Boletim CIRP/USP - 01/2013

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Boletim digital janeiro/2013

Centro de Informática de Ribeirão Preto

Nesta edição:

Matéria especial sobre a EDUCAUSE


Expediente Universidade de São Paulo Reitor João Grandino Rodas Vice-Reitor Hélio Nogueira da Cruz Campus de Ribeirão Preto Prefeito do Campus Prof. Osvaldo Luiz Bezzon Superintendência de Tecnologia da Informação Superintendente Prof. Gil da Costa Marques Centro de Informática de Ribeirão Preto Diretor Prof. Oswaldo Baffa Filho Vice-Diretor Prof. Alexandre Souto Martinez Chefe da Seção Técnica Administrativa Carlos Eduardo Herculano Chefe do Serviço Técnico de Informática Cláudia H. B. Lencioni Chefe da Seção Técnica de Suporte Clélia Camargo Cardoso Chefe da Seção Técnica de Redes Rubens Rodrigo Diniz Chefe Seção Técnica de Manutenção em Informática Luiz Henrique Coletto Projeto Gráfico João H. Rafael Junior Apoio: Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto


Índice Matéria especial sobre a EDUCAUSE - 4

Espaço do leitor

Envie sugestões do que você gostaria de ler no Boletim Digital do CIRP. Email para contato: boletim@cirp.usp.br


EDUCAUSE A EDUCAUSE é um evento que ocorre anualmente nos EUA. Neste ano aconteceu, no período de 06 à 09 de novembro de 2012 no Colorado Convention Center em Denver /CO/ EUA. A EDUCAUSE tem como objetivo promover o ensino superior envolvendo assuntos relacionados a academia e a utilizando a tecnologia da informação para aprimorar seu desenvolvendo e amplitude. Participaram deste evento 50 países, 52 estados do EUA, 4672 inscritos, aproximadamente 150 palestras simultâneas, 292 expositores, 402 participantes e 2000 países on-line. Além do evento vale ressaltar os principais avanços tecnológicos, suas p a l e s t ra s e s e u s p o s t e r s q u e expuseram as experiências, vivências e novidades das diversas universidades participantes. Palestras A seguir relataremos os principais pontos abordados nas palestras realizadas no evento:

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não apenas conceitualmente, mas arquitetonicamente, com muitos campi organizados com a biblioteca em seu centro. Agora, porém, as principais funções acadêmicas de colaboração, publicação, divulgação e discussão estão sendo virtualizados. Esta mudança desafia muitas suposições organizacionais e culturais, e move o papel da tecnologia da informação e comunicação a partir de uma função de suporte para o centro do empreendimento acadêmico. http://educause.mediasite.com/medi asite/FileServer/Player/c9f907e85aeb 4d359804c825648091ff0a/default_sli de.png Também ressaltou sobre a abertura e colaboração, pois isso traz benefícios e valores para toda uma comunidade. Também explorou que a tecnologia está mudando tudo, a pesquisa, a publicação e os estudos.

Sessão geral , It as Core Academic Competence, Clay Shirky, Faculty, New York University.

Outra ressalva que o Sr. Shirky disse, foi fazer uma abertura da participação em estudos/ pesquisas, abrindo a colaboração ao invés de confinar a pequenos grupos de estudiosos, isso com certeza será uma mudança de paradigmas, disse Sr. Shirky.

Por 500 anos, o papel tem estado no centro do empreendimento acadêmico,

“Há todos os tipos de valores escondidos em nossos sistemas que


vocês não podem mesmo entender, até abrí-los para ver o que as pessoas fazem com eles”. Is the cloud for you?” Find out why It is for, Carnigie Mellon University, Aubrey Fulmer , Project Manager, HR/Payroll Systems Implementation, Carnigie Mellon University; Mike Duffieled, General Manager , Public Sector , Workday. Nessa sessão foi vista a experiência da Universidade Carnigie Mellon, colocando seus sistemas administrativos na nuvem. Foram demonstrados os benefícios da computação em nuvem: incluindo a facilidades de disponibilizar softwares aos usuários, contando com atualizações regulares, mais seguras e automáticas. Com a nuvem, a acessibilidade não se restringe a um determinado local ou dispositivo, além de ter a capacidade de produzir um ritmo de desenvolvimento mais rápido. Em cima de tudo isso também foi demonstrado que a computação em nuvem elimina custos ao longo de um determinado período. The Kuali OLE: Deep Library Collaboration and Release of a Community-Sourced Library Management System, Robert H. McDonald, Associate Dean for Libraries/Deputy Director Data to Insight Center , Michael Winklerm , Director, Information Technology and Digital

Development University of Pennsylvania A organização Kuali OLE , com o auxílio da fundação Andrew W. Mellon está no segundo ano de um projeto para construir um sistema de gerenciamento de biblioteca (LMS) baseado na comunidade acadêmica. Foi apresentado o esquema de colaboração e o processo envolvido com seus diversos atores. Foi enfatizado Kuali OLE como uma comunidade colaborativa e de desenvolvimento: - visão compartilhada – desenvolvimento de software para bibliotecas. - conhecimento – escolha de modelo de colaboração. - esforço para reunir pessoas, desenvolvedores de software. - abertura – tanto relativa a propriedade intelectual como a comunidade. Foi comentado o artigo “The Marketecture of Community “ by Bradley Wheeler and James L. Hilton que faz um comparação entre comunidades de cooperação e comunidades de colaboração (http://educause.edu /ero/article/marketecture-community). Foi exposto a estrutura da organização OLE e os sistemas de biblioteca existentes: -

sistemas

integrados

com

as


EDUCAUSE funcionalidades de aquisição, catalogação, circulação, controle (OPAC); - outros sistemas: gerenciamento de aprendizagem, cursos, coleções especiais, sistemas de empréstimo entre as bibliotecas; - ferramentas de pesquisa. Os principais sistemas acadêmicos de biblioteca comercializados nos EUA em 2011 tem a seguinte distribuição por número de contratos: 31% SirsiDynix – Synphony ; 18% Exlibris – Aleph ; 16% Innovative Interfaces –Millenium ; 13% Koha ; 8% VTLS – Virtua. A comparação entre os sistemas comercializados e a proposta Kuali sugere que o formato Kuali OLE faz o investimento retornar para a comunidade e compartilha o investimento feito no aperfeiçoamento do produto e no conhecimento da comunidade. A colaboração anunciada entre Kuali OLE (que é um dos maiores sistemas colaborativos de desenvolvimento de software para bibliotecas acadêmicas do EUA) e JISC (especialista do Reino Unido em tecnologias digitais para ensino e pesquisa) vai permitir o desenvolvimento de um repositório aberto internacional com vários tipos de coleções, publicações disponíveis para alunos e pesquisadores.

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Finalizou com a equação / slogan: JISC + JISC Collections + Kuali OLE = GOKb Data Center Refresh: Best Practices at the University of Northern Colorado, Ryan Rose Director Information Technology of University of Northern Colorado . Esta sessão propiciou uma discussão com a equipe UNC das melhores práticas para a atualização do data


A palestra refere-se à experiência vivida pela Universidade of Northern Colorado , na criação de datacenters e da solução de virtualização de seus servidores. Enfim uma nuvem para a Universidade. A Universidade of Northern Colorado está localizada em Greely, CO, foi fundada em 1889, possuí 10.102 estudantes, 492 docentes, 813 funcionários. A gestão da informação é composta por um time de 38 funcionários, que incluem serviços de redes, sistemas coorporativos e segurança. Foi incialmente exposto, onde começaram, onde pesquisaram , o que foi feito, onde estão no momento , os resultados, as lições aprendidas e onde estão indo. 2007 – Rede atualizada para suporte a VoIP. center da universidade tendo em vista as altas demandas de rede . Como suportar novas aplicações e ambientes virtualizados, incluindo quando comprar, o que comprar, de um único fornecedor ou vários fornecedores, e as implicações de virtualização. Como escalonar toda essa demanda? Essa questão se apresenta de um modo geral em todos os ambientes universitários.

2008 – Construção de rede a 1 Gbps – Canal ethernet no núcleo e centro de dados. 2009 – investimento em servidor Blade e infraestrutura do chassi. 2010 – Projeto de virtualizações dos servidores (200 servidores físicos). 2011 – Consolidadas discussões fornecedores e parceiros.

-

2012 – licitações lançadas para o núcleo


EDUCAUSE de rede e equipamentos do centro de dados, manutenção e financiamento.

das questões pertinentes a rede de dados.

Pesquisas realizadas concretização do projeto.

Conclui-se que, para termos a implantação de datacenters e soluções de virtualizações, ou seja, uma nuvem para compartilharmos os serviços com toda a comunidade deve-se haver planejamento e pesquisa, e não nos esquecermos que a infraestrutura física e de rede é algo estruturalmente importante para o projeto ser concretizado com sucesso.

para

Pesquisa extensiva da plataforma do sistema computacional da CISCO. Pesquisa Nexus.

extensiva

da

plataforma

Revisão do firewall e do sistema de prevenção de intrusão. Desenvolvido o relacionamento antecipado dos parceiros no processo. Participaram de treinamentos formais na plataforma Nexus e UCS. Lições aprendidas: - Início do projeto deve existir um contato o mais cedo possível com os fornecedores de soluções, buscando respostas corretas. - Ter sempre olho crítico nas soluções apresentadas. - Incluir treinamentos das soluções .

nas aquisições

- Interoperabilidade com infraestrutura existente pode ser problemática. - Revisão e aprovação do pessoal executivo CFOs e CIOs. - Jamais esquecer da camada física e

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A interação e a participação entre funcionários, pessoal executivo e empresas deve ser harmônica para conseguir os resultados esperados. Beyond E-books: Right Sized Mobile Content for Learning Anywhere, Kyle Bowen, Director of Informatics, Purdue University Cada aluno faz a escolha de como e onde a aprendizagem ocorrerá. Cada vez mais, os alunos estão se voltando para dispositivos móveis para acessar seu conteúdo de aprendizagem.


A Universidade de Purdue desenvolveu um aplicativo denominado Jetpack com o intuito de permitir que, professores possam construir conteúdo para dispositivo móvel a partir de uma variedade de mídias diferentes. O Jetpack é um aplicativo que oferece uma alternativa para os textos, pacotes de cursos e apostilas de classe.

precisariam ser futuras edições.

introduzidas

para

O conteúdo que pode ser usado para complementar o texto do e-book em JetPack inclui: * Fotografias * Gráficos * Vídeo

A plataforma Jetpack permite aos usuários criar coleções de mídias interativas chamadas "pacotes". Os pacotes podem ser executados em dispositivos mais populares, e o conteúdo é armazenado nos celulares dos usuários, ele roda nativamente e não tem atrasos causados por downloads.

* Documentos * Interactive mídia * Calculadoras especializadas * auto-avaliações interativas ou jogos * Quizzes

Os autores de pacotes tem acesso aos dados analíticos sobre quantas pessoas estão lendo os pacotes, ou como está sendo o desempenho dos usuários no uso das ferramentas e nos testes de avaliação. Isso permite aos instrutores verificarem como os alunos estão compreendendo o material disponibilizado e que mudanças

* Links para recursos online, como Wolfram Apha ou Google Jetpack se encontra disponivel para plataforma apple – itunes e sistema android. Uma pesquisa realizada mostra que a preferência dos estudantes ao ler um ebook é 49% app móvel e 25% web. O e-book tem que ser social. O futuro release do Jetpack incluirá integração com redes sociais alem de outras funcionalidades. The Digital Preservation, James L. Hilton, vice presidente and CIO, University of Virginia.


EDUCAUSE Esta sessão tratou do progresso que está ocorrendo no lançamento da Rede de Preservação Digital (DPN). Com mais de 50 membros institucionais, DPN constrói esforços de preservação para a comunidade de ensino superior, criando uma rede de preservação federada de propriedade da academia e para a academia com o objetivo de prover arquivamento digital seguro dos registros acadêmicos e culturais. No coração do DPN esta o compromisso de replicar os dados e meta dados de pesquisa, culturais e acadêmicos através de diferentes arquiteturas de software, estruturas organizacionais, regiões geográficas e ambientes políticos. Tendo em vista, que a maioria dos trabalhos produzidos hoje estão sendo produzidos digitalmente, a grande preocupação é como salvar os dados do mundo digital para que as futuras gerações tenham acesso as pesquisas, livros digitais, produção cultural e novas descobertas de hoje. Toda universidade tem centenas de repositórios digitais cuja ênfase é prover acesso. Um dos problemas que se coloca é de agregação desses repositórios, possibilidade de pontos de falha, etc. Isso se assemelha ao mundo das redes e nos remete a solução

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adotada para redes criadas de um backbone e o projeto internet2. Assim, podemos entender DPN como uma federação que traz eficiência. Devemos construir um backbone com no mínimo 3 diferentes arquiteturas e 3 diferentes organizações. Devemos iniciar com textos, depois com outros objetos como mídia e livros. As principais funções da federação DPN são: • Auditar e verificar; • Providenciar contrato que trata dos recursos financeiros; • Providenciar um framework legal p a ra d e s e n v o l v i m e n t o e p a ra assegurar direitos; • P r o v i d e n c i a r u m a e s t r u t u ra /organização de forma a alinhar atividades e investimentos de preservação.Alguns dos principais benefícios do DPN:


efforts – the Digital Preservation Network (DPN or Deepen).” Smartphones for learning: The Yin and the Yang, Valerie Lopes, Professor, Centre for Academic Excellence, and Laurel Schollen, Associate Vice P r e s i d e n t e A c a d e m i c- E d u c a t i o n a l Execellence , Seneca College of Applied Arts and Technology.

• Preservar pesquisas e conhecimentos para futuras gerações; • Garantir que os membros da DPN tenham acesso a todo o conteúdo da academia ; • Criar um framework de modo que a academia possa reconstruir os workflows de publicação para o mundo digital; • Incluir novos formatos de dados tão logo eles emergem; • Prover um caminho de planejamento de cyberinfrastructure (rede, storage, etc..) de forma a garantir os esforços de preservação. Segundo James L Hilton : “ to avoid the catastrophic loss of scholarly , we must build and sustain a diverse ecosystem that can ensure the survival of scholarly in digital form for future genarations. We envision a system that is scalable, sustainable, and complementary to existing collection and preservation

Pesquisa Aplicada a Projeto Experiental.

Aprendizagem -

Equipe de Investigação: Os alunos do 3 º semestre do Programa de Publicidade Criativa, Escola de Comunicação e Marketing. Professor - David Eames Estudantes - Vlad Bratu, Chris Campaner, Gianfranco Catalfo, Soroush Eghbal, Stephanie O'Riley, Vanessa Rotino, Naveen Salahuddin, Michael Soussan, Amanda Tucci, Mariam Wahob, Ashley Whitaker, Fred Yang. 3056 pesquisas foram concluídas. 56% mulheres / 44 homens. 69% dos entrevistados – sendo 25% jovens. Concluiu-se seguinte: 11% são donos de seus próprios smartphones. 10 % acreditam que o smartphones são benéficos.


EDUCAUSE 4% acreditam que o smartphones distraem/ dispersam.

mas como eficiência.

2 % acreditam que os smarthphones não são o melhor método.

Arthur Levine afirma no New York Times “ Se a tecnologia aconteceu depois que você nasceu.. O que é tecnologia para nós , não é tecnologia para a geração atual.

1% acredita que alguns professores não possuem experiência tecnológica para o uso.

podemos

usá-los

com

Entrando mais a fundo na pesquisa: 50% das pessoas entrevistadas estão e nvo l v i d a s c o m p r o g ra m a s d e negócios: educação infantil, administração pública, estudos eletrônicos, institutos de línguas, bibliotecas e informações técnicas, etc.

3056 estudantes universitários foram pesquisados durante o outono de 2011, como parte do estudo de pesquisa, que explorou o uso de smartphones para fins educacionais. As pesquisas foram conduzidas pelos alunos .

Por que "Yin e Yang"? Estudantes. Wikipedia: 70% menos de 25 anos. • “Yin e Yang", que significa literalmente" sombra e luz ", é usado para descrever como pólos opostos ou forças contrárias aparentemente estão interligados e interdependentes no mundo natural, e como dão origem a um ao outro, por sua vez, em relação uma à outra. Yin e yang não são forças oposta, são forças complementares. Para Absalom(2011), ele realmente acredita que estamos simplesmente começando a descobrir o potencial revolucionário para estes dispositivos, para a educação o impacto é adicional. Não existem dúvidas sobre o uso dos dispositivos móveis para educação,

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30% mais 25 anos. 90% sentem-se confortáveis usando seus smartphones com as tecnologias existentes. 80% sentem-se confortáveis usando apps educacionais em seus smartphones. 56% são mulheres / 44% são homens. 75% acreditam que se eles usassem apps educacionais , os ajudariam no aprendizado. 80% acreditam que se o colégio funcionasse com uma plataforma de


mídia social, repassando as informações relacionadas com a universidade/cursos para seus celulares, isso iria ajudá-los no aprendizado. 70% disseram que não estão usando no momento nenhum apps para aprendizado. 30% usam seus phones para dicionário, agenda, backboard, calculadora, e-mail,

google, chat, youtube. 70% acreditam que existe potencial para usar para lembretes, horários, e-books, Campus Map. 70% disseram que existem barreiras para uso do smartphones no Câmpus, que são elas: o sinal da rede sem fio (wi –fi) é fraco, smartphones durante a aula distraem, professores são resistentes ao


EDUCAUSE seu uso, smartphones possuem a tela pequena, planos das operadoras são caros, nem todos tem um smartphone. 50% disseram que esquecem seus fones em casa e que gostariam de voltar para pegá-los. Quanto usam de seus smartphones: 10% - 10 horas; 20% - 5 horas; 30% - 3 à 4 horas; 40% - 2 horas ou menos 60% checam seus celulares a cada 30 minutos, 25% a cada 5 minutos. Mulheres gastam mais tempo em seus celulares do que homens e checam seus celulares com maior frequência. Conversas e mensagens: 65% amigos e outras coisas, 25% relacionamentos românticos, 5% secretarias, 4% parentes. O que se refere ao YIN • Proteção da Privacidade e Dados Pessoais,

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O que se refere o YANG • É um equipamento eletrônico “ Swiss Army Knife” “um canivete suíço”. Relatório - Principais conclusões: • Misturas de aprendizados são a norma, os alunos dizem que esse é o melhor ambiente para que eles aprendam; • Estudantes desejam acessar informações sobre o progresso acadêmico, cursos e materiais através de seus dispositivos móveis; • Treinamento em tecnologia e desenvolvimento de habilidades para os alunos é mais importante do que a melhor ou a mais nova tecnologia; • Estudantes usam redes sociais para interagir com amigos mais do que para a comunicação acadêmica; • Estar ciente que a rede wireless do seu Campus é capaz de fornecer um número de conexões estáveis, ativas e segura. Fazerem as implementações necessárias antes de implementarem o aprendizado móvel;

• A complexidade do "Traga seu próprio dispositivo",

• Tr a ç a r u m desenvolvimento móveis;

plano para de aplicativos

• A divergente e o número variado de ferramentas /competência com o uso da tecnologia;

• Anunciar aos alunos os aplicativos disponíveis;


• Professores, docentes e alunos devem se tornar confortável e familiarizado com a tecnologia e os aplicativos disponíveis ao smartphone. Devemos comprometer-se na implementação de smartphones para fins educacionais. Isto fornecerá consistência para as metas de aprendizagem móvel, e também será benéfico a todos os estudantes que podem precisar de orientação em novas áreas de aprendizagem móvel. Sessão geral - Blueprint for change in na Era of Rapid Reinvetion, Christiane Flanagam, student Experience Lab Director, Bussiness Innnovation Factory, and Elliot Masie, CEO, Masie Center . Nações enfrentam um imperativo educacional: Educar mais pessoas, de uma forma melhor, mais rápida e com maior qualidade. Porém, um único modelo não será suficiente. Educação é um sistema complexo adaptativo envolvendo alunos, professores, famílias, empregadores e instituições. O valor é criado e co-criado com base em aspirações, motivações e preparação. Em uma era de rápida reinvenção, como o ensino superior redefinirá suas expectativas, projetando-se em torno do aluno e renovando seu compromisso com o uso da tecnologia da informação .

Esta sessão irá explorar as mudanças nos alunos, instituições e empregadores. Christine Flanagam indagou: Será que temos que repensar nossas suposições sobre o ensino superior? Onde encontramos as respostas? Nos alunos, que precisam ser ouvidos e em parceria buscando caminhos para a mudança. Será que precisamos reformular o modelo de como enxergamos o estudante, e quem é ELE. A universidade de Southern Hampshire colocou em prática um modelo que é tarefa/competência, baseada no tempo de execução e término de uma tarefa, esse é um modelo diferente do tradicional. Olhando para novos modelos de ensino e aprendizagem, os alunos estão interessados em construir seu próprio percurso acadêmico ao invés de começar com uma única opção da sua instituição. Ela acredita que estudantes procuram oportunidades de aprendizado significativas e que o aluno deve ter a oportunidade de construir seu próprio percurso acadêmico em vez de começar com uma única opção de uma instituição. Christine disse que gostaria de envolver mais estudantes em R&D process ( pesquisa e desenvolvimento com um grupo de pessoas para criação de novos produtos, tendências, etc. Enfim, fazer um integração entre mundo acadêmico e


EDUCAUSE a prática construtiva de algo.

a educação tem como desafios:

Agora para Elliot Masie, estamos vivendo na era da aprendizagem personalizada:

Construir culturas de experimentação, trazer os alunos para o processo de criação não tratando o aluno como simples colaborador, mas como parte do processo de criação e, juntar essa criação ao processo de trabalho mostrando a ele conforme Elliot disse, uma visão global de todo processo, conectando pessoas, criações e projetos e conhecimentos.

- Fale sobre como você quer aprender . - Quero aprender as coisas que eu quero saber, em um estilo que combina com a minha necessidade. Para ele o aprendizado tem que estar em harmonia com a prática das realizações no trabalho e deve existir uma interação entre alunos – alunos, alunos – professores. Um estudante formado em artes deve expandir sues conhecimentos em outras áreas, com gerenciamento de projetos. Um docente deve ter a vivência das experiências em um ambiente de trabalho, para vivenciar a realidade. Para ele os docentes dão aos alunos uma transcrição em vez de um mapa de competências, e isso é preciso mudar. No ponto de vista dos dois palestrantes,

edX A breakthrough in Online Learning, Anne Margulies, CIO, Harvard University Harvard e MIT em um esforço conjunto lançaram edX, uma plataforma aberta on-line com o objetivo de melhorar o ensino por meio de pesquisas e expandir o acesso à educação de qualidade em todo o mundo. Depois de décadas de resultados mistos em aprendizagem on-line em todo o ensino superior, edX representa uma parceria extraordinária que vai trazer alguns dos melhores professores do mundo para estudantes de todo o mundo. Esta palestra discutiu o contexto histórico que preparou o palco para este esforço e as formas que este modelo irão moldar a aprendizagem on-line nos próximos anos. O objetivo dessa parceria é tornar

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disponível cursos e todo material correlato para qualquer pessoa no mundo que tenha acesso a internet. O “gol” é educar 1.000.000.000 de pessoas no mundo! Ou seja , acessivel para todos, recursos disponiveis a todos , promovendo interação com as pessoas e entre as pessoas. Transformar aprendizado em uma classe tradicional , em aprendizado online. edX é mais do que um website ou uma plataforma; edX é uma organização de serviço. Se trata de um grande experimento sobre o futuro da educação;

coletando grande quantidade de dados que estarão disponiveis para pesquisa. Os objetivos de edX estão em sintonia com os objetivos das instituições MIT e Harvard University: - expandir acesso a educação; - aumentar o ensino e a aprendizagem no Câmpus e fora do Câmpus; - promover o avanço do ensino e aprendizagem atraves da pesquisa; E baseados nos princípios: - sem fins lucrativos;

de como a tecnologia pode transformar a - de código aberto;

educação.

- sustentável financeiramente;

Palavras utilizadas para descrever edX: tsunami, innovation, revolution,

- tornar-se uma das principais fontes de

transformation,

alta qualidade em aprendizado online.

inflection

point.

Foi

comentado que a educação superior tem sofrido pressões por parte da globalização; redução de custos; motivação dos estudantes; educação flexivel e customizada; expectativas dos estudantes por uma educação mais aberta. Assim, com as novas tecnologias surgindo, midias sociais, novos tipos de equipamentos, novos conteudos de alta qualidade acessiveis e “openness“ , uma grande oportunidade se apresenta. Para aproveitar essa oportunidade surge edX que propicia o desenvolvimento de novas ferramentas e tecnologias,

Tr a t a - s e d e u m c o m p r o m i s s o institucional , muito maior do que só disponibilizar cursos online. Existem diversas comunidades que ja estão se formando: de desenvolvedores de


EDUCAUSE software, de professores do campus, dos alunos, etc... Atualmente estão sendo oferecidos 9 cursos dentro dessa plataforma, um dos quais de responsabilidade da Universidade de Berckeley que se uniu a esse projeto. O curso Introduction to Computer Science tem 114.000 alunos matriculados. Para entender como a plataforma funciona o melhor é ir ate o site www.edx.org mas um exemplo do que um curso edX disponibiliza é: - Sequencia de videos substituí aulas; - avaliações interativas com retorno instantâneo; - livro texto online gratutito; - laboratório simulações;

online

baseado

em

- forum de discussão; - wiki para colaboração; -painel de notas; - laboratórios interativos; edX emite certificado para quem completa o curso . Uma comparação interessante que foi feita é que um curso piloto que foi oferecido , teve 7100 alunos que concluiram com sucesso e esse mesmo curso oferecido no modo tradicional no MIT, em 50 anos 18

formou 7000 pessoas. A experiência até o momento mostra que os professores tem aprendido muito pois eles tem que re-imaginar seus cursos e embora se trate de um trabalho muito árduo ,tambem dá muita satisfação. Por parte dos alunos eles abraçaram esse projeto e estão satisfeitos, pois estudantes adoram resposta instantânea. As possibilidades que estão se apresentando com váarios professores trabalhando juntos para determinarem que tipo de pesquisa de alta qualidade que todo esse projeto irá proporcionar é incrível: do ponto de vista de novas tecnologias que estão surgindo e irão surgir, os dados que irão surgir com esse experimento, a quantidade de dados que estará disponível para pesquisa em diversas áareas do conhecimento, etc.. Um fato interessante, depois dessa palestra , consultando o site edX , entrei no blog e o primeiro depoimento que vi foi de um estudante do Brasil de 18 anos que cursou 6002x Circuits and Eletronics. O depoimento é emocionante! Collaborative Repurposing if existing Technology to Enhance Student-Directed Research, Kristi l. Palmer, Digital Libraries Team Leader,


Anthony Stamatoplos, Associate Librarian, Indiana University-Purdue University Indianapolis. Uma equipe educacional composta por bibliotecarios e equipe da biblioteca digital se uniram em projeto colaborativo para redirecionar um sistema de gerenciamento de conteúdo digital como uma ferramenta que resolveu um problema de análise de coleção de dados de várias camadas, permitindo um aprimoramento da compreensão do aluno na coleta de dados etnográficos e sua descrição, e proporcionou um meio para uma distribuição aberta do produto final de um projeto de pesquisa da comunidade. Foi enfatizado as diversas fases/estrategias do projeto Neighborhood of Saturdays: organização dos dados; coleção dos dados; acesso aos dados e compartilhamento dos dados. Foi feita uma apresentação de como os dados foram coletados e como foram processados. Na sala de aula foi ensinado aos alunos como utilizar o scanner, como conduzir as entrevistas com os moradores do bairro, como selecionar fotos, organização de arquivos, etc.. A partir dos formulários preenchidos durante as entrevistas, a equipe de bibliotecarios definiu os metadados bem como deu upload dos arquivos no

sistema ContentDM. Como resultado foi criado pela biblioteca a coleção digital pública, o projeto permitiu um engajamento cívico, expandindo os serviços da biblioteca, a introdução para os estudantes dos conceitos de antropologia digital e visual, a criação de um modelo para a área de humanidades digital em pesquisa de graduação. Qual foi o aprendizado a partir desse projeto: novos serviços de biblioteca, redirecionamento da tecnologia, gerenciamento de dados como uma habilidade valiosa para estudantes, engajamento da comunidade. A finalização da palestra foi com a questão: “ What courses on campus might use library digital image technologies to enhance the student research process ? “ Information Security is Everyone’ s Job: But Do They Know It?, Tanya Choice-Henry, Information Security Privacy and Awareness Analyst, Wendy Luljak, Strategic Communications, University of Winsconsin-Milwaukee. Tanya é analista de consciência, Serviços de Informação da Universidade de Tecnologia (da divisão central de TI da Universidade de Wisconsin-Milwaukee) Função: Desenvolver políticas, p r o c e d i m e n t o s e p r o g ra m a s d e


EDUCAUSE conhecimento federal e estadual no sistema privado universitário;

estratégico e abragente de segurança da informação.

• Gerenciar as comunicações para o Gabinete de Segurança da Informação;

O campus UW está em expansão, isso traz desafios para a entrega da informação com segurança.

• Criar informações de segurança e campanhas de sensibilização de privacidade e treinamento para promover a computação segura, e práticas de manipulação de dados para a comunidade do campus; Wendy é Senior TI estrategista de comunicação, da Universidade de Tecnologia da Informação e Serviços. Função: • Gerenciar comunicações para os recursos de TI e serviços para a comunidade UWM incluindo professores, funcionários, alunos e futuros alunos e suas famílias; • Servir como condutor de comunicações para projeto de equipes de vários departamentos UTIS; • Gerenciar incidentes de comunicação TI; • Trabalhar em estreita colaboração com o CIO e desenvolver estratégias para alcançar a comunidade universitária, por instituições e comunidade de TI; O objetivo da palestra é compartilhar estratégias para desenvolver um plano

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• Escola de Saúde Pública localizada no centro. • Faculdade de Ciências localizadas ao longo do rio.

Fluviais

• Inovação no parque de investigação no lado oeste da cidade. Foi descrito que devemos pensar em vários pontos para viabilizar essa segurança: • Ambiente físico; • Comunidade; • Estrutura de TI (descentralizada, centralizada) Programas de segurança da informação devem ser focados no indivíduo e na instituição como um todo. O ambiente de segurança é complexo devido: • Estrutura Organizacional; • Governança; • população transitória; • Indivíduos com múltiplas funções


(por exemplo, os alunos / funcionários, professores / pesquisadores) diferentes partes interessadas com diferentes necessidades e risco de tolerância.

Assessores - funcionários localizados principalmente nas Escolas / Faculdades / Programas Acadêmicos, pesquisadores, líderes do Campus , outros.

O que é mais importante?

Onde é que este grupo residem? Importante para determinar os "pontos de contato".

O desenvolvimento compreensivo de um plano abrangente de comunicações de informações de segurança não é na realidade diferente de um desenvolvimento de um plano de marketing para um produto: • O que você está tentando vender?

• Como você chegará a este grupo? mídia, tempo, in-person/online. • Qual é o seu interesse / papel? Isso define o interesse individual / foco do seu ponto de vista, o que leva a uma identificação de risco.

• Qual é o benefício para o cliente? • Como você vai entregar o produto ou serviço? • Quanto vai custar? • Como você vai medir a eficácia? (Esta é a parte mais difícil do plano e muitas vezes esquecido). O mais importante, uma vez que você tenha identificado o público é: • Reconhecer interessados.

cada

grupo

• Qual deve ser o seu interesse? Determinado pelo risco de tolerância da universidade. • Qual é o risco? Varia em função do público. • Qual é a mensagem? Depende do papel, o interesse, nível de risco. • Como você entrega a mensagem? Importante para a eficácia dos impactos.

de

• Certificar-se se suas comunicações se encaixam no público-alvo em termos de relevância.

O pessoal de TI são a primeira linha de defesa para proteger os dados institucionais e fazê-lo de várias maneiras:

Quais são os grupos dentro de uma Universidade?

• Criação e manutenção de dispositivos de computação e aplicações para proteger dados;

Estudantes - todos os tipos.

• Ajudar os clientes com questões


EDUCAUSE

técnicas e administrativas; • Elas são muitas vezes o único contato que o pessoal tem que aprender / ouvir uma mensagem de segurança. Pergunta da palestrante: Como é que nós, como um Serviço de Segurança, asseguramos uma mensagem consistente de modo que possa ser compartilhado adequadamente com a comunidade do Câmpus? A Universidade de UW sugere que os dados internos não podem ser divulgados, assim a Central de TI, necessita confidencializar:

• Informações sobre o Segurança e Privacidade;

• HIPAA, Ferpa, Bandeiras vermelhas da FTC, a Política de Utilização A c e i t á v e l , Re c o n h e c i m e n t o d e C o n f i d e n c i a l i d a d e , Po l í t i c a d e Segurança da Informação, Protocolo para a garantia de números da Segurança Social; O HIPAA (Health Insurance Portability and Accountability Act) determina que todas as organizações de cuidados com a saúde devem efetivamente atender aos requisitos de segurança Administrativa, Técnica e Física para proteger

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Programa

a

privacidade

das


informações dos pacientes, e manter a integridade dos dados para funcionários, cliente e acionistas. FERPA é os Direitos Educacionais da Família e da Lei de Privacidade e é uma lei federal que foi promulgada em 1974. FERPA protege a privacidade dos registros escolares dos alunos. Todas as instituições de ensino que recebem financiamento federal deve cumprir FERPA. Tarefas a serem realizadas: • Inclusão e implementação de ferramentas como ITIL e certificados de segurança; • Incentivar processo de proposta de serviços; • Mudar o processo de gestão caso seja necessário; Um membro informação Conselho mudanças e

da equipe de segurança da deve estar incluído no do Campus sugerindo dando opiniões afim de

alterar a necessidade de mudanças na segurança da informação; Comparando com nossa situação no Brasil, existem documentos que são pertinentes a localidade em questão, mas as universidades no Brasil também precisam estar cientes que a preservação da informação é extremamente relevante.

Todos os grupos precisam estar cientes da segurança da informação em todos os aspectos e também cientes de suas responsabilidades. • Fazer uso do FERPA; • Usuário deve estar ciente , para não fazer compartilhamento ilegal de arquivos – DMCA; • Hardware seguro (questões de segurança tablet portátil e smartphone); • Segurança física (fechaduras, senhas, criptografia, backup, serviços de localização); • Ficar atento a download materiais maliciosos; • Software anti-vírus; • Senha de segurança (não compartilhar) • Seguro hábitos de computação (fechando navegadores, usando redes sem fio seguras); • Cuidados com roubo de Identidade; • Redes Sociais; • Cyber-bullying; • Cuidados nas citações Para que os grupos tenham conhecimentos sobre os direitos e deveres da segurança da informação, isso deve ser divulgado através:


EDUCAUSE Eventos (reuniões orientações escolas, faculdades, reuniões residenciais) Folhetos/sinalização, social, e-mail.

folders,

mídia

O Centro de tecnologia deve ser um local para instruir o usuário quanto a segurança nos direitos autorais. Já a liderança da Universidade define as normas de conduta da Universidade. Mas todos devem ficar atentos, pois dados e informações possuem proprietário. Portanto cuidado com o que é compartilhado / postado / discutido em público (especialmente on-line), pois isso pode afetar a capacidade de reivindicação de propriedade intelectual. Mensagem principal : Proteja o seu trabalho, sua reputação e seu financiamento através de práticas adequadas de segurança da informação! Ferramentas: Classificação de dados - determinar o nível de proteção necessário com base na importância / sensibilidade dos dados. Avaliação de risco - ajuda a determinar o que você tem (sistemas / software / processo / procedimento / acesso), onde está e se é seguro. Revisão periódica de quem tem acesso 24

a informações / sistemas / software. Acordos associados de negócios são muito importante. Se uma parte do fornecedor ou externo tem acesso aos dados, certifique-se de que eles entendem que eles são responsáveis por manter o nível correto de segurança e acesso. Alunos devem er conhecimento que os requisitos de financiamento, como observado antes, e uma violação de dados de pesquisa pode levar a uma revogação de bolsas, financiamento privado, o acesso a materiais de pesquisa ou seja, bancos de dados, e até mesmo levar a multas por uso inadequado de dados. Concentre-se no que se refere à segurança da informação: • Compreenda os risco institucional; • Defina o nível de tolerância (prioridade versus recursos disponíveis); • Aplicar a política de obrigações legais, bem como as políticas de campus; • Proteja a reputação violação de dados;

e evite a

Palestra relacionada a segurança da informação, mas também envolvendo direitos autoriais e esclarecendo que todos os grupos possuem diretos e deveres na preservação, uso e


disponibilidade dos dados. Social Media: Dynamic Methods to Make Teaching and Learning Revelant, James A. Jorstad, Director Academic of Technology, University of Winsconsin- La Crosse. Estratégias inovadoras e de pesquisa analítica podem aproveitar o imenso potencial das mídias sociais no ensino e no aprendizado. Através de narrativas digitais pessoais, este projeto de um ano demonstra graficamente como questões políticas exposta na mídia social transformou o aprendizado do aluno e do ensino da faculdade. Há um reconhecimento geral que os alunos são usuários ativos de redes sociais. No entanto, a pesquisa mostrou também que a maioria dos estudantes usam as mídias sociais por razões pessoais, e não por necessidades acadêmicas. Em muitos círculos acadêmicos, existem discussões em torno disso. Aí vem a pergunta: Como as ferramentas de mídia social podem ser usadas para enriquecer e envolver os alunos e professores no processo de ensino e aprendizagem? Um método para criar mais consciência do potencial das ferramentas de mídia social, é demonstrar o seu uso na comunicação "exemplos do mundo real" em palestras e em sala de aula. Esta é exatamente a estratégia utilizada em

uma série de palestras para as classes de Estudos de Comunicação na UW-La Crosse. Em sua palestra, Dr. Jorstad exemplos:

citou

Ao utilizar comunicação via iReports cidadão da CNN, os alunos podem ver como as histórias podem ser rapidamente difundidas e amplificadas por meio de ferramentas de mídia social como Facebook, Twitter e YouTube. Resultados podem ser analisados através de dados analíticos. O s e s t u d a n t e s a p r e n d e ra m q u e iReporting pode atingir uma grande variedade de pessoas em todo o mundo em questão de horas. Enquanto eles entendem que a mídia social pode transmitir informações de forma rápida, os alunos não tinham ideia de quão rápido essas ferramentas pode distribuir mensagens, seja como fato ou ficção. Desde 2011, Dr. Jorstad pesquisa os efeitos das mídias sociais, especialmente no ambiente da política. Ao longo da temporada de 2012 ele concentrou intensamente na campanha presidencial, e como a mídia social é utilizada para divulgar e distribuir conteúdo multimídia para o mundo. A velocidade que a mídia social pode se mover pode ser extremamente rápida. Para tornar o ensino e a aprendizagem mais relevante ou autêntica os


EDUCAUSE educadores podem utilizar e compreender melhor os usos das mídias sociais para apresentar "histórias reais do mundo digital" para continuar a envolver os alunos no processo de aprendizagem. Para participarem ativamente alunos e professores podem criar um ambiente de aprendizagem mais colaborativa. Na captura de fugazes momentos históricos e usando a mídia social para comunicá-los, Dr. Jorstad está trazendo uma ferramenta nova para o acadêmico. Enfim, está usando a mídia social para revelar a história em tempo real. Para ele a mídia social deverá desempenhar um papel positivo, atualizando todas as pessoas que nela estão, sobre os assuntos relevantes e até atuando como críticos em cima de questões políticas ou notícias que a mídia impõe sobre os espectadores. Sem a mídia social as pessoas ouviam e viam as notícias, não existia espaço para comentários, recusas, críticas a determinado assunto, hoje temos, e isso pode levar a mudanças. Sessão geral - Discovery in a Digital World – Prof. Dr. Edward L. Ayers, Presidente University of Richmond. No ensino mais eficaz os alunos criam

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novos conhecimentos, até mesmo como eles aprendem. Ambientes digitais possuem capacidades notáveis para promover essa excitação da descoberta entre os grandes números, diversos e amplamente distribuído por pessoas. Quando cuidadosamente concebido, estes motores de descoberta podem oferecem repositórios ricos de ferramentas de informação e útil para explorá-los. Imaginar e construir capacidade exploratória oferece desafios interessantes para cada disciplina, construindo novas pontes entre novatos e especialistas. Dr. Ayers atuou como diretor de Artes e Ciências da Universidade da Virginia, tem sido defensor de novas tecnologias


desde os anos 1970.

Engajamento é a chave: tão simples como uma conversa, tão complexo como a realidade virtual. Podemos colher tudo o que nós aprendemos sobre as formas de aprendizado, estamos usando muito pouco da capacidade da tecnologia. Nada é mais importante para ensinar do que ajudar os alunos a encontrar o seu lugar no espaço e no tempo. Temos uma rara oportunidade de fazer algo melhor e de uma forma transformadora no ensino sem necessidade de jogar fora o que sabemos sobre os grandes mestres.

Ele disse, os céticos de tecnologia geralmente vem do meu campo de atuação. Mesmo aqueles da área que atuam e que são a favor da tecnologia, não apresentam suas ideias em MOOCS (Massive Open Online Course). Além das bolsas digitais precisamos de espaços digitais construídos em torno de questões significativas que envolvam as comunidades. As bolsas digitais têm que contribuir para as formas existentes de trabalhos acadêmicos, os dados devem ser compartilhados com outros projetos e com todo o mundo e isso gera perguntas que nos ajudam nas descobertas. Isso é o tipo de bolsa que ele se propõe a fazer. Ele disse que precisamos criar ferramentas que explorem as capacidades de nossas redes.

Autora: Claudia Helena Bianchi Lencioni Trabalha no Centro de Informática de Ribeirão Preto, atua como chefe técnica de serviços de informática.



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