Revista | O Futuro em Nossas Mãos

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Bra sí l i a , m a rç o d e 2016

O futuro em nossas mãos

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IPOEMA – Instituto de Permacultura: Organização, Ecovilas e Meio Ambiente www.ipoema.org.br ipoema@ipoema.org.br

Textos Luiza Pádoa Cláudio Jacintho Capa Wagner Soares Projeto gráfico e diagramação Luiza Pádoa e Wagner Soares Revisão Dario Noleto Fotos Fototeca Ipoema, Claudio Jacintho, Centro de Permacultura Asa Branca, Gabriel Romeo, Rafael Lavenere, Chico Furtado, Alan Schvarsberg, Bruno Lemos, Fernanda Rachid, Marina Palhares, Luiza Padoa, Júlia Costa, Daniel Lavenere e Wagner Soares

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http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ O conteúdo dessa publicação é de inteira responsabilidade do Ipoema. É permitida sua cópia, reprodução e distribuição, desde que seja citada a fonte.


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Editorial.. .................................. 7 Objetivo 1................................. 8 Objetivo 2............................... 16 Objetivo 3. . .............................. 36 Objetivo 4 . . .............................. 44 Objetivo 5 . . .............................. 50 Objetivo 6................................ 60 A forรงa das รกguas. . ........... 64

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Editorial Para recuperar duas das principais bacias hidrográficas do Distrito Federal e fomentar o uso sustentável da água, o Ipoema desenvolveu entre 2014 e 2016 o Projeto Águas do Cerrado – O Futuro em Nossas Mãos, patrocinado pela Petrobras. O Projeto envolveu ações de revegetação de áreas degradadas associadas a cursos d’água e promoveu o uso racional dos recursos hídricos em escolas públicas e comunidades rurais, implementando, replicando e difundindo tecnologias sociais de permacultura. Durante esses dois anos, uma nova consciência ambiental foi sendo construída. O estímulo ao protagonismo dos jovens e a geração de oportunidades de trabalho e renda por meio dos serviços socioambientais formou redes de relacionamento que promoveram um modelo de governança social e de preservação dos recursos hídricos do Cerrado. Assim, ampliamos a capacidade de debate sobre as políticas públicas ligadas às tecnologias sociais de melhorias na gestão social do uso da água na região. Quando iniciamos o projeto, tínhamos apenas uma ideia de aonde ele nos levaria. Vinte e quatro meses depois, a realidade é muito melhor que o esperado. Alguns dos resultados gerados é o que compartilhamos aqui, por meio de lindas fotos que registram tanto as realizações como os bastidores, o suor e as alegrias do fluir destas águas. Desejamos que este rio continue a fluir por meio da energia de cada pessoa tocada pelo Projeto e cresça brotando água em todas regiões do país, diminuindo as desigualdades sociais, trazendo saúde e qualidade de vida à sociedade, desaguando em um oceano de iniciativas para a construção de um mundo melhor. Com amor e gratidão Equipe Águas do Cerrado

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Manutenção de áreas Já que só plantar não resolve, o projeto realizou a vistoria e a manutenção durante dois anos de 80ha de plantios previamente realizados pelo IPOEMA. Adubação, coroamento, roçagem, capina e replantio foram realizadas nas áreas de pequenos proprietários.

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Relação com os agricultores Para uma planta crescer firme e forte o cuidado do agricultor é fundamental. Por isso, foram visitadas e selecionadas as áreas a serem plantadas, buscando pessoas engajadas que aderissem ao projeto. E, para essas, foram oferecidas bolsas nos cursos do Instituto.

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Plantio em áreas de manancial Plantar árvores é plantar água. Por isso, realizou-se a revegetação em área de preservação de manancial dentro do Jardim Botânico de Brasília, plantando 38,7 mil mudas em 5 hectares de uma área que é fonte de água para a população do Lago Sul e que antes havia sido queimada.

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Identificação das escolas No inicio do Águas do Cerrado, 19 escolas em um raio de até 50km da Chácara Asa Branca foram contatadas e visitadas com o objetivo de apresentar o projeto, coletar informações, conhecer os diretores e professores, verificar a área disponível e condições técnicas para receberem tecnologias sociais e, assim, iniciar o processo de seleção das escolas que receberiam o programa completo.

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Seleção das Escolas As escolas que se interessaram em receber o programa completo se candidataram demonstrando sua intenção e as estratégias de sustentabilidade que teriam no uso e manutenção das tecnologias sociais. De acordo com os critérios estruturais e relacionais definidos, seis escolas de diferentes regiões administrativas do Distrito Federal foram selecionadas: > > > > > >

CEF Zilda Arns - Itapoã CEF Nova Betânia - São Sebastião CEDLAN - Varjão CEAN - Asa Norte CED 310 - Santa Maria Escola da Natureza - Plano Piloto

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1º Encontro Águas do Cerrado O projeto foi apresentado à comunidade escolar, por meio de um evento em cada uma das escolas selecionadas. Neste momento, constituiu-se o Grupo Local composto por alunos, professores, diretores, funcionários e outros atores sociais. Atividades de sensibilização, jogos cooperativos, exibição de vídeos e eleição sociocrática foram algumas das atividades realizadas para promover o envolvimento e a mobilização das escolas.

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Visitas de Sensibilização As vivências ecopedagógicas na Estação Escola Asa Branca tiveram como propósito despertar o interesse dos estudantes pelas práticas da permacultura. Ao ar livre, em trilhas no Cerrado denso, 6.400 alunos de 400 turmas de 34 escolas públicas foram convidados a participar ativamente da experimentação do conhecimento, interagindo com o ambiente e os demais colegas por meio de dinâmicas, reflexões e diálogos sobre novos meios de aplicação de práticas sustentáveis no seu cotidiano.

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Cursos de Jardins Agroflorestais Inaugurando os cursos nas 5 escolas selecionadas, os instrutores Eduardo Lyra Rocha, Marcelo de Oliveira, Helena Maltez e Henrique Veloso puderam instigar os alunos a se questionarem de onde vem o alimento que consomem e qual o impacto do seu processo de produção no meio ambiente. Além disso, apresentaram uma forma completamente diferente de plantar. Os alunos participaram de todo o processo de implantação de um jardim agroflorestal na sua escola, desde o planejamento, preparação do solo, plantio e cobertura. A identificação e manejo das árvores já presentes na escola permitiu aos alunos se relacionarem com o ambiente sob um novo olhar.

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Cursos de Manejo Sustentável da Água Simultaneamente à instalação das tecnologias sociais de água, cinco cursos foram realizados pelos instrutores Lucas Miranda, Camila Maia, Mônica Carapeços e Sérgio Pamplona. Realizaram pesquisa sobre o uso e tratamento da água dentro do ambiente escolar, construindo uma planta da escola. Assim, perceberam a importância e os significados das tecnologias que estavam sendo instaladas. Na prática, aprenderam a armar uma estrutura de ferrocimento para construir um tanque para guardar água da chuva, e como preencher uma bacia de evapotranspiração para criar um sistema ecológico de tratamento do esgoto.

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Cursos de Introdução à Permacultura Mais cinco cursos foram realizados, totalizando 540 vagas oferecidas e 524 horas de capacitação entre cursos e oficinas. Além dos principios da Permacultura, produção de alimentos, manejo da Água, Energia, Jogos Cooperativos e Bioconstrução foram alguns dos temas trabalhados pelos instrutores Eduardo Lyra, Lucas Miranda, Raisa Moura, Helena Maltez, Renato Cunha, Camila Maia e Otávio Torrão ao mesmo tempo em que construíam um minhocário e um viveiro nas escolas.

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Tecnologias Sociais nas escolas públicas Afim de equipar as escolas com elementos permaculturais, 30 tecnologias sociais foram instaladas nas seis escolas: bacia de evapotranspiração para o tratamento ecológico do esgoto de alguns banheiros das escolas, captação de água da chuva dos telhados das salas de aula, viveiro para produção de mudas pelos estudantes, minhocário para ciclagem dos resíduos orgânicos da cozinha e consequente produção de adubo, e jardim agroflorestal para embelezamento e produção de alimentos. Na Escola da Natureza, foi construído um banheiro seco com acessibilidade para portadores de necessidades especiais.

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Curso Águas do Cerrado Ao longo de nove meses o Ipoema realizou o Curso Águas do Cerrado para os profissionais de carreira da educação, com a parceria e apoio da Escola da Natureza e Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação – EAPE da Secretaria de Educação do DF. Foram 180 horas de curso ministrados pelos permacultores e professores parceiros: Mônica Carapeços, Sérgio Pamplona, Helena Maltez, Fabiana Penereiro, Eduardo Lyra Rocha, Cláudio Jacintho, Fernanda Rachid, Andrea Zimmermann e Mônica Passarinho. 39 professores, gestores, vigilantes, merendeiros e técnicos administrativos foram capacitados para a elaboração de projetos socioambientais e a inclusão da permacultura no currículo e no projeto político pedagógico da escola. Ao final do curso, os participantes elaboraram projetos pilotos para serem executados nas suas escolas.

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Centro de Referência

No movimento de consolidar a Chácara Santa Rita, sede do Ipoema como seu novo espaço educacional, foi implementado o Centro de Referência Águas do Cerrado, no qual foram bioconstruidas a Cozinha do Cerrado, o Espaço Cultural e o parque ecológico com capacidade para 100 pessoas cada. Utilizando estrutura de eucalipto e paredes em pau a pique, a terra crua e a madeira deram forma a estas construções ecológicas, aliando sustentabilidade, conforto e beleza. O estudo prévio da localização e o projeto arquitetônico permitiram a menor movimentação do terreno possível e proporcionaram uma vista panorâmica magnífica para o vale, com vista para o nascente e poente. As tecnologias de água garantem o tratamento ecológico do esgoto com banheiro seco, a bacia de evapotranspiração e o circulo de bananeiras, fazendo do espaço uma escola de boas práticas.

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Curso de Empreendedorismo Socioambiental Com a participação de 31 jovens de diferentes escolas públicas do DF, o curso de 64h, com duração de sete dias, foi dividido em dois Módulos: Empreendedorismo Socioambiental, realizado em quatro dias de imersão na Centro Águas do Cerrado, com a instrutora Camila Maia; e Viveirismo na Chácara Asa Branca com os instrutores Miguel Marinho e George Jaime. O curso teve como objetivo despertar o interesse dos jovens para o mercado potencial voltado para a prestação de serviços socioambientais, fomentando a constituição de grupos de trabalho profissional por meio do empreendedorismo socioambiental.

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Dentre os diferentes conteúdos foram abordadas metodologias para desenvolvimento de inovações em modelos de negócios social e ambientalmente responsáveis (Design Thinking, Canvas, Sociocracia, Dragon Dreamming, Jogos Cooperativos) alinhados aos desafios e necessidades específicos das comunidades e contextos sociais dos jovens. Ao final, os jovens desenvolveram cinco projetos de empreendimento socioambiental e tiveram a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em suas escolas e comunidades.

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Atuação da equipe de Jovens Empreendedores Após a definição dos 10 Jovens Empreendedores bolsistas contratados pelo Projeto e a formação da Equipe de Jovens Empreendedores nas escolas, iniciou-se o processo de construção participativa da rotina de trabalho e ações para divulgação de resultados. Foram realizadas três reuniões de planejamento em cada escola, utilizando metodologias que favorecem a autonomia dos estudantes bem como a possibilidade de construção colaborativa e criativa dos planos de trabalho que foram por eles desempenhados ao longo dos cinco meses de contratação. Entre as atividades desenvolvidas, houve a manutenção das tecnologias sociais implantadas nas escolas. Ao longo do período de implementação dos projetos, as equipes de Jovens Empreendedores tiveram sua atuação acompanhada semanalmente pelos agentes de mobilização e monitores extensionistas do projeto.

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2º Encontro Águas do Cerrado Estes eventos tiveram por objetivo fechar um ciclo de atuação do projeto nas escolas selecionadas, apresentando os principais resultados alcançados, a equipe de Jovens Empreendedores formados e contratados, bem como o projeto desenvolvido por eles; entregar as tecnologias sociais para a escola, promover uma avaliação do projeto e empoderar a comunidade escolar para dar continuidade e desenvolver outras ações de sustentabilidade. Na Escola da Natureza, o evento reuniu os Jovens Empreendedores de todas as escolas, cursistas do curso de formação de professores e se encerrou com uma celebração festiva!

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MONITORAMENTO… da qualidade da água Em parceria com a CAESB, o projeto coletou amostras de água da chuva captadas e armazenadas nos tanques implantados nas escolas públicas para terem sua qualidade analisadas. As análises físico-químicas indicaram parâmetros dentro da normalidade para usos de limpeza e irrigação.

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… da recuperação de áreas degradadas A equipe de auxiliares de pesquisa contratada pelo projeto e um aluno do mestrado em Ciências Florestais da UnB, orientados pelo pesquisador Daniel Vieira da EMBRAPA, avaliaram o sucesso da recomposição da vegetação em 55 propriedades participantes do projeto. Foram realizadas avaliações sobre a técnica utilizada, a regeneração natural e o envolvimento dos agricultores. Os estudos apontaram que as mudas plantadas e a regeneração natural de espécies estão iniciando o processo de recobrimento das matas ciliares ao longo do rio São Bartolomeu e afluentes. O plantio de mudas de estágios tardios de sucessão requer intenso manejo de controle de capins exóticos e proteção ao fogo e ao gado, portanto o envolvimento dos agricultores proprietários determinou o sucesso de alguns plantios. Destaca-se a importância de projetos deste tipo destinarem recursos e esforço com o envolvimento dos proprietários, valorizando seus conhecimentos e respeitando seus interesses.

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… das atividades educacionais

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Ao longo de todas atividades realizadas no projeto, foram aplicados questionários de avaliação com o público beneficiário, realizadas reuniões periódicas de avaliação com a direção e corpo docente das escolas selecionadas, e sistematizadas as pesquisas de satisfação afim de melhorarmos cada vez mais o serviço oferecido e ao mesmo tempo medirmos o impacto das atividades promovidas na vida das crianças, adolescentes, professores e funcionários. Tais resultados estão contidos nos relatórios de monitoramento do projeto.


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Espaço Águas do Cerrado Durante a Virada do Cerrado - um evento colaborativo integrando o poder público, organizações da sociedade civil e setor privado em um grande movimento pela sustentabilidade socioambiental do Distrito Federal - o IPOEMA promoveu durante 2 dias o Espaço Águas, uma grande geodésica de bambu, na Funarte, com oficinas, debates, vivências permaculturais e diversas atividades culturais e educativas.

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O intuito foi o de promover a reflexão e práticas sustentáveis, despertando uma consciência ambiental na população.

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Aconteceram vivencias como dança circular e jogos cooperativos, oficinas diversas, passeio ciclístico, palestras, mesa redonda com debate, cinema, apresentações artísticas e muita música!

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Publicações e audiovisual As ações de comunicação tiveram o desafio de produzir materiais capazes de difundir e de compartilhar o conhecimento acumulado no projeto. Mais importante que os materiais promocionais, produzimos uma série de materiais educativos como cartilhas e manuais sobre permacultura, jardins agroflorestais e manejo sustentável da água, uma web-série, um documentário, um livro e esta revista. Os documentos estão disponíveis em PDF para download no site do projeto www.ipoema/aguas, com permissão para compartilhamento e adaptação, para favorecer a disseminação. Para nós, difundir o conhecimento é uma das melhores formas de promover mudanças na sociedade.

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Seminário Águas do Cerrado Nos dias 16 e 17 de dezembro de 2015 realizamos o Seminário Águas do Cerrado, que teve como objetivo reunir e promover a troca de experiências entre alunos e professores das escolas beneficiárias do projeto, além de apresentar os resultados dos dois anos de atividades. O seminário foi realizado no CET/UnB e teve sua programação composta por oficinas ministradas pelos Jovens Empreendedores do projeto, debates, palestras, dinâmicas, apresentações cênicas e musicais. O evento reuniu cerca de 500 pessoas em dois dias de programação, e contou com a presença dos alunos, funcionários e professores das seis escolas beneficiárias, além de parceiros, autoridades do governo, amigos e público em geral.

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A programação foi composta por palestras; apresentação da proposta de se referendar a minuta de projeto de lei da Política de Permacultura do DF; Certificação dos professores que participaram do Curso Águas; Plantio Simbólico na UnB com alunos das escolas beneficiárias; Dança Circular; Apresentação das metodologias utilizadas no projeto e Oficinas Pedagógicas realizadas pelos Jovens Empreendedores;

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Houve também apresentações culturais e shows; Jogos Cooperativos; mesa redonda sobre Água e Consumo e exibição da web série No Correr das Águas.

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Articulação Política Para divulgar as iniciativas do projeto e fomentar a discussão política para a replicação de atividades desenvolvidas, a equipe participou de uma série de eventos políticos ao longo dos dois anos do projeto, estabelecendo redes de contatos e novas relações institucionais.

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Projeto de lei da Política de Permacultura do DF No intuito ampliar o legado do projeto, o IPOEMA dialogou com parceiros e atores políticos convidando-os a conhecerem as ações do projeto e identificar quais seriam interessantes para se tornarem objeto de um projeto de lei. No segundo semestre de 2015, a equipe se reuniu com o Gabinete do Deputado Distrital Joe Valle e acordaram uma ação conjunta para transformar as ideias em uma minuta de lei. No Seminário Águas do Cerrado houve mais um momento de contribuições do público, e a minuta do projeto de lei foi elaborada. Mas ainda terá um caminho a seguir até que vire o projeto de lei para ser apresentado na Câmara Legislativa do DF.

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Metodologias Para construir um mundo novo, precisamos também de novas ferramentas. Para concretizar o projeto, semeando a ideia de que um novo mundo é possível, começamos por criar em seu interior novas formas de se relacionar com o outro, com o trabalho e consigo mesmo. Para isso, foi essencial o mosaico de metodologias que utilizamos, testamos e recriamos ao nosso modo: Permacultura como nossa visão de mundo, Dragon Dreaming para a criação colaborativa de projetos de sucesso, Sociocracia para a governança e tomada de decisão, Design de Informações para apresentação e organização de conteúdos complexos, Comunicação Não-Violenta para protocolos de comunicação e o cuidado com as relações pessoais e profissionais e Jogos Cooperativos para a harmonia e diversão. Além das ferramentas modernas de gestão de projetos e tarefas vinculadas a internet e a potencialização de escritórios remotos.

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Equipe Todo este trabalho não teria sido possível sem o empenho, o amor e a dedicação com que a equipe trabalhou ao longo destes 24 meses de projeto. Ao todo foram mais de 50 pessoas diretamente envolvidas em fazer este sonho acontecer, comprometidos em cuidar das águas com comprometimento, amor e gratidão, cultivando a sustentabilidade e o envolvimento pessoal e comunitário. Juntos, eles souberam vencer os obstáculos encontrados ao longo do projeto, como a água que no seu fluxo contorna as pedras em seu caminho; lembrando-se da importância de se manterem unidos, celebrando a vida e as conquistas do projeto; e cuidando uns dos outros, especialmente nas Oficinas Quadrimestrais que reuniam toda a equipe.

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Parceiros Além da equipe propriamente dita, o projeto foi acompanhado de perto pelos parceiros que compuseram o GOP - Grupo Operacional do Projeto. Mensalmente, um representante de cada parceiro e os coordenadores da equipe se reuniam na Escola da Natureza para um balanço das atividades desenvolvidas no período, validação de decisões estruturais e contribuição com olhares externos. Somos muito grato aos parceiros desta caminhada: Jardim Botânico de Brasília - JBB, Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - CAESB, Fundação Pró-Natureza FUNATURA, EMBRAPA, e Escola da Natureza.

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www.ipoema.org.br/aguas/

aguascerrado IPOEMA www.ipoema.org.br ipoema@ipoema.org.br 61 9977 7906

Apoio

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