Antônio de Assis Ribeiro (Pe. Bira), sdb Delegado Inspetorial para a Animação da Pastoral Juvenil
estimados(as) leitores(as), Com alegria lhe apresento mais uma edição de “O Tapiri”, continuando nosso compromisso de fazer registros da história da presença Salesiana na Amazônia e publicar matérias que colaborem para a formação dos nossos leitores. Eis os artigos desta edição! A Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano, por si mesma, é um desafio pastoral; mais ainda, pelo objeto refletido que nos lança um tema social de forte conotação político-administrativo. O Pe. João mendonça nos estimula à reflexão sobre como se apresenta esse desafio para as nossas paróquias, uma vez que nem sempre a sensibilidade social na vida pastoral delas é evidente. O Pe. antônio de assis ribeiro, estando com olhar atento ao que se passa em nossa sociedade nestes meses, de forte tensão e protestos, por todos os lados na nação, nos lança um convite: “Acreditemos, o Futuro Será Melhor!”. Trata-se de uma leitura sociopastoral sobre a nossa atualidade político-brasileira profundamente marcada pela luta jurídica contra a corrupção. As reivindicações das ruas tem uma profunda relação com a missão salesiana: “evangelizar educando e educar evangelizando”. Outro tema de grande repercussão na atualidade é a Questão Islâmica que não está longe de nós! O Pe. Josué nascimento, que viveu por vários anos no Oriente Médio, em Israel, partilha conosco algumas reflexões muito pertinentes. O mundo comercialmente globalizado se ressente da necessidade da mundialização do respeito pela diversidade. A ignorância alimenta o medo e o preconceito, e o fundamentalismo religioso, o terror! Educar para o respeito à diversidade e atitude de diálogo religioso é um desafio para a educação. Agradecemos ao irmão antônio stefani pela sensível reflexão sobre o uso de métodos violentos na educação das crianças. O texto “O Uso da Vara na Educação das Crianças” nos convoca para estarmos atentos às novas exigências legais sobre nossas atitudes e meios no processo de educação das crianças e adolescentes. A era do chicote passou! Todavia, “vara ou chicote”, ainda podem assumir muitas formas! Do ponto de vista pastoral temos um forte tema para o diálogo formativo com pais e educadores. Desejando-lhe uma boa leitura e serena reflexão, renovamos nossos votos de uma FELIZ PÁSCOA! Manaus (Am), Brasil, 25 de Março de 2016
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TAPIRI é uma publicação bimestral e gratuita da Inspetoria São Domingos Sávio, iniciada em janeiro de 1989, dirigida aos Salesianos de Dom Bosco, membros da Família Salesiana e aos colaboradores leigos e educadores; tem como objetivo ser um instrumento de reflexão sobre temas diversos alinhados à ação pastoral do carisma salesiano. O TAPIRI reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do instrumento pastoral, sendo de total responsabilidade de seus autores.
Inspetor: Pe. Francisco Alves de Lima Organização: CIP Coordenador: Pe. Antônio de Assis Ribeiro Equipe de articulação: Eduardo Lacerda, José Luis (Zeca) e Animadores de Pastoral Projeto Gráfico: Eduardo Lacerda Revisão: Josely Moura Distribuição: José Luis (Zeca) Articulistas: Convidados Capa: Ilustração do Cartaz da Campanha da Fraternidade 2016
Manaus - Am - Brasil
SUMÁRIO Campanha da Fraternidade Ecumênica: Desafio Social e Ação Contínua da Paróquia
PG. 08 A Questão Islâmica: Longe ou Perto de Nós PG. 12 O Uso da Vara na Educação das Crianças PG. 17 Aconteceu PG. 19 Acreditemos, O Futuro Será Melhor!
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CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA: DESAFIO SOCIAL E AÇÃO CONTÍNUA DA PARÓQUIA Fonte: Google Imagens
Pe. João Mendonça, sdb A paróquia, “casa escola de comunhão” (Documento de Aparecida, n. 169), é uma estrutura que pode ainda contribuir muito para a conscientização e mobilidade social, pois a atividade missionária é aberta a todos os homens e mulheres de boa vontade; não há fronteiras ou muros que nos separem das questões sociais, politicas, religiosas e econômicas. Ela forma pessoas e as envia ao “complexo mundo do trabalho, da cultura, das ciências e das artes, da política, dos meios de comunicação e da economia, assim como a esfera da família, da educação, da vida profissional” (DA, n. 174). Neste sentido, a paróquia precisa abraçar a CFE como uma ação missionária. Na fala aos religiosos e religiosas, na conclusão do Ano da Vida Consagrada, o Papa Francisco refletiu sobre três palavras importantes: Profecia, Proximidade
e Esperança. Aproprio-me delas para comentar este texto. Acredito que o desafio está, exatamente nesta trilogia missionária na vida paroquial concreta. A CFE nos chama a refletir sobre o meio ambiente a partir do grave problema do saneamento básico brasileiro que, em algumas cidades e, sobretudo municípios é uma calamidade (Manual CFE, 97.101). A quase ausência ou ausência de um planejamento de saneamento que trate da água e a mantenha saudável para consumo repercute na precariedade do sistema de saúde para a maioria da população, sobretudo os mais pobres (Manual CFE, 99). Então, a profecia paroquial se faz urgente. Precisamos erguer nossa voz, influenciar nas decisões, participar dos debates públicos, chamar os responsáveis pelos governos municipais, estaduais e os políticos para a reflexão
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e ao planejamento estratégico (Manual CFE, 26). A população deve ser envolvida neste debate democrático. A paróquia, que não é uma ilha, também deve participar (Manual CFE, 25). O pronunciamento a favor de políticas públicas no que diz respeito à saúde deve ser uma constante em nossos processos formativos, nas celebrações e nas manifestações públicas. Lembremo-nos que a liturgia é o ápice da ação da Igreja e dela emana sua ação evangelizadora. Outra dimensão importante é a proximidade. Na parábola do Bom Samaritano (Lc 10, 30-37), aparece muito claro este sentido da proximidade quando Jesus diz que não basta ser próximo, mas fazer-se próximo de quem mais necessita. Neste sentido, a paróquia não pode ser uma estrutura burocrática e meramente ritualista, mas uma presença que se torna significativa porque toca na carne das pessoas, quer dizer, desce ao nível do ser humano, de suas dores e angústias, alegrias e esperanças. Não fica num degrau acima, mas na base junto com os que mais a buscam e na busca de quem a abandonou ou se tornou indiferente. A Igreja é mãe. Como uma mãe ele precisa
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ter seus filhos no colo, aconchegados, alimentados. Para isto, ela precisa ir ao encontro, abrir portas, estender a mão e não ter medo das pessoas. Papa Francisco resume muito bem isto quando diz que os ministros devem ter o “cheiro do povo”. Isto significa proximidade. Uma paroquia terá cheiro de povo quando se tornar uma realidade viva onde as pessoas encontram respostas às suas buscas, consolo para seus sofrimentos, alimento e água para sua sede. Então, é preciso romper a barreira de uma estrutura burocrática e sem participação. Tem que funcionar os conselhos, as representações, as pastorais, movimentos e ser o mais possível próxima do povo, ou seja, ser povo de fato. Assim, a paroquia conseguirá ser uma voz que será escutada porque formará o coro de tantas vozes que gritam por uma nova realidade mais humana, justa e solidária. Alguém pode perguntar se isto é fácil: não é fácil! Nossa estrutura piramidal é muito forte. Formou-se ao longo dos séculos. Há, infelizmente, tanto na mente do clero como também dos cristãos leigos, a ideia da paróquia meramente sacramental. Aquela que atende às necessidades do espírito, mas não consegue chegar ao núcleo espiritual profundo das vivências do ser humano. Os temas e as questões mais cruciais do cotidiano parecem não fazer parte do programa de evangelização. Como é difícil para uma grande maioria de católicos entender a ação social da paróquia. Há um medo ou se confunde ação política com politicagem. As paróquias, pelo menos a grande maioria delas, claudicaram da dimensão política por medo de se contaminarem com a corrupção ou com a falta de credibilidade da política partidária. Perdendo
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assim um campo importante de influencia e de decisão. Não acompanhamos os políticos, não formamos agentes para a politica e tememos os debates políticos. Estamos voltados aos problemas intereclesiais apenas e deixamos o cotidiano à mercê da sorte. Quando nos pronunciamos, nossa voz é tímida e os ruídos permitem que sejam escutados. Exatamente porque não estamos próximos. A CFE nos alerta a voltar a estar próximos de quem está marcado pelos sofrimentos da falta de esgoto, de água tratada, do aproveitamento da água da chuva, do saber usar com equilíbrio os recursos hídricos que a natureza nos deu. O estar próximo ajudará a corrigir esta ausência e nos tornará mais visíveis e irmãos, pois “o saneamento é uma condição imprescindível para a melhoria da saúde” (Manual CFE, 74). Outra dimensão importante desta CFE é a esperança. Não podemos perder a capacidade de sonhar, de esperar e de criar condições de mudança. A esperança cristã não é uma atitude passiva de quem espera acomodado ao próprio mundo, escondido dentro de casa, fechado na sacristia, saudoso dos ritos litúrgicos que causam arrepios, dormir embalados pelo Espírito. A esperança cristã é construtora de vida plena. Tratase de sair de si mesmo, descer de suas certezas, prepotências e dogmas, fazerse operário da grande messe como discípulo missionário que nos “permite superar o egoísmo para nos encontrarmos plenamente no serviço para com o outro” (DA, n. 240). Esta esperança resume muito bem a profecia e a proximidade porque “quando em suas palavras Jesus fala do pastor que vai atrás da ovelha desgarrada, da mulher que procura a
dracma, do pai que sai ao encontro do seu filho pródigo e o abraça” (DA, n. 242), não é apenas uma constatação, mais uma atitude de quem tem esperança na possibilidade do outro e sai de si, esvaziando-se para que o outro cresça. É justamente por tudo isto, que ser cristão “não é uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o resultado de um encontro com um acontecimento, com uma pessoa, Jesus Cristo” (DA, n. 243). Então, esta esperança nos leva a evangelizar cuidando da casa comum; ser presença no meio das populações mais vulneráveis que buscam melhor qualidade de terra, água e espaços urbanos; zelar por um desenvolvimento alternativo e solidário que se fundamente na justiça e numa autêntica ecologia natural e humana; trabalhar por políticas públicas com participação cidadã; criar controle social para melhor conservação e uso dos recursos naturais (DA, n. 474; Manual CFE, 18). A paróquia será, então, uma realidade formada e formadora de pessoas, cultura e ambientes sustentáveis com a presença do Senhor que salva e gera vida plena.
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ACREDITEMOS, O FUTUR0 SERÁ MELHOR! Fonte: Google Imagens
Pe. Antônio de Assis Ribeiro, sdb Por diversas vezes fui estimulado, por amigos e educadores, a partilhar publicamente alguma reflexão sobre a atual situação em que a sociedade brasileira está vivendo! Tenho acompanhado os fatos moralmente dramáticos da política brasileira e refletido como posso e com minha sensibilidade! As redes sociais nos apresentam um vasto oceano de ideias e sentimentos de todo tipo! Creio que diante de tudo o que vemos e ouvimos, como cidadãos, mais que “apontar o dedo” e “jogar pedra”, “atacar e condenar” por instinto, somos chamados à reflexão. Toda realidade social é sempre complexa! Parece que o povo, no calor das discussões causado pelo impacto dos fatos indignantes, está perdendo a visão da totalidade inflamando-se emocionalmente. A visão reducionista dos fe-
nômenos (problemas) sociais não leva em conta a história com sua pluridimensionalidade. Uma mais aprofunda e ampla visão da realidade é necessária. Creio que precisamos de mais reflexão! É isso que gostaria, na minha condição de sacerdote e educador, de lhe oferecer com o presente texto. 1) a HistOria É dinâmica A história das nações por todo o mundo, bem como das grandes instituições, são sempre marcadas por tensões, conflitos, reivindicações, discussões, debates, perdas e conquistas... É assim que os países progridem e a humanidade dá passos decisivos. As grandes revoluções da humanidade são exemplo disso! Sem tensão não há movimento; sem movimento, não há mudanças; sem mudanças, não há história!
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2) VisÃO mais PrOfunda Não podemos reduzir tudo o que está acontecendo como se fosse problema de uma dimensão causada por alguns infelizes sujeitos. Nossos problemas e fragilidades são transversais, perpassam todas as dimensões da sociedade: a política influencia a economia, a economia condiciona a política, a cultura de modo geral (a mentalidade do povo) reflete a educação e gera o perfil e a robustez das instituições. Tudo está em relação! Mas o centro de tudo é a fragilidade humana; o ser humano é “corruptível”! A corrupção é tão antiga quanto o ser humano e não se restringe a uma categoria de pessoas. 3) nem tudO Vale As mudanças sociais mais significativas não são gratuitas, não vem por acaso! Isso vale tanto para a nossa vida pessoal, como também, para a história das nações. Mas nem tudo vale: não vale apelar para a violência; não vale incitar o ódio; não vale condenar sem conhecer os fatos; não vale em nome da justiça, promover a injustiça; não vale dividir o país en-
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tre “santos e pecadores” (com uma visão maniqueísta); não vale fingir que nada está acontecendo; não vale em nome da defesa dos direitos promover a lapidação do patrimônio público; não vale a difamação sumária por antipatia; não vale encurtar caminhos promovendo ações justiceiras! Enfim, não vale a pena perder a serenidade, tornar-se agressivo, revoltado, violento e reproduzir, com gestos e palavras, os males que tanto se condena! 4) uma duPla dÍVida Hoje fala-se muito de “DÍVIDA PÚBLICA”, de ineficiência das políticas de governo, da negligência “dos líderes políticos” ... é verdade! Mas também não podemos esquecer outra e grave dívida, é a DÍVIDA DO CONTROLE SOCIAL, é a DÍVIDA DA NEGLIGÊNCIA e indiferença dos cidadãos, é a dívida da falta de sensibilidade preventiva, de acompanhamento dos governantes... é a dívida da falta de cultura política! Uma sociedade onde as instituições de controle social padecem de certa dormência, a sua representatividade é ineficaz...
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5) resPOnsabilidade sOcial A delicada situação pela qual está passando a sociedade brasileira, sobretudo na esfera político-governativa e empresarial, constitui um grito contra a irresponsabilidade social. Quando uma instituição perde a sua função social, cai inevitavelmente na degradação moral, tendo a corrupção como doença mais grave que a leva à morte. O fato de termos políticos e empresários, como ricos milionários, sendo acusados, investigados, presos, julgados e condenados por crimes... porque ofenderam os direitos sociais, é um grande recado! É uma gloriosa lição! É uma semente de Esperança! 6) refOrma POlÍtica Não basta acusar crimes, condenar pessoas, promover operações policiais, é preciso mudança do sistema da organização política com suas instituições (mediadoras) ineficazes, estéreis, que servem como cabide de emprego... É preciso transformar a estruturas organizacionais e político-partidárias arcaicas e pesadas, que geram dis-
tanciamento entre governo e povo, e promover mudança para uma estrutura de serviços mais simples, sóbria, econômica e eficaz... Isso é urgente! O paquiderme branco da estrutura política nacional está doente e, por isso, se move com dificuldade, caminha lentamente, está gemendo... e ainda com muitos subterfúgios! 7) educaÇÃO e lideranÇa A situação pela qual o povo brasileiro está passando, assim como outros países latino-americanos, nos fala da urgência da promoção da educação de qualidade capaz de gerar lideranças autênticas! A pseudocultura (falsa cultura) da corrupção e da mentira, do “jeitinho” e do “esquerdinho”, do “populismo amistoso”, do “toma lá e dá cá” (o favoritismo), nos fala da urgência da educação moral e ética: da promoção dos valores, do estímulo à formação da consciência ética, do desenvolvimento de uma cultura da alteridade (respeito para com os outros) e de padrões de serviço baseados na dignidade humana. Não basta termos leis, se ainda, como povo, não adquirimos a consciência de respeito à legalidade e integridade ética. Legalidade e eticidade devem ser assimiladas e caminhar juntas. 8) as dOres de um PartO
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A atual situação pela qual está passando o povo brasileiro me fala de esperança; é como que as dores de um parto que trará à luz processos de promoção uma nova sociedade, com renovadas e mais profundas aspirações, uma mais viva consciência social de direitos e deveres! É a dor da verdade e
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gera justiça... e, essa dor, somos sempre chamados a experimentá-la e vivenciá-la! Renovemos a Esperança! O pessimismo não tem futuro! 9) sOnHar Sonhemos com homens e mulheres simples, sóbrios e sábios nos governos; sonhemos com homens e mulheres sensíveis, altruístas e éticos ocupando postos de liderança onde necessário for; sonhemos com instituições leves, ágeis, sérias e fortes que não estejam à mercê do interesse de indivíduos; sonhemos com empresas verdadeiramente alimentadas pela consciência de responsabilidade social produzindo bens e promovendo serviços com espírito ético. Cada um é chamado a fazer a sua parte! Acreditemos: o futuro será melhor! 10) a missÃO salesiana O que tudo isso tem a ver com a missão salesiana? Certamente muito! Antes de tudo, vejo uma profunda relação com os tempos do Dom Bosco, profundamente marcados por tensões, descontentamentos, protestos, divisão política e social, violência, mudanças... No meio desse mar social revolto, a postura de Dom Bosco foi de profunda sensatez, equilíbrio, otimismo e de iniciativas concretas. Apesar das fortes ondas pessimistas, Dom Bosco soube ser semeador de esperança e otimismo! Assim como Dom Bosco fez no passado, nossa resposta não é aquela de levantar a bandeira “A” e nem “B”, mas refletir sobre a significância de tudo
isso para a nossa missão de formar “bons cristãos e honestos cidadãos”. Toda realidade social sempre terá, de modo direto ou indireto, alguma relação com a nossa missão: a corrupção nos chama atenção para a urgência do reforço da educação moral; a corrida de políticos em buscas dos próprios interesses, clama pela formação de novas liderança sociais (um compromisso sempre urgente); o frenesi sensacionalista dos protestos violentos, é uma denúncia da necessidade da educação para a racionalidade e equilíbrio das relações sociais; a violência (de tantas formas) é evidência da carência de formação e respeito para com a dignidade humana; a alienação, que também se faz presente em grande parte de jovens e adultos, nas ruas, nas famílias e nas instituições é convite para cada vez mais promovermos a compreensão e a promoção da cidadania. À medida que sempre levarmos a sério nossa missão de educar e evangelizar, estaremos contribuindo para a promoção de uma sociedade mais justa e fraterna.
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A QUESTÃO ISLÂMICA: LONGE OU PERTO DE NÓS? Fonte: Google Imagens
Pe. Josué Nascimento, sdb Vivemos atualmente em uma realidade repleta de inseguranças e ameaças. Como se não bastasse, a violência que nos cerca e flagela cotidianamente, ainda presenciamos a nível mundial, o avanço do terrorismo e da violência gratuita, em nome de Alá, especificamente do fanático grupo chamado El. E o que podemos fazer diante dessa realidade crescente e envolvente que nos apresenta diariamente a mídia internacional? Como podemos discutir e debater, orientar e educar nossos jovens e alunos em nossas obras e escolas, paróquias e missões salesianas? Até que ponto esta questão islâmica nos atinge, afetando nossa mentalidade e comportamento? Tentaremos aqui dar algumas respostas e indicações sobre esta questão.
1) um POucO de HistÓria e dadOs infOrmatiVOs Aproximadamente 2 bilhões de pessoas, ou seja, um terço da população é adepta ao islamismo. Esta religião surgiu pela junção dos preceitos judaico-cristão, no século VII, através do profeta Maomé (Mohammed, em árabe). A religião ganhou espaço pelo mundo inteiro através do preceito da “Jihad” (Guerra Santa, em árabe). Desde a morte do profeta Maomé, vários conflitos religiosos internos surgiram. Dentre estes se destaca a disputa sunita-xiita. Os sunitas constituem a maioria islâmica; caracterizam-se, pela sua liberalidade religiosa. Já os sunitas constituem a minoria radical. A religião começou a receber atenção no âmbito político após a subida
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ao poder por parte dos aiatolás, durante a década de 70. A questão política religiosa islâmica, tem tomado maior proporção nesta última década devido, principalmente aos vários atentados terroristas ao redor do globo, cuja autoria dos mesmos foi assumida por grupos islâmicos radicais. 2) O fundamentalismo Islâmico Quanto ao que chamamos de fundamentalismo, precisamos esclarecer e precisar este termo. “Fundamentalismo islâmico” é um termo ocidental utilizado para definir a ideologia política e religiosa fundamentalista que supostamente sustenta o Islã. De origem midiática, este termo define o Islã como, não apenas uma religião, mas um sistema que também governa os imperativos políticos, econômicos, culturais e sociais do estado, quebrando o paradigma de estados laicos, comum nesta parte do planeta. Um objetivo crucial do fundamentalismo islâmico, definido pelo Ocidente, é a tomada de controle do Estado de forma a implementar o sistema islamista, ou seja, que abriga e coordena todos os aspectos sociais de uma sociedade através da sharia islâmica. No seguimento dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001,
ocorridos nos Estados Unidos, o fundamentalismo islâmico e outros movimentos políticos inspirados por Bin Laden ganharam uma crescente atenção por parte dos meios de comunicação ocidentais, originando-se daí essa definição. A mídia confunde muitas vezes o termo “fundamentalismo islâmico” com outros termos relacionados ao islamismo em geral. Dentro desta confusão que a mídia nos faz, se assoma ainda mais a ignorância e o desconhecimento nosso do mundo islâmico. Desse modo, fica muito difícil o diálogo com ele. De nosso lado e do lado deles há compreensíveis preconceitos. As Cruzadas, as antigas, de caráter religiosomilitar, e as modernas, estritamente bélicas, continuam a alimentar o imaginário muçulmano. 3) O desafio do diálogo religioso A ameaça que os muçulmanos representam no passado para a Europa e os atos terroristas de radicais de origem islâmica que culminaram com os atentados às Torres Gêmeas em Nova York em 11 de setembro, como ainda recentemente recordamos os atentados em Paris e em Bruxelas, criaram e alimentaram, e ainda fo-
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mentam o assim chamado “trauma duradouro”. Segundo Leonardo Boff, para chegar ao diálogo verdadeiro, todos devem dar um passo atrás. Devem identificar aquela fonte comum da qual todos bebem, todos se alimentam e que anima continuamente todo o edifício religioso. Essa fonte é a espiritualidade. É o mistério, é a percepção do elo que liga e religa todas as coisas, é a vivência de uma Presença que nos faz sentir que não estamos sós, perdidos e desenraizados neste mundo. O gênio Albert Einstein bem o expressou: “o ser humano que não tem olhos abertos para o Mistério passará pela vida sem ver nada”. Não se trata de saber do Mistério, mas de senti-lo, de vivê-lo e deixarse tomar por ele. Diante dele o ser humano se sente pequeno e grande. Pequeno perante a grandeza dessa Suma Realidade. E grande perante a dignidade que nos confere ao poder senti-lo, interiorizá-lo e estabelecer comunhão com ele. Na raiz de cada expressão religiosa, por mais diversa que seja, mesmo oriunda das cultu-
ras de povos originários, está a experiência espiritual. Esse é o dado comum, a base de sustentação, o maná oferecido a todos. Continua L. Boff dizendo que assim como essa espiritualidade e experiência espiritual é vivida em diferentes áreas culturais e traduzida em diversas cosmologias, ganha formas diferentes: chinesa, hindu, ocidental, yanomami e indígena. São como canos diferentes que carregam a água da mesma fonte. Diferentes, mas todos aptos para carregar essa água preciosa. Dialogar a partir da Fonte significa em primeiro lugar guardar nobre silêncio, respeitoso e reverente. Depois as palavras serão diferentes, as doutrinas, diversas, os ritos distintos. Mas todos remetem àquela Fonte. A consequência é o respeito pelas diferenças e a alegria de todos estarem juntos nas diferenças e juntos buscarem convergências nas diferenças no sentido da paz religiosa, da paz entre os povos e do serviço aos sofredores deste mundo, nos quais o Mistério está presente, mas ofendido e humilhado. 4) O sistema PreVentiVO
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Com esta consciência e este conceito de espiritualidade é que devemos iniciar o diálogo com nossos alunos e jovens. O medo e o julgamento nos afastam. O desconhecimento e o trauma que perdura em nossas mentes nos impedem de tentar uma aproximação e um diálogo. E ainda mais revestidos da mansidão e da caridade, próprias do carisma salesiano; da atitude respeitosa e de confiança peculiares do nosso Siste-
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ma Preventivo, é que devemos reagir e tratar esta questão. O mundo de hoje, mas do que nunca, necessita de homens e mulheres capazes de respeito e diálogo, de compreensão e misericórdia, de sabedoria e autêntica bondade. Pessoas que não se deixam condicionar nem influenciar pela Mídia ou ideologias político-religiosas. “É preciso assumir que as religiões são diferentes e, justamente por isto, são preciosas e necessárias no mundo plural e diverso em que vivemos. O respeito à religião do outro/da outra é o maior testemunho de fé que uma pessoa pode dar”. Quem defende é a diretora executiva da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), reverenda Sônia Mota. Afirma ainda que a segregação, o preconceito, os atos de vandalismo praticados contra espaços sagrados, a violência psíquica, simbólica e física, que vitimizam as pessoas, são amostras dessa forma exclusivista de se perceber a religião. Mais do que a simples convivência, a integração e o diálogo para a superação de conflitos entre as instituições que representam as variadas religiões no país são meios para a superação de entraves históricos. “Ele possibilita questionar e criticar aspectos da própria religião e, se for preciso, estabelecer outras formas de convivência, em que todos e todas tenham seus direitos respeitados e possam viver em paz”. O que podemos fazer e contribuir para esta convivência pacífica é promover, incentivar, participar e estabelecer fóruns de diálogo e de coexistência religiosa, por meio de campanhas e atividades, nas quais
as diversas religiões possam dialogar e agir em conjunto. Criar pequenos projetos e ações de fortalecimento da defesa e do diálogo religioso. A base de sustentação das religiões deveria ser o amor e o respeito. Todas deveriam promover a Paz, fruto do exercício diário do perdão e da tolerância praticado em nossas famílias, igrejas e escolas. Tudo se inicia na família e se consolida na escola para se viver na sociedade. Lamentavelmente, muitas religiões estão se deixando influenciar por discursos e práticas que fomentam a intolerância e a demonização da religião do/a outro/a. Vemos essa posição de intolerância e demonização até mesmo entre cristãos de diferentes denominações. Assim que a questão islâmica está mais perto de nós do que pensamos. Já não há como ser indiferentes ou ignorar tal realidade. Somos atingidos no cotidiano da violência que vivemos; somos afetados diretamente se agimos com desrespeito ou ignorância, com descaso ou descompromisso. Nossa atitude como educadores salesianos é aprender a lidar e ensinar o respeito e
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a misericórdia em nossas relações com todos e qualquer um que se aproxime de nós ou que nos acerquemos. O Papa Francisco tem chamado a atenção para essa atitude do cristão e até proclamou o Jubileu Extraordinário da Misericórdia (como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes, escreve o Papa na Bula). Temos que seguir e esforçar-nos para sermos misericor-
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diosos e mansos, pacíficos e pacificadores, construtores e semeadores de um mundo de paz e união. Concluo com um pensamento de Nelson Mandela, que seja este o intento de todo educador salesiano, diante desta questão: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar. ”
O USO DA VARA NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS Fonte: www.dudabergsten.blogspot.com.br
Irmão Antonio Stefani, sdb Compartilho com os irmãos a leitura do livro “O Uso Da Vara Na Educação Das Crianças”, de autoria de Muria Carrijo Viana e Klaus Paz de Albuquerque da Editora CEBI. 1) O PerigO dO fundamentalismO Muitas pessoas adultas ditas conscientes são favoráveis a uma varadinha, tapinha ou palmadinha para “despertar o espírito das crianças”. Alegam que “bater com amor não causa dor”. Há também quem defenda a “peiologia”, é, defendem a surra, a agressão física como método infalível nos processos educativos. E tudo isso é reforçado por alguns que fazem uma leitura fundamentalista da Bíbia, pois a mesma diz: “O que não faz uso da vara odeia seu fi-
lho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.” (Provérbios 13: 24). A pessoa adulta age sobre a criança a partir da forma que a concebe. Ao longo da história a infância recebe várias conotações, como seja: algo que não tem importância, um ser inferior, assim, como a mulher, a criança é posse e propriedade do adulto (machismo). Na antiguidade muito pouco se tratou sobre a criança. Acredita-se que o “uso da vara”, da violência simbólica e corporal do homem sobre a mulher e a criança, fazia parte da rotina das famílias patriarcais. A própria Bíblia parece incentivar o uso da violência na educação das crianças quando diz “A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela” (Pr 22, 15)”. Não hesite em disciplinar a criança; ainda que precise corrigi-la com a vara, ela não
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morrerá. Castiga-a tu mesmo com a vara e, assim a livrarás do Sheol” (Pr 23,13-14). 2) Em busca de um significado A Bíblia incentiva a violência contra as crianças? Para os fundamentalistas certamente, mas para os estudiosos da Bíblia a coisa é bem diferente. A palavra e o objeto “vara” na Bíblia tem vários significados. Entre outros, podemos verificar como Is 11,4 declara que Deus vai tratar os perversos com “a vara de sua boca”. Portanto, Isaias associa a vara com a palavra. Além do mais, basta ver o comportamento de Jesus com as crianças para eliminar todo preconceito das crianças por parte da Palavra de Deus. “Ouvistes que foi dito, mas eu vos digo...”, Jesus reformulou todo o conceito que a sociedade tinha da criança no tempo dele. Mas infelizmente o exemplo dele não está sendo seguido na nossa sociedade. De acordo com dados oficiais, 18 mil crianças são espancadas diariamente no Brasil. Cerca de 3.600 são mortas todos os anos, vítimas de negligência, violência física, abuso sexual e psicológico. Para o Ministério da Saúde, 38% das mortes abaixo dos 19 anos são causadas por agressões. Por outro lado, no dia 26 de junho de 2014 foi sancionada a lei N. 13.010 a fim de estabelecer que a criança e o adolescente tenham direito “de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante.... Tal dispositivo legal ficou conhecido como “lei da palmadinha”. É triste ouvir notícias de crianças que sofrem agressões por parte de adultos. E mais triste ainda quando estes agressores são os próprios
familiares, as pessoas consideradas mais próximas das crianças. Por que adultos preferem bater a perguntar, ouvir, conhecer, entender e dialogar? Para muitos adultos, ainda hoje, bater em crianças e adolescente sempre aparece em nome do “estou fazendo o melhor para eles/elas”. É bom lembrar que não faz muito tempo que as escolas brasileiras faziam uso da palmatória como prática educativa. As crianças sem voz e sem vez são, diante da violência do adulto, como a burrinha de Balão que apanhou por três vezes para proteger e salvar o seu montador; diante de tamanha injustiça Deus abre a boca da burrinha que começa a falar. Deus abre a boca também das crianças humilhadas e maltratadas pelos adultos para dar a elas outra maneira de se expressar e comunicar. Poderíamos aqui lembrar um vídeo recente que circulou nas redes sociais, no qual aparece um menino de 7 anos, aluno de uma escola. O menino estava agitado e derrubava móveis e livros na sala dos professores. Compartilhar nas redes sociais o “vandalismo” do garotinho pode ser interpretado como uma vingança dos adultos pelo que o menino fez. Os adultos tentaram interpretar o significado do que o garoto estava querendo dizer? É preciso que, na educação de crianças e adolescentes, se abandonem a vara e todo tipo de violência, dominação e domesticação. Qualquer educação com crianças e adolescentes deve ser pautada no diálogo, respeito, carinho, compreensão de suas limitações e qualidades que muitas vezes ficam escondidas, camufladas pelo medo dos adultos.
POSSE DO NOVO DIRETOR DA COMUNIDADE DE SANTA ISABEL DO RIO NEGRO
Pe. Inspetor Francisco Alves de Lima (à esquerda) e Pe. Reginaldo de Queiroz Barbosa (à direita) Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Momento da Posse do novo diretor da comunidade de Santa Isabel Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Na manhã de 25/02/16 realizou-se uma Celebração Eucarística na Capelinha da Casa Inspetorial (ISMA) em Manaus. Diante do Inspetor Salesiano, Pe. Francisco Alves de Lima o Pe. Reginaldo de Queiroz Barbosa fez sua profissão de fé, sendo assim, oficialmente empossado para animar a Comunidade Salesiana de Santa Isabel do Rio Negro. Nossos parabéns ao Pe. Reginaldo e lhe desejamos sucesso na nova responsabilidade. Por Wellington de Abreu, sdb
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POSSE DO NOVO DIRETOR DE PASTORAL DO COLÉGIO DOM BOSCO - MANAUS/AM Aconteceu no dia 26/02/16 na Paróquia Dom Bosco, em Manaus/AM, a Celebração de posse do novo Diretor de Pastoral do Colégio Dom Bosco, Pe. Wilson Barros Ribeiro. O evento contou com a participação da Família Salesiana e comunidade local. Ao final ocorreu o momento de confraternização na Residência da comunidade do Colégio Dom Bosco. Parabéns ao Pe. Wilson em sua nova jornada! Pe. Wilson Ribeiro (à esquerda) e Pe. Inspetor (à direita) Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Membros da Congregação Salesiana e comunidade Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Por Wellington de Abreu, sdb
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ABERTURA DO ASPIRANTADO SÃO JOSÉ - MANAUS/AM
Membros da Comunidade do CESAF com a presença do Pe. Inspetor e alguns Salesianos Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Celebrando os Padroeiros da Comunidade do Centro Salesiano de Formação - CESAF: SS. Luís Versíglia e Calisto Caravário (Protomártires Salesianos) e os 10 anos de presença da formação salesiana no CESAF - Zumbi, aconteceu a abertura do aspirantado dia 26/02/16 com a celebração presidida pelo Pe. Inspetor Francisco Alves de Lima, na ocasião, também tomou posse o novo Encarregado, Pe. Raimundo Marcelo, este está acompanhando os aspirantes em seu processo de formação.
A Solenidade contou com a presença de vários salesianos de Manaus, Salesianas e os familiares dos aspirantes.
Grupo de Aspirantes Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
PP. Isley do Nascimento (à esquerda) e Marcelo Maciel (à direita) Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Os Aspirantes são cinco: • Jordan Carvalho (Quatipuru/PA); • Justino de Jesus (Pari Cachoeira/ Rio Negro); • Mateus Silva (Quatipuru/PA) • Victor Ângelo (Pari Cachoeira/ Rio Negro); • Weslley Martins (Manaus/AM). Por Wellington de Abreu, sdb
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ARQUIDIOCESE DE MANAUS REALIZA SEMINÁRIO DE SANEAMENTO BÁSICO À LUZ DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2016
Representantes em debate com o público presente Fonte: Acervo Arquidiocese de Manaus
Representantes em debate com o público presente Fonte: Acervo Arquidiocese de Manaus
Com um debate repleto de cobranças pelo público presente, representantes de instituições governamentais participaram no dia 27/02/16 de um seminário sobre Saneamento Básico promovido pela Arquidiocese de Manaus. Representantes governamentais como o deputado Luiz Castro, vereador professor Bibiano, o diretor-presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Amazonas - ARSAM Fábio Alho, o diretor da Manaus Ambiental Arlindo Sales, o advogado e representante da OAB Carlos Santiago, entre outros participaram do debate. Seguindo o objetivo da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 “Assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e
o futuro de nossa Casa Comum”, fez com que os representantes do governo se defendessem dentro de seus perfis, onde a sua maioria colocou parte da população como vilã do problema que assola não apenas a cidade de Manaus, como outros Estados e países. Dom Mário Antônio da Silva, bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus concluiu o debate explicando que Seminário significa Sementeiro “Acredito que muitas sementes foram lançadas e que ainda iremos colher, mas que todos nós devemos agir mais, tanto a população com seus deveres como os atores do governo trabalhar mais suas metas e fazer com que as leis sejam cumpridas com a integração da população”. Por Vivian Marler, Jornalista e Relações Públicas do Colégio Dom Bosco - Mao
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CENTRO DE FORMAÇÃO SALESIANA DE QUITO PROMOVE CURSO DE FORMAÇÃO EM DOCÊNCIA DE SALESIANIDADE
PP. Antônio Bira (terceiro à esquerda), Reginaldo Barbosa (penúltimo à direita) e demais participantes do Curso (Grupo Brasileiro) Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Aconteceu de 29/02 a 20/03/16 a formação salesiana em Quito, constituída por uma diversidade de experiências feita de oração, retiro espiritual, convivência, aulas, trabalho em grupo, tempo de estudo pessoal. O plano de estudo de salesianidade especificamente foi organizado em 10 grandes temas (do contexto familiar até o início do seu sacerdócio, os primeiros 30 anos de sua vida) organizados em três grandes dimensões: HISTÓRICA, PEDAGÓGICA E ESPIRITUAL. O primeiro nível teve como objetivo geral proporcionar aos participantes o início de um processo de investigação histórico-científica so-
bre a identidade carismática de Dom Bosco evidenciando sua experiência de vida, seus contexto familiar, sua sensibilidade pedagógica (paixão educativa) e experiência de vida espiritual. Foram 33 participantes dentre sacerdotes, religiosas e leigos de quase todos os países latino-americanos; dentre eles, 09 brasileiros. O ambiente humano marcado pelo espírito de família salesiano e o clima de montanha (Quito está a 2800 metros de altitude!) concorreram para uma excelente experiência de estudo, reflexão e formação. Por Pe. Antônio de Assis Ribeiro (Bira), sdb
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PAPA FRANCISCO NOMEA NOVO BISPO AUXILIAR DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS Cristo Aponta para a Amazônia Papa Paulo VI O Papa Francisco nomeou no dia 16/03/16 o Pe. José de Albuquerque, conhecido carinhosamente como Pe. Zezinho, bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus. Pe. Zezinho é de Manaus e é o atual “Reitor do Seminário Arquidiocesano São José.” Que Deus o Abençoe na Missão! Pe. José de Albuquerque Fonte: Acervo Arquidiocese de Manaus
Por Wellington de Abreu, sdb
1ª ASSEMBLEIA CARITAS PAROQUIAL SÃO JOÃO PAULO 2 ANANINDEUA/PA Aconteceu dia 16/03/16, a Assembleia da Cáritas com a presença de lideranças comunitárias, pastorais e movimentos e grupos de voluntários. Após nove meses de funcionamento, a Cáritas realizou este evento para melhor esclarecer sua natureza e objetivos. Pe. Mendonça apresentou a natureza da Cáritas, depois foi apresentado o quadro de realizações e os participantes fizeram propostas para novos projetos. Um bom momento. Deus continue abençoando. Por Pe. João Mendonça, sdb
Pe. Mendoça (agachado à direita) e participantes da assembleia Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
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VIII MADRUGADA JOVEM - MANAUS/AM
Diversos momentos da Madrugada Jovem 2016 Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Já é tradição em Manaus, vésperas de Domingo de Ramos, abrindo a Semana Santa, a promoção de uma vigília juvenil chamada “Madrugada Jovem”. Participam centenas de jovens das diversas obras salesianas. Na madrugada, do dia 19/03/16 (sábado), a Inspetoria São Domingos Sávio, Laura Vicuña e Santa Terezinha, promoveram a 8ª edição da Madrugada Jovem, no Centro Educacional Santa Terezinha, em Manaus. A primeira edição da Vigília aconteceu em 2006 no Centro Salesiano de Formação (CESAF) no bairro Zumbi, zona leste de Manaus, animada pelo Pe. Francisco Alves de Lima atual provincial da Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia.
Na terceira edição do evento, a vigília passou a se chamar “Madrugada Jovem” e foi realizada com os alunos do Colégio Dom Bosco situado no centro da Cidade. Em 2016 o evento contou com a participação de aproximadamente 400 jovens católicos das obras salesianas, paróquias, áreas missionárias salesianas e da Arquidiocese de Manaus. O tema refletido ao longo da programação, com diversas atividades lúdicas e religiosas, foi a bem-aventurança: “Felizes o Misericordiosos porque alcançarão Misericórdia” (Mt 5,7). Tendo como foco o Ano da Misericórdia proclamado pelo papa Francisco. Por Bruno Danilo, Conselho Local da AJS Manaus
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CELEBRAÇÃO DO DOMINGO DE RAMOS REALIZADA NO COLÉGIO DOM BOSCO - MANAUS/AM
Missa de Ramos celebrada na Quadra do Colégio Dom Bosco - MAO Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Saída da Procissão de Ramos Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Aconteceu no dia 20/03/16 a Celebração de Domingos de Ramos presidida por Pe. Wilson Ribeiro na Paróquia Dom Bosco - Manaus/AM, participaram: Comunidade, Catequistas, Pais, Alunos e Funcionários do Colégio Dom Bosco. O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de ár-
vores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.
Procissão de Ramos a caminho da Paróquia Dom Bosco - MAO Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Celebração de Ramos na Paroquia Dom Bosco - MAO Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Trecho do Texto: www.catequisar.com.br
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Jornada Diocesana da Juventude - Belém/pa
Pe. Daniel Cunha (segundo em pé a esquerda) com jovens participantes da Jornada Diocesana da Juventude Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
No dia 20/03/16, a Jornada Diocesana da Juventude reuniu uma grande massa de jovens em Belém com a caminhada marcada pela chuva, saindo da Igreja dos Capuchinhos até a Basílica de Nazaré. Na chegada a missa de Ramos foi presidida por Dom Alberto Taveira. Dom Irineu também marcou presença! A Juventude Salesiana ajudou a carregar a cruz! Por Pe. Daniel Cunha, sdb
Jovens carregando a cruz na caminha até a Basílica de Nazaré Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Missa de Ramos na Basílica de N.S. de Nazaré Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
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CENTRO SALESIANO DE FORMAÇÃO - CESAF APRESENTA: “VIA SACRA DO ORATÓRIO: O MUSICAL” Encenação de Jesus carregando sua cruz rumo ao seu calvário Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Há três anos o Centro Salesiano de Formação vem realizando com a juventude do Zumbi, o musical que representa a Encarnação, Vida Pública, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. O evento acontece todos os anos no Domingo de Ramos e conta com a participação de 60 jovens na organização e atuação e já chegou a alcançar um público de 400 pessoas oriundas das comunidades da Zona Leste. Estiveram a frente da atividade o Salesiano Wellington (assistente do CESAF), os pré - noviços e aspirantes que
foram representados na direção pelos jovens formandos Gustavo Souza e Matheus Gomes. Este ano o espetáculo aconteceu no dia 20/03/16 e impressionou toda a comunidade que veio prestigiar, pois o que falou mais alto durante toda a preparação e atuação foi o Protagonismo Juvenil. Na quarta-feira santa, dia 23/03, os jovens reprisaram a encenação na Faculdade Salesiana Dom Bosco - Leste, que contou com a presença de todos os acadêmicos e colaboradores.
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Apresentação de Dança em “O Musical” Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Atores do “O Musical” Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Como Dom Bosco acreditamos que o teatro é um grande instrumento que dá espaço a ação educativa e evangelizadora em nossa missão, vamos sempre difundir e acreditar no talento da juventude que sempre brilha nas oportunidades oferecidas a eles. Viva o teatro, viva a dança, viva a música, viva o carisma salesiano, viva o protagonismo juvenil! Encenação de Maria, José e o menino Jesus Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Por Wellington de Abreu, sdb
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Retiro da Rede Salesiana de Escolas da área do Pará
Grupo de Participantes do Retiro da Rede Salesiana de Escolas - RSE / PA Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio
Na manhã de 23/03/16 (quarta), ocorreu o Retiro da Rede Salesiana de Escolas da área do Pará. Aberto a todos os membros das casas salesianas. O encontro foi realizado na Escola Salesiana do Trabalho. O pregador foi o Pe. Josué Nascimento com o tema: Eucaristia, misericórdia e caridade pastoral. A manhã foi certamente rica e proveitosa para todos marcada por um clima de família e fraternidade. Por Pe. Daniel Cunha, sdb
Diversos Momentos da Palestra com o Pe. Josué Nascimento Fonte: Acervo Inspetoria São Domingos Sávio