SengeMA Informativo - 50

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São Luís, Outubro de 2017

Ano XXIII

N°. 77

SENGE/MA participa de debates sobre o processo de metropolização da Grande São Luís

Crédito: Assessoria de Comunicação SENGE/MA

O Sindicato foi convidado a participar do Seminário Preparatório e da I Conferência Metropolitana da Grande São Luís, realizados na capital maranhense

O presidente em exercício do SENGE/MA, Agenor Jaguar, participa da I Conferência Metropolitana da Grande São Luís e considera que a gestão metropolitana deve ainda ser muito debatida na sociedade

O Sindicato de Engenheiros do Estado do Maranhão - SENGE/MA fez parte de mais um passo em direção à gestão da metropolização, através da participação na I Conferência da Região Metropolitana da Grande São Luís, promovida pelo Governo do Maranhão por intermédio da Agência Executiva Metropolitana (Agem), realizada nos dias 10 e 11 de outubro no Palácio Henrique de La Roque. Página 3

Profissionais da engenharia de segurança recebem uma média de R$ 6.000, para supervisores iniciantes até R$ 50.000 ou mais, para diretores em indústrias de grande porte

O hábito de se alimentar fora de casa tem sido cada vez mais comum na rotina dos brasileiros. Com o crescimento desta demanda, aumenta a procura por profissionais da área de Engenharia de Segurança dos Alimentos. Página 2 Crédito Divulgação

Crédito:Divulgação

Crédito: Divulgação

Engenharia de Segurança dos Alimentos: carreira promissora


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Informativo • Ano XXIII - N° 77

O hábito de se alimentar fora de casa tem sido cada vez mais comum na rotina dos brasileiros. Com o crescimento desta demanda, aumenta a procura por profissionais da área de Engenharia de Segurança dos Alimentos, isso você vai entender um pouquinho mais adiante do texto. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população gasta, em média, 25% da sua renda com alimentação fora do lar. Em 2016, o setor de foodservice faturou R$ 184 bilhões, segundo o Instituto Foodservice Brasil – IFB, e já existem pesquisas que apontam para um crescimento de 10,9%, em 2017. Hábitos movimentam o mercado Este costume de comer fora de casa, esse movimento de consumo, aumenta a demanda por engenheiros de segurança dos alimentos. Isso porque há um crescimento na produção de alimentos processados industrialmente e, mesmo entre aqueles que preferem os orgânicos, existe um alto nível de exigência quanto à segurança dos alimentos, também chamada de foodsafety (qualidade, higiene, produção, etc.). Segundo o coordenador do MBA em Gestão e Engenharia em Segurança dos Alimentos do IPOG, Marco Tulio Bertolino, só o setor de alimentos, em geral, emprega mais de 1,7 milhões de trabalhadores. Números que cresceram mais de 90%, desde a década de 90, devido ao constante aumento do consumo de alimentos processados industrialmente, empurrando o setor a um crescimento de cerca de 3% ao ano. O coordenador destaca que o segmento é responsável por cerca de 9,5% do PIB do Brasil, pois fatura mais de R$ 450 bilhões por ano entre alimentos e bebidas, e que responde em exportações por mais de 45 bilhões. Como justificativa para se manter em crescimento, ele pontua:“Você pode deixar de comprar um carro, uma casa, um fogão ou um guarda-roupa novo, mas tem que comer”. Mas o que o Engenheiro de Segurança dos Alimentos faz? O segmento abrange a indústria de alimentos, a qual engloba produtores de diversos produtos, como preparados prontos, biscoitos, balas, conservas, cereais, massas, sorvetes, chocolates, doces em geral, pescados, geleias, bebidas prontas, refrigerantes, enfim, todos os alimentos processados, além de embalagens para este setor. O profissional que atua como Engenheiro de Segurança dos Alimentos trabalha para: - Garantir a qualidade dos alimentos comercializados, desde as etapas de manipulação e preparo até o consumo; - Fiscalizar que não haja presença de contaminantes químicos (como resíduos de agrotóxicos e metais pesados), físicos(partes de pedras e insetos, por exemplo) e biológicos (como bactérias); - Garantir que os alimentos não causem danos à saúde do consumidor. Para os profissionais que buscam ou já exercem o papel de gestores na área, entre as tarefas está a implementação de programas de gestão de qualidade e segurança de alimentos para garantir a comercialização de alimentos seguros. Também são focados para que a equipe esteja capacitada para as práticas de higiene que os manipuladores devem obedecer.

Crédito: Divulgação

Engenharia de Segurança dos Alimentos: Carreira Promissora

Profissionais da engenharia de segurança recebem uma média de R$ 6.000, para supervisores iniciantes até R$ 50.000 ou mais, para diretores em indústrias de grande porte

Tendência de expansão do setor O coordenador do MBA do IPOG acredita que, com a retomada da economia, o setor alimentício, como um tudo, certamente expandirá. Para justificar sua opinião, Marco Tulio Bertolino cita três fatores: 1. Facilidade de acesso à compra de alimentos e bebidas: segundo o professor, as famílias hoje podem gastar mais com sobremesas e produtos de maior valor agregado (linha premium e semi-prontos); 2. Mudanças de hábitos alimentares: hoje, 85% dos alimentos consumidos no país passam por algum processamento industrial, contra 70% em 1990 e apenas 56% em 1980; 3. O Brasil é um grande exportador de alimentos: Mas para isso precisa atender às exigências do mercado internacional que é extremamente rigoroso no tema foodsafety (segurança dos alimentos). Buscam efetivas garantias de que os produtos adquiridos no Brasil são seguros às populações dos países clientes. Uma falha neste tema pode cancelar exportações e trazer prejuízos bilionários ao Brasil. Média Salarial (Dependerá do tipo de produto, porte da empresa e do cargo ocupado): - Média de R$ 6.000,para supervisores iniciantes; - Em torno de R$ 15.000 a R$ 25.000, para gerentes; - Até R$ 50.000 ou mais, para diretores em indústrias de grande porte. E como se destacar na Engenharia de Segurança dos Alimentos? Para Bertolino, serão diferenciados os profissionais com expertises em segurança de alimentos e, ao mesmo tempo, capazes de potencializar para as organizações seus resultados pela redução de custos de não qualidade internos e externos, como retrabalhos, reprocessos, perdas de lote que precisem ser destruídos, devoluções, indenizações pagas a clientes por falhas de qualidade, perda de imagem de marcas por problemas com contaminações, etc. Uma outra competência importante é a gestão de pessoas, que é a base do crescimento de qualquer organização.


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O Sindicato foi convidado a participar do Seminário Preparatório e da I Conferência Metropolitana da Grande São Luís, realizados na capital maranhense O Sindicato de Engenheiros do Estado do Maranhão - SENGE/MA fez parte de mais um passo em direção a gestão da metropolização, através da participação na I Conferência da Região Metropolitana da Grande São Luís, promovida pelo Governo do Maranhão por intermédio da Agência Executiva Metropolitana (Agem), realizada nos dias 10 e 11 de outubro no Palácio Henrique de La Roque. No evento, foram eleitos membros da sociedade civil organizada e prefeituras, que passam a compor o Conselho Deliberativo Metropolitano, de acordo com a legislação estadual vigente (Lei Complementar nº174, de 25 de maio de 2015). A Conferência se apresentou como um importante palco para a discussão da adequação da gestão da Região Metropolitana da Grande São Luís, com a participação do poder público, da iniciativa privada e da população na construção de cidades melhores. “Foi um passo muito importante porque o estado do Maranhão é muito carente, principalmente nesta questão. Há a necessidade de melhorias e esclarecimentos quanto ao significado desta temática para a população”, ressalta o presidente em exercício do SENGE/MA, Agenor Jaguar, presente na Conferência. O Sindicato fez parte de um dos grupos de trabalho e esteve engajado na discussão sobre saneamento básico e fornecimento de água. “Nós fizemos parte da câmara que discutiu, principalmente, a gestão dos recursos hídricos, questão diretamente ligada às preocupações do SENGE/MA. Sem água, não existe desenvolvimento. É um dos recursos que alavancam o investimento”, explica Agenor, que foi escolhido como delegado da sociedade civil durante o evento. Pedro Lucas, presidente da Agência Metropolitana, lembra que os 13 seminários realizados antes da Conferência foram essenciais, pois deles foram levantados 325 ações de interesse comum a região metropolitana, direcionadas às secretarias e sistematizadas, de acordo com os planos de execução de cada uma delas. “Estamos seguindo passo a passo para construir a plena gestão metropolitana. Destes seminários realizados em setembro e da Conferência, que aconteceu no início de outubro, nasceu a Carta Metropolitana”, comenta. O documento apresenta informações e propostas que servirão de base para a formulação e implementação de políticas públicas em cada um dos municípios, considerando-se a integração pertinente ao processo de metropolização.

O presidente em exercício do SENGE/MA, Agenor Jaguar, participa da I Conferência Metropolitana da Grande São Luís e considera que a gestão metropolitana deve ainda ser muito debatida na sociedade

Jaguar, do SENGE/MA, reconhece a importância do evento e ressalta que é preciso seguir com novos passos. “A partir de agora, é dar continuidade às discussões dos temas trabalhados durante a conferência, para que se possa ter uma visão bem mais ampla dos seus significados e dos benefícios para a população ludovicense”, ressalta. Seminário preparatório O Sindicato já havia participado, em setembro, do Seminário preparatório para a I Conferência Metropolitana da Região Metropolitana de São Luís, que reuniu gestores públicos, servidores de diversos órgãos públicos estaduais e municipais, estudiosos da metropolização e membros da sociedade civil organizada para debater os principais aspectos do processo de metropolização da capital maranhense. Durante o evento, foram escolhidos os delegados da sociedade civil para eleição do Conselho Participativo, além da elaboração de um documento que apresenta os problemas relativos às temáticas dos grupos de trabalho e as respectivas diretrizes de soluções. Os participantes analisaram e propuseram medidas nas áreas de desenvolvimento econômico e social, mobilidade urbana, turismo e saneamento.

PLANOS DE SAÚDE O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão oferece, aos seus associados e familiares, duas opções em plano de saúde – UNIMED/FESP e AMIL – de atendimento nacional, com custos reduzidos e condições especiais. Para adquirir esse benefício, os interessados podem entrar em contato com o sindicato por telefone (98) 3232-1208 ou por e-mail senge_ma@ig.com.br, para o esclarecimento das informações necessárias e encaminhamento aos corretores do plano.

EXPEDIENTE Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão Rua do Alecrim, 415, Ed. Palácio dos Esportes, sala 315 Centro – São Luís/MA, CEP: 65010.040 Fones: (98) 3232 1208 / (98) 98899 8904 Site: www.sengema.com.br E-mail: senge_ma@ig.com.br

PRODUÇÃO E EDIÇÃO Jornalista responsável: Maria Regina Telles (DRT - 762/MA) Texto: Maria Regina Telles Revisão: Maria Regina Telles E-mail: atendimentocomunicativa@gmail.com Diagramação: Domingos Marx

Crédito: Assessoria de Comunicação SENGE/MA

SENGE/MA participa de debates sobre o processo de metropolização da Grande São Luís



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