Revista Iron Biker Brasil #01 - Mountain Bike Magazine

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BRIGA BOA ENTRE OS TOPS, A ELITE EM BUSCA DO PRÊMIO revista

mariana

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21 anos DA PRIMEIRA COMPETIÇÃO DE MARATONA MTB DO MUNDO

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CONHEÇAM

REI

Desafio

monster distribuição gratuita





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esportes.mg.gov.br


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EDITORIAL

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esafios são necessários para nos sentirmos vivos! Seja ele em qualquer nível. Sem desafios, a vida perde a graça, isso é um fato. O Iron Biker Brasil tem o desafio como principal elemento de seu DNA. Foi criado ha 21 anos com essa essência e pretende mantê-la por muitos mais. E quando citamos a palavra desafio, estamos falando de todas as esferas. Desde os bastidores até a competição em si. O Iron Biker Brasil 2013 envolveu uma equipe com mais de 150 pessoas na produção para atender a mais de 900 atletas que enfrentaram aproximadamente 135 km de trilhas em dois dias de sol forte entre subidas e descidas nas históricas montanhas de Mariana - MG. Para concretizar este projeto, foram exigidos meses de trabalho pesado e uma enorme carga de responsabilidade, absolutamente compensada pelo alto astral e satisfação estampada no rosto de cada atleta que recebeu sua suada medalha ao completar a prova . Aproveitamos estas linhas para agradecer a confiança de todos os patrocinadores e apoiadores do evento que confiam em nosso trabalho e principalmente no crescimento do esporte como expressão de uma vida mais saudável e feliz. Agradecemos também a Prefeitura de Mariana e ao Governo de Minas por incentivarem o Mountain Bike no Estado e no Município, garantindo assim o incentivo a prática esportiva de novas gerações e ao fomento do turismo e comércio que um evento deste porte proporciona. Por fim e ainda mais importante, agradecemos imensamente a todos os atletas que participaram do evento e garantiram uma festa do esporte, encarando os desafios impostos com raça e coragem. O Iron Biker Brasil não tem dono ele é um evento que pertence ao Mountain Bike e a cada um dos apaixonados por este esporte. Nos vemos no ano que vem!

Lucas Fonda

Sócio diretor do Iron Biker Brasil

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HISTÓRIA

21 anos

de história por Daniel Ottoni

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urante a concepção do Iron Biker, em 1993, Gil Canaan e os demais colaboradores do Mountain Bike Clube (MTBC) já pensavam grande. “Nossa meta era realizar a maior prova de mountain bike do Brasil e a primeira no formato maratona do mundo. Até hoje, não existem relatos de nenhuma prova de mountain bike, no formado maratona, antes do Iron Biker”, afirma o coordenador geral da prova, que soube reinventar ao longo dos anos. Foi aproveitando os bons contatos, a parceria com grandes empresas de comunicação e a capacidade de organização do grupo que o sonho se tornou realidade. O crescimento da prova acompanhou bem de perto evolução do esporte, que desenvolvia ao longo dos anos novas tecnologias aplicadas aos equipamentos e a preparação física dos atletas. Os intercâmbios com ciclistas estrangeiros promovidos pela organização do Iron Biker certamente contribuíram muito para a evolução do nível técnico dos atletas brasileiros. Para uma boa aventura sobre duas rodas, nada

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mais propício que estar em Minas Gerais, um Estado cercado de montanhas e natureza, que o fazem ser reconhecido dentro e fora do Brasil como um paraíso para esportes fora de estrada. “O Iron Biker é um forte elemento turístico, cultural e social, e combina muito bem com cidades que possuem relevo montanhoso e grande apelo histórico. O evento carrega em sua essência o objetivo de ser uma atração à parte para quem acompanha a prova”, mostra Canaan, e aponta alguns elementos que contribuíram para a consolidação da prova. A idéia de fazer de Mariana a sede do Iron Biker por quatro anos (até 2016) partiu do prefeito Celso Cota, que vislumbrou no evento uma grande oportunidade de fazer o turismo esportivo crescer ainda mais no município. “Um contrato de quatro anos, proporciona um endereço fixo, dando tranquilidade e tempo para ficarmos por conta de pensar e trabalhar só nas melhorias para o evento. É bom para a


organização, para o planejamento dos participantes e para o município-sede, que certamente receberá muitos visitantes ciclistas ao longo dos anos que vão querer experimentar os roteiros do Iron Biker fora da competição”, detalha. A entrega da chave da cidade pelo prefeito foi um gesto para ser guardado, simbolizando a credibilidade de um evento histórico, que cravou seu nome na trajetória do mountain bike brasileiro. Apesar de todo o sucesso, os organizadores garantem que, mesmo com 21 anos de pura aventura, isso é só o começo. “Acertamos! Desde o impacto do seu lançamento que foi estrondoso, em 1993, passando pelo investimento de fazer do Iron Biker um evento conhecido internacionalmente, em 1998, quando incluímos Mariana no circuito em 2002, e no ano seguinte batemos o recorde de inscritos, com 1.200 participantes, até na decisão em 2012, quando elegemos uma nova diretoria executiva, mais jovem e com um perfil inovador para administrar o evento”, comemoram os organizadores.

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MATÉRIA

POR Lucas Fonda Fotos Diogo Andrade Duduas Profeta

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direção do Iron Biker Brasil recebe das mãos do prefeito Celso Cota, as chaves da cidade de Mariana. O evento, que terá endereço fixo no município pelos próximos quatro anos, encontrou nas históricas montanhas da região o cenário perfeito para a prática do Mountain Bike e consequentemente para a realização da competição. Primeira vila, primeira capital, sede do primeiro bispado e primeira cidade a ser projetada em Minas Gerais. A história de Mariana, que tem como cenário um período de descobertas, religiosidade, projeção artística e busca pelo ouro, é marcada também pelo pioneirismo de uma região que há três séculos guarda riquezas que nos remetem ao tempo do Brasil Colônia. Em 16 de julho de 1696, bandeirantes paulistas liderados por Salvador Fernandes Furtado de Mendonça encontraram ouro em um rio batizado de Ribeirão Nossa Senhora do Carmo. Às suas margens nasceu o arraial de Nossa Senhora do Carmo, que logo assumiria uma função estratégica no jogo de poder determinado pelo ouro. O local se transformou em um dos principais fornecedores deste minério para Portugal e, pouco tempo depois, tornou-se a primeira vila criada na então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro. Lá foi estabelecida também a primeira capital. Em 1711, por ordem do rei lusitano D. João V, a região foi elevada à cidade e nomeada Mariana – uma homenagem à rainha Maria Ana D’Áustria, sua esposa. Transformando-se no centro religioso do

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Estado, nesta mesma época a cidade passou a ser sede do primeiro bispado mineiro. Para isso, foi enviado, do Maranhão, o bispo D. Frei Manoel da Cruz. Sua trajetória realizada por terra durou um ano e dois meses e foi considerada um feito bastante representativo no Brasil Colônia. Um projeto urbanístico se fez necessário, sendo elaborado pelo engenheiro militar José Fernandes Pinto de Alpoim. Ruas em linha reta e praças retangulares são características da primeira cidade planejada de Minas e uma das primeiras do Brasil. Além de guardar relíquias e casarios coloniais que contam parte da história do país, em Mariana nasceram personagens representativos da cultura brasileira. Entre eles estão o poeta e inconfidente Cláudio Manuel da Costa, o pintor sacro Manuel da Costa Ataíde e Frei Santa Rita Durão, autor do poema “Caramuru”. Pioneira em comunicação, nas suas terras foi instalada a primeira agência dos Correios no Estado, em 1730. Na época conhecida como “Correio Ambulante”, ela estabelecia a comunicação entre Rio de Janeiro, São Paulo e a capital mineira. Em 1945, Mariana recebe do presidente Getúlio Vargas o título de Monumento Nacional por seu “significativo patrimônio histórico, religioso e cultural” e ativa participação na vida cívica e política do país, contribuindo na Independência, no Império e na República, para a formação da nacionalidade brasileira. Todo ano, em 16 de julho, Dia de Minas, o Governo do Estado de Minas Gerais instala-se na cidade, realizando cerimônia alusiva na Praça Minas Gerais que, pela harmonia e beleza plástica de seus monumentos, é um expressivo conjunto urbano da Minas colonial. A extração do minério de ferro é a principal atividade industrial do município, forte geradora de empregos e receita pública. Seus distritos desenvolvem atividades agropecuárias e apresentam artesanato variado, expressando a diversidade cultural de Minas Gerais.

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AlĂŠm do Iron Biker Brasil, vale a pena aproveitar Mariana durante o ano inteiro, a cidade oferece um calendĂĄrio de eventos anual muito completo, aproveite para curtir todo o potencial turĂ­stico e gastronĂ´mico da cidade e claro, traga sempre sua bike para aproveitar as mais belas trilhas do Brasil

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NOTÍCIA

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Estado e Município unem forças a favor do esporte POR Lucas Fonda

Realizar um evento como o Iron Biker Brasil já é um desafio por si só, considerando toda a responsabilidade envolvida nos níveis de segurança, elaboração técnica, eficiência logística, administrativa e promocional. Além de toda a dificuldade de execução, existe um fator primordial para que seja possível esta realização. Que é a captação de recursos que viabilizam o evento economicamente. Portanto o apoio da iniciativa pública em projetos como o Iron Biker Brasil se torna um elemento de extrema importância. O Iron Biker Brasil 2013 foi um exemplo de parceria bem sucedida entre o Estado e Município que graças a sensibilidade política das lideranças a frente de suas gestões enxergaram no evento o potencial inclusivo do evento em termos de incentivo a prática esportiva, além da geração de renda para o turismo e comércio e exposição do nome de Mariana e Minas Gerais para o mundo inteiro. “O Iron Biker Brasil é um patrimônio de Minas Gerais. Há 21 anos o evento inclui o nome do estado de forma extremamente positiva na vitrine mundial. Incentivar e fomentar eventos assim são parte do nosso compromisso.” Afirma o Secretário de Esportes e Juventude de Minas Gerais Eros Biondini. O Iron Biker Brasil 2013 contou com a presença de atletas de quase todos os estados brasileiros além de outros países como Estados Unidos, Colômbia, Argentina e Suíça. O que comprova seu potencial

Foto Duduas Profeta

turístico e econômico. “Ter Mariana como palco do Iron Biker é para nós um orgulho muito grande. Durante os três dias do evento, a cidade esgota sua rede hoteleira e movimenta seu comércio de forma muito expressiva. E o melhor de tudo isso é que todo este movimento acontece em prol de uma ação saudável, que envolve pessoas positivas e que trazem para a nossa cidade um clima leve e divertido”. Comemora o Prefeito de Mariana Celso Cota. “A cada dia, o esporte vem se posicionando como solução de grande problemas sociais do mundo atual. O jovem que se envolve com o esporte desde a infância, terá mais chances de um futuro mais saudável e promissor. A realização de grandes eventos esportivos no país tem confirmado também todo o potencial econômico que representam”. Destaca o subsecretário de esportes de Minas Gerais Adenilson Sousa. Ao que tudo indica, o esporte está deixando de ser um coadjuvante e está se tornando cada vez mais um protagonista não só na esfera política, mas a nível geral social. Percebemos a cada dia as pessoas mais dispostas e motivadas a uma vida saudável e o mundo só tem a ganhar com isso. Nós do Iron Biker Brasil não temos dúvidas quanto ao potencial do esporte e em particular do Mountain Bike e teremos sempre como compromisso continuar trabalhando muito para seu crescimento e visibilidade.

AQUI TEM

MTB Mariana

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desafio monster A

s ruas e monumentos do centro histórico de Mariana - MG, se transformaram em pista de mountain bike na noite de sexta feira -19 de setembro de 2013. A população da cidade e o público presente pode presenciar bem de perto uma competição entre os atletas das categorias Elite masculina e feminina. A noite foi cercada de emoção e pedaladas fortes. Com largada na Praça da Sé às 20h, os atletas subiram e desceram ladeiras, saltaram escadarias e ultrapassaram pontes e coretos em uma prova com percurso de 3 km disputada em cinco voltas. O brasileiro Josemberg Nunes levou o melhor no masculino e a colombiana Angelita Parra foi a campeã na elite feminina. “O desafio Monster foi um elemento inovador e muito representativo, pois permitiu que a população de Mariana pudesse vivenciar o esporte bem de perto. Ver o centro histórico transformado em uma pista de Mountain Bike foi muito impactante e memorável!” concluiu Helerson Freitas da Silva – Secretário de esportes de Mariana.

POR Lucas Fonda Fotos Diogo Andrade Magnus Torquato Gabriel Barbosa Lucas Fonda

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classificação desafio monster Feminino 1° Angelita Parra

2° Roberta Stopa 3° Letícia Soares

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Masculino 1° Josemberg Nunes

3° João Paulo Firmino 2° Lukas Kaufmann

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Flávia Rodrigues / PMM

“Essa política de ações sociais que o Iron Biker sempre praticou é a prova de que o evento busca sempre ultrapassar os limites do esporte. Ir mais além e explorar todo o potencial que um evento dessas proporções pode atingir a níveis sociais e culturais é extremamente gratificante”. Comemora Marco Antônio Canaan diretor técnico do evento 28


iron do bem

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tento às questões sociais e seguindo a tradição de todas as edições do Iron Biker Brasil, onde cada atleta faz a doação de 2kg ou mais de alimentos não perecíveis no ato da retirada do Kit, a edição de 2013 arrecadou quase duas toneladas de alimentos. Toda essa arrecadação foi doada aos quatro distritos que fizeram parte do percurso: Camargos, Santa Rita Durão, Bento Rodrigues e Bandeirantes. Com o apoio da Prefeitura Municipal de Mariana, o repasse foi imediato e destacado pelo Presidente da União das Associações de Moradores de Mariana (UAMMA), Benedito Alves Ferreira: “Foi de grande importância a iniciativa. Todos os eventos deveriam contribuir de alguma forma para entidades locais. Os alimentos serão de grande valia para as comunidades carentes. Só temos que agradecer” disse ele. “Essa política de ações sociais que o Iron Biker sempre praticou é a prova de que o evento busca sempre ultrapassar os limites do esporte. Ir mais além e explorar todo o potencial que um evento dessas proporções pode atingir a níveis sociais e culturais é extremamente gratificante”. Comemora Marco Antônio Canaan diretor técnico do evento.

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Dê o sangue pelo

por Daniel Ottoni

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ara participar do Iron Biker, bastava para qualquer um fazer a inscrição mediante pagamento de uma taxa, estar preparado fisicamente e encarar o desafio. Mas teve gente que precisou provar, de verdade, que queria muito participar da prova. Atendendo ao apelo do educador físico e treinador Paulo Henrique Cardoso Maia, de Viçosa, Minas Gerais, que ansiava participar do evento, mas estava sem grana, a organização resolveu propor algo bem diferente: para provar que sua súplica era sincera, ele teria que dar seu sangue pelo Iron Biker. Foi então proposto a ele fazer uma doação de sangue em troca da inscrição e dessa forma ele seria ajudado, mas também ajudaria alguém necessitado. Ele não titubeou e topou o desafio com muito prazer. O sentimento com o ato fez sua participação ter um sabor ainda maior. “Fiquei surpreso com a proposta que me chamou muito a atenção pela criatividade e espírito de colaboração. Isso não é muito comum e mostra como o Iron Biker é diferenciado em todos os aspectos”, detalha Maia, que havia doado sangue apenas uma vez na vida. “Foi em 2010, por meio de uma campanha de um grupo de ciclismo que faço parte. Fizemos uma força mútua entre alguns integrantes e deu tudo certo. Outras provas podiam fazer ações como esta em outras oportunidades. É algo tão simples e tão grandioso ao mesmo tempo. Não dói, dura pouco tempo e ajuda muito várias pessoas que precisam. Faz um bem imenso pra alma”, revela. A atitude de Paulo Henrique o motivou ainda mais para continuar praticando o esporte e ajudando quem precisa com um gesto singelo. “Vou procurar, a partir de agora, incentivar outras pessoas a doarem sangue junto comigo. É algo prazeroso, que enche a alma mesmo. O Iron Biker está de parabéns pela iniciativa”, elogia.

“Recebemos muitos pedidos de descontos ou isenção do valor de inscrição todos os anos, e sempre buscamos avaliar caso a caso. O apelo dele nos sensibilizou. Decidimos, então, criar essa forma de ajudar em dobro. Primeiro ao atleta que não tem condição de arcar com o valor da inscrição e ainda ajudar a quem precisa de doação sanguínea” Conclui Lucas Fonda - diretor do evento e idealizador do projeto “Dê o sangue pelo Iron”

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primeiro

DIA Por Daniel Otoni

Fotos Carlos Berg Diogo Andrade Gabriel Barbosa Gustavo Epif창nio Magnus Torquato Marcelo Machado

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Depois do Desafio Monster, na noite de sexta-feira, o sábado foi reservado para o primeiro dia de maratona no Iron Biker Brasil envolvendo todos os mais de 900 inscritos. A data não poderia ser mais propícia: 21 de setembro de 2013, marcou o aniversário de 21 anos da tradicional prova, que continua deixando suas marcas em competidores de diferentes lugares e estilos, e com pretensões ainda mais distintas dentro da prova. “Venho para curtir e para reencontrar os amigos. Não tenho objetivo nenhum de vencer, quero mesmo é terminar bem e poder saber como meus companheiros foram. A gente brinca muito antes e depois da prova, tirando uma onda com quem ficou para trás”, comenta o administrador Sérgio Prates, que compete na categoria master entre 50 e 54 anos. Antes da largada oficial, Prates não conseguiu disfarçar a emoção por fazer a sua 15ª participação em 21 anos de Iron Biker. Olhando longe as montanhas, que em breve seriam destrinchadas, ele fez questão de contar uma das coisas que mais gosta na prova. “Daqui a alguns minutos, você vai ouvir a música de abertura. Na verdade, é o hino do Iron Biker. É algo de arrepiar!”, admitiu. Ao som da trilha sonora exclusivamente produzida para o evento pelo Estúdio Locomotiva de BH, todos largaram para percorrer os 81,9km ou 50,8km, dependendo da categoria. 35


Briga boa entre os tops Na luta pelas melhores posições e pelo prêmio de R$ 3.000, o pelotão de elite saiu na frente e mostrou, logo de cara, para que veio. Os brasileiros favoritos teriam muito trabalho para tentar incomodar os candidatos ao título vindos de longe. A colombiana Angelita Parra e o suíço Lukas Kauffman já haviam mostrado sua força no Desafio Monster na noite anterior. Com eles na prova, a certeza era de grandes dificuldades. O sol forte era um dos adversários a mais que todos enfrentariam. O percurso, o mais longo da história do Iron Biker, faria uma pequena visita no distrito de Santa Rita Durão, que recebeu a prova pela primeira vez. Não tendo a maratona como sua principal especialidade, Kauffman adotou uma estratégia de tentar ficar na frente o tempo todo e manter a regularidade. Quando as chances apareciam, fazia força para abrir vantagem e analisar a diferença para os oponentes. “Consegui abrir com mais três e aos poucos fui aumentando o meu ritmo, conseguindo ficar ainda mais na frente. Mudei meus treinos nos últimos meses e tudo acabou dando certo”, comentou o suíço na bandeirada final. O brasileiro Robson Ferreira, de Mendes (RJ) fez o europeu pedalar dobrado nos últimos 500m. Faltando muito pouco para o fim do primeiro dia, os dois estavam emparelhados na frente e apenas cinco segundos separaram Kauffman de Ferreira, que acabou ficando em segundo. A terceira posição ficou com Marcelo Cândido da Silva, de Bom Despacho (MG). No feminino, a predominância estrangeira também imperou, 36

mas com um pouco menos de dificuldade. Parra chegou na frente da brasileira Roberta Stopa com uma diferença de 9min26s. Suas pretensões eram mais humildades, mesmo sabendo que estava entre as grandes competidoras da prova. “Eu queria terminar bem, sem me machucar. Fui além disso e saí na frente. A pista de sábado foi muito rápida e o tempo seco atrapalhou um pouco. Claro que ganhar era uma vontade e fico feliz com o objetivo alcançado, vencendo nomes importantes aqui do Brasil”, comemorou a colombiana. Para quem acha que ela é uma atleta com muitos anos de pedal, Angelita pratica a modalidade há apenas seis anos, mostrando importante evolução na modalidade. Um dos seus grandes focos na carreira é conseguir vaga para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, no cross country. Em segundo, veio a brasileira Roberta Stopa, seguida por Tânia Negherbon, de Indaial (SC).


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segundo

DIA POR Daniel Otoni

Fotos Diogo Andrade Gustavo Epif창nio Lucas Fonda Marcelo Machado

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sol continuou castigando os competidores desde as primeiras horas do dia. O domingo seria ainda mais difícil para os Iron Bikers, mesmo com um percurso menor (51,7km ou 33,8km, dependendo da categoria). Afinal, era dia de correr atrás do prejuízo ou até mesmo fazer aquela força extra para garantir a melhor colocação possível. Antes da largada, a concentração dos ciclistas em frente à Igreja da Sé se misturou à missa que acontecia na catedral. Teve até quem aproveitasse a deixa para dar uma entradinha para pedir uma proteção divina. Não custava nada... Para os participantes da elite, a tentativa era de fazer um bom resultado e tentar dosar o cansaço acumulado do dia anterior. Mas se poupar demais também não seria uma boa estratégia. Afinal, quem brigava pelas primeiras posições viria com tudo. “Vou tentar me defender e procurar elaborar minha estratégia durante a prova. Tenho certeza de que os principais concorrentes virão para cima, terei que pensar bem no que for fazer”, projetava Lukas Kauffman após vencer o primeiro dia. O calor foi ainda maior do que o de sábado e a estratégia de poupar teria que ser bem feita, sem dar chance para perder

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o fôlego e permitir a aproximação dos adversários. Em um percurso com características diferentes, os gringos, mais uma vez, foram soberanos e cravaram seu nome na história do Iron Biker. Angelita Parra e Lukas Kauffman foram os grandes campeões do ano de 2013. “Fiquei na frente o tempo todo, consegui segurar o ímpeto das adversárias. Elas tentaram de tudo, mas soube me controlar e evitar acidentes que pudessem me atrapalhar. Foi um dia mais cansativo, em um percurso menos rápido e mais exigente. Consegui me sair bem e estou feliz demais. Gostaria muito de voltar nos próximos anos”, comemorou Parra, ainda tentando se recompor de todo o desgaste. Na classificação final, Angelita ficou à frente de Roberta Stopa, Tânia Negherbon, Letícia Cândido e Viviane Costa. Em sexto veio Liege Walter, uma das competidoras da casa. “Ter toda a família e amigos vendo de perto e me incentivando serve como uma motivação a mais. Para mim, esta edição tem um sabor mais que especial”, destacou. Já Kauffman, na elite masculina, teve mais trabalho novamente. Uma briga daquelas marcou o final do segundo dia.


Desta vez, quem incomodou bem foi o brasiliense Josemberg Pinho, que terminou o dia na primeira posição, com apenas 12 segundos de vantagem para o suíço. Os metros finais foram, de novo, marcados por uma batalha no corpo a corpo, que terminou com a vitória do brasileiro. Na somatória dos resultados dos três dias de prova, Kauffman foi melhor e saiu vitorioso em sua segunda participação no Iron Biker. “Foi duro, muito duro. Logo na primeira subida, fui atacado pelos adversários. Eles vieram forte demais. Sofri muito, mas consegui me recuperar aos poucos. Na subida, fazia toda a força possível para abrir vantagem e tentar analisar a diferença que tinha. A meu favor, pesou o fato do pneu do Robson Ferreira ter furado. Nessa hora, vi que era tudo ou nada. Dei um gás para tentar fazer a diferença e deu certo. Mantive um ritmo forte e estou muito contente”, destaca. “O mais bacana de tudo foi me divertir, fazer o que gosto de verdade. Vale muito a pena participar”, indicou o campeão. O suíço Lukas Kauffman sobressaiu diante dos brasileiros Marcelo Cândido da Silva, Josemberg Pinho, Robson Ferreira e Daniel Carneiro.

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TODAS AS PORTAS DA ASSEMBLEIA ESTÃO ABERTAS PARA VOCÊ. Participar da vida política é direito de todo cidadão. Por isso, a Assembleia facilita o acesso para você chegar à Casa do Povo. Você pode acompanhar o trabalho dos parlamentares, consultar os projetos e as notícias e apresentar sugestões.

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ALMG


notícia

ATLETA DA UNIVERSIDADE FUMEC

É VICE-CAMPEÃO MUNDIAL NA AUSTRÁLIA. POR Lucas Fonda Fotos Sportograf

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magine sair do Brasil e viajar até o outro lado do mundo para participar de uma prova de mountain bike. Pense que essa prova é o Campeonato Mundial de 24 horas Solo da modalidade. Agora, imagine voltar para casa com o vice-campeonato na bagagem. Foi isso que o atleta Breno Bizinoto (FUMEC/OCE) fez. A prova aconteceu em Camberra, capital da Austrália, nos dia 12 e 13 de outubro de 2013. “Estou muito feliz com essa conquista, quase não tenho palavras pra dizer o que ela significa. A ficha ainda está caindo e foi muito emocionante trocar mensagens com os meus amigos de treino depois da prova e ver que todos estavam realmente torcendo por mim. Foi uma prova muito sofrida e lembrei dessa galera sofrendo junto comigo nos treinos e foi isso que me fez seguir em frente”. O Stromolo Forest Park, local onde Breno fez história para o

mountain bike brasileiro, foi criado após um incêndio em 2003 que destruiu completamente a vegetação local e já foi palco de etapas da Copa do Mundo de MTB. “A pista era fantástica, com infinitas curvas fechadas e deitadas. Trilhas perfeitas, trechos técnicos e outros rolados fazendo um percurso perfeito para uma prova nesse formato”. Essa não foi a primeira conquista do gênero do atleta patrocinado pela Universidade Fumec. Breno já venceu o 12 horas de Mountain Bike aqui no Brasil, o que lhe rendeu o convite para participar da prova na Austrália.


“É impressionante ver que a minha colocação em uma prova de 24 horas de duração foi decidida por apenas 4 minutos. Essa foi a diferença que consegui colocar do terceiro colocado nas duas últimas voltas. Tenho que agradecer à minha família, a universidade Fumec e também à OCE (assessoria esportiva) que me preparou para estar aqui”. “Para se ter uma performance e resultado tão impressionantes como esse do Breno é essencial uma assessoria esportiva como a OCE, pois podemos passar experiência de pratica que nossa equipe de treinadores teve e tem, fornecendo importantes orientações em vários campos ligados a saúde e performance humano”. Estamos falando de uma prova de 24 horas, ou seja, o atleta precisa ter uma orientação muito boa nos que se refere a: nutrição esportiva, treinamento esportivo, fisioterapia esportiva,

psicologia esportiva e até mesmo como programar a logística e timing da alimentação e transporte de todo o material”. Informa seu preparador Hugo Pradoneto. “O apoio que a Fumec oferece para o atleta Breno Bizinoto afirma o compromisso que a universidade tem com tudo que envolve a superação de desafios. Estamos muito orgulhosos dessa conquista”. Comemora Lucas Couto relações institucionais da Universidade Fumec. Parabéns por este resultado épico Breno. Ser vice-campeão mundial é para poucos! 61


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rei montanha da

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nspirado por eventos internacionais de ciclismo e com o apoio da Universidade Fumec, o Iron Biker Brasil decidiu inovar em 2013 e criou um “evento dentro do evento”. Foi definido um trecho de subida de 2km dentro do percurso de sábado monitorado por GPS, onde qualquer atleta pudesse participar. Aquele que subisse mais rápido seria literalmente coroado como o Rei da Montanha. Os arquivos de GPS de quem participou do desafio foram descarregados até a meia noite de sábado, para então serem analisados e definir-se o campeão. César Moura foi quem andou mais forte e acabou levando a coroa de Rei da Montanha Universidade Fumec para Uberlândia - MG.

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Lukas Kaufmann Campeão da Categoria Elite do Iron Biker Brasil 2013

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Celsinho Figueira de Mello Campeão da Categoria Júnior do Iron Biker Brasil 2013

Hugo P. Netto 9º lugar da Categoria Elite do Iron Biker Brasil 2013

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COMPORTAMENTO

#EUNOIRON O Iron Biker Brasil foi marcado pelo clima de amizade, descontração e saúde que tomaram conta da cidade de Mariana - MG durante os três dias de evento. O público presente para assistir e incentivar os atletas fez um show a parte. 68

Fotos Diogo Andrade Gabriel Barbosa Lucas Fonda Magnus Torquato


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A ร gua Mineral Ingรก parabeniza todos os atletas da Equipe Tripp Aventura pelo desempenho em 2013 Foto: Fรกbio Piva


ENTREVISTA

Por uma

nova FMC

Logística Colaborativa que consiste na colaboração entre os parceiros da cadeia logística, sejam lojistas, organizadores de provas ou outros integrantes. Esta parceria caracteriza-se pelo alto grau de compromisso entre todos os envolvidos, estando sempre focada na eficácia dos serviços oferecidos aos filiados. A verdadeira colaboração, basicamente é um acordo entre a Federação Mineira de Ciclismo e os colaboradores. Através da contribuição e evolução deste tipo de relação, estabelece-se uma parceria e um elo entre os filiados, lojistas, organizadores de provas e outros integrantes. 3. Quais são as vantagem que o atleta tem ao se federar?

A

Federação Mineira de Ciclismo vive uma nova gestão desde fevereiro de 2013, tendo o empresário Paulo Aquino a frente da presidência. Praticante de ciclismo e apaixonado pelo esporte, o novo presidente tem enfrentado grandes desafios e de forma corajosa e arrojada, vem criando novas soluções e estratégias para rejuvenescer a imagem da FMC, gerando resultados positivos para o universo do ciclismo em Minas Gerais. A Revista Iron Biker Brasil conversou com Paulo Aquino para saber um pouco mais sobre suas pretensões e metas para os anos de sua gestão. 1. Qual o maior desafio enfrentado desde que assumiu a Federação? O maior desafio está sendo promover a profissionalização da Federação Mineira de Ciclismo. A FMC precisa se desenvolver de forma profissional, começando da descentralização das responsabilidades, com a utilização de meios modernos de administração. Precisamos desenvolver ações e projetos que auxiliem os promotores de eventos na realização de eventos e aumentar a participação dos clubes e associações na administração da federação bem como buscarmos a valorização dos nossos filiados.

Atletas • Carteirinha da FMC na qual reafirma direito a transporte gratuito de bicicletas segundo a legislação vigente; • Licença junto à CBC para participação em Eventos Oficiais; • Carteirinha da CBC, na qual reafirma direito a transporte gratuito de bicicletas segundo a legislação vigente; • Direito ao programa Bolsa Atleta do Ministério dos Esportes –Bolsa Atleta Federal; • Direito ao programa Bolsa Atleta do Minas Olímpica - Bolsa Atleta Estadual; Cicloturistas • Carteirinha da FMC na qual reafirma direito a transporte gratuito de bicicletas segundo a legislação vigente; 4. Como o atleta tem acesso a FMC? Qual o processo para se federar? O acesso pode ser realizado através do nosso telefone (31) 3309-5388 e o endereço eletrônico fmc@fmc.org.br. Além disto, o atleta pode acompanhar diariamente as notícias acessando o site http://www.fmc.org.br e a nossa Fan Page da rede social Facebook . Para se filiar basta o atleta entrar no site da Federação Mineira de Ciclismo munido do seu CPF, clicar em FILIE-SE, e seguir todos os procedimentos necessários.

2. Quais as principais metas da atual gestão da FMC? A Federação Mineira de Ciclismo terá como meta adotar uma Logística Colaborativa para fortalecer a entidade e poder oferecer vantagens aos seus filiados através de convênios. Os colaboradores trabalham com o desafio constante de desenvolver novos conceitos e estratégias para satisfazer o filiado com valores competitivos e dentro da realidade de mercado, oferecendo vantagens de alta qualidade a um baixo custo. Assim surge a 78

5. Como a FMC enxerga eventos como o Iron Biker Brasil? Sem dúvida é uma prova de tradição, e atualmente se firma cada vez mais como um acontecimento esportivo de grande repercussão. Além de ser uma prova clássica do ciclismo, ela fixou seu templo sagrado no estado de Minas Gerais e isso representa uma grande vitória para nosso estado.


mais da

cycle pro Q

ue o mercado de bicicleta cresce a cada dia e com ele uma legião de apaixonados, não há dúvidas. Percebendo e vivenciando este crescimento, o empresário e praticante José Franciso F. Pinto, decidiu criar uma plataforma que reunisse toda essa paixão em um só lugar e como duas cabeças pensam melhor que uma, convidou o Leonardo Moraes para participar. Nasceu então a Cycle Pro! Trata-se de um site conceito no ramo da bicicleta com o objetivo de proporcionar aos amantes do esporte, atualizações informativas com conteúdos enriquecedores assim como divulgação de vídeos interativos, fotos diversas, classificados e os melhores produtos do mercado. Tudo isso para facilitar a vida dos adeptos da bike. Para entender um pouco mais quais os objetivos e projetos dessa novidade, a Revista Iron Biker Brasil conversou com a dupla e você confere tudo na entrevista abaixo. A Cycle Pro nasceu de uma demanda pessoal? Como adeptos, vocês sentiam falta de uma plataforma assim? Bom, quando morei fora vive uma realidade bem diferente da que temos hoje no Brasil, percebi que os adeptos pela bike são de certa forma mais unidos, tem mais acesso a informação e sabem em tempo real de tudo o que está acontecendo no mundo da bike. Isso fez com que o esporte lá fora se desenvolvesse, com isso novas marcas foram surgindo, parques abriram as portas para as bikes e novas pistas foram nascendo. A Cycle Pro foi um sonho que está se transformando em realidade. Passar informações de qualidade sobre produtos e tendências, divulgar eventos e proporcionar aos usuários uma interação com outros adeptos e sobre o mundo da bike. Existe alguma forma do usuário participar do conteúdo publicado no site? Sim, todas as matérias, fotos e vídeos tem um espaço para comentários, além disso o usuário pode enviar seus vídeos

e fotos para serem compartilhadas no site. O mesmo pode também nos enviar por e-mail matérias que serão avaliadas e poderão ser postadas eventualmente. contato@cyclepro.com.br Quais são os planos futuros da Cycle Pro? Onde querem chegar? A ideia é fazer com que o site www.cyclepro.com.br se torne uma referência no mundo da bike em todas as suas formas. Queremos que, quando se pensar em bike, pense cyclepro. Ou seja, constar todos os eventos relacionados a bike, corridas com informações completas, fotos e vídeos, classificados objetivos com qualidade, conforto e segurança para nossos usuários. Queremos promover eventos diferenciados para unir pessoas diferentes, mas com a mesma paixão. Com o crescimento das redes sociais, ficou claro a necessidade da criação de conteúdos cada vez mais segmentados e específicos. A Cycle Pro foi criada baseada nesta nova realidade? As redes sociais facilitam a comunicação, notícias e novidades chegarem mais rápido. Além das notícias, percebemos que pessoas estavam com dificuldade em comprar e vender bicicletas, peças e acessórios de segunda mão em bom estado. A Cycle Pro quer canalizar isso, colocar essas informações em um só lugar e dar ao usuário um classificados de qualidade onde poderá comercializar suas coisas com segurança. Como funciona a interação do site oficial com as redes sociais? Hoje a Cycle Pro está no Facebook, Instagram e Strava (no qual pretendemos organizar corridas mensais). As redes sociais são muito importantes para o crescimento do site, já que grande parte dos usuários passa mais tempo nelas que na própria bike.

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REPORTAGEM

Segurança em primeiro lugar!

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m evento de qualidade e sucesso vai muito além dos atletas de alto nível e do clima festivo e, ao mesmo tempo, competitivo. A segurança dos atletas é um fator de extrema relevância e considerada pela organização do Iron Biker um item prioritário. O evento conta com a presença de uma eficiente equipe de resgate para atender às não tão imprevistas quedas. Afinal, a partir do momento em que se monta em uma bicicleta, o risco existe, apesar de ser compensado pela sensação de prazer e liberdade. Há alguns anos, o Iron Biker recebe o suporte da Nerea, empresa que leva o sobrenome do diretor Nilton. Ambulâncias, UTIs móveis, carros off-road e dezenas de moto-socorristas ficam ao longo do percurso de prontidão para qualquer situação que possa acontecer. Membros da equipe são deslocados de forma estratégica para atender as demandas que acontecem em locais distintos. Os veículos são equipados com material completo de pronto

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-atendimento, fator essencial para uma prova como o Iron Biker. “A parte de montanhismo e a navegação, somados aos veículos adequados para qualquer tipo de terreno, ajudam no trabalho”, comenta Nerea, que atua neste ramo há dez anos, após perceber nesta demanda uma oportunidade de mercado. O trabalho de sincronia com a organização é fundamental para o sucesso da prova. Os responsáveis técnicos ajudam nas localizações e trechos que são referências, facilitando a chegada e saída de um atendimento. “Quando estamos nas provas, os atletas se sentem mais seguros. Isso é importante para que eles se preocupem somente em pedalar. Sempre buscamos a maneira mais fácil de ajudar o evento para que nada de mais grave aconteça”, aponta. Portanto, quando for se inscrever no Iron Biker Brasil, saiba que a sua segurança estará sempre em primeiro lugar.



*Data sujeita a alteração www.ironbiker.com.br | facebook.com/ironbikerbrasil | instagram@ironbikerbrasil


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