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SENGE /MA PARTICIPA DA POSSE DA NOVA DIRETORIA DA FNE
O delegado junto à FNE, o engenheiro civil José Ribamar da Fonseca, a diretora empossada Odinéa Ribeiro, presidente da FNE, Murilo Pinheiro, presidente do SENGE/MA, Berilo Macedo, e diretora do SENGE/MA, Ivanilde Soares
Crédito Divulgação Relatório da CNT apresenta as condições da pavimentação de diversas rodovias do estado
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SENGE/MA E UFMA PLANEJAM AULAS PARA O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016 - PÁGINA 2
CONDIÇÕES DA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA NAS VIAS PÚBLICAS DO MARANHÃO - PÁGINA 2
Diretores do SENGE/MA reunidos com a coordenadora da disciplina Engenharia, Sociedade e Segurança doTrabalho, Francimary Macêdo Martins
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Informativo • Ano XII - No 62
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PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA É TEMA DE PALESTRA PROMOVIDA PELA ENGENHARIA MARANHENSE recente período chuvoso de 2016, onde rapidamente ocorre um aumento significativo nos defeitos de pavimento aliado à atual deficiência dos serviços de restauração rodoviária, prejudicados certamente, pelas restrições econômicas dos últimos meses. Assim, os dados acima estão desatualizados. Sou professor de pavimentação e fico imaginando o que pensa um aluno meu ao trafegar por uma estrada destas. É certo que o gerenciamento da malha rodoviária não funciona”, relata Walter Canales Sant’Ana. Pavimentação em estado precário e obra de duplicação paralisada, esses são principais problemas encontrados na BR 135, no Maranhão
A qualidade da pavimentação asfáltica das vias públicas foi o principal tema debatido no Seminário “Qualidade de Obras e Serviços Públicos de Engenharia e da Agronomia no Estado do Maranhão”, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão (SENGE/MA), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (Crea/MA) e Clube de Engenharia do Maranhão (Cem). Na ocasião, foi apresentado pelo professor e engenheiro civil, Walter Canales Sant’Ana, da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), um panorama sobre a questão dos avanços e desafios acerca da qualidade da pavimentação asfáltica nas vias públicas do estado. Em novembro de 2015, a 19ª pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), apresentou um relatório sobre as condições de diversas rodovias brasileiras. Segundo dados da pesquisa, 65% de toda extensão da malha rodoviária no Maranhão apresenta algum tipo de deficiência. No perfil geral, as condições das rodovias estaduais, conhecidas também como MA, aproximadamente 1.276 km das vias avaliadas foram consideradas em péssimas condições com a pavimentação entre regular e ruim. Já em relação às rodovias federais analisadas que cortam o estado, as rodovias obtiveram classificação regular com a pavimentação em bom estado de conservação, o que não é visível ao trafegar por trecho da BR 135 em São Luís. A via encontra-se com a pavimentação em estado precário, cheia de crateras, sem condições de trafegabilidade e com a obra de duplicação da rodovia paralisada, causando sérios transtornos a quem precisa passar pelo local. Além da qualidade da pavimentação asfáltica, a pesquisa avaliou também a geometria e a sinalização das rodovias, e os resultados apontaram que 2.723 km estão com a sinalização ruim ou regular. “Pelo que se nota, a condição da malha rodoviária do estado é sofrível com o agravante dos resultados desta pesquisa CNT 2015 refletirem a situação anterior ao
A falta de atendimento às exigências técnicas, tanto da capacidade de suporte das camadas do pavimento, quanto da qualidade dos materiais empregados no revestimento, e a falta de manutenções periódicas, tanto por parte dos órgãos da esfera federal quanto esfera estadual, são os outros problemas que agravam ainda mais as condições das rodovias tornando as camadas asfálticas menos duráveis, como explica o engenheiro Civil: “A pavimentação mais durável é possível desde que se obedeçam aos requisitos das normas técnicas de pavimentação, tanto no dimensionamento do pavimento como no projeto do revestimento asfáltico e das camadas subjacentes. Além disso, a escolha adequada dos materiais, a execução de todo pavimento sob severa fiscalização, o entendimento da importância da construção de dispositivos de drenagem (superficial e profunda), a observância da correta geometria da pista (inclinação transversal) e a manutenção preventiva e corretiva são pontos igualmente importantes e decisivos para a durabilidade do pavimento”. Segundo o Walter Canales Sant’Ana algumas ações importantes devem ser realizadas para a obtenção da melhoria da qualidade das obras de pavimentação no Estado, entre elas: a elaboração de bons projetos; contratação de empresas capacitadas associando a execução e a manutenção preventiva e corretiva atuantes da via após o término da obra por alguns anos; a fiscalização eficiente, exigente e capacitada; o gerenciamento adequado da malha rodoviária, respaldado tecnicamente, de modo que se tenha uma situação sempre atualizada de sua funcionalidade; a concessão ao setor privado dos trechos de maior tráfego da malha rodoviária; a implantação de um sistema de pesagem; e os principais, a capacitação do corpo técnico dos diversos setores atuantes nas obras públicas e o planejamento orçamentário que garanta a implantação destas propostas. “Em todas estas fases devem existir profissionais qualificados e capacitados para exercer as funções que lhe são atribuídas. Improvisação ou ausência de profissionalização é sinônima de insucesso na execução de uma obra”, ressalta.
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PLANEJAMENTO DAS AULAS DA DISCIPLINA ENGENHARIA, SOCIEDADE E SEGURANÇA DO TRABALHO É DISCUTIDO EM REUNIÃO NO SENGE/MA A disciplina Engenharia, Sociedade e Segurança do Trabalho, do curso de Engenharia Elétrica, que é resultado da parceria entre o SENGE/MA e a Ufma desde o ano de 2008, tem como objetivo principal trabalhar a conscientização e a responsabilidade dos futuros profissionais da engenharia para o exercício profissional, bem como fortalecer o associativismo na categoria. “O principal objetivo da participação do sindicato na UFMA, por meio da disciplina acima citada, é demonstrar a importância do papel do engenheiro como agente de desenvolvimento econômico e social, mostrando os principais aspectos do exercício profissional, das suas responsabilidades e das representações de classe”, ressalta o presidente do SENGE/MA, Berilo Macedo. Dividida em módulos, a disciplina será ministrada por engenheiros especialistas, indicados pelo sindicato. Na oportunidade, foram Em encontro realizado no dia 05 de abril, na sede do SENGE/MA, a sugeridos os profissionais especializados da engenharia que ficarão professora doutora Francimary Macêdo Martins, coordenadora da responsáveis pelas aulas dos módulos a serem trabalhados em sala disciplina Engenharia, Sociedade e Segurança do Trabalho, do curso de aula. de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), esteve reunida com o presidente Berilo Macedo e com as diretoras Como finalização da disciplina, os alunos terão a oportunidade Odinéa Ribeiro e Ivanilde Soares, para discutirem o planejamento de realizar uma visita técnica a uma empresa de grande porte e a programação das aulas da disciplina a serem ministradas aos da engenharia para conhecimento da parte operacional e de alunos dos cursos de Engenharia Elétrica e Engenharia Química da gestão, com foco na observação dos aspectos de segurança e equipamentos de proteção individual para o engenheiro, além das Ufma no primeiro semestre de 2016. atividades do profissional na empresa.
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ENGENHEIRA CIVIL ODINÉA RIBEIRO TOMA POSSE NA NOVA DIRETORIA DA FNE
Diretoria empossada da FNE para o período 2016-2019
Em concorrida solenidade realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), no dia 28 de março, foi empossada a nova diretoria da Federação Nacional dos Engenheiros – FNE, para o período 2016-2019, da qual a diretora do SENGE/MA, Odinéa Ribeiro, ocupa o cargo de Diretora Regional Norte.
qualidade de vida à população. A educação continuada é outra bandeira que a nova gestão deve levar adiante, o que inclui o apoio ao Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) como importante iniciativa.
“O ponto alto da solenidade de posse da nova diretoria da FNE foi o lançamento do Movimento Engenharia Unida, tendo como base a união das entidades de classe dos profissionais e empresariais, das instituições de ensino que ministram cursos técnicos e dos conselhos regionais e federal de Engenharia e Agronomia, que passa a ser um importante fórum para o debate e apresentação de propostas para a retomada do crescimento Participaram do evento autoridades dos poderes executivo, econômico do Brasil”, ressalta o presidente do SENGE/MA, legislativo e judiciário, os presidentes dos Creas de todo o engenheiro Berilo Macedo. país, representantes dos sindicatos de engenheiros filiados à Federação e demais convidados. A comitiva do SENGE/MA, De acordo com a engenheira maranhense, para o cumprimento composta pelo presidente, Berilo Macedo, e pelos diretores do seu papel como diretora Regional Norte na FNE, proporá Ivanilde Soares, José Ribamar da Fonseca, e o presidente do um plano de ações a ser colocado em prática após aprovação. Crea/MA, Cleudson Anchieta, também prestigiaram a solenidade. “Considero um grande desafio representar a engenharia do meu Estado, não apenas contribuindo com importantes discussões Já em relação à defesa dos representados pela FNE, em iniciativas em nível nacional, mas principalmente levando as demandas integradas com os sindicatos a ela filiados, a diretoria empossada comuns dos sindicatos da Região Norte. Para o cumprimento promete seguir com a batalha pelo cumprimento da Lei 4.950- desta missão, será apresentado aos presidentes dos sindicatos A/66, que estabelece o piso profissional da categoria. Além disso, da Região Norte, região a qual eu represento, um Plano de Ações continuará fortalecendo a luta pela implementação da Carreira de para 2016, para análise e, posteriormente, submetido à Reunião Estado para engenheiros e arquitetos nos três níveis de governo, da Diretoria Executiva da FNE para aprovação. Em relação às com aprovação de projeto de lei no Congresso Nacional – pauta questões específicas referentes ao Maranhão, a nossa missão essencial não só pelo reconhecimento e valorização profissional, deve continuar, trabalhando para que todas as solicitações de mas que visa também dotar as administrações públicas de apoio à FNE, sejam atendidas”. corpo técnico qualificado, para garantir o desenvolvimento e a “É uma grande honra participar da nova gestão da FNE, como diretora Regional Norte, sob a liderança do presidente, Murilo Celso de Campos Pinheiro, que tem atuado incansavelmente na defesa da nossa categoria e nas políticas em favor da sociedade”, relata Odinéa Ribeiro.
PLANOS DE SAÚDE O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão oferece, aos seus associados e familiares, duas opções em plano de saúde – UNIMED/FESP e AMIL – de atendimento nacional, com custos reduzidos e condições especiais. Para adquirir esse benefício, os interessados podem entrar em contato com o sindicato pelo telefone (98) 3232-1208 ou através do e-mail: senge_ma@ig.com.br, para o esclarecimento das informações necessárias e encaminhamento aos corretores do plano.
TREINAMENTOS/CURSOS •Rui Juliano Perícias Curso de Perícias Judiciais - será realizado no período de 28 de junho a 01 de julho, no Hotel Tulip Inn Praiabella . •Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG) MBA Gerenciamento de Obras, Qualidade & Desempenho da Construção início previsto para o dia 05 de agosto. Os associados do SENGE/MA têm direito a descontos nas inscrições para os cursos. Para obter o desconto, o interessado deve informar, no ato da préinscrição, que é associado ao sindicato. Além do desconto, também estão sendo oferecidas bolsas gratuitas. O associado que desejar concorrer à bolsa deve manifestar interesse pelo e-mail: senge_ma@ig.com.br.
EXPEDIENTE Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão Rua do Alecrim, 415, Ed. Palácio dos Esportes, sala 315 Centro – São Luís/MA, CEP: 65010.040 Fones: (98) 3232 1208 / (98) 98899 8904 Site: www.sengema.com.br E-mail: senge_ma@ig.com.br
PRODUÇÃO E EDIÇÃO Raiz Soluções Sustentáveis Jornalistas responsáveis: Maria Regina Telles (MTB nº 762/MA) Tatiana Seixas Cortez (DRT - TO 038) Texto: Verislene Alves Revisão: Micheline Chahoud Diagramação: Rubens Tavares www.portalraiz.com.br
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Notícias da FNE
O pré-sal precisa continuar nosso Murilo Celso de Campos Pinheiro
A aprovação pelo Senado, com a decisiva anuência do Governo Dilma, do Projeto de Lei 131/2015, de autoria de José Serra (PSDB/SP), significa, na prática, a entrega da exploração das reservas na camada do pré-sal às petroleiras estrangeiras. A votação feita em 24 de fevereiro último acaba com a obrigatoriedade da participação mínima de 30% da Petrobras e passa a existir uma preferência à empresa que será submetida ao Conselho Nacional de Política Energética. Ou seja, deixamos de ter um projeto de Estado relativo a essa riqueza fabulosa do povo brasileiro. É de se perguntar por qual motivo o Brasil abriria mão voluntariamente de um recurso que lhe pertence e que tem condições de explorar, pois, ao longo de décadas, a nossa engenharia desenvolveu a tecnologia necessária para tanto. Para se ter uma ideia da dimensão do que está em jogo, conforme divulgado pela Agência Brasil no ano passado (http://goo.gl/ LQflJy), estudo do Instituto Nacional de Óleo e Gás da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) aponta para a existência de ao menos 176 bilhões de barris de recursos não descobertos e recuperáveis de petróleo e gás na área do pré-sal. Conforme a pesquisa, há 90% de chance de essa previsão se confirmar, podendo esse número ser ampliado, passando dos 200 bilhões. Em sua edição de 2012 do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimen-
to” (www.crescebrasil.org.br), a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) chama a atenção para a importância do modelo de partilha proposto para a exploração do pré-sal, que ampliava a parcela da riqueza mineral que caberia ao Estado e à sociedade e fortalecia a Petrobras. Além disso, seria instituído um fundo de desenvolvimento para que os recursos oriundos das novas reservas fossem aplicados prioritariamente em educação, cultura, ciência & tecnologia e proteção ao ambiente. A partir das perspectivas que se abriam diante desse cenário, a FNE propunha ênfase no investimento em C, T & I no setor petrolífero e sua dinamização a partir de pequenas empresas de capital nacional. A mudança aprovada no Senado, sob um inexplicável regime de urgência e, portanto, sem o necessário debate público, joga por terra tais ambições.
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É inadmissível que se usem os casos de corrupção na Petrobras como pretexto para causar prejuízo muito maior ao Brasil que os desvios praticados por agentes públicos e executivos do setor privado. Mais do que nunca, é preciso fortalecer a nossa principal empresa e defender as nossas riquezas. Apesar da derrota significativa, a luta não acabou. A matéria ainda será apreciada na Câmara e se aprovada, seguirá à sanção pela Presidência da República. É necessário que a sociedade brasileira, independentemente de sua preferência partidária, atente para a relevância desse tema e faça toda a pressão possível para reverter a decisão. Aqui estão em jogo o interesse nacional e o futuro do País. Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) Filiada à