Revista do Agricultor

Page 1

REVISTA DO AGRICULTOR Problemas com a sua plantação? Ensinaremos técnicas que o ajudarão na preservação de seu terreno.

Análise da evolução da administração do sítio.

Como aumentar sua produção agrícola através da gestão


PREFÁCIO No dia 20 de dezembro de 2013, a 68ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o ano de 2015 como o Ano Internacional da Luz e das Tecnologias baseadas em Luz (International Year of Light and Light-based Technologies – IYL). Diante dessa proposta, os alunos desenvolverão a 2ª Fase do Projeto na região de Cotia. Neste projeto, há a necessidade da colaboração de um número considerável de professores, assim, os alunos poderão perceber com mais clareza, a importância do ensino participativo e criativo, além de se sentirem seguros para desenvolverem as ações necessárias para o sucesso do projeto, sem contar que as reflexões e as

2

ÍNDICE experiências vividas por todos, constituem um importante material de análise para todos os envolvidos. Devemos buscar um enfoque interdisciplinar que contemple a integração das disciplinas, delineando-se um conjunto de atividades de caráter cognitivo, cultural e de cidadania de cunho profissional e pessoal, onde os alunos percebam que este projeto será multiplicador e significativo na vida de muitas pessoas e da natureza. Todos sabemos, que o fio condutor está centralizado na reflexão da preservação do solo através de informações, ações e práticas cotidianas, por isso, é necessário o comprometimento de sempre para que todos possamos atingir o objetivo.

Análise do Solo

6

Veja como está a situação do solo de sua plantação

Produtos Agrícolas

10

ISO 14001

11

Permacultura e Agroecologia

14

Saúde e Segurança do Trabalho

16

Gestão de Produção Agrícola 1

18

Gestão de Produção Agrícola 2

20

Comunidade da Informação

22

Cooperativa e Associação

23

3


ANÁLISE DO SOLO A turbidez na água pode ser o resultado da erosão do solo. O solo acrescido de água e filtrado tem diferentes tons de turbidez. Um “branco” de turbidez é colocado abaixo do fundo de um tubo transparente. A amostra de água, quando submetida à comparação visual causará uma turvação, que altera a visualização do branco. O grau de turvação é medido a partir da comparação com padrões calibrados em Unidade Jackson de Turbidez (JTU). Fosfato Fósforo ocorre em solos em pequena quantidade na forma de fosfato. Altas concentrações de fosfato podem ser provenientes do uso de adubos a base de fósforo, da decomposição de materiais orgânicos, do uso de detergentes ou de lançamento de esgotos domésticos. Fósforo e um nutriente que age como fertilizante para plantas, quando os níveis de nutrientes estão muito altos, ocorre crescimento excessivo de plantas e algas criando problemas na qualidade de águas. Níveis de fosfato acima de 0.03 ppm contribuem para o crescimento de plantas. Fosfato = presença de adubos químicos, detergentes e matéria orgânica. O reagente em pastilha para fósforo contem molibdato de amônia que reage com o fósforo presente na amostra formando um complexo, que após redução pelo Ácido Ascórbico também contido na pastilha originando um complexo de cor azul.

COMO MANTER UMA PLANTAÇÃO SAUDÁVEL Critérios de análise: A análise do solo realizada visou levantar dados acerca da turbidez causada pelo solo na água, concentração de nitrato no solo, como também gás oxigênio dissolvido e concentração de fosfatos. Por último foi verificado o pH do solo.

4

Turbidez Turbidez é a redução da transparência da água devido à presença de matérias com baixa densidade. Ela é causada por matéria suspensa: argila, limo, matéria orgânica e organismos microscópicos. Porém, não deve ser confundida com cor de água, já que água com muita cor pode estar livre de turbidez.

Nitrato O nitrogênio é um nutriente que age como fertilizante para plantas. Quando os níveis de nutrientes estão muito altos ocorre um crescimento excessivo de algas e plantas que acarretam problemas na qualidade de água. O nitrogênio na água pode ser proveniente de despejos humanos, animal ou de matérias orgânicas decompostas. O nitrogênio se encontra presente na água em forma de Nitrato , Nitrito e Amônia. Águas não poluídas normalmente possuem o nível de nitrato abaixo de 4 ppm, níveis de nitrato acima de 10 ppm são impróprios para água de consumo humano. Oxigênio Dissolvido Animais aquáticos e a maioria dos micro-organismos necessitam de oxigênio para sobreviver. O oxigênio vindo da atmosfera, rapidamente se dissolve na água enquanto a mesma não está saturada, e pode variar em função da temperatura e pressão. O oxigênio também e produzido por plantas aquáticas, algas, e fitoplancton, como produto da fotossíntese. Cada espécie necessita de certa quantidade de oxigênio para sobreviver. Níveis de oxigênio dissolvido abaixo de 3 ppm são inadequados para alguns organismos aquáticos. Águas com níveis abaixo de 2 ou 1 ppm não possuem peixes. Um rio considerado limpo, em condições normais deve apresentar valores maiores ou iguais a 6 ppm

5


ANÁLISE DO SOLO de oxigênio dissolvido. A demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e a medida de oxigênio consumido pelas bactérias enquanto decompõe a matéria orgânica. Em rios poluídos, uma grande parte do oxigênio e utilizado por bactéria, roubando dos outros organismos o oxigênio necessário para sua sobrevivência. pH O teste de pH é um dos mais comuns em análises de solo, é a medida da acidez ou da alcalinidade do solo através da atividade dos íons de hidrogênio, sua escala varia de 0 a 14. São consideradas ácidas quando o pH é abaixo de 7.0, aquelas acima de 7.0 são consideradas básicas e ao de 7 são consideradas neutras. Ela varia de acordo com a presença de substâncias de origem natural ou de origem antrópica (despejos de esgoto doméstico ou industrial, fertilizantes e tipo

de solo). O pH ideal para a maioria dos organismos é entre 6.5 a 8.2 . O pH, porém, possibilita o crescimento abundante de algas e vegetação extrai dióxido de carbono da água por meio da fotossíntese, podendo elevar muito o nível de pH. A maioria das águas naturais possuem pH entre 5.0 e 8.5. Águas Chuvas ácidas possuem pH entre 5.5 e 6.0. Os solos alcalinos e minerais podem aumentar o valor de pH até 8.0 - 8.5 e a água do mar possui pH ao redor de 8.0. Os solos também têm diferentes valores de pH, que variam conforme o tipo de solo e região. Os reagentes em pastilhas de pH Faixa Estendida, possuem uma mistura de indicadores de pH que mudam de coir de acordo com o valor de pH da amostra.

Amostra 7: • Nível 3,5 de cor • Solo úmido • Tipo de solo Arenoso 1) 60 JTU (Turbidez) 2) 17 ppm (Nitrato) 3) 2 ppm (Oxigênio dissolvido) 4) 5 pH 5) 1,5 ppm (Fosfato)

Amostra 8: • Nível 5 de cor • Solo seco • Tipo de solo Humoso 1) 100 JTU (Turbidez) 2) 1 ppm (Nitrato) 3) 3 ppm (Oxigênio dissolvido) 4) 5 pH 5) 1,5 ppm (Fosfato)

Amostra 9: • Nível 5 de cor • Solo úmido • Tipo de solo Humoso 1) 80 JTU (Turbidez) 2) 5 ppm (Nitrato) 3) 3 ppm (Oxigênio dissolvido) 4) 5 pH 5) 1,5 ppm (Fosfato)

RESULTADOS OBTIDOS PELAS AMOSTRAS

6

Amostra 1: • Nível 2 de cor • Solo seco • Tipo de solo Humoso 1) JTU (Turbidez) 2) 10 ppm (Nitrato) 3) 1 ppm (Oxigênio dissolvido) 4) 5 pH

Amostra 2: • Nível 3 de cor • Solo úmido • Tipo de solo Humoso 1) 100 JTU (Turbidez) 2) 6 ppm (Nitrato) 3) 1 ppm (Oxigênio dissolvido) 4) 5 pH 5) 1,5 ppm (Fosfato)

Amostra 3: • Nível 3 de cor • Solo úmido • Tipo de solo Humoso 1) 100 JTU (Turbidez) 2) 6 ppm (Nitrato) 3) 2 ppm (Oxigênio dissolvido) 4) 5 pH 5) 1,5 ppm (Fosfato)

Amostra 4: • Nível 4 de cor • Solo úmido • Tipo de solo Humoso 1) 100 JTU (Turbidez) 2) 7 ppm (Nitrato) 3) 1 ppm (Oxigênio dissolvido) 4) 5 pH 5) 1,5 ppm (Fosfato)

Amostra 5: • Nível 5 de cor • Solo úmido • Tipo de solo Humoso 1) 80 JTU (Turbidez) 2) 15 ppm (Nitrato) 3) 3 ppm (Oxigênio dissolvido) 4) 5 pH 5) 1,5 ppm (Fosfato)

Amostra 6: • Nível 3 de cor • Solo seco • Tipo de solo Arenoso 1) 80 JTU (Turbidez) 2) 15 ppm (Nitrato) 3) 2 ppm (Oxigênio dissolvido) 4) 5 pH 5) 1,5 ppm (Fosfato)

O solo analisado precisa de complementos de nitrato e fosfato, que são importantes para o fortalecimento da planta, ajudando a torná-las mais resistentes à seca, a doenças e às mudanças de temperatura; e é necessária a diminuição da acidez do solo,

com a calagem – adição de cal ao solo, para que seja possível cultivar produtos, como, a alface, chuchu, cheiro-verde, escarola e couve. Esse complemento também pode ser feito pela adição de corretos fertilizantes ao solo. Há fertilizantes que permitem uma maior liberação de nitratos e fosfatos.

7


PRODUTOS AGRÍCOLAS

O

biodigestor é um equipamento, cujo seu objetivo é o reaproveitamento de dejetos de animais e/ou restos de alimentos com o acréscimo de água para gerar biogás (gás metano, que possibilita a geração de energia elétrica e térmica) e adubo. É importante lembrar que: não pode haver produtos tóxicos, isso mataria as bactérias que fazem a decomposição. Como funciona um biodigestor? • Excrementos animais e restos de alimentos são misturados com água no alimentador do biodigestor. • Dentro do biodigestor, a ação das bactérias decompõe o lixo, transformando-o em gás metano e adubo. • O gás metano pode ser encanado para alimentar um gerador ou aquecedor. • As sobras servem como fertilizantes Qual o custo de um biodigestor? O custo de um biodigestor é significantemente alto. Lembre-se que é uma média de preços. Preço Total : R$1672,31

Minhocário

O minhocário é um sistema de compostagem, no qual minhocas produzem húmus resultando em um adubo orgânico, rico em vitaminas e nutrientes para as plantas. Como funciona um minhocário? • O minhocário é composto de três caixas plásticas sendo que as duas de cima possuem terra. No recipiente superior, ficam cerca de 100 minhocas. • Sobras de comida são depositadas na primeira caixa. • Após cobrir tudo com palha ou serragem, feche a tampa. • Assim que a caixa fica cheia os dejetos vão para a segunda caixa, onde as minhocas irão trabalhar na produção do húmus. • Enquanto ocorre o processo de decomposição na caixa de base é formado um liquido cheio de nutrientes. • Na segunda caixa há a produção de adubo. • A caixa de base produz um líquido rico em nutrientes. • A segunda caixa contém adubo, antes de usa-lo filtre a terra com uma rede, para não haver nenhuma minhoca no adubo. Como montar um minhocário? • Furadeira • Broca de aço rápido tamanho 6 mm e broca chata tamanho 5/8 • Torneira de filtro (5/8) • Óculos e protetores de ouvido para proteção • Três caixas encaixáveis umas sobre as outras, do tamanho: Caixa 60 litros • Uma tampa do tamanho da caixa escolhida.

8

Quanto custa um minhocário?

O QUE COMPRAR PARA MELHORAR SEU NEGÓCIO ? O custo médio para manter um minhocário é de R$30,00 por mês. E o preço em média da construção de um minhocário é R$459,99 Que alimentos posso colocar no minhocário? • Frutas, legumes, verduras, grãos, sementes e cascas de ovos • Saquinhos de chá, erva de chimarrão, borra de café e de cevada (com filtro) • Sobras de alimentos cozidos ou estragados (pouca proporção) • Papel toalha, guardanapos de papel, papel de pão, papéis sem tintas e sem gorduras Não coloque sal, cascas de cítricos e gorduras. Adubo Orgânico O que é adubo orgânico? O adubo orgânico é obtido de materiais de origem vegetal ou animal decomposto ou em estágio de decomposição (ou de apodrecimento). Vantagens de utilizar fertilizantes orgânicos: • A matéria orgânica aumenta a capacidade de retenção (sucção) de água do solo • Melhora a condição de penetração das raízes • Propicia condições para os organismos microscópicos se desenvolverem, o que aumenta a disponibilidade de nutrientes

• Estimula a vida da terra e contribuem em muito para o desenvolvimento e a nutrição das plantas e a manutenção da vida e da fertilidade do solo

Hidroponia O que é? A hidroponia é uma forma de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Como funciona? Na hidroponia a única fonte de nutrientes para as plantas é a solução nutritiva, pois, se houver substrato, este é inerte.

9


ISO 14001 VEJA COMO O ISO 14001 DISPONIBILIZA TÉCNICAS SUSTENTÁVEIS

PRESERVAÇÃO DO SOLO SAIBA COMO MANTER O SOLO SEMPRE PREPARADO PARA O PLANTIO

O QUE É? A ISO 14001 é um certificado do Sistema de Gestão Ambiental. IMPORTÂNCIA? O objetivo da ISO 14001 é desenvolver práticas ambientais buscando resolver, diminuir ou prevenir problemas do caráter ambiental contribuindo para o desenvolvimento sustentável da sua empresa. Com isso, a empresa terá diversos ganhos econômicos, por exemplo, a chance de conseguir empréstimos a custos mais baixos ( considerando-se bancos públicos).

O certificado é exigido por diversos países para que bens possam ser importados, ou seja, a sua empresa aumentará o numero de vendas, pois passará uma confiança para seus clientes, e por ter práticas ambientais será bem vista no mercado. COMO CONSEGUIR? Para ter o documento basta você entrar no site da lidade dos bens e serviço prestados, ou seja, a ABNT. E para implantar o sistema em sua empresa é ISO 9001 permite à sua empresa melhorar seu depreciso procurar uma consultoria que irá te auxiliar e sempenho e se beneficiar com a implantação. será responsável pelo processo de implantação e pré-auditoria. Já o processo de certificação, cabe a alguns COMO CONSEGUIR? organismos independentes, como a Fundação Carlos Para conseguir a certificação você precisa pasAlberto Vanzolini e o Bureau VeritasQualityInternasar por uma auditoria de certificação. Esse protional, por exemplo. cesso cabe aos organismos de certificação que são reconhecidos pelo IAF (Insternational Accredita ISO 9001 tion Forum). No Brasil, o representante do IAF é o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Nor O QUE É? matização e Qualidade Industrial). A ISO 9001 é um certificado do Sistema de QuaO Inmetro oferece, em seu site, uma série de orienlidade. tações para a seleção e contratação dos serviços de certificação. IMPORTÂNCIA? A ISO 9001 funciona como um instrumento para te ajudar a encontrar e corrigir processo sem eficiência dentro da sua empresa. Alem disso, a certificação é uma forma de organizar a cultura da empresa, o que permite que o seu negócio cresça mantendo a qua

12 10

Técnicas de Preservação O sistema de plantio direto, cultivo mínimo, cobertura viva e morta são práticas importantíssimas na agricultura, como, por exemplo, na agricultura catarinense, devido ao tipo de solo predominante, utilização inadequada do solo, especialmente em áreas de altitude e diversidade climática, onde se verifica a ocorrência de chuvas frequentes e torrenciais, e elevada incidência de luminosidade solar. Assim, considerando que os solos catarinenses estão sujeitos a processos de erosão, aliado a baixos teores de matéria orgânica, essas três práticas são fundamentais, principalmente no cultivo de hortaliças que se caracterizam pelo ciclo rápido, uso intensivo do solo, insumos e práticas culturais, além de o solo sempre estar preparado para o plantio, mesmo em períodos chuvosos. • Plantio direto: é um método de plantio que não envolve nenhuma preparação do solo. É feito uma pequena cova com o propósito único de colocar a semente ou muda na profundidade desejada. Nesse caso, a camada

de cobertura vegetal é mantida entre canteiros e entre plantas. É um plantio conservacionista que pode ser utilizado no cultivo orgânico de hortaliças. • Cultivo mínimo: é a mínima manipulação do solo necessária para a produção das culturas. Neste sistema deixa-se uma considerável quantidade de cobertura vegetal na superfície, especialmente entre canteiros. O consórcio de adubos verdes é também uma ótima opção para melhorar a cobertura do solo, promover o efeito benéfico no manejo de plantas espontâneas, aprimorar a eficiência na ciclagem de nutrientes e na descompactação do solo e ainda permitir o cultivo mínimo de hortaliças. • Cobertura morta: é a palha disposta sobre o solo para a realização do plantio direto ou do cultivo mínimo. Essa prática consiste na colocação de 5 a 10 cm de palha, casca de arroz, capim, palha seca de milho ou outros materiais como bagaço de cana entre os canteiros das hortaliças cultivadas em espaçamentos maiores. Outras técnicas que podem ajudar, principalmente em relação a distribuição de espaço: • Renques de vegetação permanente ou barreira viva: faixas de vegetação permanente,

13 11


PRESERVAÇÃO DO SOLO plantadas em curva de nível, com largura de dois metros, fracionando-se o terreno em espaços menores, de acordo com a declividade do terreno e a textura do solo; • Cordões em contorno ou terraços de base estreita: constituídos de um canal (sulco) e um canteiro, feitos em curva de nível e distanciados de acordo com a declividade do terreno e a textura do solo, podendo ser construídos manualmente. • Canais escoadouros: canais construídos, preferencialmente, nos drenos naturais, córregos ou riachos, devendo ser protegidos com plantas ou restos de culturas. Outras técnicas de preservação do solo: • Afolhamento: Essa prática assemelha-se muito com a rotação de cultura, entretanto a diferença entre elas é o fato de que, no afolhamento, o solo em descanso é coberto por folhas, para que estas se degradem e despejem seus nutrientes no solo, fertilizando-o. • Curva de nível: A prática da curva de nível consiste em ordenar a plantação em linhas que seguem as diferenças de altitude do solo. Seu objetivo é adequar a plantação ao declínio do terreno. • Plantas de cobertura: as plantas rasteira, como a batata doce, o melão, a abóbora, o feijão ou as ervilhas, podem ser utilizadas como plantas de cobertura. Do mesmo modo, um grande número de legumes também cobre o chão quando cresce, desde que as sementes tenham sido bem espalhadas.

14 12

• Adubação verde ou orgânica: consiste em trabalhar com plantas leguminosas para enriquecer o solo, reciclar os nutrientes perdidos anteriormente, trazendo-os para a superfície para serem reapro-

veitados. Ao adicionar matéria orgânica através das diversas espécies, o adubo verde age como condicionador do solo, promovendo nas melhorias químicas, físicas e biológicas do solo. O uso dos adubos verdes pode ser feito tanto em áreas em que se fez o preparo do solo como em áreas cobertas por palhas ou restos culturais. A forma de manejo depende da finalidade da adubação verde. 1. Principais espécies de verão: Com a aproximação do verão, é muito importante a cobertura do solo para evitar a erosão e com ela, a perda da camada fértil do solo e, também para auxiliar no manejo de plantas espontâneas que surgem nesta época. As principais espécies de verão são: trigo mourisco, macuna preta, macuna cinza, macuna anã, crolatária, feijão de porco.

2. Principais espécies de inverno: Também no inverno, podem ocorrer fortes chuvas que provocam erosão do solo e, também o surgimento de plantas espontâneas de inverno, por isso, é importante, sempre que possível, a cobertura do solo com espécies de adubos verdes. As principais espécies de verão são: Aveia-preta, centeio, triticale, ervilha forrageira, ervilhaca comum ou peluda, nabo forrageiro. • Semi-Artesiano Existem três tipos: 1) Perfuração em rocha: A perfuração inicia com um furo guia com variação média de 15 à 40m para encontrar a rocha. Quando encontrada é cravado em seu interior um tubo de revestimento e realizado um selo sanitário para evitar infiltração de água dos lençóis freáticos e contaminar a água subterrânea. Após essa etapa a rocha é perfurada até encontrar fraturas onde exista a vazão necessária de água subterrânea. 2) Perfuração em sedimento: É realizada em sedimentos como argila, arenito e não havendo existência de rocha. Neste caso o poço é 100% revestido, sendo 60% de tubos livres e 40% de filtros. Após a instalação dos tubos e filtros, o espaço da perfuração é revestido com um pré-filtro. 3) Perfuração de poços mistos: Os mistos são poços perfurados em material sedimentar e há encontro de rochas, ou seja, quando se perfura até uma grande profundidade em sedimento depois de certa profundidade encontra-se rocha , neste caso é realizado o revestimento do poço com tubos lisos e filtros e após este procedimento continua-se perfurando em rocha seguindo todo processo até encontrar a vazão da água. Irrigação O que é irrigação: Irrigação é a aplicação de água no solo por meio de diversas técnicas, umas mais utilizadas para grandes propriedades e outras para os menores.

Vantagens da irrigação: • Garantia de produção com relação às necessidades hídricas. • Redução de riscos de quebra de safra por seca. • Aumento na produtividade. • Melhoria na qualidade da produção. • Aumento no índice de exploração agrícola (Mais safras por ano). • Colheita nas entre safras, o que traz maior renda ao agricultor. • Redução da mecanização. • Oportunidades de se criar ambientes de lazer. Técnicas de irrigação • Irrigação por superfície: Consistem em aplicar água sobre a superfície do solo na forma de inundação permanente ou temporário o terreno pode ser preparado no formato de tabuleiros ou sulcos. • Pivô central: É constituída por uma linha móvel de aspersão, sustentadas por torres metálicas que giram em torno de um ponto fixo denominado pivô, o equipamento irriga uma área circular de até 200 hectares. É necessário maior vazão de água de acordo com a extensão do equipamento, visando uma irrigação uniforme. Para o pivô central existem adaptações (LEPA; MESA; LESA) que trazem diferentes tipos de irrigação, tais como gotejamento e aspersão da água durante toda a extensão do pivô. • Irrigação localizada: É a aplicação de água em alta frequência, mas em baixo volume sobre ou abaixo da superfície do solo, mantendo úmido um pequeno volume de solo onde se localiza a raiz da planta. Pode ser feita por gotejamento com o uso de um emissor de gotejamento (dispositivo instalado eu uma linha lateral de irrigação que pode descarregar água na forma de gotas ou por microaspersão), mas também pode ser feita por microaspersão que é discreto além de econômico e que pode ser feito com um emissor de microaspersão. A água utilizada nesses tipos de irrigação pode ser captada através de um poço artesiano ou semi artesiano.

13 15


PERMACULTURA E AGROECOLOGIA O que são e como podem ajudar na sua plantação

Agroecologia é o estudo da agricultura desde uma perspectiva ecológica, ou seja, sempre visando à preservação da natureza. A permacultura é uma cultura que engloba métodos ecologicamente saudáveis e economicamente viáveis, que respondam as necessidades básicas sem explorar ou poluir o meio ambiente, que se tornam auto-suficientes em longo prazo. E sempre visam planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades). Os princípios éticos da permacultura são: Cuidar da terra, portanto, cuidar do meio ambiente de modo que o preserve, com a realização de atividades inofensivas e reabilitadas e sempre conservando e reutilizando os recursos de forma ética de acordo com os princípios da ecologia; Cuidar das pessoas, ou seja, ter uma boa relação entre pessoa e comunidade; Utilizar os recursos de forma eficiente e ter o controle do tempo para que os projetos sejam elaborados de forma eficaz. A seguir os Princípios de Ação da permacultura: -Funções múltiplas: Fazer com que uma só coisa tenha duas ou mais funções, por exem-

14

plo, um armário para ferramentas pode ter plataformas para sustentações de mudas. Isso leva a otimização de espaço ( menos estruturas são necessárias), dinheiro (menos custos para construção de novas estruturas) e tempo. -Diversidade: É necessário diversificar nos tipos de espécies presentes num ecossistema, assim como na natureza, pois em um cultivo ou jardim com grande variedade de espécies será mais difícil a presença de pragas e/ou ervas daninhas. -Padrões naturais: Use padrões naturais encontrados na própria natureza, ou seja, não tente impor ao meio-ambiente, formas criadas pelo homem, e sim utilize formas já existentes. Exemplo: se em uma propriedade forem encontrados morros, use técnicas de cultivo que não afetem a forma natural (por exemplo a técnica dos terraços). -Planejando com os declives: Os declives (morros, montanhas e montes) são muito úteis para escoamento de água de ares mais elevadas para as plantações em níveis mais baixos, assim não terá necessidade de gastar recursos (dinheiro e tempo) para a compra de uma bomba. -Zonas: É importante que haja uma boa divisão dos espaços da propriedade. Tornar mais acessível os lugares a qual eu mais utilizo. Exemplo: A horta e o lugar de lavagem dos alimentos devem ficar próximos. -Setores: Deve-se prestar atenção ao tipo de solo, quantidade de água, quantidade de luz solar necessárias a uma planta. Observar também se a planta é frágil, pois se for não se deve plantá-la em lugares com correntes de vento/chuva fortes para não danificá-las. -Localização Relativa: Cada árvore, planta ou estrutura tem uma área benéfica para o desenvolvimento. Esse princípio requer pensamento nas necessidades de cada elemento e nas interações que vão suceder por sua colocação. Há a necessidade do conhecimento superficial de cada vegetal para a melhoria

geral deste. -Recursos biológicos: A natureza pode ser muito eficiente e útil para ajudar o trabalho. Como por exemplo, a utilização de animais para que controlem as pragas. A partir deste método, é possível a redução de custos, pois é usado recursos naturais. -Uso das bordas: A bordas entre diferentes ecossistemas sempre são mais produtivas do que cada ecossistema é individualmente. Pode ser utilizada para aperfeiçoar espaço, com a plantação de diferentes espécies de um modo mais eficiente. Deve-se usá-las o máximo possível. -Múltiplos elementos: Trata-se de pensar sobre as funções e serviços que se quer e encontrar todas as maneiras possíveis para realizá-las. É saber utilizar os elementos a seu favor, arrumando uma ou mais funções para aquele momento. Princípios Ecológicos: 1 – Observe e interaja; 2 – Capte e armazene energia; 3 – Obtenha rendimento; 4 – Pratique a autorregulação e aceite feedback; 5 – Utilize e valorize os recursos renováveis; 6 – Não desperdice1’ ; 7 – Design partindo de padrões para então chegar aos detalhes; 8 – Integrar ao invés de segregar; 9 – Use soluções pequenas e lentas; 10 – Use e valorize a diversidade; 11 – Use as bordas e valorize os elementos marginais; 12 – Use criativamente e responda à mudança. 1-É importante observar a natureza e como ela se comporta para poder encontrar a melhor forme de plantar algo, tendo em vista qual é o melhor solo, período de tempo (meses dos anos), clima, quantidade de luz que precisa, os nutrientes e quantidade de água necessários. 2-Em caso de sítios que utilizam máquinas sejam elas para embalar, lavar e/ou cuidar da plantação, é viável que ocorra a captação de energia para diminuir os gastos do sítio. Sugestão: procurar formas de energia sustentáveis. 3-Esse rendimento pode ser tanto em questão

de lucros quanto de ter uma maior produção. Ambos são importantes, precisando assim de atenção e investimento (de tempo e recursos) 4-A autocorreção é basicamente corrigir erros e atitudes. O feedback é a avaliação do resultado segundo as suas ações e do seu trabalho (orientação, opinião).Normalmente vem com sugestões para o aperfeiçoamento do seu trabalho. 5-Não pode desperdiçar os recursos, pois precisamos aprimorar o tempo e o dinheiro, através da produtividade de todos os bens, o que traz um levantamento de todos os materiais utilizados e reciclados. 6- Para não ter o desperdício, é necessário reutilizar os recursos naturais (aqueles que forem possíveis, como usar os excedentes, que podem estar estragados como adubo para a plantação) para melhorar o rendimento (tanto financeiro quanto da plantação). 7- Podem-se observar padrões na natureza e na sociedade. Estes podem ser a parte principal em nossos designs com os detalhes sendo preenchidos ao longo do tempo. 8- Colocar as coisas certas nos lugares certos, as relações irão se desenvolver entre essas coisas e trabalha juntas para suportar uma a outra. 9-Sistemas pequenos e lentos são mais fáceis de manter do que os grandes, fazendo melhor uso dos recursos locais e produzindo resultados mais sustentáveis. 10-Uma boa dica é analisar quais tipos de solo que se tem e quais plantas se desenvolvem melhor em cada um deles, investindo neles para que se consiga um lucro maior e uma produção melhor. Além disso, também é importante aproveitar todos esses solos, para conseguir uma maior diversidade de produtos. 11-O inicio entre as coisas é onde os eventos mais importantes acontecem, estes são geralmente os mais válidos, diversos e produtivos elementos do sistema. 12-Com a criatividade podemos criar novo as meios de produção para se adaptar as mudanças tanto climáticas quanto do mercado, para que fiquem em vantagens e visem as oportunidades, pois soluções criativas sempre geram conceitos diferentes.

15


SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

Equipamentos de Uso Individual Respiradores

EQUIPAMENTOS PARA MELHORAR A VIDA DE UM TRABALHADOR RURAL Riscos

Acidentes com ferramentas manuais e maquinas; Acidentes com animais peçonhentos; Exposição a agentes infecciosos e parasitários endêmicos; Exposição a radiação solares por longos períodos; Exposição a partículas de grãos armazenados, ácaros, pólen detritos, bactérias e fungos; Lesões por esforços repetitivos, ausência de pausas e dores musculares; Exposição a fertilizantes; Exposição a agrotóxicos; Deslizamento. Equipamentos Respiradores: (máscaras) tem por objetivo evitar a inalação de vapores orgânicos, névoas ou finas partículas;

Luvas: um dos equipamentos de

16

proteção mais importantes, devido à alta exposição das mãos ao produto;

Avental

Viseira Facial: protege os olhos e o rosto contra respingos durante o manuseio e a aplicação. A viseira deve ter a maior transparência possível e não distorcer as imagens;

Jaleco e Calça Hidro-Repelente

Jaleco e Calça Hidro-Repelentes: é confeccionado em tecido de algodão tra-

tado para tornarem-se hidro-repelentes, este é um tecido especial que permite a passagem do ar e repele as gotas de produto, de forma que sejam mais confortáveis ao trabalhador; Boné Árabe: confeccionado em tecido de algodão tratado para tornar-se hidro-repelente. Protege o couro cabeludo e o pescoço contra respingos; Capuz ou Touca: peça integrante de jalecos ou macacões, podendo ser em tecidos de algodão tratado para tornarem-se hidro-repelente ou em não tecido; Avental: aumenta a proteção do aplicador contra respingos de produtos tóxicos. Botas: devem ser de cano alto e resistente aos solventes orgânicos.

Bota

Luva

Boné Árabe

Viseira

17


GESTÃO DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA I

Sugestões para melhoria na gestão do tempo A Gestão de Tempo é uma tarefa essencial para o controle de sua produção, ajudando no desenvolvimento da mesma. Vide alguns exemplos de ferramentas: Rede PERT

A rede PERT é basicamente uma representação de um projeto por meio de quadrantes, cujo processo lógico é apresentado por setas, e as atividades são colocadas sem especificações, com a exceção do tempo de duração. • Tarefa - representada por uma flecha. A cada tarefa corresponde uma letra/número e uma duração. • Etapa - cada tarefa possui uma etapa de início e uma etapa de fim. As etapas são geralmente numeradas e representadas por um círculo, mas podem às vezes ter outras formas (quadrado, retângulo, oval, etc).

18

Planilhas no Excel As planilhas do Excel são grandes auxiliares no desenvolvimento de sua Gestão de Tempo. Para a realização da planilha, aconselhamos que liste as tarefas que demandam seu tempo durante duas semanas, para que dessa forma, possa gerir seu tempo de modo que não se engane com tópicos que gastam seu tempo Gestão de Logística A logística está intimamente atrelada à cadeira produtiva do produto, desde sua fabricação – ou, no caso dos produtos agrícolas, desde o seu plantio – até sua entrega e seu consumo. Armazenamento & Higienização Por trabalharmos com produtos para a alimentação, temos duas questões interligadas aqui presentes: a higienização e o armazenamento. Para melhor adequação é necessário

GESTÃO DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA II um local apropriado para tal função. O local mais adéquo ao armazenamento seria um espaço que tenha um aparelho de refrigeração, a fim de evitar a proliferação de bactérias e de dar mais longevidade na conservação das hortaliças. Nesse local ocorrerá a higienização dos produtos e, quando prontos, serão levados para freezers ou frigoríficos. A higienização é muito importante em qualquer ramo de atividade que envolva a saúde e alimentação. Aqui estão apresentados a higienização dos produtos, do local, e dos funcionários. A higienização dos produtos deve ser feita com a lavagem dos mesmos em fonte de água corrente quente. Para entender melhor, recomendamos acessar: www.ceasa.gov. br/dados/publicacao/pub09.pdf O local de higienização deve sempre estar limpo, onde o piso deve ser lavado com água e detergente. Para entrar no lugar deve-se sempre lavar as botas e as mãos. A higiene de funcionários deve ser feita sempre de modo correto. O uso de luvas e botas de borracha deve ser constante, mas caso o funcionário saia do local e retorne, deve lavar as botas e as luvas com água quente ou, no caso das luvas, trocá-las. O funcionário deve usar um uniforme adéquo à função e deve usar touca higiênica. Os produtos, depois de higienizados e armazenados, seguirão rumo ao seu destino, mas para isso será necessário o transporte correto dos mesmos. Nunca devem-se usar caminhões ou caminhonetes abertas, pois a radiação solar contribuirá para a falta de qualidade dos produtos, mesmo já higienizados. O melhor método para fazer esse trabalho é usar furgões refrigerados, pois contam com sistema que garante melhor longividade e conservação de seu produto. Métodos de Irrigação Para melhor aproveitamento na irrigação dos cultivos, consultar os métodos de irrigação no site: https://www.agro.ufg.br/up/68/o/06_aula_metodos.pdf

19


GESTÃO DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA II Em 2014, os estudantes do atual nono ano do Instituto Germinare, visitaram o sítio da agricultora Nina. E realizaram uma análise da evolução da administração do sítio. Quando chegaram ao local, notaram que não havia planejamento administrativo suficiente, assim, muitas plantações eram perdidas pelo excesso de produção (oferta maior que demanda) e por algumas condições climáticas. Como solução, propuseram a utilização do plástico acolchado, para a nivelação, organização, proteção do solo e para a captação de radiação solar, além da utilização das tabelas* para melhor gerenciamento de insumos, oferta e demanda controle de qualidade e melhor aproveitamento do canteiro. Assim, a agricultora não perdeu tantas plantações como antes. Havia pouca produtividade e, para aumentá-la, propuseram a realização do estudo de cenário para identificar como a agricultora poderia diversificar seus produtos e ter mais lucro. Porém, antes de começar um novo cultivo, aplicou o Ciclo PDCA.

20

21


ASSOCIAÇÃO

COMUNIDADE DA INFORMAÇÃO

Associação é a definição atribuída a um grupo/conjunto de pessoas físicas ou jurídicas com objetos semelhantes, os integrantes de uma associação se reúnem para discutir os problemas em comum, visando debates que geram soluções para superar dificuldades e gerar benefícios para os associados. Requisitos para montar uma associação. -Mínimo de duas pessoas/associados -Um nome para a associação -Um conjunto de metas e objetivos que poderá ser modificado com o tempo. -Contribuição em formas de doações por parte dos associados Como montar uma associação:

1°Passo Comunido da Informação, como o próprio nome já sugere é um conjunto de informações, que no caso são voltadas para o setor agrícola, visando reunir o maior número de informações possíveis para incrementar ao sítio visitado pelo Instituto Germinare. Como Iremos fazer isso? Através de um portal online, nós iremos disponibilizar uma rede de troca de informações focada para os sitiantes da região de Itapevi. Na qual eles poderão expor dúvidas e tirá-las de uma maneira fácil, simples e eficaz. Temos noção de que muitos não conseguem estar conectados a maior parte do dia, por isso iremos conceber um resumo semanal com as pautas discutidas durante a mesma. A nossa equipe irá se responsabilizar pelas primeiras

22

impressões do fórum, porém após isso, as atualizações serão cessadas, permanecendo somente a comunicação entre os sitiantes, já que não conseguiremos manter a constante manutenção do site por falta de recurso, tempo e necessidade, pois a ideia é atribuir uma autonomia aos sitiantes. Além disso, o Fórum irá contar com um compilado de dicas que beneficiem e auxiliem o agricultor a aperfeiçoar sua produtividade e utilização do solo. E o que mais? Além disso, pretendemos utilizar das redes sociais, como facebook para expor ideias e novidades em relação ao projeto.

-Conversar com pessoas da região para informa-las da ideia, vantagens e compromissos envolvidos na criação de uma associação alem de convida-las para um reunião em alguma data próxima. -Primeiramente é necessário uma reunião com os associados e colaboradores que aceitaram envolvimento no projeto, onde serão esclarecidos os objetivos da associação e os meios para alcança-los.

2°Passo

-Caso todos na etapa anterior tenham chegado a objetivos e metas comuns será necessária mais uma reunião, onde por meios democráticos será escolhida um nome e uma sede para a associação, alem

dos representantes de cada segmento que pareça necessário, como gestão dos recursos, construção, etc. -Nesta mesma reunião a associação será regulamentada, para isso são necessárias apenas 4 etapas: 1°Etapa- Criação de uma Ata de Fundação, onde estarão as despesas e o que é necessário para a criação associação. 2°Etapa - Ter duas vias do estatuto, que diz os objetivos, a área de atuação, etc. 3°Etapa – Passar por escrito à relação dos fundadores e dos membros da diretoria escolhidos na reunião. 4°Etapa – Enviar todos esses documentos ao cartório geral da cidade.

3°Passo

Após tudo ser montado será necessário montar uma sala de reunião para a sede,onde ocorrerão as reuniões.

4°Passo

Ter uma boa gestão dos recursos e fazer reuniões periodicamente para eleger novos lideres e para reestabelecimento de metas e objetivos.

23


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.