Revista ACIN #10 Jan/Fev 2015

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REVISTA DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE NAVEGANTES

Edição Nº

ACIN

#10

GESTÃO EMPRESARIAL oco! In f

Palavra do Presidente Rinaldo Luiz de Araújo

Ações da Acin Reuniões | Soluções Empresariais

Navegantes contra a Dengue Se você agir, podemos evitar

acin.com.br

ENTREVISTA: Osmari de Castilho Ribas -

(Pgs 10, 11 e 12)


Procure a Associação Empresarial de Navegantes ou ligue: 47 3342.2037


PALAVRA DO PRESIDENTE

Rinaldo Luiz de Araújo

UM GRANDE DESAFIO... Assumimos esta importante instituição com a difícil tarefa de substituir o nosso querido amigo e brilhante administrador, Osmari de Castilho Ribas, que durante os dois últimos anos dedicou parte do seu valioso tempo a transformar a Associação Palavra do Presidente Empresarial de Navegantes em uma entidade mais dinâmica e participativa dos assuntos de relevância para a classe empresarial e comunidade navegantina.

A diretoria que agora assume terá como importante missão para os próximos dois anos, aproximar ainda mais a ACIN dos poderes públicos constituídos e de outras entidades de classe, porque entendemos que só unindo nossos esforços conseguiremos alcançar os objetivos maiores que nossa comunidade almeja, e que deverão passar a nortear o crescimento acelerado ao qual Navegantes está submetida nos últimos anos. A busca pela modernização da nossa cidade, pela modernização dos conceitos de administração de nossos empresários, serão nossa bandeira para os próximos dois anos em que estivermos à frente desta instituição. Estaremos focados nas discussões sobre os projetos que forem apresentados para nossa cidade e região, buscaremos parcerias para aperfeiçoamento e ampliação do nosso caráter associativista por entendermos que somente uma sociedade forte em seus conceitos e organizada em suas ações consegue determinar e direcionar de forma sustentável o seu futuro para cinco, dez ou cem anos. Se queremos continuar crescendo no segmento logístico, que tantas empresas tem atraído para nossa cidade, então precisaremos superar os obstáculos para termos o aeroporto ampliado, a BR 470 duplicada, a bacia de evolução concluída, nossa mobilidade melhorada. Se queremos segurança, precisamos diagnosticar nossas deficiências e planejar soluções para o curto, médio e longo prazo. Se queremos educação de qualidade, saúde, ampliação qualitativa e econômica do mercado turístico, precisamos entender nossos problemas e buscar soluções inteligentes, gradativas, definitivas e sustentáveis. Entendemos que nossa sociedade não deva ficar submetida a sorte de fatos novos que possam ir surgindo no dia a dia, ou a interesses restritos em detrimento dos coletivos. Entendemos que as novas vagas de emprego qualificadas que estão surgindo possam também ser pleiteadas pelos filhos de nossa cidade que necessitam de oferta de qualificação. Precisamos de soluções sustentáveis, trabalharemos para que os objetivos sejam compartilhados, para que sejam claros, bem definidos e respeitados por todos, sem exceção. Nossos objetivos são amplos, são muitos, e dependerá de trabalho árduo para alcançá-los, mas acreditamos na capacidade e conhecemos a competência de cada membro desta diretoria formada por empresários abnegados que trabalharão conosco nesta empreitada, acreditamos também, que conhecedor de nossas intenções, teremos do Grande Arquiteto do Universo a saúde, sabedoria e tranquilidade necessárias, e do ideal de um futuro melhor para nossas famílias, amigos e comunidade, a força que precisaremos para realizar nosso trabalho. “Vamos em frente!”

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Rinaldo Luiz de Araújo - Presidente da Associação Empresarial de Navegantes Gestão 2015/2016


REVISTA DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE NAVEGANTES

ACIN

GESTÃO EMPRESARIAL co! In fo

Índice Revista ACIN #10 | Jan/Fev de 2015 Foto de Capa: Marcos Porto

DIRETORIA EXECUTIVA DA ACIN GESTÃO 2015/2016 Presidente: Rinaldo Luiz de Araújo – Navel Imóveis e N1 Construtora e Incorporadora; 1º Vice-Presidente: Libardoni L. Claudino Fronza – Rede Top Supermercados;

08 - Planejamento de Ações DIRETORES DA ACIN SE REÚNEM PARA DEFINIR METAS DE 2015

Secretário Geral: Aldo Decker – Instituto Ives; 1º Secretário: Wilimar Keller – Empresa de Navegação Santa Catarina; Tesoureiro Geral: Verner Dietterle – CAS Construtora e Incorporadora; 1º Tesoureiro: Hércules Kolher – Contabilidade Hércules; Vice-presidente para Assuntos do Comércio, Aeroportuário e Turismo - Vinicio Bortolato Bortolato Materiais para Construção; Vice-presidente para Assuntos da Pesca Francisco Carlos Gervásio - Posto Náutico Farol; Vice-presidente para Assuntos do Porto e Comércio Exterior - Osmari de Castilho Ribas Portonave S/A; Vice-presidente para Assuntos de Prestação de Serviços - Moacir Patel - LAC Administradora de Condomínios;

09 -

Vice-presidente para Assuntos de Comunicação e Marketing - Juliano Sandrini Perin - Portonave S/A; Vice-presidente para Assuntos de Núcleos Setoriais - Cristiano Moreira - Instituto Caracol; Vice-presidente para Assuntos de Relações Públicas - Ademir Campestrini SpiritWalker; Vice-presidente para Assuntos Comunitários e Segurança - Jaime Mathiola Júnior - Mathiola & Wetzstein Advogados Associados; Vice-presidente para Assuntos do Meio Ambiente e Responsabilidade Social João Paulo Gaya - Gaya Consultoria Ambiental; Vice-presidente para Assuntos Jurídicos Cirino Adolfo Cabral Neto - Advogado. Expediente: A Revista Acin é uma publicação bimestral da Associação Empresarial de Navegantes Av. João Sacavem |nº 791 | Centro Navegantes | SC | 88370-074 Fone: 47.3342.2037 Produção: Projeto gráfico, textos, fotos, edição e diagramação:

Editor: Alexandre Batista (Assessor de Comunicação da Acin) imprensa@acin.com.br Impressão: Gráfica ZF Tiragem: 2.000 exemplares Distribuição dirigida Conselho Editorial: Alexandre Batista, Aldo Decker, Cristiano Moreira, Karina C. N. Estácio Batista, Osmari de Castilho Ribas, Rinaldo Luiz de Araújo. Obs: Os artigos e matérias assinadas, são de responsabilidade dos autores.

10, 11 E 12 - ENTREVISTA: OSMARI DE CASTILHO RIBAS | EX-PRESIDENTE DA ACIN E DIRETOR-SUPERINTENDENTE ADMINISTRATIVO DA PORTONAVE

16 - NÚCLEO CONTÁBIL 17 - FERROVIA DA INTEGRAÇÃO 18 - PIB DEVE CAIR EM 2015

14 - NOVA LEI DE ICMS 19 - SOLUÇÕES DA ACIN 15 - FACISC AVALIA A ECONOMIA

ACIN - 24 Anos Unindo para Servir

SEJA UM

ASSOCIADO

MISSÃO: Promover o crescimento e desenvolvimento econômico do município, através da representação, promoção e união da classe empresarial. VISÃO: Ser reconhecida como entidade representativa e referência na contribuição pelo desenvolvimento sócioeconômico do município. VALORES: Comprometimento com o associado e o desenvolvimento do município. Sustentabilidade e transparência.

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(47) 3342.2037


GESTÃO 2015/2016

ACIN faz a transmissão do cargo de presidente O evento, realizado na terça-feira (20/01) marcou o início dos trabalhos do ano na entidade. Na ocasião, o presidente eleito para a gestão 2015/2016, Rinaldo Luiz de Araújo, recebeu do então presidente, Osmari de Castilho Ribas, um Pim oficializando a transmissão de cargo. A cerimônia oficial de posse será realizada em 15 de maio no Clube Navemar. O evento vai culminar com as comemorações de 25 anos da ACIN. Em sua fala, Rinaldo enfatizou a importância da participação ativa da classe empresarial nas ações da entidade, bem como do poder público municipal. O presidente pretende dar sequência aos trabalhos iniciados na gestão anterior e fortalecer o debate sobre temas importantes para o desenvolvimento do município. “Precisamos envolver os nossos empresários nas questões da cidade. Vamos mostrar a nossa força e juntos buscar soluções para os problemas comuns de um município em pleno desenvolvimento”, destacou.

Vice-presidente para Assuntos do Comércio, Aeroportuário e Turismo -Vinicio Bortolato - Bortolato Materiais para Construção; Vice-presidente para Assuntos da Pesca - Francisco Carlos Gervásio - Posto Náutico Farol; Vice-presidente para Assuntos do Porto e Comércio Exterior Osmari de Castilho Ribas Portonave S/A;

Vice-presidente para Assuntos de Núcleos Setoriais - Cristiano Moreira - Instituto Caracol; Vice-presidente para Assuntos de Relações Públicas - Ademir Campestrini - SpiritWalker; Vice-presidente para Assuntos Comunitários e Segurança Jaime Mathiola Júnior Mathiola & Wetzstein Advogados Associados;

Vice-presidente para Assuntos de Prestação de Serviços Moacir Patel - LAC Administradora de Condomínios;

Vice-presidente para Assuntos do Meio Ambiente e Responsabilidade Social - João Paulo Gaya - Gaya Consultoria Ambiental;

Vice-presidente para Assuntos de Comunicação e Marketing Juliano Sandrini Perin - Portonave S/A;

Vice-presidente para Assuntos Jurídicos - Cirino Adolfo Cabral Neto - Advogado.

Alexandre Batista

Conheça a nova diretoria da entidade... Presidente: Rinaldo Luiz de Araújo – Navel Imóveis e N1 Construtora e Incorporadora; 1º Vice-Presidente: Libardoni L. Claudino Fronza – Rede Top Supermercados; Secretário Geral: Aldo Decker – Instituto Ives; 1º Secretário: Wilimar Keller – Empresa de Navegação Santa Catarina; Tesoureiro Geral: Verner Dietterle – CAS Construtora e Incorporadora; 1º Tesoureiro: Hércules Kolher – Contabilidade Hércules;

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Osmari de Castilho Ribas e Rinaldo Luiz de Araújo, por ocasião da transmissão de cargo na ACIN


SAÚDE PÚBLICA

ACIN mobiliza empresários no combate preventivo a dengue em Navegantes Não deixe a dengue entrar em sua empresa! Navegantes contra a dengue! Se você agir, podemos evitar! A Associação Empresarial de Navegantes (ACIN), através do presidente, Rinaldo Luiz de Araújo, orienta todos os seus associados para que promovam dentro de suas empresas uma campanha preventiva de combate ao mosquito da dengue. A entidade está engajada nesse movimento tendo em vista o cenário preocupante de cidades vizinhas, onde a doença já é uma realidade.

O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes Aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.

A iniciativa isolada de cada empresário certamente fará a diferença no combate a dengue. Todos nós sabemos que em Navegantes existem muitos ambientes propícios para que ocorra a proliferação do mosquito transmissor. Em função disso temos que nos prevenir com ações simples e que certamente farão a diferença, afinal não queremos que essa doença perigosa se prolifere em nosso município. A ACIN está envolvida nesse combate e orienta a realização de campanhas preventivas através de cartazes, panfletos e até mesmo de palestras.

Embora pareça pouco agressiva, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue, caracterizadas por sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte. A melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva, impedindo a reprodução do mosquito. Fonte: (http://www.minhavida.com.br/saude/temas/ dengue).

Saiba mais: A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo.

NAVEGANTES CONTRA A DENGUE

Estamos a disposição para qualquer esclarecimento e apoio. Informações pelo Fone: (47) 3342-2037 ou pelo E-mail: (acin@acin.com.br).

Ê C O SE V IR, AG S O M E D O P R! A T EVI

EVITE ÁGUA PARADA EM SUA EMPRESA, PROTEJA SUA EQUIPE E SUA FAMÍLIA! 6


ACIN reabre o debate sobre o projeto de privatização dos serviços de água e saneamento básico de Navegantes Alexandre Batista

Durante o encontro o presidente da ACIN, Rinaldo Luiz de Araújo, solicitou informações mais detalhadas da Secretaria de Saneamento Básico de Navegantes

A Associação Empresarial de Navegantes (Acin) promoveu um amplo debate sobre o projeto do executivo que estabelece a concessão dos serviços de água e esgoto no município. A reunião aconteceu na terça-feira (27/01) na sede da entidade e teve a participação do secretário de Saneamento Básico de Navegantes, Valmir Cesar Francisco, do engenheiro Sanitarista da empresa Bureau Soluções Ambientais, responsável pela elaboração do projeto de concessão, Cesar Augusto Arenhart, bem como de empresários e diretores da Acin. Na ocasião, o engenheiro apresentou detalhadamente um estudo feito no município, à pedido da Prefeitura, que mostra um histórico do saneamento e o fornecimento de água ao longo dos anos. Segundo Cesar Augusto Arenhart, hoje o município não tem nenhuma garantia da quantidade de água a ser fornecida por Itajaí, através do Semasa. Outro agravante, ainda segundo ele, é que os Governos Estadual e Federal não têm recursos disponíveis para os municípios investirem em saneamento básico e fornecimento de água.

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Sendo assim ele defende que a privatização desses serviços seria a melhor alternativa para o município, já que o investimento seria altíssimo, cerca de R$ 78 milhões para água e R$ 180 milhões para o saneamento. Cesar informou ainda que o prefeito, Roberto Carlos de Souza, está convencido disso, mas que para ser efetivamente realizado, o projeto precisa ser aprovado pelo Conselho Municipal de Saneamento Básico e pela Câmara de Vereadores. Por se tratar de um assunto complexo e polêmico, o presidente da Acin, Rinaldo Luiz de Araújo, pretende realizar outros encontros para acompanhar o desdobramento do projeto. Na oportunidade, ele solicitou ao secretário, Valmir Cesar Francisco (Chero), o balanço financeiro da Secretaria Municipal de Saneamento Básico de Navegantes (Sesan) para que os empresários possam avaliar a real situação dos serviços prestados atualmente pelo município. “A ideia é criar um grupo de trabalho dentro da Acin e acompanhar a evolução desse processo, mas para isso precisamos ter acesso as informações de forma transparente”, ressalta Rinaldo.


FUTURO EM PAUTA

ACIN reúne diretoria e planeja ações para 2015 A reunião da Associação Empresarial de Navegantes (ACIN) da última terça-feira (03/02), a qual reuniu membros da atual diretoria da entidade, teve como pauta principal o planejamento de ações para 2015. O presidente, Rinaldo Luiz de Araújo, apresentou aos diretores um relatório com os principais assuntos a serem abordados pela Associação durante o ano. A ideia é fortalecer a participação da classe empresarial nos projetos e ações do município e região e com isso mostrar, cada vez mais, a força e as intenções do empresariado navegantino. Temas como a duplicação da BR 470, a ampliação do Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder, as obras da Bacia de Evolução do Rio Itajaí-Açu, Segurança Pública, Plano Diretor, Observatório Social, Saneamento Básico, fornecimento de água, Código Tributário e Diagnóstico Socioambiental do município vão ser acompanhados atentamente pela entidade. “Para cada tema elencado teremos um grupo de trabalho específico, formado por pessoas comprometidas, que vão acompanhar

atentamente os desdobramentos de cada projeto”, enfatiza Rinaldo. Já as ações internas da entidade serão focadas na construção da nova sede, suporte aos Núcleos Setoriais existentes, realização de cursos de capacitação profissional, bem como aos serviços oferecidos aos associados, tais como cartões Util Card e Util Alimentação, Serasa, Certificado de Origem, entre outros. Confraternização... Outra ação para 2015 será o evento de aniversário de 25 anos de fundação da entidade. Para comemorar a data, será realizado um jantar, no dia 15 de Maio, no Clube Navemar. Na oportunidade, a atual diretoria será oficialmente empossada. “Estamos preparando um evento especial para celebrar essa data marcante. Queremos reunir toda a classe empresarial do município em um momento único. Vamos celebrar as conquistas e juntos assumir um novo desafio a frente dessa entidade que nos representa”, finaliza Rinaldo Luiz de Araújo.

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TURISMO

Projeto de Recuperação e Proteção da Orla de Navegantes é apresentado na ACIN A tradicional reunião semanal da Associação Empresarial de Navegantes (ACIN) da terça-feira (10/02) teve como pauta a apresentação do projeto Nossa Praia, que prevê a Recuperação e Proteção da Orla de Navegantes. Os trabalhos foram coordenados pelo 1º vicepresidente da entidade, Libardoni Fronza (Liba). Estiveram presentes no encontro o superintendente da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, o superintendente do aeroporto de Navegantes, Marco Aurélio Zenni, o secretário Municipal de Turismo, Sérgio Schultz, o secretário Municipal de Governo, Cassiano Ricardo Weiss, o presidente do Observatório Social de Navegantes, Irineu Zimermann, diretores e associados da entidade. Após ser feita a apresentação do projeto, os empresários aproveitaram para esclarecer algumas dúvidas, bem como para questionar sobre a qualidade do material a ser utilizado na execução do projeto. Algumas sugestões também foram apresentadas. O debate durou cerca de duas horas e foi considerado positivo pela classe empresarial da cidade.

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Saiba mais... De acordo com o que estabelece o projeto apresentado, para recuperar a restinga distribuída em quase 10 quilômetros de orla serão retiradas espécies exóticas e plantadas mais de 100 mil novas mudas nativas. As estruturas de concreto, como lixeiras, e as calçadas de pedra que interferem na manutenção do ecossistema serão eliminadas. Na primeira fase, que terá duração de um ano, também será instalado um deque de madeira em toda orla para substituir o passeio e fazer a ordenação dos acessos, com a colocação de passarelas para evitar a degradação da restinga. Depois disso será feito o monitoramento da orla durante 36 meses. Entre os benefícios do projeto estão o equilíbrio da biodiversidade, controle da erosão da praia e proteção da costa contra efeitos da maré. A recuperação da restinga ocorre a partir do molhe em direção ao Gravatá em trechos de aproximadamente 500 metros. A cada etapa dos trabalhos os locais serão sinalizados e isolados. O projeto foi desenvolvido a partir de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, aprovado pela Fatma e Fundação Municipal do Meio Ambiente, e é uma medida de compensação pelo uso da área para ampliação do pátio de contêineres da Portonave. O investimento do terminal portuário é de R$ 3,8 milhões. Além das ações ambientais, a orla vai contar com ciclovia, melhoria na iluminação, instalação de novas lixeiras e drenagem. O investimento da Prefeitura será de R$ 3,1 milhões. Para mais informações e dúvidas favor entrar em contato pelo Fone: (48) 9932-9395(48) 9932-9395 ou E-mail: (nossapraia@fabricacom.com.br).


ENTREVISTA

OSMARI DE CASTILHO RIBAS Presidente da ACIN na Gestão 2013/2014 Diretor-superintendente Administrativo da Portonave

Quais as motivações que o levaram a presidir a ACIN? Foi uma oportunidade de participar mais ativamente, conhecer melhor as limitações enfrentadas pelos nossos empresários e colaborar para estruturar ações que pudessem criar condições para o crescimento dos negócios. Acredito que ainda temos muito espaço para crescer e portanto não podemos ficar parados. Foi um privilégio poder coordenar uma entidade composta por um grupo motivado e contribuir com o desenvolvimento do Município. Agradeço a toda a Diretoria, colaboradores e associados pela oportunidade, compreensão e apoio.

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Uma cidade que cresce muito como Navegantes deve associar o conceito empresarial ao seu planejamento e consequentemente às decisões políticas. Esse não é um conceito novo e precisa ser aplicado também por aqui. Os nossos problemas de infraestrutura serão superados com soluções e investimentos de longo prazo e precisam ser assumidos de imediato. Isso deve estar acima das posições pessoais e de interesse pontual, que o coletivo prevaleça.

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Qual a avaliação que o Sr. faz da sua gestão à frente da entidade? Procuramos estabelecer os temas prioritários e definir com o grupo uma forma de agir sobre os mesmos. É um processo que toma tempo. Foi preciso estabelecer um planejamento e trocar informações com os associados para que estivéssemos alinhados e assim pudemos avançar com as demandas mais importantes. Mantivemos um diálogo constante e as conversas não devem parar para que possamos alcançar melhores resultados. A missão da ACIN não se esgota a cada mandato. As demandas se renovam e portanto será fundamental continuar facilitando o diálogo entre os diversos setores. Nosso foco nesta gestão foi no sentido de nos movimentarmos por uma Navegantes melhor, com mais oportunidades e mais visibilidade. Que a nossa cidade não postergue a oportunidade de ampliar o seu aeroporto, de duplicar o trecho da BR-470, sua principal via de acesso, de melhorar a segurança, enfim de se desenvolver de forma sustentável, de aproveitar o vento a favor. Com este objetivo, as reuniões abertas todas as terças-feiras trouxeram ao debate temas importantes na tentativa de encontrar boas respostas e que pudessem ser traduzidas em ações. Nos preocupamos com os negócios, com a produtividade e também com os aspectos políticos e sociais da nossa cidade. Como o Sr. Analisa o envolvimento do empresariado navegantino no desenvolvimento do município? Nos últimos anos, muitas pessoas e novas empresas chegaram por aqui. Com isso, o perfil socioeconômico local mudou. A integração precisa ser ainda mais profunda, não podemos ficar estagnados. Temos que incentivar as relações comerciais para que possamos nos desenvolver com melhores resultados e visão ampliada. O interesse por Navegantes continua crescendo, precisamos aproveitar o momento, ter confiança no futuro e aumentar a parceria.


A ACIN vai completar 25 anos de fundação no dia 15 de maio. Qual a sua visão sobre o trabalho realizado pela entidade ao longo desses anos e quais os desafios a serem alcançados? A ACIN sempre procurou incentivar o desenvolvimento dos negócios e participar ativamente para que se desenvolva na nossa cidade um ambiente em que as empresas possam ser cada vez mais eficientes. Atuar para desenvolver ainda mais a força de trabalho, incentivar a entrada dos mais jovens no mercado e que obras de infraestrutura aconteçam em tempo. Discutir para que se desenvolva um Plano Diretor que não limite o desenvolvimento da cidade e garanta uma melhor condição de vida para toda a comunidade. Liderar, manter o otimismo e não se acomodar. Temos muitos problemas evidentes e que precisarão ser enfrentados. A ACIN precisa participar ativamente de tudo isso. O Sr. integra a atual diretoria como vice-presidente para assuntos do Porto e Comércio Exterior. Quais os desafios que o município enfrenta nesta área? E de que forma a ACIN pode contribuir com esse segmento? Creio que os reflexos da atividade de porto e comércio exterior em nossa cidade são muito positivos. Esta atividade tem contribuído para o forte crescimento nos últimos anos. Navegantes se consolidou como o maior movimentador de contêineres de SC. Ainda assim, podemos tornar o segmento mais forte, atraindo empresas que atuam aqui mas ainda tem as suas sedes em outras cidades da região. A ACIN vai ser muito importante na coordenação deste processo. A ACIN é uma entidade apartidária, porém política! O senhor entende que a ACIN deve apoiar algum representante da classe empresarial para o próximo pleito eleitoral no município? A gestão municipal influencia as decisões de investimentos e a competividade das empresas. Por isso, penso que a ACIN deve expor este assunto e ouvir a opinião dos associados com relação a que posicionamento adotar.

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É estratégico para a ACIN apoiar inciativas consistentes de desenvolvimento. Espera-se por um plano de longo prazo que contemple o incentivo à competitividade das empresas. Uma cidade que cresce muito como Navegantes deve associar o conceito empresarial ao seu planejamento e consequentemente às decisões políticas. Esse não é um conceito novo e precisa ser aplicado também por aqui. Os nossos problemas de infraestrutura serão superados com soluções e investimentos de longo prazo e precisam ser assumidos de imediato. Isso deve estar acima das posições pessoais e de interesse pontual, que o coletivo prevaleça. Toda mudança é difícil, provoca desconforto, mas é necessária e precisa ir além do discurso. Temos muito por fazer para construir uma cidade que apoie o crescimento das empresas aqui sediadas e a implantação de novos empreendimentos, que desenvolva os nossos profissionais e incentive o turismo. Uma cidade com qualidade institucional e economia forte. Um lugar seguro, com acesso a saúde e educação, meio ambiente preservado, com opções de cultura e lazer para todos. No dito popular significa questionar: Quem vai encarar? PORTONAVE... Como estão as obras de ampliação do terminal? As obras estão dentro do cronograma, tendo a primeira etapa correspondente a 24.442m² já alfandegada e liberada para operação. A partir de então, a área alfandegada do Terminal passou a ser de 267.522m², capacidade estática de 17,8mil TEUs (cada TEU equivale a um contêiner de 20 pés). Os trabalhos seguem normalmente e a previsão de conclusão é para o segundo semestre deste ano, quando deveremos ter a capacidade estática do pátio duplicada de 15 mil para 30 mil TEUs distribuídos em uma área de aproximadamente 400 mil m². Qual a importância dessa ampliação para a Portonave e para o segmento? Esta ampliação tem o objetivo de preparar o Terminal para atender o crescimento da demanda e manter o nível de qualidade dos serviços prestados. Com este investimento, reforçamos a nossa estratégia de liderança na operação de contêineres no estado. Os investimentos neste segmento refletem em toda a cadeia produtiva. A Portonave é responsável atualmente por aproximadamente 50% do ISS (Imposto Sobre Serviço) recolhido pela Prefeitura de Navegantes e gera de forma direta 1.050 empregos. Estima-se que este número gere mais 3,5 mil postos de trabalho entre prestadores de serviços e indiretos.


MARCOS PORTO/ACIN

ENTREVISTA... Como está o cronograma do projeto da nova bacia de evolução e do aprofundamento do canal do Rio Itajaí? A primeira fase das obras da bacia de evolução, que inclui a execução da reestruturação do canal de acesso, o reposicionamento do molhe Norte e a contenção das margens, já foi licitada e esperamos a homologação do vencedor, a assinatura do contrato e a ordem de serviço para breve. Esta obra permitirá a manobra dos navios de 336 metros de comprimento e é de responsabilidade do Governo do Estado de Santa Catarina. Para a segunda etapa, que vai viabilizar a manobra das embarcações com até 366 metros de comprimento, dependeremos de ações do Governo Federal. A Portonave é o único terminal portuário na lista das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Qual é o diferencial do porto para atingir essa excelência? Estamos sempre atentos às oportunidades de melhoria e de crescimento. Agimos com base nos nossos princípios e procuramos formular estratégias que envolvam os nossos colaboradores. Procuramos fomentar as boas práticas gerenciais e respeitamos a diversidade. Acho que isso motiva toda a nossa equipe. Diante de um cenário não muito positivo da economia, quais os desafios que a Portonave e o segmento portuário estão enfrentando? Os investimentos previstos foram mantidos. Adquirimos novos equipamentos, estamos executando as obras de ampliação, e qualificando ainda mais a nossa equipe. Não se pode esperar por um cenário ideal para implementar investimentos. Os ciclos econômicos precisam ser enfrentados com muito trabalho, confiança e criatividade. As empresas precisam adaptar o planejamento para o momento que estamos atravessando e continuar gerando valor para os acionistas e a sociedade estabelecendo metas de longo prazo. O segmento portuário é estratégico e tem muitas oportunidades para expandir e tornar-se mais eficiente.

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É um segmento que não se desenvolve de forma isolada. Dependerá diretamente dos investimentos em infraestrutura, tais como acessos aquaviários e rodoviários, do aprimoramento da mão de obra e da melhoria dos processos de todos os envolvidos na operação. Conscientes das dificuldades, continuaremos a olhar para as oportunidades.

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Estamos sempre atentos às oportunidades de melhoria e de crescimento. Agimos com base nos nossos princípios e procuramos formular estratégias que envolvam os nossos colaboradores. Procuramos fomentar as boas práticas gerenciais e respeitamos a diversidade. Acho que isso motiva toda a nossa equipe.

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HOMENAGEM

Coordenadores do Núcleo Contábil da ACIN foram homenageados pelos trabalhos prestados O Contador Hércules Kolher, recebeu uma placa do ex-presidente da ACIN, Osmari de Castilho Ribas, como forma de agradecimento pela dedicação a entidade. Hércules coordenou o Núcleo em 2011 e 2012.

E-commerce nacional deve faturar R$ 49 bi em 2015 O e-commerce nacional fechou 2014 com faturamento de R$ 39,5 bilhões, aponta a previsão da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O resultado representa um crescimento de 27%, em relação a 2013. O ano fechou com 57 milhões de e-consumidores. As categorias moda e acessórios, eletrodomésticos, saúde e beleza, eletrônicos e informática, foram as de maior destaque no período. “Apesar da desaceleração da economia, o ecommerce se manteve em alta, e uma das razões é a oferta de preços mais baixos praticados em relação ao varejo físico”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Já a contadora, Debora Celine Bergamaschi dos Santos, recebeu a homenagem do atual presidente da ACIN, Rinaldo Luiz de Araújo. Débora coordenou o Núcleo Contábil em 2013 e 2014. Ambos realizaram um excelente trabalho contribuindo para o desenvolvimento do setor.

A previsão para 2015 é de que o setor movimente R$ 49,8 bilhões, um crescimento de 26%, em relação ao ano passado. “A maior utilização do celular – o chamado mobile commerce – deve incentivar a categoria de serviços online, como viagens, alimentos e ingressos, e assim impulsionar o comércio eletrônico nacional”, disse Salvador, que ainda espera um número total de 62 milhões de compradores ao final do próximo ano.

Fonte: ABComm

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Nova lei do ICMS beneficia municípios conforme a produção Agora já é lei. Municípios que industrializam produtos para exportação passam a ficar com os créditos do ICMS. Publicada no último dia 20, a Lei é uma bandeira antiga da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina - Facisc. Para o presidente da entidade, Ernesto Reck, é justo que o retorno dos impostos fique com o município que fabrica e industrializa os produtos. “Acreditamos que esta mudança faz justiça tributária. São as cidades produtoras que têm os custos de produção, que empregam a população local e que arcam com investimentos em infraestrutura, por isso, é uma lei que vai beneficiar os municípios de origem dos produtos”, comemora. Até a publicação da Lei, diversas empresas, especialmente as grandes exportadoras, produziam suas mercadorias em determinado município, mas transferiam a produção para outra cidade, que faz somente a exportação deste material e geralmente são cidades com portos. Acontece que o retorno deste imposto ficava com o município onde foi feita a exportação, ao invés de ser destinado à origem, ou seja, ao município onde a empresa está instalada, e onde os produtos foram fabricados. O projeto de lei 0448.7/2013 de autoria do deputado Marcos Vieira (PSDB) previa a alteração nos critérios para apuração do valor adicionado na determinação do Índice de Participação dos Municípios (IPM), que faz parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A Lei pode alterar, inclusive, o ranking do PIB estadual, atualmente liderado por Itajaí, sede de um dos mais importantes portos do Brasil. De certa forma a lei poderá abrir espaço para um desenvolvimento econômico mais igualitário e sustentável a longo prazo. “É de se notar que mesmo que Santa Catarina tenha o menor índice de desigualdade de distribuição de renda do Brasil ainda é notável a disparidade entre as microrregiões do Estado. Essa Lei poderá ser um indicativo de maior redução dessa disparidade, de forma que venha atender a problemas

estruturais de nossa economia como a concentração da população nas áreas litorâneas com o esvaziamento das áreas rurais, bem como, da perda da dinâmica do desenvolvimento econômico sustentável e igualitário”, analisa Reck. Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ( MDIC ) Santa Catarina fechou o ano de 2014 com quase 50 % de suas exportações correspondendo aos produtos: carnes de frango (15,35%), soja ( 9,25% ), carne de suínos ( 5,81 %) e fumo (5,30%), blocos de cilindros e cabeçotes ( 4,78 % ), motocompressores herméticos ( 4,12%) e motores elétricos ( 3,27% ). Através desses dados observamos o quanto Santa Catarina é expressiva com relação às exportações sobre produtos primários e industriais. O fato relevante é que 35 % são respectivos ao agronegócio onde a produção localiza-se nas regiões Meio Oeste e Oeste Catarinense , essas que estão sendo prejudicadas com o atual modelo de repasse do ICMS para os municípios. É esta condição que a Lei pretende reverter. Ela preconiza que os critérios para apuração do valor adicionado na determinação do Índice de Participação dos Municípios – IPM sobre o ICMS se tornem 90% do valor da exportação para o município em que a mercadoria é industrializada, e 10% para o município onde se efetuou a exportação, deduzido, proporcionalmente, o valor das mercadorias. Segundo os dados da Secretária Estadual da Fazenda o IPM para o ano letivo de 2015 de algumas cidades como Capinzal ( 0,4 %) , Salto Veloso (0,07%) , Zortéa ( 0,03 %) e Maravilha (0,33%), cidades do agronegócio bem como produtoras de energia e favoráveis a adesão da lei são defasadas em relação a municípios em que são responsáveis pela execução da exportação como Itajaí ( 7,21 %) , São Francisco do Sul ( 1,37 %) , Navegantes ( 0,657%) e Imbituba ( 0,349 % ). Há ainda de se mencionar que esses valores são altos também em municípios onde a produção industrial é concentrada como Joinville ( 9,44%) , Jaraguá do Sul ( 3,77%) e Blumenau ( 5,349% ) devido também ao valor de transformação industrial ser superior do que em outros setores da economia. Fonte: Facisc

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FEDERAÇÃO

Facisc avalia medidas econômicas como inibidoras do crescimento A Federação das Associações Empresariais de SC - FACISC avalia que este começo de ano será difícil para o setor empresarial e a economia. A política macroeconômica mais restritiva prevista já vem ocorrendo nos últimos dias com as novas medidas anunciadas pelo novo Ministro da Fazenda Joaquim Levy. "Apesar da condução da política econômica estar sendo mais clara e transparente, não deixam de ser medidas que inibem investimentos e o crescimento econômico de curto prazo. Ao mesmo tempo tendem a controlar a inflação e trazem credibilidade sobre as contas públicas, essas tão criticadas no último governo", explica o presidente da entidade, Ernesto Reck. Outro ponto destacado pelo empresário é que essas medidas podem levar a uma certa instabilidade política. "Já se nota o quão criticado tem sido o início desse governo e que não vai ser fácil para a presidente Dilma. Muito provável que ocorra novas manifestações e grandes críticas da sociedade, e que complicarão qualquer medida que venha a ser tomada pelo governo tanto na esfera econômica como na esfera política", alerta. Entre essas medidas estão os cortes de despesas com as mudanças de benefícios previdenciários como do segurodesemprego, abono salarial e pensão por morte, bem como da redução do subsídio à CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) que o mercado tem estima-

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do uma economia de aproximadamente de R$27 bilhões para o Tesouro Nacional se somados os dois cortes. Outras medidas que vão contra o corte de despesas são os aumentos de tributos. O IPI sobre cosméticos não teve aumento da alíquota, somente será equiparado a tributação do setor entre o atacado e a indústria. O aumento da alíquota de 9,25 % para 11,75 % do PIS/Cofins sobre Importações. Aumento IOF sobre crédito para pessoa física de 1,5% para 3% ao ano. A junção de alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis e Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) incidirão efeitos de R$ 0,22 sobre a gasolina e R$ 0,15 para o diesel. Juntando tais medidas de aumento de tributos para esse ano são estimados uma arrecadação de R$20 bilhões por parte do Governo. Ao todo são estimados R$47 bilhões de economia para o Tesouro Nacional com essas medidas que incidirão para conversão de equilíbrio fiscal. Tudo prometido por Levy que quer chegar ao fim do ano com 1,2 % de Superávit Primário. Além disso, a política monetária que também esperava-se ser restritiva em 2015, pós reunião do COPOM de 20 de janeiro, a taxa de juros Selic ficou no patamar de 12,25% a.a., confirmando o que o mercado já vinha cogitando, mas ao mesmo tempo deixando o Brasil com uma das taxas de juros mais altas do mundo.


GERAL

Confira o salário mínimo em 2015 no Brasil e em outros países No Brasil, o novo salário mínimo de R$ 788 entrou em vigor no dia 1º/01. O levantamento feito pela Federação Internacional dos Empregadores. Dentro de uma lista de 48 países, o salário mínimo do Brasil, de R$ 788, está longe de estar entre os mais altos, como o da Austrália ou de Luxemburgo, que ultrapassam os R$ 5.000. No entanto, quando comparado ao de nações como Senegal, Ucrânia e Peru, onde as remunerações não passam de R$ 650, o piso brasileiro não é dos piores. Veja a lista abaixo dos valores dos países informados pela Federação de Empregadores Internacionais (The Federation of International Employers – FedEE Global). Os valores foram convertidos em reais, de acordo com a cotação de 19 de janeiro de 2015, do Banco Central. Senegal: R$ 166,76 Moldávia: R$ 200,85 Ucrânia: R$ 200,85 Rússia: R$ 224,44 Belarus: R$ 276,64 Albânia: R$ 455,28 Bulgária: R$ 467,64 Sérvia: R$ 499,45 Kosovo: R$ 518,28 Montenegro: R$ 588,40 Macedônia: R$ 600,76 Peru: R$ 643,36 Colômbia: R$ 685,61 Marrocos: R$ 686,00 China: R$ 767,68 Brasil: R$ 788,00 Chile: R$ 938,92 Hungria: R$ 968,211 Letônia: R$ 975,58 República Tcheca: R$ 1.004,64 Eslováquia: R$ 1.073,14 Estônia: R$ 1.082,29 Polônia: R$ 1.184,40 Croácia: R$ 1.195,58

Turquia: R$ 1.350,01 Argentina: R$ 1.438,85 Portugal: R$ 1.539,59 Taiwan: R$ 1.605,25 Grécia: R$ 1.785,87 Espanha: R$ 1.977,39 Venezuela: R$ 2.036,27 Malta: R$ 2.141,16 Eslovênia: R$ 2.389,14 Chipre: R$ 2.817,00 Andorra: R$ 2.932,85 Áustria: R$ 3.048,70 EUA: R$ 3.297,10 Islândia: R$ 4.063,68 Reino Unido: R$ 4.350,31 França R$ 4.406,53 Germany: R$ 4.491,74 Irlanda: R$ 4.571,01 Holanda: R$ 4.578,54 Bélgica: R$ 4.754,08 Nova Zelândia: R$ 5.044,48 Luxemburgo: R$ 5.856,64 Austrália: R$ 5.991,87 Fonte: G1

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Núcleo Contábil da ACIN debate sobre o novo sistema de emissão do Alvará Sanitário

O Núcleo Contábil da ACIN fez, na tarde da quinta-feira (22/01), na sede da entidade, uma reunião com representantes da Prefeitura para discutir sobre a emissão do Alvará Sanitário no município, já que um novo sistema foi implantado e vem gerando dúvidas entra a classe empresarial. O secretário de Saúde, Samuel Paganelli e representantes da Vigilância Sanitária de Navegantes estiveram presentes para apresentar os detalhes do programa Revvisa, que está sendo utilizado como modelo "piloto" em Navegantes. Na ocasião, os contadores solicitaram mais prazo para a adequação das empresas ao sistema,


FERROVIA

Lideranças do Vale se reúnem para discutir estratégias sobre o Corredor Ferroviário O vice-presidente da ACIN para assuntos do Comércio, Vinicio Bortolatto, representou a entidade no evento. Cerca de 70 lideranças políticas e empresariais do Vale do Itajaí se reuniram em Rio do Sul para traçar planos e debater sobre o fornecimento de informações para o Estudo de Viabilidade (EVTE-A) do Corredor Ferroviário Santa Catarina. O encontro foi realizado nesta sextafeira, 20 de fevereiro, no Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi), e foi promovido pelas vice-presidências regionais da FACISC (Alto Vale e Vale do Itajaí), da FIESC (Alto Vale, Vale do Itajaí, Foz do Itajaí e Serra Catarinense) e por associações de municípios (AMAVI, AMMVI e AMFRI). A Associação Empresarial de Rio do Sul apresentou um diagnóstico sobre a evolução do EVTE-A, que irá apontar o traçado da ferrovia e servirá de base para a realização do levantamento aerofotogramétrico e do projeto básico de engenharia. A VALEC, que conduz a elaboração dos estudos, já deu início à analise de informações de mercado, dados ambientais e socioeconômicos produzidos pelo consórcio PROSUL/SETEPLA/URBANIZA/HANSA e disponibilizados no 2º Relatório de Andamento do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da Ferrovia da Integração. “A reunião foi um marco histórico para a constituição do traçado original da Ferrovia da Integração do Estado de Santa Catarina, pois uniu todo o Vale do Itajaí na mesma proposta, na mesma solicitação, formando assim um trabalho conjunto, um trabalho organizado, que visa garantir um futuro

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mais promissor em termos de Infraestrutura para toda essa região.”, afirma o Vice-presidente regional da Facisc, Andre Armin Odebrecht. Segundo informações apuradas junto a VALEC, a partir do 4º Relatório mensal já será possível identificar o mapa com os corredores preferenciais. Eles serão delineados a partir de uma análise multicriterial, baseada em 33 variáveis, incluindo relevo, cidades, dados econômicos e impactos ambientais. Durante a reunião foi constituída uma comissão que terá a atribuição de coletar e disponibilizar dados à VALEC e ao consórcio. Um ofício, assinado por todas lideranças presentes no encontro, foi remetido ainda nesta sexta-feira, à VALEC, solicitando a realização de audiências públicas em Rio do Sul, Blumenau e Itajaí. Parlamentares da região também se comprometeram em organizar um encontro com o governador Raimundo Colombo. O EVTE-A do Corredor Ferroviário de Santa Catarina deve ser concluído até setembro. O contrato, de R$ 46,5 milhões, inclui ainda a realização do levantamento aerofotogramétrico e do projeto básico. “Os próximos passos serão: a mobilização das Associações Representativas e Associações de Municípios, no sentido de levantar subsídios para os estudos de viabilidade econômica, associados à Audiências Públicas com todos os agentes decisórios. Tudo isso dentro de uma agenda comum e compartilhada”, acrescentou Odebrecht.


ECONOMIA

Mercado prevê queda de 0,5% no PIB em 2015 Economistas de instituições financeiras voltaram a piorar suas projeções para o crescimento econômico e a inflação neste ano, mantendo o cenário para a política monetária ao final de 2015. A pesquisa Focus do Banco Central divulgada na segunda-feira (23/02) mostrou que a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 piorou pela oitava semana seguida, a uma contração de 0,50%, contra queda de 0,42% no levantamento anterior. A indústria é um grande peso sobre a atividade, mas a projeção de recuo na produção passou a 0,35%, ante contração de 0,43% antes. Sobre 2016, a projeção para o PIB continua sendo de expansão de 1,50%.

Em meio a riscos de racionamento de energia elétrica e de água, o Brasil não vem conseguindo imprimir uma recuperação sustentada da atividade diante do cenário confiança abalada e inflação alta. Em relação à alta do IPCA neste ano, a pesquisa apontou a oitava piora seguida da projeção para 2015. Os economistas consultados agora projetam avanço de 7,33%, contra 7,27% anteriormente. Os preços administrados devem ser os grandes vilões da inflação neste ano, com projeção no Focus de alta de 10,4 %, 0,4 ponto percentual a mais do que na semana anterior. Para o final de 2016 a expectativa de avanço do IPCA permanece de

5,6%, com alta de 5,5% dos preços administrados, projeção também inalterada. Com a inflação em níveis elevados, os especialistas mantiveram o cenário de que a Selic encerrará 2015 a 12,75%. Eles projetam alta de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, atualmente em 12,25%, na reunião de março do Comitê de Política Monetária (Copom). Para 2016, a mediana das projeções continua apontando que a Selic encerrará a 11,50%. Já o Top-5 de médio prazo, com os economistas que mais acertam as projeções, mantém a expectativa de Selic a 13% ao final deste ano, mas reduziu a perspectiva para 2016 a 11,38, contra 11,50 na pesquisa anterior. Fonte: Brasil Econômico

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GESTÃO DE BENEFÍCIOS: COM AS SOLUÇÕES DA ACIN, TODO MUNDO GANHA

É o cartão de gestão de benefícios da ACIN/FACISC que informatiza o sistema de vales da sua empresa. Ao mesmo tempo, promove o desenvolvimento do comércio local, pois redencia empresas locais e regionais como aptas a receberem o cartão como forma de pagamento. O desconto é feito em folha de pagamento, sem ônus adicional para a sua empresa nem para os seus colaboradores.

É uma solução desenvolvida para atender o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), criado pela Lei nº 6.321, em 14 de abril de 1976. Este programa proporciona à empresa a oportunidade de melhorar a qualidade de vida e as condições de trabalho de seus colaboradores através da alimentação saudável, além da dedução das suas despesas com a alimentação dos colaboradores em até 40% do Imposto de Renda (IR). Estes, por sua vez, podem comprar alimentos em supermercados, padarias e açougues.

É uma modalidade da gestão de benefícios que funciona nos mesmos moldes do UTIL ALIMENTAÇÂO, viabilizando refeições em restaurantes e lanchonetes, como os valesrefeição. É mais um benefício que a sua empresa pode oferecer aos seus colaboradores de forma prática e controlada.

Sorria. Através de parceria com a UNIODONTO SC, sua empresa pode oferecer assistência odontológica aos seus colaboradores, extensível aos seus respectivos dependentes. Os planos odontológicos proporcionam acesso a ótimos profissionais, aptos a garantir o bem estar e a saúde do colaborador e seus dependentes.

Seu capital intelectual fica mais seguro com o PRINTE. Através deste serviço, operacionalizado pela parceria com a Cerumar Marcas e Patentes, o autor (empresário, inventor, artista) pode acionar mecanismos para proteger o seu capital intelectual (marcas, patentes, domínios de internet, direitos autorais e direitos conexos) de forma prática, segura e eficiente. Tudo é feito on-line através de um programa simples e rápido.

A emissão do Certificado de Origem, documento exigido em transações para países de blocos como Mercosul e Aladi é outra facilidade oferecida pela FACISC. Além de servir como garantia do produto exportado, permite redução de impostos para quem está comprando. A FACISC utiliza o software de Certificado de Origem do Instituto Paranaense de Promoção às Exportações (Ippex) da federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), que proporciona agilidade e redução de custo.

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