COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO PERMANENTE (CAP) Prof.º Dr. David Moreno Sperling Prof.º Dr. Jourbert José Lancha Prof. ª Dr.ª Lúcia Zanin Shimbo Prof. ª Dr.ª Luciana Bongiovanni Martins Schenk COORDENADOR DE GRUPO TEMÁTICO (GT) Prof.º Dr. Francisco Sales Trajano Filho São Carlos, SP 2016
ARQUITETURA E PAISAGEM parque metropolitano em Americana -SP
ISABELA SOAVE PONTELLO TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO II INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO . USP
FOLHA DE APROVAÇÃO Candidata: Isabela Soave Pontello Título do Trabalho de Graduação Integrado: Arquitetura e paisagem: parque metropolitano em Americana – SP
BANCA EXAMINADORA
Prof.º Dr. David Moreno Sperling Orientador CAP (Comissão de Acompanhamento Permanente) IAU USP
Prof.º Dr. Francisco Sales Trajano Filho Coordenador GT (Grupo Temático) IAU USP
CONCEITO FINAL: DATA:
APRESENTAÇÃO
Este caderno é resultado do trabalho de graduação integrado, realizado no Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Inserido na temática Urbanidade em diferentes escalas, este trabalho investiga ações projetuais realizadas na escala urbana, na escala de grandes parques e na escala do edifício, que
potencializem sociabilidades urbanas nos espaços públicos. A partir dessa lógica, foi analisado o Corredor Metropolitano Noroeste da Região Metropolitana de Campinas, que conecta Campinas à Santa Bárbara D´Oeste, promovendo uma facilidade na mobilidade interurbana entre os 19 municípios da RMC. Este projeto de infraestrutura interurbana e viária prevê terminais, estações de transferência e pontos de parada, que distribuem o fluxo de pessoas para as linhas municipais de transporte. É próximo a uma das estações de transferência, em uma
região de fronteira entre as conturbadas cidades de Santa Bárbara D´ Oeste e Americana, que há uma extensa área vazia da cidade, provida de cursos d´água e nascentes, mas destituída ambientalmente, que este trabalho se idealiza. Um parque que denominou-se metropolitano devido sua conexão viária, sua extensão e seus equipamentos de cultura e lazer, distribuídos ao longo do parque, fazendo com que a todo tempo arquitetura e paisagem se relacionem. Da mesma forma, buscou-se uma forte conexão com o entorno imediato, com equipamentos existentes e demandas do município, com o intuito de promover um fluxo de diferentes pessoas e espaços de sociabilidades. Assim como no parque, as ações projetuais dos edifícios dos equipamentos propostos procuraram reforçar a relação arquitetura e paisagem e potencializar essa interação entre os usuários.
Palavras chave: parque; equipamento; cultura; lazer; sociabilidades
Agradeรงo,
Aos professores, pelo conhecimento compartilhado. Em especial, aos professores orientadores David Sperling, Francisco Sales e Miguel Buzzar por me acompanharem e me estimularem a investigar novas possibilidades; Aos funcionários, pela disposição, paciência e empenho em ajudar no que fosse preciso; Aos arquitetos Emanuela e Thiago, pela compreensão, incentivo e confiança; A toda a turma 012 e 011, pelas experiências que acumulamos ao longo desses anos, pelo carinho que tenho por vocês; Às amigas do grupo de trabalho, que acompanharam todo o processo, enriqueceram as reflexões e alegraram todas as terças-feiras; Aos amigos, por todas as energias que compartilhamos. Por vibrarem em momentos de alegria e compartilharem abraços em momentos de consolo. Não caberiam todos os nomes que gostaria de citar, e cada um de vocês tem uma importância enorme em minha vida;
Ao Rodrigo, pelo companheirismo e afeto ímpares; E por fim, à minha família, a base de tudo. Pela educação que me proporcionaram, pelo incentivo e suporte, pelo carinho e amor; A todos que compartilharam inspirações, sonhos e contribuíram para o amadurecimento pessoal e acadêmico que tive nesse percurso, minha gratidão.
SUMÁRIO
01 02 03 04
INTRODUÇÃO
LOCAL
AÇÕES PROJETUAIS
REFERÊNCIAS
13 QUESTÃO
14
UNIVERSO PROJETUAL
19
25 REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS AMERICANA SITUAÇÃO
32 36
PARQUE METROPOLITANO
26
45 46
EQUIPAMENTO DE CULTURA E LAZER
66
93
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
14
A vitalidade urbana de espaços públicos impulsionou as inquietações desde trabalho desde o princípio. Estudar o espaço público aliado à sociabilidade urbana permite um enfoque ainda maior nas relações entre as pessoas nesse espaço e com esse espaço. Este trabalho concentra-se nesta relação entre o espaço público e a sociabilidade urbana. No intuito de constituir uma cidade para pessoas, como defende Jan Gehl, se considera o conceito de urbanidade, difundido por diversos autores, como Jane Jacobs, em que coloca também a diversidade como um fator extremamente favorável à criação de um lugar que promova essa essência da urbanidade. Foi a partir
arquitetura e paisagem
desta ótica que observei a cidade, e elenquei as questões mais significativas para o desenvolvimento deste trabalho: Em quais espaços públicos se têm sociabilidades?
O que fazem os espaços públicos serem atrativos? Como o arquiteto e urbanista pode intervir para potencializar o encontro de pessoas? O espaço público é indissociável do espaço urbano. Entende-se por espaço público um lugar atrativo às pessoas, e que se tornam vitais para a relação entre homem e cidade. Para o homem, porque promove espaços de lazer, descanso, percepção da cidade e sociabilidades, e para a cidade, porque esses espaços contrapõem a arquitetura segregadora tão preocupante e tão presente no cotidiano de nossas cidades (DAROTA, 2012, p. 18). É a partir desta escala urbana de intervenção que o arquiteto e urbanista atua em primeira instância. Nesta escala, uma das formas de potencializar o encontro de pessoas está relacionada ao fluxo: através da mobilidade urbana. Em trechos de cidade, ou grandes áreas, o arquiteto pode intervir em projetos da arquitetura da paisagem, como os parques urbanos, que também são espaços públicos bastante potenciais para eventos coletivos e práticas de uma vida urbana. Como terceira escala de intervenção, elenco as ações projetuais arquitetônicas nos edifícios e construções, em uma escala mais próxima do usuário, intervindo diretamente nas relações de sociabilidade. Neste trabalho, há a intenção de passar por essas três escalas de intervenção, em busca de um projeto que
promova uma diversidade de relações sociais naquele espaço.
Escala do usuário Projeto
Arquitetônico
dos
edifícios e das construções (interatividade)
Escala local Trechos de cidade, grandes áreas
(arquitetura
da
paisagem), criando uma nova ou
potencializando
centralidades
as locais
existentes.
Escala urbana Fluxos (Mobilidade urbana)
parque metropolitano em Americana SP QUESTÃO
15
arquitetura e paisagem
INTRODUÇÃO
16
Inserida no panorama contemporâneo, a reflexão sobre o encontro de pessoas se torna ainda mais complexa diante das tecnologias de comunicação. Segundo Daroda, “A
sociedade contemporânea, a partir do surgimento das novas tecnologias, da evolução dos meios de transporte e de comunicação de massa, vive constantemente alterações em sua dinâmica, as quais transformam seus espaços e suas relações sociais.” (2012, p.22).
“O perfil do usuário da cidade contemporânea determina a necessidade de um uso associado à interatividade; de espaços descontínuos, capazes de estimular a permanência e a troca” (GEHL, 2006)
21 balançoires em Montreal. Instalação do coletivo de Design Daily Tous Les Jour. 21 balanços que tocam sons de diferentes notas quando utilizados. Fonte: http://www.dailytouslesjours.com/project/21-balancoires/
Mas o que são parques e praças, senão lugares de encontros, ou antes, espaços potenciais nos quais relances, toques, sorrisos, palavras, comentários, observações, opiniões de todos os tipos possuem a possibilidade de serem transferidos? Quarteirões urbanos são locais de trocas de informações e relacionamento, permitindo o movimento de dados e pessoas ao redor das copresenças de padrões de movimentos e pausas. Essa condição pode ser intensificada,
adicionalmente, a partir de espaços não-físicos em nossas cidades, através de telas, redes sem fios, quadros de exposições, downloads e uploads, mensagens de textos, podcasts e broadcasts de todos os tipos. (RYAN, 2006, apud MARTINEZ p.123)
arquitetura e paisagem
INTRODUÇÃO
18
A intenção desse trabalho consiste, portanto, em criar espaços inseridos na escala urbana, que se relacionem diretamente com a paisagem, e sejam cenário para as relações sociais em que a interatividade entre os usuários e o espaço físico desenvolvido será potencializada pelas tecnologias da comunicação.
AÇÃO PROJETUAL
Atualmente, os parques urbanos apresentam inúmeras funções e contribuem para a sustentabilidade urbana. Os benefícios para a cidade já se inicia através da resistência de uma grande área à produção imobiliária, em 1858, Olmsted, autor do projeto do Central Park de
Nova York, já falava sobre a importância de se ter delimitado uma grande extensão de terra para o parque, dizendo que “a totalidade da ilha de Nova York seria, não fosse essa reserva, dentro de muitos anos, ocupada por edifícios e ruas pavimentadas” (apud KLIASS, 1993, p. 22). Outro benefício são os atributos estéticos dos parques, com ressalva
para a importância da vegetação. Eles desempenham funções ligadas à satisfação sensorial e estética, como a diversificação da paisagem, o embelezamento da cidade e a amenização da aridez e da repetição dos prédios (MAGALHÃES; CRISPIM, 2003 apud FERREIRA 2007,). Outra vantagem está em atender as necessidades de lazer e de recreação, através de atividades realizadas nos parques como exercícios físicos, passeios, atividades lúdicas que promovem a interação das pessoas com o espaço e potencializa as relações de sociabilidade.
19 parque metropolitano em Americana UNIVERSO PROJETUAL
A URBANIDADE NO PARQUE CENTRAL METROPOLITANO
A URBANIDADE NO PARQUE CENTRAL METROPOLITANO
arquitetura e paisagem
INTRODUÇÃO
20
Em São Paulo, o Parque do Ibirapuera cumpre sua função de parque metropolitano. Sua criação foi pensada como um marco cívico, ele abriga diversas atividades e tem alta acessibilidade por sua posição central na metrópole. Fonte: http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/3068_188-03.jpg
Em Nova York , o Central Park configura um espaço de descompressão no meio da intensidade de Manhattam, com uma posição e um tamanho compatíveis com a escala da metrópole, o que o torna um espaço singular altamente valorizado. Fonte: http://www.nyc-architecture.com/CP/handbook08.jpg
Parque Nacional Yongsan, Seoul, Corea. Projetado pelo West 8 e IROJE, o parque foi desenvolvido em torno do conceito fundamental de cura. A partir disso, ele se deu em três níveis: “cura natureza”, “cura história: confronto e exposição” e “cura cultura: interface de parque-metrópole”. A proposta apresenta uma diversidade de espaços bastante interessante para o usuário ao caminhar pelo espaço e se surpreender. As duas imagens do parque apresentam ambiências bastante distintas, e é essa dimensão entre o natural e o artificial uma das exploradas neste trabalho. Fonte: http://www.west8.nl/projects/parks/yongsan_park/
parque metropolitano em Americana UNIVERSO PROJETUAL
21
O EQUIPAMENTO
arquitetura e paisagem
INTRODUÇÃO
22
A conexão entre os diversos níveis e a permeabilidade visual cria um ambiente dinâmico, e potencializa as relações entre pessoas que estão nos diferentes níveis. Centro cultural da Luz, Herzog e de Meuron. Fonte: https://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/herzog-de-meuron-centro-cultural-sao-paulo-2305-2012
A forma do edifício está intimamente ligada às características do local. Há um enraizamento da forma com o lugar. Grace Farms, SANAA. Fonte: http://www.gracefarms.org/sanaa
23 parque metropolitano em Americana UNIVERSO PROJETUAL
O EQUIPAMENTO
LOCAL
arquitetura e paisagem
LOCAL
26
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/cd/SaoPaulo_RM_Campinas.svg/2000px-SaoPaulo_RM_Campinas.svg.png
REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS (destaque para a cidade de Americana - SP) O Corredor Metropolitano Noroeste (RMC) é um projeto de infraestrutura viária interurbana que
abrange toda a região metropolitana de Campinas, promovendo conexões e facilidade de mobilidade entre os 19 municípios da RMC. Este projeto promove um corredor de ônibus que conecta a cidade de Santa Bárbara D´Oeste, passando por Americana, Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia, com uma conexão para Monte Mor, até chegar no município de Campinas, que possui dois Terminais (Campo Grande e Prefeito Magalhães Teixeira). O Corredor Metropolitano Noroeste está em processo de implementação, com algumas obras já finalizadas, e outras em execução.
Fonte: http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/images/Conteudo/Mapa-Noroeste-pequeno
27 parque metropolitano em Americana CORREDOR METROPOLITANO
CORREDOR METROPOLITANO NOROESTE RMC (CAMPINAS – SANTA BÁRBARA D´OESTE) REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS
arquitetura e paisagem
LOCAL
28
Dentre as ações previstas da obra, estão: • Implementação de infraestrutura de transportes de passageiros na região com a implantação de faixas exclusivas para ônibus, adequação e melhoria do sistema viário (sinalização e comunicação), construção de terminais de integração e estações de embarque e desembarque; • Reorganização da rede de transporte coletivo, promovendo a racionalização e a integração do sistema de transporte metropolitano e municipal; • De modo a Valorizar o entorno destas intervenções, com a
criação de espaços urbanos, proporcionando mais qualidade de vida, promovendo condições de segurança, conforto e bem estar à população em geral. (Dados retirados da Audiência pública EMTU, Setembro de 2014).
Fonte: acervo pessoal
ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA AMIZADE (destacada no mapa anterior)
parque metropolitano em Americana CORREDOR METROPOLITANO
29
arquitetura e paisagem
LOCAL
30
CORREDOR METROPOLITANO NOROESTE RMC (CAMPINAS – SANTA BÁRBARA D´OESTE) REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS Foi realizado um levantamento do Corredor Metropolitano Noroeste (RMC) em relação aos equipamentos de cultura e lazer que estão ao longo do mesmo. Através do levantamento, foi possível notar projetos de requalificação de áreas ao longo do corredor, como o caso de Sumaré, do Parque Ecológico e do Conjunto Ferroviário. Já outros equipamentos bastante consolidados e de importância metropolitana, como o MIS Campinas (Museu de Imagem e Som), o Teatro José de Castro Mendes, que passou por um processo de reforma recente, e o Museu de Arte Contemporânea (MACC).
Dentre esses equipamentos, é válido destacar o Jardim Botânico de Nova Odessa (Plantarum). Ele consiste em um centro de referência em pesquisa e conservação da flora brasileira, e foi idealizado a partir de 1990, por iniciativa do engenheiro agrônomo e botânico brasileiro Harri Lorenzi. O Jardim foi fundado oficialmente em 2007, e atualmente o acervo botânico vivo é constituído por quase 4000 espécies vegetais, representando os principais grupos botânicos da flora nativa do Brasil. É a partir dessa análise que insiro o projeto que está em desenvolvimento neste trabalho: um parque com abrangência metropolitana, que abriga equipamentos de cultura, lazer, atividades esportivas, em uma área próxima a uma das estações de transferência, a
Estação Amizade.
parque metropolitano em Americana CORREDOR METROPOLITANO
31
arquitetura e paisagem
LOCAL
32
REGIÃO DE FRONTEIRA | NOVA CENTRALIDADE A área está localizada no município de Americana – SP, em uma região próxima
à divisa com o município de Santa Bárbara D´Oeste. É possível notar que a
Santa Bárbara D´Oeste
área se encontra relativamente distante dos principais equipamentos de cultura e lazer de ambas as cidades. Por outro lado, está localizada em uma região de
ocupação recente, e de significativo crescimento
populacional,
além
da
implantação do Corredor Metropolitano Noroeste, que promove uma importante conexão
com
toda
a
região
metropolitana. Dessa forma, a área pode
ser
considerada
uma
nova
centralidade, que apresenta grande potencial
atrativo,
devido ao fluxo
principalmente
de pessoas que
transitam nesta região. Santa Bárbara D´Oeste 1. 2. 3.
Parque dos Ipês (9,6 km) Parque Araçiguama (9,8 km) Praça Central (Igreja Matriz) (8,4 km)
4. 5.
Teatro Municipal (9,7 km) Biblioteca Municipal / Museu da Imigração (10,1 km) 6. Parque dos Jacarandás (3,9 km)
Área de intervenção e as Centralidades urbanas | Cultura e lazer
Americana
Americana 1. Pq. Ecológico (4 km) 2. Jardim Botânico (4,7 km) 3. CCL – Centro de Cultura e Lazer 4. Teatro Municipal (3,1km)
5. 6. 7. 8.
Centro Cívico (6,7 km) Teatro de Arena (6,4 km) Praça Central (3,5 km) Estação Ferroviária (3,5 km)
parque metropolitano em Americana SP AMERICANA
33
arquitetura e paisagem LOCAL
34
Mapa da Evolução da Mancha Urbana dos Municípios de Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Nova Odessa. Fonte: PASQUOTTO et all. A expansão urbana de Americana e a questão regional. In: RUA [online]. 2014, no. 20. Volume II - ISSN 14132109. p. 143-165. Consultada no Portal Labeurb – Revista do Laboratório de Estudos Urbanos do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade. http://www.labeurb.unicamp.br/rua/
A relação entre esses municípios é percebida também a partir da conurbação dos seus bairros. Nesta área limítrofe na cidade de Santa Bárbara D´Oeste é “habitada em sua grande maioria pela população que trabalha e possui forte ligação com esse
centro vizinho” (CAIADO, 2002 ,apud PASQUOTTO)
parque metropolitano em Americana SP AMERICANA
35
Levantamento do entorno imediato | Área de intervenção: 72 ha
arquitetura e paisagem
LOCAL
36
5.
1. 2.
4. 3. 6.
É a partir dessa análise que insiro o projeto que está em desenvolvimento neste trabalho: um equipamento com abrangência metropolitana, dada sua facilidade de acesso, sua escala de intervenção, e que apresenta potencialidades para um espaço público atrativo. A conexão feita pelo Corredor Metropolitano favorece a mobilidade interurbana e a relação entre os outros equipamentos com atividades voltadas à cultura e lazer presentes ao longo do Corredor. A área de do parque corresponde a 72 hectares, enfatizando sua potencialidade no panorama das cidades
atuais. Sua grande dimensão possibilita a implantação de atividades diversas, e promove uma extensão verde que se destaca em meio à ocupação urbana.
4. Estádio Municipal Décio Vitta visto da Av. Rafael Vitta.
Fonte das imagens: acervo pessoal
1. Área de intervenção (Avenida Europa)
2. Praça existente (lixo intenso)
3. Proximidades com a Escola Est. Maria José M. G.
5. UBS e Escola Est. Prof.ª Risoleta Lopes Aranha
6. Mata ciliar do córrego Pyles.
parque metropolitano em Americana SP AMERICANA
37
LOCAL
Ao analisar a cidade de Americana, é possível
arquitetura e paisagem
38
evidenciando o potencial de promover vivências
identificar fluxos de pessoas em determinados espaços públicos, como o Parque Ecológico,
urbanas que podem ser estimuladas em outros espaços. Além da sociabilidade urbana, a proposta se atenta às questões ambientais, principalmente devido à presença de nascentes na área de intervenção. “A atenção aos espaços públicos representa já um problema de urbanidade, e privilegiá-los seria uma tentativa de reversão da tendência ao isolamento
HIDROGRAFIA Mapa de Localização da Bacia do Córrego Pyles – Americana (SP) Fonte: SILVA, Rodolfo Dias. O método do SCS aplicado ao estudo das inundações na Bacia do Córrego Pyles, Americana - SP. In: Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. 2015, Brasília.
individual e confinamento das atividades sociais que
vivemos no presente. Todavia, apesar desta inclinação individualista e consumista, existe um potencial de utilização dos ambientes públicos que deve ser estimulado, visto a grande afluência de pessoas ao Parque Ecológico nos finais de semana, e às chamas praias da represa, a Praia Azul e a Praia dos
Namorados, que hoje tem seu uso bastante diminuído pela poluição das águas, pela concentração das zonas de
prostituição
e
pelo
abandono
geral
dos
equipamentos públicos de lazer ali instalados.” (LIMA, 2002, p.147)
TRANSPORTE PÚBLICO Corredor Metropolitano Noroeste Ponto em destaque: Estação de Transferência da Amizade Linha Cinza: Estrutural Outras linhas: Complementares
parque metropolitano em Americana SP AMERICANA
39
VEGETAÇÃO
arquitetura e paisagem
LOCAL
40
Vegetação: predominantemente leucenas e mamonas
Vegetação: predominantemente eucaliptos
Vegetação: mata ciliar variada
Leucaena leucophala (Foto tirada no local) Fonte: Acervo pessoal
A vegetação presente em praticamente toda a área de intervenção é composta por Leucenas. A Leucaena leucophala, conhecida popularmente como Leucena, pertence à família FABACEAE,
e é uma espécie perene, originada da América Central e atualmente disseminada por toda região tropical. Possui crescimento rápido, grande potencial de rebrota e dispersão de grande quantidade de sementes, através das vagens. A Leucena foi catalogada como uma das 100 espécies mais invasoras do Planeta, conforme a União Internacional para a Conservação da Natureza – IUNC. As exóticas são vistas como segunda causa mundial da perda da biodiversidade, competindo com as espécies nativas. Em Unidades de Conservação, estas espécies se reproduzem e se alastram propiciando prejuízos irreversíveis, como impedimento da regeneração e extinção de nativas. A proposta de intervenção na área considera a retirada das árvores Leucenas, e replantio de árvores nativas brasileiras, de forma mais heterogênea possível, com no mínimo 30 espécies diferentes.
parque metropolitano em Americana SP AMERICANA
41
arquitetura e paisagem
LOCAL
42
Conexão com o entorno imediato ao parque
1.
Equipamento I
1. Acesso Principal (Av. Europa)
Centro de cultura e lazer (escola de música, cinema, dança, circo, oficinas, espaço corpo, alimentação, administração do parque, espaço expositivo)
2. Equipamento II Biblioteca, espaço leitura, auditório palestras, espaço expositivo
3. Equipamento III
2. Escola Estadual Maria José Mattos Gobbo 3. FATEC
Espaço eventos, lanchonete, espaço expositivo
parque metropolitano em Americana SP AMERICANA
43
4. Acesso ao parque: pista de skate
4. Praça de esportes
5. Área esportiva (quadras)
5. Estádio Décio Vitta
6. Praça
6. Escola Estadual e Posto Saúde
7. Entrada e espaço feira
7. Rua Carmine Feola: comercial e movimentada
AÇÕES PROJETUAIS
arquitetura e paisagem MODIFICAÇÕES
46 2.
1. 1.
2.
2. 1. Realocação da torre de transmissão para o canteiro central (apenas transmissão, sem fiação conectada) Melhorar acesso principal do parque (Avenida Europa) 2. Desapropriação de construções (uma casa finalizada e quatro casas em construção) Favorecer a conexão da área do parque e o Estádio Municipal. 3. Desapropriação de construções Promover a conexão entre as duas extensas áreas não edificadas e a criação de um parque único. 4. Sistema viário Alterações no viário para facilitar o acesso local. (vide implantação proposta)
4.
3.
4.
Fonte das imagens: Acervo pessoal
2.
3.
Da mesma forma como foi apresentada a questão, as ações projetuais também se desenvolveram a partir de uma escala macro, percorrendo uma intermediária, até chegar ao usuário diretamente. Essas ações projetuais são apresentadas nas seguintes camadas:
Contexto: Buscou-se sempre um diálogo com o entorno imediato, atentando-se principalmente à implantação de equipamentos que se complementam à rede existente, às características topográficas da área e a presença marcante dos corpos d´água na área de intervenção.
Fluxos e fixos: É proposta uma rede de caminhos os quais percorrem o parque, conectando espaços de estar, equipamentos e todas as outras atividades programáticas previstas no parque. Interatividade:
Uma das estratégias importantes utilizada para promover a atratividade dos espaços é a implantação de recursos interativos ao longo do parque, criando uma dimensão lúdica do espaço, que possibilite novas experiências sensoriais e potencialize as relações das pessoas no espaço e com o espaço.
parque metropolitano em Americana SP DIRETRIZES
47
Corredor Metropolitano
arquitetura e paisagem PLANTA | SITUAÇÃO
48 Vegetação a ser substituída (leucenas e mamonas)
Áreas desapropriadas
0
250m
500m
750m
1000m
Vegetação a ser preservada predominantemente eucaliptos
Vegetação a ser preservada: mata ciliar variada
Ruas propostas
PLANTA
Ruas previstas no Plano Diretor que não serão adotadas no projeto.
Rua existente não pavimentada a ser suprimida no projeto.
Proposta de recomposição da vegetação da APP, respeitando o mínimo de 30m de cada lado dos cursos d´água e 50m de raio das nascentes.
SITUAÇÃO
PROPOSIÇÃO
Ou outra coisa
–
COM
49 parque metropolitano em Americana SP PROPOSTA
Ruas existentes que serão suprimidas para conectar as áreas verdes e formar um parque único.
0
125m
500m
750m
1000m
Corredor Metropolitano
50 arquitetura e paisagem IMPLANTAÇÃO
250m
Escola Estadual Prof.ª Risoleta Lopes Aranha
Posto de Saúde
Escola Estadual Maria José Mattos Gobbo
Unidade de Vigilância Sanitária
FATEC (Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo)
Curvas de nível representadas a cada 5 m
Praça de Esportes Gilberto Cremasco
parque metropolitano em Americana SP PROGRAMA
51
arquitetura e paisagem PROJETO
52
[PERCURSO SENTIDO RIO, E PISTA DE COOPER] [EQUIPAMENTO LAZER]
CULTURA
E
[NASCENTE]
[PISTA COOPER]
[CONCHA ACÚSTICA]
[CÓRREGO]
[PISTA COOPER]
parque metropolitano em Americana SP CORTE
53
arquitetura e paisagem PROJETO
54
Imagem 1 retirada em: http://saopaulosao.com.br/negocios-criativos/131-grafite-digital-em-interven%C3%A7%C3%A3o-art%C3%ADstica.html Imagem 2: http://poweruser.aeiou.pt/noticias/refer-lanca-wifi-refer-free/ Imagens 3, 4 e 6 retiradas em: ROÇA, Luciana. Ouvir outros espaços: entornos híbridos, interfaces sonoras em espaços públicos. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, Instituto de Arquitetura e Urbanismo. São Carlos, 2014. Imagem 5 retiradas em: DARODA, Raquel Ferreira. As novas tecnologias e o espaço público na cidade contemporânea. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Arquitetura. Porto Alegre, 2012.
Graffiti digital,
projetado nos muros das construções
existentes. A ação pode ser feita utilizando aplicativos em tablets ou
55
conectam a projetores para a reprodução das imagens desenhadas
1.
instantaneamente.
Zonas de livre acesso Wi-Fi, uma das estratégias aplicadas ao parque para atrair pessoas. É um recurso já utilizado em alguns espaços de cultura e lazer ao longo do Corredor Metropolitano e bastante eficaz para atrair a população (como por exemplo nos
2.
espaços públicos em Nova Odessa).
Sensores de presença:
recurso interativo entre iluminação
urbana e mídia , caracterizado por um sistema de LEDs manipulado a partir de sensores de presença. As luzes mudam de intensidade e
3.
cor, de acordo com velocidade e quantidade de usuários, é sensível aos sons e ruídos. (Referência: Lichtschwarm, Meier Junger, Leipzig, Alemanha)
Holofotes coloridos,
posicionados ao longo do percurso da
concha acústica, e podem ser controlados pelo próprio público, potencializando a dimensão lúdica das próprias luzes coloridas em
4.
movimento. (Referência: Holofotes urbanos, Marie Sester, 2003, La Villette, Paris)
Globos de diferentes tamanhos, presente em duas regiões do parque , que podem servir de assento, e mudam de cor com o toque das pessoas (Referência: Light Drift, My Studio, 2010, EUA)
Reprodução de sons produzidos nas salas da escola de música ou na concha acústica instantaneamente. (Referência: Sound Island - Arc de Triomphe, Paris, 1994)
parque metropolitano em Americana SP INTERATIVIDADE
smartphones que possuam telas acessíveis ao toque, que se
5.
6.
0
100m
200m
AMPLIAÇÃO 01 | IMPLANTAÇÃO
PROJETO
56
50m
01
02
Curvas
de
nível
representadas a cada 5 m
03
300m
400m
Equipamento| acesso principal
PERSPECTIVA QUE MUDOU
parque metropolitano em Americana SP PERSPECTIVA_01
57
PERSPECTIVA_02
58
Nascente
alunos através da representação de ideias por frases e desenhos utilizando
vegetação densa que a
a técnica silk, ou outras propostas pela escola. Esse muro faz parte da
protege
interface entre o equipamento proposto e a escola existente, e esta é uma
ambientalmente
das formas de fortalecer a relação de pertencimento com o lugar e o
raio 50m) e proporciona
vínculo escola -equipamento.
um ambiente tranquilo
Acesso ao equipamento através de um grande mezanino que compõe um dos pavimentos. Dele, é possível observar o térreo, com pé direito ampliado e grandes vidros em que se observa o bosque ao fundo.
Estádio
Concha acústica
e
uma
(mín.
para a biblioteca e os espaços de leitura do
equipamento.
59 PERSPECTIVA_03
Muro da exposição: proposta de apropriação do muro existente pelos
0
PROJETO
60
50m
100m
200m
300m
400m
AMPLIAÇÃO 02 | IMPLANTAÇÃO Curvas de nível representadas a cada 5 m
04
PERSPECTIVA_04
61
arquitetura e paisagem PROJETO
62
AMPLIAÇÃO 03 | IMPLANTAÇÃO
05
06
07
Curvas
de
nível
representadas a cada 5 m
0
50m
100m
200m
300m
400m
PERSPECTIVA_05
63
Redรกrio e slackline
Pista de cooper e ciclovia Bosque de eucaliptos existente
PERSPECTIVA_06
64 Acesso passarela – próximo à pista de skate.
Vista para o Córrego Pyles
Globos interativos: mudam de cor através do toque
PERSPECTIVA_07
65
arquitetura e paisagem
EQUIPAMENTO PRINCIPAL
66
O acesso principal ao parque se dá na Avenida Europa, em frente a um ponto de parada do Corredor Metropolitano e há 400m da Estação de Transferência Amizade, a qual se interliga com outras linhas estruturais do sistema de transporte. Esse acesso é marcado por um equipamento de cultura e lazer; um edifício passagem, que foi o objeto de recorte para um aprofundamento do projeto do parque metropolitano.
MALHA URBANA (ORTOGONALIDADE)
FLUIDEZ
RELAÇÃO > PAISAGEM EDIFÍCIO QUE ENVOLVE A APP
3 PLATAFORMAS ADAPTAÇÃO AO TERRENO (RELEVO ACENTUADO) ESTRUTURA +
+
CURVAS AJUSTADAS À MALHA ESTRUTURAL
parque metropolitano em Americana SP
TRANSIÇÃO URBANO < PAISAGEM
FORMA
67
arquitetura e paisagem
DIAGRAMAS
68
Assim como a forma, a circulação também segue uma lógica orgânica. As rampas não são apenas funcionais, mas foram deslocadas para que o usuário percorra o edifício , perceba a paisagem e se depare com outras atividades que acontecem naquele espaço.
parque metropolitano em Americana SP CIRCULAÇÃO
69
arquitetura e paisagem
DIAGRAMAS
70
Fonte: http://www.structuralia.com/images/actualidad/2016-04/diainternacionaldelatierra.jpg
ESTRUTURA
PAISAGEM
ARQUITETURA | PAISAGEM ABERTURAS EXTENSAS
RELAÇÃO CONSTANTE
PERMEABILIDADE VISUAL CONSTANTE
PASSAGENS PARA O EXTERIOR E ACESSO DIRETO AO PARQUE
parque metropolitano em Americana SP ABERTURAS
71 71
Desenho esquemático
arquitetura e paisagem
VOLUMETRIA
72
Pilares de concreto | diâmetro de 30cm | espaçamento 6m 5,00m 5,00m 5,00m Lajes 50cm
Rebaixo com forro de gesso nas salas de menor dimensão
MALHA ORTOGONAL DE 6x6M (PILAR | VIGA) PILARES DE CONCRETO (DIÂMETRO 30cm | 3 pavimentos) PAREDES INTERNAS ESTRUTURAIS (para possibilitar a subtração de pilares no interior das salas)
Fonte: Revista El Croquis, Océano de aire, Sanaa, Kazuyo Sejima e Ryue Nishimizawa 1998-2004. Volume 121/122. Madrid, 2004
73 parque metropolitano em Americana SP ESTRUTURA
Uma referência importante para o desenvolvimento estrutural do projeto foi do escritório japonês SANAA (Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa), Onishi Town Hall. Apesar da forma estabelecida ser orgânica, ela se sustenta em uma malha ortogonal, composta por pilares e vigas, e a volumetria se ajusta a essa estrutura.
arquitetura e paisagem PROJETO
74 Atrair um
fluxo de pessoas
significativo com perfis diferentes,
que se deslocam até o local por interesses distintos. relaxar dançar fotografar assistir
estudar
passear
exercitar-se aprender
tocar trabalhar
comer
Atender às necessidades de espaços de cultura e lazer da cidade
Escola de música >
complementar à
existente no CCL (Centro de Cultura e Lazer), que possui um elevado número de inscritos anualmente e promovem constantes apresentações na cidade.
Cinema >
Atualmente, não há salas de exibição
em toda a cidade.
Diagrama dos espaços propostos no equipamento, relacionando as atividades programáticas a três áreas de aproximação: relativas ao corpo, às artes e à paisagem.
parque metropolitano em Americana SP PROGRAMA
75
arquitetura e paisagem PROJETO
76 A praça de chegada ao parque é o nível térreo do equipamento cultural. O acesso é marcado por uma cobertura que, assim como as lajes, tem uma organicidade na forma, mas neste caso, verticalmente. Utilizou-se o projeto Moon Bridge, do escritório dinamarquês Jaja Architects, como referência para a definição da forma. O projeto se concebeu para o concurso do centro cultural e marítimo de Kaohsiung, Taiwan, e apesar de apresentar uma escala bastante distinta da cobertura, a forma do edifício-ponte impulsionou o desenho da cobertura que protege e marca o acesso principal ao edifício.
Fonte: http://www.archdaily.com/tag/jaja-architects/
TÉRREO: COTA 615,00
Curvas de nível representadas a cada 1m
Área total equipamento = 17.500 m²
0
25m 50m
100m
150m
200m
parque metropolitano em Americana SP PLANTAS
77
arquitetura e paisagem PLANTAS
78 SUBSOLO 1: COTA 610,00
ÁREA = 8.450 m²
Curvas de nível representadas a cada 1m
0
25m
50m
100m
150m
Espaço expositivo | próximo à rampa de acesso principal ao edifício
Acesso | rampas Área administrativa do equipamento cultural e do parque Suporte: banheiros Oficinas | teatro, leitura infantil Mezanino | conecta o espaço das oficinas e o ateliê, e está sobre a sala de projeção dos cinemas (subsolo 2) Ateliê | oficinas artesanato; corte e costura Curso fotografia Escola de música | salas individuais, dupla ou grupo Estacionamento | 70 vagas (nível subsolo 2)
parque metropolitano em Americana SP PROGRAMA
79
arquitetura e paisagem PLANTAS
80 SUBSOLO 2: COTA 605,00
ÁREA = 5.500 m²
Curvas de nível representadas a cada 1m
0
25m
50m
100m
150m
Bilheteria
Possibilidade de extensão das atividades
Acesso | rampas
Suporte: banheiros
Salas de projeção (cinema) | Foyer
Depósito
Saídas de emergência (sala de projeção)
Salas de dança
Espaço corpo | yoga, pilates (área externa como possibilidade de extensão das atividades)
CORTE | CINEMA, SALA DE PROJEÇÃO E MEZANINO
Circo
Café
parque metropolitano em Americana SP PROGRAMA
81
arquitetura e paisagem PLANTAS
82 SUBSOLO 3: COTA 600,00 ÁREA = 3.550 m² Curvas de nível representadas a cada 1m
0
25m
50m
100m
150m
Espaço expositivo | próximo à rampa de acesso principal ao edifício
Acesso | rampas Curso | Jardinagem
parque metropolitano em Americana SP PROGRAMA
83
Lanchonete | Bar | Restaurante Armazenamento Suporte | banheiros
CORTES
84 A B
B
A
CORTE A
CORTE B
parque metropolitano em Americana SP
CORTES
85
arquitetura e paisagem PERSPECTIVAS
86
parque metropolitano em Americana SP PERSPECTIVAS
87
arquitetura e paisagem PERSPECTIVAS
88
Rampa de acesso ao edifĂcio
Rampa de chegada | salas (escola de mĂşsica) e acesso ao parque
parque metropolitano em Americana SP PERSPECTIVAS
89
arquitetura e paisagem PERSPECTIVAS
90
Subsolo 3: Espaço alimentação; curso de jardinagem | acesso ao parque
parque metropolitano em Americana SP PERSPECTIVAS
91
arquitetura e paisagem
REFERÃ&#x160;NCIAS
92
DARODA, Raquel Ferreira. As novas tecnologias e o espaço público na cidade contemporânea. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Arquitetura. Porto Alegre, 2012. Revista El Croquis, Océano de aire, Sanaa, Kazuyo Sejima e Ryue Nishimizawa 1998-2004. Volume 121/122. Madrid, 2004 FERREIRA, Liz Ivanda Evangelista Pires. Paisagem Ambiente: ensaios - n. 23 - São Paulo - p. 20 - 33 2007 GEHL, Jan. Cidade para pessoas. São Paulo, Perspectiva, 2013. GEHL, Jan. Life between buildings: using public space. Copenhagen: The Danish Architectural Press, 2006. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo, Martins Fontes, 2000. KLIASS, Rosa Grena. Os parques urbanos de São Paulo. São Paulo: Pini, 1993. LIMA, Daniela Morelli de. Americana em um século. A evolução de uma cidade industrial de porte médio. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, 2002. MARTINEZ, Andressa Carma Pena. Pequenas intervenções em espaços livres públicos: itinerância, flexibilidade e interatividade. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2008. PASQUOTTO et all. A expansão urbana de Americana e a questão regional. In: RUA [online]. 2014, no. 20. Volume II - ISSN 1413-2109. p. 143-165. Consultada no Portal Labeurb – Revista do Laboratório de Estudos Urbanos do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade. http://www.labeurb.unicamp.br/rua/ ROÇA, Luciana. Ouvir outros espaços: entornos híbridos, interfaces sonoras em espaços públicos. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, Instituto de Arquitetura e Urbanismo. São Carlos, 2014. SILVA, Rodolfo Dias. O método do SCS aplicado ao estudo das inundações na Bacia do Córrego Pyles, Americana - SP. In: Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. 2015, Brasília. Resumos.. Bauru: UNESP, 2015.
parque metropolitano em Americana SP REFERÊNCIAS
93