SENGE/MA ESTABELECE CONVÊNIO COM IPOG
Thamyres Assis, administradora comercial do IPOG, Berilo Macedo, presidente do SENGE/MA, e a diretora Odinéa Ribeiro, firmando o convênio com a instituição de ensino.
Sabendo dos impactos de uma especialização na carreira de um profissional e a fim de incentivar a educação e o conhecimento, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão (SENGE/MA) firmou parceria com o Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), conceituada instituição de ensino. PÁG. 3
MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL É A SOLUÇÃO! O investimento em mobilidade urbana sustentável poderá reduzir os problemas enfrentados no trânsito. A ideia é favorecer viagens por meios de transporte não motorizados, como bicicletas, e coletivos, como ônibus, metrô, trem e barca, que minimizarão os problemas de deslocamento. PÁG. 2
SENGE EM AÇÃO!ENTIDADE REALIZA 3ª REUNIÃO DE DIRETORIA EXECUTIVA E CONSOLIDA NOVAS PARCERIAS Terceira RDE de 2015 trouxe discussões sobre as próximas ações do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão (SENGE/MA), informes importantes aos associados, apoios a eventos acadêmicos e apresentação de parceria com o Clube de Engenharia. PÁG. 3
Miguez Diaz, presidente do Clube de Engenharia, Berilo Macêdo, presidente do SENGE/MA e Cleudson Campos, presidente do CREA-MA
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‘MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL’ PODE SER A SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS DE DESLOCAMENTO Divulgação
Mobilidade é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo. A opção pelo automóvel levou à paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e combustível, além dos problemas ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço público. No Brasil, a frota de automóveis e motocicletas teve crescimento de até 400% nos últimos dez anos. Em cidades metropolitanas, como no Rio de Janeiro e São Paulo, o tempo gasto no trânsito para que se consiga chegar ao trabalho é de pouco mais de 40 minutos, segundo dados da Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE. Segundo o engenheiro e membro da diretoria do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão (SENGE/MA), Denis Campos, a realidade, no Maranhão, não difere dos demais estados. Em especial, São Luís, sua capital, há o agravante de ser uma cidade histórica, que foi idealizada para uma realidade de sua época, quando o bonde tinha o seu destaque. Atualmente, a ilha ultrapassa o número de um milhão de habitantes, sem que houvesse o devido planejamento urbano para abrigar tal população e suas necessidades de locomoção. Para o ambientalista Lincoln Paiva, foi diante desses problemas que surgiu o questionamento do que deveria ser feito para melhorar o deslocamento das pessoas sem tantos transtornos e de forma sustentável. Neste contexto, surge o conceito de Mobilidade Urbana Sustentável, muito discutido atualmente e que, de acordo com Lincoln, é uma maneira de pensar a mobilidade urbana como meio de desenvolvimento social cujo objetivo é a construção de cidades mais justas, humanas e equitativas. Thiago Guimarães, professor de Planejamento de Transportes da Universidade Técnica de Hamburgo, na Alemanha, explica que, de um modo geral, há por trás do conceito de mobilidade urbana sustentável a ideia de favorecer viagens por meios de transporte não motorizados, como bicicletas, e coletivos – ônibus, metrô, trem e barca. Ela envolve soluções inovadoras e demanda calçadas confortáveis, niveladas, sem buracos e obstáculos. “É necessário favorecer mais o uso de outros modos de transporte”, declara Guimarães, e afirma que, por meio de investimentos, é preciso oferecer calçadas com melhor qualidade, redes hidroviárias e um planejamento integrado dos modos de transporte coletivo. O portal Mobilize Brasil, que propõe a difusão de boas práticas de transportes coletivos integrados, que melhorem a qualidade de vida e dos ambientes urbanos, defende a ideia de que somente a requalificação dos transportes públicos e o investimento em mobilidade urbana sustentável poderão reduzir os problemas enfrentados no trânsito, além de auxiliar na redução dos impactos ao meio ambiente. “É preciso diminuir o ronco dos motores e permitir que as ruas deixem de ser ‘vias’ de passagem e voltem a ser locais de convivência”, persevera.
As poucas vias entre bairros e as poucas pontes que interligam as áreas urbanas entre rios se tornaram insuficientes para receber e dar vazão ao número de veículos em São Luís, como observa-se no elevado da Cohama.
A recente pesquisa desenvolvida pela Secretaria Adjunta de Assuntos Metropolitanos nos temas Uso do Solo, Saneamento Ambiental e Transportes da Região Metropolitana da Grande São Luís, realizada para o Projeto Governança Metropolitana do Brasil, que contou com a coordenação estadual da engenheira civil e diretora do SENGE/MA, Maria Odinéa Ribeiro, apontou que, apesar do crescimento econômico e populacional constante, os objetivos dos novos empreendimentos em São Luís pouco auxiliam na construção direta de uma mobilidade urbana melhor e de qualidade de vida satisfatória para o cidadão metropolitano. A pesquisa apresenta iniciativas isoladas, que podem ser vistas como ensaio para um planejamento adequado dessa área, tais como previsões para a integração de ônibus, micro-ônibus, VLT e BRT, com a criação de corredores exclusivos ou prioritários para o Sistema de Transporte Coletivo, construção do Anel Metropolitano, que terá extensão de 19km, partindo da BR-135 (Vila Funil) e seguindo até a interseção da MA-203 com a MA-204. Apesar da existência dessas indicações quanto aos planos e investimentos para melhorar a mobilidade urbana em São Luís, a principal conclusão apontada pela análise da pesquisa é que o Maranhão ainda está distante de qualquer padrão sustentável.
Mobilidade Urbana Sustentável é a solução!
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SENGE FECHA PARCERIA NA BUSCA POR QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL que tem sede em Goiânia e está presente em todos os estados brasileiros. Segundo Berilo Macedo, presidente do SENGE/MA, faz parte da missão do Sindicato proporcionar a valorização profissional através da formação: “Somos conhecedores dos benefícios gerados por um bom currículo, o convênio com essa importante instituição de ensino é uma forma de incentivar e auxiliar os nossos associados na busca por sucesso no mercado. Além de contribuir com a Engenharia que tem demandado profissionais cada vez mais qualificados”, destaca. Thamyres Assis, administradora comercial do IPOG, Berilo Macedo, presidente do SENGE/MA, e a diretora Odinéa Ribeiro, firmando o convênio com a instituição de ensino.
Diante da grande concorrência do mercado de trabalho, ter uma formação limitada é algo que afeta diretamente a carreira do profissional, diminuindo suas chances de conseguir melhores cargos. Por isso, um currículo com cursos de qualidade e boas experiências faz toda a diferença na hora de conquistar um bom emprego. Essas afirmações são asseguradas pela psicóloga e administradora especialista em RH, Márcia Luz, que justifica: “Estamos na era do conhecimento, em que datas para encerrar os estudos não existem mais, quem almeja um bom espaço nas organizações do século XXI será estudante até os últimos dias de sua vida”. Neste sentido, cursos de especialização são uma excelente opção pra quem busca diferencial no mercado de trabalho. Tendo em mente os impactos de uma especialização na carreira de um profissional e que a educação e o conhecimento precisam ser incentivados, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão (SENGE/MA) estabeleceu, no início de agosto, convênio com o IPOG - Instituto de Pós-Graduação e Graduação,
De acordo com a gestora de Comunicação, Maraísa Lima, em 2015, o IPOG completa 14 anos de existência, tempo em que vem inovando com a oferta de cursos que atendem à exigência do mercado por mão de obra qualificada. Reconhecido como Instituição de Ensino Superior (IES) pelo MEC, já certificou mais de cinco mil especialistas, em diversas áreas. “Nossa missão é promover o desenvolvimento integral do ser humano, contribuindo para sua evolução pessoal e ascensão profissional, somos excelência no que fazemos”, afirma a gestora. Thamyres Assis, consultora de especialização do IPOG, define o SENGE/MA como uma instituição que contribui para o avanço profissional, pessoal e cultural do estado, por isso a decisão de apoiar o Sindicato, fornecendo a seus associados a oportunidade de se especializarem com qualidade e um valor diferenciado. O convênio estabelecido propõe desconto de R$ 3.120,00 no valor total do curso, que, dividido nos valores mensais, terá um abatimento de R$ 130,00 em cada parcela, para todo e qualquer profissional que faça parte do banco de associados e esteja em dia com o SENGE/MA, estendendo-se também a seus familiares em primeiro grau.
SENGE EM AÇÃO! SENGE realiza 3ª Reunião de Diretoria Executiva Foi realizada no dia 26 de agosto, na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão, a 3ª RDE do ano, que trouxe como pauta discussões, a realização de eventos futuros e a participação do SENGE/MA como apoiador de atividades acadêmicas. Membros da diretoria e associados presentes puderam ouvir os informes apresentados pelo presidente Berilo
Macedo, sobre as deliberações da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), 9° CONSE para eleições da FNE, eleições de Conselheiro Federal e diretoria financeira da MÚTUA, audiência de representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (CREA-MA), SENGE/MA e Clube de Engenharia, com o Governador Flávio Dino, entre outros.
Investindo em união para benefício da engenharia A motivação produzida pela ideia de união que se espalha por todos os campos da engenharia foi a causa principal para o Clube de Engenharia realizar reunião, no início de agosto, com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Maranhão (CREA-MA) e o SENGE/MA, entidades que já têm essa visão na atual gestão, de firmar parcerias duradouras a favor da classe e do Maranhão e, consequentemente, do país. A reunião foi iniciativa de Miguez Diaz, presidente do Clube, que busca apoio de outras entidades para somar forças e trazer mais engenhei-
CONVÊNIOS -INSTITUIÇÕES DE ENSINO As instituições de ensino – Faculdade Pitágoras, Faculdade FAMA, Instituto Superior de Administração e Negócios(ISAN/FGV) e o Instituto de Formação e Educação (IFE) – conveniadas com o sindicato oferecem aos profissionais associados e a seus dependentes descontos em cursos de graduação, pós-graduação e de curta duração. Para ter direito às vantagens oferecidas é só ir até a instituição de ensino conveniada e apresentar uma declaração comprovando que é associado do SENGE/MA. Mais informações sobre esse procedimento, ligar para o telefone (98) 3231-8022 ou 32321208 ou enviar por e-mail para senge_ma@ig.com.br.
PLANOS DE SAÚDE O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão oferece aos seus associados e familiares duas opções em plano de saúde – UNIMED/FESP E AMIL – de atendimento nacional, com custos reduzidos e condições especiais. Para adquirir esse benefício, os interessados podem entrar em contato com o sindicato pelo telefone (98) 3231-8022 ou 3232-1208 ou por e-mail senge_ma@ig.com.br, para o esclarecimento das informações necessárias e encaminhamento aos corretores do plano.
ros para a causa. Dentro do objetivo principal da ação, a comunicação integrada, que deverá ser implantada entre as entidades, tem um papel fundamental, pois possibilitará a difusão das atividades realizadas, para atrair associados, participantes e parceiros.
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Notícias da FNE
Agenda essencial: desenvolvimento O corte ou a restrição de direitos e benefícios trabalhistas não devem jamais ser considerados como solução para ajustes fiscais, pois não é possível fazer com que os que têm menos arquem com esse custo Murilo Celso de Campos Pinheiro
A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) soma à sua luta em defesa da categoria e do conjunto dos trabalhadores uma pauta prioritária: a do desenvolvimento nacional. Isso pressupõe crescimento econômico, distribuição de renda, preservação ambiental e, sem dúvida alguma, democracia. Esse debate acontece, desde 2006, por meio do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, que se tornou instrumento de mobilização para atingir o objetivo maior de construir uma nação desenvolvida, soberana e que ofereça condições dignas de vida à sua população. O “Cresce Brasil” foi lançado num momento em que o País tinha expansão econômica pífia, com alguns momentos de melhoria, os chamados “voos de galinha”, que não se sustentavam. A entidade defendeu que, lançando-se mão de medidas pró-desenvolvimento, haveria condições de crescer a taxas de 6% ao ano. Isso implicava medidas importantes na economia, como redução da taxa de juros e ampliação do crédito, além de investimentos públicos e privados na infraestrutura nacional e na produção. O que naquele momento parecia demasiadamente ousado mostrou-se plenamente possível nos anos seguintes, com a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) atingindo a casa dos 7%. Nesse período, apesar da crise financeira que se alastrou pelo mundo, o País, valendo-se de medidas anticíclicas e fortalecendo o seu mercado interno, pôde evitar estragos maiores. Lamentavelmente, contudo, o cenário internacional manteve-se desfavorável e os níveis
de expansão voltaram a cair. Um problema fundamental identificado pelo “Cresce Brasil” em 2014 – e debatido com os então candidatos a presidente –, que resultou na publicação “Novos desafios”, foi a desindustrialização precoce do País. A economia brasileira tem se sustentado demasiadamente no agronegócio que, embora extremamente importante, não é suficiente para manter um país de dimensões continentais e 200 milhões de habitantes. O desenvolvimento exige uma indústria forte, arrojada, inovadora. Isso é essencial para que haja empregos melhores e mais bem pagos e inserção no mercado global mais qualificada. São necessárias, portanto, medidas que favoreçam o avanço industrial; a definição de uma política efetiva para o setor é uma urgência. É preciso ganhar produtividade, aproveitar o potencial das cadeias promissoras e, especialmente importante, qualificar a mão de obra em todos os ní-
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veis. Nesse campo, a FNE apoia o projeto do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), criado e mantido pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), que oferece o primeiro curso de graduação em Engenharia de Inovação. Também é fundamental a proposta da CNTU de instituir um sistema nacional de educação continuada para os profissionais de formação universitária. O ano de 2015 começou com essas demandas de monta e mais as dificuldades trazidas por uma crise política e denúncias de corrupção, além de problemas apontados nas contas públicas. Nesse cenário, a FNE defende mais que nunca que se coloque o interesse do País em primeiro lugar e se busquem caminhos com racionalidade. Um ponto central é que o corte ou a restrição de direitos e benefícios trabalhistas não devem jamais ser considerados como solução para ajustes fiscais, pois não é possível fazer com que os que têm menos arquem com esse custo. Depois, é preciso envidar todos os esforços para evitar o agravamento da recessão no Brasil. O principal ganho da última década foi o aumento do emprego e da renda do trabalhador brasileiro. Não se pode retroceder nesse campo, pois o impacto social seria gravíssimo. Por fim, essencial para enfrentar o perigo da hora é a atuação do movimento sindical de forma unitária e coesa. Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)
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