SengeMA Informativo - 23

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São Luís, Outubro de 2014

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Informativo

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São Luís, Outubro de 2014

Iniciam aulas de disciplina fruto da parceria entre SENGE e UFMA pág.3

Período da estiagem aumenta número de queimadas O engenheiro agrônomo Emílio José Guimarães Vellozo, em seu artigo, relata os efeitos negativos das queimadas e como evitá-las, além de salientar alternativas para o uso da vegetação.

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Ano X - N° 45


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São Luís, Outubro de 2014

Efeitos Negativos das Queimadas

m decorrência dos malefícios causados pelas queimadas às populações urbana e rural e ao meio ambiente, resolvi escrever este artigo, na tentativa de sensibilizar as pessoas a evitarem atear fogo nas vegetações e lixões. Uma pequena fagulha pode se transformar em um incêndio de grandes proporções, causando enormes prejuízos, devido aos fortes ventos neste período. Quando termina a fase chuvosa e começa a estiagem, inicia um preocupante cenário climático, caracterizado pela baixa umidade do ar, baixa nebulosidade, intensa radiação solar, temperaturas elevadas, alta evaporação do solo e alta transpiração das plantas, que aflige as populações urbanas e rurais. Diante desse quadro, inúmeros focos de queimadas são vistos nas cidades e no campo, em decorrência da vegetação seca existente, tornando-a como verdadeiro combustível para o fogo, principalmente, em terrenos baldios, abandonados e não murados. Podemos ressaltar alguns efeitos negativos das queimadas, tais como: 1.Eliminação da flora (vegetação) e da fauna (animais); 2.No campo, o fogo causa a destruição da camada orgânica, responsável pela fertilidade do solo, tornando-o estéril para o cultivo das lavouras; 3.Com a eliminação da vegetação pelo fogo, o solo é mais suscetível à erosão, abrindo sulcos (valetas), podendo se transformar em voçorocas (grandes valas), principalmente, em relevo acidentado;

8.Ao atingir redes elétricas, o fogo provoca a falta de energia; 9.As cinzas (fuligem) produzidas pelas queimadas causam muitas sujeiras nas residências. Solução para utilização da vegetação: 1.Fazer compostagem da vegetação (folhas e galhos secos), colocando em pequenas valas para a decomposição e utilização como adubo orgânico na produção de hortaliças, plantas medicinais, entre outras formas; 2.Os restos vegetais podem ser colocados ao redor do tronco das plantas frutíferas para conservar a umidade do solo, diminuir a incidência de plantas daninhas e aumentar a fertilidade do solo com a decomposição desse material orgânico. É importante lembrar que, antes de utilizar o fogo para a limpeza do terreno, o indivíduo deve tomar medidas de segurança, fazendo o aceiro da área, ou seja, capinar rasteiro cerca de três metros de largura, nos limites da área a ser queimada, e só deixar o local, após o fogo ter cessado, evitando a ocorrência de incêndio florestal.

Divulgação

Emílio José Guimarães Vellozo Engenheiro Agrônomo

4.A fumaça libera substâncias tóxicas que provocam danos à saúde das famílias, como irritabilidade dos olhos e problemas respiratórios, principalmente, para as crianças e idosos; 5.A fumaça atrapalha a visibilidade nas estradas, podendo causar acidentes; 6.Agravamento do calor provocado pela falta de chuva; 7.Com o aumento dos focos de incêndios, é comum formarem-se névoas cinzentas, piorando ainda mais a sensação térmica nas cidades;

EXPEDIENTE Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão Rua do Alecrim, 415, Ed. Palácio dos Esportes, sala 315 – CEP: 65010 – 040 – Centro – São Luís/MA Fones: (98)3231 1208 / (98)3231 8022 PRODUÇÃO E EDIÇÃO: Jornalista responsável: Maria Regina Telles - MTB nº 762/MA Raiz Comunicação Sustentável Texto: Bárbara Hellen Contatos: (98) 9177 6601 / (98) 9972 2727 Revisão: Ney Farias Cardoso


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SENGE/MA participa de aula inaugural na UFMA Disciplina Engenharia, Sociedade e Segurança do Trabalho visa conscientizar universitários sobre o papel do engenheiro como agente de desenvolvimento

Joaquim Santos

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Presidente do SENGE-MA participa de aula inaugural na Universidade Federal do Maranhão

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o dia 12 de setembro, foi realizada a aula inaugural da disciplina Engenharia, Sociedade e Segurança do Trabalho, no Auditório I, do Centro de Ciências Tecnológicas e Exatas, no Campus da UFMA Bacanga. A disciplina é resultado de uma parceria entre o Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão (SENGE/MA). Ministrada pela prof.ª Francimary Macêdo Martins, a cadeira está disponível desde 2008 e é destinada aos alunos de engenharia elétrica e química da instituição. Para a prof.ª Maria de Fátima Santos, coordenadora do Curso de Engenharia Elétrica, o principal objetivo desse trabalho é demostrar a importância do papel do engenheiro como agente de desenvolvimento econômico e social, destacando os principais aspectos do exercício profissional, das suas responsabilidades e das representações de classe.

Os caminhos da Engenharia

u queria ter nascido no futuro”. Essa frase proferida pelo engenheiro maranhense Haroldo Tavares, que morreu em 2013, aos 80 anos, expressa o encantamento que provoca as inovações tecnológicas na área da Engenharia. Serve de reflexão para mostrar que estamos em mundo cheio de possibilidades tecnológicas e de fácil acesso, que viabilizam cada vez mais as profissões, sobretudo a Engenharia. O engenheiro usa seus conhecimentos técnicos e empíricos para resolver, adaptar, desenvolver e aperfeiçoar mecanismos, produtos, estruturas e processos para atender a demanda da sociedade. Mais que isso, hoje é exigido do engenheiro a capacidade gestora, de comunicação, de liderança e de trabalho em equipe. Os caminhos a serem seguidos pelos engenheiros são vários: empreendedorismo, que almejam seu próprio negócio; pesquisa aos que procuram por soluções para problemas técnico- científicos; acadêmicos que procuram formar novos engenheiros; gestores do serviço público; executivos de carreira; líderes de empresas dos mais diversos portes....e outras tantas novas funções que surgem nessa demanda de mercado do mundo globalizado. Enfim, a engenharia é uma área de possibilidades, com inúmeros caminhos a serem percorridos. E a disciplina “Engenharia, Sociedade e Segurança do Trabalho” ajudará os estudantes a entender melhor essa caminhada.

Joaquim Santos

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A aula inaugural, com o tema “Ser Engenheiro”, teve a participação de prof. José Roberto Quezada, chefe do Departamento de Engenharia de Eletricidade, prof.ª Maria de Fátima Santos e Berilo Macedo, presidente do SENGE/MA. Somaram conhecimento à roda de conversa com os alunos, os engenheiros Geraldo Ribeiro (Prefeitura de São José de Ribamar), Carlos Afonso Araújo Melo (CEMAR) e Odinéa Ribeiro (SENGE-MA). Eles relataram suas experiências profissionais e também tiraram dúvidas sobre o mercado de trabalho. “O SENGE/MA percebeu que havia um desconhecimento do profissional, que estava saindo da universidade, sobre o exercício da profissão. Eles possuíam o conhecimento teórico, mas tinham dificuldade na hora de exercer a profissão. Essa disciplina supre essa falha e mostra todos os aspectos da vida profissional”, ressalta o presidente Berilo Macedo.

Prof. Francimary Macêdo Martins, em aula inaugural da disciplina Engenharia, Sociedade e Segurança, na UFMA.


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