um novo conceito em lajes tudo em laje treliça, painel, areia e pedra.
rua Visconde de Inhauma, 26 • Jardim do Lago • Putim • multilajes@ig.com.br • Tel. (12) 3944.1591
PERSOLO
Fundações e Sondagem
• ESTACAS ESCAVADAS • TUBULÕES MECANIZADOS • SONDAGEM À PERCUSSÃO • SOLO GRAMPEADO
Desde 1988
(12)
3912-7181
Estr. Mun. Martins Guimarães, nº 911 - Vila Tesouro - SJCampos - SP - CEP: 12221-520
contato@persolo.com.br
EDITORIAL
2011 Consolidação de um Brasil melhor José Roberto Alves
Diretor da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP
As empresas da construção civil devem se unir em torno de suas lideranças e traçarem ações conjuntas.
O
Brasil estará muito atento as principais ações dos próximos 100 dias da administração Dilma Rousseff, pois os acertos ou desacertos do início do governo trarão grandes impactos nos negócios e na geração de empregos ao longo de 2011. A indústria da construção civil deverá estar atenta se o governo irá cortar investimentos para conter o déficit público, se haverá recursos para os setores imobiliários e de infraestrutura , se nosso setor continuará sendo o protagonista do desenvolvimento do país, se a inflação irá ser controlada para manter o poder de compra dos cidadãos, se o câmbio não continuará desindustrializando o país gerando desemprego e menos negócios para empresas brasileiras.
As empresas da construção civil devem se unir em torno de suas lideranças e traçarem ações conjuntas para buscar o aumento da produtividade da mão de obra, aumentar a competitividade de nossas empresas locais, buscar e incorporar novas tecnologias e ter participação próativa nos conselhos municipais para melhorar os trâmites públicos na aprovação de projetos e na elaboração de leis municipais que impactam nosso setor, como por exemplo, Lei do Uso do Solo e o Plano Diretor das cidades da nossa região. É nossa responsabilidade como empresários e cidadãos brasileiros contribuir e enriquecer com nossos conhecimentos para o aprimoramento de nossa sociedade. Temos obrigação de ser protagonistas deste momento em que o Brasil está se transformando em país de 1º mundo.
Agradecemos a todos os anunciantes e colaboradores. Envie sua sugestão de matéria, participe, dê sua opinião. sindusjc@sindusconsp.com.br Fone: (12) 3942-5007
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Regional São José dos Campos
3
índice
05 agenda
Confira a agenda já definida para este ano.
06 mercado
IPPLAN propõe uma nova visão de desenvolvimento planejado para a cidade.
07 meio ambiente & sustentabilidade Os elevadores e o consumo de energia.
08 qualificação
Curso de Mestre de Obras com inscrições abertas.
09 economia
Insuficiência no investimento em infraestrutura.
10 entrevista
Benefícios do Pré-Sal no Vale.
14 cultura & lazer
Sesi São José dos Campos e SindusCon-SP oferecem opções de esportes e lazer para associados durante o ano todo.
16 segurança no trabalho
Ações preventivas contra o deslizamentos de terra nos canteiros de obra.
17 mogi das cruzes
Mogi promove cursos sobre Autuações Fiscais.
18 Conquistas & desempenho
Empresários da construção civil prontos para o desafio de manter o ritmo acelerado em 2011.
20 taubaté
Pesquisa revela tendência do mercado de vendas e locações de Taubaté. Senai de Taubaté oferece cursos de Qualificação Profissional.
22 negócios
Representatividade do GEDESP gera resultados práticos para o desenvolvimento da cidade.
Presidente Sergio Tiaki Watanabe Vice-presidentes Cristiano Goldstein Delfino Paiva Teixeira de Freitas Francisco Antunes de Vasconcellos Neto Haruo Ishikawa José Antonio Marsílio Schwarz José Carlos Molina José Roberto Pereira Alvim Luiz Antônio Messias Marcos Roberto Campilongo Camargo Maristela Alves Lima Honda Mauricio Linn Bianchi Odair Garcia Senra Paulo Brasil Batistella Diretores das Regionais José Batista Ferreira (Ribeirão Preto) José Roberto Alves (São José dos Campos) Luís Gustavo Ribeiro (Presidente Prudente) Luiz Cláudio Minniti Amoroso (Campinas) Renato Tadeu Parreira Pinto (Bauru) Paulo Piagentini (Santo André) Ricardo Beschizza (Santos) Ronaldo de Oliveira Leme (Sorocaba) Silvio Benito Martini Filho (São José do Rio Preto) Representantes Junto à FIESP Titulares: Eduardo Capobianco, João Claudio Robusti Suplentes: Sergio Porto, Artur Quaresma Filho Assessoria de Imprensa Rafael Marko - (11) 3334-5662 Nathalia Barboza - (11) 3334-5647
Câmara destaca revista NotÍcias da Construção. Foi aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal requerimento destacando a publicação Notícias da Construção, idealizada pelo SindusCon-SP Regional São José dos Campos. O requerimento de iniciativa do vereador Waldir Alvarenga PSB destaca a reportagem de capa da revista que fala da ascensão da classe C e D. Com o título “A vez da classe D - a nova classe média Brasileira”, a reportagem enfatiza que a elevação da classe D e E para a classe C indica um cenário de demanda crescente e exige que o setor se aprimore para aproveitar as oportunidades de negócios que serão
4
Regional São José dos Campos
gerados nos próximos anos na região. A revista Notícias da Construção é dirigida para o setor da construção civil e esta no seu 5º número. A publicação já tratou de assuntos como: O sucesso da Regional – São José dos Campos, entrevistas com reitor do ITA, a modernização de cidades como Jacareí, e temas primordiais ao segmento como segurança no trabalho e oportunidades como legalidade de loteamentos clandestinos além de outros. A regional do SindusCon-SP representa 62 cidades que abrangem o Vale do Paraíba, Litoral Norte, Serra da Mantiqueira, Alto Tietê e Guarulhos.
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Assessoria de Imprensa e textos Alameda Comunicação Realização Interarte Comunicação - 12 3931-2356 Editora: Angela Lima (MTB 30.689). Direção de arte: Celso Prado. Design gráfico: Marcus Toledo. Comercial: Celso Battistini, Marlene Brandão, Mara Couto, Elisangela Sousa. Tiragem 3.000 exemplares. para anunciar Tel.: (12) 3931.2356 / 3207.7910 E-mail: contato@interarte.com.br
O
ano de 2011 está apenas começando, mas a equipe da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP elaborou uma agenda completa de cursos, palestras e eventos, para atender toda a cadeia produtiva do setor de construção civil. A partir deste mês de janeiro já estão programados cursos de aperfeiçoamento. Em fevereiro, as atividades se intensificam, com atendimentos jurídicos, formatura do curso de Mestre de Obras nas cidades de São José dos Campos, Mogi das Cruzes e Taubaté e início das novas turmas. Em março acontece um dos eventos mais importantes promovidos pelo Sindicato – o ConstruSer. A partir do mês de abril, serão retomados os Encontros dos Mestres, sendo que a partir deste ano, o evento será promovido mensalmente, sempre com o objetivo de qualificar os mestres de obras. A segunda edição da Copa Votomassa de Futebol Society também já tem data para acontecer. A abertura será no
Agenda mês de abril. Em junho acontece a Construvale, promovida pela Aconvap e em agosto os Jogos Operários de Mesa na Construção Civil. Já a MegaSipat será realizada em outubro. Além desses eventos, o SindusConSP programou diversos seminários, cursos e palestras. O primeiro seminário acontece em fevereiro, com o tema “Segurança e Saúde na Construção Civil”. Haverá também o seminário “Legalização de Empreendimentos” e os eventos “Uma Cidade de futuro com olhos no presente” e “Inovações e soluções tecnológicas para a construção”. Paralelo aos eventos, a diretoria da regional do SindusCon-SP mantém as reuniões mensais nos diversos grupos e setores da sociedade, buscando ampliar a representatividade do setor. Entre elas acontecem reuniões do GEDESP (Grupo de Estudos de Desenvolvimento Econômico, Social e Político), da Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba), do CompraCon (associação de compras do Sindicato), do COMAM (Conselho Municipal de Meio Ambiente),
do Comitê de Qualidade, Produtividade e Novas Tecnologias, do CPR (Comitê Permanente Regional de Segurança e Saúde do Trabalho) e do Comitê do Emprego e Formação Profissional. “Essas são apenas algumas ações que já constam de nosso calendário. Estamos programando outras atividades para oferecer mais opções ao nosso associado e garantir a qualificação profissional em todos os níveis da cadeia produtiva”, disse a coordenadora regional do SindusCon-SP, Solange Floriano. Informações e Inscrições: (12) 3942-5007
sindusjc@sindusconsp.com.br
Confira a agenda já definida para este ano. janeiro
Curso de aperfeiçoamento
fevereiro
Atendimento jurídico na regional Seminário de Segurança e Saúde na Construção Civil Curso de aperfeiçoamento Evento: Perspectivas da Economia para o Brasil e a região em 2011 Formatura de Mestre de Obras Início das turmas de Mestre de Obras
março
Atendimento jurídico Curso de aperfeiçoamento Upgrade empresarial Evento: ConstruSer
abril
Atendimento jurídico Upgrade empresarial Evento: 2ª Copa Votomassa de Futebol Society Seminário de Legalização de Empreendimentos Clube dos Mestres
maio
setembro
junho
outubro
Atendimento jurídico Upgrade empresarial Curso de aperfeiçoamento Evento: Clube dos Mestres Evento: Uma cidade de futuro com olhos no presente Curso de aperfeiçoamento Upgrade empresarial Evento: Construvale Atendimento jurídico Evento: Clube dos Mestres
Atendimento jurídico Evento: Clube dos Mestres Upgrade empresarial Curso de aperfeiçoamento Evento: MegaSipat-SESI
julho
Curso de aperfeiçoamento Evento: Seminário de Segurança e Saúde na Construção Civil
agosto
AAtendimento jurídico Upgrade empresarial Evento: Clube dos Mestres Curso de aperfeiçoamento Evento: Inovações e Soluções Tecnológicas para a Construção
Curso de aperfeiçoamento Atendimento jurídico Upgrade empresarial Evento: Clube dos Mestres Evento: Jogos Operários de Mesa na Construção Civil-SESI
novembro
Atendimento jurídico Upgrade empresarial Evento: Clube dos Mestres Curso de aperfeiçoamento Jantar de Confraternização SindusCon-SP/ Aconvap
dezembro
Curso de aperfeiçoamento
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Regional São José dos Campos
5
mercado
Ipplan propõe uma nova visão de
desenvolvimento planejado para a cidade
E
ste mês, o Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento) de São José dos Campos completa um ano desde a sua fundação e comemora a consolidação da associação no município, após o período de elaboração dos marcos regulatórios e formação de seu corpo técnico. O sistema foi criado como associação civil em setembro de 2009 e qualificado como organização social em dezembro do mesmo ano. Desde então, a cidade passou a contar com uma equipe especializada em áreas como administração pública, engenharia, arquitetura, pesquisa, entre outras, para propor para a cidade avanço e desenvolvimento de forma sustentável e com um olhar técnico, planejando todos os aspectos que interferem no seu crescimento, além da formulação de políticas públicas visando à construção de um fu-
turo com sustentabilidade ambiental, econômica e social para a cidade. O primeiro contrato do IPPLAN foi firmado com a Prefeitura de São José dos Campos em abril deste ano, e está viabilizando a realização de diversos projetos, seguindo o conceito de bem-estar e a qualidade de vida da população, a sustentabilidade do município e a conservação do meio ambiente. De acordo com Angela Tornelli, diretora do Instituto, a ideia é que todos os projetos sejam desenvolvidos em conjunto com funcionários da administração municipal. “O Instituto, em parceria com as Secretarias Municipais, pretende estimular a modernização administrativa da Prefeitura, e para isso tem recebido uma enorme colaboração dos servidores públicos, com sugestões e propostas de melhoria para a simplificação dos processos de trabalho, racionalização das regras, além da implantação de instrumentos destinados a avaliar o desempenho institucional e incentivar a boa gestão”, disse. Para o Diretor Regional José Roberto Alves também é importante ressaltar a necessidade da participação da socie-
O primeiro contrato do IPPLAN foi firmado com a Prefeitura de São José dos Campos: Os projetos segue o conceito de bem-estar e a qualidade de vida da população, a sustentabilidade do município e a conservação do meio ambiente.
6
Regional São José dos Campos
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
dade civil que deseja contribuir com o instituto. “Dessa forma, o IPPLAN ganha credibilidade, se tornando democrático e transparente”, diz. O Sistema de Integração com a Municipalidade, o 156, é um dos projetos de destaque do instituto dentro do conceito de ‘modernização da administração’. A proposta é permitir que a prefeitura passe a ouvir a sociedade por meio de um sistema de comunicação que pode ser por telefone, internet ou através das redes sociais. “O 156 não será um canal de reclamações. O que almejamos é o envolvimento de todas as secretarias no fornecimento à comunidade joseense dos serviços prestados por elas na cidade. Todos terão acesso às ações desenvolvidas pela prefeitura em cada região”, diz Angela. A previsão é de que a operação se inicie no primeiro trimestre de 2011. Seguindo o pilar de ‘planejamento’, o IPPLAN implantará o Sistema de Informações Municipais, um canal único onde será possível encontrar dados da cidade em todos os aspectos. Todas essas ações serão realizadas junto com a Secretaria de Planejamento da Prefeitura.
Meio ambiente & sustentabilidade
Os elevadores e o consumo de energia
D
e acordo com o Ministério de Minas e Energia as edificações residenciais respondem por 22,1% de toda a energia consumida no país, o que já justifica o esforço do Governo em fomentar uma cultura no Brasil que privilegie a eficiência energética.
equipamentos modernos e econômicos, pois são grandes consumidores de energia. Uma solução que encontramos foi disponibilizá-los no mesmo hall, para que quando o morador chamar o elevador seja atendido apenas pelo que está mais próximo e não por todos eles”, afirmou Câmara.
A racionalização da energia, além de resultar em economia no bolso, também contribui com a questão ambiental, amplamente difundida e discutida nos últimos tempos.
A síndica do Edifício Vert Vita em São José dos Campos, Carla Puccini, afirmou que várias ações foram tomadas em seu condomínio visando a racionalização do uso da energia. “Essas ações são tomadas visando as contas no final do mês, mas principalmente a contribuição com o meio ambiente”.
Para o diretor técnico da Montante Construtora, Glaucinei Câmara, é possível pensar em redução de energia desde a concepção do prédio. “Essa é uma preocupação constante no setor da construção civil e há algum tempo temos tomado medidas que possam contribuir com a economia de energia e, consequentemente, com a preservação do meio ambiente”. Dentre os pontos citados pelo diretor, está a exploração máxima da iluminação natural nas construções, a opção pela utilização de lâmpadas econômicas, sensores de presença nas escadas e halls, entre outras atitudes. “Também estamos sempre atentos aos elevadores e buscamos sempre
Segundo Carla, foi realizado todo um planejamento para a iluminação no hall de entrada do prédio. “As lâmpadas foram dispostas apenas para iluminarem a passagem dos moradores. Além disso, depois das 22h, os espaços comuns como salão de jogos e quadra têm suas luzes apagadas e no estacionamento, depois das 23h, alternamos as luzes acesas”. Os halls dos apartamentos também possuem temporizador e os elevadores possuem sistema de chamada inteligente. “Eles atendem o maior número de andares numa única chamada”. De acordo com o engenheiro me-
Essa é uma preocupação constante no setor da construção civil e há algum tempo temos tomado medidas que possam contribuir com a economia de energia e, consequentemente, com a preservação do meio ambiente” . Glaucinei Câmara diretor técnico da Montante Construtora.
catrônico da Konesp, Paulo Roberto de Almeida, a tecnologia tem sido aplicada aos novos modelos de elevadores, o que contribui e muito para a redução do consumo de energia. “O importante, antes de qualquer coisa, é realizar um bom planejamento, ter um controle da demanda e do número de usuários para escolher o que melhor atenderá a construção”. Segundo o engenheiro, os elevadores hoje possuem inversor de frequência que controla o fluxo de energia que vai para o motor, economizando energia. Além disso, os painéis de controle trabalham em conjunto. “Em locais onde há mais de um elevador, por exemplo, apenas um deles atende quando há uma chamada. Há também a possibilidade dos ventiladores ficarem desligados e serem acionados apenas quando o elevador está em movimento”, afirmou Almeida. O engenheiro afirmou que os condomínios estão preferindo instalar os elevadores hidráulicos, pois são mais econômicos do que os elétricos. “A diferença, além da economia do consumo de energia, é que ele é um pouco mais lento”. Almeida ressaltou que no caso dos elevadores mais antigos, somente a reforma no quadro de comando pode gerar redução de 60% a 80% no consumo de energia.
D A B C
Elevador
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
E
Regional São José dos Campos
7
qualificação
Curso de Mestre de Obras com
inscrições abertas
O
SindusCon-SP Regional São José dos Campos está com inscrições abertas até o dia 11 de fevereiro para o curso de Mestre de Obras que é realizado todos os anos em parceria com o Senai. O curso será realizado em São José dos Campos, Taubaté e Mogi das Cruzes.
Para participar, é necessário fazer a inscrição na regional de São José dos Campos e para isso ter mais de 18 anos, ter concluído o 7º ano do ensino fundamental (que equivale à antiga 6ª série), entregar um currículo e ter experiência comprovada nas áreas de pedreiro, encanador, armador, carpinteiro de formas ou telhadista, pintor, instalador de placas de gesso acartonado, eletricista ou ainda experiência profissional em comando de equipes de trabalhos da área da construção civil. O curso é gratuito, sendo necessário pagar somente uma taxa de R$ 35,00 pelo kit aluno (bolsa de nylon, caneta, lapiseira, borracha e duas camisetas). O SindusCon-SP realizará um processo seletivo, que ainda não tem data definida para a aplicação das provas. As aulas devem ter início em março e a carga horária do curso é de 600 horas. Elas acontecem de segunda a sextafeira durante a noite.
De acordo com o agente de treinamento do Senai São José dos Campos, Luiz Henrique de Galvão Marinelo, em 2010 o curso formou duas turmas, cada uma com 32 alunos. “Além do curso de Mestre de Obras, já realizamos também em parceria com o SindusCon-SP cursos de qualificação de pedreiro, eletricista, carpinteiro, entre outros. Sempre há demanda”. Segundo o agente de treinamento do Senai Taubaté, Flávio Groh, a expectativa para esse ano é desenvolver duas turmas. “O resultado desse curso tem sido muito positivo. É uma parceria de sucesso e que devemos ampliar no ano que vem oferecendo também outros cursos na área operacional”. Para a agente de treinamento de Mogi das Cruzes, Nilza Maria Silva de Carvalho, o curso sempre supera as expectativas, já que o número de inscritos é sempre maior que o número de vagas. “Em 2010 tivemos 56 inscritos para 32 vagas. As pessoas estão entendendo a importância da qualificação”. Entre as matérias ministrados no curso estão comunicação oral e escrita, processos construtivos, tecnologia de canteiro, segurança e controle ambiental e, entre outros, administração de pessoas no canteiro de obra.
serviços:
Local de inscrição: SindusCon-SP Regional São José dos Campos Rua José Mattar, 175, Jardim São Dimas - São José dos Campos Telefone: (12) 3942-5007 - E-mail: sindusjc@sindusconsp.com.br.
8
Regional São José dos Campos
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
ECONOMIA
Insuficiências no Investimento em Infraestrutura
C
omo ocorre em toda democracia, o momento da transição de governo gera grandes expectativas. Consagrada com a vitória nas urnas em sua primeira campanha eleitoral, a presidente Dilma Roussef não teria como escapar desse fenômeno. E um dos maiores desafios do novo governo é a necessária mudança de foco, do consumo para a produção, do crescimento liderado pela demanda para o crescimento sustentado, liderado pela expansão da capacidade produtiva. É nesse contexto que ganham importância ainda maior nossas carências em infraestrutura. No Brasil, hoje, estima-se que o total do investimento produtivo seja da ordem de 18% do PIB, algo em torno de R$ 650 bilhões por ano. Desse valor, estima-se que pouco mais de R$ 140 bilhões correspondam ao investimento em infraestrutura. E, nos anos recentes, o governo tem contribuído com cerca de 1/3 desse total. Parecem cifras impressionantes. No entanto, quando se realiza um comparativo internacional ou histórico, nossas carências tornam-se evidentes. Segundo dados da OCDE – Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, dentre as dez maiores economias do mundo, o Brasil é a que apresenta a menor taxa de investimento – aqueles 18% a que nos referimos. Do mesmo modo, se hoje os projetos de infraestrutura correspondem a cerca de 3% do PIB, nos países desenvolvidos ou com altas taxas de crescimento, esse número chega a 5% em média. E, se hoje o governo brasileiro investe em infraestrutura cerca de 1%
Robson Gonçalves - Economista, Professor dos MBAs da FGV, Consultor da FGV projetos.
do PIB, nos anos de 1970, essa cifra era da ordem de 4%. Nesse sentido, o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento parece ser uma resposta adequada aos desafios da sustentação do crescimento. No entanto, há duas claras insuficiências no Programa. Em primeiro lugar, sua própria dimensão. Mesclando investimentos públicos e privados, o PAC abrangeu, entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010, ações da ordem de R$ 620 bilhões, o equivalente a uma média anual de R$ 155 bilhões ou menos de 4,5% do PIB. De um lado, foram projetos que contribuíram com a superação dos efeitos da crise mundial que se agravou a partir de 2008. No entanto, foi um esforço insuficiente para elevar nossa taxa de investimento. Estima-se que, para sustentar um crescimento da ordem de 5% ao ano sem apagões, o investimento produtivo deveria ser da ordem de 22% do PIB. Com nossos atuais 18%, anos como o de 2010, quando o PIB deve ter avançado mais de 7,5%, são festivos, mas também prenunciam graves gargalos produtivos, com destaque para a infraestrutura energética e de transporte de carga e urbano.
A segunda insuficiência do PAC se refere à criação de fontes adequadas de financiamento. Durante os oito anos da Era Lula, assistimos à adoção de muitas medidas voltadas para a sustentação da demanda ou a desoneração da produção em segmentos selecionados. Mas os grandes projetos de infraestrutura requerem fontes permanentes de recursos a longo prazo. Desde o estopim da crise financeira, em setembro de 2008, o BNDES adotou linhas de financiamento com juros mais do que generosos. Mas, em lugar de se mostrar uma resposta perene, tal política só agravou alguns de nossos mais impressionantes dilemas. Nesse sentido, 2010 foi o ano de maior produção de caminhões na história do país. Mas a pergunta que fica é: em que condições estão a malha viária e os portos que fazem escoar a produção transportada por esses caminhões? E como estão as ferrovias, que seriam uma alternativa modal? Alterar o foco da ação do governo da demanda para a oferta, do consumo festivo para o crescimento sustentado não será uma tarefa fácil. Mas também não é algo que o próximo governo poderá adiar, como fez seu antecessor.
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Regional São José dos Campos
9
entrevista
Benefícios do
pré-sal no Vale Foto: Francisco Stuckert
A
s descobertas de petróleo ocorridas na costa brasileira, na área denominada Pré-sal, têm chamado a atenção do mundo. A exploração dessas reservas ainda apresenta desafios técnicos a serem vencidos. No entanto, segundo o Ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, tais desafios não impedem o desenvolvimento das reservas e a consequente produção petrolífera com a tecnologia já existente. Na entrevista concedida pelo ministro a “Notícias da Construção”, ele afirma que o Vale do Paraíba também poderá ser beneficiado com essa exploração. Confira!
Notícias da Construção - As descobertas na camada pré-sal são economicamente viáveis? Ministro Márcio Zimmermann
10
Regional São José dos Campos
Ministro Márcio Zimmermann - O principal indicativo que comprova a viabilidade econômica da área é a celebração do Contrato de Cessão Onerosa, firmado entre a União e a Petrobras, por meio do qual a empresa pagou R$ 74,8 bilhões pelo direito explorar e produzir 5 bilhões de barris em 6 áreas do Pré-sal. Apenas como referência, a Petrobras já está produzindo a descoberta de Tupi, por meio de um sistema definitivo desde 28 de novembro último.
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Notícias da Construção - O que mudará com a exploração do Pré-sal? Ministro - A principal preocupação do Governo é assegurar que a riqueza do Pré-Sal, que é do povo brasileiro e que é um recurso não-renovável, seja revertida em benefício da sociedade brasileira. É esse o motivo pelo qual o Governo empenhou-se em rever a legislação para o setor, respeitando os contratos em vigor e incentivando os investimentos. O recém-aprovado modelo de partilha da produção pelo Congresso Nacional possibilitará que a exploração e produção de novas áreas na região aumente a apropriação da renda petrolífera pela sociedade, propiciando o atendimento de políticas públicas estratégicas e urgentes. O Fundo Social, criado por Lei aprovada recentemente, irá receber o resultado financeiro sobre o exercício da atividade petrolífera, de modo que o Governo possa aprimorar a política de desenvolvimento social do País. Notícias da Construção - Quais serão as contribuições dessas descobertas para o desenvolvimento nacional? Ministro - Além da produção de petróleo em si e da destinação da receita advinda da comercialização do petróleo da União para a constituição de uma poupança de longo prazo (Fundo Social), a ser investida nas áreas de educação, saúde, ciência e tecnologia, meio ambiente, cultura e esportes, a Lei da Partilha prevê que a contratação dos blocos para o desenvolvimento das reservas do Pré-Sal ocorra observando-se a capacidade da indústria
nacional para o fornecimento de bens e serviços. Desta forma, as significativas demandas do setor de petróleo e gás serão direcionadas, preponderantemente, para o mercado nacional, por meio de uma política governamental impositiva de conteúdo local. Essa política contribuirá para o fortalecimento da indústria nacional de bens e serviços e para tornála competitiva em escala mundial. Notícias da Construção - Há tecnologia para desenvolver a área do pré-sal? Ministro - Conforme mencionado, há uma série de desafios tecnológicos a serem superados a fim de otimizar o aproveitamento dos recursos descobertos, mas que não impedem o seu desenvolvimento. Por enquanto, os maiores desafios relacionam-se à grande distância até a costa, à profundidade dos reservatórios, à grande lâmina d’água e à espessa camada de sal. Como bem demonstra o Teste de Longa Duração, ainda em execução, e a implantação do 1º Óleo do Sistema Definitivo para a área de Tupi, instalado pela Petrobras em 28 de outubro passado, tais desafios não impedem o aproveitamento dessas reservas. Notícias da Construção - A capacidade instalada da indústria atenderá essa demanda? Ministro - Nem a indústria brasileira nem a indústria de qualquer país do mundo está capacitada para o atendimento integral de toda a demanda a ser proporcionada pela exploração do Pré-sal. No entanto, a escala trazida pelo Pré-sal, associada à exigência de que parte expressiva das encomendas tenham elevado conteúdo local, se constituem em um cenário propício para o desenvolvimento acelerado da indústria no País.
Notícias da Construção - Quem poderá explorar o pré-sal? Ministro - No modelo de partilha recémaprovado, as áreas ainda não licitadas poderão ser exploradas por meio de contratação direta da Petrobras ou por meio de novas licitações, onde empresas nacionais ou estrangeiras estão aptas a participar. Salienta-se que nesse segundo caso a Petrobras, obrigatoriamente, será a empresa operadora, com participação mínima de 30% no consórcio a ser formado.
A principal preocupação do Governo é assegurar que a riqueza do PréSal, que é do povo brasileiro e que é um recurso não-renovável, seja revertida em benefício da sociedade brasileira. Notícias da Construção - Como funcionarão as novas regras para exploração e produção de petróleo e gás natural (marco regulatório)? Ministro - No modelo brasileiro de partilha, a empresa contratada empreende por sua conta e risco todas as atividades exploratórias e, em caso de sucesso, é reembolsada, em petróleo, dos custos incorridos na exploração e produção, do valor pago a título de royalties, além de receber, também em petróleo, a parte que lhe foi designada do excedente em óleo (algo semelhante ao lucro obtido na produção). A definição da parcela do excedente em óleo devido às empresas contratadas se dá no leilão, onde se tor-
na vencedora a empresa que requerer a menor parcela desse excedente para si. No caso da contratação direta da Petrobras, a União define a parcela do excedente a ser destinada à Petrobras. Notícias da Construção - Como funcionam os diferentes sistemas no mundo? Ministro - Em linhas gerais, podem ser individualizados no mundo três sistemas petrolíferos, quais sejam: partilha de produção, concessão e prestação de serviços. Os países com reservas de petróleo adotam um ou outro regime, com alguma variação de um país para o outro, em função, basicamente, do risco associado à exploração desses recursos. A principal característica do regime de partilha de produção é a repartição, entre a União e o contratado, do petróleo e gás natural extraídos de uma determinada área. Segundo este modelo, durante a fase exploratória, o contratado assume sozinho os riscos de não descoberta, porém, em caso de sucesso exploratório, os seus custos serão ressarcidos em petróleo/gás (custo em óleo) pela União, de acordo com os critérios previamente estabelecidos no contrato. Uma vez descontados os investimentos e custos de extração, de acordo com a forma pactuada no contrato, a parcela restante do óleo produzido na partilha (excedente em óleo) é dividida entre a União e o contratado. No caso da concessão, o concessionário também assume sozinho o risco exploratório, porém adquire a propriedade de todo o petróleo e gás produzido. Em compensação, paga royalties e as demais participações governamentais previstas pela Lei nº 9.478 (bônus de assinatura, participação especial, pagamento pela ocupação ou retenção de área). No contrato de prestação
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Regional São José dos Campos
11
entrevista de serviços, as empresas petrolíferas são remuneradas, como o próprio nome diz, por serviços executados, não tendo participação nos resultados da lavra. Notícias da Construção - Porque o marco regulatório está sendo modificado? Ministro - Com a mudança de cenário para a atividade de E&P no País, propiciada pela descoberta das significativas reservas e pela redução da percepção de risco exploratório na região do Pré-Sal, que fez nascer para o Brasil a possibilidade não só de aumentar suas reservas e atender sua demanda interna, como também de se tornar um país exportador de petróleo, o Governo identificou a necessidade de se estudar possíveis adequações na legislação atualmente em vigor. Notícias da Construção - As áreas do Pré-sal já licitadas também serão regidas pelo novo sistema? Ministro - Não. O Brasil não alterará os contratos de concessão vigentes e não modificará o modelo de concessão para áreas fora do Pré-Sal. O novo modelo aprovado será aplicado somente para a exploração e produção de novas áreas, ainda não concedidas, na região do PréSal ou outras que venham a ser consideradas estratégicas, isto é, que apresentem no futuro as mesmas características estratégicas encontradas na região do
12
Regional São José dos Campos
Pré-Sal (alto potencial e baixo risco exploratório), devendo os dois modelos conviver com as regras e para os fins a que foram estabelecidos. Assim, para as demais áreas fora do Pré-Sal e para os contratos em vigor, será mantido o atual regime de concessão, onde o óleo é todo dos titulares das concessões, mediante o pagamento das participações governamentais. Notícias da Construção - A região do Vale do Paraíba pode se beneficiar de alguma maneira? Ministro - Para o Brasil, o petróleo e a nova província petrolífera do Pré-sal representam a possibilidade de um futuro melhor e a aceleração do desenvolvimento da Nação. Esses recursos, muito mais do que promover o Brasil à condição de exportador de petróleo, constituem enorme oportunidade para alavancar a economia e a sociedade brasileira. Saber bem explorá-los e aproveitá-los será essencial para garantir maiores avanços nos campos econômico e social brasileiros, revertendo-os, destarte, em mais qualidade de vida, educação e bem-estar para o nosso povo. Neste contexto, a região do Vale do Paraíba certamente será bastante beneficiada, tendo em vista sua vocação industrial e as unidades que possui relacionadas ao setor petrolífero, bem como por meio da aplicação dos recursos do novo Fundo Social.
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
A região do Vale do Paraíba certamente será bastante beneficiada, tendo em vista sua vocação industrial e as unidades que possui relacionadas ao setor petrolífero Ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Regional São José dos Campos
13
cultura & lazer
SESI São José dos Campos e SindusCon-SP oferecem opções de esporte e lazer para associados durante o ano todo
D
Fotos: Divulgação
urante todo o ano, o Sesi do município proporciona diversos benefícios de cultura e lazer aos associados da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP. Entre as atrações de destaque que o Centro de Lazer e Esporte da entidade disponibiliza para todos os profissionais da construção civil e seus familiares, estão as piscinas, sendo uma semiolímpica, uma recreativa adulta e uma destinada para as crianças, bem como as quadras para diferentes tipos de esporte. O SESI possui uma quadra de futebol society, duas para a prática do tênis e três poliesportivas. A estrutura esportiva do SESI São José dos Campos fica completa com o salão de ginástica e a academia totalmente equipada e com professores capacitados para o atendimento aos associados do sindicato. No salão de ginástica são oferecidas aulas de Body Pump, Power Jump, Body Step, Pilates com Bola, Body Balance, Fitball, Body Attack, Body Combat. Já na academia, ao longo de todo o ano, os colaboradores vinculados do SindusCon-SP podem se exercitar de segunda a domingo. Um dos diferenciais da academia do Sesi São José está no espaço lúdico criado e destinado ao cuidado com as crianças. O objetivo é que os pais possam cuidar da saúde com a tranquilidade de ter os filhos por perto, sendo acompanhados por monitores contratados pela própria entidade. 14
Regional São José dos Campos
Parqueaquático Sesi
Futebol society Sesi
Além das atrações permanentes oferecidas em todas as épocas do ano, o SESI São José dos Campos preparou uma programação especial para os meses de janeiro e fevereiro. Aos finais de semanas deste período, as crianças poderão aproveitar as atividades recreativas aquáticas que serão realizadas na piscina e os adultos terão acesso a aulas gratuitas de hidroginástica. O SESI São José estará aberto para essas atrações aos sábados e domingos, das 9h às 18h.
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Durante o primeiro mês do ano, a entidade também irá promover oficinas de artesanato e artes plásticas. Pintura Country, Óleo sobre Tela, Estamparia em Tecido, Mosaico, Ecoarte, Decóupage (portaretratos) e Pintura em Vidro são alguns dos temas dos workshops e cursos. Os valores específicos para os alunos que pretendem participar das oficinas são variáveis. Beneficiários pagam entre R$ 8,00 e R$ 21,00 e não beneficiários, se inscrevem sob o custo que varia de R$ 16,00 e R$ 48,00.
Projeto Super Férias Entre os dias 4 e 29 de janeiro, crianças entre 9 e 13 anos poderão participar de gincanas e recreações, de 3ª a 6ª feira das 13h30 às 17h e, aos sábados, das 9h às 13h. As inscrições para as atividades do Super Férias deverão ser feitas antecipadamente pelo telefone (12) 3936-2611e os valores de participação variam de 10,00 para sócios e 15,00 para não sócios. Body Balance Sesi
Body Jump Sesi
Como se tornar sócio Caso seja funcionário de Indústria Beneficiária Inscrição Familiar
R$ 20,00
Mensalidade Familiar
R$ 14,00
Inscrição Individual
R$ 10,00
Mensalidade Individual
R$ 12,00
Caso não seja funcionário de Indústria Beneficiária (usuário não beneficiário) Inscrição Familiar
R$ 27,00
Mensalidade Familiar
R$ 27,00
Inscrição Individual
R$ 18,00
Mensalidade Individual
R$ 22,00
Academia de Ginástica Beneficiários Inscrição
R$ 20,00
Mensalidade
R$ 43,00
Um dos diferenciais da academia do Sesi São José está no espaço lúdico criado e destinado ao cuidado com as crianças.
Não Beneficiários Inscrição
R$ 28,00
Mensalidade
R$ 57,00
Documentos necessários para se associar RG e CPF de todos Certidão de Nascimento (crianças) Comprovante de residência ( c/ cep) Certidão de casamento 1 foto 3 x 4 de todos colorida e recente Carteira de trabalho (somente para Beneficiários)
informações
SESI São José dos Campos Av. Cidade Jardim, 4389 Bosque dos Eucaliptos - Tel.(12) 3936-2611 www.sesisp.org.br/sjcampos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Regional São José dos Campos
15
segurança no trabalho
Ações preventivas
contra o deslizamentos de terra nos canteiros de obra
C
om a chegada da estação das chuvas, uma grande preocupação que atinge o setor de construção civil são os deslizamentos de terra nos canteiros de obra. Na região são registrados por ano, em média, três acidentes com vítimas e cerca de 15 sem vítimas. De acordo com o diretor técnico da Solofund Engenharia, Luiz Antonio Pedroso de Morais, esses acidentes são registrados, principalmente, entre os meses de dezembro e abril, devido a maior concentração de chuvas. Segundo ele, a composição do solo da região contribui para essa situação, por isso, as empresas do setor devem agir preventivamente. “No período de secas ocorre desplacamento de blocos de terra da superfície em taludes com inclinação calculada dentro dos coeficientes de segurança. No período de chuvas ocorre deslizamento do talude, quando o mesmo não foi calculado dentro dos coeficientes de segurança levando em conta a perda da coesão e o acréscimo do peso do solo decorrente de sua saturação”, explica Morais.
Além disso, como procedimento de segurança, após um período de alta pluviosidade, a equipe dentro do canteiro deve aguardar de 48 horas a 72 horas para realizar qualquer serviço de escavação manual. Estes serviços também devem ser feitos com estruturas de escoramento calculadas e executadas por profissionais qualificados. O diretor comercial da Serviterra Terraplenagem e Demolição, Fabiano Moura, ressalta também a necessidade de desenvolver um projeto de escoramento, elaborado por um engenheiro civil ou engenheiro de fundação. Segundo ele, escavações que ultrapassem um metro e meio abaixo do nível do solo já representam preocupação e devem ser executadas com toda cautela. A NR 18 (Norma Regulamentadora), que trata das condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, define as práticas seguras para os trabalhos em escavações, fundações e desmonte de rochas. Segundo Moura, ficar
O desplacamento pode ser evitado com procedimentos que impedem a fuga da umidade do solo como revestimentos superficiais com produtos impermeabilizantes como a calda de cimento, o chapisco, a calda de cal, entre outros. “Como procedimento complementar deve-se estabelecer uma rede de drenagem superficial de maneira a retirar as águas pluviais da região do talude”, orienta Morais. 16
Regional São José dos Campos
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
atento a todas as determinações da NR 18 é imprescindível para evitar acidentes. A norma detalha a distância mínima de descarte dos materiais retirados durante a escavação, quais providências tomar ao identificar vazamentos e infiltrações na vala, como deve ser a sinalização do local e como deve ser o acesso dos profissionais e do maquinário, entre outros temas. “Seguir rigorosamente as determinações da NR 18 e trabalhar com mão de obra qualificada garantem o sucesso dos serviços de fundação e escavação”, conclui Moura.
mogi das cruzes
Mogi promove curso sobre
autuações fiscais
A
Delegacia do Alto Tietê, vinculada à Regional São José dos Campos do SindusConSP, promove, no próximo dia 26 deste mês, o curso “Como Evitar Autuações Fiscais na Construção Civil”. O curso acontece das 9h às 18h, na sede da Delegacia (Rua Benedito Aragão Franco, 28, salas 21 e 22).
tributária, operações com consórcios, e operações de industrialização por conta e ordem, entre outros assuntos.
O evento, voltado para profissionais das áreas contábil e fiscal e que atuam exercendo funções de assistentes, analista, contadores, gerente da área tributária, auditor ou controlador, vai tratar das deduções da base de cálculo do ISS, que varia de município para município, as implicações da falta de retenção
Cláudia comenta que o curso é bem dinâmico e prático, focando em ações preventivas.
Segundo a consultora tributária Cláudia Marchetti, que irá ministrar o curso, diversos assuntos polêmicos serão tratados, abordando, de maneira direta, como as empresas devem proceder para evitar problemas fiscais.
“Em questão fiscal, o melhor é prevenir, pois, dependendo dos erros e do tempo que esses erros vêm sendo cometidos, a autuação poderá causar um
grande abalo financeiro à empresa”, ressalta Cláudia. Para o sócio-diretor da Construtora Pozzani, Mauro Rossi, os cursos ministrados pelo SindusCon-SP são de grande relevância para os profissionais do setor. Segundo ele, que já participou de três cursos, os temas são atuais e contribuem para a reciclagem de informações. “Esse mesmo que será realizado em janeiro é muito importante, pois como a nossa legislação é complicada, precisamos de orientações sobre qual a maneira mais correta de interpretação das leis fiscais”, comenta Rossi.
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Regional São José dos Campos
17
conquistas & desempenho
Empresários da construção civil
prontos para o desafio de manter o ritmo acelerado em 2011
O
s primeiros meses deste ano serão o grande termômetro para o setor da Construção Civil que tem nos custos e na qualificação da mão de obras dois grandes desafios a serem superados. Após a euforia dos altos desempenhos em 2010, a atividade econômica da construção mostra desaceleração e os números de evolução previstos para este ano, apesar de otimistas, não devem atingir os índices registrados no ano passado. De acordo com as estimativas divulgadas pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) com o apoio da consultoria da FGV (Fundação Getulio Vargas), o avanço de 11% conquistado em 2010 deve cair para 6% este ano devido a ‘gargalos’ enfrentados pelo setor.
O Diretor de Economia SindusConSP, Eduardo Zaidan, explica que a performance das empresas da construção civil bateu um recorde no ano anterior e que para elevar a produtividade e contribuir com o crescimento do PIB da construção, os profissionais da área deverão superar novos desafios. A contratação de mão de obra qualificada e obtenção de terrenos são as dificuldades que devem ser tratadas com maior destaque. “As construtoras precisam investir em tecnologia e na formação de profissionais para aumentar o número de uni-
18
Regional São José dos Campos
dades e obras realizadas com o mesmo custo. Se não dermos um salto importante na produtividade, será difícil alcançar os mesmos patamares de crescimento de 2010”, diz Zaidan. O Diretor conta que uma das ações do SindusCon-SP será intensificar a qualificação dos trabalhadores dos canteiros de obra através de parcerias com instituições como Senai, Etecs e Fatecs, mas alerta que a capacitação da força de trabalho da construção civil em todos os níveis também depende de ações governamentais e deve ser encarado como uma estratégia de desenvolvimento. Na Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, a disseminação do conhecimento na construção civil para todos os níveis hierárquicos das empresas é um dos pilares do projeto ‘SindusConSP em Ação’ que será lançado em março de 2011 pela entidade. “Promovemos diversos cursos de aperfeiçoamento em todas as cidades da nossa região e queremos viabilizar novos temas, como curso de Tecnólogo em Edificações, MBA em Gestão de Empresas e Atualização Técnica para Engenheiros, entre outras atividades educacionais oferecidas aos profissionais associados”, explica o Diretor Regional José Roberto Alves. Em relação à escassez de terrenos, principalmente para a construção de habitação de interesse social na cidade de São Paulo, o presidente do SindusCon-
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
SP Sérgio Watanabe aponta a necessidade de união de esforços do governo federal, estadual e municipal para equacionar a questão. Zaidan chama a atenção para a necessidade de o governo continuar reduzindo a carga de tributos e encargos da construção e reduzir a burocracia no licenciamento dos empreendimentos imobiliários. Em São José dos Campos e outras cidades como Taubaté e Mogi das Cruzes, essa é uma deficiência que também já está sendo sentida, segundo o Diretor Regional. “Os governos federal, estadual e municipal precisam reavaliar a carga tributária e adotar medidas para reduzir a burocracia. Com relação a esta questão, inclusive, a Regional vem trabalhando desde o ano passado junto a algumas prefeituras para viabilizara modernização e aprovação rápida da legislação que permitiu a análise dos projetos com mais agilidade e eficiência”, ressalta Alves. Apesar das perspectivas de desaceleração, Watanabe comemora alguns indicadores que devem impulsionar a construção em 2011, como os investimentos públicos e privados, por meio do PAC 2, Minha Casa, Minha Vida 2 e pelas obras relativas à preparação do país para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Otimismo em alta Apesar das perspectivas de desaceleramento e queda do desempenho das empresas de construção civil, empresários brasileiros do setor continuam otimistas. Este foi o resultado da ‘45ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção’ realizada em novembro de 2010 pelo SindusCon-SP em parceria com a FGV. Os 226 empresários de diversas regiões do país estão conscientes de que a mão de obra será realmente um ponto crítico de 2011, mas manifestaram disposição de investir em novas tecnologias, máquinas e equipamentos para sustentar o crescimento do setor. A pesquisa relevou também, através de perguntas específicas sobre 2011, que a maioria acredita que o crédito imobiliário continuará em expansão e aposta que os lançamentos serão voltados para famílias de média e baixa renda.
Mercado de trabalho O crescimento do emprego na construção civil brasileira em 2011 também deve desacelerar diante de recordes históricos atingidos em 2010. Os dados também são de pesquisa realizada pelo SindusCon-SP junto a FGV que revelou que, em outubro do ano passado, os números de empregos formais chegaram a 2,863 milhões, um marco no segmento.
No acumulado até o mês de outubro, foram contratados 405,6 mil trabalhadores, o que representa um aumento de 16,51% se comparado ao período do ano anterior. Em 12 meses, a pesquisa revelou que a contratação de 375,8 mil empregados, o que significa um aumento de 15,12% em relação a 2009. No Estado de São Paulo, a alta de outubro de 0,13% também foi melhor que no mês de setembro quando o nível de emprego na construção cresceu 0,09%. Ao final de outubro, o setor superava os 750,6 mil empregados formais no Estado, também um recorde na série histórica. O desempenho do emprego na capital paulista, entretanto, fez declinar a média do Estado, já que 304 postos de trabalho foram fechados em outubro. A baixa foi de 0,09% em relação a setembro de 2010. No ano, o acréscimo de emprego na cidade de São Paulo foi de 8,27% e, em 12 meses, a alta é de 8,10%. A cidade de São José dos Campos também foi responsável direta pelo saldo modesto do mês. Na região, foram fechados postos de trabalho (-2,38%). Segundo o diretor regional do SindusCon-SP, esse saldo negativo verificado em São José dos Campos foi obtido basicamente em decorrência de dois fatores. O primeiro devido a sazonalidade tradicional do setor nessa época do ano e o segun-
do, em virtude da lei de zoneamento da cidade, que freou os novos lançamentos durante praticamente todo ano de 2010. “Nossa regional tem se dedicado a difundir para toda a cadeia produtiva da construção civil, os conteúdos do ‘SindusCon em Ação-2011’. O projeto da entidade incentiva as empresas de toda a cadeia produtiva da região a se modernizar e aprimorar seus processos de gestão administrativa e a atuar com responsabilidade sócio-ambiental. O resultado é a expansão sustentável dos negócios das empresas e a geração de emprego para os trabalhadores da região”, conclui Alves.
O olhar da Regional São José dos Campos “Nossas empresas precisam se desenvolver para vencer os gargalos que surgem com o rápido crescimento econômico das cidades de todo o país. Estamos trilhando o caminho para ampliar a nossa capacidade de produção e, assim, garantir o futuro, tanto das nossas companhias, quanto a empregabilidade das próximas gerações. Poder municipal, empresários e trabalhadores devem se unir num pacto de fortalecimento econômico das nossas empresas locais e desenvolvimento das pessoas que atuam na nossa região”, afirma José Roberto Alves.
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Regional São José dos Campos
19
taubaté
Pesquisa revela tendência do mercado de vendas e locações de Taubaté
A
ACIST (Associação das Construtoras, Imobiliárias e Serviços Correlatos) de Taubaté concluiu a Pesquisa Imobiliária de Vendas e Locação da cidade, com dados sobre o comportamento do mercado imobiliário na cidade entre os meses de maio e novembro de 2010. Pela primeira vez, foi feita uma análise do mercado de locações. A pesquisa identifica algumas tendências do setor de vendas, como a crescente oferta de imóveis com dois dormitórios na cidade. Nos últimos cinco meses, houve um aumento de 27% para 42% no volume de empreendimentos desse tipo em construção e em lançamento. A pesquisa atual identificou um total de 2.279 unidades em construção, sendo que 549 ainda estão em oferta no mercado.
“A pesquisa também revelou o crescimento no volume de investimentos. Em maio, o setor estava investindo cerca de R$ 500 milhões em novos empreendimentos. Hoje esse número saltou para mais de um bilhão de reais”, comenta o vice-presidente da ACIST, Hodges Zanelli.
Mercado de locação A novidade desta edição foi a elaboração de um raio-x do mercado de locação, que apontou que a cidade conta com 6.177 imóveis locados. Os dados também mostraram que este é um mercado em expansão, com crescimento médio mensal de 35%. Com relação à inadimplência, o índice chega a 2,47% e
Em contrapartida, os empreendimentos com quatro dormitórios registraram queda no número de lançamentos. Em maio, esse tipo de imóvel representava 22% do total de unidades ofertadas no mercado. Agora esse número é de 15%, sendo que a cidade conta com 804 unidades em construção e desse total, 463 estão à venda. Os apartamentos com três dormitórios mantiveram-se estáveis, representando 34% das unidades ofertadas.
20
Regional São José dos Campos
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
este é o principal motivador a solicitar a remoção do inquilino. Para Zanelli, toda a pesquisa deve ser um instrumento de pesquisa para o setor de construção e para as imobiliárias, para que os próximos investimentos sejam norteados de acordo com as expectativas de mercado. “O mercado está muito aquecido e quem aproveitar essa fase positiva poderá ficar em vantagem. Antes não tínhamos investimentos em apartamentos de um dormitório, nessa pesquisa já temos três empreendimentos desse tipo. Agora, a pesquisa apontou que não há loteamentos sendo lançados. Pode ser um novo mercado a ser aproveitado”.
taubaté
Senai de Taubaté oferece cursos de qualificação profissional
R
epresentantes da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP e da ACIST (Associação das Construtoras, Imobiliárias e Serviços Correlatos de Taubaté) reuniram-se em novembro com o Senai de Taubaté, para, juntos, oferecerem cursos de qualificação profissional aos trabalhadores da indústria da construção civil. O encontro contou com a presença do diretor adjunto do SindusCon-SP, Carlos Eduardo Severo, do vice-presidente da ACIST Hodges Danelli Filho, do Agente de Treinamento do Senai, Flávio Groh e do diretor geral do Senai Fernando Takao. Os cursos gratuitos são ministrados pelo Senai e permitem aos profissionais adquirirem conhecimentos adicionais para desempenharem as atividades no canteiro de obras. Dos 16 cursos existentes no Senai, voltados para a cons-
trução civil, o Senai vai disponibilizar alguns, de acordo com as necessidades do mercado local. Os cursos oferecidos serão determinados pelos empresários do setor, para atender a necessidade imediata de qualificação de mão de obra. Dentre os cursos existentes, Pedreiro Assentador, Pedreiro Revestidor, Eletricista Instalador Residencial, Armador de Ferros e Carpinteiro de Formas são os com maior procura pelo setor. Em média, os cursos possuem carga horária de 160 horas/aula, apenas o de Pedreiro possui 320 horas/aula. Severo comemora os resultados do encontro com o Senai, afirmando que todas as construtores têm muito a ganhar com essa iniciativa, principalmente, devido à carência de mão de obra qualificada
enfrentada pelo setor. Em outras ocasiões, a Ergplan, de propriedade de Severo, já incentivou os profissionais a se capacitarem, tendo inclusive um funcionário realizando, atualmente, o curso de mestre de obras. “Tentarei, juntamente com outras construtoras, treinar a minha equipe. Porém, também penso em fazer isso diretamente no meu canteiro de obras”, conclui Severo.
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
Regional São José dos Campos
21
negócios
Representatividade do GEDESP gera resultados práticos para o desenvolvimento da cidade O objetivo do GEDESP é beneficiar os empresários de São José dos Campos, independente da área de atuação, contribuindo com crescimento de seus negócios.
O
GEDESP (Grupo de Estudos de Desenvolvimento Econômico) de São José dos Campos inicia ano de 2011 com o firme propósito de manter a participação nas principais discussões sobre o desenvolvimento integrado e sustentável da cidade. O grupo, que atua desde 2008, é formado pelas maiores instituições do município como a Regional São José dos 22
Regional São José dos Campos
Campos do SindusCon-SP, Aconvap, ACI, Fiesp, Assecon, Assecre, Ciesp, OAB, Sindicato do Comércio Varejista e Sinhores. De acordo com Felipe Cury, Presidente da ACI e Coordenador do GEDESP, o objetivo da entidade é beneficiar a classe empresarial de São José dos Campos, através de realização de intervenções nas discussões municipais sobre os temas mais relevantes e factuais na região e que impactam no desenvolvimento da cidade. “É essa participação ativa que devemos comemorar. Tal representatividade já trouxe muitos benefícios para o público joseense que queremos positivamente atingir”, diz Cury. O peso dessa união entre as entidades do GEDESP pode ser vista em diversas conquistas, como a terceirização do Parque Tecnológico, os investimentos mantidos pela companhia General Motors em São José dos Campos, a redução de impostos e a realização da campanha contra a criação da CSS (Contri-
NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO
buição Provisória Sobre Movimentações Financeiras), entre outras. Felipe Cury enfatiza que as ideias dos representantes de todas as instituições são sempre compartilhadas antes da definição de um posicionamento único, de modo que, democraticamente, a autonomia de cada uma é sempre preservada. Para o Diretor Regional do SindusCon-SP José Roberto Alves, a participação do sindicato no grupo é de extrema importância já que a entidade patronal representa os empresários da construção civil, um dos setores que mais movimenta a economia e contribui com o desenvolvimento da cidade. Este ano, o GEDESP irá retomar a discussão de propostas ainda não solucionadas, como a revitalização do centro de São José dos Campos e a situação legal dos ambulantes da cidade. Além disso, o grupo irá articular outras metas visando o desenvolvimento do município.