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Briga de Rua

Um gato marginal Entrou no meu quintal Pra brigar com o Napoleão Veja que situação! Napoleão não deixou barato Reagiu, bateu no gato Foi uma grande confusão!

Estava eu bem deitada No meu canto, sossegada Quando ouvi os miados Pensei então: Que diabos! Abri a porta correndo Pra ver o que estava acontecendo Dei de cara com os danados

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Napoleão todo eriçado Estava bem estressado Se voltando para o invasor Uma cena de horror! O outro, maior parecia Miava alto e não se mexia Era de fato bem pior

Sai então em defesa Do meu gato que, certeza Apanharia do meliante. Que situação humilhante! A plateia que ali estava Da gataria que se formava Espantei no mesmo instante

Napoleão ofendido Sentiu sua honra em perigo Não aceitou minha defesa Voltou a brigar com sua presa E os dois se engalfinharam Pela rua então rolaram Pra minha grande surpresa

Napoleão satisfeito O orgulho de volta ao peito Ouviu então que eu chamava E foi voltando pra casa. O outro ficou jogado Era pelo pra todo lado Mas assim mesmo miava.

E esse foi o ocorrido Narrei bem resumido A briga presenciada Na noite que não tinha lua O silêncio voltou à rua Eram três da madrugada.

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