EDITORIAL
2010
um ano a ser comemorado!!!
A
previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro para este ano é de 7,5% e da indústria da construção civil é de 13,0%.
José Roberto Alves
Diretor da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP
Em 2010 o nosso sindicato se fez presente e atuante em toda a região, tornouse mais dinâmico, construindo uma intensa agenda de trabalho, que incluiu toda a cadeia produtiva da construção civil.
As obras surgem em todos os cantos do Brasil. Em nossa região, as principais cidades vem se transformando em um imenso canteiro de obras, são empreendimentos imobiliários, industriais, comerciais, residenciais, novos loteamentos, escolas, hospitais, creches e modernização de prédios entre outras obras. É nesse cenário positivo para o setor da construção civil que a Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, vem implementando várias iniciativas para criar um ambiente favorável para que os empresários da região de toda cadeia produtiva da industria da construção civil apostem no bom momento da economia brasileira e invistam na modernização de suas empresas e de seus profissionais, para torná-los cada vez mais eficientes, produtivos e competitivos. Em 2010 o nosso sindicato se fez presente e atuante em toda a região, tornou-se mais dinâmico, construiu uma intensa agenda de trabalho, que
incluiu toda a cadeia produtiva da construção civil, buscou sempre o diálogo com todos e escolheu o debate aberto e transparente com as administrações municipais, na busca de soluções para os problemas do setor. Aprendemos muito e nos enriquecemos e hoje temos as credenciais para juntos com as demais entidades co-irmãs, realizarmos várias ações conjuntas para colocar as empresas locais da cadeia produtiva da construção civil em um novo patamar de qualidade, tecnologia e de gestão. Como empresário e líder empresarial tenho orgulho em pertencer a um setor que gera milhões de empregos formais, é o principal agente de inclusão social do país e contribui fortemente para o desenvolvimento econômico do Brasil. Para 2011 desejamos muita paz, saúde, harmonia, grandes desafios e que diante das dificuldades possamos nos unir e dar o nosso melhor. Que o Natal seja um profundo encontro com Aquele que é a razão de nossa existência... E que em 2011 realizemos nossos sonhos!
Agradecemos a todos os anunciantes e colaboradores. Envie sua sugestão de matéria, participe, dê sua opinião. sindusjc@sindusconsp.com.br Fone: (12) 3942-5007
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Regional São José dos Campos
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índice
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Meio Ambiente & Sustentabilidade Política ambiental define novos rumos para os resíduos da construção em São José.
Cultura & Lazer SindusCon-SP realiza 2º Encontro de Mestres de Obras.
região em destaque O valor da representatividade.
Mogi das Cruzes Empresários de Mogi comemoram as conquistas de 2010.
litoral norte Casas de veraneio movimentam o mercado imobiliário de Caraguatatuba.
Retrospectiva 2010 um ano em ascensão, 2011 novo patamar.
75 anos Em grande estilo empresários e diretores brindam o final do ano.
regional Em busca de um lugar na Copa.
FESTA SINDUSCON E ACONVAP Natal no SindusCon-SP: Festa de confraternização reúne empresários da construção civil.
Diretores das Regionais José Batista Ferreira (Ribeirão Preto) José Roberto Alves (São José dos Campos) Luís Gustavo Ribeiro (Presidente Prudente) Luiz Cláudio Minniti Amoroso (Campinas) Renato Tadeu Parreira Pinto (Bauru) Paulo Piagentini (Santo André) Ricardo Beschizza (Santos) Ronaldo de Oliveira Leme (Sorocaba) Silvio Benito Martini Filho (São José do Rio Preto) Representantes Junto à FIESP Titulares: Eduardo Capobianco, João Claudio Robusti Suplentes: Sergio Porto, Artur Quaresma Filho Assessoria de Imprensa Rafael Marko - (11) 3334-5662 Nathalia Barboza - (11) 3334-5647
jurídico em foco oportunidades Legalidade de loteamento clandestino vira oportunidades para as construtoras.
taubaté Festa de confraternização em Taubaté reúne associados e convidados.
SindusCon-SP Regional São Jose dos Campos
Feliz 2011 Regional São José dos Campos
Vice-presidentes Cristiano Goldstein Delfino Paiva Teixeira de Freitas Francisco Antunes de Vasconcellos Neto Haruo Ishikawa José Antonio Marsílio Schwarz José Carlos Molina José Roberto Pereira Alvim Luiz Antônio Messias Marcos Roberto Campilongo Camargo Maristela Alves Lima Honda Mauricio Linn Bianchi Odair Garcia Senra Paulo Brasil Batistella
Carga tributária: pequena redução não alivia o setor.
Construindo um ano de realizações.
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Presidente Sergio Tiaki Watanabe
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Assessoria de Imprensa e textos Alameda Comunicação Realização Interarte Comunicação - 12 3931-2356 Editora: Angela Lima (MTB 30.689). Direção de arte: Celso Prado. Design gráfico: Marcus Toledo e Rodolfo Angeli. Comercial: Celso Battistini, Marlene Brandão, Mara Couto, Elisangela Sousa. Tiragem 3.000 exemplares. para anunciar Tel.: (12) 3931.2356 / 3207.7910 E-mail: contato@interarte.com.br
Meio ambiente & sustentabilidade Foto: Jarbas Moura-PMSJC
Política ambiental
define novos rumos para os resíduos da construção em São José
mais importantes da implantação do ‘Sistema de Gestão de Resíduos da Construção Civil’ no município. A área era a única ainda em funcionamento na cidade para atendimento dos grandes geradores e transportadores de entulhos, conhecidos como caçambeiros. O novo sistema atende à Lei Municipal nº 7146/06 que determina que a gestão dos resíduos deve ser de responsabilidade dos próprios geradores e transportadores. A implantação também segue as normas exigidas pela resolução 307/02 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Atualmente, 70% dos descartes são feitos por esses dois públicos.
...o resíduo deve ser tratado como matéria-prima e não como lixo. Dessa forma, teremos a preservação dos recursos naturais empreA atual medida de política ambiengados hoje na construção civil e que poderão ser substi- tal sustentável define, portanto, que os tuídos, em grande parte, por grandes geradores devem licenciar seus aterros particulares ou encaminhar seus material reciclado. resíduos a uma recicladora.
C
om o fechamento do aterro público de resíduos da construção civil, localizado do bairro do Pinheirinho, no último dia 26, a Prefeitura de São José dos Campos finalizou uma das etapas 6
Regional São José dos Campos
De acordo com o Secretário de Meio Ambiente, André Miragaia, a Prefeitura espera que essa boa prática incentive a atividade de reciclagem na região, ação que deve gerar a preservação de áreas de proteção ambiental e a limpeza da cidade. “Com o setor da construção focado em combater o desperdício, a reciclagem deve se fortalecer. A ideia é cons-
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cientizar que recursos como a areia e as pedras são finitos”, explica Miragaia. O Diretor Regional do ‘Instituto Triângulo Sustentabilidade na Prática’, Vinícius Geraidine, concorda que a reciclagem seja a tendência nas indústrias que irão transformar seus resíduos em produtos comercializáveis. No entanto, segundo ele, essa prática só é viável se as construtoras atuarem em parceria com as cooperativas. Nesse sentido foram iniciadas as conversas com SindusCon-SP para viabilizar o processo de reciclagem dentro do canteiro de obras e as demais partes não recicladas enviadas para as cooperativas organizadas pelo instituto. “Com o aumento da demanda de matéria-prima, as recicladoras precisarão otimizar o tempo e, para isso, deverão contar com o apoio dos grandes geradores na separação prévia de cada tipo de resíduo”, argumenta. Para Geraidine, a criação de locais identificados por tipo de material e a implantação ou adaptação de recicladoras especializadas podem contribuir com o sucesso do novo sistema de gestão de resíduos, porém o diretor alerta que um aumento na demanda pode diminuir a importância sócioambiental do trabalho e acarretar na redução do valor obtido com a reciclagem de produtos.
Fiscalização on line
O município passa a contar com um ‘Sistema Eletrônico de Fiscalização e Gerenciamento dos Resíduos’ que irá monitorar o caminho percorrido pelos resíduos da construção civil em toda a cidade, desde a sua origem até o destino final. Para que esse objetivo seja cumprido, a Prefeitura almeja o cadastramento on line de todos os envolvidos: transportadores legalizados, grandes geradores e receptores finais, ou seja, aterros e recicladoras. De acordo com o secretário, com o acompanhamento do fluxo de caçambas será possível verificar se os materiais estão sendo descartados corretamente. O objetivo é que as empresas não cadastradas ou aquelas que não finalizarem o processo em áreas legalizadas sejam multadas e/ou tenham suas atividades embargadas.
Entenda o processo de transição
Nos últimos dois anos, a Prefeitura de São José dos Campos esteve à frente de diversas reuniões para discutir a rotina de descarte com os setores envolvidos. O objetivo era atender a resolução nacional do CONAMA e a lei municipal, ambas já em vigor desde 2002 e 2006, respectivamente. “Entendemos que, devido à complexidade do tema, era necessário que as empresas tivessem um
prazo maior de adequação”, conta o Secretário de Meio Ambiente. Durante este período, as áreas públicas Vila Cândida, Januária 1, 2 e 3, Messias Palmeira, Campo dos Alemães 1, Miracema e Ibaté, além do Pinheirinho, estiveram licenciadas para atender aos geradores de resíduos. O último encontro entre os órgãos municipais e os setores da construção civil foi realizado no dia 16 de novembro deste ano, data que marcou o fechamento definitivo do aterro Pinheirinho. Foto: Jarbas Moura-PMSJC
Lei Municipal nº7146/06 determina que a gestão dos resíduos deve ser de responsabilidade dos próprios geradores.
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Cultura & lazer
SindusCon realiza
2º Encontro
O
SindusCon-SP Regional São José dos Campos realizou, no último dia 23 de novembro, o 2º Encontro de Mestres de Obras. O evento foi realizado no Sesi de São José dos Campos e reuniu mais de 30 pessoas. O segundo encontro, voltado exclusivamente para mestres de obras das construtoras associadas, contou com duas palestras: uma proferida pelo
de Mestres de Obras
gerente Administrativo e Financeiro do Sesi, Flávio Alvin, que apresentou as instalações da instituição, informando como os profissionais podem utilizar a área de lazer e participar dos cursos promovidos pelo Sesi. A segunda palestra foi promovida pelo Narcóticos Anônimos que abordou os riscos decorrentes da dependência química, e como é possível, auxiliar um dependente. De acordo com os mestres Foto: Divulgação
de obras, o encontro foi excelente e serviu, mais uma vez, para esclarecer várias dúvidas e conhecer mais uma opção de lazer. Para o mestre de obra José Wagno Honório da Silva, o evento foi muito positivo. “A cada encontro a gente conhece novas pessoas e discute soluções para vários problemas. Nesses momentos tenho recebido dicas de como lidar com vários temas, porque tenho a possibilidade de acompanhar a visão de outros colegas”. E ainda, ele faz questão de participar do encontro e não vê a hora do próximo acontecer. Afirma Silva. Essa também é a opinião do mestre de obra Cleomácio Alves Moreira, o evento é muito importante, pois sempre surgem novas ideias. “Como falamos sobre vários assuntos, os encontros rendem frutos. Depois dessa reunião, sempre levamos melhorias para os canteiros de obras”.
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narcóticos anônimos Segundo o membro do N.A. (Narcóticos Anônimos) de São José dos Campos, o palestrante no 2o Encontro de Mestres de Obras, que preferiu não se identificar, houve bastante interesse dos participantes do evento em sua palestra. “Depois da exposição do nosso trabalho, muitos nos procuraram para saber onde fica a sede do N.A. e como devem fazer para participar. Acredito que nosso objetivo foi alcançado”, afirma o responsável pela palestra do Narcóticos Anônimos. O membro do N.A. afirmou que é importante levar a in-
formação para os mestres de obras, pois são eles que posteriormente divulgarão esse trabalho nos canteiros de obras. “Também já visitamos os can-
teiros de obras e participamos da MegaSipat. Nosso objetivo é levar a informação onde conseguirmos”. Foto: Divulgação
Chaveiros do NA distribuídos no 2o Encontro de Mestres de Obras.
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região em destaque
O valor da
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nova lei de zoneamento de São José dos Campos, o Plano Diretor de Taubaté, a transformação do Vale do Paraíba em região metropolitana e criação do TAV (Trem de Alta Velocidade). Esses e muitos outros assuntos são temas de importância para a região e merecem a atenção dos vários segmentos da sociedade.
seus associados, dos mais diversos tipos de discussões.“Isso mostra o comprometimento da entidade na discussão de assuntos que envolvem a sociedade e o setor da construção civil. Somos um sindicato comprometido e atuante na região”.
O SindusCon-SP Regional São José dos Campos têm sido muito bem representado por seus associados nas discussões que envolve esses e outros assuntos, o que mostra sua força nas tomadas de decisões e rumos da região.
Em Guaratinguetá, o sócio proprietário da Construtora Guimarães Torres, Maurício Monteiro Novaes Guimarães, participa da diretoria da AGEA (Associação Guaratinguetaense de Engenheiros e Arquitetos), além ser conselheiro do SindusCon-SP. “A participação dos associados em outros setores da sociedade é muito importante, pois é uma forma de trocar experiência e conhecimento”.
Segundo o diretor do SindusCon-SP Regional São José dos Campos, José Roberto Alves, em todas as cidades onde o órgão atua, ele participa, através de
Segundo Guimarães, uma das importantes conquistas junto à AGEA, foi a construção da sede própria que hoje recebe os cursos do SindusCon-SP.
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Regional São José dos Campos
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O engenheiro responsável da Araújo Simão de Taubaté, Lamartine Xavier de Camargo que faz parte da comissão que atua junto à Prefeitura da cidade e da Câmara na discussão do Plano Diretor, falou sobre a importância de participar dos debates. “Participo desde o começo das discussões e contribuímos expressando nossa opinião, tentando acordar alguns pontos, ou seja, participando ativamente para que uma decisão importante como essa não prejudique o setor da construção civil e muito menos a sociedade”. Um dos sócios da RDC Construtora e Incorporadora de São José dos Campos, Rodrigo Gonçalves Ioni, participa ativamente na CompraCon-SP (Associação de Compras da Construção Civil no Estado de São Paulo), que vem se con-
representatividade solidando como uma excelente oportunidade para a redução de custos no setor. As empresas associadas negociam com exclusividade com os fornecedores cadastrados. ”Atuamos para garantir mais agilidade e prioridade de atendimento, além de melhores preços. Isso mostra o desempenho em levar vantagens e facilidades para o nosso associado”. Para a proprietária da Rodrigues Engenharia e Construções Ltda, Claudia Rodrigues dos Santos, a representatividade do SindusCon-SP é muito importante, pois mostra a força que o órgão tem. “Sentimos-nos mais seguros, sabendo que a associação da qual participamos está inserida em todas as discussões relevantes da região”.
Sentimos-nos mais seguros, sabendo que a associação da qual participamos está inserida em todas as discussões relevantes da região Claudia Rodrigues dos Santos Rodrigues Engenharia e Construções Ltda
Vista aérea de São José dos Campos, região central. Foto: Angela Lima
potencial do mercado: sinduscon-sp regional são josé dos campos População: 5.546.701 habitantes Quantidade total de cidades da região: 62 Quantidade de empregos formais diretos do setor: 72.377 Emprego gerado na cadeia produtiva: cerca de 320 mil PIB da região estimativa 2010 - IBGE: R$ 140 bilhões
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Mogi das cruzes
Foto: Assessoria de comunicação Prefeitura de Mogi das Cruzes
Empresários de Mogi comemoram as
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s empresários da construção civil, ligados à Delegacia Regional do Alto Tietê do SindusCon-SP, reuniram-se no último dia 8 de dezembro para um almoço de confraternização. Além dos empresários, o evento também contou com a presença de autoridades municipais e lideranças de entidades ligadas à construção civil.
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conquistas de 2010
O almoço, que reuniu cerca de 30 pessoas, aconteceu na Churrascaria Vento Minuano. Na oportunidade, o diretor da Delegacia, Orlando Pozzani Júnior, agradeceu a presença e o apoio de todos e ressaltou o bom desempenho que o setor viveu em 2010, superando todas as metas de crescimento previstas. Segundo ele, o mercado deve di-
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minuir um pouco o ritmo em 2011, pois haverá redução dos lançamentos imobiliários. “Não teremos eleições em 2011, então, deve-se ter uma diminuição no ritmo de obras do PAC e do Minha Casa Minha Vida. Mas isso será até positivo, garantindo a normalização do setor, pois, já estávamos enfrentando problemas com mão de obra”, conclui Pozzani.
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Litoral Norte
casas de veraneio movimenta o mercado imobiliário de Caraguatatuba
S
e até bem pouco tempo a classe média almejava realizar o sonho da casa própria, o novo objetivo desse grupo de consumidores, que teve ampliado o seu poder de compra, passou a ser a aquisição do segundo imóvel, de preferência casa ou apartamento destinado ao lazer. Esta nova tendência no mercado já começa a ser percebida, por exemplo, pela Prefeitura de Caraguatatuba que registrou um aumento de 21,56% no número de alvarás de construção expedidos no primeiro semestre de 2010, se comparado ao mesmo período de 2009. No ano passado foram expedidos 269 alvarás, número que passou para 327 este ano. Com esse crescimento, a área de construção licenciada em todo o município passou de 72.766,98m² para 77.485,67m² em 2010. Para o diretor da construtora Atmosfera Desenvolvimento Imobiliário, Kailash Castilho Pinotti, esse ‘boom’ é fruto da visão empreendedora de pessoas que aliam o lazer a um bom investimento, já que as casas de veraneio passam por uma valorização, especialmente em cidades como Caraguatatuba que vive uma onda ascendente de crescimento. “Grande parte de nossos consumi-
dores do mercado imobiliário são moradores de regiões vizinhas como Vale do Paraíba e Sul de Minas e este público, além do lazer e do turismo, vê a aquisição de um imóvel na praia como um bom investimento”, disse.
amento básico, as instalações elétricas, o abastecimento de água, o tratamento de esgoto e a limpeza urbana”, explica o Secretário Municipal de Planejamento, Economia e Gestão de Caraguatatuba, Giovanni Francisco Fichera.
Esta tendência, no entanto, é comemorada com uma certa cautela pela Prefeitura da cidade, já que fez surgir uma preocupação em relação à baixa ocupação em alguns bairros, nas épocas fora de temporada.
Segundo o secretário, uma das alternativas viáveis para amenizar o problema da ociosidade é o investimento no desenvolvimento do turismo de negócios, turismo náutico, turismo de aventuras e ecológico. Além disso, é preciso que haja incentivo aos empresários ligados ao turismo na organização de roteiros, atraindo e acomodando os novos visitantes nas residências, apartamentos e hotéis da cidade.
“É preciso que este desenvolvimento do setor imobiliário, que beneficia os veranistas não prejudique a gestão do município com o aumento nos custos de prestação de serviços, como o sane-
LICENCIAMENTO PARA CONSTRUÇÕES 2009 - 2010 (COMPARATIVO)
Tipos de Licença Construção Reforma Ampliação Planta Popular Substituição Demolição Regularização Total
2009 Qtde Área (m²) 121 08 25 07 09 17 82 269
44.931,92 994,54 410,51 13.747,52 2.082,70 10.599,79 72.766,98
Qtde 156 05 49 16 13 16 72 327
2010 Área (m²) 49.855,18 6.355,26 993,66 10.301,52 2.476,81 7.503,24 77.485,67
Foto: Assessoria de Comunicação Prefeitura de Caraguatatuba
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Retrospectiva
bons resultados projetam um ano de muitas conquistas para a Regional São José dos Campos
Regional comemora a chegada de empresas da construção civil em um novo patamar de negócios do segmento Fotos: Divulgação
Encontro de Mestres de Obras: estreitando o relacionamento entre as construtoras e seus funcionários.
O
ano de 2010 é motivo de muita comemoração para a Regional São José dos Campos do SindusConSP que encerra esse período com uma das atuações mais marcantes do sindicato.
Representatividade é a palavrachave da atual gestão que, nos últimos dois anos, buscou estar presente entre as entidades mais influentes, debatendo temas relevantes e colaborando nas tomadas de decisões importantes nas cidades onde o SindusCon-SP está inserido. “Em 2010 colhemos os frutos de uma administração que prezou, primeiramen16
Regional São José dos Campos
Trabalhadores prestigiam o encontro.
te, pela vinda ou volta de empresas da construção civil que estavam distantes do sindicato. Essa atratividade foi conquistada através de uma gestão carismática e que demonstrou a elas, na prática, todos os benefícios que podem ser conquistados por uma instituição dedicada”, diz orgulhosa Solange Floriano, coordenadora da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP. As atividades realizadas em 2010 pelo sindicato fazem parte do projeto “SindusCon em Ação 2011”, implantado para colocar as empresas locais da cadeia produtiva do segmento de construção civil em um novo patamar de qualidade, tecnologia, sustentabilidade
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financeira, responsabilidade social e ambiental. “Nosso objetivo é incentivar que elas se modernizem e aprimorem seus processos de gestão administrativa e concepção de seus projetos”, explica José Roberto, Diretor da Regional. Os conceitos de valorização dos recursos próprios, uso consciente dos recursos naturais, respeito ao meio ambiente, qualificação profissional através de cursos, associação de compras (garantindo melhores condições de negociação), uso de novas tecnologias, aprimoramento da gestão e dos projetos na construção civil: fazem parte dos pilares do SindusCon-SP e contribuiram com o aumento da competitividade das empresas na região.
Sorteio e Prêmios.
Ação Social: Alimentos doados durante Megasipat.
Teatro educativo.
Exames Médicos.
Esporte interação.
Saúde e bem-estar A responsabilidade social faz parte da política de atuação do SindusCon-SP que se preocupa com a saúde de seus profissionais. A ‘MegaSipat’ (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) é um exemplo desse compromisso com o bem-estar das pessoas que, contribuem com o crescimento dos negócios da construção civil na região.
Palestra e cursos.
Os objetivos do evento, Saúde e Segurança no dia a dia dos canteiros de obra, são disseminadoras de conhecimentos e técnicas sobre prevenção de acidentes, higiene, medicina preventiva, segurança e preservação do meio ambiente. Este ano, o evento contou com a participação de mais de 300 profissionais que, dessa vez, foram recebidos no Sesi de São José dos Campos. O ambiente foi escolhido por oferecer mais conforto
e qualidade durante a transmissão de informações e realização de exames.
Construção Sustentável
Os associados da Regional São José dos Campos passaram a contar, esse ano, com uma plataforma de comunicação composta por diversas ferramentas. Valorizar a importância do setor, melhorar a imagem de todo segmento e comunicar-se com o mercado.
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Retrospectiva Fotos: Divulgação
Cursos promovidos através de parcerias com entidades: levando conhecimento para o trabalhador.
Disseminação do conhecimento
Debatendo propostas para a região.
O SindusCon-SP visa a qualificação de seus colaboradores da construção civil em todos os níveis hierárquicos e, para isso, promove diversos cursos de aperfeiçoamento em todas as cidades da região. Curso de MBA em Gestão de Empresas e Atualização, Técnica para Engenheiros são alguns exemplos de atividades educacionais realizadas pelo sindicato durante o ano todo. O número de cursos passou de 8 em 2008 para 18 em 2010. Esse crescimento na oferta de cursos aconteceu graças as parcerias fechadas com entidades como Sesi, Senai, Seconci, Fatec, Univap, Fundação Getúlio Vargas, entre outras.
Cursos e palestras.
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O ‘Programa SindusCon-SP de Segurança’ também é destaque e tem como
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objetivo orientar a todos, gratuitamente, sobre a aplicação dos procedimentos incluídos na NR-18. Em 2009, os profissionais do sindicato visitaram 157 canteiros de São José dos Campos e aproximadamente oito mil trabalhadores foram envolvidos no projeto. Este número foi ampliado neste ano com a adesão de novas empresas. Segundo José Roberto Alves, em 2011, o objetivo é ampliar a participação do Sindicato nas principais discussões de interesse da região. “Além da nossa pauta de ações estaremos atentos às oportunidades em que a participação de nosso associado possa fazer a diferença. Esta é a função institucional e social da nossa entidade”, finalizou.
75 anos
SindusCon-SP
comemora
75 anos
com grande festa para 1.500 pessoas
N
o último dia 30 de novembro, o SindusCon-SP comemorou os 75 anos de fundação da entidade com uma grande festa no Terraço Daslu, na capital paulista. O evento reuniu cerca de 1.500 convidados, entre autoridades, representantes de entidades empresariais e de trabalhadores, empresários da construção, associados do SindusCon-SP e convidados. Organizada pela área de Marketing, sob responsabilidade do vice-presidente Delfino Teixeira de Freitas, associado de São José dos Campos, a festa teve abertura solene com os pronunciamentos dos ex-presidentes do SindusCon-SP Julio Capobianco, Eduardo Capobianco, Sérgio Porto (também de São José dos Campos), Artur Quaresma Filho, João Cláudio Robusti e do atual presidente Sérgio Watanabe. Autoridades presentes também falaram sobre a importância da entidade. Durante o coquetel, houve a apresentação de um show surpresa, relativo à história recente de São Paulo. A festa também marcou o lançamento do livro comemorativo dos 75 anos da história do SindusCon-SP. A Regional de São José dos Campos esteve presente, representada pelos diretores locais e associados. Mais de 40 empresários da construção do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Alto Tietê marcaram presença na festa.
Felipe Cury, Solange Floriano, Paulo Coelho e Almir Fernandes.
Frederico Marcondes Cesar, José Roberto, José Antonio Marcondes Cesar e Cléber Cordoba.
“Essa data é emblemática e merece ser comemorada desta maneira, com muita festa. São 75 anos de luta pelo setor, para garantir que as construtoras cresçam, gerando emprego e renda para a sociedade. Cada vez mais o SindusCon-SP se mostra atuante e fundamental”, disse o Diretor Regional do SindusCon-SP, José Roberto Alves. Eduardo Capobianco e José Roberto.
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José Roberto e Claudio Robusti.
José Roberto, Arthur Quaresma e Solange Floriano.
Platéia atenta prestigia cerimônia de abertura do evento de 75 anos do SindusCon-SP.
livro comemorativo A data também foi marcada pelo lançamento do livro comemorativo pelos 75 anos da entidade. A publicação faz um paralelo entre a história de São Paulo e a da construção civil, apresentando os fatos mais relevantes desses últimos 75 anos. Para pontuar esses momentos são apresentadas algumas das obras mais marcantes desse período.
Mauro Rossi e esposa, José Roberto, José Marcos, Solange Floriano e Sebastião José Ribeiro.
Rubens Barreto, José Roberto e Luiz Antônio Tozzi.
O livro conta também com textos institucionais de entidades ligadas ao setor, textos institucionais de algumas empresas associadas e depoimentos dos presidentes e diretores da entidade. Foram produzidos 1.200 exemplares do livro comemorativo, que foram distribuídos na festa.
José Roberto e Eduardo May Zaidan.
Presidente Sérgio Watanabe, vice-presidentes e diretores: Juntos construindo uma história de sucesso.
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regional
Em busca de
um lugar na copa
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refeitura, associações de classe e entidades uniramse para que a cidade de São José dos Campos conquiste a oportunidade de tornar-se uma subsede durante a Copa de 2014, atraindo uma delegação e, consequentemente, centenas de turistas e jornalistas.
Segundo o secretário de Esportes, de São José, Sérgio Theodoro, foi verificado que a cidade possui as condições necessárias para receber uma delegação participante da Copa 2014, apenas precisando promover algumas melhorias nas instalações e na qualificação dos serviços prestados.
Para coordenar as ações, analisando os pontos a serem melhorados da cidade e definindo as possíveis soluções, foi formado um comitê composto por representantes das secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico e Esportes, Convention Visitors Bureau, Sinhores, ACI, Aconvap, Ciesp, Infraero e SindusCon-SP.
“Extraoficialmente, o Coesp adiantou que São José dos Campos deve constar no livro a ser apresentado ao Comitê local da Fifa, como apta a tornar-se uma subsede”, comenta Theodoro.
A cidade já recebeu a visita de representantes do Coesp (Comitê do Estado de São Paulo) para a Copa do Mundo de 2014, que analisou as principais instalações da cidade para ser candidata a subsede. Foram avaliadas a rede hoteleira, a mobilidade urbana, o Estádio Martins Pereira, o Clube dos Oficiais do CTA, entre outros locais.
Este caderno, de acordo com o secretário, é uma indicação oficial do governo à Fifa, que encaminha esse material às delegações para que estas decidam em qual cidade vão hospedar a seleção nas semanas que antecedem o início da Copa do Mundo. Dependendo de qual delegação atrair, a cidade pode receber até 20.000 turistas. Somente a delegação pode ser integrada por até 120 pessoas, tomando como base a última Copa do Mundo, realizada na África do Sul. Um dos fatores que podem contribuir para que São José seja a cidade escolhida estão o Estádio Estádio Martins Pereira e a rede hoteleira existentes na cidade. “O Caesar Business e o Blue Tree Towers têm condições de subirem para categoria cinco estrelas apenas com algumas melhorias nos serviços. Já o Martins Pereira tem um dos melhores gramados do Estado e capacidade para receber até 18.000 pessoas”, ressalta Theodoro. Para o presidente do Sinhores (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São José dos Campos e
Foto: Divulgação Blue Tree
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região), Antônio Ferreira Júnior, a cidade tem chance de se destacar porque é moderna e bem localizada. “Temos um aeroporto, duas estradas que ligam a cidade à capital paulista e também há facilidade de acesso ao Rio de Janeiro. Além disso, estamos próximos do litoral e da serra da Mantiqueira, o que auxilia na oferta de entretenimento para os turistas”, disse Júnior. Segundo ele, um dos principais pontos a serem trabalhados, caso a cidade seja escolhida como subsede, é a qualificação da mão de obra local, com o treinamento do receptivo. “Esse legado ficará para a cidade, que poderá explorar todas as melhorias mesmo após o término da Copa, com a atração de outros eventos, já que a estrutura da cidade estará atualizada”, explica Júnior. Para o diretor regional do SindusCon-SP, José Roberto Alves, essa é uma grande oportunidade também para o setor da construção civil, que será beneficiado com as possíveis obras de melhorias e ampliações de instalações para receber os turistas. “Apesar da cidade já possuir uma ampla estrutura, certamente receberá importantes investimentos, se for escolhida como subsede. Isso movimentará a economia, gerando mais empregos e renda”, conclui Alves.
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Festa SIndusCon e aconvap
Fotos: Gilberto Freitas
SindusCon-SP reúne empresários da construção civil em
confraternização temática de Natal
A
Regional São José dos Campos do SindusCon-SP promoveu, no último dia 26 de novembro, um jantar temático para comemorar as conquistas das empresas do setor de construção civil no ano de 2010. O evento “Natal em Preto e Branco” foi realizado em parceria com a Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba) no Espaço Boa Nova e contou com a presença de cerca de 400 pessoas.
A festa de confraternização das entidades reuniu empresários e profissionais do ramo da construção civil, além de autoridades municipais e representantes de entidades parceiras.
Para o diretor da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, José Roberto Alves, é importante reservar um momento para comemorar com os parceiros do setor.
Este ano o evento foi organizado pela empresária Malu Andrade, com jantar assinado pelo Buffet Maison Gourmet, da chef Mônica Wermelinger. A animação musical ficou a cargo do cantor Michel Sideratos.
“Este ano foi muito bom para o setor, tivemos um crescimento expressivo e precisamos agradecer aos nossos amigos e parceiros. Nada melhor do que nos reunirmos em uma bonita festa”, conclui Alves.
A confraternização entre as entidades reuniu empresários e profissionais do ramo, além de autoridades e representantes de entidades parceiras. José Roberto, Vice prefeito Luiz Antônio Angelo da Silva, Frederico Marcondes Cesar, Cléber e Carlos Vilhena. 24
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José Roberto, Dep. Marcelo Ortiz e Rubens Barreto.
Mello e José Roberto.
Gianfranco Asdente , Lucy Asdente e Solange Floriano.
Cléber Cordoba e esposa.
Gianfranco, Pedro João, Carlos Vilhe- Cléber, Vice Prefeito e esposa. na, José Roberto e Cléber Cordoba.
José Roberto e equipe da Prazzo.
Silvio Luiz Tecsul e familia.
Orlando Pozzani Junior - Delegacia de Mogi das Cruzes.
Família José Roberto e Perla Vanessa. Gianfranco Asdente,Pedro João e José Roberto.
José Roberto e Martinho Fedatto.
Confraternização de final de ano une Sinduscon e Aconvap.
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Jurídico em foco
Carga tributária: pequena redução não alivia o setor
O
senso comum indica que o cidadão brasileiro e o empresariado contribuem com uma elevada carga tributária, destinada aos governos federal, estadual e municipal, o que resulta na redução dos investimentos e, consequentemente, da geração de emprego e renda do trabalhador.
à gradativa redução da carga tributária sobre o setor.
Mas, quanto efetivamente é pago em impostos? Estudos recentes elaborados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT)- , indicam, por exemplo, que cerca de 50% do valor total de uma casa popular, avaliada em R$ 45 mil seja para pagar os impostos embutidos no material de construção, além das contribuições previdenciárias e de ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis).
Estudos da FGV estimam que a desoneração do IPI, PIS e COFINS na cadeia produtiva dê origem, por si só, a uma elevação de 1,3% do PIB setorial e a uma expansão de igual magnitude no nível de emprego. O barateamento dos materiais e obras determinado pela redução de alíquotas teria ainda reflexos sobre o consumo das famílias, que se elevaria em 1,6%. Por sua vez, o consumo de materiais cresceria 2,8% em relação ao consumo de 2009.
Essa elevada carga, porém, vem declinando ano a ano, desde 2006, quando representava 8,6% do PIB da construção civil. Em 2009, o percentual dos impostos sobre a produção e consumo totalizou 6,9%, segundo estudos da FGV (Fundação Getúlio Vargas). “Assim como para os demais setores, não há dúvidas de que a tributação da construção traz um efeito negativo sobre os investimentos e a renda gerada pelo setor”, comenta o diretor da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, José Roberto Alves. Nesse sentido, pode-se afirmar que, em boa medida, a recuperação da construção nos anos recentes está associada
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Os efeitos resultantes de uma desoneração tributária se dão na redução dos preços dos materiais de construção e, por consequência, no valor das obras, além do aumento da renda disponível das famílias e empresas para aquisição de imóveis.
“A carga tributária elevada afeta toda a sociedade, pois os preços precisam incorparar os custos dos impostos. Mas, como esses preços também são regulados pelo mercado, há um achatamento dos lucros líquidos das empresas diminuindo investimento em inovações tecnológicas ou melhoria da capacitação profissional de sua equipe”, revela Alves. Segundo ele, as pequenas e micro empresas do setor são as mais afetadas, não conseguindo diluir os impostos ao longo da produção, e não conseguindo tornar-se competitivas no mercado. “Por isso, mesmo com a verificação
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desse declínio, o setor ainda é muito impactado pela elevada carga tributária, que aumenta significativamente o preço do produto da construção civil”, conclui Alves.
CPMF A sinalização do governo federal quanto à reativação da CPMF, ou o imposto do cheque, aventada logo após a conclusão do segundo turno das eleições presidenciais, provocou reação imediata do empresariado em todo o Estado de São Paulo. A Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, por meio da Delegacia do Alto Tietê, está participando da mobilização iniciada pela Fiesp, convocando o empresariado regional a registrar sua opinião contra essa nova tributação, que afeta toda a cadeia produtiva em cascata. Para isso, iniciou-se a produção de um abaixo assinado que está percorrendo várias cidades. A regional do SindusCon-SP também está solicitando a participação das demais regionais nessa mobilização. “Este é um movimento apartidário que começou em São Paulo e que já chegou ao interior e pretende ser expandido para todo o país. Não podemos arcar com mais um imposto e não vamos ficar calados”, finaliza o diretor da Delegacia do Alto Tietê Orlando Pozzani Júnior.
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oportunidades
O caminho da
S
legalidade
ão José dos Campos possui atualmente 94 loteamentos clandestinos cadastrados pela Prefeitura Municipal e a regularização desses bairros pode ser uma grande oportunidade para as construtoras da região.
moradias desde que tenham toda a infraestrutura e que atendam a demanda de 0 a 3 salários mínimos. “O ramo da construção civil, pode se beneficiar nesse caso, vendendo unidades habitacionais pela Caixa Econômica Federal”.
Segundo a secretária de Habitação de São José dos Campos, Irene Marttinen os loteamentos clandestinos que permanecerem em ZEIS (Zona Especial de Interesse Social) - áreas de assentamentos habitacionais de população de baixa renda - com possibilidade de urbanização e regularização fundiária, somente poderão receber projetos para
De acordo com a secretária, a regularização de novos núcleos clandestinos integra uma meta do poder público e de todos os órgãos e entidades envolvidas, além da iniciativa privada. “O que se espera é uma parceria da iniciativa privada para construção de habitações de menor preço e com qualidade para atender essas famílias”.
Dos 94 loteamentos clandestinos existente em São José dos Campos, 34 estão em processo adiantado de regularização. Segundo a secretária, cada bairro tem a sua particularidade, por isso, não há como definir um prazo para cada processo de regularização. “As etapas da regularização resumem-se basicamente em levantamento do planialtimétrico do terreno e projeto de urbanização (elaborados pela prefeitura ou particular), análise ambiental, análise de área de risco e projetos complementares. Estando tudo certo, o projeto é enviado à Câmara
Fotos ilustrativa
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para aprovação de lei municipal e caso a análise seja negativa é feito o estudo específico. O projeto urbanístico segue depois para o Programa Cidade Legal e é enviado ao cartório,” afirma Irene. As maiores concentrações desse tipo de loteamento estão nas regiões norte e leste da cidade. E para conter a formação de outros loteamentos clandestinos, a prefeitura monitora, fiscaliza e congela os núcleos já existentes, o que ajuda no processo de regularização. Os problemas mais comuns em bairros clandestinos são o fato de estarem em áreas de risco, ocupação em áreas de proteção permanente e obra clandestina sem atender a legislação.
Aposta Para o sócio proprietário e engenheiro civil da Construtora e Incorporadora Zanini, Alessandro Baptista Zanini, a
H
V
HIDRÁULICA DO VALE
Distribuidor autorizado:
regularização dos loteamentos pode sim ser uma oportunidade para o setor. “Alguém tem que fazer toda a infraestrutura desses bairros e aí entre a nossa par-
te. A minha empresa, por exemplo, está preparada para fazer a drenagem, pavimentação e rede de água e esgoto. É um trabalho que nos interessa”.
Dados da Habitação em SJC Domicílios Urbanos (maio 2003)
145.218
Acesso a Serviços Básicos (% de cobertura) 2003 Abastecimento de Água
95,4
Coleta de Lixo (domicílios servidos) Coleta Seletiva (domicílios servidos) Energia Elétrica (domicílios servidos) Esgoto Sanitário (domicílios servidos) Guias e Sarjetas Iluminação Pública Pavimentação
94,9 71,2 99,9 87,2 85,5 95,3 87,1
Transporte Coletivo
95,9
(rede geral c/canalização interna / domicílios servidos)
(domicílios atendidos até 500m de distância da residência)
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taubaté
Confraternização
Festa de em Taubaté reúne associados e convidados
A
Acist (Associação das Construtoras, Imobiliárias e Serviços Correlatos de Taubaté) realizou, no último dia 2 de dezembro, a festa de confraternização de final de ano. O evento aconteceu no Villa Bali, no Areião e reuniu mais de 100 pessoas, entre associados e convidados.
Severo, o encontro foi um sucesso e contou com a participação de vários associados. “O encontro foi muito positivo e animado. Foi também uma oportunidade para relatarmos as ações realizadas durante o ano e já falar das perspectivas para 2011”.
Estiveram presentes o diretor do SindusCon-SP Regional São José dos Campos e representantes do CREA, Caixa Econômica, entre outros.
Pedro Henrique Silveira – Diretor do dep. Saúde Alexandre Danelli, José Roberto, Solange Floriano, Carlos Eugênio Monteclaro César Júnior – Diretor Dep.Trânsito.
O jantar foi assinado pelo Buffet Scutti e a animação ficou por conta do DJ Beto Kavalcanti. Esse foi o primeiro ano em que a Acist realizou sua confraternização com um jantar. Segundo o associado do SindusConSP e proprietário da Ergplan Construções e Incorporações, Carlos Eduardo
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José Roberto e gerente do CIESP.
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José Roberto, Alexandre Danelli e Lamartine Xavier.