Boletim digital abril/2013
Centro de Informática de Ribeirão Preto
Conheça o Galaxy S4 Linguagem de programação Internet Society Impressoras 3D no Brasil
Expediente Universidade de São Paulo Reitor João Grandino Rodas Vice-Reitor Hélio Nogueira da Cruz Campus de Ribeirão Preto Prefeito do Campus Prof. Osvaldo Luiz Bezzon Superintendência de Tecnologia da Informação Superintendente Prof. Gil da Costa Marques Centro de Informática de Ribeirão Preto Diretor Prof. Oswaldo Baffa Filho Vice-Diretor Prof. Alexandre Souto Martinez Chefe da Seção Técnica Administrativa Carlos Eduardo Herculano Chefe do Serviço Técnico de Informática Cláudia H. B. Lencioni Chefe da Seção Técnica de Suporte Clélia Camargo Cardoso Chefe da Seção Técnica de Redes Rubens Rodrigo Diniz Chefe Seção Técnica de Manutenção em Informática Luiz Henrique Coletto Projeto Gráfico João H. Rafael Junior Apoio: Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto
Índice Conheça o Galaxy S4 - 4 Linguagem de programação - 8 Internet Society - 12 Impressoras 3D no Brasil - 20
Espaço do leitor
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Análise do Galaxy S4 Lançado em 14 de março de 2013, em Nova York, o novo smartphone da Samsung chegou para tentar manterse no topo entre os aparelhos high-end. Seguindo o sucesso de seu antecessor, o Galaxy S3, o novo aparelho recebeu melhorias de hardware, um processador de 8 núcleos, a tela aumentou para 4,99”, melhoria na câmera, e pequenas alterações no design. Também ficou mais fino e resistente, agora ele tem apenas 7,9 mm contra 8,6mm do S3. O novo aparelho da Samsung possui uma tela de 4,99" Full HD Super Amoled, resolução de 1080x1920 (441ppi) e com Gorilla Glass 3. Apesar do aumento da tela o aparelho possui o mesmo tamanho do S3, isso porque a empresa coreana reduziu as bordas aumentando apenas a tela do aparelho. O design, em policarbonato, ficou parecido com o antecessor, porém mais resistente e com apenas 130g. Terá versões nas cores Black Mist (preta) e White Frost (branca) A nova câmera traseira possui 13 megapixels, suporte a HDR, e filma a 1080p e 30fps (tira 100 fotos em 4 segundos). Já a câmera frontal possui 2 megapixels e filma a 1080p e 30fps, ambas com a opção dual vídeo (utiliza as duas câmeras ao mesmo tempo). O Galaxy S4 vem com o Android mais recente, 4.2.2 (Jelly Bean), e
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provavelmente receberá a versão 5.0 (Key Lime Pie) que deve ser lançada no próximo dia 17 de maio no Google I/O. Possui também uma poderosa bateria de 2.600mAh (contra 2.100mAh do S3 e 1.440mAh do iPhone 5) removível e com suporte a NFC, ou seja, pode ser carregada sem fio, 2GB de memória RAM LPDDR3, NFC, Bluetooth 4.0 e infravermelho. Estará disponível nas versões 16/32/64 GB de memória interna e com suporte a MicroSD de até 64 GB. O 4G é hexa-band, ou seja, funcionará em qualquer país, pois trabalha com todas as frequências. O processador varia de acordo com a
para a tela, o vídeo é pausado e volta a tocar quando você olha novamente para a tela Smart Scroll - permite, em vez de rolar o browser ou e-mail sem a necessidade de tocar na tela. Esta função detecta olhos e reconhece o movimento do punho em conformidade para se deslocar para cima ou para baixo, páginas. Air View - basta trazer o dedo para exibir a visualizar e-mail, imagens, vídeos e eventos da s Planner. E também pode ver uma imagem ampliada na Internet ou um número de telefone armazenados na discagem rápida no teclado, sem tocar na tela.
Divulgação região, mas nenhum fará feio frente aos concorrentes. A versão americana terá um Qualcomm Snapdragon S4 Pro de 1.9 GHz quad-core. Já a versão internacional utilizará o novo processador da Samsung, o Exynos 5 octa-core 1,6Ghz, ele utiliza 4 núcleos de baixo consumo para atividades simples e 4 de alta performance quando é exigido, mas nunca ao mesmo tempo, aumentando a durabilidade da bateria. A placa de vídeo é uma PowerVR SGX 544MP3. Novos Recursos Smart Pause - quando você roda um vídeo, o Galaxy S4 detecta seus olhos. Se você não estiver olhando diretamente
Air Gesture - você pode mudar de música, através de uma página web ou aceitar uma chamada com um gesto de mão simples. S Voice Drive – enquanto você dirige ele lê seus e-mails, mensagens e outras coisas sem que você precise olhar para a tela, e ainda dá a opção de responder, ligar para o contato ou ignorar a mensagem. WatchON - o seu Galaxy S4 se transforma em um controle remoto infravermelho para controlar melhor o entretenimento em casa toda, como televisão, DVD player e até ar condicionado. S Health - a Samsung colocou um
Análise do Galaxy S4
Divulgação monitoramento de saúde no smartphone! O S Health é um app que rastreia seus passos, degraus subidos, temperatura ambiente, umidade do ar, pode estimar as calorias consumidas e queimadas e, com um acessório extra, ajuda a acompanhar o sono.
Oito dispositivos podem ser conectados diretamente via NFC para compartilhamento de fotos, músicas e para jogos em multiplayer. Você encosta um S4 em outro e a música que você está ouvindo começa a tocar no outro smartphone.
S Translator - um tradutor instantâneo: ele ouve o que você fala e traduz para outro idioma. Ele ouve o que a outra pessoa falou e traduz para o seu idioma. Está disponível em nove idiomas, incluindo o português
Adapt Display
brasileiro.
Ele
também
pode
ser
integrado a e-mail, mensagens e ao
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A tela se adapta ao ambiente que você está e ao que você está fazendo no smartphone. Se estiver lendo um monte de texto em branco, ela ganha um tom sépia para facilitar a leitura, por exemplo.
serviço ChatOn, da Samsung.
Adapt Sound
Group Play
A Samsung promete que o Adapt
Sound “oferece um nível de otimização e tipo de som personalizado para cada usuário”. Não sabemos exatamente como seria isso, mas esta é a descrição da coreana. Optical Reader - a Samsung promete reconhecer textos, códigos QR e cartões de visita para oferecer funcionalidades como tradução, ligação, busca ou envio de mensagem. Samsung Knox – Concilia suas informações pessoais com as do
países, e, no Brasil, deverá chegar no dia 26 de abril. O ponto negativo do aparelho é o preço. Assim como o iPhone 5 ele chega na faixa de R$ 2399,99 no modelo 3G e R$ 2.499,99 no 4G, variando de acordo com a capacidade de armazenamento.
Autor: Rafael Sica Técnico administrativo
trabalho, permitindo usar o mesmo aparelho para ambas as funções sem
Instituto de Estudos Avançados da USP,
misturar
Polo Ribeirão Preto
as
informações
e
com
segurança e criptografia. O novo Galaxy S4 será lançado em 155
Linguagem de programação Introdução C# é uma linguagem de programação orientada a objetos inventada por volta de 1999 por Anders Hejlsberg da Microsoft. Sua sintaxe é muito semelhante ao Java com uma grande diferença que todos os tipos de variáveis são descendentes de uma classe comum. O objetivo do C# é definir com precisão uma série de operações que um computador pode executar para realizar uma tarefa. A maioria dessas operações envolve a manipulação de números e texto, mas qualquer coisa que o computador pode fazer fisicamente pode ser programado em C#.
requer que o .NET Framekwork esteja instalado no Windows. Nessa linguagem restam trechos de códigos escritos em C++ e o C# apenas realiza interoperação entre eles ao invés de substitui-los. C# é uma ECMA (European Computer Manufacturers Association), ou seja, Associação dos Fabricantes de Computadores Europeus, e o padrão ISO, em que, estes permitem outras ações, como por exemplo, o projeto Mono do sistema operacional Linux.
Computadores não têm inteligência, a eles tem de ser dito exatamente o que fazer e isto é definido pela linguagem de programação que é utilizada. Uma vez programado eles podem repetir os passos quantas vezes se desejar em uma velocidade muito alta. PCs modernos são tão rápidos que podem contar um bilhão em frações de segundos.
Resumo do C# C# é uma linguagem de programação moderna e é realmente só rivalizado pelo Java. Entretanto, essa linguagem
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Interface de desenvolvimento para dispositivos móveis
O que um programa escrito em C# pode fazer?
Também é possível o desenvolvimento de aplicativos para Windows Phone.
Tarefas típicas de programação incluem colocar dados em um banco de dados ou resgatando-os, exibindo gráficos de alta velocidade em um jogo ou vídeo, controle de dispositivos eletrônicos conectados ao PC ou mesmo a reprodução de música e/ou efeitos sonoros.
Alguns desenvolvedores acreditam que C# é muito lento para jogos, porque interpreta. No entanto, o .NET Runtime compila o código interpretado (CLI) a primeira vez que ele rodar.
Pode-se até escrever um software para gerenciar músicas ou ajudar a compor.
Além de oferecer todas essas funcionalidades, a linguagem C# também pode ser combinada com a linguagem de programação web ASP (Active Server Page), que permite a programação de eventos de cada componente visual na tela, sendo eles, botões, listas, imagens, etc. C# é a melhor linguagem para se programar? Algumas linguagens de computadores foram escritas para um propósito especifico: - Java foi originalmente concebido para gerenciar torradeiras - C para programação de sistemas operacionais - Pascal para ensinar boas técnicas de programação Porém C# é uma linguagem de propósito geral com recursos para tornar os programas mais robustos. Em comparação com o C++, ele não precisa de ponteiros. Diferente do C++ e a um Java menos extenso, a manipulação da
Linguagem de programação
Interface de desenvolvimento web - ASP.NET
interface em C# é excelente, em ambas as arquiteturas, desktop ou web.
fórmulas matemáticas. Por exemplo: int c = 0;
Como posso começar a escrever aplicações em C#? C# é escrito usando um editor de texto. Este pode ser um bloco de notas ou uma IDE, como o Visual Studio ou Borland. Escreve-se um programa de computador como uma série de instruções (chamadas declarações) em uma notação que parece um pouco com 10
float b = c * 3.4 + 10; Este é salvo em um arquivo de texto, em seguida, compilado e ligado para gerar o código de máquina que pode então ser executado. Cada aplicativo que você usa em um computador terá sido escrito e compilado desta forma, muitos deles em C#.
Interface de desenvolvimento do Microsoft Visual Studio 2010
Opensource
Autor:
Não há tanto conteúdo opensouce quando comparado ao Java, C ou C++, mas ele está começando a se tornar popular.
André Nivaldo Ribeiro de Freitas
Ao contrário das aplicações comerciais, onde o código fonte é de propriedade de uma empresa e nunca foi disponibilizado ao publico, o código opensource pode ser visto e usado por qualquer pessoa. É uma excelente maneira de aprender as técnicas de codificação.
Técnico de Informática SCSUPOR – CIRP freitas@cirp.usp.br
Internet Society Internet Society Organização internacional não lucrativa, fundada em 1992, dedicada à expansão, desenvolvimento e acessibilidade da Internet. É uma sociedade profissional que se preocupa com o crescimento e evolução da Internet, com a forma como a Internet é e pode ser utilizada, e com as perspectivas sociais, políticas e técnicas. Os ISOC Trustees são responsáveis pela aprovação de nomeações pelo comitê de nomeação do IETF (RFC 1718). As suas atividades e competências incluem: - Desenvolvimento e manutenção de padrões
Internet Assigned Numbers Authority (IANA) IAB - Internet Architecture Board O IAB é o grupo de recomendações técnicas do ISOC. Tem como funções controlar o desenvolvimento de padrões e protocolos para a Internet e atua como interface entre a ISOC e outras entidades de desenvolvimento de padrões. É responsável pela aprovação de nomeações para o IESG a partir dos nomes submetidos pelo comitê de nomeações do IETF (RFC 1718). No início, Internet Activities Board orientava e coordenava os esforços e pesquisa para materializar os protocolos standard que constituem o TCP/IP e a Internet.
- Evolução das tecnologias da Internet - Ensino e pesquisa no domínio da Internet - Desenvolvimento de infraestruturas de Internet Coordena e suporta o desenvolvimento de padrões Internet coordenado pelos órgãos:
Nos primeiros anos de vida, o IAB evoluiu de um grupo de pesquisa da D A R PA p a ra u m a o r g a n i z a ç ã o autônoma. Os seus membros presidiam a grupos menores chamados Internet Task Forces (ITFs). Cada ITF tratava de aspectos diferentes da evolução do TCP/IP e da Internet.
Internet Architecture Board (IAB) Internet Engineering Task Force (IETF) Internet Engineering Steering Group (IESG) 12
Em 1989, o IAB foi reorganizado sendo criados dois grupos subsidiários: o Internet Engineering Task Force (IETF) e a Internet Research Task Force
(IRTF). Ao IETF foi dada a tarefa de desenvolver standards Internet, e o IRTF ficou encarregado da pesquisa e desenvolvimento. O IRTF promove pesquisas na evolução da Internet, dos protocolos, das aplicações, da arquitetura e das tecnologias para a Internet. A estrutura organizacional é o IESG Internet Research Steering Group, formada por pesquisadores e consultores. Os grupos de pesquisas são:
ANRP - Applied Networking Research Prize IETF - Internet Engineering Task Force É um grupo de pessoas que contribuem tecnicamente para a arquitetura e evolução da Internet e das respectivas tecnologias. É a principal organização envolvida no desenvolvimento das novas especificações da Internet. Suas tarefas são: - Identificar e propor soluções para problemas operacionais e técnicos da Internet;
CFRG - Crypto Forum Research Group DTNRG - Delay-Tolerant Research Group
Networking
ICCRG - Internet Congestion Control Research Group ICNRG - Information-Centric Networking Research NCRG - Network Complexity Research Group NMRG - Network Management Research Group RRG - Routing Research Group SAMRG - Scalable Adaptive Multicast Research Group SDNRG - Software-Defined Networking Research
- Especificar o desenvolvimento ou utilização de protocolos e a arquitetura para resolver tais problemas; - Apresentar recomendações ao Internet Engineering Steering Group (IESG) relativas à padronização de protocolos e da sua utilização na Internet; - Facilitar a transferência de tecnologia do Internet Research Task Force (IRTF) para a comunidade Internet; - Disponibilizar, dentro da comunidade Internet, um fórum para a troca de informação entre fornecedores, usuários, pesquisadores, etc. O IETF está dividido em oito áreas funcionais:
Internet Society - Applications - Internet - Network Management - Operational Requirements - Routing - Security - Transport - User Services Cada área possui um ou mais diretores. As áreas são formadas por vários grupos de trabalho, que desenvolvem documentação, especificação de protocolos e a resolução de problemas. A maior parte dos grupos possui um tempo de vida limitado. Não existe inscrição num grupo de trabalho. Um membro de um grupo de trabalho é alguém que está registrado na lista de correio do grupo; qualquer pessoa pode assistir a uma reunião do grupo de trabalho (RFC 1718). O IETF e os vários grupos de trabalho mantem diversas listas de E-Mail. Os grupos de trabalho são constituídos unicamente por voluntários. O trabalho cooperativo é realizado através das listas de discussão. O IETF também realiza encontros abertos a todos os interessados.
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Produz novos padrões de Internet e faz a revisão dos existentes para constante ajustes e aperfeiçoamento. Os grupos de trabalho se encarregam de necessidades específicas. Por
É responsável pela gestão técnica das atividades do IETF e dos processos que conduzem aos padrões Internet. Como parte do ISOC, administra o processo de acordo com as regras e procedimentos que foram ratificadas pelos ISOC Trustees. O IESG é diretamente responsável pelo acompanhamento dos processos de certificação dos padrões Internet, incluindo a aprovação final das especificações. Direção do Grupo de Engenheiros da Internet. O IESG é composto por membros do IETF e diretores de área. É responsável por fazer a revisão técnica dos padrões de Internet e administração diária do IETF. Recebem os pedidos das decisões dos grupos de trabalho e tomam as decisões para o progresso de trilhagem dos padrões. Estrutura hierárquica do IESG: É composta por um diretor de Área que também tem cadeira no IETF. Os membros do IESG são dois diretores de cada área: exemplo, o Work Group IP Next Generation trabalha na produção de padrões da próxima versão do IP. IESG - Internet Steering Group
Engineering
- Aplicações - Internet - Operação e Gerenciamento de Rede
Internet Society - Roteamento - Aplicações de tempo real e área de Infraestrutura - Área de Segurança - Transporte e Serviços - Estrutura da Coordenação - Diretor Executivo do IETF - Cadeira do Corpo de Arquitetura da Internet (IAB) - Coordenadores nomeados do IAB - Coordenadores do IANA
É a organização mundial que funciona como a máxima autoridade na atribuição dos "números" na Internet entre os quais estão os números das portas e os endereços IP, alocação de números AS (Autonomous System), Gerenciamento dos principais Servidores DNS (Domain Name System) da Internet, tipos de mídias e outros itens e números relacionados aos protocolos de Internet. O IANA é um departamento operado pelo ICANN - Internet Corporation for Assigned Names and Numbers, Autoridade para Atribuição de Nomes na Internet.
- Coordenadores do Editor das RFCs RFCs - Request for Comments IANA - Internet Assigned Numbers Authority O IAB delegou ao IANA a função de atribuir e gerir os parâmetros/códigos dos protocolos para a Internet. Muitas especificações de protocolos incluem números, palavras-chave e outros parâmetros que têm de ser únicos. Por exemplo, os número de portas de protocolos, os valores atribuídos a diferentes protocolos, números RFC, números MIB. O IANA publica tabelas com todos os números atualizados em RFCs com o título "Assigned Numbers" (RFC 1602).
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Em 1969 foram criadas documentações para organizar a Internet, que na época era conhecida como ARPANET. RFCs são documentos que definem um série de padrões e modos de operação de protocolos e serviços de rede. Qualquer indivíduo pode escrever e submeter uma RFC para análise. O IETF (Internet Engineering Task Force) analisa o documento e o aceita ou não para publicação oficial. Se for aprovada, a RFC recebe um número único e é publicada. Uma vez publicada, uma RFC não pode mais ser
alterada. Alterações a uma RFC publicada são feitas por meio de novas RFCs. A primeira RFC foi publicada em 7 de Abril de 1969, o título é "Host Software". Trata de um Software a ser usado na ARPANET.
MTAs - RFC 2505 Security Architecture for the Internet P r o t o c o l www.apps.ietf.org/rfc/seclist.html
www.faqs.org/rfcs/rfc1.html
RFC 1149 define o protocolo "CPIP". Uma leitura bastante divertida. A implementação está na URL www.blug.linux.no/rfc1149/
Todos os protocolos utilizados nas redes são descritos e definidos nesta URL.
ICANN - Internet Corporation for Assigned Names and Numbers
O processo de desenvolvimento de um RFC está descrito na RFC 2026. Um documento rascunho, o Internet Draft, é proposto para o IETF e, após votação ou alteração, em que se torna obsoleto devido à falta de interesse ou aceite, o IESG publica o documento revisto como uma RFC.
É uma corporação internacional sem fins lucrativos, responsável pela alocação do espaço de endereços de Protocolos da Internet (IP), pela atribuição de identificadores de protocolos, pela administração do sistema de domínios de primeiro nível, tanto genéricos (gTLDs) quanto com códigos de países (ccTLDs), e também pelas funções de gerenciamento do sistema de servidores-raiz.
Algumas RFCs interessantes: - Internet Protocol (IP) - RFC 791 - Transmission Control Protocol (TCP) RFC 793 - Telnet Protocol - RFC 764 - File Transfer Protocol (FTP) - RFC 765 - Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) RFC 788 - Hypertext Transfer Protocol (HTTP) RFC 2068 - Anti-Spam Recommendations for SMTP
Originalmente, esses serviços foram desempenhados segundo um contrato do governo dos EUA com a Internet Assigned Numbers Authority (IANA Autoridade para Atribuição de Números na Internet) e outras entidades. Agora a ICANN desempenha a função da IANA. Como parceria público-privada, a ICANN se dedica a preservar a estabilidade operacional da Internet, a promover a concorrência, obter a ampla representação das comunidades globais da Internet e desenvolver políticas
Internet Society
adequadas à sua missão, por intermédio de processos baseados em consenso e "de baixo para cima".
cadastra todas a redes ligadas à Internet e oferece serviços de consultoria e assistência às mesmas.
Como se deve imaginar, a Internet é realmente uma bagunça organizada. Todos os órgãos acima citados, além de outros, são os principais responsáveis pela existência da Internet.
O InterNIC é formado por três organizações, a saber, a General Atomics (proprietária da CERFNet), a Performance Systems International (PSINet) e a AT&T, operando com financiamento de NSF-US.
Resumindo um pouco a função de cada um, temos: O Internet Engineering Task Force desenvolve novos protocolos e aplicativos para uso na Internet como um todo. O Internet Engineering Steering Group faz a avaliação destes produtos e os submete para aprovação ao Internet Architecture Board (IAB), que decide sua adoção ou recomendação. Outra estrutura, chamada InterNIC,
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Autonomous System Trata-se de um grupo de redes IP que é gerenciada por um ou mais operadores de rede que possuem uma clara e única política de roteamento. Cada Sistema Autônomo (A.S.) tem associado um número que é utilizado como um identificador do Sistema Autônomo para troca de rotas com outros sistemas externos.
Protocolos de roteamento externo, tal qual BGP, são utilizados para troca de rotas entre Sistemas Autônomos. Uma empresa detentora de A.S. tem uma faixa de IP próprio e não depende de IPs da operadora de banda Internet em que está conectada. Este recurso é muito importante no momento de troca de operadora, pois os servidores WEB não necessitam de alterações de IP, garantindo total estabilidade à estrutura de servidores no momento de mudança de link.
Referências Estatuto do ISOC no Brasil : http://isoc.org.br/post/estatuto-socialda-isoc-brasil-janeiro-de-2012/5 ISOC: ds.internic.net/rfc/rfc2135.txt IRTF: www.irtf.org IRSG: irtf.org/irsg IANA: www.iana.org ICANN: www.icann.org.br RFCs: www.faqs.org/rfcs/ RFCs: www.rfc-editor.org/rfc.html
Distribuição de Endereços IP
RFC IASA: www.ietf.org/rfc/rfc4071.txt
LACNIC - Registro de Endereços da Internet para a América Latina e o Caribe, é a organização responsável pela alocação e administração dos E n d e r e ç a m e n t o s I P e Re c u r s o s relacionados (Números Autônomos e Resolução Inversa) para a região da América Latina e do Caribe, e é um dos 5 Registros Regionais da Internet no mundo.
IASA: iaoc.ietf.org/rfpsrfis.html INTERNIC: www.internic.org Distribuição de Endereços www.arin.net/knowledge/rirs.html Autor: Ali Faiez Taha Analista de Sistemas - CIRP
APNIC - Porções da Ásia e Oceania AfriNIC - África e porções do Oceano Índico ARIN - Canadá, Caribe e Ilhas do Atlântico Norte e Estados Unidos RIPE NCC - Europa e Ásia Central
IP:
Impressoras 3D no Brasil A tecnologia de prototipagem rápida oferece uma gama de serviços até então não explorados, onde vários tipos de negócios, estudos e trabalhos universitários obtém em menor tempo e com qualidade protótipos de projetos. Basicamente é um equipamento parecido com uma impressora que utiliza vários tipos de materiais, desde plástico injetado a titânio, camada por camada, até formar o objeto pretendido, desenhado em modelagem 3D e enviado através de um computador. Estes protótipos tem um custo bem inferior e é bem mais rápido do à forma tradicional, beneficiando pequenas e médias indústrias. A tecnologia tornou-se acessível após a queda das patentes e que antes custavam entre 60 mil e 500 mil Reais agora passam a custar R$ 3.500 as mais baratas. No Brasil, a queda dos preços geram novos negócios e uma nova demanda por serviços de gráfica rápidas de objetos, como estão sendo chamadas, e sites de impressão 3D sob demanda, recebendo em casa o objeto pedido e crescendo a cada dia. Especialistas da área afirmam que haverá uma revolução no sistema de produção sob demanda, permitindo peças personalizadas em massa, 20
obtendo a mesmo tempo produtos exclusivos com a viabilidade industrial em larga escala. "Hoje, para fazer a produção de um item valer a pena, é preciso grandes volumes, além de maquinário e mão de obra especializada, o que exige investimento inicial alto", diz Eduardo Zancul, professor da engenharia de produção da Poli/USP. “A manufatura aditiva, nome oficial, permite flexibilidade em menor tempo que o processo industrial. Há menos gasto em energia, menor desperdício de material e otimização do design” diz o Jorge Vicente Lopes da Silva, professor do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer da Divisão de Tecnologias Tridimensionais da Unicamp em palestra proferida pelo Instituto de Estudos Avançados de Ribeirão Preto (IEARP), realizada em 04/04 no Salão de Eventos do Centro de Informática da USP Ribeirão Preto (CIRP). O destaque da palestra foi a aplicação da manufatura aditiva na área médica.
http://www.iearp.blogspot.com.br/2013 /03/conceitos-da-impressao-3d-esuas.html http://www1.folha.uol.com.br/mercado/ 1228827-popularizacao-de-impressora3d-estimula-novos-negocios.shtml
Os modelos 3D de politraumatizados, modelagem de crânios e a reconstituição de partes do corpo humano por próteses oferecem aos profissionais da área médica inúmeras possibilidades de tratamento e recuperação clinica, de forma personalizada, de acordo com a estética e anatomia, sem rejeição dos elementos e ou ajustes de próteses, causando menos estresse e melhorando qualidade de vida ao paciente. Apesar dos custos menores, financiamentos do governo para pesquisas e negócios e facilidades de importação de componentes de hardware o Brasil está atrasado no desenvolvimento e aplicação dos equipamentos 3D. Mas a geração de um novo mercado cria expectativas a médio e longo prazo com um mercado estimado em mais de U$ 3,1 bilhões de dólares globalmente até 2016 e U$ 5.2 bilhões até 2020. E o Brasil deveria pegar uma fatia deste bolo e não ficar correndo atrás de migalhas.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/ 1228825-impressao-em-3d-fica-maisacessivel-no-brasil.shtml http://www.bbc.co.uk/portuguese/notici as/2013/04/130403_transplante_protes e3d_gm.shtml http://www.diagnosticoweb.com.br/noti cias/tecnologias/projeto-devera-criarimpressora-3d-para-orgaos-e-tecidoshumanos.html http://www.em.com.br/app/noticia/tecn ologia/2013/02/21/interna_tecnologia,3 51918/brasil-ja-conta-com-impressora3d-nacional-com-preco-abaixo-dos-dosimportados.shtml http://www.fespabrasil.com.br/pt/notici as/comercializando-impressao-3d
Autor: Luiz Henrique Coletto henrique@cirp.usp.br Chefe SCMANUT
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