REVISTA
CESAR
DES IGN
Design: Fundamental para Inovar
Experiência do Usuário: o olhar do outro CESAR School, Design da graduação ao mestrado
A Cara do CESAR
indice
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Experiência do Usuário:
O CESAR também é Design
o olhar do outro sobre o Design com Taís Nascimento
p.6
O instituto de inovação é visto
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como um centro de Engenharia de Software, mas a inovação acontece porque também existe o trabalho em Design
p.5
Design: Fundamental para Inovar p.8
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IoT e Design: ‘‘Os desafios para a experiência do Usuário”, no CESAR update com Erika Campos
p.10
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Plataforma Integrada de Geração de Startups Onde Design e Empreendedorismo
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se encontram no CESAR.Labs
Design da GRADUAÇÃO ao MESTRADO O que temos na CESAR School
p.16
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p.13
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Fala de Mestres em MPD
Aconteceu Saiba de tudo que acontece aqui no CESAR p.21
Depoimentos de ex-alunos da CESAR School
A Cara do CESAR Perfil de Marcelo Stuart
p.22
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O CESAR por dentro
Dicas
Livros, filmes e muito mais
p.19
p.25
p.24
Revista CESAR - Volume 5 Uma publicação da Gerência de Comunicação Institucional do CESAR Jornalista Responsável Roberta Fernandes (DRT 2457 PE) Textos Equipe de Comunicação Institucional CESAR Claudia Giane Fabiana Andrade Juliana Lopes Suzanna Borba Vanessa Cintra Verônica Lemos
Diagramação Editorial & Design Leo Macedo Fotografia Alcione Ferreira Comunicação Institucional
Foto: Alcione Ferreira
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DD EESS II G G NN O CESAR também é
Muitas pessoas veem o Design apenas como a concepção de um produto, no que se refere à sua forma física e funcionalidade ou o resultado desse trabalho. Ele é isso, mas aqui no CESAR o entendemos de forma bem mais ampla: está no desenvolvimento de projetos, na área de negócios, na aceleradora CESAR.Labs, na CESAR School. É fundamental para projetar e executar, de acordo com o contexto, e centrado no usuário, é imprescindível para inovar! O Design está presente desde a observação de tendências e comportamentos, passando pelo desenvolvimento e prototipação de ideias e metodologias de ensino, até a execução de projetos e criação de novas empresas. Não se trata apenas de criatividade, mas, principalmente, do processo de desenvolvimento de produtos ou serviços com inovação, com foco nas necessidades do mercado. Nesta edição, mostramos os modos que o Design aparece no CESAR e como todos os profissionais que trabalham no instituto de inovação e não só os designers - estão envolvidos com isso. Aproveite a leitura!
Sergio Cavalcante Superintendente do CESAR
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UX
o olhar do outro sobre o Design Entrevista com a designer Taís Nascimento
Foto: Divulgação
É possível que você já tenha ouvido falar dos profissionais de “UX” e “UI”, quando o assunto se trata de Design. Ao longo da Revista CESAR o leitor vê várias vezes a informação de que, na elaboração de algum produto ou serviço, a experiência do usuário é muito importante. Esses especialistas citados acima são elementos-chave nesse ponto. Nós conversamos com a designer Taís Nascimento para entender melhor como é o trabalho desses profissionais e a importância do que fazem. Confira o bate-papo:
REVISTA CESAR - Taís, explica o que significa UX e UI. Quem são esses profissionais e o que exatamente eles fazem? Qual a diferença entre eles? Taís Nascimento - O Design é uma área ligada à Comunicação Visual e, assim sendo, a função principal de designers é traduzir visualmente os objetivos de determinado produto, atendendo às necessidades, desejos e expectativas do público a que se destina. Ao desenhar um produto digital (sites e aplicativos, por exemplo), além das características visuais, é imprescindível pensar em como as pessoas vão interagir com esse produto e como garantir que se tenha uma experiência positiva ao utilizá-lo. Nasce, assim, a diversidade de perfis nessa área: há os profissionais que cuidam dessa interação, dessa experiência, os chamados UX Designers; e há os profissionais encarregados das suas funções estéticas, UI Designers. Enquanto UX Designers estão mais preocupados com fluxos de telas, arquitetura da informação e usabilidade, UI Designers estarão encarregados de pensar nas cores,
contrastes, formas e elementos visuais do produto. Os termos UX e UI são, atualmente, os mais utilizados pelo mercado, vieram do inglês “User Experience” e “User Interface”, mas é possível encontrar outras denominações para a mesma função, como “Designer de Interação” ou “Designer de Produto” para UX e “Designer de Interfaces” ou “Visual Designer” para UI. O importante é entender que são áreas distintas, que exigem conhecimentos específicos e atuam conjuntamente para garantir o sucesso de um produto e alto grau de satisfação de seus usuários. RV - Por que essa classe de profissionais tem sido cada vez mais valorizada? TN - Se olharmos à nossa volta, perceberemos com facilidade a quantidade e diversidade de produtos digitais com os quais interagimos, direta ou indiretamente. Através de um computador ou de um smartphone podemos enviar e-mails, pedir comida, conversar com pessoas, pagar contas, comprar passagens aéreas e uma infinidade de operações. Mesmo que você não
os use diretamente, é através de sistemas computacionais que boa parte dos atendimentos acontecem, seja na padaria da esquina ou nos grandes aeroportos. Cada uma dessas atividades demanda profissionais que serão responsáveis por tornar essas ações realmente fáceis, compreensíveis e até mesmo prazerosas. Afinal, ninguém quer perder tempo apertando botões sem sentido ou tentando adivinhar como determinado sistema ou aplicativo funciona. Profissionais de Design entram nesse jogo para tornar regras de negócio e algoritmos complexos em linguagem visual acessível para as pessoas. RC - Em que tipo de trabalhos podese ter a atuação de um profissional de UX ou de UI? O que temos a partir disso? TN - Com a tecnologia se entrelaçando em muitos dos setores produtivos e de serviços, a demanda por profissionais de Design vem aumentando significativamente e ganhando importância, tanto em empresas tradicionais de desenvolvimento de software quanto em startups, agências de publicidade, empresas de comunicação, bancos,
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Foto Divulgação
universidades e em qualquer lugar onde se produza artefatos para serem utilizados por pessoas através de uma interface, seja de um jogo divertido ou de um sistema complexo. RC - Por que é tão importante ter a experiência do usuário e interface do usuário? TN - Garantir uma boa experiência para quem usa um produto deve ser o objetivo de todos que fazem parte de um time, sejam designers, desenvolvedores ou testadores. As áreas de UI e UX têm em comum o compromisso de trazer o usuário para o centro do desenvolvimento de software, junto com suas necessidades e expectativas. O profissional de UX, especificamente, é uma espécie de facilitador desse processo. Embora oferecer uma excelente experiência de uso não garanta o sucesso de um produto, afinal há outras questões mercadológicas envolvidas no processo, é bem difícil que produtos com usabilidade ruim ou visualmente desagradáveis tenham êxito. Além disso, o mercado tecnológico não tem fronteiras
Taís Nascimento, Designer do CESAR.
físicas ou sociais. Um produto desenvolvido aqui pode ser utilizado por pessoas de qualquer lugar do mundo, de diferentes classes sociais, com distintos níveis de escolaridade e ainda com possíveis limitações físicas ou cognitivas, logo um dos papéis de designers de interface e de interação é garantir que um produto digital seja acessível para o maior número de pessoas. RC - Conta pra gente como é o trabalho desses profissionais aqui no CESAR. TN - Hoje somos cerca de 60 profissionais, entre UX e UI Designers, trabalhando remotamente ou presencialmente, no Recife ou nas regionais, com formações acadêmicas e experiências profissionais variadas. O CESAR tem uma metodologia de trabalho realmente focada em design centrado no usuário, o que possibilita que o time de Design esteja envolvido em várias etapas desde a pré-venda à entrega final, desenvolvendo atividades essenciais para o sucesso do projeto, desde a definição de requisitos, construção de personas, prototipação, design, teste de usabilidade, entre outros.
RC - Como é a formação de um profissional dessa área? TN - Há alguns anos não havia uma formação específica para quem desejasse trabalhar com Design Digital, então acontece de muitos profissionais serem formados em áreas de Comunicação ou Artes, como Design Gráfico, Design de Produto, Artes Gráficas, Expressão Gráfica, Publicidade, entre outros, e complementando a formação acadêmica com alguma especialização em Design de Interfaces e Interação. Com o crescimento da área, já existem cursos superiores em Design com foco em desenvolvimento de artefatos digitais, como a atual graduação da CESAR School.
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Design r a v o n I a r a p l a t n e m a Fund Tamires Andrade
Rodrigo Souza
Mabuse
Lu De Mari
N
em só de Engenharia vive uma organização que tem como fim a inovação relacionada à Tecnologia. Seria limitado pensar deste modo. Entre outros elementos, está bem presente o Design. Seja Design Gráfico, de Produtos, Estratégico, de Serviços ou Design Thinking, ele tem a tarefa de lançar olhares atentos para o futuro, mapear tendências, propor o melhor aproveitamento de insumos, melhorias no processo de planejamento e produção. Para entender melhor o trabalho dos designers, conversamos com alguns desses profissionais que trabalham no CESAR.
Sobre essa relação, entre Design e Inovação, o consultor H.D. Mabuse diz: “Se considerarmos que inovação é a modificação de comportamento de forma legítima e sustentável, podemos dizer que existe uma centralidade no processo de design dentro da inovação, seja por entender os mecanismos que levam à adoção legítima da inovação (necessidade do usuário, desejo do consumidor ou criação de novas demandas baseadas nas limitações e no conhecimento de hábitos já existentes) seja na criação de modelos de serviços, produtos ou negócios que considerem sua sustentabilidade. Sempre entendendo que toda criação é uma combinação de conhecimento articulado em determinada forma, sob certos valores”.
Entre as modalidades existentes, muitas pessoas só conhecem o Design Gráfico. A respeito dele, H.D. Mabuse comenta: ”É importante no processo de inovação, principalmente na representação visual dos conceitos evoluídos durante o processo, mas existem muito mais possibilidades no papel do designer. Esse profissional também tem o papel de articulador entre perfis muito distintos da mesma equipe, com foco nas necessidades, desejos e limitações do usuário, combinadas com as necessidades de negócio do cliente e possibilidades tecnológicas de desenvolvimento”. Além do Design Gráfico pode-se citar o Design Thinking, de Serviços, de Produtos e de Testes, entre outros.
A este respeito, o designer Rodrigo Souza diz: “Eu não consigo ver de uma forma dissociada o processo de inovação do processo de design, pois este está relacionado com modificar os fatos ou realidades, buscando uma abordagem mais abrangente para resolução de problemas”. É possível aplicar técnicas de Design em qualquer área, seja de elaboração de produtos ou serviços ou, ainda, de administração de pessoas.
No CESAR, a relação entre designers e profissionais de outras áreas é bastante próxima, com um trabalho integrado. “Em todos os projetos de que participo, a integração com demais profissionais, engenheiros e testers, entre outros, é muito boa. A conversa é aberta e franca, o respeito e a confiança são mútuos e o conhecimento é compartilhado. Uma coisa boa é que a cultura de design está no CESAR há algum tempo, então mesmo que um profissional não tenha o conhecimento, com o tempo ele irá adquirir um certo entendimento sobre o assunto”, diz Rodrigo Souza.
Um bom exemplo é o Design Thinking, que tem por premissa levar em consideração quais são os anseios dos clientes, aproximar o negócio do usuário, tendo a empatia como uma de suas bases, trazendo soluções inovadoras. Ele pode estar em qualquer área. “O Design ajuda a diminuir riscos em novos empreendimentos, tornando as ideias mais assertivas, ao entender melhor problemas e propondo soluções mais viáveis. É um bom negócio saber usá-lo a seu favor”, fala Rodrigo. “No geral, as mais variadas técnicas de design, desde as fases de criação, prototipagem e validação, facilitam o processo de criar a mesma coisa de forma diferente”, explica a designer Tamires Andrade. “As metodologias se encaixam de acordo com o problema”, completa Luciana De Mari, que lembra que elas podem ser úteis em áreas como Educação e Empreendedorismo, como acontece no CESAR.
A interação entre design, inovação e gestão tem se tornado cada vez mais estreita e se transformado de forma acelerada. “Pelo uso da lógica abdutiva os designers têm a capacidade de identificar problemas e contradições e criar percepções sobre os comportamentos humanos que orientam o desenvolvimento de soluções para as necessidades não satisfeitas”, dizem Bonini e Sbragia (http://bit.ly/2JOgoU3).
É bom lembrar o que já dizia Steve Jobs: “Design não é apenas o que parece e o que se sente. Design é como funciona.”
Foto: Alcione Ferreira
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iot& design OS DESAFIOS PARA A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO Por Erika Campos - Designer/CESAR Muito se fala sobre Internet das Coisas (IoT) — essa rede de objetos físicos com eletrônicos, software, sensores e conectividade — mas quantos destes objetos conectados percebemos em nosso dia a dia? Quantos realmente são úteis e não chegam ao mercado apenas para poucos privilegiados? Ouvimos falar de casas automatizadas, que atendem ao comando dos donos mesmo à distância, mas nas nossas casas esta realidade não parece muito próxima. Ao contrário do que possamos pensar, a IoT chegou pra ficar. Especialistas estimam que até 2020 teremos uma rede de quase 50 bilhões de objetos conectados. Com essa imensa rede de conexões virão grandes mudanças na forma como as pessoas e esses objetos irão interagir em diferentes contextos. E com inúmeras possibilidades de interação chegam também grandes desafios de design.
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O Usuário é Quem Manda? O que vemos no mercado de tecnologia é que algumas empresas parecem confusas sobre como, quando e onde aplicar sensores, software e dados de forma a gerar real valor para si e seus clientes. Novos produtos são criados apenas para uso destes sensores, sem o lançamento de soluções realmente inovadoras ou mesmo a inclusão de usuários no processo de criação e produção. É preciso levar em conta que, quando um produto IoT está ligado, os fabricantes estão diretamente conectados ao seu usuário. Ter alguém ligado a uma coisa física é ter uma ferramenta poderosa para o mercado mas, se quem vende quer aumentar seus lucros, o consumidor espera obter de volta uma excelente experiência com a marca. “Para o varejista, trata-se de aumentar o tamanho da cesta e direcionar mais dados para a loja, mas no final do dia, da perspectiva do consumidor, quero ter uma excelente experiência do cliente toda vez que interajo com uma marca, seja on-line ou por telefone, dispositivo ou na loja. Eu quero que eles saibam sobre mim para que possam atender às minhas preferências”. - Rebecca Schuette, diretora de marketing da Swirl Networks Na era da personalização de produtos e serviços, a coleta de dados é extremamente importante. É preciso, então, ser totalmente transparente com o usuário sobre quais informações estão sendo colhidas e por quê. É preciso entregar valor. As pessoas estão dispostas a compartilhar dados se, em troca, elas conseguem atingir seus objetivos. “Essa transparência também pode acabar com a noção do consumidor de que a tecnologia baseada na localização é estranha e mudar de “o Big Brother está lhe assistindo” para “A Big Sister está fazendo sua vida melhor”. - Thomas Walle, CEO e co-fundador da Unacast.
Os Desafios Como designers pregamos que, seja o que for que estejamos criando, tudo tem que começar e terminar com o usuário. Quando falamos em IoT eles têm que lidar com mais dispositivos, aplicativos, softwares e dados. Todo o ciclo de vida do produto ou serviço se torna muito mais complexo e tem que ser considerado. Mais contextos envolvidos e desafios técnicos como crossovers de tecnologias, incompatibilidade entre fabricantes, interfaces mal projetadas e falta de interação entre times são apenas algumas das dificuldades a enfrentar. Os usuários atuais exigem serviços cada vez mais personalizados (e quase) em tempo real. No exemplo a seguir, a jornada do usuário mostra a quantidade de contextos a serem levados em consideração, ao pensar em um produto IoT. Não considerar um destes pontos pode fazer com que este usuário nunca mais volte a usar seu produto ou serviço. Projetar de acordo com o contexto ajuda a tomar melhores decisões de design. Saber quem é o seu público-alvo e onde ele está localizado ao utilizar um produto ou serviço oferece sugestões valiosas para o desenvolvimento de recursos, interações ou formas. Por exemplo, se projetamos produtos para uma casa temos que pensar no controle e privacidade de dados, padrões, compartilhamento, iluminação, segurança das crianças etc. Já trabalhando em produtos para uso em automóveis, a preocupação deve ser com coisas como despriorizar aplicativos enquanto o usuário está dirigindo, diferentes alertas para situação de movimento ou estático, entre muitos outros pontos.
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A Experiência iOT Como então podemos enfrentar o desafio de projetar para um mundo que ainda nem existe, onde novas tecnologias surgem a todo momento?Algumas perguntas podem ajudar e elas não são tão diferentes das que deveríamos fazer ao criar quaisquer produtos ou serviços. Quem são nossos usuários? Com quem/o que se identificam? Quais suas motivações, desejos, vulnerabilidades e características psicológicas únicas? Imagine que não existem barreiras tecnológicas ou comerciais. Quais são os cenários ideais que podemos oferecer? Mapear a experiência do usuário IoT se mostra, então, um suporte essencial na tomada de decisões integradas para produtos e serviços. Além disso, temos que nos questionar o tempo todo: estamos entregando algo realmente valioso ou útil? É atraente ou interessante? Esse produto/serviço oferece algo que as pessoas desejem descobrir como usar? É nosso papel procurar fazer com que as empresas se preocupem com cada um destes pontos, a cada projeto, tendo a premissa de envolver os usuários desde o início. Poderemos então, parar de oferecer a eles apenas produtos IoT e começar a proporcionar verdadeiras experiências com esta tecnologia. Quer saber mais sobre Internet das Coisas? O texto "Da internet do conteúdo à internet das coisas: de onde viemos e para onde vamos" (http://bit.ly/iotartigo1), de Tiago Barros, é o início de uma série de três posts sobre o assunto. Outra leitura imperdível é o "Roadmap de Educação para IoT-Internet of Things" (http://bit.ly/roadmapeducacao), de Felipe Furtado, Eduardo Peixoto e Daniel Pereira, que conta um pouco da visão da CESAR School, sobre o tema.
Erika Campos é mestre em Design de Artefatos Digitais pela CESAR School e pós-graduada em Administração de Marketing pela UPE. Com formação em Design pela UFPE e Jornalismo na Unicap, atua como designer de interação sênior no CESAR e como professora na graduação em design e nas pós-graduações de IoT, Desenvolvimento de Aplicativos Móveis e Design de Artefatos Digitais na CESAR School. Tem experiência de mais de 13 anos com design de interface e interação para dispositivos móveis, trabalhando com clientes como Motorola, Samsung, Fiat, LG, HP, entre outros.
Referências GROOPMAN, JÉSSICA. Design an IoT user experience, not an IoT product. Disponível em: https://internetofthingsagenda.techtarget.com/feature/ Design-anIoT-user-experience-not-an-IoT-product SHEA, SHARON. How the Internet of Things is transforming customer experience. Disponível em: https://internetofthingsagenda.techtarget.com/blog/IoTAgenda/How-the-Internet-of-Things-is-transforming-customerexperience
Foto: Alcione Ferreira
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Plataforma Integrada de Geração de Startups Por Filipe Pessoa, executivo chefe de Empreendedorismo do CESAR e aluno do Mestrado em Design da CESAR School
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Onde Design e Empreendedorismo se encontram no CESAR.Labs
As startups são consideradas hoje um dos principais veículos de introdução de inovação na economia, está havendo uma verdadeira corrida para identificação, aproximação e investimento em startups por parte de investidores-anjo, governo e corporações. Entretanto, no Brasil ainda existe um conjunto de dificuldades que reduzem a massa de startups qualificadas, retardando o crescimento e amadurecimento do ecossistema de inovação nacional.
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Para enfrentar este desafio, desenhamos um conjunto de atividades que, de forma integrada, possuem por objetivo ampliar a eficiência do processo de criação de startups. Neste contexto, onde entram as práticas de design? Como podemos utilizar esta ferramenta de forma a dar mais eficiência no processo de geração de startups? Estas perguntas nos guiaram para a escrita deste artigo.
Mas, o que è design para o CESAR.Labs?
Realizar uma definição concisa do que é Design não é uma tarefa das mais fáceis, mesmo na academia há uma ampla discussão sobre o assunto. Dentro do CESAR.Labs, acreditamos que o Design é uma ferramenta de uso transversal, que pode ser utilizada tanto na geração de serviços, como de produtos, experiências e até de startups. Para nós, o Design incorpora o profundo entendimento dos clientes e suas necessidades (empatia), a articulação destas necessidades (síntese), a geração de alternativas a serem exploradas (ideação), a materialização das ideias (prototipação) e os testes dos protótipos junto aos clientes (validação). Este processo, apesar de apresentado linearmente, ocorre de forma onde há várias idas e vindas entre as fases, além de necessitar que seus praticantes tenham a humildade para conseguir capturar as necessidades do cliente, assim como receber e incorporar feedbacks e críticas aos artefatos que estão construindo. Em resumo, o design, para nós, é uma metodologia de identificação de problemas relevantes, geração de alternativas de solução para o problema, teste e validação das alternativas. Tudo isso, com foco no cliente e sendo este o elemento central do processo.
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E o que entendemos por empreendedorismo?
O empreendedorismo, foco principal das atividades realizadas no CESAR.Labs, está concentrado em apoiar o
desenvolvimento de startups inovadoras, que buscam introduzir novos produtos e serviços, através de um modelo de negócios sustentável e escalável, em condições de extrema incerteza. Acreditamos firmemente que a inovação é a principal ferramenta do empreendedor e que ele é o protagonista do processo de criação e desenvolvimento da startup. Para acelerar startups no CESAR.Labs, a equipe aplica uma metodologia baseada em Lean Startup apoiada em insumos como capital (em parceria com investidores privados), infraestrutura básica, laboratórios, mentorias, consultorias técnicas, consultorias de negócios e conexões. De forma coordenada, utilizamos a metodologia e os insumos para realizar experimentos e práticas que propiciem o desenvolvimento da startup, buscamos principalmente o encaixe Produto-Mercado, onde as seguintes perguntas devem ser respondidas: Construímos algo que os clientes desejam? Estamos conseguindo tração no mercado? Encontramos os canais corretos para atingir os consumidores e entregar valor? O modelo de negócios é sustentável? Este conjunto de práticas, constituem o coração do processo de aceleração do CESAR.Labs e tem como pressuposto principal a validação do cliente na evolução da startup.
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Onde há convergência?
Destacamos que nosso método de aceleração leva as startups a se centrarem nos clientes para os quais se está desenvolvendo a solução, no uso de experimentos e protótipos para rápida validação de ideias, bem como na incorporação dos feedbacks para evoluir as soluções que estão sendo construídas. Estes elementos apresentam as principais convergências atuais entre o empreendedorismo e o Design no CESAR.Labs. Entretanto, acreditamos que esta convergência pode ser ampliada, utilizando o Design para melhorar a fase formação da startup propriamente dita, que se concentra no encaixe Problema-Solução. Aqui buscamos responder perguntas como: Temos um problema que valha a pena ser resolvido? Os clientes possuem uma real necessidade pelo produto? Estamos trabalhando numa solução que atende as necessidades dos clientes? Os clientes pagarão pela solução? Responder as perguntas descritas anteriormente exige elementos presentes no processo de desgin, como no entendimento e definição dos problemas relevantes para os clientes potenciais, ou ainda na construção de protótipos para validação de possíveis soluções. Assim, acreditamos que podemos utilizar o design no nascedouro das startups, como visto a seguir.
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Como utilizamos esta convergência?
Com base nas convergências entre o Design e o Empreendedorismo, elaboramos (utilizando um processo de design!) uma Plataforma de Geração de Startups que tem por objetivo melhorar a qualidade das startups ampliando a aderência das soluções a serem desenvolvidas com os desafios presentes em cadeias de valor e segmentos específicos de mercado. A plataforma é composta de quatro fases que serão descritas nos próximos parágrafos. Na primeira fase da plataforma são incorporadas práticas de empatia e síntese. Um conjunto de técnicas como imersão no contexto do cliente, utilizando técnicas como Desk Reserach, workshops com stakeholders, entrevistas qualitativas e observações presenciais são realizados. Este conjunto de técnicas são aplicadas para identificar, priorizar e detalhar as oportunidades de inovação presentes em uma cadeia de valor específica. Após a coleta deste material, utilizamos um conjunto de técnicas de síntese para preparar briefings de inovação -
– artefatos que descrevem os achados desta fase, com seu detalhamento, caracterização e importância para os clientes. A segunda fase concentra-se a ideação, prototipação e testes de possíveis soluções. Em um primeiro momento, utilizamos técnicas como lançamento de desafios a comunidade empreendedora, parceria com disciplinas de projeto nas universidades, realização de programas de Summer Job e execução de Hackthons. Estas técnicas visam gerar o máximo de ideias, conceito e protótipos que exploram os briefings de inovação, resultando em times com protótipos. Em uma fase subsequente - a terceira - realizamos a préaceleração dos melhores times com protótipos. Basicamente, vamos realizar testes com potenciais clientes, bem como avaliar os primeiros aspectos relativos ao modelo de negócios que está emergindo. O resultado desta fase são startups aptas a serem aceleradas no CESAR.Labs. A quarta e última fase da Plataforma tem como objetivo dar mais robustez aos negócios. A equipe de aceleração do CESAR aplica uma metodologia baseada em lean startup para validação de modelos de negócios elaborados e maturados na fase de experimentação da PIGS. Além disso, será fornecido capital, infraestrutura, mentorias e consultorias especializadas para auxiliar o desenvolvimento das startups e empreendedores. Também poderão participar do processo startups que não emergiram das fases anteriores do processo, mas que apresentem propostas aderentes aos desafios de inovação identificados na fase de observação do projeto e foram selecionadas a partir de uma chamada aberta.
A Primeira Aplicação A primeira experiência de aplicação da plataforma é resultante de uma parceria realizada entre o SEBRAE e o CESAR.Labs, no setor de construção civil do estado de Pernambuco. Apesar de ainda estar no seu estágio inicial, onde estamos mobilizando os stakeholders do setor, a receptividade ao projeto tem sido muito boa. Como todo bom projeto que utiliza design, estamos encarando esta primeira experiência como um protótipo, que será iterado, para recebermos feedbacks e incorporar melhorias para, como todo bom projeto que utiliza Lean Startup, escalar com segurança para outros setores da economia.
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Conheça o programa #2min, que o CESAR tem no Instagram! Inovação, tecnologia, empreendedorismo e educação: nossos especialistas descomplicam esses e outros temas. Assista, toda terça, no Instagram TV @inovacaocesar!
Foto: Alcione Ferreira
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CESAR SCHOOL: Design da Graduação ao Mestrado Com o constante desenvolvimento da Tecnologia em todo o mundo, cresce a demanda por profissionais capacitados na área. A realidade é que hoje há uma lacuna entre o crescente número de empregos na indústria da tecnologia e pessoas que tenham as habilidades necessárias para exercer essas atividades. De acordo com uma análise da Cisco Systems, cerca de 450 mil postos de trabalho não serão preenchidos em 2019. Entre esses, os especialistas em Design. Uma pesquisa recente da Revelo, startup de recrutamento de profissionais de tecnologia, analisou quatro áreas de TI que apresentam as maiores demandas de profissionais - os designers de UX/UI aparecem em terceiro lugar.
www.cesar.school
A CESAR School, braço educacional do CESAR com cursos de graduação, especialização e mestrados profissionais, tem como objetivo principal justamente formar esses profissionais, com bases científicas e tecnológicas adequadas a realidade de mercado.
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ESPECIALIZAÇÃO
(Pós-Graduação)
Se você é um profissional de nível superior da área de Design ou de área relacionada à TIC, o curso lato sensu pode ser para você.
O curso de Bacharelado em Design, iniciado este ano e já no processo de seleção para a segunda turma, forma profissionais com bases científicas e tecnológicas adequadas às exigências do mercado. Eles se tornam aptos a especificar, desenvolver, implantar e avaliar projetos voltados para a solução de problemas de natureza diversificada por meio de artefatos físicos ou digitais, serviços diversos, entre outras formas. “Além do ponto de vista técnico, a formação dos alunos é focada também em habilidades intra e interpessoais, como protagonismo, liderança, teamwork e auto-empreendedorismo”, diz o executivo chefe de educação da CESAR School, Felipe Furtado. Para chegar nesse objetivo é utilizada a metodologia PBL Problem Based Learning, ou seja, aprendizagem baseada em problemas. “Trata-se de, uma proposta educacional empreendedora e inovadora. O foco é preparar alunos para o mercado, então eles já se deparam com problemas de várias instituições que precisam ser resolvidos com o uso de inovação”, explica o coordenador do curso, Luiz Araújo. Para isso, enquanto pela manhã os estudantes ficam em suas salas de aula, com seus colegas de curso, no período da tarde, há um trabalho conjunto com alunos da graduação em Ciência da Computação.
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Entre as áreas correlatas de interesse estão Design; Sistemas para Internet; Jogos Digitais; Publicidade e Propaganda; Cinema e Audiovisuais; Expressão Gráfica; Rádio, TV e Internet; Marketing e Sistemas da Informação. “Uma das principais vantagens desse curso é que ele atende a diversas áreas correlatas ao Design, por exemplo, Jogos Digitais, Publicidade e Propaganda, Cinema e Audiovisuais, Artes Visuais, Expressão Gráfica, Rádio, TV e Internet, Marketing e Sistemas de Informação“, explica Felipe Furtado. Pesquisa, ideação, prototipação, análise, correções e publicação de artefatos digitais interativos, com foco centrado no usuário, são competências promovidas pelo curso. A especialização tem 17 meses de aulas e um mês para a elaboração do TCC.
Além da adoção do método PBL, acontece uma conexão entre os cursos de Design e Computação com o objetivo de proporcionar aos alunos uma formação transdisciplinar desde o seu início, ou seja, propiciar aos alunos, durante toda a sua formação, a aquisição de competências que permitam enxergar em múltiplos aspectos, soluções para os problemas que têm em mãos. Uma dinâmica similar irá ocorrer com os mestrados profissionais de design e engenharia de software. As produções e demandas dos cursos serão organizadas de tal forma que um curso retroalimente o outro num ciclo contínuo de inovação, comenta Felipe.
Foto: Alcione Ferreira
GRADUAÇÃO
Felipe Furtado, Executivo Chefe da CESAR School.
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MESTRADO PROFISSIONAL EM DESIGN E DESIGN de Artefatos
Digitais
Preparo para atuar na academia e no mercado. É isso que os Mestrados da CESAR School, tanto no Recife quanto em Manaus trazem aos seus alunos. Stricto sensu, eles são voltados a graduados (superior ou tecnológico) ligados às áreas de Design, TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) e/ou afins. “O Mestrado Profissional em Design materializa as práticas de inovação e de criação inovadora que o CESAR desenvolve. A metodologia é voltada para a criação de estratégias de negócio conectadas com tecnologia”, diz o superintendente do CESAR, Sergio Cavalcante.
Ela conta, ainda, que o grupo de pesquisa do curso está colocado no CNPq, para o fomento de pesquisa de inovação tecnológica. Para isso foi formado o GIGA - Grupo de Inovação e Geração de Artefatos e em breve deverá existir o LIGA - Laboratório de Inovação e Geração de Artefatos. São três as linhas de pesquisa: soluções inovadoras, metodologias de concepção de Design e negócios inovadores. Neurodesign, realidades mediadas por computadores, projetos em IoT, design social, design instrucional (Learning Design) e Open Innovation são algumas áreas trabalhadas.
A metodologia também é a Problem Based Learning. “Focamos em resoluções de problemas reais, pensando nas necessidades do mercado. Outro diferencial é nosso corpo docente, formado por mestres, doutores e PhD, reconhecidos pela excelência acadêmica e larga experiência profissional e em projetos de pesquisa. " explica Felipe Furtado. As turmas são formadas por alunos de perfis variados: podem ser da área de Design, quanto de outras completamente diferentes, como Saúde ou Educação.
As aulas são quinzenais (sextas, das 14h às 21h e sábados, das de 8h às 18h) e o curso tem duração de dois anos, sendo um deles dedicado à conclusão da pesquisa e escrita da dissertação. Fazer parte do CESAR tem outra vantagem: os projetos podem se tornar produtos ou serviços acelerados no CESAR.Labs, área de empreendedorismo do instituto de inovação. “Trabalhamos o Design de forma mais pura: compreensão de problemas e prospecção de soluções”, conclui Helda. Uma pergunta frequente é quanto ao reconhecimento dos cursos - eles são reconhecidos pela CAPES e credenciados pelo Conselho Nacional de Educação – CNE e o seu título tem validade nacional, com os mesmos direitos de um mestrado acadêmico. “Outro diferencial é nosso corpo docente, formado por mestres, doutores e PhD, reconhecidos pela excelência acadêmica e larga experiência profissional e em projetos de pesquisa”, finaliza Felipe Furtado.
A coordenadora do Mestrado em Design, Helda Barros, completa: “Os mestrandos desenvolvem projetos que tenham um forte impacto social. Para que ele desenvolva esse projeto, trazemos ao aluno empresas que tenham relacionamento com o CESAR e/ou com a School para que eles possam trabalhar a solução de problemas reais das instituições, dentro dos estúdios de Design, onde recebem esse cliente e montam um modelo de negócio para ele. O aluno trabalha esse projeto, além de fazer a sua dissertação”.
Para mais informações sobre os cursos da CESAR School acesse www.cesar.school.
o a
po Helda Barros, Coordenadora do Mestrado de Design da CESAR School.
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DESIGN
Izautino Oliveira
COMO É A EXPERIÊNCIA NO MESTRADO? A Revista CESAR conversou com ex-alunos do Mestrado Profissional em Design para entender o que os levou a escolher o curso da unidade educacional do CESAR, além de saber o que acharam do MPD.
Guto Kawakami
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Revista CESAR - Por que vocês escolheram o Mestrado Profissional em Design de Artefatos Digitais, do CESAR, em Manaus? De que forma tomaram conhecimento dele e que fatores os fizeram se inscrever? Guto Kawakami - Escolhi o MPD do CESAR porque o formato em que este é realizado permite ao aluno estudar e ao mesmo tempo continuar trabalhando. Os mestrados que existem em Manaus, em sua maioria, exigem tempo integral. Como eu preciso trabalhar, o formato do MPD com módulos realizados aos finais de semana, foi a melhor escolha. Tomei conhecimento do MPD através dos colegas de trabalho. Eder Reverdito - Escolhi Design, por ser uma área desafiadora, que poderia me ajudar na gestão de projetos e também na minha atuação como docente na área de tecnologias. Conheci o CESAR a partir do meu orientador da Especialização que fiz na UFMT que me enviou um post pelas redes sociais.
Eder Reverdito
Izautino Oliveira - Entrei no Mestrado porque queria ingressar na área de UX Design, uma vez que parte das disciplinas eram voltadas para esse mercado.
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RC - O que vocês encontraram ao entrar no MPD? Como é fazer esse Mestrado? Que diferenciais chamaram atenção? GK - As principais diferenças que poderia citar sobre o MPD são: *Alguns professores são referência nacional, estudar com eles é um aprendizado ímpar. *Construção de network com profissionais de Recife e do Amazonas. *A metodologia do mestrado tem foco no aluno, ou seja, nós
construímos nosso conhecimento, não há muita carga de aulas teóricas, a parte prática é o que predomina. Particularmente, acho essa abordagem mais interessante para o século XXI. *Os assuntos abordados em cada módulo são sortidos, isso enriquece nosso repertório profissional. Temas como design do futuro são mais difíceis de se conversar em um curso mais tradicional. ER - Descobri um mundo novo ao me deparar com o formato de Mestrado profissional, pois ele não foge da pesquisa mas é profundamente focado no mercado de trabalho. Isso foi importante na minha carreira pois atuo no mercado de tecnologias e também amo ser um pesquisador. IO - Ao conhecer a CESAR School tive a certeza de que é um lugar excelente para o crescimento profissional e também pessoal. Durante todo o curso fui motivado a
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estudar e buscar novos conhecimentos para aperfeiçoar minhas habilidades, pude perceber a importância do âmbito acadêmico e a diferença que faz poder estudar com ótimos professores, bem como estar ao lado de excelentes profissionais. Todos esse fatores me fizeram ser o primeiro aluno a concluir o MPD e ajudar alguns colegas com suas dissertações.
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RC - Sobre o que trataram em suas dissertações? Que assunto escolheram para o seus projetos? GK - Minha dissertação tem foco na área de educação e tecnologia. Escolhi esse assunto pois fui professor por três anos e a educação é um tema pelo qual tenho uma grande paixão. Em minha pesquisa estudei sobre métodos de desenvolvimento de artefatos digitais e como estes podem ser aplicados ainda na academia, com o objetivo de preparar o aluno à adentrar o mercado de trabalho. ER - Foi sobre Design e Gerenciamento de Projetos, consegui unir estas duas áreas para atingir resultados de qualidade em projetos para educação à distância. O Título foi “As Relações entre o Design Instrucional na Formação de Gerentes de Projetos Através do
deficiências do mercado e também compreender diferenças entre academia e mercado.
Ensino a Distância”. Tenho sido bastante feliz com minha dissertação, em um ano já recebi dois e-mails da biblioteca da CESAR School dizendo que outros mestrandos têm usado minha dissertação em trabalhos futuros. IO - Meu projeto foi um estudo sobre o uso de jogos em espaços urbanos como forma de engajar usuários, a motivação para o tema veio a partir de uma parceria feita entre o Porto Digital e a universidade de Bristol que trouxeram o projeto Playable City para Recife em 2014.
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RC - Recomendaria o MPD a outras pessoas? GK - Sim, independente de quem quiser seguir carreira acadêmica ou profissional, o MPD é um curso muito agregador. ER - Tenho recomendado a todos que me procuram pedindo dicas sobre mestrados, virei fã da Instituição e principalmente pela forma que os professores nos receberam. O fato de ser de outro estado, a experiência no Recife foi simplesmente incrível e marcará positivamente para sempre minha carreira. IO - Recomendo muito! O Mestrado possibilitou entender algumas
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RC - Qual o próximo passo na vida acadêmica de vocês?
GK - Pretendo voltar a dar aulas, mas ainda não tive uma oportunidade que eu pudesse conciliar com meu trabalho. Também já comecei a pesquisar cursos de Doutorado para ingressar no ano que vem. ER - Tenho buscado Doutorado em Design, ainda não encontrei um que tenha a mesma pegada do CESAR. Outra vontade que tenho tido é de um dia ver uma filial do CESAR em Mato Grosso, seria incrível trazer Design e Engenharia de Software para cá. IO - Atualmente faço doutorado em Ciências da Computação pelo Centro de Informática - UFPE.
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// ACONTECEU NO CESAR O engenheiro Tiago Barros, o executivo chefe de operações Benedito Macedo e o executivo chefe de negócios Eduardo Peixoto representaram o CESAR em reunião no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, em Brasília. Eles apresentaram a plataforma de interoperabilidade de Internet das Coisas (IoT) KNoT, criada pelo CESAR, para todos que fazem a Câmara Brasileira de IoT. Vale lembrar que recentemente a ONU aceitou recomendações baseadas no KNoT para definir o padrão de arquitetura de software de internet das coisas que será usada por todo o mundo.
O CESAR realizou o ACONTECE Educação, evento que reuniu especialistas de peso em São Paulo para conversar sobre como a cultura empreendedora pode influenciar positivamente a formação de novos líderes e gestores atuais. Confira o vídeo que mostra um pouquinho da discussão sobre educação e espírito empreendedor, que rolou no evento, acessando http://bit.ly/aconteceeduc18
Quer trabalhar no CESAR? Clique no link “Trabalhe Conosco”, no nosso site - www.cesar.org.br - e cadastre o seu currículo. Também é nessa página que sempre publicamos as nossas vagas!
O CESAR ensina o seu público interno a inovar! Recentemente foi encerrada a edição 2018 do Projeto Inova, que capacita os colaboradores dos times de apoio - Capital Humano, Financeiro, Administrativo, Comunicação, School e Suporte - a utilizar metodologias ágeis e de design centrado no usuário para melhorar processos e práticas internos da organização.
O CIO do CESAR Carlos Sampaio assumiu a vice presidência do comitê aberto de Tecnologia da Informação da Amcham Recife. Entre outros desafios, Sampaio - que é graduado em Engenharia Eletrônica e Especialista em Segurança da Informação - vai promover discussões que agreguem valor ao estado de utilização da TI e prestação de serviços para os associados Amcham.
Foto: Alcione Ferreira
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Arte
Ele é Marcelo Stuart. Stuart Marcelo no meio artístico. Designer e ilustrador, trabalha no CESAR com inovação e tecnologia, mas não esquece suas raízes. Nasceu no município de Pedra, a 251 km do Recife, e morou em um sítio até próximo dos dez anos de idade. Seus primeiros estudos foram informais, com as tias professoras - “Eu as acompanhava nas aulas. Digo que sou um leitor tardio, mas desde pequeno gostava de ver as historinhas dos livros delas”. A localidade é vizinha de Arcoverde, cidade maior, para onde se mudou quando tinha dez anos de idade, para estudar - só aí começou a sua educação formal.
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DO CESAR
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Desenha desde “que se entende por gente: pra mim é algo muito natural”, mas ninguém acreditava que isso pudesse ser um trabalho, de fato - nem ele. Sobre alguém da família também ter esse talento, lembra do tio Pedro, que desenhava o que ele pedia e ainda faz isso para as crianças da família. Aliás, elas também mandam mensagens para o próprio Stuart, pedindo desenhos. Curso na área, só fez um, ainda em Arcoverde. Veio morar no Recife em 2005, para fazer faculdade de Webdesign. “Meu curso teve muitas mudanças, então digo que aprendi mesmo fazendo”. Se candidatou a um estágio no CESAR. Tudo que sabia era que se tratava de “um lugar massa”. Entrou em 2007, primeiro como estagiário, depois como colaborador. Sobre o trabalho no instituto de inovação, diz: “o que eu gosto é que posso fazer muita coisa. Sempre digo que aqui o que eu faço é aprender. Foi onde aprendi minha prática profissional inteira”. Stuart cita interface para celular, jogos para TV digital, game para celular como alguns dos trabalhos que já desenvolveu. Ele destaca o TV apps, porque era trabalho de animação. “Minha parte artística e profissional conversam bastante. Não penso em sair daqui tão cedo. Sempre que vou pra um novo projeto, vejo que tem algo que eu ainda não sabia. Isso é o que há de mais interessante”. A prática da arte e o treino do traço são constantes - atualmente tem se dedicado à xilogravura. Quem conhece o seu trabalho sabe que há grande influência da obra de Ariano Suassuna.
O primeiro livro que leu do paraibano foi A Pedra do Reino, mas já fez uma série dedicada ao Auto da Compadecida. Outras manifestações culturais, como folguedos, carvalhadas e o Nordeste fantástico também o inspiram - as “histórias de malassombro” da avó sempre vêm à memória. Todos os dias faz alguma coisa pela arte, mesmo que não seja desenhar: “estudo, leio, faço um pouco de xilo, tento uma técnica diferente - depende da rotina. Estou querendo tempo para ler um livro lindo, chamado ‘Abecedário dos Personagens do Folclore Brasileiro’, de Januária Cristina Alves”. Além das tradições regionais e das lembranças no sítio, a leitura de ficção e os “filmes ruins” também são inspirações: “aqueles filmes que, quando terminam, você fica pensando em como tiveram coragem de fazer aquilo”, comenta, rindo. Outra brincadeira a que se dedica atualmente é a “Olá, Stuart - a rádio que toca a música que você não pediu”, que publica no Facebook. Com a mente inventiva e cheia de referências de Stuart, sabemos que, seja no CESAR ou em suas outras atividades, sempre podemos esperar alguma novidade supercriativa vindo por aí. Para saber das novidades, acesse a sua página no Facebook: www.facebook.com/digaolastuart.
Foto: Alcione Ferreira
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dic a s dos colaboradores
Site: “UX Colective” http://uxdesign.cc/ Curadoria de trabalhos de User Experience, dica de Marlon Lemes Documentário: “Helvetica” Filme: “Her”, de Spike Jonze
Série: “Black Mirror” (Netflix)
“O filme trabalha interfaces conversacionais e digitais lindíssimas. O clima retrô new é belíssimo”, fala Gabriela Boeira.
“Aconselho ver todos os episódios”, diz Marlon Lemes.
Documentário realizado por Gary Hustwit, sobre tipografia e Design Gráfico, indica Luciana De Mari. Celso Hartkopf sugeriu a trilogia desse documentário: “Helvetica” (2007), “Objectified” (2009) e “Urbanized” (2011). Livro: “Don't Make me Think”, (Steve Krug) Sugestão do UX Filipe Levi
Livro: “Sprint”
Site: “Muzli Design Inspiration”
O método usado no Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias’, de Jake Knapp. “O livro apresenta uma metodologia para a rápida identificação, prototipação e validação de ideias. A leitura é rápida e fácil”, diz Gabriela Boeira.
https://muz.li/ - como o próprio nome diz, inspiração para designers - sugestão de Ana Cuentro
Livro: “Intuição Ação Criação. Graphic Design Thinking” (Ellen Lupton) A dica é da designer Luciana De Mari, que também sugere, da mesma autora, “Novos Fundamentos do Design”.
Livro: “O design do dia a dia”, (Don Norman) “Na linha old, but gold”, conta Marlon Lemes, que também sugeriu “100 Things Every Designer Needs to Know about People”, de Susan Weinschenk.
Livro: “Introdução e boas práticas em UX Design” (Fabrício Teixeira) “É mais recente, com o básico de UX. Bom para quem está iniciando. Aborda de forma clara e concisa conceitos importantes sobre o tema”, indica Erica Campos
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ABERTAS 02 GRADUAÇÕES
Design Ciência da Computação
07 ESPECIALIZAÇÕES
Design de Interação para Artefatos Digitais Desenvolvimento de Aplicações Móveis IoT – Internet of Things Gestão Ágil de Projetos SIESTTA – Segurança da Informação em Engenharia de Software Tecnologia, Inovação e Inteligência Testes Ágeis
02 MESTRADOS
Mestrado Profissional em Engenharia de Software Mestrado Profissional em Design
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