TURISMO'19: PORTUGAL MELHOR DESTINO TURÍSTICO DO MUNDO

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Portugal melhor destino turístico do mundo Portugal está na moda e os prémios para o turismo português têm-se tornado um hábito nos últimos anos. Recentemente o país foi eleito o melhor destino turístico do mundo pelo segundo ano consecutivo pelos World Travel Awards, também conhecidos com os “óscares do turismo mundial”.

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Desde 2015, o número de artigos internacionais sobre o destino Portugal aumentou 107%. Publicações como a Forbes, The Washington Post, The Guardian ou Lonely Planet, só para enumerar algumas, renderam-se aos encantos do nosso país. Segundo o Travel BI do Turismo de Portugal, em apenas 5 anos (2013-2017), Portugal passou de:

14,4 milhões de hóspedes para 20,6 milhões 41,6 milhões de dormidas para 57,5 milhões 30,2 euros de RevPAR para 50,2 euros 39,7% de taxa de ocupação para 51,6% 9,2 mil M€de receitas turísticas para 15,2 mil M O setor do turismo tem sido um dos mais dinâmicos em Portugal e sinal disso é também o número de empregos criados. Entre o terceiro trimestre de 2017 e o de 2018 foram criados 100 mil novos empregos líquidos, 40% dos quais em turismo, segundo António Correia de Campos, presidente do Conselho Económico e Social (CES). Este momento áureo é reflexo de um trabalho bem sucedido que agregou conhecimento de mercado, correto posicionamento, flexibilidade comercial e, sobretudo, a valorização dos portugueses enquanto ativo diferenciador da oferta.

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COMO CHEGAMOS ATÉ AQUI? 1. DEFINIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA TURÍSTICA

3. DAS LOW-COST AO CRESCIMENTO EM VALOR

Quando em 2006 foi lançado o PENT - Plano Estratégico Nacional para o Turismo - Portugal deu o primeiro passo para a sua afirmação no mercado. Para dar resposta aos excelentes resultados alcançados, aliados às novas exigências do mercado, o Turismo de Portugal lançou, em 2016, o documento “Estratégia 2027”, apresentando uma abordagem inovadora que coloca as pessoas como ativo único da oferta nacional, e que foca novos mercados e eixos para o desenvolvimento turístico do país nos próximos anos.

A emergência das companhias aéreas low-cost veio alterar os momentos e os comportamentos dos turistas. As tradicionais longas viagens para um só destino deram lugar à descoberta de mais destinos, em diversos short-breaks durante o ano, em detrimento da longa estada média num só local, num só momento de férias.

2. A ESTABILIDADE PORTUGUESA, NA INSTABILIDADE INTERNACIONAL Plantar para colher. No início da presente década, o turismo, sobretudo na Europa, via-se pressionado pela instabilidade política vivida nos, até então, principais destinos turísticos. O ambiente nestes países fez com que o mercado procurasse novos destinos com boa estrutura turística, competitiva e segura. Portugal, reflexo do bom trabalho desenvolvido, e sobretudo pelas excelentes condições criadas, emergiu naturalmente como um must visit. O certo é que soubemos trabalhar o mercado, estudá-lo, cativá-lo e tornar Portugal mais do que um destino “de moda”, uma referência de mercado, um destino de eleição.

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Portugal, conforme comprova a Estratégia 2027, vem adaptando a sua oferta na procura de mais e melhor turismo. Atrair turistas que viajam todo o ano, por todo o país e que gastem mais dinheiro no território é a chave para o turismo nos próximos anos, alinhando a nossa oferta com um desígnio nacional - crescer em valor.

4. LIDERAR O TURISMO DO FUTURO Cerca de 60% das 350 mil pessoas que trabalham no setor do turismo têm formação ao nível do ensino básico. Para um turismo mais competitivo e para que Portugal continue a ser um dos destinos mais competitivos do mundo, é necessário inverter esta situação. Manter o país como melhor destino turístico do mundo é consequência de uma aposta intensa na inovação da oferta turística e na qualificação dos recursos humanos. No último ano o Turismo de Portugal tem apresentado diversas ferramentas e programas que visam a maior facilidade de acesso à informação, o estímulo à investigação e inovação e à capacitação das pessoas. Destacam-se projetos como o TravelBi, o Sigtur, o Portal Bussiness, o Programa ALA+T e o Centro de Inovação do Turismo (NEST) que vieram dar novas ferramentas ao setor, no cumprimento da visão estratégica para o nosso país: Liderar o Turismo do futuro.


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ALA + T PROGRAMA NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL AUTÁRQUICA PARA O TURISMO O turismo é um dos principais motores da economia portuguesa. Num contexto em que o crescimento do setor é um paradigma atual, é importante estimular intervenções estratégicas eficientes, competitivas e sustentáveis. Foi neste contexto que surgiu o programa ALA + T, com o objetivo de dotar técnicos superiores e dirigentes de entidades públicas, locais e regionais, de competências estratégicas e de marketing para o desenvolvimento dos territórios através do turismo, na perspetiva do mercado e dos novos perfis de consumo. Promovido pelo IPDT - Turismo e Consultoria, com o apoio do Turismo de Portugal, o programa desenrolou-se em três fases: Seminário de Abertura; Master Classes Temáticas; Projetos de Desenvolvimento Turístico, dinamizadas entre setembro 2018 e fevereiro 2019.

NÚMEROS DA 1ª EDIÇÃO

160

PARTICIPANTES em representação de 90 municípios 3 comunidades intermunicipais 1 entidade regional de turismo

65h

FORMAÇÃO +

ACOMPANHAMENTO ONLINE

5

MASTER CLASSES

15

ESPECIALISTAS na gestão e dinamização dos destinos turísticos

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PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO

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FASE I - SEMINÁRIO DE ABERTURA | 21 E 22 DE SETEMBRO DE 2018 O evento explorou temas como a importância do turismo para a economia, bem-estar social através do turismo, desenvolvimento do turismo em regiões de baixa densidade e os desafios da gestão turística em áreas costeiras e em grandes cidades. Os temas foram ilustrados com casos internacionais, apresentados por Robert Maitland, Richard Butler, Alfonso Vargas-Sanchez, David Simmons, entre outros.

FASE II - MASTER CLASSES | OUTUBRO – NOVEMBRO DE 2018 As Master Classes foram ministradas por quadros dirigentes do Turismo de Portugal, permitindo uma troca única de ideias e experiências entre os representantes dos governos central e local. Os temas das Master Classes foram: • Estratégia, Mercados e Consumidores • Desenvolvimento e Inovação de Produtos • Marketing 4.0 • Planeamento, Empreendedorismo e Atividades Turísticas • Investimento e Negócios no Turismo

2ª EDIÇÃO Está previsto o arranque da 2ª edição do programa ALA+T em maio de 2019. Dirigido a novos participantes e entidades, esta segunda edição tem como objetivo que, no final, todas as entidades da administração local autárquica nacional possam integrar e estar envolvidas na network gerada pela iniciativa do IPDT em conjunto com o Turismo de Portugal. TURISMO’19 _ ANUÁRIO DE TENDÊNCIAS

FASE III - PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO | DEZEMBRO DE 2018 - FEVEREIRO DE 2019 Os projetos foram avaliados por um júri composto por representantes do Turismo de Portugal e do IPDT e apresentados publicamente numa sessão que decorreu no dia 20 de fevereiro de 2019, em Castelo Branco. Os melhores projetos serão implementados com o apoio do Turismo de Portugal.

A PLATAFORMA ONLINE 24H/7D A plataforma online desenvolvida para o projeto permite ter acesso a documentos, links, registo de aprendizagem e um fórum onde formandos e tutores podem interagir, trocando ideias sobre os tópicos em discussão. A metodologia do projeto foi desenvolvida pelo IPDT e é baseada numa abordagem mista de desenvolvimento de competências (aprendizagem presencial e à distância - através da plataforma de gestão de projetos online do IPDT).

As inscrições serão limitadas a 150 participantes, entre executivos e técnicos superiores de: • Câmaras Municipais • Comunidades Intermunicipais e Áreas Metropolitanas • Entidades Regionais de Turismo • Associações de Municípios • Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional


O QUE NOS RESERVA O FUTURO? Os desafios são claros: crescer em valor, diminuir a sazonalidade e aumentar o turismo em territórios de baixa densidade. O alcance deste objetivo estratégico permitirá ao turismo posicionar-se, ainda mais, como um setor âncora da economia nacional. A sustentabilidade do destino será fundamental para que se construam sub-destinos equipados com estruturas e competências que permitam trabalhar este elemento, comunicando e apresentando ao mercado novas dimensões, socialmente responsáveis. Nos próximos anos, também se prevê que a tecnologia seja um dos mais importantes elementos da procura e da oferta. Embora Portugal tenha já implementadas diversas iniciativas nesta área, manter-se atualizado e dentro das necessidades de mercado é uma exigência essencial para continuar a trilhar o caminho do sucesso. Por fim, importa referir que os destinos que querem fazer do turismo um setor estratégico devem optar por medidas assentes em políticas dirigidas para a qualidade. A aferição da qualidade não se deve restringir ao mero desígnio de satisfação das expetativas dos clientes nos equipamentos turísticos, mas deve ser um conceito muito mais abrangente, isto é, que englobe a integração ambiental, a identidade e valorização cultural, o capital humano, a criatividade e inovação. Sendo assim, aumentar a qualificação dos profissionais atuais que operam no turismo e reconverter outros, contribuindo para uma melhoria progressiva dos níveis de qualidade do serviço e da experiência turística, é fundamental para que o setor continue a crescer de forma sustentável. •

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