EDITORIAL
Estimados(as) amigos(as), irmãos e irmãs
Estimado leitor, estamos no tempo da Páscoa! É com essa alegre recordação que abrimos a segunda edição de "O Tapiri" deste ano. Feliz Páscoa! A Páscoa, mais que um dia de festa religiosa, é uma espiritualidade, um modo de sentir a vida, pensá-la e vivê-la com entusiasmo e otimismo. Continuamos oferecendo matérias de aprofundamento do conteúdo do Capítulo Geral 27. O padre Canio Grimaldi nos apresenta um comentário importante sobre o tema "profecia da fraternidade". Trata-se de uma meta sempre muito exigente, seja para os religiosos como também para os leigos. A fraternidade é um chamado vocacional. O padre Gilberto Cucas aborda a questão das mudanças em nossa contemporânea e nos convida a rever nossas atitudes diante delas. Muitas nos assustam, mas o medo não nos ajuda em nada. É preciso cultivarmos uma postura otimista e uma atitude de resiliência. O professor Osvaldo Tércio do Colégio Dom Bosco de Manaus (centro)
compartilha conosco uma bonita experiência pastoral com os alunos do Colégio: a animação missionária! É uma experiência que pode ser bem-vinda em outras obras.
Visto que estamos celebrando o ano do Centenário da presença salesiana na Amazônia, a Comissão Inspetorial Pró-centenário apresenta nesta edição a programação proposta para os salesianos que trabalham na Amazônia. Diversas atividades já foram realizadas e outros então em processo.
Há poucos dias a Comissão Parlamentar de Constituição e Justiça aprovou na Câmara dos Deputados em Brasília o Projeto de Emenda Constitucional sobre a redução da maioridade penal. É um tema muito sério que quem muito a ver com a nossa missão juvenil e por isso deveremos continuar refletindo sobre isso. Apresentamos aqui a Manifestação da Rede Salesiana Brasil. Esperamos que os textos desta edição contribuam para o seu enriquecimento. Bom Leitura e reflexão!
Antônio de Assis Ribeiro (Pe. Bira) Delegado Inspetorial para a Animação da Pastoral Juvenil Manaus (Am-Brasil), 10 de abril de 2015
TAPIRI é uma publicação bimestral e gratuita da Inspetoria São Domingos Sávio, iniciada em janeiro de 1989, dirigida aos Salesianos de Dom Bosco, membros da Família Salesiana e aos colaboradores leigos e educadores; tem como objetivo ser um instrumento de reflexão sobre temas diversos alinhados à ação pastoral do carisma salesiano. O TAPIRI reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do instrumento pastoral, sendo de total responsabilidade de seus autores.
SUMÁRIO CG27 e a Profecia da Fraternidade
Inspetor: Pe. Francisco Alves de Lima Organização: CIP Coordenador: Pe. Antônio de Assis Ribeiro Equipe de articulação: Eduardo Lacerda, José Luis (Zeca) e Animadores de Pastoral Projeto Gráfico: Eduardo Lacerda Revisão: Josely Moura Distribuição: José luis (Zeca) Articulistas: Convidados Capa: Foto assembleia de capitulares no CG27 Manaus - Am - Brasil
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PG. 10 Projeto do Grupo de Animação Missionária (GAM) na Escola PG. 14 Centenário da Presença Salesiana na Amazônia PG. 16 Redução da Maioridade Penal: Mudar do que para o quê? PG. 24 Aconteceu PG. 27 Um Mundo em Mudança: Novos Desafios para a Missão
CG 27 E A PROFECIA DA FRATERNIDADE Pe. Canio Grimaldi, sdb Secretário Inspetorial “Testemunhas da radicalidade evangélica. Trabalho e temperança” foi o tema do Capítulo Geral 27 (CG 27 2014), com três núcleos temáticos “místicos no Espírito, profetas da fraternidade, servos dos jovens”. Estes núcleos foram objeto de reflexão dos capitulares e itinerário para o próximo sexênio na vida da Congregação salesiana. Eles “constituem o único e tríplice dinamismo da graça da unidade, dom e tarefa para as nossas comunidades e para cada um de nós”. (CG27). A graça da unidade “é dom do Espírito Santo e síntese vital entre união com Deus e dedicação ao próximo, entre interioridade evangélica e ação apostólica, entre coração que reza e mãos que trabalham, entre exigências pessoais e empenhos comunitários” (CG25, 34). Apresento uma reflexão sobre o 2º núcleo: profetas da fraternidade, com sugestão de práticas concretas na vivência fraternidade.
1. PROFETAS DA FRATERNIDADE “Quando numa comunidade reina o amor fraterno, e todos os irmãos se amam reciprocamente, e cada qual se alegra do bem alheio como se fora próprio, torna-se então essa casa um verdadeiro paraíso” (Dom Bosco). Atualizando a recomendação de Dom Bosco, o CG27 acrescentou a palavra “profeta” na vivencia da fraternidade, evocando, assim, o profetismo da vida religiosa hoje. De fato, o Concilio Vaticano II, na Lumen Gentium (44), apresenta os conse-
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lhos evangélicos como sinal que estimula, proclamação da presença dos bens celestiais, testemunho da vida nova e eterna, manifestação da vida do Filho de Deus. Aqui está o novo profetismo da vida consagrada. O CG27 apresenta páginas interessantes sobre o profetismo da fraternidade, seguindo a metodologia do discernimento comunitário: escuta, leitura, caminho. a) Quanto à escuta, o CG27, mesmo reconhecendo alguns avanços, a partir do CG25 (“A Comunidade Salesiana Hoje”), aponta alguns influxos negativos da socie-
apenas como realidades negativas, mas como oportunidades de amadurecimento: sejam iluminados pelo Evangelho e enfrentados e resolvidos com coragem, competência humana e misericórdia” (CG27, 42). Aqui está um sinal de profetismo da vida religiosa fraterna. O CG27 recomenda ainda a vivencia da espiritualidade de comunhão, integrando vida comunitária e serviço na obra, e a prática do Sistema Preventivo no interior da vida da comunidade. c) O caminho apontado pelo CG27 na vivência da fraternidade é muito rico, muito profético mesmo. Encontramos convite à prática da correção fraterna, da partilha espiritual comunitária à luz da lectio divina, da formação dos Diretores, da elaboração do projeto comunitário e do PEPS, da cultura salesiana, da pastoral familiar, do envolvimento dos leigos como animadores, de valorização
dade em nossas comunidades: “Corremos o risco de perder os nossos modos de pensar inspirados no Evangelho para assumir as categorias negativas da cultura atual. Por exemplo, camuflamos atrás do “respeito” e da “tolerância” a nossa indiferença ou ausência de preocupação com o irmão ou tornamos públicas de modo indevido informações que nos são reservadas. O emburguesamento e o ativismo fazem ver tempo comunitário como tempo “roubado” à “esfera pessoal” ou à missão” (CG27,9) b) Quanto à leitura, o CG27 lembra que “Deus nos chama a viver em comunidade, confiando-nos irmãos que devemos amar” (Const. 50) e que “a unanimidade na ação apostólica realiza a profecia da comunidade e esse testemunho favorece o surgimento de novas vocações” (CG27,40). Os próprios conflitos “não devem ser vividos
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do documento “Pastoral Juvenil Salesiana”, da sinergia com os grupos da Família Salesiana, da Igreja local e demais Famílias religiosas.
meu discernimento vocacional. Eu pensava: gostaria ser como estes padres e seminaristas: alegres, amigos, piedosos, próximos, fraternos. Entrei no Noviciado salesiano no final do Ensino Médio. Aprendi mais tarde, principalmente nos anos de formação inicial, que este ambiente familiar, chamado espírito de família foi uma dimensão essencial do Sistema Preventivo, criado por Dom Bosco, fundamentado no tripé: razão, religião, amorevolezza. “Não existe amorevolezza – que polariza metodologicamente razão e religião, - se não se cria um ambiente sereno e exemplar, um clima de família, que automaticamente comporta, também na estrutura, alguma semelhança com ela” (Braido. Prevenir, não reprimir, p. 280)
2. ESPÍRITO DE FAMÍLIA
“construir comunidades autenticas nas relações e no trabalho segundo o espírito de família” (CG27, 63.2)
O espírito de família é apontado pelo CG27, como característica fundamental na profecia da fraternidade. Apresento uma experiência pessoal. Quando entrei pela primeira vez na casa salesiana (setembro 1945) para cursar o Ensino Médio, percebi logo: estudo exigente, orações diárias, canto, teatro, esporte. Entrei no Coral do Colégio. O que me impressionou, principalmente, foi ver os salesianos, a começar do Diretor, estarem sempre presentes no pátio e brincar conosco. Percebia-se que havia um relacionamento de amizade entre eles, sacerdotes e seminaristas-assistentes: brincavam entre si e conosco. Havia muita alegria naquela casa salesiana: no pátio, no teatro, na música e canto, na igreja. O próprio estudo exigente era encarado com serenidade. Com sinceridade, posso agora afirmar que este ambiente familiar, vivido nos anos de Colégio, foi uma das causas principais do
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“Casa e família são os dois vocábulos frequentemente utilizados por Dom Bosco para escrever o “espírito de Valdocco” que deve resplender nas nossas comunidades (CG27, 40). O “espírito de Valdocco” é justamente o espírito de família vivido em Valdocco (Turim), onde dom Bosco iniciou e desenvolveu o seu trabalho educativo em prol da juventude pobre. Com este espírito de família Dom Bosco educou tantos jovens. Portanto, constitui elemento indispensável para a vivência da profecia da fraterna na comunidade salesiana, em vista da missão.
3. TRÊS PRÁTICAS PARA A VIVÊNCIA DA PROFECIA DA FRATERNIDADE
para acolhê-lo e valorizá-lo como dom de Deus; 5) Saber “criar espaço” para o irmão, levando “os fardos dos outros” (Gl 6,2); 6) Rejeitar as tentações egoístas que geram competição, arrivismo, suspeitas, ciúmes. Acredito que a espiritualidade de comunhão, vivida profundamente, além de servir para a missão, evitaria os males que o próprio CG27 aponta: irritação, ressentimentos, rótulos, fofocas, antipatia, complexos de superioridade ou de inferioridade, individualismo. A espiritualidade de comunhão é o caminho que realiza a vida pessoal e comunitária.
3.1 Espiritualidade de comunhão “Viver a espiritualidade de comunhão é o que nos pede hoje a Igreja, integrando vida comunitária e serviço na obra” (CG27,45).
O documento do CG27 remete ao que o papa São João Paulo II escreveu na Carta Apostólica “Novo Millennio Ineunte”, em que lemos: ”Fazer da Igreja a casa e a escola de comunhão: eis o grande desafio que nos espera no milênio que começa” (43). A mesma Carta Apostólica lembra que espiritualidade de comunhão “é sentir o irmão de fé na unidade do Corpo místico”(43) e apresenta diretrizes práticas para a vivencia da “Espiritualidade de comunhão”: 1) Saber partilhar alegrias e sofrimentos do irmão; 2) Intuir anseios e dar remédios às necessidades do irmão; 3) Oferecer uma verdadeira e profunda amizade ao irmão; 4) Ver o que há de positivo no outro,
3.2 Partilha com Lectio divina (Leitura orante da Bíblia)
“Prever momentos de partilha espiritual comunitária a partir da Palavra de Deus, valorizando particularmente a lectio divina” (CG27,67.4)
A Lectio divina é uma prática antiga, bíblica, que foi esquecida depois da Reforma Protestante. Foi re-valorizada pelo Concilio Vatica-
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3.3 Correção fraterna e reconciliação
no II, com o documento Dei Verbum (Palavra de Deus). Hoje em dia, se tornou comum entre grupos eclesiais; é chamada Leitura orante da Bíblia. Não é um estudo da Bíblia, mas uma oração e partilha, a partir da Bíblia. São quatro os degraus da Leitura orante da Bíblia: leitura, meditação, oração, contemplação. a) Leitura: Aproximar-se do texto, tentando entendê-lo, levando em consideração das influências econômicas, políticas, culturais, sociais e religiosas da época em que foi escrito, para quem e por que razão foi escrito. b) Meditação: Atualizar o que se leu, buscando o sentido para vida, tanto pessoal, como comunitária, perguntando-se: o que o texto diz para mim, para nós, hoje? c) Oração: Entrar em sintonia e diálogo com Deus dando uma resposta solicitada pela Palavra que nos foi dirigida por ele. É algo que brota de dentro de cada um através dos sentimentos que surgiram ao fazer a leitura e a meditação. d) Contemplação: É entregarse, abandonar-se nas mãos de deus e deixar que a sua ternura toque o nosso coração. É sentir, pela fé, quase intuitivamente, a presença de Deus ao nosso lado, se comunicando quase perceptivelmente.
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“Para ser profetas da fraternidade é necessário passar:.. de preconceitos e fechamentos à correção fraterna e à reconciliação” (CG27,68). Encontramos em Mt 18,15-35 o fundamento desta prática profética em favor da fraternidade: deve-se oferecer a misericórdia ao irmão depois de se tentar a sua conversão. O irmão corrigido é aquele ao qual se deve o perdão. Eis algumas sugestões: a) Trata-se de uma ajuda entre irmãos que tem o mesmo projeto de vida: a comunidade religiosa é para a missão, é núcleo animador da Obra. b) Correção fraterna não é indicar os pecados do irmão, mas animar-se a corrigirse fraternalmente, sobre os pontos tanto positivos como negativos, de suas atitudes e de seus comportamentos, na vivencia comunitária e no apostolado. c) Para que a correção fraterna tenha efeito, a condição imprescindível é a oração: só assim será possível purificar e vencer tudo aquilo que nos impede de dizer ao irmão com toda verdade e caridade. d) Portanto, o tempo ideal para a correção fraterna, seria depois de um retiro espiritual. A matéria da oração poderia ser o capítulo 15 do Evan-
gelho de Lucas, no qual são narradas as três parábolas dos perdidos. e) Metodologias possíveis: a) Todos os membros da comunidade participam simultaneamente da correção fraterna; b) É feita por todos, mas sucessivamente, em conversa de dois a dois. A comunidade escolhe. É encerrada com a celebração sacramental da penitencia, seguido do abraço de paz e reconciliação. A prática da correção fraterna, esquecida na Igreja durante séculos, mostra-nos, não só sua atualidade, mas também sua importância profética.
terno. Ele supõe presença, afeto recíproco e correção fraterna, interessar-se uns pelos outros, ajudar-se reciprocamente; em última análise, o amor fraterno em todo o seu desdobramento. O coração pede e exige. A vida comunitária do futuro será fraterna ou não o será realmente”. Que a Virgem Auxiliadora dos cristãos, aquela quem tudo fez na vida de Dom Bosco, faça de nossas comunidades um só coração.
PARA REFLETIR
1. Na minha comunidade salesiana, existe verdadeira amizade entre os irmãos ou uma certa distância com suspeitas e ciúmes? 2. É possível implementar nas nossas comunidades a prática da partilha com a lectio divina dentro do Projeto de vida comunitária? 3. De que maneira podemos lutar contra o mal do individualismo, muitas vezes, presente na nossa vida comunitária e apostólica?
CONCLUSÃO
O Reitor-Mor, Pe. Angel Fernandez Artime, na primeira carta enviada aos salesianos (agosto 2014) assim escreveu, citando um autor: “... e se quisermos falar do encanto da vida comunitária é preciso dizer uma palavra sobre as distancias curtas do amor fra-
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UM MUNDO EM MUDANÇA: NOVOS DESAFIOS PARA A MISSÃO Pe. Gilberto Teodoro Cucas, sdb Diretor do Colégio Dom Bosco de Porto Velho / RO
INTRODUÇÃO Novos horizontes e a Sociedade em mudanças é um processo que acontece não na base de sentimentos, mas de raciocínios. Este processo de mudança em novos horizontes da Missão é alimentado com otimismo, garra, paixão, dinamismo, vibração e realismo. Para a Revista vencer: “a mudança deve ser integrada com prazer à vida. O senso a ser cultivado é que, mais do que nos adaptarmos, nós devemos buscar e co-evoluir com os ambientes que nos cercam. O nosso mudar muda o mundo ao nosso redor, e isso faz com que mudemos assim indefinidamente.” Mudanças de métodos e mentalidades faz parte de nossa existência. Para inserir-se no trabalho, naquela obra concreta é preciso ter a capacidade de ver, sentir e planejar as mudanças. Trabalhamos com jovens em escolas, em obras sociais, em paróquias, no mundo indígena e nas estradas que percorremos em nosso dia a dia. Temos muito que aprender com eles pela empatia, e respeitá-los em suas ansiedades e sonhos, mas com sabe-
doria, discernimento, amor e dedicação. Aprendendo a conhecê-los pelo domínio de instrumentos pedagógicos, psíquicos e religiosos.
1. ESTÍMULOS DOS PP. PASCUAL CHAVEZ E ANGELO
Segundo Pe. Pascual Chaves, ex-reitor-mor, “Trata-se, atualmente, de um desafio muito mais comprometedor, não só porque nós estamos em todos os continentes e em contato com as mais diversas culturas, mas também pela situação de mudanças de época que estamos enfrentando”. Trata-se, assim, de um desafio, e um salesiano que não é capaz de administrar os desafios existenciais do cotidiano não conseguirá entender tais mudanças. O Pe. Angelo Artime, atual Reitor-mor, em Atos do Conselho Geral número 419, nos diz que “Somos salesianos de Dom Bosco na congregação e para a missão, aonde haja necessidade de nós e aonde o nosso serviço seja possível. Estou ciente de que esta mensagem pos-
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sa ser surpreendente, mas devemos ser corajosos no sonhar caros irmãos, e não ter medo da novidade, porquanto exigente seja, se for boa em si mesma”. É preciso então, ser corajosos no desejar, no ansiar. Sonhar alto porque quem sonha tem perspectivas, ânimo para os desafios, alegria, animosidade, fibra, humor, afinidade com os tempos modernos. Continua o mesmo Pe. Ângelo Artime, em sua carta: “É o momento oportuno de propor novamente a atualidade de um carisma que se coloca no centro dos problemas do mundo de hoje, de modo especial no mundo dos jovens.” Portanto, somos convocados a não ter medo da novidade e se movimentar para tudo o que contribui para a salvação dos jovens.
2. UM MUNDO DE COMPLEXOS DESAFIOS
A cada dia que passa, o mundo em que vivemos mergulha num emaranhado de questões atinentes à água, ao petróleo, à subsistência, à
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vida dos animais, à vida das florestas, mas também, às guerras intermináveis entre os humanos, a violência, à saúde, ao bem estar; enfim, neste caos de questões está você salesiano, e não podemos mais colocar uma trave em nossos olhos e dizer “não tenho nada que ver com tudo isso”, seria uma desventura para todos nós. É um desafio comprometedor, e não há espaço para mediocridade daquele que se contenta com pouco nesta sociedade de competitividade e ganância.
Estamos diante de um mundo competitivo, e precisamos aprender a “conhecer” pelo nosso olhar, pelas nossas ações, pelo nosso modo de ser salesiano o mundo que está aí e não mundo que está lá atrás de nós. O desafio é comprometedor, não podemos abrir espaços em nossas atividades sendo medrosos, alienados, medíocres e desanimados. Jesus nos declarou: “Vós sois o sal da terra e a luz do mundo”. Jesus Cristo usa uma frase muito pesada: “Se o sal perde o gosto, com que o salgarão? Serve somente para ser jogado fora para que as pessoas o
pisem”. Muito forte este modo de falar de Jesus. Vamos continuar a nos lamuriar do tempo em que vivemos ou vamos nos sacudir e enfrentar, como diz o Pe. Pascual Chaves “como um desafio comprometedor?”
3. RESILIÊNCIA E MUDANÇA DE PARADIGMAS
Tudo passa “pelo fazer”. Ser sal da terra é fazer alguma coisa para sê-lo. Ser luz do mundo é iluminar como o sol. Jesus nos fala de ser luz do mundo, e não apenas uma velinha acesa. O teólogo Dominicano Alberto Nolan já dizia: “Sofremos com aqueles que sofrem, mas também nos alegramos com aqueles que estão felizes, amamos com aqueles que amam, choramos com aqueles que choram e lutamos com aqueles que lutam. Partilhamos os seus sentimentos porque, tal como nós, eles são pessoas com sentimentos”. Não é uma simples compaixão para com nosso próximo, mas uma aproximação simpática, prazerosa, alegre, transformadora e resiliente. Hoje se fala muito de resiliência. O que é isso? Assim define a American Psychological Association, é “Um processo e resultado de se adaptar com sucesso a experiências de vidas difíceis e desafiadoras, especialmente através da flexibilidade mental, emocional e comportamental, e ajustamento a demandas externas e internas.”
É só olhar ao nosso redor e vamos perceber o quanto a vida está difícil, especialmente para os pobres e desvalidos. Reclamamos do calor, do frio, de tudo, e quando vemos os nossos pobres meninos, que vem em nosso meio, sem o café da manhã: este sim, é o novo mundo da miséria, das guerras onde os nossos jovens morrem pelas drogas, pelo tédio, pelo não viver plenamente a sua vida, pela nossa incompreensão, pelo nosso modo de encarar os problemas, pela indiferença. Por isso temos medo dos desafios, medo de encará-los, ou fazemos de conta que eles não existem. Para os desafios da atual conjectura precisamos apresentar soluções cabíveis. Albert Nolan nos fala de “Mudanças de Paradigmas” em seu livro “Jesus Hoje - Uma espiritualidade de liberdade radical”, quando diz que “O novo paradigma é um universo em evolução contínua. O universo não é um lugar. Atualmente, sabemos que o universo não é, de modo algum, uma entidade fixa e estável, mas um processo em evolução, uma sequência irreversível de transformações.” Enfim repetindo: Tudo passa pelo “fazer”; “o viver juntos, a descoberta do outro, a descoberta de sua cultura, a descoberta de sua espiritualidade. ”. Que riqueza esta que nós podemos usufruir de modo que a nossa vocação salesiana se torne algo de maravilhoso e retum-
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bante! Servi ao Senhor com alegria, como Dom Bosco cita da Sagrada Escritura como um adágio de nossa existência.
4. A NOSSA IDENTIDADE
Que mais eu sou? Sou uma obra de Deus, sou responsável pela criação de tudo quanto existe, tenho o poder de conservar esta criação, tenho o poder de fazer desta criação algo útil para a minha existência, tenho o poder de me tornar feliz usufruindo de tudo o que é bom. Somos criaturas de Deus nascidos da terra, somos donos de nossas decisões, somos diferentes de outros seres, pelo espírito de vida que Deus nos deu, enfim somos seres completos do universo. Somos portadores de inteligência, vontade, liberdade e responsabilidade. Somos seres sociais, encontramos na comunidade o modo natural de nos realizar, e fazer realizar.
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Somos seres sociais porque recebemos desta mesma comunidade os meios para nos aperfeiçoarmos e nos realizarmos como ser humano, devemos nos identificar com Deus, somos imagem Dele na Terra. Somos salesianos.
5. PARA NOSSA REFLEXÃO
1. Como melhor podemos vivenciar os desafios das mudanças sem perder a serenidade? 2. Só o “amor” poderá mudar o rosto atormentado da humanidade. Mas somos limitados e pecadores. Como podemos melhorar nossa capacidade de amar? 3. “As grandes resoluções são resultados da soma de pequenas ações”. O que você pensa sobre esta afirmação? 4. O que a atitude resiliente tem a ver com “mudanças de paradigmas”?
PROJETO DO GRUPO DE ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA (GAM) NA ESCOLA Oswaldo Tércio Professor do Colégio Dom Bosco – Manaus / AM
JUSTIFICATIVA A escola é o espaço privilegiado para a formação integral do ser humano, proporcionando-lhe o desenvolvimento harmônico e progressivo de todas as suas dimensões. Nesta formação integral, tem-se a dimensão ético-social, onde se busca “desenvolver o sentido de cidadania, de pertença a determinado grupo social, de acolhida ao diferente e de cooperação na construção de um mundo mais habitável, justo, solidário e humano.” (Projeto Pedagógico RSE, Marco Referencial, pg 12)
A escola católica é também parte integrante da missão da Igreja e lugar de evangelização. O Documento de Aparecida afirma que “devemos resgatar a identidade católica de nossos centros educativos por meio de um impulso missionário corajoso e audaz, de modo que chegue a ser uma opção profética plasmada em uma pastoral da educação participativa. Tais projetos devem promover a formação integral da pessoa, tendo seu fundamento em Cristo, com identidade eclesial e cultural, e com excelência acadêmica. Além
disso, há de gerar solidariedade e caridade para com os mais pobres.” (Doc. Ap. nº 337) O Serviço de Animação Pastoral do Colégio Dom Bosco (Centro, Manaus), por meio da formação de grupos no processo de Articulação da Juventude Salesiana (AJS), constituiu um grupo de alunos que se disponibilizaram fazer uma experiência social e eclesial entre os mais necessitados de uma periferia na cidade de Manaus. Inspirado em Dom Bosco, que foi ao encontro dos jovens pobres e abandonados, o Grupo de Animação Missionária procurará viver, “no estilo salesiano, os valores cristãos, sobretudo o amor ao próximo, sob o prisma da inclusão e da reciprocidade”. (Projeto Pedagógico RSE, Marco Referencial, pag. 8) Portanto, ao favorecer a promoção responsável de uma ação social e eclesial, os educandos terão a oportunidade de realizar uma significativa contribuição na transformação da sociedade. Além disso, promoverão o exercício da cidadania tornando-se assim, sujeitos de direito e protagonistas de sua história.
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OBJETIVO GERAL
METODOLOGIA
Desenvolver o espírito missionário dos educandos do Ensino Médio do Colégio Dom Bosco, favorecendo experiências de caráter social e cristão que despertem para a vivência de voluntariado e o protagonismo juvenil.
Reuniões: Para que se possa favorecer um clima de amizade, de trabalho em equipe, descoberta do valor do outro, protagonismo, exercício da liderança, empenho social e político, experiência eclesial e decisão vocacional, o Grupo de Animação Missionária se reunirá todo o segundo sábado de cada mês, das 17h às 18h, no Colégio Dom Bosco. Ação Missionária: Sair de si para ir ao encontro do outro, principalmente das pessoas mais necessitadas, é o que justifica a existência do Grupo de Animação Missionária. Por isso, todo quarto domingo de cada mês, das 7h30 às 12h, o grupo irá fazer uma experiência missionária em uma periferia de Manaus, no bairro Nova Vitória, na comunidade católica Nossa Senhora de Guadalupe. Lá serão desenvolvidas duas ações missionárias: o oratório salesiano para as crianças e jovens da comunidade; e visita às famílias mais carentes, com o anúncio da Palavra de Deus, e uma assistência básica conforme a necessidade de cada situação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Promover uma ação missionária em uma periferia da cidade de Manaus;
Fazer uma experiência de fé para um melhor conhecimento da pessoa de Jesus Cristo;
Colaborar nas diversas atividades realizadas na comunidade educativo-pastoral;
Realizar momentos de formação para que haja interação, conhecimento e capacitação de todos os membros do grupo;
Fazer uma experiência de missão em uma das casas da Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia.
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CENTENÁRIO DA PRESENÇA SALESIANA NA AMAZÔNIA Pe. Antônio de Assis Ribeiro (Pe. Bira), sdb Coordenador da Comissão do Centenário
Os Salesianos de Dom Bosco, através da Inspetoria Salesiana São Domingos Sávio, animados pela gratidão a Deus, vem por meio deste, fazer-lhe partícipe das Celebrações do Centenário da Presença Salesiana na Amazônia (1915-2015). Para nós religiosos salesianos e todos os membros da grande Família de Dom Bosco presente na Amazônia, é dever dar graças a Deus por tantos benefícios realizados em prol das populações desta região em diversos campos: na evangelização, na educação, na saúde, na política, na defesa dos direitos humanos, etc. Fazendo uso deste ilustre veículo de comunicação Inspetorial queremos divulgar o programa sugestivo da Celebração do Centenário da Presença Salesiana na Amazônia. Apresentamos a Carta do Inspetor convocando os grupos da Família Salesiana para essa celebração fazendo dessa ocasião um tempo de memória, profecia, ação de graças e compromissos. Em seguida, fruto de diversas instâncias de reflexão, apresentamos alguns critérios orientadores da Cele-
bração do Centenário e por fim, uma longa lista de sugestões provenientes de diversas fontes como o conselho inspetorial, reunião dos diretores, comissões inspetoriais, comissão do Centenário etc. As sugestões, como se pode perceber, são de naturezas e abrangências variadas. Quem deverá assumi-las? São sugestões que, dependendo do seu caráter, podem ser assumidas pelas áreas, pelas comunidades, pelas comissões Inspetorias, pelos grupos da FS etc. A função principal da Comissão Inspetorial é aquele de estimular a vivência da celebração do Centenário respeitando a liberdade das áreas, obras e grupos. Na prática, desde a abertura no dia 16 de agosto de 2013 até a conclusão no dia 24 de maio de 2015, os mais variados eventos acontecerão nas obras em nível local e de área. Para que isso aconteça, o Centenário deverá ser objeto de programação. Os eventos que envolverão os demais grupos a Família Salesiana deverão ser programados pela Consulta de cada área.
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Desejamos a todos muito otimismo e boa predisposição. A todos os que nos precederam, também podemos dirigir as sábias palavras do Eclesiástico recordando a história da presença Salesiana nesta Amazônia. Eles foram homens e mulheres ilustres: Deus os cumulou de boa fama e com o dom do conselho; foram profetas que, com suas sensibilidades e iniciativas pastorais, discerniram a vontade de Deus; guiaram o povo com suas decisões; acolheram os valores da nossa cultura; instruíram com autoridade, sabedoria e justiça; aqueles e aquelas que queremos lembrar e, por eles rezar, foram pessoas de bem, cujos atos de justiça não devemos esquecer. A memória deles nos estimula (cf. Eclo 44,1-10). Boa celebração!
1. CARTA DO INSPETOR
Caros irmãos e demais membros da Família Salesiana, saudações! A presença salesiana na Amazônia é um verdadeiro dom de
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Deus. Aqui a semente do carisma de Dom Bosco germinou e produziu muitos frutos. O rosto salesiano é também amazônida! Essa história teve início há quase 100 anos graças à generosidade de tantos filhos de Dom Bosco que, apaixonados por Cristo, se dedicaram ao serviço dos jovens, das classes populares, das crianças, dos indígenas, dos ribeirinhos, dos habitantes das cidades. Quanta coragem e sacrifício! Muitos desses irmãos já partiram para a casa do Pai, tantos outros ainda convivem conosco. Hoje, o carisma está vivo nos filhos desta terra e naqueles que chegando aqui, encontraram a própria pátria. Somos todos “Dom Bosco, hoje para os jovens de hoje!”. Dias atrás a Comissão que constituí para coordenar a programação do “Centenário da presença salesiana na Amazônia”, escolheu o tema e o lema das celebrações. Assim se expressa o tema escolhido: “Salesianos na Amazônia: 100 anos de missão!”. E o lema não poderia ser mais sugestivo e carregado de significado: “A semente produziu bons frutos!”.
Parabéns aos autores, respectivamente, o pós-noviço Augusto Rodrigues de Sousa e o Pe. Tiago Corrado. No próximo dia 16 de agosto, festa do nascimento de Dom Bosco e da Família Salesiana, com a presença do nosso Regional, Pe. Natale Vitali, faremos a abertura oficial das comemorações do Centenário. A Eucaristia terá lugar na Igreja Dom Bosco, em Manaus. Quero também convocar todos os salesianos das áreas do Rio Negro, Aroma e Pará que organizem um momento semelhante. É verdade que tudo teve início na área do Rio Negro, mas celebraremos a nossa presença na região como um todo. Dentro do contexto dos 100 anos, teremos 04 ordenações sacerdotais: Diácono Isley, em Porto Velho/Paróquia Nossa Senhora de Fátima; Diácono Wilson Ribeiro, em Ananindeua; Diácono Ronyvon, em Manaus/Paróquia São José/Zona Leste e Diácono Gaudêncio, em São Gabriel da Cachoeira. É mais um motivo para darmos graças a Deus, rezar e trabalhar pelas vocações! Tendo como exemplo a insistência do Reitor-Mor para que a celebração do Bicentenário do nascimento de Dom Bosco, não seja somente “fogos de artifício”, é nosso desejo que as Celebrações do Centenário da presença Salesiana na Amazônia tenha um alcance profundo: que seja memória e profecia; agradecimento e compromisso. Mais do que nunca estamos convencidos de
que o carisma de Dom Bosco produzirá frutos bons e abundantes nesta terra, se formos bons semeadores! Manifestei ao Reitor-Mor o pedido de que ele gravasse uma breve mensagem para esta ocasião. Ele aceitou com muita alegria! Esta recorrência se torna ainda mais rica dentro do contexto de preparação para 2015, quando agradeceremos a Deus pelo dom de Dom Bosco. O percurso que estamos fazendo através da sua história, pedagogia e espiritualidade, sem dúvida nos ajudará a responder com maior eficácia à vocação que recebemos do Senhor e aos apelos daqueles a quem somos enviados. Mais uma vez quero convidar a cada irmão a assumir este itinerário como um momento privilegiado de graça. Vamos envolver os jovens, os leigos, as famílias, a sociedade, as nossas CEPs, os amigos de Dom Bosco, os demais membros da Família Salesiana nesta aventura “históricocarismático-espiritual”. A previsão é que concluamos, as celebrações do centenário no dia 24 de maio de 2015, no Rio Negro, a nossa “Valdocco Amazônica”. Agradeço à Comissão do Centenário, na pessoa do Pe. Antônio de Assis Ribeiro (Pe. Bira) e dos demais membros que tem se empenhado na reflexão e numa série de propostas. Em Dom Bosco, P Francisco Alves de Lima Inspetor
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2. PARA QUÊ CELEBRAR? Para agradecer a Deus pela história de testemunho de serviço de muitas irmãs e irmãos salesianos a serviço do Reino de Deus; Para refletir sobre a significatividade da nossa presença neste território no passado (memória), o bem que fazemos no presente e renovamos compromissos para o futuro (profecia); Para divulgar o bem que fizeram ontem, o que fazemos hoje e a sua importância para a sociedade; Para renovar nosso compromisso de fidelidade dinâmica com nossa Missão Carismática;
Para animar líderes e comunidades a continuarem a própria história com alegria, salesianamente;
Para redimensionar nosso compromisso com o futuro, sobretudo, como Família Salesiana.
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3. CRITÉRIOS ORIENTADORES: Que se evite o ufanismo e o paralelismo de atividades (centenário e bicentenário); Que se aproveitar a ocasião para: fazer-nos mais conhecidos dentro e fora da Inspetoria e estimular na Inspetoria o crescimento no sentido de pertença (conhecer para amar); Que se leve em conta que somos Igreja por isso é importante em cada área que haja comunicação com a Igreja local (bispos); Que o caminho celebrativo, em todas as áreas, seja feito como Família Salesiana naquilo que for possível; Que a programação do Centenário envolva todas as obras e, onde já se trabalha em rede que essa ocasião sirva de grande estímulo (Rede Salesiana de Escolas); Que a celebração seja programada numa perspectiva pluridimensional: pastoral, missionária, vocacional, educacional, social, eclesial...;
Que na programação do Centenário (nas áreas e obras) se organizem atividades em diversos de níveis de envolvimento: a) os salesianos; b) os grupos da Família Salesiana; c) colaboradores das nossas obras; d) Sociedade em geral.
4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES Organizar uma comissão em cada área para estimular a celebração do Centenário; Colocar a Celebração do Centenário como um dos destaques na Agenda da obra;
Envolver os meios de comunicação locais (Manaus, Porto Velho e Belém);
Convidar as comunidades e obras a preparar celebrações mensais refletindo sobre temas específicos da história da presença salesiana na Amazônia (dia 11 – dia missionário);
Definir o tema e o lema das comemorações;
Organizar gincanas com a Juventude e leigos das nossas obras; Elaborar um cronograma de atividades em nível inspetorial (2013-2015); Em nível nacional, peregrinação a Brasília;
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Envidar esforços para a restauração do CEDEM – Centro de Documentação Etnográfico e Missionário – que poderia ser um marco da sensibilidade missionária da Inspetoria; Envidar esforços para se fazer o resgate da história da Inspetoria (levantamento Bibliográfico, escritos de missionários); Envolver no processo de preparação os colaboradores que fizeram o curso de salesianidade em Quito; Escolher uma data para a abertura e outra para a conclusão (inspetor 16/08/2013 – 24/05/2015); Fazer publicações trimestrais sobre a história da presença salesiana na Amazônia explorando aspectos específicos (no passado já foi feito concurso de matérias); Inaugurar no Centro Inspetorial uma placa comemorativa dos cem anos da presença missionária na Amazônia; Nas obras aproveitar os momentos como: bom dia, boa tarde, reuniões com educadores, pais...; Organizar festival bosconiano; Organizar para 2015 uma peregrinação a Turim com os nossos educadores mais comprometidos e leigos da FS;
Organizar uma exposição histórica: fotografias das Missões, filmes antigos, etc. Projetar um vídeo institucional sobre a Inspetoria; Organizar uma peregrinação a São Gabriel de barco com uma intensa programação religiosa para ser concluída em 24 de maio de 2015 – fazendo memória do percurso feito pelo Pe. Balzola até São Gabriel; Fazer um levantamento sobre o impacto da presença salesiana da Amazônia: nomes de ruas nas cidades (salesianos), monumentos erguidos, literatura, fundações, títulos que salesianos receberam (vivos e mortos), concessões especiais, curiosidades, etc. Organizar uma planilha orçamentária das despesas em nível inspetorial; Organizar uma peregrinação da urna de São Domingos Sávio pelas casas da Inspetoria; Preparar um subsídio explicativo descrevendo como
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será celebrado o Centenário contendo as linhas orientativas gerais, critérios, objetivos e sugestões de atividades para as obras; Produzir material divulgativo: folder, cartaz, logotipo, banner, vinheta, camisa, santinhos, pastas, canetas, bonés, spot musical, páginas virtuais (fanpage, site, facebook), coluna permanente no 12 + 1 e Tapiri; ponto de Encontro, etc. Convidar salesianos e leigos das outras inspetorias para conhecer o trabalho salesiano no Rio Negro; Resgatar as cartas mortuárias dos salesianos;
Promover concursos entre os indígenas do Rio Negro refletindo sobre a contribuição positiva dos missionários salesianos naquela área entre os diversos povos; Promover Jornadas de Espiritualidade, seminários e outros eventos de estudo nas áreas;
Promover nas obras uma gincana sobre a presença salesiana com diversas atividades; Promover um Encontro Interinspetorial de Missionários Salesianos (as) que trabalham com o Povo Indígena (Yanomami) (Mato Grosso, Manaus e Venezuela); Que a FSDB organize um Congresso Missionário sobre o centenário da presença salesiana; Organizar em nossas casas um grande painel cronológico – síntese histórica; Revitalizar a ação conjunta entre SDB e FMA na área do Rio Negro; Revitalizar a promoção do Voluntariado entre os Indígenas no Rio Negro; Ver a possibilidade da fundação de uma obra (ou serviço) para os mais necessitados ou indígenas (em Manaus).
5. AGENDA DO CENTENÁRIO PARA 2015 31 de janeiro: às 19h – Missa na Igreja Dom Bosco Apresentação em Manaus do documentário em vídeo sobre os 100 anos da presença salesiana na Amazônia;
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13 a 22 de abril: visita do Conselheiro para as Missões, o Pe. Guilherme Basañez; 09-11 de abril: Seminário sobre Teologia Missionária – FSDB Manaus; 6 de maio: início da Peregrinação da Relíquia de São Domingos Sávio pelas casas salesianas da Amazônia (FMA – SDB); 17 de Maio: saída da peregrinação missionária de barco, saindo de Manaus até São Gabriel da Cachoeira, passando por Barcelos e Santa Izabel; 24 de maio de 2015: a) Em São Gabriel da Cachoeira: celebração do centenário; b) Início da peregrinação da imagem de Nossa Senhora Auxiliadora pelas comunidades do Rio Negro e afluentes; c) Festa do Centenário na área de Porto Velho OBS.: Nesse mesmo dia todas as casas da Inspetoria deverão também celebrar o mesmo evento: missa de ação de graças e outras atividades; 25 – 27 de maio: encontro dos animadores de pastoral em São Gabriel da Cachoeira; 29/06 – 14 de julho: Peregrinação a Turim – Bicentenário – 42 peregrinos; 10 – 15 de agosto: Campo Bosco em todas as áreas da
Inspetoria (atividade com jovens); 16 de agosto: Festa do Bicentenário nas casas – presença do cardeal Hummes em Manaus; 14 – 17 de setembro: visita do Reitor-mor à Inspetoria – Conclusão com a presença do reitor-mor;
6. OUTROS EMPREENDIMENTOS PREVISTOS:
Lançamento do livro sobre a história da presença Salesia-
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na na Amazônia; Lançamento da revista Institucional da presença Salesiana na Amazônia; Exposição histórica itinerante nas áreas (Pará, Manaus, Rondônia e Rio Negro); Seminário nas áreas sobre a presença Salesiana na Amazônia (Rio Negro, Pará, Manaus, Rondônia); Entrega de medalhas comemorativas dos 100 anos aos nossos benfeitores; Destaque anual: revitalização da Pastoral Juvenil Vocacional.
REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: MUDAR DO QUE PARA O QUÊ? Rede Salesiana Brasil – RSB Ação Social – Escolas – Comunicação
O tema da maioridade penal entra mais uma vez na pauta nacional com prós e contras sendo apresentados por uns e por outros. A favor: o clamor público motivado pelos índices da violência que assolam o país e a sensação de que aos adolescentes, protegidos pela Lei, é reservada a impunidade. Contra a redução: os argumentos que mostram índices reduzidos nos números de atos infracionais graves cometidos por adolescentes, sua condição peculiar de desenvolvimento e as possibilidades de um trabalho de redirecionamento socioeducativo dos mesmos, as péssimas condições do sistema penitenciário adulto e que nem mesmo dá conta de acolher os sentenciados maiores de idade, entre tantos outros. Dada a complexidade do tema, apresentam-se soluções intermediárias e paliativas, apelando para penas mais pesadas para os adolescentes que se envolvem na prática de crimes de maior potencial ofensivo, em especial contra a vida. Seria essa uma solução para a impunidade? Com certeza, não, pois
sem “fechar a torneira, inútil ficar tentando enxugar o chão”. Olhando a realidade, pode-se afirmar que só há adolescentes cometendo atos infracionais graves porque perdeu-se a oportunidade de auxiliá-los pedagogicamente a reverem suas condutas quando do cometimento dos primeiros e leves atos infracionais, Em outras palavras, porque diante de uma conduta prejudicial a si e ao próximo, algo normal para a adolescência, deixam de ser ofertadas a eles as possibilidades asseguradas em lei e que poderiam propiciar aos mesmos, um repensar da própria conduta. Nessa condição, são vítimas, mais do que réus. O acima afirmado é a constatação de que após 25 anos de Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e três anos de aprovação da Lei 12594/12, do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), uma parte significativa das autoridades públicas - gestores públicos das três esferas do governo, promotores públicos, juízes da infância e juventude, continuam de forma flagrante, omissa e por ve-
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zes, até irresponsável, em maior ou menor medida, a descumprir o que está preconizado nos estatutos legais, Os prazos previstos em lei não são respeitados. As medidas socioeducativas de meio aberto são executadas de forma insuficiente e com baixa qualidade, deficiência no número e no preparo do quadro técnico e com propostas pedagógicas inconsistentes. As medidas do meio fechado são insuficientes, muitos dos espaços são inadequados e insalubres, reproduzem o sistema prisional adulto e pouco têm de socioeducativo, sofrem os mesmos limites do meio aberto no que tange às equipes. Infelizmente tal realidade não é exceção, mas de um modo geral, regra em todo o país. Perspectivas de mudanças são também, nesse momento, desoladoras. O Plano Decenal do SINASE, exigido pela Lei 1255 94/12 e com prazo para ser concluído fixado em lei para novembro de 2014 foi até este momento, negligenciado. Conforme apurado pelo Jornal O Globo, de 18/01/2015,
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até dezembro de 2014 apenas cinco estados haviam concluído seus planos e apenas 5% dos municípios. Cabe destacar a baixa qualidade de boa parte desses planos, não obstante sua importância estratégica para orientar as ações dos governantes e para que se alcancem mudanças significativas no cenário do atendimento socioeducativo capazes de proporcionar eficiência e efetividade na atenção ao adolescente que infracionou. Igual tratamento é dado ao “Atendimento Inicial Integrado”, política pública essencial para uma adequada atenção aos adolescentes, apenas constatando ou atribuindo a eles envolvimento na prática de qualquer delito. Previsto no ECA e reiterada a ampliação desses núcleos pela Lei do SINASE, continuam ausentes em todo o país, e os raros serviços implantados em pouco mais de uma dezena de municípios funcionam de forma precária, limitada, sem a necessária articulação em rede do conjunto dos parceiros que ali devem atuar.
Os legisladores, inclusive aqueles que estão empenhados em buscar a alteração do ECA e a redução da maioridade penal, não estão imunes da responsabilidade quanto ao quadro trágico do sistema e o reflexo que o mesmo traz por uma inadequada responsabilização dos adolescentes que infracionaram. A Lei 12594/12, seu artigo 8o., Parágrafo único, atribui ao Legislativo, nas três esferas do governo, a tarefa de acompanhar a execução dos Planos Decenais. Sem o adequado controle social, não teremos a reversão do quadro apenas exposto. A Rede Salesiana Brasil - RSB, com atuação comprometida pelo bem e pela educação de crianças, adolescentes e jovens, reafirma a crença de que o ECA contém as respostas a serem ofertadas como proteção às novas gerações no Brasil e, em especial,
aos adolescentes envolvidos na prática de ato infracional. Não precisamos de mudanças na Lei, mas sim, que essa seja respeitada e implementada de forma adequada e justa. Sem colocar em prática de forma efetiva o dispositivo no ECA e na Lei 12594/12, na Lei do SINASE, para ofertar ao adolescente ao qual se atribui ato infracional, reais oportunidades de responsabilização, de integração social, de desaprovação da conduta (Art.2, incisos I, II, III da Lei 12594/12), buscar a redução da maioridade penal como solução para o problema da violência juvenil é ludibriar a sociedade e, mais uma vez, subtrair aos adolescentes os seus direitos. A Rede Salesiana Brasil manifesta, por tais razões, seu repúdio a todo e qualquer movimento de rebaixamento da idade penal.
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ACONTECEU
1 – AJS NO PARÁ DÁ NOVOS PASSOS
Nos dias 7 e 8 de Março de 2015, no Colégio Carmo Belém, na Cidade Velha, aconteceu uma formação de Lideranças da Articulação da Juventude Salesiana, para os jovens da AJS das casas dos SDB. Nestes dias se reuniram 25 jovens, onde foi apresentado o QRPJS – Quadro Referencial da Pastoral da Juventude Salesiana, que veio mostrar vários aspectos importantes como: O que é AJS? Características? Origem? O papel dos educadores salesianos? Metas e identidade da AJS? Onde também se fez a dinâmica de traçar o perfil de um jovem
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líder da AJS. Nestes dias também se falou sobre a importância dos núcleos salesianos entre si. Aproveitando o momento, foi apresentado ao vice-inspetor, Pe. Antônio Ribeiro “Bira” (SDB) o conselho local da AJS Pará. Contudo, os Jovens da AJS aprenderam que eles têm a herança carismática de Dom Bosco e a dinâmica de se expressarem diferentes formas de acordo com os grupos da Família Salesiana, assumindo valores e atitudes em sintonia com o tempo, sem perder a Espiritualidade Salesiana.
ACONTECEU
2 – OITO ANOS: DAMAS SALESIANAS NA EDUCAÇÃO No dia 08 de março o Centro de Educação Integral Mamãe Margarida, ou simplesmente Escola Damas Salesianas, no bairro Carlos Marighela em Ananindeua (PA) completou oito anos de história. Tudo começou em 2003 com um simples oratório de periferia animado por um grupo de jovens da Escola Salesiana do Trabalho e algumas mulheres. O oratório funcionava aos domingos pela parte da tarde. As tradicionais atividades, futebol, voleibol, pula-corda, barra bandeira, espiribol, etc. eram improvisadas na rua ao lado de um velho barraco de servia como Centro Social. A cada domingo o grupo de participantes aumentava: crianças, adolescentes, jovens e também, aos poucos, também adultos se faziam presente. No momento do boa tarde a área interna do barracão ficava lotada. Visto que a comunidade percebia a seriedade da presença educativa, foi feito um termo de doação de um terreno medindo cerca de três mil metros. Foi uma nova etapa. Um grande esforço conjunto deu inicio à construção da estrutura física onde atualmente funciona a escola. Com entusiasmo muita
gente participou dessa empreitada solidária: amigos, parceiros empresários, promoções... Enquanto isso o grupo das Damas Salesianas crescia, se organizava e a experiência de serviço também muito contribuía para a formação. A partir de 2008 iniciou-se formalmente o funcionamento da escola senso gerida unicamente pelas Damas Salesianas. Pouco tempo depois e anos depois, através de uma oportuna negociação com a Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Ananindeua, celebrou-se um convênio entre as duas instituições garantindo o número suficiente de educadores e a manutenção do prédio. A gestão conjunta e coordenadora pedagógica é uma Dama Salesiana. Atualmente a escola conta com 529 alunos regularmente matriculados e cerca de 25 educadores.
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3 – ENCONTRO DO CONSELHO NACIONAL DA ARTICULAÇÃO DA JUVENTUDE SALESIANA – CNAJS
Tendo como objetivo geral a continuação do processo da sua consolidação, está acontecendo em Manaus (de 15-16/03) a I reunião anual do CONSELHO NACIONAL DA ARTICULAÇÃO DA JUVENTUDE. O evento aconteceu na Casa de Retiros das Irmãs Salesiana (Casa Mornese) e conta com a participação de um jovem líder da Juventude Salesiana em de cada Inspetoria do Brasil, seja dos Salesianos como também das Filhas de Maria Auxiliadora. Assessora o encontro do Delegado SDB (salesiano) Nacional para a Pastoral Juvenil, P. Antônio de Assis Ribeiro; também o inspetor referente Nacional, Pe. Francisco Lima (Pe. Chicão) esteve presente no evento dando sua colaboração.
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Diversos assuntos estão sendo refletidos, tais como: Partilha das experiências da animação da juventude salesiana nas inspetorias; Detalhamento das linhas de Ação do Projeto do CNAJS; Reflexão sobre o significado e oportunidade da celebração do bicentenário do Nascimento de Dom Bosco; Estudo sobre o significado e exigências da AJS a partir do Quadro Referencial da Pastoral Juvenil Salesiana; Aprofundamento sobre o Protagonismo Juvenil Salesiano; Definição de processo e estratégias para a consolidação dos conselhos locais e inspetoriais; Reestruturação da coordenação do CNAJS.
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4 – COMISSÃO NACIONAL DA PJS EM MANAUS
Aconteceu em Manaus de 16-19 de março a I reunião anual da Comissão Nacional da Pastoral Juvenil Salesiana. Participaram do evento 15 salesianos SDB e FMA. Diversos assuntos estiveram em pauta, dentre eles: um projeto de pesquisa Nacional sobre o Associacionismo; a reorganização do Plano de Ação da CNPJS em sintonia com a RBS e encaminhamentos práticos; a revisão da Cartilha Princípios Norteadores da AJS em sin-
tonia com o Quadro Referencial da Pastoral Juvenil Salesiana (SDB) e as Linhas Operativas para a Missão Evangelizadora (LOME); partilha de experiências pastorais. Além de estudo, trabalho em grupo, oração, diversas outras atividades compuseram a programação, como uma noite cultural, partilha de brindes e um maravilhoso passeio ao Encontro das águas (Rio Negro e Solimões). A avaliação do encontro foi muito positiva em todos os aspectos.
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5 – JOVENS LÍDERES CONTINUAM PROCESSO DE FORMAÇÃO
Mais uma convivência do processo de formação de jovens líderes da pastoral juvenil salesiana aconteceu no último final de semana (21, 22 e 23/03) em Manaus na Casa de Retiros Monsenhor Lourenço Jordano. O tema central das reflexões foi a promoção do Reino de Deus. O encontro teve como objetivo apresentar aos jovens participantes, líderes de pastorais e de grupos juvenis, o potencial da fé e da adesão a Jesus Cristo capaz de gerar compromisso de transformação social. A exemplo do Sal que dá sabor à comida e do fermento que provoca
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mudança na forma da massa, assim também deve ser o discípulo de Jesus Cristo. As reflexões, apresentadas por diversos assessores (Pe. João Benedito, Pe. Daniel Cunha, ir. Luz Inês, Ilton Marques e Pe. Bira) partiram das narrações dos evangelhos e depois confrontadas com nossa atual realidade.
Ao longo dos três dias de convivência os jovens participantes refletiram sobre vários subtemas, tais como: a necessidade do engajamento social, a importância do voluntariado, a missionariedade e o protoganismos juvenil.
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6 – ENCONTRO DOS ANIMADORES DE PASTORAL DAS CASAS SALESIANAS DE MANAUS “A Palavra de Deus, Alimento necessário para todas as idades”. Pela segunda vez, seguindo um programa anual de Leitura Orante, centenas de pessoas se encontraram dia 26 de março das 19h30 às 21h30, no auditório da Faculdade Salesiana Dom Bosco (em Manaus) para ler, meditar, orar e partilhar a Palavra de Deus. Foi uma noite muito rica, animada e agradável conforme o testemunho de muitos participantes. O público, bastante variado, composto por jovens, adultos e idosos, revelou quanto a Palavra de Deus “é o Alimento necessário para todas as idades” – como alguém declarava emocionada.
Momento marcante e vivido com muita intensidade, foi a partilha, após cerca de meia hora de meditação pessoal. O texto apresentado e refletido foi o primeiro Capítulo do Evangelho de Marcos. Cada um explorou e comentou aquilo que mais lhe chamou atenção. Visto que a Palavra de Deus é “espada cortante e penetrante” (cf. Hb 4,12) que toca os corações, muitos dos pronunciamentos feitos na Assembleia foram emocionantes. Sinal claro de que o sentido da Palavra tinha sido acolhido e confrontado com a própria vida. O próximo encontro será dia 23 de abril... aberto a quem desejar! Parabéns aos participantes!
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7 – ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS: 10 ANOS
No dia 24 de março a FSDB – Faculdade Salesiana Dom Bosco (Manaus), comemorou os 10 anos dos cursos de administração e ciências contábeis. Tais Cursos tiveram início em Fevereiro de 2005. Administração com 364 acadêmicos e Ciências Contábeis com 141. Este ano completam 10 anos; ao longo desse tempo diversas atividades foram desenvolvidas. Além da Teoria em sala de aula, também desenvolveram atividades práticas nos laboratórios om programas específicos, como (jogos de negócios, laboratório contábil) entre outros. Foram solidários, éticos, responsáveis social e ambientalmente, pres33
taram serviços gratuitos as comunidades como (declaração de Imposto de renda), fizeram campanhas para a ADEME- Associação dos deficientes, para o GAAC 9 Grupo de Assistência a Criança com Câncer). Vários desses acadêmicos hoje são funcionários públicos, montaram seu próprio negócio e outros estão no mercado de trabalho contribuindo com o crescimento das empresas. Dez anos cumprindo a missão de aprender e ensinar, adquirindo e levando conhecimento.
Com a memória dos 10 anos os cursos de administração e ciências contábeis ganharam um moderno e bem equipado laboratório de informática.
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8 – JOVENS VOLUNTÁRIOS ITALIANOS
No dia 24 de março aconteceu a missa de envio de alguns jovens da Universidade Pontifícia Lateranense (UPL), em Roma que participam do projeto “12xLui” (12 por Ele) proposto pela Pastoral Universitária. A proposta desse projeto consiste na sensibilização dos jovens “à gratuidade do amor e à espontaneidade do gesto missionário”. Uma particularidade da iniciativa é que os jovens não sabem do lugar onde farão a experiência missionária até a missa de envio, com o intento de despertar a disponibilidade incondicionada dos participantes.
Foram destinados à Inspetoria São Domingos Sávio, mais precisamente à comunidade de Maturacá, três rapazes que logo mais, cada um conforme a sua disponibilidade, um em maio e dois em julho, irão fazer parte deste ano de celebrações de história da Inspetoria. Além deles, outros cinco jovens também foram destinados à Etiópia na mesma celebração. Pôde-se notar a alegria dos jovens ao descobrirem os destinos de missão anunciados pelo Padre Mirko, coordenador de pastoral, e ao receberem a carta de envio e a acolhida das mãos e do abraço do Pe. Justino Sarmento.
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10 – A ESTREIA DO REITOR-MOR NA CAMINHADA DOS EDUCADORES DA EST
No dia 01 de Abril, pela manhã da Quarta-feira da Semana Santa, como costume acontecer, há vários anos, os educadores da Escola Salesiana do Trabalho vivenciaram seu retiro do primeiro semestre. O retiro aconteceu nas mesmas dependências da escola. Todos os educadores participaram. 35
Material da reflexão, tanto grupal e quanto individual: o vídeo da Estreia e o mesmo livreto da Estreia – 2015 do Reitor-Mor “Como Dom Bosco, com os jovens e para os jovens”. A Palavra de Deus iluminou todos os momentos de oração, pessoal e grupal. A programação foi preparada pelo Setor de Animação Pastoral (Ronaldo Junior e Pe. José Benedito) e animada pelas educadoras, Diene Lima, Marcela Cavalcante e Raquel da Silva, nova Equipe de Assistentes Sociais e pelo Jefferson Fernandes, do Setor de Animação, em retorno de férias. A Missa conclusiva foi presidia pelo Pe. José Francisco Sadeck. O último momento foi o almoço da comunidade e, depois, os educadores receberam brindes da época de Páscoa. Neste ano, por motivo de desencontro de calendários, a Escola salesiana do Trabalho não participou do Retiro de Educadores junto com as quatro escolas da Rede Salesiana de Escolas – PARÁ RSE/PA.
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11 – VII MADRUGADA JOVEM Mais uma vez aconteceu em Manaus a Madrugada Jovem; a VII Edição desse evento religioso às vésperas do Domingo de Ramos aconteceu no Colégio Dom Bosco. Participaram cerca de 600 jovens proveniente das diversas obras salesianas de Manaus. A programação foi bastante consistente configurando-se como uma verdadeira vigília de Oração e evangelização dos jovens. Dentre as principais atividades destacaram-se a Eucaristia, a adoração Eucarística, momentos de reflexão temática e confissões. O tema deste ano foi “Bem-aventurados os puros de coração” que foi refletido pelos assessores e animadores em diversos momentos. Não faltaram fortes momentos de descontração com músicas, danças, coreografias espontâneas e lanche.
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12 – SEMANA SANTA E ARTE
no de Formação o II Musical da Via Sacra do Oratório Miguel Magone. Foi uma mega produção com 31 cenas, organizado pelos salesianos e a juventude do oratório em parceria com a Área Missionária Santos Mártires. Participaram 68 atores entre jovens e crianças e a comunidade que assistiu eram mais de 250 pessoas. Verdadeiro protagonismo juvenil.
Durante a semana Santa deste ano grupos juvenis de diversas obras salesianas prestaram um significativo serviço litúrgico-catequético através da promoção da dramatização da Via Sacra. Assim aconteceu na Paróquia Nossa Senhora das Graças em Ananindeua (PA), na Paróquia São José Operário Centro (Manaus) e, no domingo de Ramos, no Centro Salesia-
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