SengeMA Informativo - 47

São Luís, Julho de 2017

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Ano XXIII

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N°. 74

Defesa dos direitos dos profissionais da Engenharia depende de participação em eleições do Sistema/Confea Crédito Divulgação

Dia 13 de novembro, a categoria poderá escolher os candidatos que melhor lhes representam no Confea, Crea e Mútua

Os profissionais registrados e considerados em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea irão votar por meio de urnas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou da internet, conforme já está previsto nas Resoluções nº 1.021 e 1.022

As eleições do Sistema Confea/Crea ocorrem dia 13 de novembro de 2017, em turno único, pelo voto direto e secreto, para a escolha dos presidentes do Confea, dos Creas e da diretoria geral e administrativa e diretor financeiro das Caixas de Assistência dos Profissionais dos Creas (Mútua), com mandatos de 1º/01/2018 a 31/12/2020. O Confea promove ainda as eleições para o cargo de conselheiros federais representantes dos Grupos Profissionais, com mandato de 1º/01/2018 a 31/12/2020, nos seguintes Estados: Acre (Modalidade Civil); Alagoas (Modalidade Industrial); Amapá (Grupo Agronomia); Rio de Janeiro (Modalidade Elétrica); Sergipe (Grupo Agronomia). Já dia 21 de novembro deste ano, a votação será para Conselheiro Federal e seu suplente representante das Instituições de Ensino Superior - Grupo Engenharia, com mandato de 1º/01/2018 a 31/12/2020. Página 3

A qualidade do pavimento das rodovias tem impacto direto no desempenho do transporte rodoviário e na economia do Brasil. Uma rodovia com más condições de pavimento aumenta o custo operacional do transporte, reduz o conforto e a segurança dos passageiros e das cargas, além de causar prejuízos ambientais.

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Crédito Divulgação

Diagnóstico da qualidade dos pavimentos das rodovias brasileiras Buraco na rodovia – a população vivencia cenas assim em seu dia a dia

Arranca chanana, planta capim Crédito Divulgação

O engenheiro civil e ambientalista Pedro Afonso Costa Lima fala, em artigo, sobre a beleza e os princípios ativos da Tunera guynensis L. (nomenclatura científica da Chanana), encontrada pelas praças, ruas e canteiros de avenidas de São Luís. Além disso, o profissional faz um apelo para que os funcionários da Prefeitura de São Luís não retirem estas plantas para substituírem por outras, às vezes, por grama. Página 2

Informativo • Ano XXIII - N° 74

Arranca chanana, planta capim Confesso que demorei um pouco antes de decidir se escrevia ou não este pequeno artigo para falar de algo que há algum tempo está me incomodando (não sei se incomoda a mais alguém). Primeiro porque o tema, confesso, talvez não vá interessar a quem interessar possa (aos paisagistas da prefeitura); segundo, porque eu não sabia nem escrever o nome do mais interessado no assunto, ou seja, o prejudicado de primeira espécie ou a espécie que está sendo prejudicada: a conhecida chanana, aquela plantinha, que teima em permanecer nos canteiros das avenidas de nossa cidade, apesar dos funcionários terceirizados da prefeitura estarem sempre a arrancá-las para substituírem por outras, às vezes, por grama (que eu chamo teimosamente, também, de capim).

Não sabia como escrever o nome da planta. Se com “x” ou “ch”. Resolvi então consultar, na literatura, o nome da prejudicada (na realidade somos todos nós). E achei o seguinte, que aqui transcrevo, tal e qual: CHANANA (Turnera ulmifolia L.) Também conhecida como Damianaou Albina. Planta subarbustiva, ramificada; folhas alternas, corrugadas, com duas glândulas na base do limbo; flores axilares, amareladas. Comum na Amazônia. Tem como princípios ativos a damianina, cafeína e ácido tânico. Utiliza-se o chá das folhas ou raiz, que é adstringente, e x p e c t o r a n t e , a n t i d i a b é t i c o , re d u z a albuminúria e as gorduras do sangue.

Puxa, que plantinha importante!

Mas não é assim que pensam os executivos da prefeitura.

Crédito : Divulgação

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E como prêmio coloca aquelas flores amarelas que enfeitam e como enfeitam, a paisagem, colírio para os olhos daqueles que passam pela avenida observando a natureza.

Lembro que certa feita, eu estava juntamente com a minha esposa e um tio da mesma, passando a tarde no nosso sítio. Ela estava com um pequeno ferimento no pé que a incomodava. E o tio se dirigiu a ela, desta forma: O remédio pra isso tá bem ali..., apontando para uma plantinha (a bendita da chanana). Machuca a flor e passa no ferimento. E foi o que Oyama fez. E foi tiro e queda, de impressionar. Santo remédio.

Bom, esta é a segunda vez que vou ao computador para dar continuidade a este artigo. Fico imaginando a quantidade de seres que hoje estão na mesma situação da chanana.

Seres de todas as espécies. E o pior é que não tem ninguém para lhes dar proteção ou defendê-los em suas causas. No caso específico da pobre chanana, que não grita, não esperneia, nada pode fazer a não ser tentar chamar a atenção daqueles que por ela passam, com suas lindas flores. Quiçá alguns, ao verem as suas flores, deem um suspiro ou exclamem dentro de si: Que plantinha linda!

O engenheiro civil e ambientalista Pedro Afonso Costa Lima discorre sobre a importância beleza e os princípios ativos da planta conhecida popularmente como Chanana, encontrada pelas praças, ruas e canteiros de avenidas de São Luís

Eu aproveito para fazer um apelo ao Sr. Prefeito, autoridade maior da minha querida São Luís, que, por favor, arranje um espaço para esta prejudicada. Converse com os paisagistas, para que olhem com carinho, para a bendita. Observem como ela é linda e preciosa. Eu imagino até como ficaria esplendido um trecho de um desses canteiros totalmente tomado pela condenada.

Já tinha ouvido falar da importância da prejudicada. Nos bens que faz, como remédio caseiro. Sei até que a Dra. Terezinha, da Universidade, estava ou está pesquisando a dita para ver a que mais ela se presta, além, claro, de teimar em permanecer nos canteiros e nas rotatórias de nossas avenidas para embelezar as mesmas. O pior de tudo é que na briga entre dois teimosos, o mais forte ou o mais teimoso acaba vencendo.

E você, leitor, aí na sua cadeira, espero que ao ver este apelo, se levante. Vá lá fora. Procure uma chanana, observe. Passe a ver como os meus olhos para a malfadada e seja mais um a somar nesta luta desigual. Faça como a prejudicada, use dos dons que Deus lhe deu, em nome da sobrevivência das espécies.

Aquela plantinha até parece que está pedindo para não ser arrancada.

Pedro Afonso Costa Lima - Eng. Civil e Ambientalista

DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DOS PAVIMENTOS DAS RODOVIAS BRASILEIRAS A qualidade do pavimento das rodovias tem impacto direto no desempenho do transporte rodoviário e na economia do Brasil. Uma rodovia com más condições de pavimento aumenta o custo operacional do transporte, reduz o conforto e a segurança dos passageiros e das cargas, além de causar prejuízos ambientais.

Visto que o transporte rodoviário é responsável pelo tráfego de aproximadamente 90% dos passageiros e de mais de 60% das cargas que circulam no país, a pergunta que ensejou um estudo da CNT se revela mais do que pertinente: por que os pavimentos das rodovias brasileiras não duram?

Em busca de respostas, as equipes técnicas da Confederação Nacional do Transporte analisaram a série histórica e as condições atuais dos pavimentos das rodovias brasileiras; pesquisaram normas técnicas adotadas no Brasil e em outros países; levantaram resultados de auditorias realizadas por órgãos de controle e ouviram a opinião de especialistas do setor público e da academia.

Desse esforço, resultou uma visão precisa e abrangente dos problemas que afetam a qualidade dos pavimentos das rodovias brasileiras. Os dados aqui contidos pretendem auxiliar os transportadores na busca de soluções e oferecer aos gestores do poder público subsídios para a construção de políticas públicas transformadoras.

Fonte: Site formar.info

Buraco na rodovia – a população vivencia cenas assim em seu dia a dia

Informativo • Ano XXIII - N° 74

Defesa dos direitos dos profissionais da Engenharia depende de participação em eleições do Sistema/Confea

Crédito : Divulgação

Dia 13 de novembro, a categoria poderá escolher os candidatos que melhor lhes representam no Confea, Crea e Mútua

Aqueles profissionais registrados e considerados em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea irão votar por meio de urnas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou da internet, conforme já está previsto nas Resoluções nº 1.021 e 1.022, ambas de 2007

As eleições do Sistema Confea/Crea ocorrem dia 13 de novembro de 2017, em turno único, pelo voto direto e secreto, para a escolha dos presidentes do Confea, dos Creas e da diretoria geral e administrativa e diretor financeiro das Caixas de Assistência dos Profissionais dos Creas (Mútua), com mandatos de 1º/01/2018 a 31/12/2020. O Confea promove ainda as eleições para o cargo de conselheiros federais representantes dos Grupos Profissionais, com mandato de 1º/01/2018 a 31/12/2020, nos seguintes Estados: Acre (Modalidade Civil); Alagoas (Modalidade Industrial); Amapá (Grupo Agronomia); Rio de Janeiro (Modalidade Elétrica); Sergipe (Grupo Agronomia). Já dia 21 de novembro deste ano, a votação será para Conselheiro Federal e seu suplente representante das Instituições de Ensino Superior Grupo Engenharia, com mandato de 1º/01/2018 a 31/12/2020.

A votação será por meio de urnas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou da internet, conforme já está previsto nas Resoluções nº 1.021 e 1.022, ambas de 2007. Os profissionais aptos a votarem são aqueles registrados e considerados em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea. O eleitor que não constar na relação destes profissionais deverá apresentar, comprovante de quitação da devida anuidade até trinta dias antes da data da eleição.

Este é um momento importante para avaliar as propostas e os candidatos às eleições do Sistema Confea/Crea e exercer o direito de voto, por ser fundamental garantir a legitimidade do processo.

Confea (autarquia pública federal) - Atuar eficiente e eficazmente como a instância superior da verificação, da fiscalização e do aperfeiçoamento do exercício e das atividades profissionais de engenheiros, agrônomos, geólogos, geógrafos, meteorologistas, técnicos e tecnólogos, sempre orientado para a defesa da cidadania e a promoção do desenvolvimento sustentável.

Zela pelos interesses sociais e humanos de toda a sociedade, sempre com respeito ao cidadão e cuidado com o meio ambiente.

Crea Os CREAs são entidades da esfera estadual, e constituem a manifestação regional do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

Visa fiscalizar o exercício profissional dos engenheiros (entre outros profissionais) com base na Lei Federal n° 5.194/1966, para garantir que as obras e serviços técnicos sejam executados por profissionais e empresas regularmente habilitados (com conhecimentos indispensáveis ao correto exercício profissional). As habilitações no CREA também regulamentam as atividades que o engenheiro pode realizar de forma responsável, definindo assim sua área de atuação.

Mútua (sociedade civil sem fins lucrativos) É uma sociedade civil sem fins lucrativos que tem, como principal objetivo, oferecer a seus associados planos de benefícios sociais, previdenciários e assistenciais, de acordo com sua disponibilidade financeira, respeitando o seu equilíbrio econômico-financeiro.

PLANOS DE SAÚDE O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão oferece, aos seus associados e familiares, duas opções em plano de saúde – UNIMED/FESP e AMIL – de atendimento nacional, com custos reduzidos e condições especiais. Para adquirir esse benefício, os interessados podem entrar em contato com o sindicato por telefone (98) 3232-1208 ou por e-mail senge_ma@ig.com.br, para o esclarecimento das informações necessárias e encaminhamento aos corretores do plano.

EXPEDIENTE Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão Rua do Alecrim, 415, Ed. Palácio dos Esportes, sala 315 Centro – São Luís/MA, CEP: 65010.040 Fones: (98) 3232 1208 / (98) 98899 8904 Site: www.sengema.com.br E-mail: senge_ma@ig.com.br

PRODUÇÃO E EDIÇÃO Jornalista responsável: Maria Regina Telles (DRT - 762/MA) Texto: Maria Regina Telles Revisão: Maria Regina Telles E-mail: mariareginatelles@gmail.com Diagramação: Domingos Marx

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Edigar Marra

A crise política vivida no Brasil, além de todas as suas consequências práticas negativas, pode ter também um efeito s i m b ó l i c o d e v a s t a d o r. É a cristalização da ideia de que a totalidade dos políticos - e consequentemente a própria política - são agentes nefastos e corruptos. Na esteira dessa crença, nega-se o papel de instituições que são essenciais a uma democracia, cujo exemplo emblemático é o Congresso Nacional. Ainda que, lamentavelmente, muitos parlamentares estejam implicados em crimes e desvios e não se pautem pelo interesse público ou pelo compromisso com os cidadãos que lhes confiaram o

voto, é preciso que a sociedade tenha clareza de quão fundamental é o Parlamento na representação de seus anseios e preocupações, assim como na determinação dos rumos do País.

A tarefa a ser cumprida é criar regras que possibilitem a eleição de gente séria e disposta a trabalhar pela população e não em benefício próprio.

Enquanto não chegamos a isso, cabe lembrar que há, mesmo em meio a toda disfunção que experimentamos hoje, iniciativas corretas, importantes e muito bemvindas. Uma delas é a Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, liderada pelo deputado federal Ronaldo Lessa (PDT-AL) e que tem participação ativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE). Esse grupo de deputados e senadores, dos mais variados partidos, tem envidado esforços para colocar na pauta das duas casas de lei temas de interesse da nossa categoria e visando a retomada do crescimento econômico. Entre esses, a proposta de carreira pública de Estado para engenheiros, o debate sobre contratação de conteúdo local pelas empresas interessadas em explorar petróleo e gás no Brasil e as 5 mil obras paralisadas que precisam ter andamento.

Na mesma linha e de imensa importância, foi lançada em 21 de junho último a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania

Nacional, que tem o deputado Patrus Ananias (PT-MG) como secretário-geral e o senador Roberto Requião (PMDB-PR) como presidente. O objetivo, conforme declaração do parlamentar paranaense, é "reunir não apenas o Congresso, e sim todo o País em defesa dos interesses nacionais". Segundo divulgado pelo site do Senado, entre as medidas a serem combatidas, Requião lista "a venda de terras para estrangeiros sem qualquer limite, os preços irrisórios do petróleo da camada do pré-sal, a submissão absoluta à globalização financeira, a cessão da base de Alcântara, a desindustrialização, tornando o Brasil mero produtor de commodities minerais e agrícolas, as reformas trabalhista e previdenciária que precarizam os direitos dos trabalhadores".

Ou seja, é o Congresso emitindo um chamado de agregação e engajamento à sociedade brasileira que precisa se unir em torno de bandeiras que possam tirar o Brasil da grave crise atual. Devemos manter nossa confiança no potencial nacional e buscar os meios de realizá-lo, tendo o fortalecimento da democracia como premissa básica.

Murilo Pinheiro Presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)