Folha Sertaneja - 153

O JORNAL DA REGIÃO DO SÃO FRANCISCO Criado em 18/02/2004 • Fundador: Antônio Galdino Paulo Afonso, BA • Edição de Outubro de 2017 • Ano XIII • Número 164

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Prefeitos e representantes de municípios sedes de usinas hidrelétricas se reuniram em Paulo Afonso prefeito de Paulo Afonso em exercício era o Procurador Geral do município e conseguir recuperar receitas importantes para o município de Paulo Afonso.

Agora, como prefeito em exercício, Flávio Henrique conseguiu reunir os municípios desta região com o objetivo de lutar pela recuperação de receitas e pela defesa do rio São Francisco e da Chesf.

A maioria dos prefeitos da região compareceu a esse primeiro encontro em Paulo Afonso que aconteceu no dia 20 de Outubro no auditório da Secretaria Municipal de Educação.

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Foto: Antônio Galdino

Os contatos que o prefeito de Paulo Afonso em exercício, Flávio Henrique vem mantendo com outros gestores da região onde os municípios vêm sendo penalizados por terem cedidos terras dos seus territórios para a construção de grandes usinas hidrelétricas é uma ação que mostra o surgimento de uma nova liderança regional aceita a partir da mostra dos resultados de ações de Flávio Henrique no saneamento das receitas do município de Paulo Afonso e cujo trabalho repercutiu em outros estados como Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina para onde, ainda na gestão do prefeito Anilton Bastos, quando o

A Força do Professor

O prefeito de Paulo Afonso em exercício, Flávio Henrique, anunciou no dia 20 de Outubro, a instalação de uma Unidade de Tratamento Intensivo no Hospital Municipal Aroldo Ferreira.

A notícia mais esperada pelos pauloafonsinos foi dada durante entrevista concedida por Flávio Henrique a uma emissora de rádio da cidade. Segundo ele, HMPA passará por uma reforma, ampliação e adequação do seu espaço físico. O projeto que prevê a instalação de seis leitos, já será trabalhado a partir da próxima semana. Ainda de acordo com o prefeito em exercício. A obra será realizada com recursos do município. “Vamos garantir também os recursos para a aquisição de equipamentos médicos, destinados à futura ala de UTI do Hospital Municipal de Paulo Afonso”, adiantou.

Flávio Henrique disse que sempre sonhou com esse dia, um desejo do ex-prefeito Anilton Bastos Pereira e do prefeito licenciado, Luiz de Deus. Para

Foto: ASCOM/PMPA

Prefeito de Paulo Afonso anuncia que Hospital Municipal terá UTI com seis leitos

Nesta edição do mês de Outubro, em que se homenageia o professor, de quem se diz “ser o responsável pela formação de todos os outros profissionais” e não tem o salário e a valorização que merece, o jornal Folha Sertaneja toma emprestado estes versos do também sertanejo, cearense, cabeça chata, Bráulio Bessa para dizer o quanto você é importante, Professor.

Parabéns pelo seu dia, todos os dias. Antônio Galdino da Silva, diretor do jornal Folha Sertaneja, com orgulho, também Professor.

A Força do Professor

Bráulio Bessa

ele, contribuir com a realização de um sonho dos pauloafonsinos, construindo uma saúde melhor para o município é um compromisso da Prefeitura.

“Nossa finalidade é atender ao nosso povo, dando, no futuro, suporte aos pacientes de oncologia que fazem tratamento fora do domicilio. Com a construção da UTI, poderemos ter o tratamento

oncológico em nosso município, onde poderemos oferecer consultas, tratamento quimioterápico, além do pós-tratamento. Dessa forma, estaremos melhorando o atendimento, não apenas aos pacientes, mas também a seus familiares, focando no atendimento humanizado”, concluiu Flávio Henrique.

(ASCOM/PMPA)

Um guerreiro sem espada sem faca, foice ou facão armado só de amor segurando um giz na mão o livro é seu escudo que lhe protege de tudo que possa lhe causar dor por isso eu tenho dito Tenho fé e acredito na força do professor.

Porém não sinta vergonha não se sinta derrotado se o nosso pais vai mal você não é o culpado Nas potências mundiais são sempre heróis nacionais e por aqui sem valor mesmo triste e muito aflito Tenho fé e acredito na força do professor.

Ah... se um dia governantes prestassem mais atenção nos verdadeiros heróis que constroem a nação ah... se fizessem justiça sem corpo mole ou preguiça lhe dando o real valor eu daria um grande grito Tenho fé e acredito na força do professor.

Um arquiteto de sonhos Engenheiro do futuro Um motorista da vida dirigindo no escuro Um plantador de esperança plantando em cada criança um adulto sonhador e esse cordel foi escrito por que ainda acredito na força do professor.

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Paulo Afonso - BA • Edição de Outubro • Ano XIII • Número 164

EDITORIAL

Um brinde aos de boa vontade

A Poesia Mudando Vidas Pois esse cearense, cabeça chata “mas a palestra não!”, encantou a estas milhares de pessoas, na sua maioria jovens estudantes dos vários cursos da FASETE e muita gente de outros lugares ao se apresentar cheio de humor, falando do poder da palavra, da poesia, para mudar vidas.

De jeito simples, cativante, vestindo-se como um sertanejo do interior do Ceará, calça jeans e alpercatas de couro, xôboi, apesar do estrondoso sucesso conquistado por sua participação semanal no programa da Globo, Bráulio Bessa, em alguns momentos, lembrou Ariano Suassuna em suas aulas-espetáculo.

“Sucesso, status, dinheiro nem poder não muda ninguém. Apenas revelam que esta pessoa já era”, arrematou o poeta em um momento de sua apresentação e ganhou muitos aplausos por esta citação.

E ele contou as histórias de muita gente sofrida, depressiva, sem esperança no amanhã que retomou a sua caminhada depois que ouviu seus poemas no quadro Poesia com Rapadura ou na sua página no Facebook.

Foto: Dorisvan Lira

Em um tempo em que as imagens povoam o universo da comunicação e que os aparelhos celulares são o objeto de consumo de todo adolescente e de gente grande também causa mesmo espanto que centenas de pessoas, quase duas mil, paguem ingresso para ouvir poesias e se emocionar com as histórias de vida que renasceram por causa de um punhado de versos. Foi preciso criar outro espaço, com um enorme telão para acomodar todo mundo.

Foi exatamente isso o que se viu na noite de 24 de Outubro, abertura do Congresso Interdisciplinar da Fasete, o CONINFA, em sua 7ª edição.

A estrutura montada na quadra de esportes do Colégio Sete de Setembro foi insuficiente para abrigar a tantos que acorreram a este evento para ouvir as histórias e a poesia do sertanejo, cearense Bráulio Bessa, que nasceu há 32 anos na pequena Brejo Alto e por lá ainda vive, mesmo depois que virou celebridade ao apresentar, todas as sextas-feiras às 11 horas um quadro chamado Poesia com Rapadura, no programa Encontro, com Fátima Bernardes na Rede Globo de Televisão.

O poeta cearense, que se inspirou no conterrâneo Patativa de Assaré e começou a sua apresentação declamando o paraibano Zé da Luz, que nos idos de 1935 escreveu Brasil Caboclo, prefaciado por José Lins do Rego, obra dedicada pelo autor a alguns amigos, dentre eles o papa da comunicação de então, Assis Chateaubriand, dono dos Diários Associados e cuja Editora Gráfica “O Cruzeiro” publicou a 2ª edição em 1949.

Na plataforma GShow, da Rede Globo, este quadro no programa Encontro, é o mais acessado e há momentos em que já ultrapassou os 30 milhões de acessos.

Trinta milhões de acessos de gente querendo ouvir poesia!!!

Gente com depressão aguda, pronta para se matar, retomou o ânimo de viver e seguiu a caminhada.

Crianças de apenas seis anos já declamam suas poesias. Vendedor de pastéis retomou o seu ofício muito mais animado... Mil exemplos de mudanças, pela poesia!!!

Bráulio, que consertava computadores “muitos deles fiado”, conseguiu enfim realizar o sonho do adolescente de 14 anos e publicar um livro de poesias, também chamado Poesia com Rapadura. Pensou vender alguns poucos exemplares e ficou nove horas e meia autografando a obra no seu lançamento na sua terra.

O livro apresenta suas muitas histórias do Amor e Paixão, do Ser, do Nordeste, do Sentir e da Fé “porque poesia não é só para falar de amor, e a palavra tem o poder de mudar tudo. Apenas uma letra leva você para outros caminhos” E conclui Bráulio Bessa para uma plateia especialmente encantada, que ria muito, também deixava aflorar a emoção e aplaudia intensamente o sertanejo de Alto Santo: “Acredito no poder da palavra Desistir, tire o D, coloque o R que você vai Resistir!

Uma pequena mudança Às vezes traz esperança, E faz a gente seguir.

(Bráulio Bessa)

Para Kertész, Paulo, Galdino e Luiz Numa carta publicada no Espaço do Leitor, desta A TARDE, Paulo Mello Santos quer saber o que Paulo Afonso tem para merecer minha fidelidade. Em seguida, Antônio Galdino, presidente da ALPA (Academia de Letras de Paulo Afonso), me pede uma minibiografia para acompanhar um texto sobre o São Francisco, que fará parte de um livro em homenagem ao rio de nossa aldeia. Dias depois, num papo via telefone com Mário Kertész, na Rádio Metrópole, ele pergunta onde busco inspiração para escrever estas letrinhas que, nem sempre, soam no diapasão que a gente planeja tocar até o fim da canção.

Meus caros Paulo, Galdino e Kertész, embora não pareça, os fatos acima fazem parte da mesma meada, cujo fio tentarei desenrolar com o maior cuidado para não emaranhá-lo na ponta de uma vírgula ou, pior ainda, perdê-lo entre os dedos na hora de chulear as palavras. Divagarei, pois.

Se um dia eu fosse condenado à morte e me dessem o direito de um único desejo, não titubearia em pe-

dir ao meu algoz para contemplar o sertão, de preferência num lindo outubro como esse que daqui a pouco se vai e que, fiz as contas agora, foi onde fui gerado, já que no julho seguinte, nasci.

Mas por que o sertão? Porque, no instante em que eu visse suas cores como as vejo agora, elas me trariam o som do sino da igreja de Santo Antônio da Glória – cidade da minha primeira morada - chamando Cecília para alguma novena naquele distante 1957, quando, depois de se acasalar com o charmoso sargento Zé da Silva, colocou seu véu, rezou um terço e voltou pra casa sem nem desconfiar que, nela, já havia um tiquinho de mim.

Em seguida me veria ganhando ruas com uma peteca na mão e fantasias nos bolsos; ouviria rádio e difusora numa tarde vadia; seria apelidado de João Grilo pela minha única irmã; apreciaria as conversas dos mais velhos num alpendre de onde se via o rio da minha infância correndo em direção aos cânions de Paulo Afonso que, à época, ainda era

*Jânio Soares

um paraíso inconstante, só tornado real quando a Rural de seu Daniel me levava pra ver Tarzan, John Wayne e Maciste; depois Altemar Dutra, Beatles e a turma da Disney; e, pra completar a festa, cocadas e doces que não existiam nas prateleiras de dona Alice.

Um pouco antes da injeção letal, um mormaço me traria um “nós te amamos” dito por amigos, mulher e filhos, e, por fim, sentiria o gosto e o cheiro do primeiro Ping Pong mastigado numa manhã de domingo.

Quanto ao Luiz do título, que até agora não apareceu na conversa, trata-se de um velho e querido amigo ora se recuperando de um descompasso no seu imenso coração, que, analógico como o meu, deve está olhando a lua crescente no céu da Pituba e se lembrando de quando ele a via, ainda no começo do sorriso, lá num longínquo anoitecer do seu Serrão.

(Publicado no jornal A TARDE, de Salvador em 28/10/2017)

EXPEDIENTE Diretor Antônio Galdino

O JORNAL DA REGIÃO DO SÃO FRANCISCO

Rua da Concórdia, 555-B - Gal. Dutra - Chesf Tel/fax: (75) 3282.0046 - CEP: 48607-240 Paulo Afonso - Bahia E-mail: professor.gal@gmail.com

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Secretário de Redação Ricardo da Costa Colaboradores desta edição Francisco Nery, Ivus Leal, Jânio Soares, Niedja Torquato e AC Zuca

Diagramação Admilson Gomes Fotos Antônio Galdino, Pedro Santos, Dorisvan Lira e G. Gomes Impressão Editora Fonte Viva

Os textos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal, sendo da responsabilidade dos seus autores.

Nada é feito sem boa vontade. Nada feito sem ela. Eis a causa da queda do comunismo experimentado na Rússia, depois União Soviética. Sem boa vontade para produzir, nada de comunismo. A boa vontade que tem dado certo no mundo é o lucro. O lucro tem sido a mola-mestra do desenvolvimento. Lucro significa resultado de produção. O lucro é a compensação de um trabalho realizado.

Para os que não se libertam da ladainha da justificação, falamos de lucro e não de avareza; do lucro incentivado nas palavras de Jesus registradas na bíblia. Se a tentativa de implantação do comunismo tivesse sido precedida de um trabalho de conscientização das massas, como aconteceu com a Revolução Francesa, provavelmente o comunismo tivesse triunfado em boa parte do mundo. A ideia do bem comum e da inexistência de classes privilegiadas é, sem dúvida nenhuma, sedutora. O leitor atento poderá observar que o "comunismo" funcionou muito bem nos kibutzim de Israel e funciona nas cooperativas agrícolas do Brasil, principalmente as da Região Norte; funciona nas nossas praias e nos nossos estádios. Todos trabalham e usufruem do lucro nas cooperativas; se abraçam e se respeitam nas nossas praias e nos nossos estádios. Operário e empresário de ponta são um só torcedor e um só banhista. Curtem o momento, torcem e se divertem como iguais.

O prefeito ACM Neto correu a corrida dos dez quilômetros, hoje em Salvador, lado a lado com os seus munícipes.

O presidente Temer anda liberando verbas adormecidas dos nossos programas oficiais para os mais pobres. O governador Rui Costa partiu para a China em busca de recursos para a ponte Salvador-Itaparica. O prefeito Luís de Deus começa a asfaltar as estradas para a zona rural e o prefeito interino de Paulo Afonso anuncia a instalação dos primeiros leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) na cidade.

*Francisco Nery Junior

É exatamente isto que esperamos dos nossos líderes. Se eles assim procedem para conquistar os nossos votos, que façam. Se tal postura ou procedimento é o resultado da nossa educação cívica e da nossa pressão, que seja. O mérito, todavia, permanece. Até porque há os que não fazem, não realizam ou se acomodam.

O prefeito Neto coalhou as praças de Salvador com equipamentos sociais.

Em um local perto da Igreja do Bonfim, pude testemunhar a alegria das crianças do bairro e a descontração dos adultos nos espaços gramados. É o que temos estado pregando para a nossa cidade. É ao prefeito interino, Dr. Flávio, que nos dirigimos basicamente. Herdeiro do DNA do professor Silva e de dona Socorro, gerente da antiga Sala de Visitantes do Acampamento Chesf, primeiro prefeito "da terra", o Flávio que conhecemos estudante aplicado nas nossas salas de aula certamente comprará a ideia.

Em se tratando de boa vontade, acabo de ler que os cartórios poderão ser autorizados a emitir passaportes. O pauloafonsino que viaja estará livre da insanidade de viajar duas vezes a Salvador para tirar um passaporte.

Não resta dúvida que os tempos são difíceis. Ainda estamos mergulhados em uma crise econômica profunda. Grande parte dos impostos é dedicada ao pagamento da dívida oficial. Mas o leitor há de convir que apresentamos alguns exemplos de avanço demonstrados por pessoas comprometidas com o bem-estar do seu semelhante. Na prática da democracia representativa, são elas que conquistam os nossos votos. São as suas ações que nos convencem. Não são os seus pedidos.

Coisas da lua Hoje a lua saiu mais cedo ou fui eu que olhei pra ela mais cedo. Está linda. Coisa de faceirice das mulheres que sabem ser belas e por serem assim são brilhantes, refletem luz.

Ela saiu fulgurante e a vi pela janela da sala na minha casa, na agora silente morada das acácias. Amaciou minha solidão já carcomida de tanto impregnar meu atual viver. Olhei mais pra ela e pedi que me fizesse companhia mais uma vez naquela noite dentre as muitas que venho vivendo. Recordo que já cruzei com ela em muitas outras noites patrás da minha vida e tudo parecia mais promissor. Não é que hoje esteja menos augurante para minhas vivencias.

Trata-se da contundente realidade do viver só e aprender com isto. Trata-se de pensar consigo e enfrentar perguntas que devemos fazer a nós sem temer respostas indesejáveis ou que nos coloque no salão de nossa sabedoria interior tendo que responder de forma direta as perguntas dos que já estão em plenilúnio com a solidão criativa, aquela que segundo Nietzsche, “nos aproxima de uma grande fonte de energia criativa”. Não é que a Lua me entristeceu. Nada disso.

Fiquei alegre em vê-la. Quem não fica entusiasmado diante de uma beleza de mulher ou da natureza ou das duas, uma inserida na outra?

O certo é que olhei para a Lua crescente deste janeiro de dois mil e treze onde estou viajando na estrada da vida e me senti iluminado para ativar lembranças e abraçar realidades do agora. Recordo de sorrisos passados ao lado de boas conversas e penso em viagens a fazer em dias vindouros e que descortinam novos sorrisos pelas paisagens brasis e

*Ivus Leal

novas luas que verei em dias crescentes para novas esperanças. Luas que certamente me darão carinho e aconchego para chegar ao destino percorrendo o caminho com desejo de chegar bem, mesmo enfrentando a conversa com a solidão.

Lendo A Nuvem, de Sebastião Nery, pág.347, Segunda Edição, destaquei esta frase: “A vida só é vida quando se trabalha para viver no tempo e na eternidade”. A lua é de ontem e de agora e de sempre.

Ela sabe que venho do meu passado, sou agora um visitante, como muitos foram; assim como você que me lê visitara o meu e o seu futuro. A lua que admiro agora, aqui da poltrona na sala através da janela é a minha, a sua e a de muitos outros solitários anônimos.

Por que a lua está permitindo que eu a observe tão despudoradamente?

Deveria ter uma lei para que todos que olhassem a lua pagassem uma tarifa de amor, já que, sendo mulher bela e perfeita, brilhante na sua projeção luminosa, mãe de todos os enamorados é alimentada por paixão, dedicação, fervor, reverência e bondade.

A lua não é de ninguém, é dos poetas.

Mas a lua é apenas um astro que está contido nos mistérios do universo. A lua é apenas o elemento que serve de resvalo para o eco dos solitários que sabem falar com sua voz interior para buscar o amor. É olhando a lua assim que “pensamos em coisas muito boas por várias horas”.

Paulo Afonso – Bahia Janeiro de 2013

Paulo Afonso - BA • Edição de Outubro • Ano XIII • Número 164

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Oliveira Brito dizia: "A Chesf não tem dono, nem Senhor", mas quem se faz de surdo, não quer ouvir.

A informação que o Governo Federal tem entre os seus projetos a privatização da Chesf e da Eletrobrás vem mobilizando Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas e governadores do Nordeste.

O maior de todos os argumentos contra esta medida do governo federal é que "PRIVATIZAR A CHESF É PRIVATIZAR O RIO SÃO FRANCISCO", de onde vem a água que movimenta quase todas as suas usinas hidrelétricas que transformaram a vida de milhões de nordestinos a partir da década de 1950 quando foi inaugurada a Usina Paulo Afonso I. Em Março de 1948 a Chesf completa 70 anos de sua instalação administrativa e esta data não pode ser comemorada com a entrega desse patrimônio nacional a quem pagar alguns dólares a mais. É preciso ficar lembrando sempre que a história do Nordeste é escrita em duas partes bem distintas. ANTES da Chesf era uma região miserável. de povo sem opção de desenvolvimento, eram os Estados da federação chamados de "coitadinhos", sempre de pires na mão esperando as migalhas, que deu até música de Luiz Gonzaga: "Mas doutor, uma esmola, para um homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão".

Fotos: Divulgação

Bahia e Pernambuco se unem contra a privatização da Chesf

Chesfianos e aposentados de Salvador contra a privatização da Chesf

A Chesf fez com que o Nordeste se tornasse grande, poderoso, rico e com o nível de desenvolvimento que surpreende a todos os estudiosos.

O Nordeste DEPOIS da Chesf é uma potência, um lugar belíssimo, de um turismo que causa inveja a muita gente.

De indústrias, universidades, centros médicos de referência. E o Nordeste é da gente, povo sertanejo que ama esta terra. E os governadores, os políticos de todos os Estados não podem ser ingratos e permitirem que se venda a Chesf por quaisquer trinta dinheiros.

Não, Senhor!

Lembro que a Chesf teve um presidente, o respeitadíssimo ministro Oliveira Brito que dizia: "A Chesf não tem dono, nem Senhor".

Mas agora, para cobrir os rombos do tesouro nacional querem vender tudo. Até o nosso sofrido rio São Francisco. Pois é como se dissessem:

"Comprem a Chesf e levem o rio São Francisco de presente".

A importância desse tema tem mobilizado políticos de Pernambuco, da Assembleia Legislativa e Câmara do Recife, da Câmara de Delmiro Gouveia/AL, da Câmara de Paulo Afonso/BA e por este Nordeste a fora. Agora, também mobilizou, nesta segunda-feira, dia 17 de Outubro, centenas de empregados e de aposentados da Chesf de Salvador que se organizaram em caminhada para participarem da audiência Pública em defesa da NÃO PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS/CHESF, como informa à Folha Sertaneja o Diretor Regional da APOSCHESF Salvador, Renato Bastos de Sant"Anna.

Renato enviou a este jornal “os dados fornecidos pela Assessoria de Comunicação da ALBA”, que informa: A pedido do Sindicato dos Eletricitários da Bahia (Siner-

gia), e com apoio dos deputados Fábio Souto (DEM) e Zó (PC do B), integrantes da Comissão de Meio Ambiente além Paulo Rangel e Maria del Carmen, ambos do PT - a Assembleia Legislativa debateu ontem, 17/10, em audiência pública, os 'Impactos da Privatização da CHESF' e a situação do Rio São Francisco.

O evento contou com a participação de muitos deputados estaduais e federais da Bahia, além de representantes dos povos indígenas, vereadores, comunidades ribeirinhas atingidos por barragens, pequenos agricultores, comerciantes, MST, e um grande número de servidores da Chesf, denominados de chesfianos, além de outros representantes da comunidade civil organizada, contrários à privatização. O deputado estadual Lucas Ramos e o ex-federal Fernando Ferro, ambos de Pernambuco, também participaram dos debates, visando acima de tudo "fortalecer a frente parlamentar do Nordeste contra a privatização da Chesf".

Um dos objetivos do Sinergia ao pleitear esta audiência pública foi sensibilizar o maior número de parlamentares baianos no sentido de mostrar o quanto a Chesf impulsiona o desenvolvimento econômico do Nordeste. A empresa, segundo o sindicato, é geradora de emprego e renda, além de ser fundamental na preservação do Rio São Francisco, que

ao longo da sua história é motivo de preocupação pelo uso múltiplo de suas águas.

Durante os debates, foi negado que a Chesf seria um 'cabide de empregos', possuindo, em seu quadro de servidores, técnicos capacitados e também concursados. Além disso, foi anunciado pela engenheira Lais Falcão que a empresa deu lucro em 2016 e está também dando lucros em 2017.

O deputado Paulo Rangel (PT) foi taxativo no início do seu pronunciamento quando disse “não à privatização” e acrescentou. "Sou eletricitário desde o útero da minha mãe, quanto ela chegou em Paulo Afonso e anos depois, por volta de 1959, passou a ser funcionária da Chesf. Pude acompanhar toda a fase de estruturação da Chesf. Eu quero aqui fazer uma avaliação do futuro em relação ao que isso pode representar. Paulo Afonso, na década de 70, recebia mais turistas para visitação às cachoeiras do que hoje.

A privatização da Chesf faz parte de uma política entreguista”, disse.

Dep. Paulo Rangel na ALBA, contra a privatização da Chesf

Luiz Fernando Motta

O deputado pernambucano Lucas Ramos não escondeu seu entusiasmo pelo apoio da Assembleia Legislativa da Bahia a esta causa, "principalmente quando dá as mãos à Casa Legislativa de Pernambuco, numa autêntica frente parlamentar para evitar a privatização da Chesf e do Rio São Francisco. Pediu apoio na representação que Pernambuco fará ao Ministério Público e à Justiça contra o desejo do Governo Federal de privatizar a Chesf, "já com empresários chineses sonhando com essa possibilidade", disse.

Entre os parlamentares baianos também estavam presentes os estaduais Joseildo Ramos, Zé Neto, Bira Corôa e Rosemberg Pinto, do PT; Eduardo Salles (PP), Luciano Simões Filho (PMDB), Roberto Carlos (PDT), Luciano Ribeiro (DEM), além dos federais Nelson Pelegrino e Luiz Caetano, ambos petistas.

Em 2002, o MMA – IBAMA publicou: “Velho Chico - Patrimônio mundial” Em Junho de 2002, o Ministério do Meio Ambiente, através do IBAMA publicou “Velho Chico - Patrimônio mundial”, uma publicação bilingüe (português e inglês) que circulou nos Estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe e na África do Sul. Nessa publicação de alcance além-mar, há um pequeno texto de João Rafael Picardi Neto chamado A fala de um grande rio que reproduzimos na abertura do TCC do Curso de Política e Estratégia, realizado pela ADESG/BA em Paulo Afonso e onde apresentamos a polêmica da transposição das águas do rio São Fran-

cisco. As lágrimas de dor, de fala aquele autor, estão chegando, muito fortes e incontidas, 15 anos depois.

A devastação das matas ciliares ao longo de toda a bacia do rio São Francisco, o recebimento de milhões de toneladas de esgotos de mais de 500 lugares jogados “in natura” no leito do rio, o uso de metais pesados na busca de riquezas nas margens do rio, o sangramento do rio em tantos canais, o assoreamento de suas margens, associados ao projeto da transposição sem os cuidados da tão recomendada revitalização, primeiro, do rio, tudo isso está levando à morte de quem sempre fez nascer a

vida, como dizia o São Francisco, santo católico que lhe emprestou o nome. No seu Cântico das Criaturas, Francisco de Assis dizia: “Louvado sejas, meu Senhor, Pela irmã Água, Que é mui útil e humilde. E preciosa e casta.”

Mas os homens, ignorantes, soberbos, gananciosos, corruptos, ignoraram a prece de quem é considerado pela Igreja Católica, o protetor da natureza e dos animais, ignoraram o apelo do bispo, o grito dos índios e ribeirinhos e até a fala do rio de que João Rafael, neste livro Velho Chico, Patrimônio Mundial, do MMA/IBAMA, transcreve este monólogo:

Av. Landulfo Alves, 276 | Centro | Paulo Afonso-BA Tel.: (75) 3281.3030 | E-mail: ferrageiropa@ferrageiro.com.br

A fala de um grande rio “Sei que os senhores, homens modernos, do Século 21, não acreditam. Mas podem acreditar! Um rio enquanto corre, pensa, fala, canta, lamenta, ri, grita e até chora. Eu, o Rio São Francisco, sou um daqueles rios que gostam de prosa.

O meu irmão maior, o das Velhas, ultimamente só lamenta. Suspira de dá dó.

Está agonizando. Quem olha para ele hoje não imagina que já foi caudaloso e até navegável.

Foi ele quem trouxe, lá de Sabará, o vapor Saldanha Ma-

rinho para as minhas águas.

Está num morre não morre.

Sofro com isso. Se deixarem o das Velhas morrer, morre com ele um pedaço de mim.

Os rios são assim: precisam um do outro para viver, não nascem prontos, fartos, largos. É sempre um ajuntar de águas. ...

Tristezas? Tenho lá as minhas. Tristeza de ver tanto desmazelo e tamanha depredação das nascentes... Tristeza ao ver as águas dos meus afluentes minguando. Lágrimas de mim secando com eles. Só de pensar, chego a chorar.

Casa O Ferrageiro nasceu em Santana do Ipanema/ AL em 1922 e desde os anos de 1970 sua filial de Paulo Afonso ajuda este município a crescer.

Desconfio até estar ficando meio humano... Sou o rio de todos, o rio dos Currais, das Missões, gerador de energia, da irrigação, da lavadeira, do pescador, do artesão.

Sou o rio que mata a fome e a sede de milhões de brasileiros, em cinco estados.”

(João Rafael Picardi Neto, in Velho Chico - Patrimônio mundial. Publicação bilingüe (português e inglês) do Ministério do Meio Ambiente/ IBAMA - junho 2002, circulação nos Estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe e na África do Sul.)

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Paulo Afonso - BA • Edição de Outubro • Ano XIII • Número 164

Fotos: Antônio Galdino

Prefeitos e representantes de municípios sedes de usinas hidrelétricas se reuniram em Paulo Afonso

Os contatos que o prefeito de Paulo Afonso em exercício, Flávio Henrique vem mantendo com outros gestores da região onde os municípios vêm sendo penalizados por terem cedidos terras dos seus territórios para a construção de grandes usinas hidrelétricas é uma ação que mostra o surgimento de uma nova liderança regional aceita a partir da mostra dos resultados de ações de Flávio Henrique no saneamento das receitas do município de Paulo Afonso e cujo trabalho repercutiu em outros estados como Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina para onde, ainda na gestão do prefeito Anilton Bastos, quando o prefeito de Paulo Afonso em exercício era o Procurador Geral do município e conseguir recuperar receitas importantes para o município de Paulo Afonso.

Agora, como prefeito em exercício, Flávio Henrique conseguiu reunir os municípios desta região com o objetivo de lutar pela recuperação de receitas e pela defesa do rio São Francisco e da Chesf.

A maioria dos prefeitos da região compareceu a esse primeiro encontro em Paulo Afonso que aconteceu no dia 20 de Outubro no auditório da Secretaria Municipal de Educação.

Ali, Flávio Henrique mostrou através de slides e planilhas, as perdas sofridas por essas cidades, com mudanças de cálculos da CFURH (Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos), valor pago pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco aos municípios onde foram construídas usinas hidrelétricas.

O prefeito em exercício conscientizou os colegas gestores sobre os valores que os municípios têm deixado de arrecadar anualmente, o que segundo ele, não tem sido observado pelo governo Federal.

“Nós não podemos nos calar, portanto temos o dever de cobrar o que é nosso de direito, para não continuarmos sendo penalizados com pacotes de medidas que só têm nos prejudicado”, observou.

No final do encontro, Flávio Henrique frisou: “As prefeituras devem estar atentas, pois temos o dever de melhorar nossas receitas, para que possamos realizar mais obras que atendam às necessidades dos munícipes ”. como destacou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Paulo Afonso.

Estiveram presentes à reunião, prefeitos, secretários municipais, vereadores e representantes das Cidades de Paulo Afonso e Pilão Arcado (BA); Água Branca, Delmiro Gouveia e Piranhas (AL); Canindé de São Francisco (SE); Petrolândia e Jatobá (PE,) O repórter Antônio Carlos Zuca fez, para o site destaquesweb, entrevistou os prefeitos que participaram desse encontro em Paulo Afonso e compartilhou o seu trabalho com o jornal Folha Sertaneja, também presente nesse encontro.

Flávio Henrique, Prefeito de Paulo Afonso, em exercício falou do objetivo da reunião: “O objetivo dessa reunião é discutir assuntos inerentes a nós, municípios desta região, municípios dos Estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, banhados pelo rio São Francisco, municípios alagados e sedes de usinas hidrelétricas.

A gente tem uma série de pontos em comum, problemas e situações geradas a partir da construção de empreendimentos, a partir do alagamento das áreas, de forma que esta reunião é muito importante para que a gente possa, nesses pontos em comum, discutir algumas soluções. Aqui estão sendo apresentadas e discutidas algumas situações que já tenham algum encaminhamento pra gente apresentar e pedir apoio político dos prefeitos e outras que estão sendo trazidas á baila para que a gente possa se posicionar, como por exemplo, a privatização da Chesf, a situação do rio São Francisco, enfim, é importante que os prefeitos desta região, que tem tudo a ver a este rio, com a história deste rio, que devem muito a este rio, participem também desse processo, deem sua contribuição e o seu ponto de vista à cerca de tudo que está acontecendo com a Chesf e com o rio São Francisco”.

A Prefeita Maristela, de Piranhas/AL, destacou “a grande importância do encontro destes municípios ribeirinhos do São Francico”: “Esse encontro que meu amigo Flávio, prefeito em exercício de Paulo Afonso fez, é de grande importância, porque precisamos ter essa união entre os municípios que são alagados pela construção das usinas hidrelétricas e como muito bem foi colocado nestas falas, nós precisamos de mais união aqui no Nordeste e eu, Padre Eraldo e Flávio sempre temos ido a Brasília na defesa dos nossos municípios”.

Prefeita de Piranhas-AL, Maristela

Já a Prefeita Gorete Varjão, de Jatobá/PE, ressaltou as dificuldades por que passam os municípios da região e a importância da união destas lideranças regionais: “Foi muito bom o encontro que vai fortalecer nossa cida-

de, nosso município. Desde 2015 que estamos sem receber e com isto nós vamos ter força e representação. Já entramos na Justiça, já fomos à Brasília e ainda não conseguimos nada, porque, como Flávio disse, nós estamos sozinhos mas, junto com outros municípios eu tenho certeza que daremos um pontapé melhor.”

no olhar de cada um que todos estão lendo pela mesma cartilha, até porque o choro é linear.

Todo mundo está precisando de toalha, todo mundo está precisando de pão na mesa e nada melhor que um momento deste para traçar caminhos, buscar mecanismos para que esta região venha sorrir melhor. Nós temos um potencial enorme com grandes produtores. Então, não podemos perder a oportunidade de dar uma guinada, dar uma alavancada, num só em nosso município mas em todo esse complexo do (sub-médio e) baixo São Francisco”.

Prefeita de Jatobá-PE, Gorete Varjão

O Prefeito de Canindé do São Francisco – Ednaldo da Farmácia (como é conhecido em sua cidade) foi ainda mais enfático ao relatar das dificuldades de gestão dos municípios da sub-médio e baixo São Francisco, obrigados inclusive a demitir pessoal”: “Num momento de dificuldade, esse encontro representa muita esperança. O que se vê aqui é um momento de esperança. Quero parabenizar pela atitude de Flávio de ter levantado essa tese, levantado essa bandeira, pra gente caminhar junto. Quando de trata de esperança, se trata de melhoria, se trata de melhores dias, de pão na mesa. É um momento de reflexão porque toda a nossa região está passando por momentos difíceis e precisamos fazer uma verdadeira reflexão, para onde vamos? Vamos dar um passo atrás, para a esquerda, para a direita. Nós estamos como no meio de uma mata, sem bússola. E não é só Canindé, não. O momento é de grande delicadeza mas vemos que é possível reverter toda essa história, esse momento de angústia, contanto que todos estejam unidos nessa palavra: compromisso, que estejam compromissados, e não venham pra cá apenas para tirar fotos mas que todos venham realmente trazer seus anseios, suas alternativas. Estou percebendo

Prefeita de Canindé do São Francisco, Ednaldo da Farmácia

O prefeito de Delmiro Gouveia precisou extinguir cargos comissionados e enxugar projetos para gerir o município ainda com muitas dificuldades. Ao repórter Antônio Carlos Zuca, disse o prefeito Padre Eraldo Cordeiro: “Essa reunião foi uma iniciativa dos prefeitos daqui da região do alto sertão para discutir a situação crítica que estamos passando. Estivemos em Canindé do São Francisco no mês passado, e o prefeito disse, ‘Flávio nos convocou para gente discutir queda de receita, discutir a situação do rio São Francisco, revitalização, discutir a situação econômica que estamos passando, porque se continuar com esta situação, com essa queda acentuada de receita a cada mês, essa crise que não termina, claro que teremos muita dificuldade de continuar na gestão, fazendo os serviços essenciais que a população espera de todos nós aqui na região”.

Quem também atendeu ao convite de Flávio Henrique e participou do encontro foi a Prefeita de Petrolândia, Ge-

nialma Sousa que fez uma avaliação muito positiva de mais uma tomada de posições na busca de melhorias para a vida dos municípios da região onde foram construídas usinas hidrelétricas: “Muito importante esse encontro. O país passa por um momento muito difícil, crise econômica, mas esse encontro, especificamente, nós que temos uma produção de energia hidrelétrica em nosso município, e que sofremos um prejuízo com a implantação destas usinas, já passamos por momentos em que podemos estruturar os nossos municípios em uma situação que hoje a gente não tem como manter.

Então, esse encontro é só o pontapé inicial, na verdade para continuar uma luta que já iniciou lá atrás para que a gente possa recuperar o que é de direito, o que é de direito dos municípios para manter a dignidade do povo de cada município, das cidades que estão representadas aqui hoje e das que não puderam comparecer, uma vez que nós não estamos tendo condição de dar o mínimo possível para manter estruturas tão boas que anteriormente a gente firmou nos municípios. O encontro é muito válido, precisamos de um Norte e como ‘uma andorinha só não faz verão’, precisamos sim, unir as forças.

Cada município que tem o seu problema em particular com a sua produção ou com a área alagada, tem que estar aqui, lançando mão do trabalho que é correr atrás desta renda perdida para que possamos dar continuação a um trabalho de desenvolvimento para o povo de cada cidade que está aqui representada hoje.

O prefeito José Carlos, do município alagoano de Água Branca, disse que também o seu município passa por dificuldades com perda de receita e veio prestar solidariedade aos colegas prefeitos da região: “Foi uma reunião de grande importância, onde nós prefeitos estamos nos unindo para ver o melhor da receita.

A gente teve uma perda terrível, de mais de 14% e estamos nos unindo para ter o melhor para cada município”.

Eletricistas pauloafonsinos comemoram seu dia menagem à única eletricista presente, Ilma Cordeiro.

Durante o evento animado pelo cantor Rubem Brasil, foram realizadas atividades de recreação, gincanas e palestras. Os ministrantes Francisco Jr e Derivan Livino falaram sobre os temas: Automação Residencial, Dúvida sobre a Coelba e Energia Fotovoltáica.

“Foi um momento importante, no qual, tivemos a

oportunidade de comemorar o nosso dia e nos confraternizar”, comentou o diretor do Departamento de Manutenção Eletromecânica e Iluminação Pública, Evilásio Diniz.

(ASCOM/PMPA) Foto: ASCOM/PMPA

No dia 21 de outubro, no auditório da Escola Municipal João Bosco Ribeiro, eletricistas e estagiários que atuam na Prefeitura, e demais profissionais da área que exercem suas atividades em Paulo Afonso, comemoram o Dia do Eletricista. O evento contou com o apoio da Prefeitura e empresas privadas do município. No decorrer das atividades houve sorteios de brindes e foi feita uma ho-

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Há 100 anos, mataram Delmiro Gouveia e atrasaram o desenvolvimento do Nordeste

começou a colocar em prática as suas experiências de comércio no Recife e o que aprendeu em suas viagens à Europa.

Uma das suas descobertas foi que a imensidão das águas da Cachoeira de Paulo Afonso, além de encher os olhos de alegria de quem via a sua beleza, a força imensa dessas muitas águas poderiam gerar energia hidroelétrica e com isso mudar a história do sertão, do Nordeste inteiro.

E ele saiu em busca de parceiros. Procurou os governadores dos Estados nordestinos e foi ignorado pelo do Estado de Pernambuco. Encontrou acolhida no governo do Estado de Alagoas mas teve que sonhar mais baixo. Ele queria gerar energia elétrica para o Nordeste inteiro a partir de um complexo de usinas hidrelétricas. Não teve como fazer isso, sem o apoio de que precisava. Fez a Usina Hidrelé-

estavam todos muito á frente de muitas outras regiões do Brasil em qualidade de vida.

Moravam em vilas operária com água encanada e energia elétrica. Seus filhos tinham escola grátis e todos podiam ir ao cinema, se as notas fossem boas, acompanhadas que eram pelo próprio Delmiro.

Os operários, no meio do sertão, tinham direito trabalhistas que muitos não tinham, como folgas remuneradas nos finais de semana.

Estabeleceram-se regras de convivência do homem com a natureza e, naqueles tempos Delmiro já proibia a caça num raio de cinco quilômetros da sede do povoado e justificada a sua decisão dizendo que todos tinham trabalho para fazer e não necessitavam sair por aí matando os bichos do mato, como assegura um dos seus biógrafos, Frederico Pernambucano de Melo em seu livro...

A morte violenta de Delmiro Gouveia, um crime de mando ainda hoje, cem anos depois, com muitas versões, tem merecido muitos estudos e levantado muitas dúvidas. O pauloaafonsino, Gilmar Teixeira, membro da Academia de Letras de Paulo Afonso,

Em Outubro, mês dos poetas, a poesia chega com a Primavera Foto: Pedro Santos

Lançamento do livro Aquarela Poética, de Marcos Antônio Lima

Marcos Antônio, Socorro Araújo e Antonio Galdino

Dia 20 de Outubro foi o Dia do Poeta e o mês de outubro em Paulo Afonso foi fortemente marcado pela presença da poesia.

Além da presença de Bráulio Bessa que emocionou quase 2 mil pessoas na abertura do Congresso Interdisciplinar promovido pela Faculdade Sete de Setembro, o CONINFA, o mês trouxe também o lançamento de livros de poesias de poetas pauloafonsinos.

No sábado, dia 14 do Outubro Rosa, às vésperas do Dia do Professor, a Casa da Cultura de Paulo Afonso abriu as suas portas para receber um pequeno mas atento público.

Pessoas desta cidade e outros que vieram de Santa Brígida e de Delmiro Gouveia chegaram para o lançamento do mais novo livro, o terceiro, do escritor pauloafonsino Marcos Antônio Lima, atualmen-

te morador de Santa Brígida, na Bahia. É isso! Em pleno sábado, de tantas opções, muitos se encontraram para ouvir e adquirir um livro de poesias, a Aquarela Poética, de Marcos Antônio, que já apresentou seus poemas em dois outros livros: jardim de Árida Poesia e Amor em Versos e Reversos.

Para prestigiar o autor ali estavam o também escritor e professor Antônio Galdino da Silva, presidente da Academia de Letras de Paulo Afonso, a escritora Maria do Socorro Araújo Nascimento, o empresário Sebastião Leandro de Morais, grande apoiador da cultura em Paulo Afonso e a Geógrafa Marta Tavares, vice-presidente do Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso – IGH-MSPA, que representava o diretor da Casa da Cultura, es-

critor João de Sousa Lima que participava de mais uma edição do Cariri Cangaço que se realizava na cidade de Floresta e de que era um dos palestrantes.

Eles, com o escritor Marcos Antônio compuseram a mesa dos trabalhos.

O cerimonial foi conduzido pelo radialista Pedro Santos.

Cléber Maia lança Baú de Poemas

Também em outubro, outro pauloafonsino, Jandecleber Maia, mais conhecido como

Cléber Maia, formado em Engenharia Química pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e em Biologia pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) resolveu, com o incentivo do amigo Sebastião Leandro de Morais, publicar o seu segundo livro, chamado Baú de Poemas, que foi prefaciado pelo Professor de Língua Portuguesa e Literatura Luiz José, Mestre em Educação e Coordenador do Curso de Letras da FASETE e com apresentação do escritor pauloafonsino, Gecildo Queiroz.

Em 2016, Cléber Maia já havia publicado Poemas Diversos.

O livro Baú de Poemas, além de falar de ingratidão, paixão, do seu amor à vida e a Paulo Afonso e sua natureza exuberante, “pois não duvido que tu é o paraíso”, também homenageia Olavo Bilac, Augusto dos Anjos, Florbela Espanca e Fernando Pessoa de quem traz alguns poemas.

O mundo, o rio São Francisco, Paulo Afonso, estão precisando de poesia, de versos e canções, mesmo que os poemas sejam de lamento e dor mas que

externem o sentimento, a alma, o coração do sonhador com dias melhores, com o canto mavioso dos pássaros, com a beleza das caraibeiras que chegam pintando de ouro o asfalto das ruas e avenidas, com a sonoridade das águas cristalinas do riacho, com o verde que emoldura a paisagem vazia da Cachoeira de Paulo Afonso, cujo esplendor de suas águas existe apenas em um retrato na parede.

A poesia chegou em Paulo Afonso em Outubro, mês dos poetas, como um suave acalanto.

discorre sobre a vida e a morte de Delmiro Gouveia em um livro emblemático que continua questionando: Quem matou Delmiro Gouveia?”.

Muitos tem exaltado a sua intervenção econômica na região, onde abriu mais de 500 quilômetros de estradas de rodagem e fez rodar nestas terras os primeiros automóveis, assombrando os matutos com o ronco das novidades levantando poeira e encurtando as distâncias.

A Usina de Angiquinho foi construída em 1913. Quatro anos depois, em 10 de Outubro de 1917, mataram Delmiro Gouveia, considerado o Mauá do Sertão brasileiro.

Em apenas 4 anos o cearense que deu vida e progresso para essa região sertaneja provocou uma revolução industrial nunca mais repetida em tão pouco tempo. Imaginem se Delmiro Gouveia não tivesse sido covardemente assassinado como seria o desenvolvimento desta região a partir do seu gênio empreendedor...

Das suas ideias iluminadas nasceu a Chesf, 31 anos depois e a história do Nordeste do Brasil passou a ser escrita em duas partes bem distintas: a de antes e a de depois da Chesf.

Ah, se as mãos de pistoleiros covardes a serviço de alguém não tivessem executado friamente este nordestino de Ipu, no Ceará que aqui fixou morada, a história do Nordeste teria que ser contada em todas as escolas em duas partes bem distintas: O Nordeste, raquítico, miserável e desconhecido de antes de Delmiro Gouveia e o Nordeste pulsante, rico, desenvolvido depois dos feitos de Delmiro Gouveia.

Pela ausência de Delmiro Gouveia, coube à Chesf escrever esta segunda parte da história.

(Antônio Galdino) Fotos: Arquivo Folha Sertaneja

Era uma noite sossegada no sertão de Alagoas. Na varanda de sua casa, como fazia costumeiramente, o cearense Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, acomodado em sua cadeira confortável, lia os jornais que recebia da capital da província.

De repente, disparos de romperam o silêncio e as balas certeiras atingiram o peito do grande empreendedor. Os pistoleiros fugiram nas brumas da noite de 10 de Outubro de 1917.

A notícia da morte do ousado coronel, que enfrentou governadores, outros coronéis da região e grandes concorrentes estrangeiros se espalhou pelo sertão, pelo mundo afora.

Ele chegara à região no começo do século XX e se estabeleceu em terras de Água Branca até se fixar no povoado Pedra, que também pertencia ao território aguabranquino e

trica de Angiquinho, chegou a começar a construir uma segunda usina...

De Angiquinho levou água encanada e energia elétrica para o povoado Pedra, onde construiu uma Fábrica de linhas de costura. Ousado, enfrentou a concorrência de marca famosa de fábrica inglesa e exportou a sua linha da marca Corrente para os estados brasileiros e a Barrilejo para o mercado da América Latina.

Para ter a matéria prima de que precisava, importava algodão da Europa mas investia no produção de algodão em imensas áreas. A sua ousadia exacerbou o conflito econômico.

O povo da Vila da Pedra, hoje município de Delmiro Gouveia, e os sertanejos desta região, há cem anos atrás,

Encerrados os Jogos Estudantis de Paulo Afonso que reuniram 2600 atletas

Depois de 22 dias de atividades esportivas, nesta sexta-feira, 6/10, chegou ao fim um dos maiores eventos de integração escolar do município de Paulo Afonso, realizado pela Secretaria Municipal de Educação.

Os JEPA - Jogos Estudantis de Paulo Afonso contaram com a participação de 2.600 atletas de escolas municipais, estaduais e particulares, além do IFBA. As competições de futebol, futsal, atletismo, queimado, vôlei, xadrez, handebol, basquete e natação foram realizadas no Estádio Álvaro de Carvalho, no Ginásio Luís Eduardo Magalhães, nas quadras do CEMPA, IFBA, CPA, COPA, Escola João Bosco e na piscina do Clube da Vila Militar.

Após o desfile das equipes pela Rua do Gangorra, aconteceu a cerimônia de encerramento no Estádio Álvaro de Carvalho, com as presenças do prefeito em exercício, Flávio Henrique e dos secretários de Educação, Severino Alves de Oliveira Lima; de Administração, Hermes Benzota de Carvalho Jr e de Meio Ambiente, Clodoaldo Queiroz.

Na abertura, houve apresentação cultural com crianças da Escola Municipal Casa da Criança II. O prefeito em exercício, Flávio Henrique, disse que a pratica esportiva além de desenvolver habilidades, educa e ajuda o ser humano a melhorar suas atitudes.

“Em nome da Prefeitura, eu parabenizo os organizadores, professores e atletas pelo sucesso dos JEPA. Vocês são os atores principais desse evento, e, portanto, merecem nossa homenagem. Prossigam nessa labuta de fazer com que o esporte cresça cada vez mais em nossa cidade”, concluiu.

O secretário de Educação, Severino Alves de Oliveira Lima, parabenizou a sua equipe e os participantes, agradecendo pelo empenho, o que segundo ele, resultou no sucesso do evento.

“Os Jogos Estudantis 2017 foram revestidos de sucesso, mas nós pretendemos marcar os pontos positivos e os negativos, para que em 2018 possamos fazer melhor. Parabéns a todos”, disse o secretário.

A última competição foi de Futebol Categoria Sub-17, entre as equipes CETEP I e Colégio 7 de Setembro. O time do CETEP I foi o campeão, vencendo o 7 de Setembro por três a zero.

ASCOM/PMPA

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7º CONINFA em sua abertura vive noite histórica

Uma noite que certamente não vai sair da memória.

A abertura do 7º Congresso Interdisciplinar da FASETE foi um sucesso, realizado no Ginásio de Esportes do Colégio Sete na noite desta terça-feira, 21, reuniu cerca de 2 mil pessoas entre estudantes acadêmicos, profissionais, professores, empresários, autoridades e representantes de

diversas instituições de Paulo Afonso e região.

O evento promovido pela Faculdade Sete de Setembro traz como tema “Da formação à intervenção profissional”. Através de seu aspecto interdisciplinar o CONINFA busca em sua programação promover a integração entre as diferentes áreas do saber.

Marcela Melo, estudante de Enfermagem, veio à abertura do CONINFA acompanhada dos amigos. “Estou ansiosa pelo evento, tenho certeza que vai ser incrível”, falou ela sobre a expectativa em relação ao evento. “Passei a acompanhar mais o conteúdo, o trabalho do poeta Bráulio depois do anúncio de sua participação”, concluiu.

Apresentado pelo mestre de cerimônia e coordenador do curso de Administração, Jacques Fernandes, que conduziu a programação da noite.

O grande momento foi quando o poeta, escritor e empreendedor social, Bráulio Bessa, subiu ao palco. Conhecido pelo seu sucesso na internet e principalmente por sua participação no programa “Encontro com Fátima” da rede Globo de TV ele foi extremamente simpático em sua palestra.

Em sua fala, mostrou como ele, ao lado de sua esposa Camila, superaram as dificuldades e como o desejo de promover a cultura nordestina abriu as portas para muitas oportunidades.

Em um momento de grande emoção o poeta falou de como através da poesia e sua participação na TV tem transformado vidas. “Lembro com

muita emoção, quando no fim de uma palestra, em Quixeramobim (CE), uma mulher veio até mim, me abraçou muito forte e disse: Eu sofri muito com depressão, e desisti de me suicidar por conta de uma poesia sua sobre vida”, contou.

Bráulio concluiu sua palestra fazendo o que mais ama,

recitando poesia, recebendo uma calorosa salva de palmas do público que ficou de pé.

A abertura do CONINFA ainda reservou uma grata surpresa para Bráulio. Ele entregou ao estudante do 9º ano do Colégio Sete de Setembro, Gabriel de Jesus, o certificado que o premia por ter produzido o melhor cordel em concurso de incentivo a escrita.

“A literatura mudou meu modo ver o mundo, eu não dava muita atenção, mas essa atividade me fez perceber seu poder”, declarou muito contente Gabriel que estava acompanhado por sua família e pela professora que promoveu o concurso, Marla Franciara.

E por fim, estudantes do 6º período de Letras da Faculdade Sete de Setembro apresentaram um musical e entregaram um quadro com uma paisagem turística da cidade, “O boi e a Cobra”. (25/10/2017 - Departamento de Comunicação/FASETE)

Com o objetivo de fomentar o comércio e o turismo em Paulo Afonso, a Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio e o Departamento de Turismo elaboraram o Projeto da Praça do Turista.

A apresentação foi feita no dia 25 de agosto, no auditório Edison Teixeira.

O local escolhido para abrigar o projeto foi a Praça do Trabalhador, localizada na Avenida Getúlio Vargas, centro da cidade, considerando que lá já existe um posto de informação turística, bares e restaurantes, além de uma excelente estrutura comercial com acessibilidade, wi-fi gratuito, barracas de artesanato e iluminação de LED. A proposta, segundo o diretor de Turismo, Marlos Guerra, é incrementar aquele logradouro público com uma feira de artesanato que contemple apenas artesãos da cidade, e ainda proporcionar aos visitantes a oportunidade de apreciar a gastronomia regional e assistir a apresentações musicais e culturais no palco dotado de estrutura de som e iluminação.

As primeiras atividades da Praça do Turista aconteceram nos dias 6, 7 e 8 de outubro,

Foto: ASCOM/PMPA

Projeto Praça do Turista realizou Caravana de Negócios da Desenbahia chega a Paulo Afonso suas primeiras atividades

como forma de teste dos equipamentos e organização. Na primeira edição, funcionaram todos os seis bares, três restaurantes e 40 pontos de venda de artesanatos.

Na sexta feira, dia 6, o prefeito em exercício, Flávio Henrique; a chefe de gabinete, Cíntia Rosena e os secretários de Turismo, Indústria e Comércio, Regivaldo Coriolano e de Administração, Hermes Benzota de Carvalho Jr; visitaram o local. Flávio Henrique parabenizou todos os envolvidos e confirmou a inauguração do espaço para breve, de acordo com sua agenda de atividades.

No sábado, dia 7, o artista pauloafonsino Jailson Baiano apresentou seu show de voz e violão.

De acordo com representantes da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, a Praça do Turista funcionará todos os finais de semana e feriados.

A próxima edição será no feriado prolongado do Dia das Crianças, iniciando na quinta-feira (12) e se estendendo até o domingo (15). O horário da programação será das 18h às 22h, com música ao vivo para atrair e animar os visitantes.

ASCOM/PMPA

Entre os dias 17 a 19 de outubro, a Agência de Fomento do Estado da Bahia, realizou mais uma ação para interiorizar o crédito e fomentar a economia do Estado. A Caravana do Norte, ação institucional da Desenbahia, percorreu os municípios de Paulo Afonso, Glória, Belém do São Francisco e Juazeiro, integrada pelo seu presidente, Otto Alencar Filho; pelo diretor de Negócios, Francisco Miranda; pelo gerente comercial, Marko Svec e o pelo gerente de negócios da Região Norte, Roberto Parish. O objetivo é apresentar aos empresários da região, o crédito com as melhores condições de mercado do Estado.

A missão irá visitar empreendimentos nas áreas de educação, agronegócio, hotelaria e aquicultura.

Na quarta-feira (18), às 19h, no auditório da Faculdade Sete de Setembro, em Paulo Afonso, Otto Alencar Filho proferiu palestra de apresentação da Agência de Fomento para empresários e lideranças da Região. Segun-

do o presidente da instituição, quando o governo estadual, através da Desenbahia, libera crédito para uma empresa adquirir equipamentos, ampliar a estrutura e expandir suas atividades, está estimulando a economia regional.

O crédito com prazos longos e taxas competitivas estimula as empresas a investir e produzir mais, crescendo e expandindo sua atuação.

Quanto mais as empresas crescem, mais empregos são gerados, aumentando a renda das pessoas que passam a viver melhor, fazendo a economia se desenvolver e a Bahia a avançar.

ASCOM/PMPA

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Fotos: Antônio Galdino

190 chesfianos de Paulo Afonso aderem ao Plano de Aposentadoria da Eletrobrás e deixam a empresa

60 chesfianos deixam a empresa dia 06 de Novembro/2017

Aprovado pela diretoria da Chesf em 22 de Maio de 2017, o Plano de Aposentadoria Extraordinária da Eletrobrás (PAE) tem por objetivo alcançar a meta de “Excelência Sustentável” da Eletrobrás, dentro do seu Plano Diretor de Negócios e Gestão para o período de 2017 a 2021 (PDNG 2017-2021) e do pilar “Excelência Operacional”.

Segundo a diretoria da empresa “a implementação do plano é uma das medidas essenciais para o alcance dos objetivos estratégicos das empresas”.

Informa ainda a Chesf que “o PAE é destinado aos empregados com idade igual ou superior a 55 anos, que tenham pelo menos 10 anos de vínculo empregatício com a Empresa; estão aposentados ou em condições de aposentadoria; e também para os reintegrados e anistiados”.

Para a implementação deste plano, a empresa estabeleceu dois períodos de adesão ou de inscrição: um no período de 29 de Maio a 30 de Junho e outro, de 10 a 31 de Julho de 2017 e estabeleceu os seguintes parâmetros de incentivo à adesão: 1 – Incentivo indenizatório – a)com valores equivalente aos 40% do saldo para fins resci-

sórios do FGTS; b) equivalente ao Aviso prévio.

2 - Incentivo indenizatório complementar – a)com valores de 50% sobre o valor do incentivo indenizatório para adesões realizadas de 29 de maio até 30 de junho de 2017; b) valores de 30% sobre o valor do incentivo indenizatório para adesões realizadas de 10 de julho até 31 de julho de 2017.

3 - Incentivo indenizatório mínimo, no valor de R$ 175 mil.

Foi oferecida também assistência à saúde, com cobertura de 60 meses a partir da data do desligamento.

Em Paulo Afonso, segundo a Divisão de Recursos Humanos da Chesf, “190 empregados aderiram ao plano e começaram a deixar a empresa a

Marcelo Áureo representou DGRP

partir do mês de Julho, sendo o maior número de saídas no dia 06 de Novembro, quando deixaram a Chesf 60 dos seus empregados. Em dezembro, outros oito servidores estarão também deixando a empresa”, diz Rosa de Lourdes, gerente de Recursos Humanos de Paulo Afonso.

No dia 31 de Outubro, a Chesf em Paulo Afonso reuniu estes empregados que aderiram ao PAE e deixam a empresa no dia 06 de novembro em uma tocante homenagem. Ali, recebidos por seus gerentes com quem trabalharam por até mais de 40 anos, os empregados receberam uma placa e os que completaram 30 ou 40 anos de serviço receberam também uma medalha pelo tempo de serviço.

A solenidade foi conduzida pela gerente de Recursos Humanos de Paulo Afonso, professora Rosa de Lourdes Simões e dela participaram Marcelo Menezes, representando o gerente do Departamento de Gestão Regional de Paulo Afonso - DGRP antiga APA, Klewton Ferraz, que participava de reunião com a diretoria da Chesf e Elerson Carlos da Silva, gerente do Departamento de Operação Regional de Paulo Afonso, antiga GRP.

Os dois gerentes além de Rosa de Lourdes fizeram discursos de elogios aos trabalhos que cada um desenvolveu em sua área de atuação e da importância desse trabalho para o futuro da empresa. “Vocês plantaram sementes e estes frutos que já colhemos, ali semeados a cada dia, com dedicação, competência, está bem visível em cada luz que se acender nas casas dos nordestinos, dos brasileiros, nas linhas de transmissão que se espalharam por milhares de quilômetros e, para que isso acontecesse, os que trabalham na operação tiveram, em todo o tempo, o suporte, o apoio, dos outros colegas, que trabalham na área administrativa e juntos formamos essa grande família e sempre que quiserem apareçam em seus antigos locais de trabalho para rever os colegas e mostrar os lugares onde vocês trabalharam para os familiares e amigos”, disse Elerson.

Entre os que deixam a Chesf estava o Professor Francisco Nery, ex-professor do COLEPA. Para ele, “hora de entrar, hora de sair. Torna-se tarefa fácil quando se trata de falar sobre a Chesf, aquela Chesf dos pioneiros leais. Tratamos da Chesf de Apolônio Sales, Alves de Souza, Marcondes Ferraz, Amaury Menezes e Paulo Moreira de Souza. Destacamos as nossas tratativas com essa Chesf que continuou com André Falcão, Oliveira Brito e João Bosco em

Rosa de Lourdes (RH) e Iêda Pereira

Recife e Frederico Fausto, João Soares, Severino Silva e Arleno José de Jesus como parceiro em Paulo Afonso.

A Chesf é maior do que todos os males e todas as crises. É a parceira-sócia dos recursos hídricos da região. Levantou-nos indiscutivelmente a padrões de desenvolvimento de destaque no Estado da Bahia e no Nordeste em geral.

Paga-nos impostos e royalties.

Mudou radicalmente a cara do Nordeste espoliado do Brasil.

Pioneiros da segunda leva, estamos nos dando o direito de nos retirar. Contribuímos, sim, com a pujança de uma empresa que cresceu com a expertise de todos nós. A Chesf merece louvor. Merecemos nós algum reconhecimento. Afinal, triste da nação que não reverencia os seus heróis; os seus pioneiros, princípio de sobrevivência que até Adolf Hitler deixou registrado nas suas memórias”.

Ieda Maria Pereira, do DGRP, ex-orientadora educacional do COLEPA e atuante instrutora do CFPPA que desenvolveu trabalho muito elogiado pelos empregados da Gerência de Operação, muito emocionada, falou da sua alegria dessa convivência. “Foram tempos de grande crescimento pessoal, essa interação com a GRP e esse momento me deixa muito emocionada. Muito obrigada a todos vocês”.

Antes da solenidade de homenagens, o Agente da Fachesf em Paulo Afonso, Leônidas Marinho, falou da importância em requerer o benefício da aposentadoria Fachesf a fim de complementar a sua aposentadoria do INSS. Ele estava acompanhado da técnica Georgiana, de sua equipe da Fachesf, que explicou aos aposentados sobre o Saúde Mais que é plano que Chesf oferece aos que se aposentem nos próximos cinco anos após aposentadoria para os que constam do PAP, que é um plano da Chesf.

Professor Francisco Néry e Elerson Carlos(DORP)

Fotos: Divulgação

Festival consagra município de Glória como Capital Nacional da Tilápia

Governador em exercício, João Leão

Detentor do título de Capital Nacional da Tilápia, por ser o maior produtor do peixe no Brasil, o município de Glória, no norte da Bahia, promoveu a primeira Fest Tilapia na sexta-feira (27). Produtores, em-

presários e representantes do Governo do Estado comemoraram os bons resultados do setor e discutiram novos vetores de crescimento, com a presença do governador em exercício, João Leão.

João Leão disse que vibrou com a piscicultura local. "Percorri todo o litoral do Lago de Xingó e de Itaparica e vi o potencial que essa região tem. Hoje Glória é a capital Nacional da Tilápia e eu fiz um desafio aqui, vamos transformar toda esta região na capital mundial da Tilápia".

A presidente da Associação Comercial e Industrial de Serviços de Paulo Afonso, Gorete Moreira, uma das entidades organizadoras da Fest Tilapia, afirmou que “mais de 200 pessoas trabalham com a produção do peixe no município de Glória, desde famílias de pequenos produtores até empresários".

A feira reuniu instituições como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-BA) , Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e universidades.

Segundo o secretário da

Agricultura Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Estado (Seagri), Vitor Bonfim, o Estado investiu R$40 mil na festa, por meio da Bahia Pesca, empresa vinculada ao ógão. "A nossa expectativa é que esse evento se

consolide e atraia a atenção não só da Bahia, mas do resto do Brasil para este modelo de exploração econômica da cadeia da Tilápia, já que aqui nós temos desde o alevino até o peixe beneficiado para entregar ao mercado consumidor, que é o filé da Tilápia".

Bonfim disse também que Glória pode servir de exemplo para outros municípios.

"A Bahia possui outros 18 grandes lagos como este e diversas empresas que podem promover a geração de emprego e renda".

(Secom - Secretaria de Comunicação Social Governo da Bahia www.comunicacao.ba.gov.br Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA)

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Projeto Superação comemora o Dia das Crianças em grande estilo Foi com muito amor, carinho, dedicação e alegria que os as crianças do Centro de Equoterapia Superação comemoraram o Dia das Crianças na manhã de quinta-feira, 19/10, na Sede do Centro que funciona no 20º BPM - Batalhão de Polícia da Bahia.

As crianças tiveram uma manhã com brincadeiras, show de palhaços, pula pula, casinha de bolinhas, bolos, doces, pipocas, picolés, cachorro quentes, refrigerantes e lembrancinhas, tudo que toda criança gosta e merece.

A Festa do Superação foi organizada pelos vereadores Jean Roubert e Mario Galinho e suas equipes de assessores em parceria com alguns amigos e voluntários que uniram esforços em prol de uma causa tão nobre.

“Desde já quero externar meus agradecimentos em nome de todos que fazem o Superação, aos parceiros Jean Roubert, Mario Galinho e suas equipes, a Janaína da L&V Festas

e Decorações, Sorveteria Doce Mania, Junior Eventos, palhaço Tchuck e Cia, Doce Mel, Jânio Soares “Janinho” – Secretário de Cultura e Esportes, Severino Alves “Professor Silva”, Gabinete do Prefeito na pessoa da senhora Cíntia Rosena, Antônio das Pipocas, Mercadinho do Isidro, sem o apoio de vocês não conseguiríamos realizar essa linda festa, que Deus abençoe cada um de vocês”, declarou Camilla Bernardo – Coordenadora do Centro de Equoterapia Superação.

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Conheça o Centro de Equoterapia Superação Há três anos o Centro de Superação vem realizando em Paulo Afonso a Equoterapia (método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais). O hoje Centro foi idealizado pelo Cel. do 20º BPM PM Josemar, e foi abraçado pelo ex-comandante TC PM Osival Moreira Cardoso e conta com o apoio das Prefeituras Municipais de Paulo Afonso, Rodelas, Abaré, Glória, Chorrochó, Jeremoabo. É

composto por 42 voluntários entre os quais profissionais psicopedagogos, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais e interpretes, frisando que esses profissionais são totalmente preparados e habilitados para esse trabalho.

Atualmente são assistidos 139 pacientes e já com a lista de espera de 300 pacientes, o Centro Superação oferece também assistência aos surdos que tem nesse trabalho acompanhamento em libras o que vem facilitando e muito a comunicação e interação desses pacientes na sociedade. (jornalista Niedja Torquato – fotos: Equipe Superação)

Dia da Criança da 1ª Companhia de Infantaria A 1ª Companhia de Infantaria de Paulo Afonso - BA, realizou no dia 11 de outubro de 2017, atividade em comemoração ao dia da criança, evento que contou com participação de alunos das escolas públicas e privadas da região.

Cerca de 1.200 crianças, da rede de ensino publica e privada de Paulo Afonso e região estiveram na Praça Vila Militar, onde puderam desfrutar das diversas brincadeiras

como tirolesa, ponte de três cordas, orientação, passeio de viatura, pula-pula, pintura, exposição de material militar e brincadeiras com palhaços.

Desta forma, seguindo o Lema do Exército Brasileiro do Braço Forte Mão Amiga, a 1ª Companhia de Infantaria, esteve presente em mais uma Ação Cívico Social, demonstrando seu compromisso com a Nação Brasileira.​​​​​ (comsoc1ciainf@gmail.com)

Debora Melo (UNEB) e Luiz Henrique (IFBA) Em Novembro o Paulo Afonso Jazz vencem Miss e Mister Rio São Francisco 2017 Festival vai encher as ruas de música Dentro do evento “Fest Ti- Simpatia: Larissa Ferreira/ 82m,estudante do curso de É o que garante o criador desse projeto o músico Igor Gnomo. “Agora, o "BOND" passa a se chamar PAULO AFONSO JAZZ FESTIVAL! E acrescenta: “Aos nossos queridos seguidores e amantes da boa música, informamos que o JAZZ continua e com novidades nesta segunda edição que vai acontecer nos dias 24, 25 e 26 de novembro deste ano de 2017.

Vamos relembrar como isso tudo começou e atualizar com boas vindas...

Em 2016 o músico Igor Gnomo idealizou o projeto aliando ideias e produções com as empreendedoras Clícia Nascimento e Larissa Hora em toda produção, e com o apoio da prefeitura municipal e empresas da cidade de Paulo Afonso (Sicoob, KL2, Spartaccus, TV São Francisco, Prime Games, Gato Risonho, JB Alves, Lavanderia Coffee bar e Acerte Paulo Afonso) e importantes colaboradores, BANDAS E ARTISTAS locais e de outros estados que somaram forças durante o evento, resultou em consequências positivas na realização do PRIMEIRO FESTIVAL DE JAZZ desta região.

Foram 11 apresentações, workshops, exposição de carros antigos, feira gourmet e um clima único recheado

de música instrumental e grandes artistas.

Neste ano de 2017, apresentamos mudanças e fortificamos a proposta.

A primeira notícia é que agora o evento passa se chamar PAULO AFONSO JAZZ FESTIVAL. Não esqueceremos o "BOND" pois foi preciso o embarque para que assim o alcance de metas e oficialização de um importante projeto cultural com visão expansiva em cultura continue a se realizar por mais edições.

A segunda edição segue com realização da prefeitura municipal de Paulo Afonso e curadoria / produção de Clícia Nascimento, Larissa Hora e Igor Gnomo.

Afirmamos que será uma edição marcante com grandes nomes da música brasileira e surpresas marcantes.

Atualizaremos todas as informações em nossa página e também no instagram.

O nosso sincero agradecimento aos gestores municipais que fazem parte do âmbito cultural, aos colaboradores, amigos e artistas que apoiam a causa e insistem em dias com música melhor.

O PAULO AFONSO JAZZ FESTIVAL será incrível e seguimos para a segunda edição, fique ligado e contamos com sua presença. #pauloafonsojazzfestival #novembrotemjazz #jazzéemPA #cultura

lápia” realizado pela Bahia Pesca, no mês de outubro, nas cidades de Glória e Paulo Afonso reunindo os mais maiores empresários do ramo no país, tendo em vista o município gloriense ser o maior produtor de tilápia do Brasil e Paulo Afonso ter maior empresa de alevinos da América Latina (AAT/Internacional), aconteceu o concurso “Miss e Mister Rio São Francisco 2017” com realização do promoter Derinho Oliveira, através da Nordeste Eventos.

Nos dias 27 e 28, os 16 participantes realizaram uma maratona de atividades, a exemplo, ensaios, fotografia, workshop, visitas aos restaurantes, stands, palestras, entre outras, além de enaltecer as belezas do Balneário de Glória, das maiores referências de lazer as margens do “Velho Chico”.

Os vencedores, depois de uma acirradíssima disputa, foram revelados nos seguintes quesitos:

Fernando Melo Elegância: Thaís Silva/Fernando Melo Fotogenia: Larissa Ferreira/ Luiz Henrique - By Heckel Júnior Imprensa: Débora Melo/Saulo Queiroz Best Model: Débora Melo/ Luiz Henrique Beach Beautiful: Maria Clara/Cauã Bastos Melhor Vestido: Debora Melo/By Leda Souza Traje Social: Fernando Melo - By Derinho Oliveira O TOP 4 Geral ficou com os seguintes vencedores: Feminino: 4º Maria Eduarda 3º Thaís Silva 2ª Maria Clara 1ª Débora Melo Masculino: 4º Carlos Fernando 3º Saulo Queiroz 2º Cauã Bastos 1º Luiz Henrique Os vencedores foram Luiz Henrique, 16 anos, 1,

Eletromecânica do IFBA e Débora Melo, 20 anos, 1, 78m, estudante do curso de Engenharia de Pesca da UNEB. "Estou super feliz por fazer o resgate de um evento que era realizado nos anos 80 no Clube Recreativo de Itaparica (CRI), município de Jatobá.

Ainda adolescente acompanhava a distancia e e era gratificante os resultados, pois das sete edições foram vencidas por cinco pauloafonsinas; 1983 - Valquíria Menezes 1984 - Roseane Nunes 1985 - Roberta Moreira 1987 - Márcia Cortez 1988 - Kely Pinheiro Gostaria de agradecer em especial a Bahia Pesca/ Paulo Afonso na pessoa de seu gerente Almeida Júnior e ao Prefeito de Glória, David Cavalcanti e todo o seu secretariado", disse Derinho Oliveira.

(Por AC Zuca maisdestaqueweb)

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Paulo Afonso - BA • Edição de Outubro • Ano XIII • Número 164

pelo E stado pra Você

Paulo Afonso - BA • Edição de Outubro • Ano XIII • Número 164

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Fotos: G. Gomes

João Calvino, teólogo cristão francês, fez de Genebra o centro do Protestantismo e dali se espalhou pelos Países Baixos, África do Sul, Inglaterra, Escócia e chegou aos Estados Unidos da América.

Calvino nunca foi ordenado sacerdote. Era um intelectual que se afastou da igreja católica e começou a ser visto pregando nas igrejas e chamado por muitos de “padre”.

Vítima das perseguições aos protestantes na França, Calvino fugiu para Genebra que se tornou definitivamente no centro do protestantismo europeu e João Calvino permanece até hoje uma figura central da história da cidade e da Suíça.

Quando um grupo de pauloafonsinos esteve fazendo o Mestrado em Ciências da Educação, em Portugal, apareceu a oportunidade quatro ou cinco de nós viajarmos de Lisboa para Genebra onde passamos uns quatro dias e pudemos ver como os suíços preservam a história de Calvino e de outros reformadores como Lutero, Zwinglio e John Knox, considerando o patriarca do presbiterianismo.

Na Igreja de Saint Pierre, em Genebra, mantém conservada para visitação pública, a cadeira e a escrivaninha usadas por Calvino e no pátio da Universidade de Genebra estão grandes estátuas dos reformadores, lado a lado.

No momunento a Lutero, na Universidade de Genebra/Suíça (2005)

Evangélicos, chamados de crentes ou protestantes, de várias denominações e em muitos idiomas comemoram uma mudança radical que aconteceu há 500 anos quando um monge agostiniano chamado Martinho Lutero começou a questionar atitudes e normas da sua igreja que determinava dentre outras ações a venda de indulgências, ou a promessa de salvação e de perdão dos pecados, por pagamentos. Em outras palavras, vendia-se a salvação das almas ou seja, quem tinha muito dinheiro podia fazer todas as atrocidades que, pagando à igreja, estariam perdoados.

E Lutero optou em deixar o curso de direito na Universidade de Erfurt, na Alemanha, para ser monge agostiniano justamente “em busca de solução para sua inquietude interior”.

Martinho Lutero era professor renomado da Universidade de Wittemberg, e viveu entre os anos de 1483 e 1546, numa época de grandes acontecimentos que mudaram o mundo como a invenção da imprensa por Guttemberg, em 1456, a descoberta da América por Cristóvam Colombo em 1492, a descoberta do Brasil, por Pedro Álvares Cabral, em 1500 e a descoberta pelo polonês Nicolau Copérnico em 1543, que a Terra girava em torno no Sol e não o contrário como se dizia antes.

Asseguram os historiadores que “no meio dessas descobertas que mudaram de uma hora para outra concepções conservadoras e tímidas, há mais uma, a que causou impacto impacto maior e mais prolongado, com repercussões que duram até hoje: a redescoberta da graça de Deus pelo monge alemão Martinho Lutero”.

Lutero se contrapôs contra os abusos em nome de Deus e da Fé e escreveu e publicou 95 teses que denunciavam esses desmandos da Igreja Católica da época.

Suas 95 teses, pregadas nas portas da Igreja de Wittemberg no dia 31 de Outubro de 1517, defendiam a sua convicção de que o ser humano não pode nem tem como salvar-se a si mesmo, porque a salvação é dada em Cristo, “unicamente pela graça” e aceita “somente pela fé”.

Lutero foi perseguido e precisou esconder-se por um longo tempo mas, apoiado pela invenção da imprensa, ele conseguiu imprimir a Bíblia em alemão e suas ideias se espalharam pelo mundo e encontraram seguidores que a multiplicaram em outros países. Na Suíça, no cantão leste do país, região de língua alemã, Ulrich Zwinglio expandiu os ensinamentos de Lutero e, embora não tenha deixado uma igreja organizada, suas doutrinas influenciaram as confissões calvinistas.

Monumento aos reformadores na Universidade de Genebra/Suíça(2005)

Assim nasceram as igrejas tradicionais, Presbiteriana, Batista, Pentecostal e Assembléia de Deus. Na segunda metade do Século XX e neste século muitas outras denominações foram nascendo e se espalhando pelo Brasil.

Em Paulo Afonso, as igrejas evangélicas chegaram com o início das obras de construção da Usina Hidrelétrica no fim dos anos de 1940.

Já nos anos de 1945 e 1946, antes da chegada da Chesf, crentes da Assembleia de Deus já apareciam pelas terras de Forquilha.

Registro histórico desta igreja dá conta que os primeiros evangélicos desta denominação “arranjaram uma barraca e começaram a louvar ao Senhor e a pregar o santo Evangelho de Cristo”. Os difíceis trabalhos iniciais foram organizados e dirigidos pelo Pastor Anísio Vieira Feitosa, de Delmiro Gouveia/AL. Há registros também de outra igreja, a Presbiteriana, que “em 1949 o Pastor José Martins Ferreira, vinha periodicamente de Pesqueira/PE para Paulo Afonso, em cima de um caminhão, enviado pela Missão Presbiteriana do Norte do Brasil, sediada no Recife, para dar assistência religiosa aos crentes que vieram trabalhar nas obras da Chesf. Aqui ele organizou a Congregação Presbiteriana de Paulo Afonso, iniciada por ele em 06/08/1949, hoje 1ª Igreja Presbiteriana”.

Ainda em 1949, no dia 13 de dezembro, foi iniciado o traba-

Cadeira e escrivaninha de Calvino, na Igreja Saint Pierre, Genebra/Suíça

Fotos: Antônio Galdino

Evangélicos de todo o mundo comemoram os 500 anos da Reforma Protestante Igreja Assembleia de Deus

Igreja de Cristo Pentecostal do Brasil

1ª Igreja Presbiteriana

1ª Igreja Batista

lho batista em Paulo Afonso com a criação da primeira Congregação Batista, organizada pelo pastor Valdívio de Oliveira Coelho, da Igreja Batista Sião, de Salvador/BA. Em 1951 foi construída a 1ª Igreja Batista na Rua Riachuelo, hoje ampliada e reformada.

Meses depois, em 03 de Setembro de 1950, o professor Gilberto Gomes de Oliveira, que estava em Paulo Afonso à procura de trabalho na Chesf, encontrou-se com o missionário norte-americano Horace Ward, que ele já conhecia de Floresta/ PE, e que veio a Paulo Afonso para criar a Igreja de Cristo Pentecostal do Brasil. Gilberto Oliveira foi o secretário que redigiu a ata da criação desta Igreja.

O Brasil hoje tem 60 milhões de evangélicos ou protestantes, o que representa 30 por cento da população brasileira. Só o Estado do Rio Grande do Sul tem 630 mil luteranos.

Estes evangélicos brasileiros tiveram suas origens no país a partir de missionários americanos ou suíços que chegaram ao Brasil no Século XVIII e fundaram as primeiras igrejas em grandes centros urbanos da época.

O censo do IBGE de 2010, quando a população de Paulo Afonso era de 108.386 habitan-

tes diz que a população evangélica era de 16.889 pessoas. A estimativa do IBGE para 2017 é de uma população de 120.706 habitantes. As lideranças evangélicas asseguram que houve um grande crescimento da população evangélica nestes últimos anos e o total de evangélicos é superior a 22 mil que frequentam regularmente os mais de 110 templos e casas de oração existentes no município.

Sobre a Reforma Protestante que completou 500 anos em 31 de Outubro de 2017, lideranças evangélicas como a Apóstola Patrícia Ferreira, da Igreja Kaleo, de Brasília que tem milhares de membros, afirmam que “500 anos depois, a Reforma não pode parar. Ela continua em nós e através de nós. Que os cinco solas sejam vividos e vistos em nós.

Somente a fé, somente as Escrituras, somente Cristo, somente a graça e somente a Deus a glória!

Que essas sejam as nossas escolhas. Que sejamos os reformadores que trarão a realidade de um novo tempo, um tempo de avivamento, para essa geração”.

(Fontes: De Forquilha a Paulo Afonso (2014) e Igreja Presbiteriana de Paulo Afonso – 62 anos de História (2011), livros de Antônio Galdino da Silva)

Dia de São Francisco de Assis, que dá nome ao rio que, nos primeiros anos de 1954 deu um grande trabalho aos pioneiros chesfianos para fechar o seu braço principal para a construção das ensecadeiras e a barragem Delmiro Gouveia.

Um dos pioneiros chesfianos que estavam à frente dessa missão difícil era o coringueiro, o motorista ou operador das enormes Koerings, chamadas pelos cassacos de coringa, era o corajoso José Vitorino Diniz, que chegou à empresa logo no

começo das obras vindo de Pesqueira-PE onde trabalha na Fábrica Peixe.

Poucos se aventuraram a operar as enormes Koerings por que elas eram dirigidas com o motorista de costas e até recentemente, em conversa comigo, “seu” José Vitorino dizia todo orgulhoso que foi ele quem colocou a primeira carga de pedras, conduzindo um Koering no leito do rio São Francisco, para lhe quebrar as forças.

José Vitorino, viúvo há muitos anos de D. Corina, pais de Diniz, da Rádio Cultura, Cláudio, Geraldo, Lucídio, Diva e Francisco. Geraldo e Francisco já falecidos.

Seu Jose Vitorino, nordestino forte, já havia completado 93 anos, no mês de Setembro, há poucos dias.

No início de Fevereiro de 2015, quando a Chesf comemorou os 60 anos da inauguração da sua primeira Usina de Paulo Afonso (que aconte-

ceu em 15/01/1955), lá estava, na Praça dos Pioneiros, bem em frente desta primeira usina, o Sr. José Vitorino Diniz, acompanhado do filho Antônio Diniz e ao lado de outros pioneiros como Tuzé, Manoel Izídio, Hermes Benzota e outros e contando as histórias de pioneiros, sendo ouvido atentamente pelo ex-diretor e também pioneiro Luiz Fernando Motta Nascimento, pelo então diretor da Chesf, Mozart Bandeira, pelo então Gerente de Operação Flávio Mota e por todos que lhe devotavam o maior respeito.

O seu legado e exemplo de trabalho dedicado e honesto e na vida familiar está imortalizado na construção de uma família honrada.

Depois de ser velado por familiares e amigos, o corpo do Sr. José Vitorino Diniz foi sepultado no jazigo da família no cemitério Padre Lourenço, bairro Centenário, no dia 05 de Outubro de 2017.

Fotos: Antônio Galdino

Foto: Álbum da família

José Vitorino Diniz faleceu aos 93 anos.

Mais um pioneiro da Chesf que nos deixa

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Paulo Afonso - BA • Edição de Outubro • Ano XIII • Número 164

A ALPA começa o projeto O Escritor vai à Escola e produz livro sobre o rio São Francisco A Academia de Letras de Paulo Afonso, embora os seus membros, na maioria professores, estejam em intensa atividade em seus empregos, já desenvolve alguns dos projetos propostos pela sua nova diretoria.

O primeiro deles é a produção de um livro de autores pauloafonsinos, membros ou não da ALPA tendo como tema o rio São Francisco.

Chamado de Rio São Francisco em Prosa e Versos, a antologia reúne textos jornalísticos, crônicas e poesias e deverá ser lançado no início do mês de dezembro, com o apoio da Secretaria de Cultura e Esportes e da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Paulo Afonso.

Outro projeto é O Escritor vai à Escola, através do qual escritores de Paulo Afonso visitam escolas de Paulo Afonso, desde o ensino fundamental às universidades e ali conversam com professores e estudantes sobre suas obras e sobre a importância da leitura.

Esse projeto, coordenado pela professora, pedagoga Jo-

velina Ramalho, 2ª Secretária da ALPA foi iniciado no dia 27 de Outubro quando esta professora, acompanhada dos também escritores Antônio Galdino da Silva, presidente da ALPA e Socorro Araújo, Secretária Geral da ALPA estiveram na Escola Municipal Manoel Nascimento Neto, onde foram recebidos pela diretora Luciana Santos e pela responsável pela biblioteca Lúcia Nascimento que desenvolve ali um trabalho exemplar de incentivo à leitura e apoio aos alunos.

Lúcia Nascimento, contratada há mais de 15 anos pela

Prefeitura de Paulo Afonso, passou os primeiros cinco anos realizando as atividades de serviços gerais nesta escola mas, há 10 anos vem realizando um trabalho na Biblioteca da Escola que tem atraído grande número de leitores novos que estão sendo multiplicadores do projeto Aventureiros da Leitura, através do qual ela interage com os seus pequenos leitores e tem obtido resultados animadores.

A ação de Lúcia Nascimento na biblioteca da Escola Manoel Nascimento Neto tem chamado a atenção de outros escritores como o poeta Marcos An-

tônio, pauloafonsino morador de Santa Brígida, que também já esteve visitando esta escola.

Ali também já esteve o Professor Severino Alves de Oliveira Lima, o Secretário Municipal de Educação de Paulo Afonso, cuja secretaria também realiza outros projetos como o Dia de ler é todo dia, com atividades realizados ao longo de todo ano, em várias escolas da rede municipal, sob a coordenação da professora Maria do Carmo (Carmem).

Na visita à Escola Manoel Nascimento, os escritores da ALPA deixaram livros, jornais e revistas doados pelo jornal Folha Sertaneja para a biblioteca e conversaram com os alunos do 9º ano, incentivando-os a criarem o hábito da leitura.

Os acadêmicos da ALPA conheceram casos interessantes e motivadores para o trabalho de Lúcia Nascimento, como do garoto Jefferson Pedro.

“Jefferson é aluno do 2º Período, da professora Vanúzia. Ele ainda não sabe ler, mas só com o título do livro

me conta histórias fantásticas”, diz Lúcia sem conseguir conter a emoção que contagiou a todos nós.

A Academia de Letras de Paulo Afonso aplaude a ação desenvolvida pela Sra. Lúcia Nascimento, o seu amor ao que faz e viu como ela é querida pelos alunos que até a ajudam a organizar os livros e muitos estão sempre presentes ali.

Tão logo seja publicado o livro Rio São Francisco em Prosa e Versos, exemplares dele serão levados pela ALPA às escolas, universidades e bibliotecas de Paulo Afonso dentro dos objetivos deste projeto O Escritor vai à Escola que foi inspirado em dois grandes escritores brasilei-

ros.: Monteiro Lobato e Castro Alves.

Monteiro Lobato deixou uma pensamento que diz: “Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê”, apontando as limitações de quem não consegue buscar na leitura o próprio incentivo para continuar a caminhada na vida.

Já o poeta baiano Antônio de Castro Alves escreveu o poema O Livro e a América em que diz em uma de suas estrofes: “Ao, bendito o que semeia, Livros, livros à mão cheia E manda o povo pensar.

O livro cainda n`alma É germe que faz a palma, É chuva que faz o mar.”

Escola Boa Ideia recebe Moção de Aplausos pela qualidade do ensino e pelo Literarte A Cooperativa Educacional de Xingó – Coopex recebeu através de sua unidade de ensino Colégio Boa Ideia, Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Paulo Afonso. A proposta é de autoria do vereador Albério Faustino Dias que ressalta e reconhece, através do documento, as relevantes contribuições da unidade de ensino com a comunidade Pauloafonsina bem como com a melhoria do processo educacional na região.

A sessão de entrega aconteceu nessa segunda-feira (23/10) e reforçou o dito pela Moção através das palavras dos vereadores que reafirmaram que a escola tem um compromisso com a formação cidadã e que projetos como o Literarte, motivador da Moção, engrandecem o calendário cultural do município.

“O nosso projeto extrapola todas as alternativas de aprendizagem ano a ano, fornecendo ao aluno as ferramentas para a construção de um conhecimento consolidado e para a vida, isso se deve principalmente a uma equipe coesa e coerente que sempre supera as expectativas a cada edição do Literarte“, afirma a coordenadora da instituição e do projeto Fabíola Raquel.

Para a diretora da Unidade, Patrícia Alves, receber essa homenagem é o reconhecimento de um trabalho diferenciado, fruto de uma educação voltada para os princípios cooperativistas que há 20 anos atuam, através da Coopex – Colégio Boa Ideia, na região.