de uma corporação que lida, diariamente, com a produção de um grande contingente de dados. A questão é: além de organizar, o que fazer para gerar valor com tudo isso? Apenas com ferramentas e processos de análises bem definidos é possível garantir a criação de novos produtos ou abordagens e todo este debate ganha uma nova roupagem a partir de uma ampla divulgação do que se convencionou chamar de big data. O fato é que, com ou sem nomenclatura recente, o Grupo Fleury foi capaz de desenvolver uma forma de lidar com todo o conhecimento médico e, assim, renovar a oferta da companhia. É interessante ver empresas do setor de saúde apostar em projetos como esse, envolvendo não apenas um ferramental
40
lay_Primeiro colocado.indd 40
tecnológico interessante, mas um nível de maturidade de processo elevado. Nos anos recentes, muito se tem falado sobre uma onda de investimentos em tecnologia neste segmento, mas, ainda assim, não tem sido comum encontrar iniciativas como essa e as instituições, de forma geral, têm prioridades tecnológicas diferentes de outras verticais. O Fleury, vencedor na categoria Saúde e do ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI, surge como exceção, pois, depois do Grupo, a firma do setor mais bem colocada, por exemplo, é a Medial Saúde em 47º. Mas justiça seja feita, o projeto apresentado merece o destaque recebido. Além disso, o resultado da premiação aponta, também, que o Fleury está com processos e estratégia de inovação bem amadurecidos. O bom desempenho nas três esferas do estudo (processo, estratégica e prática) fez com que a companhia suplantasse concorrentes de peso no ranking geral, IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
20/09/12 14:54
Foto: Ricardo Benichio
o
Case do Fleury se destacou entre grandes nomes do cenário nacional como Serasa Experian e Petrobras Distribuidora
Laudeauzer, do Grupo Fleury: pioneirismo na iniciativa e no tipo de solução adotada para dar inteligência as informações armazenadas
como Serasa Experian, Grupo Energisa e Petrobrás Distribuidora. Há quase dois anos, quando a ideia de gerir e dar vida a todo conhecimento surgiu por lá, havia uma grande expectativa em torno dos resultados e, ao que tudo indica, as coisas estão bem encaminhadas. Como pontua o CIO Claudio Laudeauzer, na apresentação do case batizado internamente de Codificação do Conhecimento Médico (CCM), era preciso dar à organização a possibilidade de criar árvores automatizadas de codificação médica. Para isso, houve um trabalho conjunto, envolvendo até o corpo clínico, que trabalhou na criação do que eles chamam de algoritmos e ‘árvores de decisão’, que são, na verdade, roteiros que emulam de forma automática o raciocínio clínico empregado em diversos casos clínico-laboratoriais recorrentes. Um médico pode ganhar, com isso, mais um instrumento de apoio ao diagnóstico. Em vez de uma folha apenas detalhando um hemograma, por exemplo, o resultado pode sugerir que tipo de problema o paciente pode ter com base em todo o conhecimento relacionado nessas árvores. Além disso, diversas notas que detalham o raciocínio clínico auxiliam na produção de um relatório que traz sugestões de análises adicionais consideradas relevantes. Afora o pioneirismo de liderar um projeto como esse na área de saúde, outro ponto interessante do trabalho está na ferramenta adotada para acelerar a codificação do conhecimento médico. Inicialmente, ela tinha sido projetada para cálculo de sinistralidade no mercado de seguros. IWB
41
lay_Primeiro colocado.indd 41
20/09/12 14:54
PRIMEIRO COLOCADO
Claudio Laudeauzer, CIO do Grupo Fleury, campeão na categoria Saúde e primeiro lugar no ranking geral de As 100+ Inovadoras de TI, fala sobre inovação, desafios e relação com as áreas de negócio 42
lay_5perguntas.indd 42
5
perguntas para o vencedor VITOR CAVALCANTI
IW Brasil – Como a TI do Fleury encara o tema inovação? Claudio Laudeauzer - No Grupo Fleury este assunto é encarado com bastante seriedade, já que existe uma área focada em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. A TI não podia ser diferente e carrega em sua missão a busca por soluções inovadoras e sustentáveis. Isso acaba refletindo na estratégia da TI e em indicadores do nosso BSC (balanced scorecard). Então, dentro da TI, este tema passa a ser assunto frequente em reuniões gerenciais de acompanhamento e é bem monitorado por toda equipe. IWB - A boa relação com as áreas de negócio gera bons projetos no grupo? Laudeauzer - O relacionamento com as áreas de negócio é fundamental para o levantamento, entendimento e priorização das demandas. O segredo é o alinhamento das expectativas. Com isso, estas demandas serão transformadas em projetos de sucesso. Criamos, em 2011, a Gerência de Relacionamento de TI, que tem este foco e permite que estejamos sempre próximos às áreas de negócios. Desse modo, a TI é um parceiro transformador dos negócios. IWB – Que tipo de desafio você vê para os departamentos de TI? Laudeauzer - As áreas de TI vivem sempre o grande conflito de manter a operação e implantar novos projetos. A manutenção da operação significa ter estabilidade e disponibilidade dos sistemas, bem como a redução de seus custos. É
fazer “mais do mesmo e mais rápido”. Já implantar novos projetos significa criar novas funcionalidades, novos sistemas, novas plataformas – mudanças e inovação. É fazer “de uma forma diferente”. Como gestores de TI, temos que estar preparados para conviver com estes conflitos e como devemos posicionar o fiel da balança entre eles. IWB – Saúde, tradicionalmente, não é o setor que mais se destaca no uso de TI. Como explicar a projeção do Fleury? Laudeauzer - O Grupo Fleury carrega a inovação em seu DNA. Temos alguns casos, como, por exemplo, utilização de códigos de barras em tubos e resultados na internet. Neste último exemplo, nos orgulhamos de ter sido o primeiro laboratório do mundo a ofertar o serviço de consulta a resultados na internet. E isso ocorreu em 1998. Também temos internamente um processo estruturado, no qual utilizamos uma ferramenta de software chamada Central de Ideias. Nela, colaboradores e fornecedores são incentivados a postarem ideias, contribuindo para a construção da inovação. IWB – Depois de um projeto como o Codificação do Conhecimento Médico, o que podemos esperar da empresa? Laudeauzer - A empresa não para e já estamos trabalhando em novos projetos inovadores. O acolhimento, a intimidade com o cliente e a tecnologia são as formas como o Grupo Fleury é percebido por seus usuários. Estamos à frente do nosso tempo. IWB IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
20/09/12 14:56
Quem decide escolhe a Klint Pois somos um Distribuidor autorizado Furukawa e provemos soluções em infraestrutura para Data Center, ambientes prediais e industriais. Com soluções que superam as exigências das normas e logística aplicada à necessidade de cada demanda, seu projeto de cabeamento estruturado, seja metálico ou óptico, trará a tranquilidade que você precisa para a gestão eficiente das suas aplicações em rede. Garanta a melhor relação entre ROI e TCO com soluções adequadas e aderentes ao seu planejamento de construção e atualização da sua infraestrutura física.
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Untitled-4 2
19/09/12 11:16
AGROPECUÁRIA
Digitalização, controle e sustentabilidade INFORMATIONWEEK BRASIL
Raymundo, da Tortuga: racionalização e eliminação de papéis reforçaram foco da empresa em sustentabilidade
Apesar de toda evolução da TI, muitas empresas vivem enormes dificuldades com processos que ainda dependem de documentos em papel ou que geram os chamados dados não estruturados (como arquivos de texto, imagem, etc.). Na Tortuga, essas dificuldades foram enfrentadas com a implantação de um amplo projeto batizado de Gestão de Documentos Tortuga (GDT), vencedor na categoria Agropecuária da premiação As 100+ Inovadoras no Uso de TI. Antes da iniciativa, liderada pelo CIO Valdemir Raymundo, a empresa corria o risco de ver informações valiosas isoladas ou perdidas, um mal que afeta qualquer dado que não esteja digitalizado, arquivado, controlado e passível de ser recuperado. Para eliminar esse problema, a Tortuga definiu métodos
AGROPECUÁRIA Posição na categoria Ranking
Empresa
1
25
Tortuga Cia. Zootécnica Agrária
2
62
Cocamar Cooperativa Agroindustrial
3
114
Cooperativa Agroindustrial Lar
44
lay_AGROPECUÁRIA.indd 44
Foto: Divulgação
Tortuga enfrenta paradigmas culturais por meio de educação correta dos colaboradoras e garante sucesso da iniciativa de gestão dos documentos de processamento de acervos, incluindo atuais e antigos, para que eles pudessem ser tratados da forma correta e como parte de um todo que é o universo de informações estratégicas e relevantes da companhia. A escolha do fornecedor recaiu sobre o SoftExpert Excellence Suite 1.3, solução integrada que se encaixou perfeitamente na demanda da Tortuga e permitiu que as informações e documentos, fossem eletrônicos ou em papel, passassem por um repositório de conteúdo e, assim, pudessem ser reutilizados, distribuídos e armazenados de forma correta. Antes disso, as informações que estivessem em forma de dados não estruturados eram tratadas manualmente, sem o devido controle do fluxo, tempo e para cada consenso. O fato de os dados não estarem digitalmente dentro do sistema, dificultava diversas decisões de negócio, atrasando o processo ou mesmo inviabilizando a definição dentro do prazo. Além disso, a manutenção de papéis tem sido um problema ambiental para as companhias e muitas estão focadas em trocar essa prática antiga por ações mais sustentáveis. A maior dificuldade na gestão de documentos é enfrentar paradigmas culturais. A Tortuga superou isso com planos que promoviam a educação e esclareciam os benefícios da digitalização e maior controle das informações. A implantação garantiu a facilidade de consulta do documento, sua rastreabilidade e gestão durante todo o processo de manuseio e aprovação. A racionalização e eliminação de papéis reforçaram o foco da empresa na sustentabilidade e ainda reduziu custos com maior agilidade nas decisões de negócio. IWB
IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
20/09/12 14:58
AUTOMOTIVO E AUTOPEÇAS
Sistemas
centralizados Em um mundo perfeito, o departamento de TI é mais do que um fornecedor, mas um ponto estratégico, capaz de integrar as demais áreas, identificar problemas, reduzir custos e garantir melhor eficiência e experiência do usuário. Foi exatamente este o resultado do projeto Meritor Resende Condo, criado pelo gestor de sistemas da informação da Meritor Sistemas Automotivos, Andre Assis Brasil. O principal objetivo foi unificar o conhecimento entre a área produtiva, transporte e finalização dos fluxos de trabalho. O resultado garantiu à companhia o primeiro lugar na categoria Automotivo e Autopeças e 19º do ranking geral de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. Ao subtemer o case para avaliação, Brasil, foi direto ao classificar o principal resultado do projeto: união. “As áreas ficaram e estão mais próximas do departamento de TI, repensando o processo atual [o que podemos melhorar?]”, escreveu. O Condomínio Industrial da planta da MAN Caminhões fica em Resende (RJ), e consumirá mais de R$ 1 milhão em investimentos desde seu início, em janeiro de 2011, até o final da implantação em 2013. Os motivadores da ideia foram os costumeiros: redução de custo, aumento da eficiência da operação e alavancagem do produto. Para garantir o sucesso, foi necessária a integração das áreas de TI, do RH,
AUTOMOTIVO E AUTOPEÇAS Empresa
Posição na categoria Ranking
1
19
Meritor Sistemas Automotivos
2
29
MMC Automotores do Brasil
3
33
Tower Automotive do Brasil
Foto: Ricardo Benichio
Meritor Sistemas aposta em RFID e outras tecnologias para permitir melhor fluxo de trabalho no supply chain
INFORMATIONWEEK BRASIL
Brasil, da Meritor: projeto grandioso que impacta diretamente o fluxo de trabalho na área de supply chain
Operação, Comercial, Financeiro, Jurídico, Supply Chain, Fiscal e impostos e administrativo, representando dezenas de colaboradores envolvidos. “O objetivo era ter uma unidade no condomínio da MAN que produza os eixos que são fornecidos pela Meritor”, explicou o executivo. A fábrica foi, então, transferida de Osasco (SP) para Resende, representando a mudança de toda a linha de produção. A área de supply chain foi integrada aos principais fornecedores externos, que produzem peças como cubos, freios e rodas para a montagem do eixo traseiro dos caminhões. O projeto contou com uso de Tech RFID para controle das peças entre os parceiros do condomínio, impressora de metal Tag Fesmo (identificação do Eixo), além de novos módulos do sistema de gestão e novos links de dados. Com a tecnologia de RFID, facilitou-se o controle de peças entre a companhia e seus parceiros. Já a entrega sequenciada dos eixos para a MAN, com dia e hora definidos, foi permitido por um novo módulo no sistema de gestão, assim como a programação das fábricas e o agendamento da área de suprimentos. IWB
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BANCOS E SEGURADORAS
Facebanking Com F.Banking, Bradesco leva serviço de internet banking para maior rede social do mundo e possibilita, entre outras coisas, acessar saldos, investimentos e limites de créditos
Quanto maior a empresa, mais complicado é o processo de inovação. Métodos enraizados, falta de comunicação entre áreas, burocracia para garantir a organização dos negócios e comodismo, são fatores que, historicamente, desestimulam a ruptura de paradigmas. Mas o Banco Bradesco, que participa de As 100+ Inovadoras no Uso de TI desde sua criação, salvo em 2011, mostrou que é possível ser grande e inventivo ao conquistar o primeiro lugar na categoria Bancos e Seguradoras e o 12º no ranking geral da pesquisa. O projeto responsável pelo resultado foi o F.Banking Bradesco, que consiste em levar o internet banking para as redes sociais. O formato escolhido foi a criação de um aplicativo no Facebook, maior site de relacionamento do mundo, que hoje conta com quase um bilhão de usuários. Como resultado, cerca de 60 mil clientes tiveram acesso à conta corrente ou poupança para consultas ao saldo, investimentos e limites de empréstimo a partir de março deste ano. Aurelio Conrado Boni, vice-presidente de tecnologia da instituição, preferiu não precisar o valor investido, alegando que este dado é estratégico para a companhia, mas afirmou que dezenas de colaboradores participaram do projeto. O foco da iniciativa estava, sobretudo, em dar ao produto maior visibilidade. Desta forma, para permitir a operação, foram envolvidos, além de TI, os departamentos de marke-
BANCOS E SEGURADORAS Posição na categoria Ranking
Empresa
1
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Banco Bradesco
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Banco Santander
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Banco do Brasil
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Foto: Divulgação
INFORMATIONWEEK BRASIL
Boni, do Bradesco: visão precursora e atenta à presença dos clientes nas mídias sociais
ting, jurídico, canais digitais e produtos. “Na fase de pesquisa e de planejamento contamos com as equipes internas de redes sociais e TI, além de parceiros especializados em redes sociais, tecnologia e em campanha de marketing”, explicou Boni, ao submeter o case ao estudo. Segundo o executivo, a principal dificuldade foi encontrar um modelo de entrega por meio da plataforma, mas que preservasse a segurança do internet banking, considerado um serviço tradicional. O aplicativo foi todo desenvolvido internamente. O executivo garante que nenhum dado fica em posse do Facebook, uma vez que, apesar de a porta de entrada ser o aplicativo da rede social, todas as consultas são feitas dentro do próprio banco. Como resultados, Boni cita ativação e uso do canal de internet para mais de 60 mil clientes nos dois primeiros meses. Mas muito mais do que isso, o projetou garantiu forte apelo de marca, ao promover conhecimento a respeito “de inovação e redes sociais para o Bradesco”. IWB IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
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BENS DE CONSUMO
total
Foto: Divulgação
Impacto
Frimesa atualiza parque tecnológico de gestão, oferece maior fluidez aos departamentos, reduz custos e possibilita a continuidade das estratégias nos próximos anos
RENATO GALISTEU
Quando uma empresa se encontra frente ao desafio de arrumar a casa para obter melhores resultados em todas as áreas de negócio, a principal questão que surge é: por onde começar? Levando isso para uma grande corporação, onde tudo está ligado à tecnologia, o pesar dessa decisão cai, principalmente, sobre os ombros do gestor de TI, que fica responsável por identificar maneiras de melhorar a produtividade da companhia, a partir de mudanças que impactem positivamente os resultados. O horizonte proposto acima pode até soar repetitivo para alguns empresários e gestores, mas, dessa vez, foi o que levou a Frimesa a ganhar na categoria Bens de Consumo de As 100+ Inovadoras do Uso de TI. No ranking geral do estudo, a companhia aparece na 34ª colocação. Quem explica o caso é Iraja Curts, gerente de TI da Frimesa: “Este projeto é a base de outras cinco iniciativas inovadoras na empresa, que permitirão um desempenho de negócio muito maior”, escreveu. “Contávamos com margens reduzidas, e a única forma de melhorarmos isso era reduzir nosso custo de produção, direto e indireto, com um sistema que gerenciasse todo o ciclo da empresa, garantindo que cada área minimizasse os problemas e maximizasse as condições de ações.” Com isso, a Frimesa fez a virtualiza-
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Curts, da Frimesa: aposta em novo sistema para permitir inovação a partir das áreas de negócio
ção dos servidores, migrou o Oracle EBS 11i para o R12 (versão 12.1.3) e redesenhou os processos para mudança e implantação de novas práticas de mercado. Todo o projeto envolveu TI, RH, operações, comercial, financeira, P&D, marketing, supply chain, fiscal e impostos e administrativa. “Percebemos que, com o novo sistema, cada área teria muito para inovar”, destacou o gerente. Curts explicou que os processos foram melhorados e, a partir da transformação, a companhia obteve redução de custo e aumento das margens. A gestão do projeto foi executada pela equipe interna de TI, que assumiu a complexidade dos ambientes e o desafio de trazer grandes ganhos em inovação para a empresa. “Para apoiar, encontramos profissionais capacitados em consultorias de mercado”, informou o executivo. “Não foi apenas uma migração, mas, em tempo recorde, redesenhamos todos os processos da empresa, documentando cada um deles, gerando manuais e documentos para treinamento, padronizando o uso de todas as ferramentas.” IWB
BENS DE CONSUMO (ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMOS) Empresa
Posição na categoria Ranking
1
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Frimesa
2
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Coca-Cola Sorocaba
3
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Pif Paf Alimentos
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COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA
Posto do futuro União de tecnologias para melhorar oferta e relacionamento com clientes garante à Petrobrás Distribuidora o primeiro lugar na categoria Os postos de combustíveis têm grandes desafios para os próximos anos. Há algum tempo eles já vêm se transformando de simples locais para abastecimento de veículos para um ponto comercial de facilidades e serviços aos clientes. As recentes propagandas do setor na TV são prova disso. Os comerciais destacam, cada vez mais, coisas que vão além dos carros. E a TI, que começou timidamente oferecendo suporte às máquinas de cartões de crédito e fidelidade, tornou-se grande aliada na busca do conceito de posto do futuro. O caminho até isso não é simples, e o uso da inteligência já adquirida pelos departamentos de tecnologia é primordial. O projeto Posto do Futuro da Petrobrás Distribuidora, por exemplo, surgiu no departamento de TI, liderado por Nelson Cardoso, e começou a partir uma parceria com a Intel, utilizando inovações baseadas em recursos computacionais. Foram também testadas novas tecnologias de relacionamento e marketing, além de novidades que mostrassem o quanto a empresa se preocupa com o meio-ambiente. Os postos começaram a usar dados do consumidor e da placa do veículo para montar uma base de relaciona-
COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTA Posição na categoria Ranking
Empresa
1
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Petrobras Distribuidora
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Lojas Renner
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Adidas do Brasil
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Foto: Léo Pinheiro
INFORMATIONWEEK BRASIL
Cardoso, da Petrobras Distribuidora: pensado no negócio fim, projeto Posto do Futuro começou na TI e foi viabilizado por parceiras com a indústria
mento e conhecer melhor o comportamento de consumo diário. Vários locais passaram a utilizar água aquecida e reciclada para lavagem. Com isso, houve redução de 50% no consumo. O uso de iluminação por leds e zenital, com menor consumo de energia, trouxe ainda mais economia para os operadores dos postos. Na loja BR Mania, ponto de conveniência da rede, a transformação também foi evidente. Painéis começaram a ser usados como mídia indoor para apoiar as estratégias de marketing. Foram instalados pontos para que os clientes tivessem acesso a redes sociais e jogos, aumentando o contato com a marca e a boa percepção frente ao público-alvo. Foram transformações inusitadas, mas que tinham um objetivo muito concreto: trazer retorno garantido e abrir novas formas de comercialização e vendas para os operadores dos postos. Um dos retornos medidos em uma loja de conveniência no Rio de Janeiro mostrou que o volume de vendas de combustíveis aumentou em 12%, já na loja esse crescimento foi de 37%. A empresa ainda detectou que a transformação está fazendo a curva de vendas em crescimento ficar bem acima da média tradicional. A empresa ganhou respeito entre os clientes e o posto piloto, localizado no Rio de Janeiro (RJ), virou showcase de usos de novas tecnologias, causando identificação imediata com o público. A marca ainda garantiu o reconhecimento como inovadora e sustentável. IWB
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CONSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Processos ágeis e controle das NF-e INFORMATIONWEEK BRASIL
A TI tem sido uma grande aliada na inovação das empresas que trabalham no segmento de construção civil. O investimento em tecnologia tem sido útil para melhorar processos e modernizar o gerenciamento, mesmo em locais inóspitos e com dificuldade de acesso. Uma das etapas que mais sentem os benefícios dessa completa transformação do setor é o recebimento de materiais e seus controles fiscais. A MRV, com mais de 350 obras localizadas em mais de 100 cidades brasileiras, notou isso ao automatizar esse processo para conseguir redução de custos, aumento de eficiência operacional e maior visibilidade no mercado. A empresa adotou BPM e UCM da Oracle, ERP SAP, OCR Kofax e impressoras multifuncionais Samsung para organizar o trâmite de notas fiscais eletrônicas (NF-e) no recebimento de mercadorias. Com a iniciativa, encabeçada pelo CIO da companhia Reinaldo Sima, a companhia garantiu o primeiro lugar na categoria Construção e Material de Construção de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. Um dos grandes desafios deste processo era a comunicação com as obras dispersas por várias cidades e o envio dos documentos físicos. Empresas com esse número de unidades e com abrangência geográfica ampla enfrentam dificuldades no gerenciamento desses procedimentos. Falhas e atrasos geram multas e juros. Com a entrada da NF-e, a TI vis-
CONSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO Empresa
Posição na categoria Ranking
1
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MRV Engenharia e Participações
2
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Votorantim Cimentos
3
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Construtora Andrade Gutierrez
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Foto: Gerci Cardoso
MRV Engenharia supera desafio de comunicação com as obras e melhora fiscalização do recebimento de mercadorias
Sima, da MRV Engenharia: novo processo teve como principal desafio a revisão antes da implantação
lumbrou a possibilidade de diminuir esses problemas com automatização de processos e, assim, permitir que os dados pudessem entrar diretamente no ERP e acelerar a operação e a tomada de decisão. A solução implantada permitiu a digitalização dos documentos físicos na ponta, o recebimento dos documentos eletrônicos (NFe) e o processamento automático dos recebimentos físicos e fiscais correspondentes. Todo processo de negócio foi estruturado e automatizado utilizando um sistema BPM que permite a orquestração e o acompanhamento em tempo real das notas fiscais em processamento. O novo processo de negócio teve como principal desafio a revisão antes da implantação, que contou com ajuda de consultoria. Capacitação e roll-out do projeto também tiveram de ter ações específicas por conta da grande distribuição geográfica da empresa. Com a novidade, a MRV conseguiu redução do tempo e custo de processamento de notas fiscais, eliminação de desvios e perdas no processo, diminuição do volume total de multas e juros por atraso de pagamento e maior visibiliIWB dade dos status de todo o processamento.
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EDUCAÇÃO
Analytics para a melhoria educacional
As instituições de ensino têm grandes desafios para os próximos anos. Apenas recentemente, o setor passou a investir de forma mais consistente em tecnologia da informação e precisa passar por várias evoluções que outros segmentos já suplantaram. Quando uma empresa consegue dar um salto, superar esses desafios e ainda proporcionar uma melhora geral da educação, isso é digno de um prêmio como o As 100+ Inovadoras no Uso da TI. Tal façanha, foi atingida pelo Instituo Metodista de Ensino Superior. A instituição apostou em soluções analíticas para criar o Projeto Analíticos Aplicados à Aprendizagem, batizado de Inteligere. O objetivo do projeto, liderado pelo CIO Davi Nelson Betts, era claro: melhorar o processo de aprendizagem e assegurar a evolução do aluno utilizando analytics para avaliação e acompanhamento. O uso de ferramentas analíticas desponta como uma das grandes tendências da TI para os próximos anos. Mas essa estratégia depende de uma evolução dos atuais sistemas e uma ação decisiva sobre a digitalização de papeis, além de um trabalho bem executado com dados não estruturados. Na Metodista, tudo isso foi levado em conta. A instituição realizou um teste beta com quatro
EDUCAÇÃO Posição na categoria Ranking
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Empresa
1
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Instituto Metodista de Educação Superior
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Sociedade de Educação Tiradentes
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Sistema Educacional Brasileiro
Foto: Photogama
De olho na evolução do prcesso de aprendizagem, Metodista aposta em soluções analíticas e garante vitória em As 100+ Inovadoras
INFORMATIONWEEK BRASIL
Betts, da Metodista: Projeto Inteligere tem como meta garantir evolução do aluno
docentes e 157 alunos para avaliar os resultados e encaminhar as melhorias. Nessa primeira fase, já foi possível identificar as áreas nas quais os alunos tinham dificuldade e as medidas educacionais a serem adotadas. A única dificuldade surgida durante os trabalhos foi a necessidade de treinamento para docentes. A TI da empresa também garantiu que os dados coletados tivessem adequação estatística da amostra para o universo alvo. A segunda fase consiste na coleta de dados para criar-se estatísticas que podem previnir, de forma rápida, indicadores como reprovação, trancamento de matrícula e evasão. Nessa etapa, dados de outras fontes ajudarão a criar um perfil do aluno potencialmente em risco e ajudá-lo na evolução acadêmica. A Metodista planeja que, ao final de 2012, essas ferramentas estejam à disposição de todos os alunos e professores. Com isso, os objetivos iniciais do projeto Inteligere estarão garantidos. A empresa focou todo o projeto no aumento da eficiência operacional, alavancagem do produto e maior visibilidade no mercado. Mas o maior resultado que se pode obter é a garantia de uma boa educação em um mundo cada vez mais necessitado de profissionais qualificados. IWB
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FARMACÊUTICO, HIGIENE E COSMÉTICO
Revolucionando o acesso à informação Natura investe em ferramentas para obter colaboração, reduzir custos operacionais e acelerar a troca de dados entre a rede de colaboradores
Foto: Ricardo Benichio
RENATO GALISTEU
Uma das vantagens de ser o homem da tecnologia é poder contar com uma ampla visão sobre a evolução das soluções que chegam ao mercado. E o maior trunfo de um CIO é compreender todo esse movimento externo, absorvendo as melhores práticas para replicar e ampliar as possibilidades de negócios de sua empresa. Essa pode ser considerada a visão de Agenor Leão de Almeida Júnior, vice-presidente de TI e Meios Digitais da Natura, que, com o Programa Sequóia, conquistou a primeira colocação na categoria Farmacêutico, Higiene e Cosméticos e a 36ª posição do ranking geral de As 100+ Inovadoras do Uso de TI. O projeto vencedor teve o objetivo, segundo o executivo descreveu, “de revolucionar o tempo e forma de acesso as informações dentro da Natura”,
além de inovar na interface de comunicação com fornecedores, a partir de tecnologias e processos unificados e replicáveis em todas as operações da empresa até 2012. Almeida Júnior, da Natura: trabalho forte para O Programa Sequóia levou em implantar cultura de colaboração e melhorar troca de informações na empresa torno de um ano para ser finalizado, e, entre outras coisas, envolveu a migração do serviço de email do Notes para o Exchange A meta do projeto era reduzir custos 2007, implantação o Windows 7 e Officom o gerenciamento de TI e de ce 2007 e o investimento em uma nova aplicações por meio de ferramentas infraestrutura de gestão do conteúdo padronizadas e fazer a gestão adecorporativo, centralizando o gerenciaquada de processos, garantindo 95% mento, manutenção e atualização do de precisão no inventário até o final parque tecnológico. Além disso, trouxe deste ano. O modelo da iniciativa está o vírus da colaboração e compartilhaem uso no Brasil e nas operações da mento de informações para dentro da fabricante na América Latina. empresa com o Sharepoint. Além de envolver quase 300 pessoas Aliás, entre os direcionadores dessa em todo o planejamento e implantarenovação tecnológica da Natura esção do programa, a empresa também tava a vontade contou com a ajuda de uma consultoFAMARCÊUTICO, HIGIENE E COSMÉTICO e a necessidade ria para acelerar o processo e comprePosição na categoria Ranking Empresa da corporação ensão de utilização de tecnologias. 1 37 Natura Cosméticos de estimular Nova cultura implantanda, objetivos 2 50 Aché Laboratórios Farmacêuticos ambientes alcançados, recompensa, também, 3 61 Boehringer Ingelheim IWB colaborativos. em forma de prêmio.
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HOLDING
Inteligência contra pirataria RENATO GALISTEU
Foto: Léo Pinheiro
Com criação de data warehouse e uso de soluções de BI, Grupo Energisa amplia conhecimento da própria infraestrutura e bloqueia conexões indevidas
Currais, do Grupo Energisa: projeto aproveita soluções de BI para reduzir perdas de energia causada por ligações clandestinas
É fato que o avanço tecnológico traz novas ferramentas para o mercado, sempre com vistas a cobrir uma necessidade compartilhada ou atender a problemas pontuais de alguns segmentos. Mas saber extrair as melhores funcionalidades de soluções existentes, inovando na forma de uso, certamente, é um ponto de inflexão. O projeto campeão na categoria Holding de As 100+ Inovadoras no Uso de TI, do Grupo Energisa, buscou algo nesse sentido. Ele mirou o aumento da eficiência operacional com aplicações de técnicas de business intelligence (BI) para a gestão de perdas não técnicas, em iniciativa que envolveu colaboradores das áreas de TI, RH, operacional, comercial, financeiro, pesquisa e desenvolvimento (P&D) e supply chain, entre 2009 a 2011. Todo esse esforço tinha um motivo: a companhia notou
HOLDING Posição na categoria Ranking
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Empresa
1
4
Grupo Energisa
2
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M.Cassab
3
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Votorantim Holding
grandes perdas comerciais resultantes de falhas no processo de faturamento e cobrança e, principalmente, da ação de consumidores que desviam energia por meio de ligações clandestinas e manipulações nos medidores. Com esse desafio em mãos, o CIO Roberto Carlos Pereira Currais buscou minimizar as perdas a partir de uma solução que desse mais eficiência ao processo de fornecimento de informações históricas, de maneira rápida, precisa e consistente sobre os clientes e a rede, visando a dar apoio na tomada de decisões. Como descreveu o executivo, a escolha recaiu sobre a construção de um ambiente analítico, fundamentado na arquitetura de data warehouse, com abordagem incremental, para suportar o Data Mart para Gestão de Perdas Não Técnicas, contemplando o ciclo completo de implantação de uma solução de sistemas. Além disso, o gestor aplicou ferramentas de inteligência de negócio para geração de relatório para usuário com perfil de “power user”. Tendo a parte tecnológica em funcionamento, o projeto contribuiu para a redução de 2,6% das perdas não técnicas do Grupo, três anos após a implantação. Esta economia, como conta o CIO, representa cerca de 268 GWh, o suficiente para atender a 1,7 milhão de consumidores de baixa renda por um mês. Entre outros benefícios, a empresa ganhou acompanhamento diário e preciso das ações de combate as perdas, a partir de relatórios de controle das atividades; extração de informação qualificada para suporte à decisão; e criação de um ambiente analítico corporativo para o Grupo, propiciando transparência e confiabilidade na apresentação dos resultados. IWB IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
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INDÚSTRIA: ELETROELETRÔNICA
Trabalhando em
comunidade
INDÚSTRIA: ELETROELETRÔNICA Posição na categoria Ranking
Empresa
1
23
Eaton
2
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Itatiaia Móveis
3
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WEG
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Foto: Divulgação
Quebrar barreiras internas e criar condições para a colaboração global e agilidade nos processos é um dos objetivos mais desejados por companhias ao redor do mundo. As dificuldades para se alcançar isso vão além da tecnologia e fazem com que a área de TI passe a focar em mudanças culturais. Na fabricante de produtos para gestão e geração de energia Eaton a superação desses desafios fez a empresa se destacar na premiação As 100+ Inovadoras no Uso da TI. A companhia criou um conceito de comunidade, permeado por todas as áreas da organização, a partir do projeto COP (Community of Practices), utilizando Share Point da Microsoft, para que todos os clientes internos se organizassem em grupos de trabalho e interesse. A TI, liderada por Carlos Lanfredi, também foi envolvida como peça fundamental para gerar ideias e soluções que aceleracem a entrega de novidades e disseminasse os conhecimentos que antes ficavam estancados em departamentos. A TI expandiu seu papel de implementadora de tecnologia e passou a capacitar os clientes internos para utilização das novidades. Como agente de mudanças, a área passou a ter uma função de coaching e isso ajudou a superar a principal dificuldade em projetos desse tipo. Ao utilizarem essa abordagem
INFORMATIONWEEK BRASIL
Lanfredi, da Eaton: aposta em colaboração a partir da quebra de barreiras culturais
Em projeto de colaboração que permeia toda a empresa, Eaton usa poder de conhecimento da TI para capacitar clientes internos nos negócios, as empresas precisam mudar os paradigmas de soluções de armazenamento e troca de dados para o conceito de colaboração dinâmica. Com isso, a TI precisa deve cada grupo de usuários a criarem espaços adequados e seguirem boas práticas estabelecidas. Os benefícios esperados pela Eaton são indiretos e intangíveis. A empresa começa a sentir maior agilidade em todos os processos transformados e o tempo de resposta para trabalhos ficou tão rápido quanto um click de mouse. O novo modelo de gestão garantiu a quebra de barreiras ao conhecimento. Agora, o arcabouço para a inovação é a tecnologia e as informações disponíveis. Antes isso era guardado em departamentos. No futuro, a ferramenta será critica para integração dos novos negócios e colaboradores e a transformação do negócio. IWB
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PAPEL, CELULOSE, PLÁSTICO E BORRACHA
INFORMATIONWEEK BRASIL
Agilidade e preocupação com os vizinhos
PAPEL, CELULOSE, PLÁSTICO E BORRACHA Posição na categoria Ranking
Empresa
1
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Berneck
2
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Fibria Celulose
3
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Suzano Papel e Celulose
Berneck aposta em solução simples para solucionar problema de poluição sonora em processos de entrega e saída de materiais Oliveira, da Berneck: colocou a TI para trabalhar em prol da comunidade
Foto: Photogama
O processo de recebimento de cargas é essencial para uma empresa de papel e celulose. São dezenas de caminhões carregados chegando a toda hora e tendo que ter controle total de tudo. A organização do vai e vem não chega a ser um desafio monumental para essas companhias. Com um pouco de tecnologia e trabalho sério elas conseguem deixar tudo fluido e ágil. O problema maior é quando os vizinhos reclamam do barulho. Na Berneck, o tráfego dos caminhões era organizado por avisos sonoros e isso incomodava a comunidade do entorno. Em unidades fabris, essa vizinhança é um ponto essencial, principalmente, por ser parte importante do público que influencia a percepção da empresa no mercado. Além disso, essas pessoas podem causar problemas administrativos e jurídicos ao tomarem ações contra o barulho e distúrbios. Para prevenir esse problema, a TI da Berneck, liderada por Waldir Batista de Oliveira, buscou uma solução de automação do tráfego de veículos, aplicada em uma de suas plantas, para superar esse desafio. Essencialmente, a TI da empresa foi encarregada de buscar melhorias para os mais de 500 caminhões que entregam matéria prima e embarcam produtos acabados diariamente por uma única portaria e quatro expedições. O processo deveria ser acelerado com o uso de tecnologias, mas a diminuição da poluição sonora
era parte importante do projeto enviado ao departamento de TI. A solução surgiu com o uso de uma tecnologia simples e consolidada. Foram usados pagers com sensores de vibração para enviar avisos sobre as chamadas. Um cockpit de tráfego de veículos foi personalizado no ERP e passou a ser utilizado pelas expedições. Com isso, os caminhões são orientados por meio de mensagens e informações no sistema. A medida ainda proporcionou que o departamento comercial priorizasse os embarques e controlasse o tempo de carga. Logo que chegam à empresa, os motoristas são cadastrados e recebem o pager. A devolução é feita na saída. A solução encontrada trouxe a eficiência buscada no projeto e ainda eliminou a poluição sonora dos avisos, mostrando que a TI tem capacidade de melhorar o relacionamento com stakeholders e, não necessariamente, com investimentos estratosféricos. IWB
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QUÍMICA E PETROQUÍMICA
Presença virtual
economia real INFORMATIONWEEK BRASIL
Durante décadas no mundo dos negócios, viajar a trabalho foi considerado algo inevitável. Executivos precisavam do face-to-face para fechar acordos, resolver problemas administrativos e fazer contato para projetos que poderiam modificar o rumo da companhia. Além de tudo, essa prática era algo que gerava status. Mas isso mudou com o avanço da tecnologia e das redes de comunicação. Viajar a trabalho tinha status nos tempos da Pan-Am. Hoje, deslocar-se para aeroportos, enfrentar filas de check-in, greves de funcionários da alfândega, intempéries e outras coisas comuns durante voos são enormes dores de cabeça. Felizmente, a TI evoluiu o suficiente para oferecer uma solução adequada para essa situação. A telepresença tem garantido economia, rapidez nas decisões e a eliminação de uma série de problemas e burocracia. O sistema funciona como uma evolução das videoconferências, mas traz maior realismo e poder de tráfego de dados, dando a exata impressão de que a pessoa está próxima de você. A indústria química Henkel adotou a telepresença num projeto amplo que teve como objetivo reduzir custos e aumentar a eficiência da operação. Foram envolvidos vários departamentos como TI, RH, comercial, financeiro, marketing, supply chain e administrativo na configuração do sistema, que contou com equipamentos Polycom e infraestrutura de telecomunicações da AT&T. A telepresença utiliza telas grandes e arquitetura e iluminação adequadas para garantir a identidade visual das salas de reunião. Com isso, a imagem transmitida chega com
QUÍMICA E PETROQUÍMICA Posição na categoria Ranking
Empresa
1
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Henkel
2
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Carbocloro
3
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Chevron
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Foto: Caroline
Henkel trabalha tecnologia de telepresença e reduz custos da companhia com viagens de executivos
Adriana, da Henkel: projeto de telepresença mirou, sobretudo, eficiência operacional
mais perfeição à outra sala. Mesmo que uma das pessoas esteja em outra cidade, a impressão de realidade que se tem chega a impressionar. No caso da Henkel, a TI liderada por Adriana Bianca trabalhou na preparação de nove salas em várias unidades. O projeto rendeu à companhia a liderança na categoria disputada em As 100+ Inovadoras no Uso de TI. Com a solução, a empresa conseguiu eliminar várias viagens de executivos e transformar esses gastos em investimentos em outras prioridades. O tempo de deslocamento virou horas à disposição para as tarefas diárias e houve melhor aproveitamento dos contatos entre equipes multinacionais. IWB IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
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SAÚDE
RENATO GALISTEU
Foto: Photogama
Mobilidade
aplicada Desenvolver um aplicativo capaz de acelerar a troca de informações entre colaboradores e dar nova opção de acesso aos dados é o grande trunfo da Medial Saúde
Almeida, da Medial Saúde: maximixou colaboração e intercâmbio de informações com aplicação móvel
Basicamente, a principal função do projeto, pensando nos benefícios para dentro de casa, foi a otimização do tempo de resposta. A aplicação para iPhone e iPad maximiza a colaboração e o intercâmbio de informações entre funcionários da Medial Saúde. Do outro lado da mesa, na ponta do consumo, os clientes obtiveram acesso facilitado ao plano médico para eventuais consultas, além de funções como podcasts de saúde. Um dos principais trunfos do projeto é a disponibilidade do aplicativo para todas as empresas do Grupo Amil. Um dos bons resultados obtidos pela implantação do e-Mobile, de acordo com o CIO da Medial, Leonardo Almeida, foi a diminuição de ligações no call center, atendendo a um dos motivadores principais do projeto, que era a redução dos custos operacionais. Centenas de pessoas estiveram envolvidas na implantação e disponibilização do e-Mobile, desenhado internamente com uso da metodologia Scrum em linguagens Objective C e Java J2EE. IWB
Estar apto a acessar informações de qualquer lugar por meio de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, é uma das maiores aspirações de empresas de diversos segmentos. Fazer isso num ambiente gerenciado e capaz de proporcionar maior interação com o cliente, além de troca de dados entre colaboradores é, certamente, um diferencial competitivo e tanto. Esta capacidade foi alcançada pela Medial Saúde, empresa do Grupo Amil, com o projeto e-Mobile. A iniciativa foi suficiente para posicionar a empresa na 46ª colocação no ranking geral de As 100+ Inovadoras do Uso de TI e na segunda colocação da categoria Saúde, vencida pelo Grupo Fleury (ver página 38). O projeto consistiu na criação de um aplicativo para dispositivos Apple que disponibiliza uma gama de funcionalidades para clientes, médicos e corretores de vendas. Ter a sacada de que muito do que é feito manualmente poderia ser resolvido em tempo real por meio de uma aplicação móvel foi o principal trunfo da proposta da SAÚDE Medial. E vale lembrar que o setor de saúde está entre Posição na categoria os que mais demandam investimentos em TI. Assim, 1 buscar a inovação abraçando uma das grandes tendên2 cias de mercado foi, certamente, uma boa estratégia. 3
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Empresa
Ranking
1
Grupo Fleury
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Medial Saúde
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Irmandade da Sta. Casa de Misericórdia de São Paulo
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SERVIÇOS: DIVERSOS
Foto: Divulgação
Aposta em
big data VITOR CAVALCANTI
Lauretti, da Serasa Experian: tratamento de informações de diversas fontes para melhorar análise preditiva
Em ascensão no estudo nos últimos anos, Serasa Experian vence na categoria com case que foca análise de dados não estruturados
Há muito tempo a Serasa Experian entendeu que entre dados com maior vantagem competitiva. seus bens mais valiosos estão as milhares de informações Para dar conta desse contingente de informações, procesarmazenadas. Tanto é que na estrutura da empresa existe sá-las e analisá-las, Lauretti contou com a adoção de nuespaço até para um Chief Data Oficcer. Internamente, vem pública da Amazon e da Microsoft, sobretudo, para a questão dos dados é vista, sempre, como prioritária auxiliar em momentos de sazonalidade, promoveu provas e, talvez, por isso, a companhia, que em 2011 ficou em de conceitos na plataforma Hadoop, para processamento segundo lugar na categoria Serviços: Diversos de As 100+ de grandes volumes de dados, e utilizou ferramentas de Inovadoras no Uso de TI e em 16ª no ranking geral, neste analytics para o tratamento interno das informações, com ano assumiu a liderança na categoria disputada. Essa visoluções do SAS Institute e da Teradata. rada se deve, principalmente, a um case envolvendo uma Por tratar-se de um projeto com grandes desafios, foi tendência que está em alta: big data. dedicado um time específico a ele. A Serasa entendeu duO projeto iniciado em 2011 e concluído neste ano recebeu rante a implantação que a imensa quantidade de informaum grande aporte de investimento e, como descreve o ções, vinda de fontes como redes sociais, sites institucioCIO Lisias Lauretti, teve, entre os principais motivadonais, entre outros, não podem ser tratadas com soluções res, alavancagem de produto. Algo interessante e muito clássicas de bancos de dados, o que pediu especialização notado nesta edição de As 100+ é o envolvimento de da equipe em tecnologias emergentes. diversas áreas de negócio na execução dos projetos de TI, Todo o esforço, no entanto, já rende resultados. O CIO e na Serasa não foi diferente. Por lá, além do departamenpontua melhora de 6% no score com uso de dados não esto de tecnologia, comercial, P&D, marketing e até jurídico truturados. Houve ainda ampliação do conhecimento de tiveram participação importante. técnicas de análise preditiva e ferramentas para processaFalando da iniciativa, especificamente, o ponto alto é a mento de big data. Todas as tecnologias implantadas estão abordagem dada não apenas à base de dados estruturados incorporadas em projetos de clientes atuais. IWB que a companhia há tempos cultiva. Desta vez, o foco esteve em tratar informações que chegam de diversas fontes e SERVIÇOS: DIVERSOS Posição na categoria Ranking Empresa em formatos variados. O objetivo desse esforço é agregar 1 2 Serasa Experian valor à modelagem preditiva de marketing, fraude e risco 2 17 Transpetro de crédito. Ao tratar informações da web e utilizá-las para 3 20 Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) análise preditiva, a Serasa parte para criar uma base de
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SERVIÇOS: PÚBLICOS
TI, conhecimento e a perenidade das PMEs INFORMATIONWEEK BRASIL
Foto: Magdalena Gurierrez
Sebra-SP promove atualização tecnológica para suportar ação ampla de divulgação dos serviços da instituição
Gimenes, do Sebrae-SP: renovação de TI para suportar acessos ao site e garantir boa experiência do usuário
Para aumentar a visibilidade da própria marca e ampliar o número de inscrições nos cursos que oferece, o Sebrae-SP utilizou estratégias de comunicação em mídia de massa, apoiado em um forte trabalho da TI. Num projeto que à primeira vista é muito mais de marketing que de tecnologia, a instituição se destacou na categoria Serviços: Públicos de As 100+ Inovadoras no Uso de TI. O quadro ‘Você é o Dono’, divulgado no programa Fantástico, da Rede Globo, tendo no comando o consultor e astro do business management Max Gehringer, trouxe para a TV a
SERVIÇOS: PÚBLICOS Posição na categoria Ranking
Empresa
1
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Sebrae-SP
2
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Receita Federal
3
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Companhia Energética de São Paulo
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realidade de pequenas e micro empresas numa linguagem popular e de fácil aceitação. Estratégias desse tipo são razoavelmente fáceis de serem adotadas. A decisão sobre fazer ou não é uma questão de prover o investimento e contar com equipe qualificada de comunicação. O problema maior é que, ao entrar na mídia de massa, uma empresa precisa estar preparada para suportar o volume de acessos e pedidos de informação que isso gera. Pensando nisso, Marcos Gimenes, CIO do Sebrae-SP, promoveu uma atualização da TI junto com a estratégia da TV. A instituição apostou no uso de bladeservers IBM, soluções de virtualização da VMware, link de internet de alto desempenho e webservices para suportar o volume que viria logo na primeira veiculação da estratégia. O programa evidenciou os problemas comuns dos micro e pequenos empresários e divulgou os produtos que o Sebrae-SP possui para garantir a sobrevivência desse ecossistema tão importante para a economia nacional. Durante o quadro, o consultor convidava os telespectadores a visitarem o portal da entidade. Lá, era possível preencher um formulário onde uma aplicação fazia um diagnóstico on-line da empresa. O telespectador podia fazer a inscrição em cursos, palestras, educação a distância e qualquer outra atividade. A quantidade de acessos disparou muito acima da média histórica e, se não fossem as medidas tomadas na TI, todo o investimento poderia ir por água abaixo. A flexibilidade da virtualização e a adoção de blades garantiram o atendimento. Com isso, os ganhos não se restringem ao Sebrae-SP, mas espalharam-se por várias empresas que agora contam com mais conhecimento para garantir a perenidade dos seus negócios. IWB
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SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA
Baseado em diretriz da holding e focado no negócio, projeto de melhoria de processo da Votorantim Siderurgia se destaca em As 100+ Inovadoras Desde os anos 70, as empresas que trabalham com processos fabris têm se dedicado a melhorar e enxugar seus processos de supply chain. Quem já adotou os avanços de gestão básicos, encontra-se em um estágio no qual o próximo passo só pode ser dado com o uso de tecnologia. É o caso da Votorantim Siderurgia, vencedora da categoria Siderurgia, Metalurgia, Mineração e Mecânica de As 100+ Inovadoras no Uso da TI. A empresa notou que a entrada de insumos nas fábricas poderia ficar mais ágil e ter maior controle com o uso de algo que pudesse rastrear, enviar dados para o sistema, eliminar atrasos e disseminar a informação em tempo real. Surgiu, assim, uma evolução do processo de recebimento de metálicos, batizada de RPM, que utilizou RFID e se baseou na sólida diretriz de TI, que é definida pela holding e faz com que as empresas do grupo tenham um caminho tranquilo na busca por inovação. O projeto almejava fazer correções e melhorar o processo de classificação e recebimento de material, utilizando o SAP ECC 6.0, alinhado com as etiquetas inteligentes, para conseguir redução de custos e aumento da eficiência operacional. A adoção do sistema proporcionou maior assertividade nos custos de carga metálica, eliminação dos atrasos nos pagamentos aos fornecedores e redução dos estoques. As etiquetas inteligentes enviam informações sobre o estado de cada movimentação de carga direto para
SIDERURGIA, METALURGIA, MINERAÇÃO E MECÂNICA Posição na categoria Ranking
Empresa
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Votorantim Siderurgia
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Teksid do Brasil
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Votorantim Metais
Maior controle e
rastreabilidade
Foto: Ricardo Benichio
INFORMATIONWEEK BRASIL
Santiago, da Votorantim Siderurgia: aposta em RFID para acelerar entrada de materiais e controle de insumos
o ERP, que, no caso dessa versão do SAP, tem diversos tipos de visualizações, abas de controle e ferramentas de gestão. Com a execução do projeto, liderado pelo CIO Márcio Roberto Santiago, a companhia atingiu uma total rastreabilidade do processo, evitando perda de informações que pudessem acarretar prejuízos. Alguns pontos de vulnerabilidade e oportunidades de novas melhorias foram identificados e alinhados para futuras ações. Implantações de sistemas desse porte costumam ser uma dor de cabeça para as empresas e, quando elas são divididas em unidades de negócio singulares, o problema pode ganhar dimensões monumentais. Na Votorantim Siderurgia, isso foi controlado porque a TI da holding fornece diretrizes rígidas sobre a adoção de tecnologia e entende como funciona o negócio de cada braço de atuação. IWB
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TECNOLOGIA, MÍDIA E TELECOMUNICAÇÕES
INFORMATIONWEEK BRASIL
Foto: Divulgação
Controle do legado Com suporte de SOA, Algar Telecom aposta em nova ferramenta e garante redução do processo de comercialização Empresas de telecomunicações como a Algar fazem parte de um grupo seleto da economia com tradição inovadora e de onde podemos esperar sempre alguma novidade. Porém, muitas vezes, o desafio a ser enfrentado não é fazer jus a essa boa imagem. O destaque vem do perfeito equilíbrio entre adotar tecnologias novas, ganhar desempenho e evitar o comprometimento do legado. Quando a Algar Telecom decidiu por uma nova ferramenta de registro de vendas de produtos para o varejo, tudo isso precisou ser levado em conta. Para aumentar a agilidade no oferecimento de linhas fixas, celular, banda larga e TV por assinatura, foi preciso pensar em novas interfaces e manter a estrutura de dados dos sistemas legados. O objetivo foi o de trazer mais rapidez ao processo que demorava, em alguns casos, 30 minutos. A TI da empresa, como descreveu o CIO Eduardo Rabboni, projetou interfaces mais amigáveis e simples para facilitar o registro da venda, análises técnicas, viabilidade comercial, geração de contato, ativação e envio dos dados para o sistema de faturamento. A arquitetura do projeto foi toda planejada e
TECNOLOGIA, MÍDIA E TELECOMUNICAÇÕES Posição na categoria Ranking
Empresa
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Algar Telecom
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Grupo Abril
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Ci&T Software
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Rabboni, da Algar Telecom: acelerou processos comerciais com uso de SOA
construida utilizando barramento SOA. A escolha foi planejada de modo a permitir a futura substituição dos sistemas legados, que já está prevista nos planos da companhia, sem qualquer impacto no novo portal de vendas. O desafio maior do projeto, que trabalhou com Java e SOA (Oracle) para automação de interface CRM Vantive, foi gerenciar os diversos desenvolvedores e suas habilidades para um objetivo único. O sistema legado, com mais de dez anos, trouxe também diversas dificuldades na integração com ferramentas mais modernas. Mas a empresa manteve o foco no objetivo final do projeto que demorou cerca de um ano para ser completado. Ao final, o tempo do processo de vendas caiu de forma surpreendente. Diversas etapas passaram de 18 para quatro minutos. O procedimento mais complicado, a venda de pacotes completos, caiu de 30 minutos para cinco minutos. IWB
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UTILITIES
Foto: Ricardo Benichio
Energia
inteligente Ferreira, da EDP Energias: iniciativa de smart grid segue orientação global do grupo
O conceito de inovação remete àquilo inédito, jamais feito. A EDP Energias do Brasil obteve duplamente essa chancela ao participar, em 2012, do estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI. A primeira veio com a própria iniciativa de submeter um projeto ao estudo, decisão tomada pela primeira vez desde que a pesquisa foi instituída, há 12 anos, e a segunda com o projeto inscrito. O conceito de novidade em seu case de redes inteligentes, também conhecidas como smart grid, resultou em duas marcas expressivas para a empresa e seu departamento de TI: primeiro lugar na categoria Utilities e terceiro lugar no ranking geral. Coordenado pelo CIO Vanderlei Ferreira, o projeto teve início em julho de 2011 e conclusão em março de 2012. Para tornar a infraestrutura mais integrada e automática, o departamento investiu mais de R$ 1 milhão. Cinco áreas foram envolvidas: além da própria TI, marcaram presença operação, comercial, financeiro e supply chain.
UTILITIES Empresa
Posição na categoria Ranking
1
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EDP Energias
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Duke Energy
3
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Chesf
INFORMATIONWEEK BRASIL
Ao movimentar cinco departamentos e dezenas de colaboradores, EDP Energias torna redes mais integradas e automáticas O local escolhido foi Aparecida do Norte e a cidade se tornou a primeira do Estado de São Paulo dotada de uma rede inteligente de energia. Para esta iniciativa, a empresa selou parceria com a Secretaria de Energia de São Paulo e com prefeitura de Aparecida, além de receber benefício da Lei 11196/2005 (conhecida como Lei do Bem). “A implantação desta rede permitirá detectar mais rapidamente eventuais pontos com interrupção no fornecimento e atuar de forma mais ágil, muitas vezes, sem a necessidade de enviar equipes ao local, melhorando a qualidade e rapidez de resposta”, escreveu Ferreira no case que submeteu ao estudo. Segundo o executivo, o investimento em smart grid é uma orientação mundial do grupo até por questões estratégicas. Para viabilizar o projeto, foram utilizados o sistema CCS, da SAP, GIS Smalword e PowerOn, estes dois últimos da GE. Entre as principais dificuldades enfrentadas durante a implantação estão: regulamentação setorial, disponibilização de equipamentos de medição no mercado e concorrência de recursos de tecnologia com os outros projetos em andamento. Os frutos ainda estão por vir, mas a iniciativa promete mais facilidade no trato com o cliente e elevação da experiência do usuário. “O consumidor receberá sua fatura com mais precisão e, no futuro, poderá acessar seu perfil de consumo pela internet. Outra vantagem será a possibilidade de o cliente se beneficiar de tarifas mais flexíveis (dependendo de questões regulatórias)”, finalizou Ferreira. IWB
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QUEM ESTEVE PRESENTE
A noite da
premiação 02
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Fotos: Roger Soares
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1 – Vencedores da 12ª edição de As 100+ Inovadoras no Uso de TI 2 - Claudio Laudeauzer, do Grupo Fleury, o grande campeão da noite 3 - Claudio Laudeauzer recebendo um dos troféus que o Fleury levou para casa 4 - Vanderlei Ferreira, da EDP Energias do Brasil, que venceu na categoria Utilities 5 - Eduardo Rabboni, da Algar Telecom, que venceu categoria Tecnologia, Mídia e Telecom 6 - Márcio Santiago, da Votorantim Siderurgia, que venceu na categoria Siderurgia, Metalurgia, Mineração e Mecânica 7 – Dejalcir Lourencetti, do Sebrae-SP, que venceu na categoria Serviços Públicos 09
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8 – Lísias Lauretti, da Serasa Experian, vencedor da categoria Serviços Diversos 9 – Carlos Lanfredi, da Eaton, vencedor da categoria Indústria Eletroeletrônica 10 – Waldir de Oliveira, da Berneck, vencedor da categoria Papel, Celulose, Plástico e Borracha 11 – Francisco Setubal, da Energisa, que venceu na categoria Holding
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12 – Agenor Leão, da Natura, vencedor da categoria Farmacêutico, Higiene e Cosméticos
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QUEM ESTEVE PRESENTE
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13 – Davi Betts, do Instituto Metodista, que venceu na categoria Educação 14 – Nelson Cardoso, da Petrobras, que levou a melhor na categoria Comércio atacadista e Varejista
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15 – Sandro Cesar Kukul, da Frimesa, vencedor da categoria Bens de consumo (Alimentos, bebidas e fumos) 16 – Aurelio Boni, VP de TI do Bradesco, à esquerda, e Douglas Tevis, diretor de inovação do banco, à direita, ao receberem o prêmio pela categoria Bancos e Seguradoras 17 – Valdemir Raymundo, da Tortuga, que venceu na categoria Agropecuária 17
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18 – André Brasil, da Meritor, venceu na categoria Automotivo e Autopeças IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
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Em nome da HP parabenizo a IT Mídia pelos 15 anos de muito sucesso. A IT Mídia e a HP compartilham de muitos valores. A IT Mídia, assim como a HP, motiva seu time (e seus leitores) a encarar desafios, criar e ultrapassar barreiras na busca do novo. Além de conectar pessoas, ter compromisso com a qualidade da informação e foco nos resultados e na satisfação dos clientes. E, acima de tudo, ter verdadeira paixão pelo que faz! Estamos muito felizes e orgulhosos em participar desta trajetória ímpar. Desejamos que os próximos 15 anos sejam ainda melhores e que nossa parceria se fortaleça e continue próspera. Oscar Clarke Presidente HP
Campanha Rosa Oscar Clarke ITBF.indd 2
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QUEM ESTEVE PRESENTE
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19 – Wilson Lopes, da Fibria, à esquerda, e Fábio Faria, da Votorantim Holding, à direita, com colegas do grupo
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20 – Executivos confraternizam durante a premiação 21 – Adelson de Sousa, presidente da IT Mídia 22 – Miguel Petrilli, vice-presidente executivo da IT Mídia 23 – Sérgio Alexandre, da PwC 24 – Claudio Pradro, CIO da Abril
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25 – Momento de confraternização entre os participantes
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Inovação IW Brasil
Diversos incentivos fiscais e linhas de crédito estão disponíveis para ajudar de micro a grandes empresas. Mas, para especialistas, o empreendedor brasileiro ainda desconhece tal ajuda para inovar
Caminhos
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Gilberto Pavoni Junior, especial para a InformationWeek Brasil
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ek Brasil
A inovação está na pauta de discussões de praticamente todo executivo. Está na sua cabeça, em planos espalhados na sua mesa e, muito provavelmente, em algum quadro da sua sala que lista a missão e os valores da empresa. Mas entre a vontade e a prática algo está se perdendo. Os números de vários estudos mostram que o Brasil tem muito trabalho a fazer sobre esse tema. Levantamento mundial feito pelo Insead (instituto europeu de ensino) e pela Wipo (Organização Mundial de Propriedade Intelectual) mostra que o País perdeu 32 posições - caindo do 7° lugar para o 39° lugar - na lista de eficiência do Índice Global de Inovação, entre 2011 e 2012. No ranking geral, que mede a produção de inovação sem considerar o atual estágio de desenvolvimento econômico das nações, o Brasil passou de 47º para 58º lugar. O tombo no índice, realizado desde 2007 a partir de 82 indicadores de mercado de 142 países, foi influenciado principalmente pelo item criatividade. Neste quesito, o País foi listado em 54º lugar (em 2011, era o 12º). Também, segundo especialistas do tema, pode ter sido puxado devido ao momento pouco propício à criação de modelos de negócio e de marcas globais. Outra pesquisa, esta da Fundação Dom Cabral, mostra que as médias empresas brasileiras estão longe de adequar o discurso com a prática. No estudo, 71,2% dos participantes afirmaram que a inovação aparece
de forma evidente na estratégia das companhias. No entanto, 79,8% não fazem uso de leis ou programas de incentivo fiscal. Os números mostram ainda que 69,4% não promovem parcerias e 29% afirmam que a inovação não está nem na ideologia da empresa. Os pesquisadores da FDC estudaram as empresas médias de acordo com o critério do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que classifica nesse porte negócios com faturamento anual de entre R$ 16 milhões e R$ 90 milhões. Participaram da análise 233 colaboradores de 149 empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Segundo o coordenador do estudo, o maior problema nesse quadro é que as médias empresas são essenciais para o processo inovador de várias cadeias produtivas. “Sem elas há um efeito cascata que prejudica toda a economia”, avalia Fabian Salum, da FDC.
Muita oportunidade, pouca iniciativa E não faltam incentivos para a inovação no Brasil. Há pelo menos dez anos o assunto tem saído da discussão enfática para a adoção de estratégias definidas em termos de mercado e linhas de crédito. Programas amplos, como a Lei do Bem e o Plano Brasil Maior, incentivam empresários e agências fomentadoras. Novas linhas de crédito surgiram e os sites dos órgãos que controlam
Ousadia e foco na boa ideia O empreendedor que consegue superar essa letargia geral em busca de ajuda e confia na boa ideia tem retorno garantido. “Se o financiamento não sai da primeira vez, é preciso insistir nessa ajuda porque ela torna os projetos realidade”, comenta o diretor da e-Val, Luis Gustavo Kiatake. Ele tem a experiência de iniciativas recusadas e aceitas para receber investimento de linhas de crédito para inovação. O mais recente produto da empresa é uma solução de autenticação e identidade digital. O Identity Server foi criado para aproveitar a tendência do comércio eletrônico, oferta de serviços por meio de plataformas digitais, mobilidade e demanda por segurança para que empresas e consumidores se sintam seguros nesse novo mundo de possibilidades. O projeto só saiu do papel com financiamento do BNDES e o lançamento foi feito no maior evento de tecnologia bancária do Brasil, o Ciab 2012. “Recebemos muitos elogios por parte dos executivos do setor financeiro e empresas que poderiam ser parceiras. Certamente haverá negócios fechados em um futuro breve”, aponta Kiatake. Para ele, essa iniciativa de ter em mente o mercado-alvo do produto e onde e como ele será mostrado favorece muito a conquista de linhas de crédito. “Quem fornece o dinheiro não olha apenas a boa ideia, mas quer ter a certeza de que isso será promovido e conquistará mercado”, aconselha.
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Inovação IW Brasil
as diretrizes e dão financiamento trazem uma ampla gama de informações para que o interessado sane qualquer dúvida. Mas a falta de conhecimento sobre como inovar persiste no setor produtivo, conforme mostra a pesquisa da FDC. Para especialistas, esse distanciamento entre a vontade e a prática pode ter diversos fatores. Falta de equipes internas dedicadas a criar novidades, a burocracia de
algumas companhias brasileiras e, principalmente, a falta de percepção sobre os riscos de se acomodar em meio à concorrência global. “A competitividade é fraca para a maioria das empresas brasileiras e isso faz com que elas se sintam numa situação confortável, e, então, a inovação não é prioridade”, comenta o professor da Unicamp e coordenador adjunto de Pesquisa em Inovação da Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Sergio Queiroz. Para ele, este cenário local faz com que atualmente exista mais oferta de crédito e oportunidades para inovar do que procura por parte das empresas. A Fapesp se dedica a divulgar dois programas próprios que julga importantes nesse momento. O primeiro é o Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), que fornece R$ 200 mil na primeira
A trilha dos financiamentos BNDES
O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social tem iniciativas interessantes, como a Linha BNDES Inovação, para ideias potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing, e o BNDES PSI Inovação, que é um apoio às empresas e projetos que podem ser enquadrados nas linhas de financiamentos destinadas à inovação, com taxas de juros reduzidas.
Sibratec MCT O sistema aproxima
www.mct.gov.br/sibratec
empresas de centros de pesquisa para inovação. Apoio de até R$ 500 mil para os projetos apresentados por meio dos centros acadêmicos que já possuem contato com o setor privado.
Plano Brasil Maior
Cria um marco da inovação no Brasil e abre desonerações e financiamentos para empresas envolvendo as ações em uma política industrial de longo prazo e consolidando as conquistas de ações governamentais anteriores.
www.bndes.gov.br
PRIME
Programa Primeira Empresa Inovadora traz apoio para empresas nascentes e subvenção econômica para custear recursos humanos qualificados e serviços de consultoria especializada em estudos de mercado, serviços jurídico, financeiro, certificação e custos, entre outros, durante 12 meses.
Lei do Bem (nº 11.196/2005)
Incentivos fiscais para inovações tecnológicas que variam do processo de fabricação, novas funcionalidades ou características do produto ou processo. Oferece subvenções econômicas para contratação de pesquisadores.
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www.mct.gov.br IWBrasil | Setembro 2012 InformationWeek Brasil | Janeiro de 2010
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fase e R$ 1 milhão na segunda. Os montantes são a fundo perdido para empresas com até 250 empregados. Os projetos devem ser desenvolvidos por pesquisadores que tenham vínculo empregatício com pequenas empresas ou que estejam associados a elas para sua realização. O uso do Pipe mostra outra dificuldade na inovação brasileira. Segundo Queiroz, entre 200 e 300 projetos são apresentados
todo ano, mas somente cerca de 20% são aprovados e recebem o investimento. A falha principal ocorre na qualificação do profissional envolvido. “Eles precisam ter uma formação de negócio que encaminhe o sucesso financeiro da ideia no mercado”, ressalta. Outro problema é a falta de clareza no objetivo, o entusiasmo do dono do projeto é maior que seu foco. “Muitas vezes, a inovação
não é clara ou simplesmente não existe”, destaca. Outro programa que a Fapesp quer promover com mais ênfase é o Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (Pite), que cria uma ligação sólida entre empresas e mundo acadêmico. O investimento nesse caso não tem limites, mas é feito em parceria entre a fundação, o centro de pesquisa acadêmico e a empresa. iwb
FAPESP
www.fapesp.br
FINEP
Conta Especial Inova Brasil - linhas de crédito durante cinco anos com até R$ 200 milhões por operação para empresas que trabalham com tecnologia e que cumprirem as metas gerais da economia estabelecidas em planos do governo.
www.finep.gov.br
Pite - Financia projetos em instituições acadêmicas ou institutos de pesquisa, desenvolvidos em cooperação com pesquisadores de centros de pesquisa de empresas localizadas no Brasil ou no exterior e cofinanciados por estas. Não há limite para o recurso destinado. Pipe -Promove a pesquisa científica ou tecnológica em pequenas empresas sediadas no Estado de São Paulo. Injeta até R$ 200 mil na primeira fase e R$ 1 milhão na segunda. Os projetos exigem que o pesquisador tenha vínculo empregatício com a empresa e avalia o foco da inovação proposta.
PAPPE Integração
Inova Brasil
Financiamento para inovação contínua, pioneira e de competitividade para empresas que segurem diretrizes do Plano Brasil Maior. Necessita a apresentação de garantias e há prazos para inscrição dos trabalhos.
Subvenção econômica não reembolsável para micros e pequenas empresas no desenvolvimento de produtos, serviços e processos. O MCT destina recursos totais de R$ 100 milhões a serem repassados a um parceiro de cada um dos Estados onde o programa atua.
CNPQ
RHAE - O Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas incentiva a inserção de mestres ou doutores, em empresas de micro, pequeno e médio porte para promover a inovação. Os recursos são oriundos do FNDCT/MCT e o apresentador do projeto deve obrigatoriamente ser funcionário da empresa www.cnpq.br executora.
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PRESENTES
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HORAS DE CONTEÚDO
AÇÕES ESTRUTURADAS DE RELACIONAMENTO
A 4ª edição do IT Forum +, que aconteceu de 22 a 26 de agosto de 2012, reuniu no Iberostar Bahia Hotel, na Praia do Forte - BA, 143 CIOs das 501 a 1000 maiores e mais importantes companhias brasileiras e 34 patrocinadores que geraram incontáveis oportunidades de negócios, conhecimentos e troca de experiências nas mais de 2.574 reuniões de negócios, 19 horas de conteúdo e 25 ações estruturadas de relacionamento. O IT Forum + 2012 superou todas as expectativas. Se você não pode participar, faça como quem esteve lá e viu todos estes números de perto, comece a contar os dias para a próxima edição deste encontro único.
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Foto: Magdalena Gutierrez
Papo Aberto
Inovar é preciso Inovar é uma ação que faz parte das premissas de 10 entre 10 empresas, mas que pouquíssimas coseguem, efetivamente, colocar em prática. Por quê? Simplesmente porque inovar não é nada fácil. Para começar, o ato de inovar coloca as pessoas a repensarem seus processos e, como tal, as tira da zona de conforto. E é por isso que as novas gerações são tão criativas e inovadoras, pois tudo que não querem é cair numa rotina onde não há espaço para inovação. E qual a diferença entre criar e inovar? Criar é ter ideias e inovar pressupõe que estas ideias sejam colocadas em prática e passem a compor uma nova rotina. Mas antes disso acontecer, há um caminho a ser traçado que passa pelos seguintes passos: 1. A venda interna. Se a ideia não for comprada internamente, ela não terá o apoio necessário para ser trabalhada e colocada em prática. Portanto, ela tem que estar muito clara e bem desenhada na cabeça de seu criador que deve ter em mente, também, o quanto sua ideia agrega de valor ao negócio da empresa. 2. Metas claras. Como inovar é colocar ideias em prática e elas devem ser diretamente vinculadas à estratégia da empresa, elas precisam ser viabilizadas por meio de metas claras a serem perseguidas pelo time envolvido.
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3. A escolha do time. O grupo que irá trabalhar para colocar a ideia em prática deve acreditar no projeto, o que aumentará o empenho de cada um. E motivação é fundamental. 4. Questione-se sempre. Reflita constantemente sobre o quanto seu projeto agrega, de fato, valor à empresa. 5. Registre cada passo. Todo o processo deve ser registrado, mesmo os passos que não deram certo. Lembre-se o caso do Post It que nasceu de um projeto que falhou em seu objetivo e que havia sido colocado de lado, mas que tinha seu histórico registrado, o que permitiu seu aproveitamento. 6. Comemore os resultados. Cada passo deve ser comemorado e divulgado internamente. Esta é uma das mais importantes formas de reconhecimento. E, mais uma vez, motivação é fundamental. 7. Cantinho dos inovadores. Inovação não é algo inerente a uns poucos privilegiados, todos podem criar e inovar. Portanto, não se deve separar um espaço e definir “Aqui se cria”, mas estimular que todos criem e busquem inovar, não apenas em tarefas excepcionais, mas em seu dia a dia. Afinal, como diz o título deste artigo, Inovar é preciso. E parabéns a todas as empresas participantes e aos vencedores da 12ª edição das 100 + Inovadoras.
Stela Lachtermacher Diretora Editorial IT Mídia
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