Boletim_Jan_Jun_2008

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Toda a informação contida neste documento é da inteira responsabilidade da Associação ABRAÇO e das pessoas que nos remetem, tendo sido corrigidos, alterados os nomes e as fotos adaptadas pois não correspondem aos nossos utentes mas apenas a amigos, voluntários e colaboradores.

UM BOLETIM PARA PESSOAS INFECTADAS E AFECTADAS PELO

VIH/SIDA

®

ASSOCIAÇÃO DE APOIO A PESSOAS COM VIH/SIDA EDIÇÃO ESPECIAL ANO 12 - JANEIRO / JUNHO * DISTRIBUIÇÃO GRATUITA


INDÍCE + ARTIGOS

INDÍCE Pág.2 Pág.3 Pág.4 Pág.5 Pág.6 Pág.7 Pág.8 Pág.10 Pág.16

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Editorial; Actividades a Desenvolver pela Delegação de Setúbal em 2008; “A Mente e a Dor”; Novo Kit do Programa Troca de Seringas; A psicoterapia como meio libertador e curativo da culpabilidade inconsciente; Seminário Nacional de Integração da Igualdade a Nível Local; Cimeira sobre a investigação de vacina do VIH O que é a contagem de CD4?; Campanha Prevenção no Salão Erótico 2007 ABRAÇO GAIA; Espaço do Utente; Agenda Nacional; Agenda Internacional; Sugestão literária; Fichas de sócio; Cupão;

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EDITORIAL Uma das vertentes em que a Associação Abraço se tem envolvido ao longo dos anos tem sido, de facto, a INFORMAÇÃO e PREVENÇÃO para combater esta problemática tão devastadora quanto o é o VIH/SIDA, que vem ceifando milhares de vidas anualmente e que, apesar de todas as acções encetadas no sentido de minimizar os seus efeitos epidémicos tão nefastos, ainda existe um grande número de pessoas que não observa as regras fundamentais de protecção cabal contra este dilema.

que se consiga ajudar pelo menos uma pessoa por dia, no sentido de evitar a propagação desta problemática, então estamos no bom caminho, pois o dia já valeu a pena, por termos assistido com a resolução de mais um problema ou por termos ajudado a salvar mais uma vida”. É também com muito pesar que vimos os CAD móveis serem descontinuados, dado considerarmos que tem sido, na realidade, um serviço primordial de rastreio e na luta contra o VIH. É aí que entramos nós, também, os que estamos empenhados em tentar minimizar e/ou evitar o mais possível este conjunto de circunstâncias gravosas, através de Campanhas de Prevenção, de modo a educar as pessoas de forma a que o seu quotidiano se vá ajustando em termos comportamentais e saibam agir e proteger-se adequadamente. Assim, temos o nosso Boletim, que embora tardiamente –por motivos que estão fora do nosso controlo- cá vai chegando com mais informação sobre o VIH/SIDA, tanto a nível Nacional como Internacional, e no qual faremos referências várias, a saber, um novo espaço reservado aos nossos leitores, onde poderão ver as suas dúvidas, sugestões, informações e actividades literárias ou de outra ordem publicadas. Estamos a incluir também, entre outros assuntos, artigos de colaboradores, tanto da própria Abraço, como externos à mesma e que são de um valor inestimável, bem como uma mais-valia extrema para os conteúdos divulgados. António Guarita Coordenação Boletim - ABRAÇO - Lisboa

Logo, a luta contra esta epidemia continua e tem de continuar incessantemente até se conseguir uma redução de riscos a tal nível que tenhamos a boa sensação de missão cumprida a 100%. Adoptando o mote que me foi passado por uma ONG londrina, com quem colaborei durante um bom tempo, até ao início do ano anterior, “desde Ficha Técnica Edição: ABRAÇO Direcção: ABRAÇO Redacção: António Guarita, Samuel Fernandes Marketing: Vera Aveleira & Heloisa Flores Cooperação Internacional: António Guarita Serviços Jurídicos: Paula Policarpo Design Gráfico: Inês Gonçalves Projectos: Equipa ABRAÇO. Norte, Sul, Ilhas e Voluntários Colaboradores Produção: António Guarita, Samuel Fernandes, Inês Gonçalves Distribuição: Centro de Documentação ISNN 0872-8623 Distribuição: Gratuita Depósito Legal: 104216/96 Paginação: Inês Gonçalves Impressão: Impriluz Gráfica, Lda. Tiragem: 20 000 Exemplares

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*A Direcção reserva o direito de alterar ou reduzir os textos dos colaboradores por razões de espaço. Copyright © ABRAÇO. Todos os direitos reservados


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Actividades a Desenvolver pela Delegação de Setúbal em 2008 * Participação no Projecto Março Jovem 2008 promovido pela Câmara Municipal do Seixal, realizado nos Antigos Refeitórios da Fábrica da Mundet, no Seixal, de 29 de Fevereiro a 30 de Março de 2008. Esta iniciativa consistiu na exposição de material de prevenção. No total, foram distribuídos 800 preservativos, 400 folhetos e 200 boletins. * Participação na Festa da Primavera, promovida pela Escola Secundária Dom Manuel Martins, no dia 13 de Março de 2008. Esta iniciativa baseou-se na exposição de material de venda e na distribuição de material de prevenção. Contabilizou-se a venda de material no valor de 61,00€ e a distribuição de 300 preservativos e 40 folhetos.

Esta actividade consistiu na exposição de material de venda e na distribuição de material de prevenção. No final, registou-se 50,00€ em material de venda, 150 preservativos distribuídos, assim como 50 folhetos e 50 boletins. * Realização de uma banca no Hipermercado Pingo Doce de Portalegre nos dias 31 de Maio e 1 de Junho de 2008. Esta actividade consistiu na exposição de material de venda e na distribuição de material de prevenção. Contabilizou-se a venda de material no valor de 129,00€ e a distribuição de 250 preservativos e 50 folhetos. * Participação na Feira de Artesanato de Lavre que se realizou no dia 21 de Junho de 2008. Esta iniciativa consistiu na exposição de material de venda e na distribuição de materiais de prevenção e informação. No total, registaram-se vendas no valor de 67,50€ tendo sido distribuídos 800 preservativos, 60 folhetos e 60 boletins. * Participação na Festa Animalargo de 13 a 25 de Junho de 2008 a em que não se realizaram vendas de material nem distribuição de materiais de prevenção e informação uma vez que se verificou um furto de materiais para venda no valor de 88,00€.

* Participação na II Mostra de Associativismo Jovem integrado nas comemorações do Março Jovem em Setúbal, promovido pelo Gabinete da Juventude da Câmara Municipal de Setúbal, que se realizou na Avenida Luísa Todi, nos dias 27, 28 e 29 de Março de 2008. Esta actividade consistiu na exposição de material de venda e na distribuição de material de prevenção. No final dos três dias registou-se 43,50€ em material de venda, 400 preservativos distribuídos, assim como 150 folhetos e 150 boletins.

* Participação na Feira de Santiago que se realizará em Setúbal entre os dias 26 de Julho e 10 de Agosto de 2008. Esta actividade consistirá na exposição de material de venda e na distribuição de material de prevenção e informação. * Participação na Feira Moinho da Maré em Setúbal que se realizará entre os dias 29 e 31 de Agosto de 2008.

* Realização de uma banca no Largo do Bocage no âmbito do estágio curricular da aluna Ana Aleixo, que se realizou no dia 19 de Maio de 2008.

Largo José Luís Champalimaud, n.º 4 A 1600-110 Lisboa Tel: (+351) 21 799 75 00 Fax: (+351) 21 799 75 99 Email: geral@abraco.pt

Ana Moreira ABRAÇO - Setúbal

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A Mente e a Dor Imagine que por alguns momentos você fecha os olhos e observa a sua mente, os seus pensamentos e, até mesmo, as suas sensações físicas. Mesmo que alguns desses pensamentos ou essas sensações não sejam assim tão confortáveis. Você concentra-se nesse estado de observador de si mesmo. Ao fazê-lo irá ganhar uma distância inicial, mesmo que pequena, das suas emoções e das suas sensações físicas. Uma vez que se coloca nessa postura poderá também ir para além dessa posição de observador. Pode criar outros pensamentos, compostos não só por imagens, como por palavras, sons, cheiros ou outras informações sensoriais.

luz. Um pensamento poderoso, com um conjunto de mensagens que são emitidas para o seu próprio corpo com o objectivo de relaxar ou de aliviar. Este é o tipo de linguagem que algumas abordagens terapêuticas ou meditativas propõem aos seus praticantes. Abordagens como a meditação, a visualização criativa ou a hipnose clínica.Uma linguagem multissensorial, com uma componente mais ou menos visual, quase poética que funciona como um mobilizador poderoso de recursos que este nosso ser físico possui. Através de uma linguagem como esta, transmitimos pedidos, sugestões, indicações aos nossos sistemas imunitários, endócrinos, linfáticos ou outros envolvidos nas nossas circunstâncias de dor, com o objectivo de o nosso organismo reagir positivamente à dor física ou à perturbação emocional.

Imagine então que nessa postura de observador e criador de pensamentos, você coloca na sua mente uma construção. A construção de uma energia, de uma luz ou de uma força de bem estar e de equilíbrio. Independentemente das suas crenças ou convicções, apenas usa a sua imaginação. E toda a gente, com maior ou menor dificuldade, pode imaginar uma luz. Fechar os olhos e pensar numa lâmpada acesa, no Sol, num feixe de luz entre as nuvens, etc.etc. Também você certamente conseguirá. Se para além disso, adicionar a essa luz alguns elementos que a sua própria imaginação ou criatividade lhe trazem, essa luz ou esse pensamento tornar-se-á ainda mais presente ou activo. Se por exemplo, associar a esta sua luz/energia/ força alguns componentes como cor, som, temperatura, cheiro ou forma, você cria a SUA

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É também importante sublinhar que o trabalho com a dor física se reveste de alguns cuidados prévios. Ou seja, não deveremos intervir com a dor só a nível mental sem antes haver um despiste e uma identificação clara das causas da dor. A dor é uma informação vital. Transmite-nos uma necessidade de atenção para com o nosso corpo e em muitos casos uma intervenção farmacológica ou cirúrgica é necessária. No entanto, quando essas causas estão identificadas, o caminho está aberto para usarmos a nossa mente na gestão dessas circunstâncias.

Mário Rui Santos Hipnoterapeuta www.MarioRuiSantos.net HELPDESK & SITE Horário: 10H - 19H - 2ª a 6ª feira Email: helpdesk@abraco.pt


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” Novo Kit do Programa Troca de Seringas” Organização: Associação Nacional Farmácias e Coordenação Nacional Luta contra a SIDA

âmbito Nacional criado em 1993, que resulta de uma parceria entre o Ministério da Saúde, através da Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA, e a Associação Nacional de Farmácia. Introdução: No final do ano passado encontravam-se no O kit do programa troca de seringas, terá programa 1.341 farmácias e 35 protocolos com a partir de agora (07.09.2007) dois novos entidades governamentais e não-governamentais componentes: que levam para o terreno a disponibilização de material de injecção a utilizadores de droga. * Um recipiente; (para como se diz fazer o caldo ) Conclusão: Entre Outubro de 1993 e Dezembro 2006, *Ácido cítrico; foram recolhidas 38.282.762 seringas, sendo os destritos de Lisboa, Porto, Setúbal e Faro os que Ambos no sentido de minimizar ao hábitos de apresentam o maior volume de trocas. partilha de material de injecção e consequente diminuição de doenças infecciosas em utilizadores A alteração da composição do Kit, com a inclusão de drogas injectáveis. do recipiente e do ácido cítrico, resulta de recomendações internacionais da Organização Desenvolvimento: Mundial de Saúde e de um estudo piloto A apresentação pública do novo Kit foi realizada realizado em 2004 em Lisboa, Porto e Algarve, no passado dia 7 de Setembro no Auditório da que considerou indispensével o fornecimento Faculdade de Farmácia de Lisboa, contando destes dois útensilios, que quando partilhados com a presença do Dr. Luís Matias ( Director podem ser um veículo de transmissão de doenças da Associação Nacional das Farmácias ); Prof. infecciosas. Doutor Tato Marinho ( Presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do FÍGADO ); Dra. Carla A Abraço foi felicitada pela Alta Comissária da Torre (Coordenação Nacional para a Infecção Saúde pelo nosso trabalho e por ter sido a única VIH/SIDA; Dra. Carla Caldeira (Departamento Ong a dar os parabéns à ANF ( Associação Nacional de Programas de Cuidados Farmacêuticos ,ANF de Farmácia ) pelo trabalho efectuado ao longo ); Prof. Doutor Henrique de Barros (Coordenador destes 15 anos de Troca de Seringas e pelo bom Nacional para a Infecção VIH/SIDA) e a Prof. desempenho que tem tido connosco. Doutora Maria do Céu Machado (Alta Comissária da Saúde), entre equipas de rua, farmácias, Toquei no assunto das Trocas de Seringas em meio privados e Ongs. Prisional, que apesar de já estar regulamentada, ainda falta limar muitas arestas ( acesso universal Foi feita uma análise do impacto do Programa de e não discriminação pelo seu uso/troca e como irá Troca de Seringas em Portugal desde 1993, bem funcionar? ) como dos novos desafios que a infecção VIH/SIDA e outras doenças infecciosas, nomeadamente a Foi comentado pelo Prof. Henrique de Barros que Hepatite C. está ainda em processo de andamento e que será também um sucesso……………. a ver vamos. O recipiente e o ácido cítrico associam-se ao Kit “Prevenção Sida” até agora composto por duas Achei que apesar de todas estas ilustres pessoas, seringas, dois toalhetes desinfectantes com ficou a faltar na mesa um representante álcool a 70 graus, um preservativo, uma ampola dos utilizadores de drogas, (profissionais na de àgua bidestilada, um filtro e um folheto matéria). informativo. O Programa de Troca de Seringas “Diz não a uma Seringa em segunda mão” é um programa de

Cândida Alves CAAP - ABRAÇO - Lisboa

MARKETING & PRODUÇÃO

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A psicoterapia como meio libertador e curativo da culpabilidade inconsciente Num acompanhamento psicoterapêutico de um homossexual, o sentimento inconsciente de culpa ou culpabilidade inconsciente é uma noção psicoterapêutica nem sempre facil de entender, pela existência de uma certa incongruência normativa, pois é dificil admitir a realidade de sentimentos inconscientes; o que se sente é, por definição, consciente. O que se sentiu é que pode ter mergulhado no inconsciente e ficar como resíduo dinâmico condicionante e propulsor de atitudes ou comportamentos cuja motivação real permanece inconsciente: a culpa outrora sentida, e agora ignorada, é que persiste como motivo oculto da conduta actual que leva o sujeito a refugiar-se no "armário" ou mesmo a assumir atitudes homofóbicas, tanto nos elementos do sexo masculino, como feminino, a fim de afastar de si as suspeitas da sua homossexualidade e no fim a procurar o tão desejado amor e aceitação que procura desesperadamente nos outros, familiares e sociedade em geral, como um pedido de desculpa por ser como é!

O conceito de necessidade de punição, equivalente ao de sentimento inconsciente de culpa,obedece a uma nomenclatura menos incongruente e adquire uma correcção e clareza suficientes, se acrescentarmos a necessidade de punição por motivos inconscientes, descrevendo assim, com precisão, o comportamento do chamado masoquismo moral. Esta culpa inconsciente ou inconsciência de culpa ignorada como vector no sentido físico preciso de

GABINETE DE APOIO JURÍDICO Tel: 937146310 Horário: 15H30 - 17H - 4as feiras Email: gau.lisboa@abraco.pt 6 6

força dirigida com expressão somática de toda a ansiedade e mau estar, de um modo mais lato do comportamento vai inscrever-se, por efeito da regressão, na conduta transferencial e de uma forma sondável pelo psicoterapeuta e reconhecível pelo sujeito, competindo ao primeiro encontrar o momento preciso em que o perceber dessa culpa actuante pode coincidir com a capacidade do sujeito para a sua consciencialização. Esse tempo, essa hora de interpretação, determina-se frequentemente pela coincidência de emoções actuais vividas na transferência com emoções de uma recordação do passado infantil, de uma fantasia ou de um sonho. Em todo o processo psicoterapêutico, que é em si mesmo um acto de amor e de colaboração e trabalho de equipa entre psicoterapeuta e sujeito, é fundamental a eficácia da interpretação do psicoterapeuta. Raramente, no entanto, a interpretação eficaz é possivel sem um conjunto de dados, oriundos de vários contextos, que permita um enunciado suficientemente prenhe de significância. Um ou escassos elementos concordantes são, em regra, insuficientes para produzir o efeito da evidência; são, no entanto, passos no caminho interpretativo, intervenções preparatórias e de aproximação que vão aludindo à meta final, ao significado preciso da ulterior interpretação, entretanto cuidadosamente elaborada que conduz à libertação, à plenitude do assumir da sua vida afectiva, da sua escolha por direito próprio e que só a psicoterapia eficaz pode garantir, evitando o recurso à depressão, a uma vida frustrante ou em último caso ao suicídio.

JOSÉ ANTÓNIO MACHADO TEIXEIRA (PSICOTERAPEUTA) R. CÂNDIDO DOS REIS, Nº4, r/c Esq 2775-558 CARCAVELOS 214580702 – 919031177 934579934 ASSESSORIA JURIDICA Tel: 937146310 Horário: 10H - 19H - 2ª a 6ª feira Email: gab.juridico@abraco.pt


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Seminário Nacional de Integração da Igualdade a Nível Local Organização: Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e a Câmara Municipal do Montijo

Introdução: A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género ( CIG ) e a Câmara Municipal do Montijo promoveram o Seminário Nacional de Integração da Igualdade a Nível Local: Apresentação de Boas Práticas, no passado dia 29 de Janeiro, no Cinema -Teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo. No debate estiveram representadas as autarquias do Montijo, Santarém, Valongo, Mértola, Cabeceiras de Basto, Moura, Montemor-o-Velho e Tavira, que apresentaram diagnósticos locais e boas práticas no âmbito da Igualdade de Género.

Pretendeu-se aplicar os seguintes critérios de avaliação: 1-Critérios: 2-Relevância; Eficácia; Eficiência; Sustentabilidade; Impacto; Participação e Satisfação; 3-Indicadores; 4-Percepção sobre a pertinência dos objectivos do projecto/programa; Nível de coerência entre os instrumentos de planeamento; Adequabilidade e coerência no processo de implementação do projecto às características específicas do Concelho; Nº de metas alcançadas/nº de metas propostas; Nº de actividades concretizadas/Nº de actividades planeadas; Taxa de execução financeira dos projectos; Celebração de um protocolo de sustentabilidade; Grau de motivação dos dirigentes das entidades parceiras; Tipo de recursos disponibilizados pelas entidades parceiras, para o projecto; Nível de concretização dos objectivos gerais do projecto/programa; Taxa de participação dos parceiros nas actividades do projecto/ programa; Taxa de participação da comunidade nas actividades dinamizadas; Nível de satisfação das entidades parceiras e Nível de satisfação da comunidade.

O Seminário contou com a presença do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão, e a Presidente da CIG, Elza Pais. Desenvolvimento: Na sessão de abertura, estiveram presentes Maria Amélia Antunes, presidente da Câmara Municipal do Montijo e Elza Pais, presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. Foram divulgados os Diagnósticos locais e boas práticas no Âmbito Igualdade de Género, das já referidas autarquias. João Paiva, Técnico Superior da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género tirou as conclusões desta iniciativa.

Depois de um apontamento musical onde a “Desfolhada” foi interpretada pela montijense Manuela Cavaco, a sessão de encerramento ficou a cargo da presidente da Câmara do Montijo Maria Amélia Antunes e de Jorge Lacão, Secretário de estado da Presidência do Concelho de Ministros.

CONTEÚDOS E INFORMAÇÃO Sócios: Carlos Gonçalves - socios@abraco.pt N/Sócios: Cláudia Alexandre - geral@abraco.pt Voluntários: Cláudia Alexandre - voluntarios@abraco.pt Reclusos: reclusos@abraco.pt 7


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Cimeira sobre a investigação de vacina do VIH Conclusão: “Pensar global, agir local”. Este foi o mote deste documento. Partindo dos principais documentos enquadradores em matéria de politica europeia e nacional, pretendeu-se diagnosticar as fragilidades e as oportunidades, em matéria de igualdade de género no Concelho do Montijo. A elaboração do Plano Municipal para a Igualdade de Género no Concelho do Montijo foi, de facto, um exercício pioneiro, atendendo à complexidade da problemática sobre a qual este incide, bem como ao esforço de compilação e análise de dados e indicadores anteriormente dispersos. Definidos que estão os objectivos estratégicos em matéria de igualdade de género para o Concelho do Montijo, importa agora reunir esforços e sinergias entre os parceiros da Rede Social e do projecto Montijo Saudável, no sentido da sua concretização, racionalizando recursos humanos e materiais. Os programas e projectos futuros, no âmbito da igualdade de género, devem atravessar as diferentes esferas de desenvolvimento local (solidariedade social, educação e formação, emprego e conciliação, cultura, desporto e politica) garantindo, deste modo, a aplicação do mainstreaming de género na definição, concretização e avaliação dos projectos/ programas implementados. Conhece-se, actualmente, muito mais sobre igualdade de género no Montijo. Todavia, este documento é um primeiro exercício, um ponto de partida, que certamente contribuirá para perspectivar uma forma de organização social mais justa, onde homens e mulheres, cidadãos e cidadãs do Montijo, possam ver incrementada a sua participação, em cada esfera da sua vida.

Cândida Alves CAAP - ABRAÇO - Lisboa Ana Moreira ABRAÇO - Setúbal

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Retrospectiva vs Prospectiva Enquanto os dados de um ensaio clínico quanto à eficácia da terceira vacina contra o VIH estão a ser analisados, a especialidade é “bombardeada” com uma panóplia de opiniões. Por Richard Jefferys A 25 de Março, o Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID) convocou uma cimeira especial de um dia em Bethesda, Maryland, EUA, para angariar contributos sobre três problemas importantes na investigação de uma vacina contra a SIDA; * investigação básica, descoberta e desenvolvimento relacionados com a vacina; * desenvolvimento e utilização em cobaias animais; *investigação e ensaios clínicos; Em relação ao primeiro tópico, houve uma concordância generalizada de que a geração de anticorpos eficazes continua a ser um objectivo essencial e uma melhor compreensão da questão de saber se os anticorpos não-neutralizantes podem ajudar na protecção que é urgentemente necessária. (Alguns cientistas têm sugerido que apenas isolando o vírus do VIH pode ser uma propriedade útil para os anticorpos, pois pode facilitar a supressão através de um mecanismo chamado citotoxicidade celular dependente de anticorpos). Infelizmente, porém, alguns oradores não conseguiram resistir a recorrer à hipérbole, ou seja, ao exagero. Rafi Ahmed, imunologista celular, da Emory University, afirmou que “se encolheu” ao ter conhecimento de que a Merck estava a desenvolver uma vacina à base de células T, embora ele faça parte da Comissão Consultiva sobre Imunologia da HIV Vaccine Trials Network e não iparece ter expressado este sentimento, a qualquer momento, durante o desenvolvimento dos ensaios clínicos. Ahmed expressou o seu optimismo anteriormente, também, sobre o facto de as células T poderem mediar o controlo da replicação do vírus na ausência de

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anticorpos, porque ele tem isto documentado nos seus próprios estudos sobre a LCMV (vírus da coriomeningite linfocítica). Ao argumentar, na cimeira, que os anticorpos -até os anticorpos não neutralizantes- são provavelmente fundamentais, Ahmed pode ter-se querido referir à vacina do DNA/MVA desenvolvida pela sua colega Harriet Robinson na Emory University; Robinson informa que a sua candidata a vacina induz à isolação dos anticorpos e argumenta que (com base em evidência dos estudos do vírus de desafio SHIV89.6P) A discussão das respostas das células T girou em torno dos prováveis desajustamentos dos testes actuais, que podem não medir as funções mais importantes (por ex.: as células T CD8, a capacidade de reconhecer e eliminar as células infectadas por VIH). Os testes de laboratório, por norma, detectam as respostas às pequenas partículas de VIH, chamadas péptidos, e, no tubo de ensaio, as elevadas concentrações destes péptidos podem tornar mais fácil do que é para as células T reconhecerem quando se manifestam (por células infectadas ou pela apresentação de antígenos). A capacidade que as células T têm de proliferar foi amiúde referida como fundamental. Curiosamente, até 2006, tinha havido apenas uma apresentação de poster sobre a capacidade proliferativa das células T, específicas ao VIH, induzida pela vacina da Merck (os resultados não foram impressionantes). Vários participantes levantaram a questão da amplitude; o investigador David Watkins sublinhou que os macacos rhesus respondem tipicamente a múltiplos epítopos na proteína Gag, enquanto que os indivíduos que receberam a vacina da Merck apresentaram uma resposta média a apenas um dos epítopos de cada uma das três proteínas incluídas na vacina (Gag, Pol e Nef). Respostas aos múltiplos epítopos Gag foram também mencionadas como tendo uma relação com pessoas infectadas com uma carga viral mais baixa. O departamento sobre cobaias animais e a sua utilização lamentaram a falta de recursos e fez uma retrospectiva sobre as falhas do vírus de desafio SHIV89.6P. O SHIV89.6P é um híbrido criado em laboratório, composto de elementos internos de SIV, o correspondente HIV nos símios

e com envelope de VIH. Foi originalmente criado para facilitar os estudos das vacinas à base de anticorpos. No entanto, porque se mostrou de uma forma consistente que causava uma quebra muito rápida e imediata nas contagens de células T CD4 nos símios (ao contrário do SIV, que tem tipicamente um impacto variável e inconsistente nas contagens de células T CD4), foi usado também em testes à célula T, incluindo a da Merck. O motivo foi que a consistência da perda de células T CD4 significava que, se uma vacina mantinha as contagens de células T CD4 em animais imunizados, em termos estatísticos, podiam ser capturadas diferenças significativas entre a vacina e os grupos placebo em estudos envolvendo apenas pequenos grupos de animais. Sem macacos rhesus imediatamente disponíveis para investigação, isto não era um assunto sem importância.. Mas acabou por se tornar claro que o SHIV89.6P não foi útil para a avaliação das vacinas à base de células T: uma série de vacinas que se sabe não oferecerem protecção contra outros vírus mostraram alguma eficácia contra o SHIV89.6P e um controlo a longo prazo - um objectivo essencial na abordagem das células T - demonstrou que também estava associado à existência de respostas de anticorpos neutralizantes. A Merck realizou um estudo de acompanhamento usando o vírus de desafio SIV de macacos rhesus e, neste caso, apenas o adenovírus não produziu qualquer efeito, enquanto a vacina de DNA seguido pela inoculação do adenovírus teve um efeito significativo; mas somente em macacos rhesus com genes de resposta imunitária específica conhecidas pelos seus benefícios no controlo do SIV. Richard Jefferys http://www.treatmentactiongroup.org/ publication.aspx?id=1574 TAG-TREATMENT ACTION GROUP 25.03.2008 António Guarita Tradução e adaptação Coordenação Boletim - ABRAÇO - Lisboa

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As células CD4 e a Carga Viral

As células CD4, ou células T-helper, são glóbulos brancos que organizam a resposta do sistema imunitário a alguns micro-organismos, incluindo as bactérias, infecções por fungos e vírus.

É por isso que é importante acompanhar a sua evolução, em vez de concentrar-se em demasia nos resultados dos testes. É melhor também que a sua contagem de CD4 seja medida na mesma clínica e sensivelmente na mesma altura do dia, A contagem de CD4 é a medição do numero de sempre que possível. Se tiver uma infecção, como células CD4, num milímetro cúbico de sangue a gripe ou a herpes, é melhor adiar a contagem (não do corpo inteiro). Isto escreve-se, por vezes, de CD4 até que se sinta melhor. "células CD4/mm3". Se tiver uma contagem de CD4 relativamente A contagem de CD4 de uma pessoa que não está elevada, não apresentar sintomas e se não infectada pelo VIH pode situar-se entre 500 e estiver a tomar medicamentos anti-retrovíricos, 1200. O VIH pode infectar as células CD4 e usá- só é necessário fazer a contagem aos CD4 de três las para produzir mais cópias de VIH. em três meses. Mesmo quando uma pessoa seropositiva se sente bem e não tem quaisquer sintomas, milhões de células CD4 são infectadas pelo VIH e são destruídas diariamente e mais uns milhões de células CD4 são produzidas para as substituírem. O que as contagens de CD4 prevêem A maior parte das pessoas com VIH apercebem-se que a sua contagem de CD4 normalmente decai ao longo dos anos.

Porém, se a sua contagem tiver vindo a diminuir rapidamente, se estiver a participar num ensaio clínico ou se tiver apenas iniciado um novo tratamento, o seu médico pode sugerir que a sua contagem seja efectuada com mais frequência. Se estiver a passar por alterações muito grandes na sua contagem de CD4, então pode ser que o número de glóbulos brancos se tenha alterado, possivelmente em resposta a uma infecção. Nestas circunstâncias, o seu médico pode ter que analisar os resultados de outros testes, os quais dão uma indicação das condições do sistema imunitário, tal como a proporção CD4/CD8 ou a percentagem de CD4 para decidir se a variação considerável na contagem de CD4 é importante.

Uma contagem de CD4 entre 500 e 200 é um indicativo de que ocorreram alguns danos no sistema imunitário. Se a sua contagem de CD4 diminuir para baixo de 350, ou começar a diminuir rapidamente, o seu médico deveria discutir consigo sobre se deve iniciar o tratamento anti-VIH. Percentagens de CD4 Em vez da contagem ao número de células CD4 Se a sua contagem de CD4 cair abaixo de 250- por mm3, os médicos avaliam por vezes qual a 200, recomenda-se que se inicie tratamento com percentagem de todos os glóbulos brancos que medicamentos anti-VIH, porque este é o nível no corresponde a células CD4. A isto chama-se a qual o risco de doenças associadas à SIDA é em percentagem das células CD4; em pessoas que muito maior escala. são VIH negativas, um resultado normal é de cerca de 40%. Pensa-se que uma percentagem A informação mais importante que a sua carga de CD4 abaixo de cerca de 20% reflecte o mesmo viral lhe pode dar é a tendência geral da saúde do risco de ficar doente, devido ao VIH como uma seu sistema imunitário, quer esteja a deteriorar contagem de CD4 de cerca de 200 (em 2006; ou a melhorar. actualmente é de 350). Alterações na contagem de CD4 A sua contagem de CD4 pode subir e descer, em resposta a infecções, stress, tabagismo, exercício, ciclo menstrual, pílula contraceptiva, hora do dia e até mesmo as estações do ano. Diferentes tipos de máquinas de contagem de CD4 dão também leituras diferentes.

PREVENÇÃO Tel: 917528696 Horário: 10H - 19H - 2ª a 6ª feira Email: prevencao@abraco.pt 10 10

Carga viral é o termo utilizado para descrever a quantidade de VIH no sangue. Quanto mais VIH houver no sangue, mais rapidamente as células de CD4 são susceptíveis de desaparecer e maior o risco de desenvolver sintomas ou mais doenças nos próximos anos.


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O que é o teste à carga viral? Os testes à carga viral calculam o número de partículas de VIH na parte líquida ou do plasma do sangue. Isto é feito procurando os genes do VIH, chamados de VIH ARN. O resultado de um teste à carga viral é descrito como o número de cópias de VIH ARN por mililitro. Actualmente, existem vários testes à carga viral em uso. Cada teste usa uma técnica diferente para medir o número de partículas de VIH, mas todos os testes são igualmente fiáveis a determinar se a sua carga viral está baixa, média ou alta. Na sua generalidade, todos os testes à carga viral já são igualmente precisos na medição de tipos de VIH, que são comuns em África e na Ásia. No passado, alguns dos testes nem sempre conseguiam detectar estas estirpes do VIH. Todavia, as estirpes de VIH em diferentes partes do mundo estão sempre em mutação e a misturarse umas com as outras e existe o risco de os testes não terem a capacidade de detectar novas estirpes de VIH.

aumento de 50.000 para 100.000 pode não ser significativo, embora possa parecer um grande aumento. A carga viral parece ter duplicado, mas está dentro da margem de erro para este teste. O ideal seria a carga viral ser medida quando se está bem. Se tiver uma infecção ou se foi vacinado recentemente, a sua carga viral poderá aumentar temporariamente. Deve preocupar-se no momento em que os resultados ao longo de vários meses mostram uma tendência para subir ou quando o aumento é mais elevado que o triplo. Por exemplo, um aumento de 5.000 para 25.000 é significativo. Representa um aumento em 5 vezes na quantidade de vírus no sangue desde o último teste à carga viral. No entanto, o melhor ainda é confirmar esta tendência com a repetição do teste.

Os efeitos das vacinas e infecções Se actualmente tiver uma infecção ou se foi vacinado recentemente, pode verificar-se um aumento temporário na carga viral. Nestes casos, Se o resultado da sua carga viral não lhe parecer o melhor é evitar fazer um outro teste à carga correcta (por exemplo, baixa, quando a contagem viral pelo menos durante um mês depois de uma de CD4 também é baixa), os vários testes vacina ou de uma doença. diferentes à carga viral podem ser usados para obter um quadro mais fiável. Por que é que preciso de conhecer a minha carga viral e a contagem de CD4? Variações naturais As contagens da carga viral podem aumentar Se actualmente não estiver a tomar tratamento ou diminuir de uma amostra de sangue para a anti-VIH. seguinte, mas isto pode não ter qualquer impacto Se não estiver a tomar medicamentos anti-VIH, a a longo prazo na saúde da pessoa que está a ser sua carga viral pode fornecer informação, quanto testada. ao rumo provável que a infecção por VIH pode tomar, se não for tratada. Os investigadores têm estudado as alterações da carga viral em pessoas que não estão em Um estudo dos níveis da carga viral em pessoas tratamento e descobriram que dois testes sem tratamento sugere que, associados à distintos à mesma amostra de sangue podem contagem de CD4, podem ajudar a prever o risco fornecer resultados que diferem em tanto como de desenvolvimento de sintomas no futuro. o triplo. Por exemplo, isto significa que não deve necessariamente ficar preocupado se a carga viral Entre as pessoas com a mesma contagem de subir de 5.000 para 15.000 numa altura em que CD4, a pesquisa mostra que os que têm uma não está em tratamento. carga viral mais elevada tendem a desenvolver sintomas mais rapidamente do que os que têm De igual modo, se não estiver em tratamento, um uma carga viral mais baixa.

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Entre as pessoas com a mesma carga viral, os que têm uma contagem de CD4 mais baixa tendem a desenvolver sintomas mais rapidamente. Tal como a tabela na página seguinte mostra, se associados, tanto a contagem de CD4 como a carga viral fornecem informação preciosa para prever a probabilidade de desenvolver SIDA de curto a médio prazo.

a ênfase na contagem de CD4 e não na carga viral. Era recomendado que as pessoas iniciassem o tratamento antes que o CD4 baixasse para menos de 200 (hoje em dia, o recomendado é de cerca de 350), pois as pessoas que iniciassem o tratamento com uma contagem de CD4 estariam mais em risco de morte, a curto prazo, do que os que iniciam antes que os seus CD4 fiquem abaixo deste nível.

Se examinar a coluna das pessoas cujas contagens de CD4 se situavam entre 351 e 500, existe Com contagens de CD4 mais elevadas, o panorama uma grande diferença no risco de progressão da é muito menos claro e, nestas circunstâncias, o doença, dependendo da sua carga viral. tempo de duração dependerá do nível da carga viral, a velocidade em que a contagem de CD4 Prevendo a progressão está a diminuir, a probabilidade de atingir uma Percentagem de pessoas que desenvolvem a SIDA boa aderência, a manifestação de sintomas e no espaço de 3 anos (pressupondo que não estão os desejos do paciente. As pessoas a quem se a fazer tratamento). aconselha iniciarem o tratamento, mas decidem não o fazer, devem rever esta decisão regularmente Os investigadores também analisaram o risco de e monitorizar os seus CD4 e a carga viral com desenvolver SIDA ou morrer para pessoas em mais regularidade. tratamento. Ao controlar um número muito grande de pessoas durante alguns anos, descobriram Um tratamento anti-VIH eficaz tem como que as pessoas que não se deram tão bem com resultado uma redução na carga viral. Se iniciar a terapia anti-VIH eram propensas às seguintes o tratamento anti-VIH, o seu médico irá fazer o características quando iniciaram a terapia anti- teste á sua carga viral VIH: Carga viral nas mulheres Uma contagem de CD4 abaixo dos 200. Quando se comparam as mulheres e os homens Uma carga viral acima das 100.000 cópias. seropositivos, com as mesmas contagens de Idade superior a 50 anos. células CD4, as mulheres têm, em média, a Ser utilizador de drogas injectáveis. tendência para ter uma carga viral ligeiramente Já teve uma doença específica da SIDA. mais baixa. Porém, isto não se traduz por eventuais diferenças na resposta ao tratamento. É possível calcular o risco individual da progressão da doença visitando: Contagens CD4 e a carga viral em crianças http://www.art-cohort-collaboration.org Contagens de CD4 normais tendem a ser muito e inserindo características individuais tais como mais elevadas em crianças muito pequenas do a contagem de CD4, carga viral, idade, historial que em adultos. de utilização de drogas e doenças passadas relacionadas com o VIH. Nos bebés seropositivos, a carga viral de VIH pode aumentar para níveis muito elevados (mais de 1 Decidir se deve iniciar o tratamento milhão de cópias/ml) dentro de poucas semanas e O nível da sua carga viral, juntamente com outros têm um declínio gradual durante os primeiros anos indicadores, pode ajudar a decidir se deve iniciar de vida. O motivo para isto não é conhecido. o tratamento anti-VIH. O efeito do tratamento De momento, evidência de investigação que ajuda Um tratamento anti-VIH eficaz tem como resultado os médicos a tomar decisões acerca de quando as uma redução na carga viral. Se iniciar o tratamento pessoas com infecção de VIH estabelecida (mais do anti-VIH, o seu médico irá testar a sua carga viral que 6 meses) devem iniciar o tratamento, coloca após 4 a 12 semanas de tratamento para ver em

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quanto a sua carga viral desceu. Alterações na carga viral sao por vezes expressas usando uma escala de logaritmo (log). Exemplo Se a sua carga viral cai de 100.000 para 10.000, isto é uma redução de 1 log. Exemplo Se a sua carga viral cai de 100.000 para 1.000, isto é uma redução de 2 log. Exemplo Se a sua carga viral cai de 100.000 para 100, isto é uma redução de 3 log. Carga viral indetectável O que é a carga viral indetectável? Todos os testes de carga viral têm um nível mais baixo para além do qual não conseguem detectar o VIH de uma forma fiável. Este ponto chama-se “limite de detecção” e varia de um kit de rastreio para outro. Porém, apenas porque o nível de VIH é demasiado baixo para ser medido por estes testes, não significa necessariamente que o vírus tenha desaparecido por completo. O vírus pode encontrar-se ainda no seu sangue, mas em quantidades demasiado pequenas para que o teste o detecte. Os testes de carga viral só medem a quantidade de VIH no sangue. Mesmo se você tiver uma carga viral indetectável, isso não significa que sua carga viral noutras partes do seu corpo, tal como os seus gânglios linfáticos, seja indetectável. Quais são os limites de detecção dos testes actuais? Para os testes utilizados no passado, o limite mais baixo de detecção era de 400 ou 500 cópias. No entanto, testes ultra-sensíveis que medem tao baixo quanto 50 cópias já são utilizadas de forma rotineira. Alguns testes conseguem medir até menos e são usados em investigação. A vantagem de se ter carga viral indetectável É desejável ter uma carga viral indetectável por duas razões: * um risco muito baixo de desenvolver SIDA.

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* um risco resistências

muito

baixo

de

desenvolver

Os médicos agora acham que uma carga viral indetectável (abaixo das 50 cópias) deve ser o objectivo do tratamento. Algumas pessoas levam de 3 a 6 meses a chegar a este ponto, enquanto outras alcançam o limite de detecção entre 4 a 12 semanas, e outras podem nunca atingir este objectivo. As pessoas que tomam antiretrovirais pela primeira vez conseguem mais provavelmente reduzir a sua carga viral a estes níveis muito baixos do que as que fizeram tratamento anteriormente. Alguns médicos recomendarão a mudança da terapia combinada ou a adição de um outro medicamento (depois de terem feito um teste de resistência e descobrirem que este medicamento vai ser eficaz), se não tiver uma carga viral indetectável após 3 meses de estar a fazer uma nova terapia de combinação. Os médicos, porém, têm opiniões divergentes no que respeita à rapidez com que o tratamento deve ser alterado. Alguns são a favor de uma alteração ‘antecipada’ para reduzir o risco de resistências. Outros afirmam que esta abordagem pode fazer com que se pare com os tratamentos dos quais estava ainda a beneficiar. Veja abaixo “As oscilações na carga viral”, para informação adicional sobre quando deve ponderar uma mudança. Ao mudar de tratamento, o ideal seria fazê-lo para uma terapia de combinação que não se tenha tomado anteriormente e que seja improvável que haja resistências cruzadas com os medicamentos que tomou antes. Isto pode representar mais um desafio por já ter feito outros tratamentos. Pode também ser o caso de quanto mais rapidamente a sua carga viral ficar abaixo das 50 cópias, mais tempo se deveria manter nesse nível, desde que continue a tomar os medicamentos de acordo com a indicação do médico. Após 6 meses numa terapia de combinação de primeira linha, o ideal seria que a sua carga viral tivesse ficado abaixo das 50 cópias. Todavia, algumas pessoas não respondem assim tão bem.

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Oscilações na carga viral É provável que as pessoas com uma carga viral indetectável sofram pequenas oscilações na mesma de vez em quando. É normal que a carga viral possa aumentar de menos de 50 cópias para 100 ou 200 cópias num único teste e que fique indetectável no teste seguinte. Isto é comum e não significa necessariamente que o seu tratamento esteja a falhar. A maioria das oscilações da carga viral parecem dever-se a erros em testes de laboratório. Porém, se a carga viral continuar a subir de teste para teste ou se se mantiver acima das 50 cópias sem ultrapassar as 500 cópias, isto pode ser indicativo de que pode haver uma falência no tratamento e que se pode desenvolver resistências. Nesta altura, deve falar com o seu médico, no sentido de mudar de tratamento. Quanto mais tempo a sua carga viral se mantiver detectável, enquanto estiver a fazer o a sua actual terapia de combinação, mais provável se torna a possibilidade de desenvolver resistências aos medicamentos. No entanto, os actuais testes às resistências não as conseguem detectar até que a carga viral seja superior a 1.000 cópias. A carga viral e as resistências aos medicamentos Desenvolvimento de resistências Se o VIH desenvolver resistências aos medicamentos que está a tomar, isto quer dizer que os mesmos não têm capacidade para suprimir o VIH eficazmente e a carga viral geralmente começará a aumentar. A manutenção da carga viral abaixo do nível de detecção está associada a um risco muito baixo de desenvolvimento de resistências aos medicamentos antiretrovirais que você está a tomar. Isso ocorre porque a possibilidade de desenvolver resistências, quando está a tomar medicamentos anti-VIH, depende da quantidade de VIH que ainda está a ser produzida no seu organismo. Quanto mais baixa for a sua carga viral, menor

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o risco de desenvolvimento de resistências aos medicamentos que está a tomar. Assim, ao suprimir a carga viral para níveis indetectáveis (abaixo das 50 cópias) torna susceptível o atraso de desenvolvimento de resistências por mais tempo. As resistências cruzadas O VIH que desenvolveu resistências a um dos medicamentos que você está a tomar, pode também ser resistente a alguns outros medicamentos semelhantes e que ainda não tenha tomado. Isto chama-se resistências cruzadas. As resistências cruzadas podem limitar a variedade de medicamentos que você pode tomar no futuro. A fim de manter tantas opções em aberto quanto possível, alguns médicos afirmam que o tratamento deve ter sempre por objectivo uma carga viral indetectável. Contudo, outros médicos são da opinião que, se mudar de medicação sempre que a sua carga viral ultrapassar o limite de detecção, pode ficar sem opção de medicamentos relativamente depressa. A carga viral e a transmissão do VIH Se tiver níveis elevados de VIH no sangue, pode ter também níveis elevados de VIH no sémen ou no fluido vaginal. É provável que as pessoas com carga viral elevada sejam mais infecciosas. O tratamento anti-VIH que reduz a carga viral no sangue, normalmente também reduz os níveis de VIH no sémen e no fluido vaginal. Porém, se a carga viral no seu sangue se tornar indetectável depois do tratamento, isto não significa que o VIH tenha desaparecido do seu sémen ou fluido vaginal. Ainda core o risco de passar o vírus durante as relações sexuais, se não estiver a usar um preservativo com o(a) seu(sua) parceiro(a). As infecções sexualmente transmissíveis não tratadas, especialmente a gonorreia, pode aumentar a carga viral nos fluidos sexuais e significa que o risco de passar o VIH ao(à) seu(sua) parceiro(a) é maior se não usar preservativo.

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O tratamento anti-VIH tem provado ser eficaz na redução da transmissão do VIH de mãe para filho (transmissão vertical). Se estiver grávida ou a planear ter filhos, discuta as opções de tratamento com o seu médico. Se tiver uma carga viral indetectável durante a gravidez, o risco de passar o VIH para o seu bebé será muito baixo.

Se tiver iniciado o tratamento É possível obter uma indicação de quão bem a sua terapia de combinação está a resultar, fazendo testes à carga viral após um mês sensivelmente e, novamente, após 3 meses de tratamento.Testes posteriores deverão ser feitos a cada 12 semanas. Podem ser necessários testes adicionais de vez em quando, no caso da manifestação de sintomas, por exemplo. Deveria obter esses resultados no espaço de uma semana, se forem destinados a mostrar uma imagem precisa do efeito actual do tratamento. O nível a que a sua carga viral chegou nesta altura geralmente dá-lhe uma previsão de durante quanto tempo esta combinação específica vai manter a carga viral baixa ou indetectável.

De quanto em quanto tempo devo fazer o teste à carga viral? Se não estiver a fazer tratamento Como se mostra na tabela da pág. 5, há uma grande diferença no risco de desenvolvimento da SIDA entre o ter uma carga viral baixa de 5.000 em comparação com uma carga viral elevada de 50.000, mesmo quando tem uma contagem de CD4 superior a 500. A descida inicial da carga viral ao fim de 4 meses é também um indicador rigoroso de quanto Se a sua contagem de células CD4 se situar vai beneficiar com esta combinação durante os entre 350 e 200 e estiver a cair rapidamente, próximos anos, em termos de um risco reduzido deve ir à sua clínica todos os meses ou até mais de desenvolver a SIDA ou outras doenças. Quanto frequentemente para um controlo mais apertado, maior for a descida nesta altura, melhor será a sua porque um rápido declínio da contagem das perspectiva de médio a longo prazo. células CD4 é indicação de um risco mais elevado de doenças específicas da SIDA. Se acabou de sofrer um aumento na carga viral enquanto a fazer tratamento Mesmo se a sua contagem de CD4 for actualmente Deve ser feito um outro teste no espaço de 2 a 4 superior a 500, é uma boa ideia dirigir-se à sua semanas para confirmação deste resultado. clínica para fazer um teste à carga viral de 4 Deve fazer sempre os testes à carga viral e aos em 4 ou de 6 em 6 meses e obter os resultados CD4 ao mesmo tempo. rapidamente. A sua contagem de CD4 dá-nos uma ideia da saúde Se estiver prestes a iniciar o tratamento do sistema imunitário. Obtenha duas medições de carga viral de base antes de iniciar, para que mais tarde consiga ver A monitorização da sua contagem de CD4 pode quão bem o tratamento tem funcionado. ajudá-lo e ao seu médico a decidirem quando deve iniciar o tratamento ao VIH. Carga Viral é o termo usado para descrever a quantidade de VIH no seu sangue. Resumo As contagens de células CD4 e a carga viral podem oscilar naturalmente - tem de olhar para as tendências, não para os resultados individuais. António Guarita Tradução e adaptação Coordenação Boletim - ABRAÇO - Lisboa NAM, www.aidsmap.com

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Reunião dos Utentes É mensal a reunião dos utentes da Abraço Sempre diferentes mas, com conteúdo.. Primeiras Quintas-feiras sem embaraço, Sobre a Associação fala-se de “tudo”… Questiona-se ou somos indagados, Directamente, não há recados! Das várias situações ficamos inteirados, Quem tiver dúvidas pode esclarecer. Os que nada dizem, ficam calados O mais importante é entender… As presenças ficam aquém, Só faz falta quem está presente… Os ausentes da razão estão sempre além, O que por cá passa da situação está ciente! As doutoras são as interlocutoras Amenizam e consciencializam. Trabalham bem, não há questão Têm como pano de fundo a razão!... Edite Lopes (Funchal)

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AGENDAS

Agenda Nacional *Comportamentos Sexuais e a Infecção VIH/SIDA em Portugal Sessão de Apresentação dos resultados do inquérito "Saúde e Sexualidade" 2008-05-06 / 9:30 - Auditório A. Sedas Nunes, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa *Ciclo de Cinema/Debate “Anjos na América” Nos dias 17 e 24 de Junho. início às 19 horas nas instalações da APF da Rua Artilharia Um, nº 69, 1º frente, no âmbito da 9ª edição da Marcha do Orgulho LGBT (Gay Pride), realizado no dia 28 de Junho *Observatório de Luta Contra a Pobreza para o Concelho de Lisboa Este projecto surge no âmbito do Protocolo de Cooperação Institucional assinado entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal (REAPN) em Julho de 2006. * “Pensar global, agir local”, ”Seminário Nacional de Integração da Igualdade a Nível Local”, realizado no Montijo, a 29.1.08, organizado pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e a Câmara Municipal do Montijo.

Agenda Internacional *Ancona, Itália – “Youth-Migration-Development Nexus International Seminar”, 11.03.2008. Seminário organizado pelo Círcolo África, no âmbito das populações migrantes e, no caso específico do CAAP/Abraço, a forma como são encaminhados os cidadãos não-portugueses *Rio de Janeiro Brasil – Abril 2008, CPLP Concertação *AIDS MEXICO 2008 – Agosto 2008

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Sugestão Literária

HIV / AIDS IN EUROPE Moving from death sentence to chronic disease management ISBN 92-890-2284-1 Antiretroviral Drugs for Treating Pregnant Women and Preventing HIV Infection in Infants ISBN 92-4-159466-7

TOXICODEPENDÊNCIA A liberdade começa no corpo ISBN 972-754-115-1

Evaluating the Treatment of Drug Abuse in the European Union ISBN 92-9168-051-6

Making an Impact in HIV and AIDS ISBN 1-85339-539-0

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