Manual de Orientação
Brasília – 2013
Programa Alfa e Beto de Alfabetização Manual de Orientação 12ª edição • 2013 Copyright © 2010 by IAB – Instituto Alfa e Beto Concepção e Orientação: João Batista Araujo e Oliveira, Ph.D.
Presidente, Instituto Alfa e Beto
Autor: João Batista Araujo e Oliveira Coordenação editorial: Micheline Christophe Revisão Técnica: Cleise de C. Magalhães Gomes Editoração e artefinalização: Ivan Pedro Jorge Filho Revisão gráfica: Samuel de Paula Direitos reservados ao IAB – Instituto Alfa e Beto. Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem o consentimento por escrito do instituto.
INSTITUTO ALFA E BETO SCS Quadra 04 Bloco A nº 209, Sala 303 - Ed. Mineiro CEP: 70.304-000 - Brasília – DF Fone: 0800-940-8024 Site: www.alfaebeto.org.br – E-mail: iab@alfaebeto.org.br Impresso no Brasil
Printed in Brazil Impressão e acabamento: Gráfica O Lutador Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Oliveira, João Batista Araujo e Manual de orientação do Programa Alfa e Beto / João Batista Araujo e Oliveira. -- 12. ed. -Brasília : Instituto Alfa e Beto, 2013. ISBN 978-85-7977-066-1 1. Alfabetização 2. Pedagogia 3. Prática de ensino I. Título. 10-13137
CDD-372
Índices para catálogo sistemático: 1. Programa Alfa e Beto de Alfabetização: Manual de orientação : Educação 372
Sumário Introdução: Visão geral do Programa Alfa e Beto de Alfabetização............................................. 05
Parte I – Fundamentos .................................................................................................... 07 1. Quem é o aluno ........................................................................................................... 07 2. O que é alfabetizar........................................................................................................ 08 3. O Programa de Ensino................................................................................................... 10 4. A proposta pedagógica.................................................................................................. 16 5. Materiais para o trabalho do professor.......................................................................... 20 6. Processo e métodos de alfabetização............................................................................. 21 7. Plano de curso: organização do ano letivo .................................................................... 32 Parte II – Como alfabetizar usando os materiais do Programa Alfa e Beto de Alfabetização.... 35 8. Plano de Aula: organização das rotinas ......................................................................... 35 9. Avaliação ..................................................................................................................... 70 10. Recuperação ................................................................................................................ 71 11. Instrumentos de gestão: como usar a Agenda do Professor ............................................ 72 12. Instrumentos de apoio ................................................................................................. 73 Parte III – Outros componentes do Programa Alfa e Beto de Alfabetização.................... 75 13. O Programa de Matemática........................................................................................... 75 14. O Programa de Ciências................................................................................................ 78 Referências ......................................................................................................................... 81
Anexos ................................................................................................................................ 83 Anexo I – Movimentos e setas indicativas para o traçado das letras cursivas ......................... 83 Anexo II – Relação entre as lições do livro Aprender a Ler e os minilivros ............................. 86 Anexo III - TESTES DO IAB - Conteúdos avaliados por disciplina............................................ 87
Introdução Visão geral do Programa Alfa e Beto de Alfabetização O Programa Alfa e Beto de Alfabetização incorpora o que existe de mais atualizado, eficaz e prático para alfabetizar crianças. A presente versão também incorpora inúmeras sugestões que vimos recebendo dos milhares de professores e coordenadores do Programa em todo o país. Este Programa vem sendo implementado em centenas de municípios e já contribuiu, em todo o país, para alfabetizar mais de meio milhão de crianças. Mas o êxito do aluno não depende só do Programa: ele depende do envolvimento dos coordenadores pedagógicos, diretores, da Secretaria de Educação, e, principalmente, do professor. O Programa se destina a alfabetizar crianças. Normalmente essas crianças deveriam estar matriculadas no 1º ano do Ensino Fundamental. Mas ele também é apropriado para alfabetizar crianças de outras idades. O Programa tem a duração de um ano. Ao final do ano, as crianças já deverão ter adquirido competências básicas de leitura e escrita definidas adiante. O Programa Alfa e Beto se baseia nos princípios da Ciência Cognitiva da Leitura. As pesquisas produzidas por esses cientistas fornecem indicações, não apenas a respeito das competências e conteúdos de um programa de alfabetização, mas também a respeito de métodos mais eficazes para alfabetizar. O Programa Alfa e Beto de Alfabetização é um programa estruturado de ensino. Isso significa que há uma consistência entre os objetivos, o programa de ensino, a proposta pedagógica, os materiais, métodos, instrumentos de avaliação e mecanismos de apoio ao professor. Neste Programa, o professor se sente seguro e recebe todas as orientações, instrumentos e apoio necessários para alfabetizar seus alunos. Isso dá ao professor um enorme espaço para exercitar sua competência e sua criatividade, adequando o programa às características de sua turma e de seus alunos.
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O Quadro 1 apresenta a relação dos materiais que compõem o Programa: Quadro 1 – Materiais do Programa Alfa e Beto de Alfabetização
Material para o aluno
Material para a classe
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Aprender a Ler (Livro de alfabetização) Grafismo e Caligrafia: letras cursivas Matemática 1º ano (vol. 1 e vol. 2) Ciências 1º ano Letras móveis (um saquinho por aluno)
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Minilivros (1 volume com 110 títulos para cada 5 alunos) Bonecos Alfa e Beto (um par por classe) Cartazes (conjunto com 5 cartazes por classe) Cartelas (um conjunto por classe) Leia Comigo - Livro Gigante (um por classe) Leia Comigo - Livro reduzido (10 exemplares para cada classe)
Material para o professor
• Agenda do Professor • Manual de Orientação do Programa Alfa e Beto de Alfabetização • Manual do Professor - Leia Comigo • Manual do Professor – Aprender a Ler • Manual de Orientação de Ciências • Manual de Orientação de Matemática • Matemática para Pais e Professores das Séries Iniciais • Manual de Consciência Fonêmica • ABC do Alfabetizador • Alfabetização de Crianças e Adultos, os Novos Parâmetros • Aprender e Ensinar
Material para a Escola
• Manual da Escola • Testes (um conjunto de 4 testes por classe)
Material para a Secretaria de Educação
• Manual da Secretaria • DVDs de Demonstração (um conjunto por município)
Para alunos que estão além do 1º ano do Ensino Fundamental - como, por exemplo, no caso de Programas de Aceleração - o Programa também inclui a Coletânea e o Manual da Coletânea. Nesta intervenção, como o aluno já está com idade um pouco mais avançada, é necessário que o professor faça as devidas adequações de linguagem.
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Parte I Fundamentos 1. Quem é o aluno A partir do ano letivo de 2010, mais de 85% das crianças brasileiras já terão frequentado, pelo menos, um ano de Pré-Escola. Isso significa que a maioria delas terá adquirido diversas competências relevantes para o processo de alfabetização. Algumas poderão ler algumas frases ou palavras, a maioria já deverá conhecer as letras e conseguir identificar palavras. Elas já terão alguma familiaridade com livros, textos, leituras. Saberão ouvir e seguir comandos. Estarão acostumadas a pegar no lápis, usar o papel. Enfim, as classes de alfabetização contarão com um contingente de alunos que já possuem habilidades muito mais desenvolvidas do que no passado, quando as crianças vinham à escola pela primeira vez aos 7 anos de idade. Nessa nova realidade, o professor terá seu trabalho um pouco mais facilitado. A diferença entre o aluno que já lê alguma coisa e o aluno que mal conhece as letras é bastante pequena, e em poucos meses de aula todos os alunos já poderão ter adquirido as competências básicas para se alfabetizar. O professor não deve se deixar impressionar por essas diferenças e achar que se encontra diante de uma turma extremamente heterogênea. É importante o professor identificar onde se encontra cada aluno em relação ao domínio dessas competências, para poder ajudá-los a adquirir todas as competências da alfabetização de maneira sistemática e ordenada. Não há nada que o professor não consiga superar em poucas semanas de trabalho mesmo que a criança não tenha frequentado uma pré-escola. Se a pré-escola foi bem-sucedida, os alunos já terão adquirido o princípio alfabético, ou seja, eles devem saber: • distinguir letras de outros símbolos ou desenhos; • identificar as letras pelo seu nome e sua forma; • que as letras representam os fonemas, isto é, o som da fala; • que quando se muda uma letra, muda-se o som e o sentido da palavra. O domínio dessas competências, aliado à vontade de aprender que é natural às crianças, é tudo que elas precisam para se alfabetizar. Caso as crianças não possuam essas competências, o professor deverá, nas semanas iniciais, dar atenção especial a esses alunos, a fim de que eles as adquiram, enquanto vão dando seus primeiros passos no processo da alfabetização.
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Parte I – Fundamentos Além de diagnosticar o conhecimento das crianças nesses quatro aspectos, o professor deve identificar se algum aluno possui dificuldades auditivas ou visuais, e proceder ao seu devido encaminhamento. Alunos com dificuldades especiais também deverão receber atenção especial ao longo do ano letivo. Muitos deles poderão precisar de mais tempo, atenção individualizada e de métodos e técnicas específicas para ajudar a superar suas dificuldades.
O Instituto Alfa e Beto possui um teste de diagnóstico de caráter opcional, que pode ser utilizado nesses casos.
Em seu livro Uma professora muito maluquinha, Ziraldo diz que, no primeiro dia de aula, a professora escreveu no quadro de giz uma frase muito bonita e disse: “No final do ano, todos vocês serão capazes de ler o que eu escrevi no quadro.” Todo professor de classe de alfabetização deve ter essa mesma atitude de compromisso, e alcançar esse objetivo com seus alunos ao final do ano letivo. O Programa Alfa e Beto de Alfabetização pode ajudá-lo a chegar lá.
2. O que é alfabetizar Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever. O que significa saber ler e escrever, ao final do 1º ano? Significa: Em leitura: ler textos simples, com uma velocidade de pelo menos sessenta a oitenta palavras por minuto, com menos de 5% de erros. Em escrita: • Escrever palavras e frases simples sob condição de ditado. Cada palavra deve conter todos os grafemas, ainda que a ortografia não seja perfeita. • Redigir pelo menos frases simples, de forma legível, inteligível e com sentido. Em outras palavras: a criança alfabetizada é aquela que domina o código alfabético: que sabe transformar uma palavra oral em palavra escrita e vice-versa. Para isso ela precisa: • conhecer as letras; • conhecer o valor sonoro das letras (fonemas); • ler e escrever com relativa fluência.
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Parte I – Fundamentos E o que significa alfabetizar? Significa ensinar a criança a adquirir essas competências. O professor alfabetizador é aquele que ajuda a criança a descobrir o princípio alfabético e, depois, as regras de funcionamento do código alfabético. Aos poucos, o aluno também vai aprendendo as regras do código ortográfico, ou seja, a forma correta de escolher os grafemas (letras ou dígrafos) que usamos para representar os fonemas da nossa língua. Leitura e compreensão Leia este texto: O filósofo usou os motivos centrais do pensamento de Heidegger para gerar sua hermenêutica. O caráter radical de sua proposta deriva da reversão que ele fez da orientação idealista ou epistemológica das teorias do conhecimento para teorias da vida e do ser humano. Dessa forma, suas teorias precedem e contextualizam a oposição usual entre a hermenêutica da suspeição e a hermenêutica da descoberta. A estrutura da vida humana integralmente interpretativa é a condição de possibilidade, não apenas dos dois tipos de hermenêutica, mas da teoria política e social de modo geral.
É possível que você, como a maioria das pessoas, não tenha compreendido o que leu. Isso prova que ler é diferente de compreender. Para ler, você aplica as regras do código alfabético e extrai o som das palavras. Você pode até mesmo conhecer o sentido de muitas dessas palavras. Foi isso que a professora muito maluquinha prometeu a seus alunos. Mas para compreender é preciso muito mais: é preciso conhecer o conteúdo do que se lê. Podemos ler sem compreender. Você acabou de provar isso para você mesmo. Outro exemplo é o da criança que chega ao 1º ano do Ensino Fundamental. Ela compreende muita coisa, mas não sabe ler. É também o caso do analfabeto adulto. A compreensão não é uma competência genérica: compreendemos algumas coisas em determinadas áreas, em outras não, pois não temos conhecimento suficiente. Você deve ser capaz de compreender este parágrafo, mas possivelmente não é capaz de compreender um parágrafo sobre questões filosóficas complexas ou física avançada. Algumas competências relacionadas à compreensão são gerais: identificar um texto, suas características, sua estrutura formal ou mesmo o gênero ou tipo de texto. A capacidade de inferir é uma habilidade geral, é uma característica do pensamento lógico. Mas somos capazes de fazer inferências apenas sobre assuntos que conhecemos. Desenvolvemos a capacidade de compreensão desde o nascimento e a aprimoramos até o momento da morte. Por isso a escola, mesmo durante o processo de alfabetização, deve desenvolver competências de compreensão. Isso é muito mais amplo do que alfabetizar, e deve ser feito de forma paralela ao processo de alfabetização.
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Parte I – Fundamentos
3. O programa de ensino Nos últimos trinta anos os estudiosos da alfabetização chegaram a importantes consensos a respeito do que é relevante ensinar e aprender durante o processo da alfabetização. Esses estudos são conhecidos sob o nome de Psicologia Cognitiva da Leitura. O documento mais importante sobre o tema se chama National Reading Report Panel, publicado no ano 2000. A maioria dos países com sistemas alfabéticos de escrita baseiam seus programas de alfabetização nas conclusões e recomendações desse relatório. Essas conclusões também foram reafirmadas em 2009, no Brasil, pela Academia Brasileira de Ciências. A referência a esses estudos encontra-se no último capítulo deste Manual. Um programa de alfabetização tem como conteúdo o alfabeto. A competência a ser desenvolvida é a descoberta do funcionamento do código alfabético, ou seja, saber que letras representam os vários fonemas da nossa língua. Para ler, o aluno precisa traduzir em som o que está representado por escrito. Para escrever, o aluno precisa traduzir em letras o que ele ouviu ou pensou. É por isso que o alfabeto se chama um código: ele é a transcrição de um sistema (sonoro) para outro (gráfico). Com base nesses elementos, os estudiosos da alfabetização propõem as competências centrais que devem ser desenvolvidas no processo da alfabetização, e que estão representadas na Figura 1. Figura 1
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Parte I – Fundamentos A Figura 1 se subdivide em duas grandes metades. Na metade inferior encontram-se as competências necessárias para aprender a ler, ou seja, as competências da alfabetização. Elas incluem: • Fundamentos: metalinguagem, consciência fonológica e familiaridade com livros. • Pré-requisitos: consciência fonêmica e princípio alfabético • Requisitos: decodificação e fluência As competências de decodificação (decifrar o código alfabético) e fluência são as competências centrais do processo de alfabetização. Um Programa de Ensino, portanto, deve concentrar nelas a maior parte do tempo e da atenção. A segunda metade do círculo apresenta as competências relativas à compreensão. Para uma pessoa alfabetizada, isso significa ler para aprender. Essas competências referem-se a diferentes níveis de análise do texto: • Palavras: ortografia, morfologia, semântica, pistas contextuais. • Frases: sintaxe em geral, com particular atenção aos indicadores de coerência e coesão. • Texto: conhecimentos sobre tipos, gêneros, análise do discurso e estratégias específicas de compreensão, como, por exemplo, a capacidade de fazer inferências ou antecipação. Essas competências não são exclusivas do processo de alfabetização – elas constituem a essência do currículo do ensino da língua ao longo da educação básica. Mas desde antes da escola pais e professores devem ajudar a criança a adquiri-las – muito antes de ela aprender a ler. O Quadro 2 organiza essa mesma informação enfatizando as competências de leitura e escrita: Quadro 2 – Competências de leitura e escrita Competências de leitura
Competências de escrita
Princípio Alfabético
Caligrafia
Código Alfabético (decodificar)
Ortografia
Fluência
Sintaxe
Vocabulário
Redação
Compreensão
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Parte I – Fundamentos O Quadro 3 apresenta uma breve definição dos conceitos referentes às competências de alfabetização apresentadas neste capítulo. Quadro 3 – Competências da alfabetização Competências da alfabetização
Definição ou explicação
Familiaridade com livros e letras
Capacidade de lidar com letras; identificar palavras. Manusear e saber usar livros.
Metalinguagem
Capacidade de usar termos corretos para falar a língua. Num processo de alfabetização, por exemplo, o aluno precisa conhecer termos como letra, espaço, linha, página, palavra etc.
Consciência fonológica
Capacidade de manipular e segmentar os sons relativos às palavras
Consciência fonêmica
Capacidade de identificar as relações entre letras e sons (fonemas e grafemas) em palavras.
Princípio alfabético
Princípio segundo o qual as palavras são formadas por símbolos (grafemas ou letras) e que as letras representam os fonemas (sons) utilizados na língua.
Decodificação
Capacidade de extrair o som da palavra a partir das letras escritas: LER. Capacidade de reproduzir por escrito uma palavra ouvida: ESCREVER
Fluência de leitura
Refere-se à velocidade, ritmo e prosódia da leitura.
Competências específicas da escrita: • Caligrafia • Ortografia • Sintaxe • Redação
• Caligrafia – refere-se à legibilidade da letra e à fluência para registrar as palavras. • Ortografia – refere-se à escrita correta das palavras. segundo as regras da língua. • Sintaxe – refere-se ao uso de regras relacionadas com a estrutura e o funcionamento da frase. • Redação – refere-se ao uso de regras relacionadas aos tipos e gêneros de texto e à atenção aos princípios de coerência e coesão.
Vocabulário
Refere-se ao léxico. ou seja. o acervo de palavras que a criança conhece e cujo sentido entende. Há o vocabulário receptivo (palavras que a criança entende) e vocabulário produtivo (palavras que a criança utiliza).
Compreensão
Refere-se a um conjunto de conhecimentos e estratégias cognitivas que ajudam o indivíduo a extrair o sentido de um texto. Algumas estratégias são gerais (por exemplo: identificar o autor principal ou o sentido do texto), mas elas sempre exigem o conhecimento do conteúdo específico do texto.
O Quadro 4 apresenta, de maneira sistemática e detalhada, o Programa de Ensino adotado no Programa Alfa e Beto de Alfabetização. As competências estão separadas em seis blocos. O primeiro bloco trata das competências preparatórias. O segundo, das competências que permitem à criança descobrir o princípio alfabético. O terceiro, das competências específicas da alfabetização. O quarto, das competências de vocabulário e compreensão. O quinto, das competências da escrita. E o sexto, do desenvolvimento oral.
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